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SISTEMA DE ENSINO
NOÇÕES DE 
ADMINISTRAÇÃO 
FINANCEIRA E 
ORÇAMENTÁRIA
Instrumentos Orçamentários
Livro Eletrônico
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Instrumentos Orçamentários
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
Sumário
Instrumentos Orçamentários ....................................................................................................................................4
1. Instrumentos de Planejamento – Leis Orçamentárias ..........................................................................4
1.1. Introdução .....................................................................................................................................................................4
1.2. PPA – Plano Plurianual ........................................................................................................................................7
1.3. LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias ....................................................................................................17
1.4. LOA – Lei Orçamentária Anual ...................................................................................................................... 22
Resumo ...............................................................................................................................................................................33
Questões Comentadas em Aula .............................................................................................................................41
Exercícios ...........................................................................................................................................................................43
Gabarito ..............................................................................................................................................................................62
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................63
Referências .....................................................................................................................................................................107
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Instrumentos Orçamentários
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
Olá, amigo(a) concurseiro(a)!
O nosso objetivo hoje nessa aula é avançar mais acerca do estudo do Orçamento Público, 
detalhando alguns assuntos e conhecendo um pouco mais acerca das Leis Orçamentárias ou 
Instrumentos de Planejamento.
Se puder, avalie nossa aula ao final.
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon
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Instrumentos Orçamentários
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
INSTRUMENTOS ORÇAMENTÁRIOS
1. Instrumentos de Planejamento – leIs orçamentárIas
1.1. Introdução
Vamos agora conhecer melhor os Instrumentos de Planejamento e Orçamento, também 
denominados de Leis Orçamentárias, utilizados na implantação das Políticas Públicas do 
nosso país.
O artigo 165 da CF/1988 nos revela os três principais instrumentos (leis) orçamentários 
de planejamento utilizados na implantação das Políticas Públicas:
Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Perceba que o Orçamento Público é chamado, no inciso III, de “orçamentos anuais”, tam-
bém conhecido como LOA – Lei Orçamentária Anual.
Nesse contexto, os instrumentos de planejamento e orçamento da Constituição Federal são:
1) O Plano Plurianual – PPA;
2) A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO; e
3) Lei Orçamentária Anual – LOA.
Esses instrumentos são, na verdade, as leis orçamentárias que regulam, cada uma delas 
com especificidades e escopos próprios, o planejamento e o orçamento dos entes públicos 
nas três esferas de governo.
No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de for-
ma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais.
Professor, qual a relação entre PPA, LDO e LOA?
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Instrumentos Orçamentários
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
Veja, na figura a seguir, o sentido da seta para visualizar a influência de cada uma em ter-
mos de integração:
Outra forma interessante de visualizar a dimensão de cada instrumento orçamentário:
Obs.: � A EC 109/2021 inseriu o artigo 164-A em nossa CF/1998 para que a elaboração e a 
execução de planos e orçamentos reflitam a compatibilidade dos indicadores fiscais 
com a sustentabilidade da dívida.
Resumidamente, tenha em mente que o PPA, a LDO e a LOA são leis instituídas pelo artigo 
165 da nossa Carta Magna de 1988, cabendo ao PPA estabelecer diretrizes de médio prazo 
(quatro anos).
A LDO, que deve ser compatível com o PPA, estabelece, entre outros, o conjunto de me-
tas e prioridades da Administração Pública Federal e orienta a elaboração da LOA para o 
ano seguinte.
A LOA, que deve ser compatível com o PPA e com a LDO, contempla os orçamentos fiscal, 
da seguridade social e de investimentos das estatais.
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Instrumentos Orçamentários
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
Obs.: � A palavra chave aqui é INTEGRAÇÃO.
001. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fundamen-
tal de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse assunto, 
julgue o seguinte item.
O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo — a lei orça-
mentária anual (LOA) e a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) — e em instrumento de médio 
prazo — o plano plurianual (PPA) —; todos perfeitamente integrados entre si.
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Instrumentos Orçamentários
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
Realmente, a LOA e a LDO, que abrangem o período de um ano, podem ser consideradas instru-
mentos de curto prazo, enquanto o PPA, que abrange o período de quatro anos, é considerado 
um instrumento de médio prazo, estando esses três instrumentos orçamentários integrados 
nos termos da própria CF/1988.
Certo.
Vamos conhecer um pouco mais acerca de cada um desses importantes instrumentos.
