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Resumos e Mapas - Ventilação Mecânica - Casal Med
Resumo
Socorros de Urgência em Educação Física (Universidade de Pernambuco)
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O material em questão foi elaborado pelos próprios
autores, que utilizaram como referência as video-aulas
dos cursinhos preparatórios para provas de residência
médica (Medgrupo, Sanar e Medway), artigos do
UPTODATE e PUBMED, livros de Emergências Clínicas e
Terapia Intensiva do HC (USP), Harrison e Cecil, bem
como informações adicionais de aulas e plantões
durante a residência de Clínica Médica na Santa Casa de
São Paulo em 2018-2020, o que, portanto, não fere
qualquer direito autoral.
 
É expressamente proibida a reprodução, parcial ou total,
do conteúdo, conforme preceitua a lei 9610/98. A
reprodução desautorizada do material imputa em crime
de violação de direito autoral, que está previsto no artigo
184 do Código Penal, sob o risco de detenção de 3 meses
a 1 ano, ou multa. 
 
O seu acesso é concedido pela plataforma da Hotmart,
detentora do programa DRM Social (Digital Right
Management), que possui um conjunto de tecnologias
que são aplicadas visando inibir a reprodução e/ou
compartilhamento indesejado de arquivos digitais. São
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arquivos fornecidos a você, que são protegidos por
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Para começar, vale lembrar que nem toda ventilação mecânica é invasiva! Ela pode ser usada 
perfeitamente sem invasão da via aérea através da VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA. 
 
 
 
Aqui, a ventilação do paciente será TOTALMENTE ESPONTÂNEA, 
dependendo do estímulo ventilatório do próprio do paciente. 
Condições Básicas para Aplicação 
 Paciente DESPERTO E COOPERATIVO 
 REFLEXOS DE VAS PRESENTES (tosse) para evitar 
broncoaspiração 
 Paciente ESTÁVEL HEMODINAMICAMENTE 
Contraindicações 
Absolutas 
- Necessidade de intubação de emergência ou PCR 
Relativas 
- Incapacidade de cooperar, proteger VAS ou secreções abundantes; 
- Rebaixamento do nível de consciência (exceto acidose hipercápnica em 
DPOC). Se não houver melhora em 1-2 horas: IOT. 
- Falências orgânicas não respiratórias (encefalopatia, arritmias malignas 
ou hemorragias digestivas graves com instabilidade hemodinâmica) 
- Cirurgia facial ou neurológica, trauma ou deformidade facial 
- Alto risco de aspiração, obstrução de vias aéreas superiores 
- Anastomose de esôfago recente 
Indicações Mais Amplas/Conhecidas 
- EXACERBAÇÃO AGUDA DE DPOC 
- EDEMA AGUDO DE PULMÃO 
- SDRA (FORMA LEVE) 
- PÓS-EXTUBAÇÃO 
- SÍNDROME DE HIPOVENTILAÇÃO POR OBESIDADE (SHO) 
- Benefício questionável: insuficiência respiratória hipoxêmica em 
imunossuprimidos, pneumonia adquirida na comunidade (PAC) grave, 
exacerbação da asma, doenças neuromusculares, pós-operatório e 
peribroncoscopia. 
Formas de Realização 
CPAP 
Continuos Positive Airway Pressure – Ventilação com Pressão Positiva Contínua 
- Método em que se utiliza UMA ÚNICA PRESSÃO POSITIVA nas vias 
aéreas do paciente (na verdade, a própria PEEP), ao longo de todo o ciclo 
respiratório. É uma modalidade voltada basicamente para o CONTROLE 
DA HIPOXEMIA, sendo o EDEMA AGUDO DE PULMÃO CARDIOGÊNIICO 
a situação mais clássica em que é utilizado. 
BIPAP 
Bilevel Positiva Airway Pressure – Ventilação dom Dois Níveis de Pressão 
- Método desenvolvido posteriormente ao CPAP, que garante um 
AUMENTO DA PRESSÃO DE AR NA INSPIRAÇÃO (IPAP) e ao mesmo 
tempo MANTÉM UMA PRESSÃO POSITIVA NO FINAL DA EXPIRAÇÃO 
(EPAP). A princípio, trata-se de um método MAIS CONFORTÁVEL, pois 
varia de acordo com o momento do ciclo respiratório. É o modo ideal 
de VNI para a utilização em pacientes com DPOC DESCOMPENSADA, em 
que a facilitação do trabalho respiratório auxilia a redução da pCO2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MODO DESCRIÇÃO INDICAÇÃO 
 
CPAP 
- Pressão constante nas vias 
aéreas 
- Ventilação espontânea 
- EAP cardiogênico 
- PO cirurgia 
abdominal 
- Apneia do sono 
leve a moderada 
 
BIPAP 
- Dois níveis de pressão 
IPAP: suporte inspiratório 
EPAP: pressão expiratória positiva 
- Ciclagem a fluxo 
- Hipercapnias agudas 
- EAP cardiogênico 
- Infecções de 
imunossuprimidos 
 
Em uma VNI bem-sucedida deve ser observado... 
 Diminuição da frequência respiratória 
 Aumento do volume corrente 
 Melhora do nível de consciência 
 Diminuição ou cessação do uso de musculatura acessória 
 Aumento da PaO2 e/ou SatO2 e diminuição da PaCO2 sem 
distensão abdominal significativa 
Fatores Preditores de Falha 
 Apache II > 29 
 Glasgow < 11 
 FR > 30 irpm 
 PH < 7,25 
 Índice de Tobin (FR/VC) > 105 
Tipos/Interfaces 
 Nasal 
 Facial 
 Total-Face 
 Capacete 
 
 
ATENÇÃO! 
Quando utilizada PÓS-EXTUBAÇÃO, o grande valor da VNI é 
PROFILÁTICO (e não terapêutico). Um novo caso de insuficiência 
respiratória instalada nesses casos indica a REINTUBAÇÃO. 
 
