Buscar

Relatório -

Prévia do material em texto

Relatório de Laboratório 
Relatório 1 
Introdução 
Neste primeiro relatório será abordado a obtenção dos parâmetros que compõem 
um motor de indução trifásico. Determinada característica proporcionará o 
conhecimento sobre os componentes da máquina em caso de ausência do manual sobre 
a mesma, além de servir como didática para o conhecimento sobre as características de 
um motor de indução na prática. 
 
Relatório 1 -- Ensaio CC 
 
3.3 Questionamentos 
a) Quais as limitações do ensaio CC na determinação da resistência estatórica? 
O valor obtido no ensaio não é totalmente exato, pois, ignora o efeito pelicular 
em decorrência de uma fonte de tensão CA (Corrente Alternada). 
 
b) Houve diferença nos valores das resistências dos enrolamentos medindo-se 
com o multímetro, comparado aos valores calculados com a utilização da fonte CC? 
Explique o resultado obtido. 
Sim, houve diferenças nos resultados obtidos, algo bem pequeno, devido há 
diferença quanto à posição dos enrolamentos, assim como seu tamanho. 
 
c) Como seria possível a obtenção da resistência rotórica para uma máquina de 
indução com o rotor bobinado? 
Através do Ensaio de Rotor Bloqueado, é possível se obter a resistência total do 
circuito, com isso, basta subtrair a resistência do estator para se obter a resistência do 
rotor. 
Como o rotor bobinado possuí terminais, é possível implementar uma fonte de 
tensão CC para se medir a resistência de cada enrolamento. 
 
 
4.3 Análise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
180
190
200
210
220
230
240
250
260
50 70 90 110 130 150 170 190 210
V
o
PTotal
Gráfico Vo x PTotal
 
 
𝑃𝑖𝑛 = 250 ∗ 3,8 = 950 𝑊 
𝑃𝑆𝐶𝐿 = 3 ∗ 3,61 ∗ 3,8
2 = 156,3852 𝑊 
𝑃𝑚𝑒𝑐 = 203 𝑊 
𝑃𝑛𝑢𝑐𝑙𝑒𝑜 = 950 − 203 − 156,3852 = 590,6148 𝑊 
𝑅𝑀 =
13,52
590,6148
= 0,308576 𝑜ℎ𝑚 
|𝑍𝑀| ≈
13,5
3,8
= 35,5263 𝑜ℎ𝑚 
𝑋𝑀 = √((35,5263
2) − (0,3085762)) = 35,5249 𝑜ℎ𝑚 
 
 
4.4 Perguntas 
a) No ensaio a vazio, explicar em termos da resistência total do rotor, porque 
I2=0? 
Com a máquina funcionando a vazio, as perdas serão somente por atrito e 
ventilação, logo o escorregamento tornasse muito baixo, quase zero. Como a resistência 
do rotor está ligada ao escorregamento, o cálculo da mesma acaba sendo inviável e 
inexato. 
b) Por que no ensaio a vazio praticamente não existem perdas no ferro do rotor? 
Devido ao fato de as perdas a serem consideradas serem de atrito e ventilação, 
pois as demais perdas são muito pequenas, quase zero. 
185
195
205
215
225
235
245
255
1,2 1,7 2,2 2,7 3,2 3,7 4,2
V
o
Io
Gráfico Vo x Io
c) Baseado no circuito equivalente por fase do motor de indução trifásico, 
justificar a razão do baixo fator de potência do mesmo, quando opera em vazio. 
A indeterminação da resistência rotórica interfere diretamente na definição do 
fator de potência da máquina. 
 
Conclusão 
Através dos dados fornecidos, foi possível calcular a maioria dos parâmetros 
obtidos e chegar aos valores de fornecimentos da máquina. O ensaio a vazio permitiu 
que obtivesse a resistência do estator e o efeito de uma tensão CC sobre o motor de 
indução. 
Já o ensaio de rotor bloqueado, permitiu que fosse aplicada uma tensão próxima 
a tensão nominal da máquina, sendo possível, com isso, se obter os demais parâmetros 
do motor de indução. 
 
Relatório 2 
 
Introdução 
Neste relatório será abordado as características de um motor de indução trifásico 
e sua simulação via Simulink. Será abordado sua composição bem como suas 
peculiaridades e método de funcionamento. 
 
Composição 
O motor de indução, diferente do motor síncrono, possui uma defasagem da 
frequência do estator se comprada a frequência do rotor, algo que o fez ser denominado 
um motor assíncrono. Seu estator não difere em nada do estator de um motor síncrono, 
ficando apenas o rotor como parte diferenciada entre ambas as máquinas. 
Motores síncronos costumam ter uma alimentação por corrente continua, algo 
que corresponde ao sincronismo do estator em relação ao rotor, já máquinas de indução 
possuem uma alimentação via corrente alternada devido aos impulsos da variação de 
corrente serem as bases para a rotação do rotor. 
São divididos em dois tipos de rotores, Gaiola de Esquilo e Bobinado. Rotores 
do tipo Gaiola de Esquilo não exigem nenhum tipo de alimentação, sendo apenas uma 
barra rotórica de características diferenciadas com a finalidade de influenciar o torque e 
corrente de partida. Já motores com rotor bobinado necessitam de uma alimentação de 
uma fonte externa, além de ser uma forma mais fácil de se alterar a resistência rotórica, 
no entanto acaba sendo mais caro se comparado ao rotor gaiola de esquilo. 
 
Característica 
Devido ao escorregamento, é possível se alterar o conjugado de partida do motor 
de indução, atentando ao limite especificado de cada máquina 
O processo de perdas da máquina se dá através das perdas PPCE, PNúcleo, PPCR e 
PSupl. 
PPCE: Trata-se das perdas no cobre do estator, originadas no estator do motor. 
PNúcleo: Sendo originada por histereses e correntes parasitas. 
PPCR: Perda originada na conversão da potência do estator para o rotor. 
PSupl.: Perdas suplementares estão relacionadas às características mecânicas da 
máquina, como ventilação e atrito. 
Já as potências são repartidas a partir da potência de entrada, passando para a 
potência de entreferro, potência de conversão e, por fim, a potência de saída. 
Potência de entreferro está relacionada à potência transferida do estator para o 
rotor, já a potência convertida é a potência do entreferro menos as perdas. 
 
Através das imagens, notasse que o escorregamento tem forte influência sobre o 
torque de partida e às frequências no rotor. Isso se deve devido ao fato de o 
escorregamento estar relacionado à resistência rotórica, o quê acaba influenciando a 
potência do entreferro, já que a mesma depende da resistência rotórica e do 
escorregamento. 
 
 
 
 
Gráficos para S = 1, partida. 
Gráficos para S = 0,5, partida. 
 
 
Circuito utilizado. 
Bibliografia 
Chapman, S. (2013). Fundamentos de Máquinas Elétricas. São Paulo: AMGH Editora 
Ltda.

Continue navegando