1.2. PPa – Plano PlurIanualPara a União, Estados e DF, o PPA, atualmente em vigência, vale para os anos de 2020 a 2023.
Já para os municípios, que têm eleições distintas da União, Estados e DF, o PPA atualmente 
em vigência vale para os anos de:
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O Plano Plurianual (PPA) é um instrumento previsto no artigo 165 da Constituição Federal 
destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os ob-
jetivos da República, servindo como instrumento de planejamento de médio prazo do Governo 
Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Ad-
ministração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as 
relativas aos programas de duração continuada.
DICA
Nesse contexto, guarde para o PPA o mnemônico DOM – Dire-
trizes, Objetivos e Metas.
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Entenda por Diretrizes a ideia de que o PPA tem um condão abrangente e estratégico, ser-
vindo de plano de voo para os próximos quatro anos.
Já em relação aos Objetivos, a ideia é que o PPA verbalize o que precisa ser modificado, ou 
seja, o que a implementação do PPA deseja para o país.
Finalmente, as Metas “tornam as diretrizes e os objetivos menos subjetivos, ou seja, tradu-
zem-nos em aspectos mais quantitativos ou qualitativos, a depender das especificidades de 
cada caso.
Veja, no quadro seguinte, outra forma de entender as Diretrizes, Objetivos e Metas relati-
vas ao PPA:
Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, Objetivos e Metas das 
demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respectivo PPA.
002. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:
O plano plurianual estabelece diretrizes nacionais para as despesas de capital e para os pro-
gramas de duração continuada.
Importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes nacionais, já que não con-
templa as Diretrizes das demais esferas de governo, pois cada ente possui seu respectivo PPA.
Errado.
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Importante destacar ainda que, enquanto o PPA tem duração de quatro anos, durante a 
sua vigência, serão elaboradas uma LDO e uma LOA a cada ano, ou seja, quatro LDOs e quatro 
LOAs que precisam ser compatíveis com o respectivo PPA.
Veja para a União, Estados e DF o PPA em andamento e respectivas LDOs e LOAs:
Outra maneira de visualizar:
Veja para os Municípios o PPA em andamento e respectivas LDOs e LOAs:
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Nessa pegada, guarde que a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo 
exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício fi-
nanceiro do mandato subsequente, devendo ser enviado até 31 de agosto do primeiro exercício.
O PULO DO GATO
O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo, já que 
o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano, somente se 
encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Veja de outra maneira:
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003. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue o item a seguir.
O período de vigência do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente 
da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato presidencial subsequente.
Está de acordo com o disposto no artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitó-
rias – ADCT da nossa CF/1988, conforme a seguir:
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obede-
cidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do 
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
Certo.
004. (CESPE/MTE/CONTADOR/2014) Julgue:
O projeto de lei do plano plurianual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo e deve ser en-
viado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano do mandato presidencial.
Exato, assim como a LDO e a LOA, o PPA é de iniciativa do chefe do Poder Executivo, e, como 
vale para os próximos quatro anos, deve ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31 de 
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agosto do primeiro ano do mandato presidencial, devendo ser aprovado até o fim da sessão le-
gislativa, ou seja, 22 de dezembro, tendo vigência até o fim do primeiro ano do Governo seguinte.
Certo.
Por meio do PPA, é declarado o conjunto das políticas públicas, em termos macro, do 
governo para um período de quatro anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas 
previstas, construindo um Brasil melhor.
O PPA orienta o Estado e a sociedade no sentido de viabilizar os objetivos da República. O 
Plano apresenta a visão de futuro para o País, macro desafios e valores que guiam o compor-
tamento para o conjunto da Administração Pública Federal.
Em outras palavras, podemos dizer que no PPA o governo declara e organiza sua atuação, 
a fim de elaborar e executar políticas públicas necessárias. O Plano permite também que a 
sociedade tenha um maior controle sobre as ações concluídas pelo governo.
Importante ter em mente que as despesas de capital a que se refere o PPA são aquelas que 
contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como a constru-
ção ou ampliação de um aeroporto.
DICA
No caso da União, nem todas as despesas orçamentárias de 
capital constamno PPA. No PPA federal, não constam as des-
pesas dos programas de operações especiais, ou seja, ficam 
de fora as despesas com amortização da dívida pública.
Atente ao significado do termo, “e outras delas decorrentes”, que tem relação com o fato 
de que as despesas de capital acabam gerando despesas correntes ainda dentro do período de 
vigência do PPA. Aprenderemos durante o curso que despesas correntes são as que não con-
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tribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como as despesas 
com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc.