 VENTILAÇÃO MECÂNICA @ casalmedresumos 
VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA (VNI) 
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Lembre-se: a decisão sobre o momento ideal de intubar um paciente não 
é simples e DEVE CONSIDERAR MAJORITARIAMENTE CRITÉRIOS 
CLÍNICOS! Mesmo assim, existem alguns parâmetros numéricos que 
podem indicar a necessidade de suporte ventilatório. Veja: 
PARÂMETROS NORMAL CONSIDERAR VM 
Freq.Respiratória 12-20 > 35 
Volume Corrente 5-8ml/kg < 5ml/kg 
PaCO2 35-45 > 50 
PaO2 > 75 < 50 
PaO2/FiO2 > 300 < 200 
Uma vez intubado, esse paciente passará a receber suporte por meio de 
VENTILADORES MECÂNICOS. As formas de oferecer esse suporte, como 
oferecer e quando poder retirá-lo é o que vamos ver a partir de agora! 
 
 
 
O primeiro passo é entender as ETAPAS PELAS QUAIS UM VENTILADOR 
PASSA DURANTE O SEU FUNCIONAMENTO. Chamaremos este processo 
de CICLO VENTILATÓRIO, que é dividido em 4 partes. 
 
 
 
1. INSPIRATÓRIA 
- DA INSUFLAÇÃO PULMONAR ATÉ O FECHAMENTO DA VÁLVULA 
INSPIRATÓRIA DO CIRCUITO. Simplificando: a hora em que o ventilador 
permite a saída de ar dele para entrar na via aérea do paciente. 
2. CICLAGEM 
- TRANSIÇÃO DA INSPIRAÇÃO PARA A EXPIRAÇÃO. Ocorre quando se 
atinge um determinado tempo, volume, pressão ou fluxo (podemos 
escolher qual parâmetro o ventilador deve respeitar para que esta etapa 
seja acionada). 
3. EXPIRATÓRIA 
- DO FECHAMENTO DA VÁLVULA INSPIRATÓRIA E ABERTURA DA 
VÁLVULA EXPIRATÓRIA ATÉ QUE A PRESSÃO SE EQUILIBRE com a 
pressão expiratória final determinada. 
4. DISPARO 
- TÉRMINO DA EXPIRAÇÃO E ABERTURA DA VÁLVULA INSPIRATÓRIA 
(disparo), reiniciando o ciclo. Pode ser determinado por tempo, pressão 
ou fluxo ou, atualmente, também pelo estímulo neural (modo NAVA). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em seguida, temos que definir DE QUAIS FORMAS O VENTILADOR PODE 
CONDUZIR ESSAS FASES – aqui entram os famosos MODOS 
VENTILATÓRIOS. Veja alguns detalhes antes de continuar: 
(1) As siglas que representam os modos ventilatórios são confusas. 
Não leve ao pé da letra, pois elas podem atrapalhar o 
entendimento. 
(2) As curvas de ventilação mecânica ajudam muito, mas só depois que 
a gente entender bem como o MODO funciona. Não é 
recomendado começar pelas curvas! 
 
 
 
 
 
 
Antes de entrar no mérito das famosas siglas VCV, PCV, PSV, etc, é bom que saibamos que 
existem 3 modos ventilatórios em que cada uma delas se encaixa! Não precisa saber 
detalhes, mas é bom saber que existem! 
 Ventilação Mandatória Contínua: todos os ciclos são 
disparados pelo ventilador. Exemplo: PCV. 
 Ventilação Mandatória Intermitente: os ciclos são 
disparados pelo ventilador e pelo paciente. Exemplo: SIMV. 
 Ventilação Espontânea Contínua: os ciclos são disparados 
pelo paciente. Exemplo: PSV. 
Certo? O importante é saber que todas aquelas siglas estão contidas dentro desses 3 
modos! Agora vamos entender cada uma delas... 
No modo CONTROLADO OU ASSISTOCONTROLADO: 
 
 
 
 
 
 
 