Obs.: � Usando o exemplo da construção de um aeroporto, após a sua conclusão, teremos 
diversos gastos com sua manutenção, ou seja, gastos decorrentes da despesa de 
capital que foi a construção do aeroporto.
 � Assim, guarde que tanto a construção do aeroporto (despesa de capital) quanto o cus-
teio com sua manutenção durante a vigência do PPA (despesa corrente relacionada à de 
capital) devem constar nesse PPA.
Por sua vez, o conceito de programas de duração continuada no âmbito da CF/1988, em 
termos de PPA, é ambíguo. Repare que, se excluirmos os programas governamentais que 
têm prazo de conclusão (investimentos), qualquer outra ação pode, em tese, ser considerada 
de duração continuada. Desse modo, deve-se aplicar uma interpretação restritiva de modo 
a considerar somente ações finalísticas, não considerando, assim, as relacionadas às ativi-
dades-meio.
005. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) A respeito do Plano Plurianual (PPA), julgue o item 
subsequente.
Caso o governo pretenda instituir um programa assistencial de incentivo à manutenção de alu-
nos carentes nas escolas públicas, ele não precisa incluir o referido programa no PPA.
O programa assistencial de incentivo à manutenção de alunos carentes nas escolas públicas 
é um programa de duração continuada, logo deve ser incluído no PPA, conforme determina o § 
1º do artigo 165 da CF/1988:
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
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§ 1º – A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Errado.
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado 
sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.
Falando em investimentos, importante destacar que, em AFO e Direito Financeiro, o seu 
significado é diferente do que estamos acostumados em nosso dia a dia, que tem a ver com 
aplicação financeira ou com abrir algum negócio. Em nossa matéria, despesas com inves-
timentos são um tipo de despesa de capital que engloba despesas com softwares e com 
o planejamento e a execução de obras, inclusive com a aquisição de imóveis considerados 
necessários à realização dessas últimas, e com a aquisição de instalações, equipamentos e 
material permanente, como no caso da construção de um aeroporto.
O Plano Plurianual – PPA deve ser elaborado de forma regionalizada, ou seja, esse ins-
trumento central de planejamento deve servir, promover, de maneira integrada, oportunidades 
de investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, levando a um 
desenvolvimento mais equilibrado entre as regiões do País.
A regionalização fornece informações relacionadas à distribuição das metas estipuladas 
para o objetivo no território. A regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou 
municípios. Em casos específicos, poderão ser aplicados recortes mais adequados para o tra-
tamento de determinadas políticas públicas, tais como região hidrográfica, bioma, territórios 
de identidade e área de relevante interesse mineral.
Parte da Doutrina afirma inclusive que essa determinação faz surgir um novo princípio 
orçamentário: o princípio da regionalização.
006. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e orça-
mento, julgue o item a seguir.
No plano plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que abranjam 
territórios maiores que as macrorregiões econômicas.
Em verdade, não existe essa vedação, existindo inclusive no manual de elaboração do PPA 
federal uma indicação para que os programas possuam metas regionalizadas, sendo que a 
regionalização será expressa em macrorregiões, estados ou municípios.
Errado.
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Manuel Piñon
Ainda no âmbito do PPA, é interessante que saiba que PPA é adotado como referência para os 
demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais, como o artigo 165 da CF/1988 
assim determina (com grifos nossos):
§ 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão ela-
borados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
O PULO DO GATO
Importante destacar que o significado de planos e programas nacionais, regionais e setoriais 
de desenvolvimento, elaborados em consonância com o PPA, é diferente daqueles programas 
da estrutura programática, que estudamos na classificação da Despesa Pública, já que, em 
verdade, os programas nacionais, regionais e setoriais muitas vezes têm duração superior 
ao PPA, já que são de longo prazo, como é o caso do Plano Nacional de Educação (Lei n. 
13.005/2014 – PNE 2014-2024), cuja duração é de dez anos.
Assim, de acordo com a CF/1988 e com a sua banca examinadora, em tese, tais planos 
e programas, mesmo que de duração superior, devem ser elaborados em consonância com o 
PPA, de duração inferior. Na prática, vale a lei que for sancionada primeiro, ou seja, no exemplo 
do PNE, ele foi elaborado em consonância com o PPA 2012-2015 da época, mas, após sancio-
nado, passou a condicionar os PPAs seguintes, como o PPA 2016-2019.
007. (CESPE/ENAP/TÉCNICO/2015) Julgue:
Conforme determinação da CF, o plano plurianual deve ser elaborado em consonância com os 
planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa vinculação reside 
no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e são mais específicos.
O CESPE inverteu as coisas. São os planos e programas nacionais, regionais e setoriais que 
devem ser elaborados em consonância com o PPA.
Errado.
A Lei n. 13.971/2019, publicada em 27/12/2019, é a lei do PPA federal para o período 
2020 a 2023. Apresentamos a seguir, a título ilustrativo, alguns trechos do Manual Técnico do 
PPA 2020-2023.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
Destaca-se o seguinte trecho que apresenta a conceituação de alguns indicadores 
importantes:
IFICAÇÃO DE INDICADORES DE DESEMPENHO
Economicidade: medem os custos envolvidos na utilização dos insumos (materiais, humanos, finan-
ceiros etc.) necessários às ações que produzirão os resultados pretendidos;
Eficiência: medem a relação entre os produtos/serviços gerados com os insumos utilizados. Pos-
suem estreita relação
com produtividade, ou seja, o quanto se consegue produzir com os meios disponibilizados. Assim, 
a partir de um padrão
ou referencial, a eficiência de uma ação será tanto maior quanto mais produtos/serviços forem en-
tregues com a mesma
quantidade de insumos, ou quando os mesmos produtos/serviços forem obtidos com menor quan-
tidade de recursos;
Eficácia: medem o grau com que um programa governamental atinge as metas e objetivos planeja-
dos, ou seja, uma vez
estabelecido o referencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas, avalia-se se estas foram 
atingidas ou superadas;
Efetividade: medem os efeitos positivos ou negativos na realidade que sofreu a interven-
ção. Indicam se houve mudanças
socioeconômicas, ambientais ou institucionais decorrentes dos resultados produzidos 
pela intervenção governamental.
É variável chave para aferir os efeitos de transformação social.
Merece destaque também os chamados pilares metodológicos do novo PPA:
1 – Simplificação metodológica – resumindamente diz que o PPA só deve conter o essencial.
2 – Realismo Fiscal – dar importância para a compatibilidade entre o PPA e o espaço fiscal 
(recursos) na conjuntura atual do país. Fatores como o teto de gastos são abordados.
3 – Integração entre Planejamento e avaliação.
4 – Visão estratégica e foco em resultados.
1.3. ldo – leI de dIretrIzes orçamentárIas
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A Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, assim como o PPA, surgiu com a CF/1988 e 
tem como primordial função o estabelecimento dos parâmetros necessários à alocação dos 
recursos no orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das metas e 
objetivos contemplados nos programas do plano plurianual. Veja a sua literalidade, de acordo 
com o artigo 165 da CF/1988 já com a redação atualizada até a EC 109/2021 de 15/03/2021:
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração públi-
ca federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com tra-
jetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre 
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)”.
Veja agora o papel da LDO de modo esquematizado:
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
O PULO DO GATO
A LDO É O ELO DE LIGAÇÃO ENTRE O PPA E A LOA.
O papel da LDO é ajustar as ações de governo previstas no PPA, às reais possibilidades 
de caixa do Tesouro Nacional, fazendo o “meio de campo” entre o planejamento estratégico de 
médio prazo (PPA) e o planejamento operacional (LOA).
De acordo com a Constituição, a LDO deve, no mínimo, identificar os seguintes itens:
• Estabelecer as metas e prioridades da administração. Até antes da EC 109/2021, as 
metas e prioridades da administração deveriam incluir as despesas de capital previstas 
para o exercício seguinte, mas essa incumbência foi suprimida pela referida EC.
• Estabelecer as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com 
trajetória sustentável da dívida pública (novidade).
• Estabelecer critérios para elaboração da lei orçamentária anual, explicando onde serão fei-
tos os maiores investimentos, o valor que caberá ao Legislativo, o percentual para abertura 
de créditos suplementares e outras informações prévias sobre o futuro Orçamento.
• Estabelecer as alterações programadas na legislação tributária, informando quais as 
medidas que pretende aplicar na política de tributos.
DICA
A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na 
legislação tributária, mas a LDO não pode criar, aumentar, su-
primir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por 
outras leis. Também não existe regra determinando que tais 
leis sejam aprovadas antes da LDO.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
• Estabelecer os critérios que pretende implantar na política de Pessoal, na lei de cargos e 
salários, no ordenamento salarial, na reestruturação de carreiras etc. Importante ressal-
tar que serão nulas as despesas de pessoal não previstas na LDO.