1) VCV (Ventilação com Volume Controlado) 
- Ciclagem: volume 
- Limite: fluxo 
Nesse modo ventilatório, a transição (ciclagem) da inspiração para a expiração ocorre após 
a liberação de um volume corrente pelo ventilador previamente estabelecido (em 
condições habituais, 6-8ml/kg de peso predito). 
Ao mesmo tempo em que determinamos o volume corrente, devemos nos preocupar em 
limitar também o fluxo inspiratório. Afinal, este volume de ar que desejamos que entre, 
não pode entrar rápido demais! Assim, podemos dizer que no modo VCV o volume 
corrente e o fluxo inspiratório são sempre predeterminados! 
A pressão nas vias aéreas, por sua vez, é variável, dependendo da capacidade de 
acomodação (complacência) do sistema ventilatório ao volume estabelecido, podendo-se 
apenas estabelecer um limite máximo de pressão para alarmar, mas não controlá-la. O 
risco de barotrauma é, portanto, maior nesse modo ventilatório. 
- Uso: Bom para pacientes sedados, em que se quer garantir a entrega 
de um volume corrente predeterminado. A pressão nas vias aéreas é 
variável e consequente à mecânica ventilatória do paciente. Esse 
modo é o que utilizamos nas medidas de monitorização respiratória 
para avaliação da Pressão de Pico e Pressão de Platô visando calcular 
a Complacência e Resistência do Sistema Respiratório, sob fluxo 
inspiratório constante e quadrado. 
2) PCV (Ventilação com Pressão Controlada) 
- Ciclagem: tempo “Não cicla por pressão! Esquece as siglas!” 
- Limite: pressão 
Atenção! Nesse modo, quem determina a transição (ciclagem) da inspiração para a 
expiração é o tempo inspiratório! Ou seja, o ventilador cicla a partir de um tempo 
preestabelecido! Não cicla por pressão! Cicla por tempo! 
Porém, quando o ar entra, nesse tempo que estipulamos, uma pressão inspiratória 
contínua nas vias aéreas é predeterminada, limitada, sendo mantida durante toda a 
inspiração. 
Tudo isso faz com que o fluxo ventilatório e o volume corrente se tornem agora variáveis 
dependentes, que podem ser monitorizadas, mas não controladas. 
- Uso: Bom para pacientes sedados, quando se quer controlar a 
pressão atingida na via aérea. Uma vantagem em relação ao VCV seria 
fluxo livre (na VCV, o fluxo era limitado, e isso pode trazer algum 
desconforto); em contrapartida, não é capaz de garantir o volume 
corrente (ele se torna uma consequência e não um parâmetro 
diretamente ajustável). 
No modo VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE: 
3) SIMV (Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada) 
- Ciclagem: pode ser feita com PCV ou VCV 
- Uso: Era utilizada para o desmame, mas caiu em desuso. Ainda é 
muito utilizada em pacientes pediátricos. 
No modo VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA CONTÍNUA: 
4) PSV (Ventilação com Suporte Pressórico) 
- Ciclagem: fluxo 
- Limite: pressão 
A) FASES DO CICLO VENTILATÓRIO 
B) MODOS VENTILATÓRIOS VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA 
CONCEITOS BÁSICOS EM VENTILAÇÃO 
ATENÇÃO! 
Quando dizemos “CICLAR”, estamos nos referindo à 
TRANSIÇÃO DA INSPIRAÇÃO PARA A EXPIRAÇÃO e não ao 
início do ciclo respiratório. Cuidado! “Ciclar” é diferente de 
“disparar” (que se refere ao início de um ciclo respiratório. 
SE LIGA AQUI! 
 “CONTROLADO” = ventilador dispara (inicia) todos os ciclos, presumindo-
se que o paciente se encontre em níveis máximos de sedação. 
 “ASSISTO” = o paciente dispara o ciclo, mas não sozinho (o ventilador 
"assiste", ofertando parâmetros preestabelecidos. Presume-se que os níveis de 
sedação não sejam máximos. É o mais utilizado no dia-dia por ser mais "confortável", 
permitindo algum trabalho muscular pelo paciente, sem brigar com o ventilador. 
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Neste modo a ventilação é “assistida” e o ventilador detecta o disparo e tenta alcançar uma 
pressão inspiratória preestabelecida, até que o fluxo inspiratório do paciente se reduza a um 
nível crítico, normalmente 25% do pico de fluxo inspiratório atingido. Ou seja, é um modo 
que cicla por fluxo e tem a pressão limitada. 
A ventilação espontânea pode ser também “não assistida”, quando o ventilador mantém uma 
pressão inspiratória positiva por todo o ciclo, tanto na inspiração quanto na expiração, 
independentemente do paciente (semelhante ao CPAP na VNI). 
Obviamente, este modo ventilatório requer a suspensão da sedação e funciona apenas 
quando o paciente apresenta drive respiratório. É praticado na fase de desmame de prótese 
ventilatória, quando o paciente já se encontra estável clínica e hemodinamicamente. 
- Uso: Bom método para o desmame. A pressão de suporte fornecida 
pelo sistema é retirada quando o paciente reduz o fluxo inspiratório a 
um valor predeterminado em relação ao maior valor atingido 
(geralmente 25% do pico de fluxo, embora nos ventiladores modernos 
possa ser ajustado entre 5-80%). Se o paciente parar de respirar, o 
sistema é capaz de detectar e, além de soar o alarme, utilizar parâmetros 
predefinidos de reserva (backup). 
 
 
 
Embora os ajustes seja algo dinâmico, quando intubamos ou recebemos um paciente 
intubado, inevitavelmente teremos que fazer os ajustes iniciais. Não se trata de um padrão 
consensual, mas podemos definir alguns aspectos básicos que costumam ser respeitados: 
 