008. (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO-SUBSTITUTO/2016) Julgue:
De acordo com a CF, alterações na legislação tributária da União devem ser processadas em 
conformidade com princípios e determinações contidos na LOA.
Devem estar de acordo com a LDO e não com a LOA, de acordo com o artigo 165 da CF/1988:
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a 
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabe-
lecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Errado.
Merece destaque uma novidade em relação à LDO trazida pela EC 102/2019. Trata-se do ane-
xo de agregados fiscais, que deve ser elaborado para o exercício a que se refere e, pelo menos, 
para os 2 (dois) exercícios subsequentes. Trata-se de um anexo com previsão de agregados 
fiscais e a proporção dos recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária 
anual para a continuidade daqueles em andamento.
Confira o parágrafo 12 do artigo 165 na literalidade da CF:
§ 12. Integrará a lei de diretrizes orçamentárias, para o exercício a que se refere e, pelo menos, 
para os 2 (dois) exercícios subsequentes, anexo com previsão de agregados fiscais e a proporção 
dos recursos para investimentos que serão alocados na lei orçamentária anual para a continuidade 
daqueles em andamento. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 102, de 2019) (Produção de efeito)
Importante destacar também que o prazo para encaminhamento da LDO ao Congresso 
Nacional é de oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro, ou seja, pre-
cisa ser enviada até o dia 15 de abril de cada ano, devendo a devolução ao Poder Executivo 
ocorrer até o fim do primeiro período da sessão legislativa, ou seja, 17 de julho, já que a ses-
são legislativa não pode ser interrompida sem a sua aprovação.
A Lei de ResponsabilidadeFiscal – LRF ampliou a importância da LDO, atribuindo à LDO 
o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e formas de limitação de 
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
empenho, condições para transferência de recursos, determinando a previsão de várias outras 
situações, além das previstas na Constituição. São elas:
• Estabelecer critérios para congelamento de dotações, quando as receitas não evoluírem 
de acordo com a estimativa orçamentária;
• Estabelecer controles operacionais e suas regras de atuação para avaliação das ações 
desenvolvidas ou em desenvolvimento;
• Estabelecer as condições de ajudar ou subvencionar financeiramente instituições privadas, 
fornecendo o nome da instituição, valor a ser concedido, objetivo etc. Importante ressaltar 
que serão nulas as subvenções não previstas na LDO, excluindo casos de emergência;
• Estabelecer critérios para início de novos projetos, após o adequado atendimento dos 
que estão em andamento;
• Estabelecer o percentual da receita corrente líquida a ser retido na peça orçamentária, 
como Reserva de Contingência.
Além do estabelecimento e definição dos itens anteriormente relacionados, a LDO deve-
rá ser acompanhada do chamado ANEXO DE METAS FISCAIS e do ANEXO DE RISCOS FIS-
CAIS – ARF.
009. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princípios do 
orçamento público, julgue o item subsequente.
As metas e os riscos fiscais são gerados na etapa de planejamento do processo de elaboração 
do orçamento anual.
Na verdade, as metas e os riscos fiscais, documentados no anexo de metas fiscais e de riscos 
fiscais, integram a LDO.
Errado.
010. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Com relação ao orçamento público brasileiro, julgue 
o item que se segue.
A lei de diretrizes orçamentárias deve prever medidas a serem tomadas nos casos de passivos 
contingentes capazes de afetar as contas públicas, caso se materializem.
Com o advento da LRF, a LDO ganhou mais atribuições, com destaque para o Anexo de Riscos 
Fiscais, no qual são avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as 
contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se materializem.
Certo.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
A Lei n. 13.898/2019, publicada em 11/11/2019, foi a LDO federal que dispôs sobre as di-
retrizes para a elaboração e a execução da LOA para o ano de 2020. Confira:
A Lei n. 14.194/2021, publicada em 23/08/2021, é a LDO federal que dispôs sobre as dire-
trizes para a elaboração e a execução da LOA para o ano de 2022.
1.4. loa – leI orçamentárIa anual
A LOA – Lei Orçamentária Anual é o orçamento público propriamente dito.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
A princípio parece estranho que um orçamento seja uma lei... afinal, frequentemente temos 
contato com o orçamento em nosso dia a dia como algo informal, tipo quando precisamos 
consertar algo e pedimos um orçamento ou quando fazemos o orçamento de uma festa, ou o 
próprio orçamento de uma família.