Modo 
- CONTROLADO OU ASSISTOCONTROLADO, podendo ser ciclado a 
volume (VCV) ou a tempo e limitadoa pressão (PCV), cada um tendo 
suas vantagens e desvantagens. 
FiO2 
- 100% (reduzindo-a para manter a SatO2 93-97%) 
PEEP 
- 5cmH2O, elevando conforme a necessidade (ex: SDRA) 
Frequência Respiratória 
- 12-16 IRPM (ajustar pela "sede" de ar do paciente, atentando para a 
relação I:E normal de 1:2 a 1:3) 
- Em caso de doença obstrutiva, podemos começar usando uma FR mais 
baixa (< 12 irpm) e, em caso de doenças restritivas, pode-se utilizar FR 
mais elevada (> 20 irpm). 
Sensibilidade 
- -1cmH2O (disparo por pressão) ou 1-3l/m (disparo por fluxo) 
VCV 
- Volume corrente: 6-8ml/kg, sendo melhor mais próximo de 6 
Fluxo (V) 
- 30-60l/m 
- Lembre que o ar não pode entrar rápido demais! Essa velocidade é 
limitada através do FLUXO (em litros por minuto). 
PCV 
- Pressão de insuflação ou pressão inspiratória (Pins): 12-20cmH2O 
(ajustar para garantir o volume corrente, ao mesmo tempo em que não 
ultrapassa a Pressão de Pico de 40cmH2O e Pressão de Platô de 30-
35cmH2O; tempo inspiratório (Tins) de 0,8-1,2s. 
SIMV 
- Utilizar parâmetros do PCV ou VCV 
PSV 
- Pressão de suporte: 16-20cmH2O. No backup, utilizar o tempo de 
apneia que não ultrapasse 20s. 
CALMA! Ainda vamos entender melhor... 
Entendendo os principais modos: VCV x PCV 
Lembra dos parâmetros iniciais básicos: FiO2 100% e vai reduzindo; 
PEEP de 5mmHg, elevando conforme a necessidade e frequência 
respiratória de 12-16irpm. Beleza... Vamos especificamente ao modo 
ventilatório! 
 
Todo modo ventilatório tem um parâmetro de CICLAGEM e um de LIMITE! Ciclagem 
é a transição de inspiração para expiração! O modo volume cicla por quem? Pelo 
VOLUME! O que quer dizer que eu vou ajustar o volume que eu quero, que 
geralmente fica entre 6-8ml/kg de peso predito  QUANDO ESSE VOLUME É 
ATINGIDO, O VENTILADOR CICLA! Ele cicla por volume! Em um paciente de 60kg de 
peso predito, daria 360, como você vê na imagem. Agora olha o detalhe! Além de 
ajustar o volume que eu quero, eu vou me preocupar com a VELOCIDADE com que 
esse ar vai entrar no pulmão! Não pode entrar rápido demais! Para isso eu vou ter 
que limitar essa velocidade! Na ventilação a gente dá um nome bonito para 
velocidade: é o FLUXO (FLOW) em litros por minuto! E aí a gente vai ajustar para 40-
60L/minuto (como você vê na imagem). ENTÃO, O QUE FAZEMOS NA VCV? A GENTE 
AJUSTA O VOLUME E LIMITA O FLUXO! 
Vamos olhar os gráficos... 
Tá vendo a linha vermelha? Ela representa a INSPIRAÇÃO! A linha azul corresponde 
a EXPIRAÇÃO. Repare na última curva (de volume) e perceba que o ar vai entrar até 
que se atinja os 360ml de volume que nós pré-estabelecemos. Depois que atingir, 
ele cicla! 
Olha pro gráfico acima agora, o de fluxo! Percebe que quando atinge 60L/m, ele 
para! Faz uma reta e depois volta! Parece um teto! Se você ver uma curva quadrada 
desse jeito em fluxo, já sabe! É VCV! 
Agora olha a pressão! A pressão vai aumentando conforme o ar entra! Depois que 
para de entrar, ela cai... Eu não tenho qualquer controle sobre ela! Então, perceba: 
você consegue controlar o VOLUME e limitar o FLUXO! Em prova, fica a dica, OLHA 
SEMPRE PARA PRESSÃO E FLUXO! SE A CURVA DE FLUXO ESTIVER LIMITADA, É VCV! 
Vamos para a PCV agora! 
 