Entretanto, quando se trata de dinheiro público, algumas regras para o seu uso precisam 
ser respeitadas e elas precisam estar previstas na legislação. Assim, esse é um dos principais 
objetivos do nosso estudo: conhecer tais regras, já que elas serão cobradas em prova.
Obs.: � Para começo de conversa, guarde que a LOA deve conter exclusivamente duas maté-
rias: previsão de receita e fixação de despesa. Entretanto, a título de exceção, são 
admitidas autorizações para créditos suplementares e operações de crédito, inclusi-
ve por ARO – Antecipação de Receita Orçamentária (Princípio orçamentário constitu-
cional da exclusividade).
A LOA funciona como instrumento de planejamento operacional, expressando a alocação 
de recursos públicos, sendo operacionalizada por meio de diversas ações.
É bom lembrar que a LOA é orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, compreen-
dendo as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades estabelecidas na LDO.
Importante atentarmos para a palavra previsão para receita, já que a receita orçamentária pode 
ser arrecadada acima do valor previsto no orçamento público por não existir teto para a receita.
Por outro lado, em se tratando da despesa, usamos a expressão fixação, por ser prevista 
com um limite até o qual poderá ser executada.
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Manuel Piñon
A esse limite de autorização de gastos dá-se o nome de dotação orçamentária, que é a expres-
são monetária do crédito orçamentário, uma autorização discriminada para se gastar recursos.
Muitas vezes esses termos são usados como sinônimos mesmo, mas vamos esclarecer a 
diferença entre dotação e crédito orçamentário.
A dotação orçamentária é o valor monetário autorizado, consignado na lei do orçamento (LOA), 
para atender uma determinada programação orçamentária. É o limite financeiro (orçamentário) 
autorizado. A dotação não entra no mérito das classificações da respectiva despesa orçamentária.
Por sua vez, o crédito orçamentário apresenta as respectivas classificações orçamentárias 
da despesa para qual existe uma dotação. É um detalhamento da dotação orçamentária. Em 
outras palavras, o crédito orçamentário é portador de uma dotação que é o limite de recurso 
financeiro autorizado.
Em suma, o crédito orçamentário é o detalhamento em termos de classificação da despe-
sa de uma respectiva dotação orçamentária.
Importante destacar que nossa CF/1988 veda o início de programas ou projetos que não 
estejam incluídos na LOA e proíbe a consignação de crédito com finalidade imprecisa ou com 
dotação ilimitada.
O projeto da LOA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional quatro meses antes do 
término do exercício financeiro, ou seja, até o dia 31 de agosto de cada ano, e devolvido ao 
Poder Executivo até o final da sessão legislativa, ou seja, aproximadamente até 22 de dezem-
bro do exercício de sua elaboração. Veja as possíveis consequências inerentes ao descumpri-
mento dos prazos:
Guarde os prazos:
PPA
• prazo para encaminhar 31/08 (primeiro ano do mandato)
• prazo para aprovar 22/12 (primeiro ano do mandato)
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LDO
• prazo para encaminhar 15/04
• prazo para aprovar 17/07
LOA
• prazo para encaminhar 31/08
• prazo para aprovar 22/12
Obs.: � Importante destacar ainda que nossa Carta Magna, em seu artigo 165, § 6º, determina 
que o projeto da LOA seja acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, 
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios 
e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.
011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária, 
julgue o item a seguir.
O efeito regionalizado de benefícios tributários concedidos pelo governo federal que resultem 
em isenção ou anistia deverá ser incluído no projeto de lei orçamentária anual.
Sim, a diminuição das desigualdades regionais como um dos objetivos do Orçamento está 
prevista no artigo, 165, § 6º. Confira a sua literalidade, com grifos nossos, que confirma a ve-
racidade da assertiva:
“§ 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, 
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de 
natureza financeira, tributária e creditícia”.
Certo.
Ainda no mencionado artigo da nossa CF/1988 existe a seguinte determinação (com gri-
fos nossos):
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha 
a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, 
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo 
Poder Público.
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Destaque-se que, como visto no desenho anterior, na verdade, trata-se de uma única LOA, 
um único documento. Mas, vamos falar um pouco de cada um deles.
No que diz respeito ao orçamento fiscal, que deve ser sempre equilibrado, guarde que ele 
deve contemplar as receitas e despesas do Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do Mi-
nistério Público e dos Tribunais de Contas, incluindo seus fundos, órgãos e entidades da ad-
ministração direta e indireta, com exceção apenas das receitas e despesas que estiverem no 
orçamento da seguridade social e de investimento das estatais.
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012. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária, 
julgue o item a seguir.
As empresas públicas que recebem da União recursos financeiros para pagamento de despe-
sas com pessoal ou de custeio em geral estão obrigatoriamente incluídos no orçamento fiscal.
Vamos aproveitar essa questão para rever o artigo 165, § 5º, da nossa CF/1988 (com gri-
fos nossos):
§ 5º A lei orçamentária anual compreenderá:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da adminis-
tração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a 
maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, 
da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo 
Poder Público.
Nesse contexto, é importante saber que a LRF apresentou o conceito de Empresa Estatal (inte-
gra a Administração Indireta) dependente:
Empresa estatal dependente é a empresa controlada que receba do ente controlador recursos finan-
ceiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, 
no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária.
Assim, na questão temos uma empresa estatal dependente, que, portanto, estará no orçamen-
to fiscal e não no de investimento em empresas estatais.
Certo.
O orçamento de Investimento das Estatais, que obrigatoriamente deve integrar a LOA, 
como o nome já revela, não trata de todas as despesas e sim apenas dos investimentos e não 
se refere a todas as estatais, mas apenas aquelas em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto, ou seja, refere-se apenas às empresas 
controladas pela União.
Apenas os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com o pla-
no plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segun-
do critério populacional. Guarde, portanto, que o orçamento da seguridade social NÃO tem 
essa função.
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Manuel Piñon
O PULO DO GATO
Em termo de Constituição, os conhecimentos acerca do orçamento de investimento das esta-
tais são esses. Se na prova falar “de acordo com a CF...”, basta saber isso. Entretanto, se consi-
derarmos as LDOs de cada ano e a LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal, que trazem conceitos 
como o de empresas estatais dependentes e de não dependentes, a coisa muda de figura.
Nessa “pegada infraconstitucional”, apenas os investimentos das estatais não dependentes 
devem constar no orçamento de investimento, em contraste com as estatais dependentes que 
devem constar apenas nos orçamentos fiscal e da seguridade social.
Então fique atento ao comando da questão na prova!
Guarde que, para uma empresa ser considerada uma estatal, o Estado precisa ter o contro-
le, ou seja, todas as empresas consideradas estatais são controladas. Uma estatal, controlada, 
portanto, pode ser dependente ou não dependente. Na aula de LRF (parte 1), os conceitos de 
estatal dependente e não dependente serão bem definidos.
Por enquanto, guarde que a estatal dependente é aquela que recebe recursos do governo 
para custeio do seu funcionamento, enquanto a estatal não dependente, como o nome sugere, 
não recebe recursos do governo para custeio do seu funcionamento.
Assim, em termos de orçamento, se a estatal for dependente, ela participa do apenas no 
OF e no OSS, mas, se for uma estatal, não dependente deve constar no OI.
013. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os 
itens a seguir.
Além de apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a redução de de-
sigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimento deve 
conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha 
participação societária.
Na verdade, oorçamento de investimentos contempla os recursos destinados somente às em-
presas cujo controle (maioria do capital social com direito a voto) pertença ao Governo Federal 
e não uma participação societária qualquer.
Errado.
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Manuel Piñon
No que diz respeito ao orçamento da Seguridade Social, guarde que ela compreende um 
conjunto integrado de ações de iniciativo dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a 
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
Importante destacar que o orçamento da seguridade social deve englobar todos os órgãos 
que possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (previdência, assis-
tência e saúde). Por exemplo, o Ministério da Economia possui despesas de assistência médica 
relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do orçamento da seguridade social, mas as 
demais despesas não relacionadas à seguridade social estarão no orçamento fiscal.
O PULO DO GATO
Órgãos e entidades vinculados diretamente à Seguridade Social, independentemente da natu-
reza da despesa, integram o orçamento da seguridade social. Para os Órgãos e entidades não 
vinculados diretamente à Seguridade Social, somente as despesas típicas da Seguridade Social 
integram o orçamento da seguridade social.