E agora, no modo a pressão? Cuidado que a PCV não cicla por pressão! Ela cicla por 
TEMPO! A gente ajusta o tempo inspiratório em 0,8-1,2s (1,0 no caso acima)! E 
enquanto esse ar entre, eu limito a pressão (12-20cmH2O  20, no caso acima)! 
Perceba no último gráfico, que a inspiração dura 1 segundo! Durante esse tempo, 
“faça chuva ou faça sol”, o ar vai entrar! Aqui o ventilador cicla por tempo! Agora... 
Enquanto ele entra, a pressão não vai passar do valor que eu estipulei! Quanto? No 
caso acima, 20 + um pouquinho da PEEP que deixamos (5). 25 então! É o que está 
limitado (perceba no primeiro gráfico). 
Olha a diferença agora... Lembra que a limitação em VCV é o fluxo? Perceba que aqui 
O FLUXO NÃO É LIMITADO! Você não tem controle sobre ele! Qual a curva que tem 
um teto aqui? É a PRESSÃO! Então, lembra! SEMPRE OLHE OS GRÁFICOS DE 
PRESSÃO E FLUXO! Se for PRESSÃO LIMITADA/ACHATADA, é PCV! Se for o fluxo, é 
VCV! 
REGULAGEM INICIAL DO VENTILADOR 
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Iniciar a ventilação mecânica para um paciente acaba por promover mudanças importantes 
na sua fisiologia e que precisam ser monitorizadas diariamente. No que diz respeito a 
monitorização RESPIRATÓRIA, podemos dividir o estudo em 2 partes: (1) monitorização das 
trocas gasosas e (2) monitorização da mecânica ventilatória. Vamos lá! 
(1) Monitorização das Trocas Gasosas 
- Feita de 3 formas principais: oximetria de pulso, gasometria arterial e 
capnografia. 
 Oximetria de pulso: em todo paciente com suplementação de 
O2, sempre. 
 Gasometria arterial: recomentada a todos os pacientes sob 
suporte ventilatório cerca de 20 minutos após o ajuste inicial 
dos parâmetros do ventilador e diariamente, enquanto durar 
a fase aguda do quadro. Lembrar de sempre realizar o cálculo 
PaO2/FiO2. 
 Capnografia: recomendada aos pacientes sob suporte 
ventilatório com doenças neurológicas, para confirmação do 
adequado posicionamento da prótese ventilatória, e em todas 
as situações de retenção de gás carbônico acima de 50mmHg. 
Também pode ser usada como monitorização em quadros de 
distúrbios de ventilação/perfusão para detecção de alterações 
agudas e monitorização de terapias específicas (ex: trombólise 
e TEP). 
(2) Monitorização da Mecânica Ventilatória 
- É aqui que chega o momento de ter que (finalmente) aprender as 
curvas de ventilação... Uma vez estabelecidos os parâmetros iniciais, é 
obrigação nossa saber avaliar essas curvas para ver se há necessidade de 
algum reajuste. É o que chamamos de análise gráfica, que está baseada 
na ANÁLISE DE 3 PRINCIPAIS CURVAS AO LONGO DO TEMPO: FLUXO, 
PRESSÃO E VOLUME. Vamos aos principais conceitos... 
2.1. Curva de Fluxo 
- Após o início do ciclo, o fluxo aumenta até atingir um valor pré-fixado, 
chamado de PICO DE FLUXO. Este valor é definido pelo operador no 
modo VCV (lembre-se de que é um modo com fluxo limitado) ou livre no 
PCV. As formas de onda de fluxo podem ser constantes ou decrescerem 
ao longo do tempo, APRESENTANDO 4 DIFERENTES FORMAS: 
QUADRADA, ASCENDENTE, DESCENDENTE OU SINUSOIDAL. 
 
As mais utilizadas são a descendente, que proporciona melhor 
distribuição do ar inspirado; e a quadrada, para cálculo da mecânica 
respiratória em VCV. 
Repare as fases do ciclo ventilatório... 
(1) Fase Inspiratória 
(2) Ciclagem 
(3) Fase Expiratória 
(4) Disparo 
 
- Nos modos espontâneos, as características da curva de fluxo (pico e 
duração) são determinadas pela demanda do paciente. 
 
2.2. Curva de Pressão 
- À medida que o fluxo de ar entra no sistema, a pressão inspiratória 
se eleva, vencendo os componentes resistivos e elásticos. Esta pressão 
atinge seu máximo quando os pulmões atingem sua capacidade 
máxima de distensão. Após esta fase a válvula expiratória se abre, 
permitindo a exalação. 
 
- A pressão expiratória pode ser mantida acima da pressão 
atmosférica, pelo controle da válvula de exalação ajustada para 
impedir a saída total do volume de gás do interior dos pulmões, 
gerando assim uma pressão positiva expiratória final (PEEP). 
- Durante a ventilação espontânea, notaremos na inspiração, devido à 
contração da musculatura respiratória, uma queda da pressão nos 
alvéolos/vias aéreas. 
 
 
MONITORIZAÇÃO EM SUPORTE VENTILATÓRIO 
CONCEITO MUITO IMPORTANTE – AUTO PEEP! 
Na fase expiratória, a curva de fluxo DEVE ATINGIR A LINHA ZERO 
para que posteriormente o ciclo se reinicie. NORMALMENTE ISSO 
ACONTECE! Se não chegar, sinalque está havendo 
APRISIONAMENTO DE AR  é o que chamamos de AUTO-PEEP! 
Então, já sabe: se a curva do fluxo, na fase expiratória, não chegar 
a zero, temos a auto-PEEP! 
Tem que chegar 
na linha do Zero! 
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Baixado por Mayra Fernandes (mayfisiogirl@gmail.com)
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2.3. Curva de Volume 
- Observa-se o volume inspirado através de uma curva ascendente e o 
volume de ar expirado por uma curva descendente. 
 
- Normalmente são inalterados, a não ser nos casos de vazamento, 
desconexão do circuito ou aprisionamento de ar. 
Vamos praticar! 
CASO 1 
 
- Qual o parâmetro que está limitado aqui? Que tem um “TETO”? 
Repare na imagem que é o FLUXO! Qual o modo que limita FLUXO? É a 
VCV! Repare, por exemplo, que na pressão não tem limite! Não tem 
teto! 
- Outra pergunta: controlado ou assistocontrolado? Repare na pressão 
que logo que o ciclo se inicia, há uma linha NEGATIVA! Nos dois 
primeiros ciclos, a linha está negativa – ou seja, o paciente está puxando 
o ar. Lá no último ciclo, você já percebe que a linha não está negativa... 
O paciente não puxou o ar! Tudo foi feito pelo ventilador – modo 
assistocontrolado. 
CASO 2 
 
- Qual o parâmetro está limitado aqui? Que tem um “TETO”? Lembra 
que vamos olhar sempre pressão e fluxo! É a PRESSÃO! Qual o modo 
que limita PRESSÃO? É a VCV! E a de volume? Não parece que está 
limitada? Está... Mas para ver o modo ventilatório, não usamos muito! 
- Controlado ou assistocontrolado? CONTROLADO! O paciente não está 
puxando o ar... Não há nada negativo na linha de pressão! É somente o 
ventilador que está comandando! 
 
 
CASO 3 
 
- Qual o parâmetro que está limitado aqui? Antes de entrar nesse 
mérito, repare que claramente tem momentos em que o VENTILADOR 
COMANDA (vermelho) e momentos que o PACIENTE COMANDA 
(azul). Qual o modo que faz isso? SIMV! 
- E você lembra que a SIMV pode ser tanto volume controlada como 
pressão controlada? Quem é que tem teto aí? É o fluxo! Qual a 
modalidade que limita fluxo? VCV! Então é a SIMV COM VOLUME 
CONTROLADO! Se a curva de pressão não tem limite, não é PCV! Só 
pode ser VCV! 
- Controlado ou assistocontrolado? NENHUM NEM OUTRO! Aqui é 
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE! 
CASO 4 
 
- Qual o parâmetro limitado aqui? PRESSÃO! Pode ser PCV ou PSV! 
Certo? Repare aqui que as CURVAS ESTÃO DIFERENTES! São 
IRREGULARES! Entenda sempre que nesse caso O VENTILADOR NÃO 
ESTÁ ENTRANDO (a linha fica negativa em todos os ciclos – círculo 
azul)! Além disso, repare que o paciente SEMPRE ESTÁ ENTRANDO 
TAMBÉM (curva negativa na pressão – círculo azul). Qual o modo, com 
pressão limitada, que tem curvas irregulares e diferentes, com o 
paciente “entrando”? É a PSV! 
- Assistido ou assistocontrolado? NENHUM NEM OUTRO! Aqui o 
modo é VENTILAÇÃO ESPONTÂNEA CONTÍNUA. 
BELEZA... VAMOS SEGUIR! 
- Com base no conhecimento dos modos ventilatórios, seus ajustes e 
das curvas de ventilação, vamos marcar que todo paciente submetido 
a suporte ventilatório mecânico invasivo deve ser monitorizado para 
os seguintes parâmetros: 
 Volume Corrente Expirado (VCE) 
 Pressão de Pico (Pressão Inspiratória Máxima) 
 Pressão de Platô ou de Pausa Inspiratória (em ventilação 
controlada) 
 PEEP extrínseca, auto-PEEP ou PEEP intrínseca 
E como fazemos isso? 
- Primeiro de tudo: o paciente deve estar em VENTILAÇÃO MECÂNICA 
INVASIVA NO MODO CONTROLADO, em estado de “passividade”, DE 
PREFERÊNCIA COM SEDAÇÃO E BLOQUEIO NEUROMUSCULAR, sem 
vazamento no sistema. Normalmente, isso se faz no modo VCV, com o 
fluxo inspiratório para a medição do tipo “QUADRADO” (CONSTANTE) 
e convertido para L/s (60L/min = 1L/s). Tem que converter para fazer 
um cálculo importante (vamos ver daqui a pouco). 
 
- Adiantando: as curvas que mais irão te ajudar a são as de PRESSÃO 
E FLUXO! As de volume não vão ajudar tanto. 
- Outra dica: se pergunte sempre QUAL O PARÂMETRO QUE ESTÁ 
LIMITADO para estabelecer o modo ventilatório! 
VCV 
PCV 
PSV 
SIMV 
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Baixado por Mayra Fernandes (mayfisiogirl@gmail.com)
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- O grande foco é a CURVA DE PRESSÃO, que pode ser decomposta em 
duas partes: 
 PRESSÃO RESISTIVA (devido à resistência ao fluxo de ar 
passando pelas vias aéreas): está representada pela PRESSÃO 
DE PICO. 
 PRESSÃO ELÁSTICA (decorrente da distensão dos pulmões e 
da parede torácica com a acomodação do volume de gás 
insuflado nos alvéolos): a mensuração é obtida por meio de 
uma pausa inspiratória de pelo menos 2 segundos de duração. 
A pressão ao final da pausa é denominada de PRESSÃO DE 
PLATÔ ou PRESSÃO DE PAUSA. Como trabalhamos com zero 
fluxo, ela corresponde à própria pressão alveolar. 
- Em seguida, dispondo desses dados, podemos fazer ainda os cálculos 
de RESISTÊNCIA DE VIAS AÉREAS (RVA) e COMPLACÊNCIA ESTÁTICA 
(CST). 
 RVA: é influenciada pelo diâmetro interno do tubo, a secreção 
nas vias aéreas e o broncoespasmo, apresentando valores 
normais entre 4-8cmH2O. 
 CST: avalia a elasticidade do sistema e os valores normais 
ficam entre 50-80ml/cmH20. SDRA e EAP diminuem a 
complacência e o enfisema aumenta. 
- Temos, ainda, a constante do tempo, representada pelo produto 
[Resistência x Complacência], sendo necessárias 3-5 constantes para o 
esvaziamento alveolar adequado. 
- Atenção aqui para o detalhe: a complacência “dinâmica” tem uma 
pequena diferença, sendo obtida pela fórmula (VC/PPico – PEEP) e 
levaria em conta propriedades elásticas e resistivas. O inverso da 
complacência é conhecido como elastância. 
- Outro aspecto a ser monitorizado é a AUTO-PEEP ou PEEP INTRÍNSECA 
(PEEPi). Identificaremos a presença de auto-PEEP pela inspeção da curva 
de fluxo x tempo, na qual O FLUXO EXPIRATÓRIO NÃO VOLTA A ZERO 
AO FINAL DA EXPIRAÇÃO (lembra?). Sua medida deve ser feita durante 
a ventilação controlada, realizando-se uma pausa ao final da expiração 
(chamada pausa expiratória), respeitados os mesmos cuidados da 
medida da pressão de pausa inspiratória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO AQUI! 
- A nova queridinha das provas é a DRIVING PRESSURE (ou PRESSÃO 
DE DISTENSÃO ALVEOLAR ou DELTA DE PRESSÃO). Calculamos ela 
através da diferença entre a pressão de platô e a PEEP. Lembre que na 
SDRA deve estar em valores próximos de 15mmHg. 
 
 
Definição 
- É a transição abrupta ou gradual da ventilação artificial para a 
espontânea, após um período de 24h de ventilação mecânica invasiva. 
Para que se tenha uma ideia da importância desse passo, ele ocupa 
40% do tempo total de ventilação. 
Termos Importantes 
- EXTUBAÇÃO: retirada da via aérea artificial. No caso de pacientes 
traqueostomizados, utiliza-se o termo decanulação. 
- REINTUBAÇÃO OU FRACASSO DE EXTUBAÇÃO: quando há 
necessidade de reinstituir a via aérea artificial. É considerada precoce 
quando ocorre em menos de 48 horas. 
- TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA (TRE): é a técnica mais simples 
e das mais eficazes para o desmame, quando se checa se o paciente é 
capaz de ventilar bem, espontaneamente, através do TOT, verificando 
a possibilidade de extubá-lo. 
- SUCESSO DO DESMAME: manutenção da ventilação espontânea pelo 
menos 48h após a interrupção da ventilação artificial. 
- VENTILAÇÃO MECÂNICA PROLONGADA: dependência de assistência 
ventilatória (invasiva ou não invasiva), por mais de 6h por dia por 
tempo superior a 3 semanas, apesar de programas de reabilitação, 
correção de distúrbios funcionais e utilização de novas técnicas de 
ventilação. 
Indicações 
- Deve preencher 3 requisitos! 
(1) Condição clínica adequada:estabilidade hemodinâmica, bom nível 
de consciência, melhora da causa básica do distúrbio respiratório; 
 
DESMAME 
Mensuração da Resistência das Vias Aéreas (RVA) e da Complacência Estática do Sistema Respiratório (CST), 
sob VCV, modo controlado, fluxo quadrado. 
RVA = (PPico – Pplatô)/Fluxo 
RVA = 40 – 30/1 
RVA = 10cmH2O L/s 
CST = VCE/(PPlatô – PEEP) 
CST = 500/30 – 5 
CST = 20ml/cmH20 
VC: 500ml 
Fluxo: 60L/min ou 1L/s 
(tem que converter para o cálculo da RVA) 
Tipo “quadrado” 
 Aprendendo as Pressões e a como calcular RVA e CST! Leia o texto antes! 
Pressão de Pico 
Pressão de Platô 
Pausa 
Inspiratória 
DELTA DE PRESSÃO OU 
DRIVING PRESSURE OU 
PRESSÃO DE DISTENSÃO 
ALVEOLAR = PPlatô – PEEP 
(30 – 5 = 25) 
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(2) Capacidade de oxigenação: PaO2 > 60mmHg com FiO2 < 0,4 e PEEP 
< 5-8cmH2O; 
(3) Capacidade de ventilação: capaz de iniciar os esforços inspiratórios 
(podem ser usados o Índice de Ventilação Superficial Rápida - IVSR e o 
Índice de Desmame Integrado - IWI). Veremos adiante. 
Técnica 
PODE SER FEITO BASICAMENTE DE 2 FORMAS! 
(1) TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA (TRE), em que o paciente 
respira pelo TOT com PEÇA T. Veja a imagem abaixo para entender o 
esquema. O teste pode variar de 30 minutos (mais habitual) a 2h de 
duração (pacientes com falhas prévias). 
 
 
(2) PSV: neste caso, faz-se redução gradual da pressão de suporte (+ 
usada para os pacientes ‘cronicões’ de UTI), diminuindo-a a 4cmH20, de 
2-4x ao dia, tituladas conforme parâmetros clínicos até atingir 5-7cmH20 
(pressões “equivalentes” a um tubo T). É diferente do caso da peça T, 
onde faz-se a desconexão do ventilador, oferecendo oxigênio 
suplementar através da própria peça. 
- Caso o paciente permaneça bem durante todo o teste, deve ser 
considerada a extubação, sendo que, previamente, a cabeceira deve ser 
elevada, mantendo-se uma angulação entre 30-45º. Também é 
indicada a aspiração da via aérea. O uso de corticoide não é 
recomendado para pacientes adultos. 
- São parâmetros para interromper o teste: FR > 35 irpm; SatO2 < 90%; 
FC > 140bpm; PAs > 180mmHg ou < 90mmHg; agitação, sudorese ou 
alteração do nível de consciência. A suplementação de oxigênio deve ser 
feita com uma FiO2 até 0,4, não devendo ser aumentada durante o 
processo de desconexão. 
E com relação à traqueostomia, como proceder? 
- NÃO HÁ CONSENSO SOBRE QUAL O MOMENTO EXATO DE FAZER 
TRAQUEOSTOMIA EM PACIENTES SOB VM. Entre os benefícios do 
procedimento, incluem-se melhor aspiração das vias aéreas e redução 
do trabalho ventilatório. Atualmente, não existe mais um tempo fixo 
para definir a hora exata de fazer o procedimento. A ideia é indicar para 
aqueles que não estarão aptos para o desmame num período de 1-3 
SEMANAS DA INTUBAÇÃO. Na prática, é comum que as pessoas 
trabalhem com um PERÍODO MÉDIO DE 10 DIAS, sem atrasar 
excessivamente a decisão. 
ATENÇÃO! 
Sobre a traqueostomia... 
- Pode ser realizada mais precocemente (em até 7 dias) nos pacientes 
com traumatismo cervical alto (acima de C5) e quando há previsão de 
intubação prolongada. 
- NÃO reduz tempo de internação em UTI! 
- NÃO reduz mortalidade, necessidade de sedação e nem tempo de 
desmame! 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos Principais 
- Promover o repouso muscular respiratório; minimizar a hiperinsuflação 
pulmonar; melhorar a troca gasosa e, em especial, garantir a ventilação 
alveolar, corrigindo a acidose respiratória, se estiver presente; possibilitar 
a resolução da causa básica da exacerbação aguda; possibilitar a aspiração 
de secreções traqueobrônquicas; possibilitar o sono; e otimizar o 
tratamento da DPOC. 
- Durante a intubação, sugere-se utilizar cânulas com maior diâmetro 
possível, idealmente superior a 8mm, para reduzir a resistência das 
vias aéreas e facilitar a remoção das secreções. 
Quais os ajustes no ventilador? 
- Modo VCV OU PCV. 
- FiO2 inicialmente a 100% e, assim que possível, ajustar com base na 
gasometria arterial e na oximetria de pulso, de modo a utilizar a mnor 
FiO2 que MANTENHA A SATO2 88-92% E PAO2 ENTRE 65-80 (alvos 
mais conservadores, note). 
- BAIXO VOLUME CORRENTE (< 6ml/kg). 
- BAIXA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (8-12). Importante: o volume-
minuto deve ser ajustado para normalizar o pH arterial, e não a PaCO2! 
- REDUZIR TEMPO INSPIRATÓRIO E PROLONGAR A EXPIRAÇÃO 
(relação I:E de 1:4 - 1:8). Se o paciente não elimina o ar, ele faz um 
autoaprisionamento do ar (auto-PEEP)! A ideia central é eliminar esse 
ar retido: tem que aumentar o tempo expiratório! 
- O que fazer para aumentar a expiração e reduzir a inspiração: 
REDUZIR O VOLUME (quanto menos volume eu dou, menos ele 
aprisiona); FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA BAIXA (mais tempo para 
expirar e não aprisionar); 
- Tolera-se hipercapnia até valores de pH 7,2-7,4 (controlar pelo pH e 
não pela pCO2). 
- Manter PRESSÃO DE PICO < 45-50CMH2O e PRESSÃO DE PLATÔ < 
30-35CMH2O. 
- PEEP: deve-se aplicar PEEP EXTERNA PARA CONTRABALANÇAR A 
AUTO-PEEP secundária a limitação ao fluxo expiratório. Isto é, melhor 
já deixar o alvéolo mais aberto, tentando mantê-lo assim por mais 
tempo e facilitando o seu esvaziamento, fazendo com que deixe de 
aprisionar ar. 
 
 
 
TRÍADE: DISPNEIA + HIPOXEMIA + INFILTRADO NO RX 
Critérios 
- S: sete dias. “Evolução cronológica de até 7 dias do evento que deflagrou.” 
- D: descartar cardiogênica/hipervolemia 
- R: Rx ou TC com opacidade bilateral sem outra causa definida 
- A: alteração da PaO2/FiO2 (levando em conta PEEP ou CPAP > 5) 
 -- Se < 300: SDRA leve 
 -- Se < 200: SDRA moderada 
 -- Se < 100: SDRA grave 
Tratamento 
Tratar condição que deflagrou + VENTILAÇÃO PROTETORA! 
- Diuréticos/Corticoide: NÃO! 
- Se SDRA LEVE + estabilidade: TENTAR VNI! Modo PSV é opção. 
- Ventilar com BAIXO VOLUME CORRENTE: < 6ML/KG (estratégia de 
HIPERCAPNIA PERMISSIVA). Algumas referências dizem 4 – 8ml/kg. 
- Ventilar com ALTOS VALORES de PEEP (10, 12, 15. Manter o alvéolo mais 
aberto) buscando reduzir a FiO2 para o menor valor possível. 
- Manter uma PRESSÃO DE PLATÔ < 30cmH20 (“platrinta”) 
- Manter uma PRESSÃO DE DISTENSÃO < 15cmH20 (“disfiftten”) 
- Outros: manobras de recrutamento alveolar, ventilação em prona, 
uso de bloq.neuromuscular, óxido nítrico inalatório, ECMO... 
VM NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA HIPERCÁPNICA 
(DPOC/ASMA) 
Escore LIPS: identifica os pacientes com 
menos chance de evoluir para SARA. VPN de 
97% se < 4 pontos! 
VM NA SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO 
(SDRA) 
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	Capa - Ventilação Mecânica 2022
	CONTRACAPA PADRÃO
	Resumo + Mapas - Ventilação Mecânica
	Ventilação Mecânica - Resumo
	MAPAS - VENTILAÇÃO MECÂNICA - 2022
	MAPAS - VENTILAÇÃO MECÂNICA - 2022
	VM - Mapa 1
	VM - Mapa 2
	VM - Mapa 3

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