No Brasil, o conceito de planejamento de médio prazo, interligado com a LOA (orçamen-
to-programa) foi implementado com a proposta de Plano Plurianual para o período de quatro 
anos, cujo grande trunfo reside na introdução do modelo de gerenciamento de programas, que 
permite padronizar a linguagem do PPA e da LOA.
O vínculo da LOA com o PPA se dá por meio dos Programas e das Iniciativas do Plano que 
estão associadas às Ações constantes da LOA.
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Deve haver, portanto, uma compatibilidade entre o PPA, a LDO e a LOA. Contudo, vale res-
saltar que a abrangência do PPA e da LDO vai além da dimensão orçamentária.
014. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito dos fundamentos da gestão financeira e 
orçamentária, julgue o item a seguir.
A elaboração do projeto de lei orçamentária é condicionada à aprovação do plano plurianual 
do exercício de referência.
Sim, é verdade que o PPA e a LDO são referências para a LOA, entretanto, a sua aprovação não 
está condicionada à aprovação do PPA. Em verdade, como os dois projetos são enviados até a 
mesma data, não seria razoável condicionar a aprovação da LOA à aprovação do PPA.
Errado.
A proposta de Plano Plurianual deve ser elaborada pelo Poder Executivo durante o primeiro 
ano de mandato do Presidente da República e, após a votação no Congresso e a sanção presi-
dencial, o Plano deve orientar a ação de governo.
A compreensão do orçamento exige o conhecimento de sua estrutura e sua organização, 
implementadas por meio de um sistema de classificação estruturado.
Na estrutura atual do orçamento público, as programações orçamentárias estão organiza-
das em programas de trabalho, que contêm informações qualitativas e quantitativas, sejam 
físicas ou financeiras.
Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos 
objetivos estratégicos definidos para o período do PPA, ou seja, quatro anos.
A integração das ações orçamentárias com o PPA é retratada na figura a seguir:
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Aprofundando um pouco mais acerca da LOA em seus aspectos jurídicos, lembre-se que 
entendimento predominante é que a LOA é uma lei formal. O embasamento desse entendimen-
to é que, em regra, a simples previsão de despesa na LOA não cria direito subjetivo, não sendo 
possível exigir, por via judicial, que uma despesa específica prevista no orçamento seja executa.
Outra ideia que reforça a tese de que a LOA é uma lei formal é que diversas vezes deixa de 
possuir uma característica essencial das leis: a coercibilidade.
As principais características da LOA, portanto, são:
1 – É uma lei temporária. Tem vigência limitada a um ano.
2 – É uma lei ordinária. Note que não apenas a LOA, mas todas as leis orçamentárias (PPA, 
LDO e LOA) são leis ordinárias. Os créditos suplementares e especiais também são aprovados 
como leis ordinárias.
3 – É uma lei ordinária especial. A LOA possui um processo legislativo próprio, com inicia-
tiva única do Executivo e processo legislativo peculiar ou especial, conforme artigo 165, caput, 
e artigo 166, CF/1988.
4 – É o Programa econômico-financeira do Estado, sendo o seu plano operacional detalha-
do de trabalho, materializando o PPA anulamente.
5 – É uma Lei autorizativa, ou seja, não gera direitos subjetivos para os administrados no 
que tange às depesas discricionárias, exceto para os casos previstos na próspria CF/1988.
6 – Tem que ser compatível com o PPA e LDO.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
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7 – Pode-se dizer que é composta por três suborçamentos: Fiscal de Investimento e da 
Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/1988).
8 – Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em 
cada exercício.
9 -É uma lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do artigo 35, ADCT).
10 – Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral.
11 – É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos.
12 – Suas normas não podem apresentar abstração e generalidade, embora seja admitida 
pelo STF a possibilidade de controle concentrado de sua constitucionalidade.
13 – Quanto ao aspecto material, é um ato condição.
Importante reforçar que, regra geral, para as despesas discricionárias, é que o orçamento 
público no Brasil é autorizativo, ou seja, não impositivo, em que temos mera autorização de 
gastos que serão efetuados de acordo com a disponibilidade de recursos em função da arreca-
dação, com exceção das emendas parlamentares relativas às ECs – Emendas Constitucionais 
86, 100 e 105.
O PULO DO GATO
Assim, embora a regra geral seja a da não obrigatoriedade de efetivação dos gastos autorizados 
na LOA, grande parte das receitas do Estado rem destinação própria, ou seja, grande parte das 
receitas do Estado está vinculada a finalidades específicas. Então, sob essa diferente perspec-
tiva, pode-se dizer que o orçamento público é impositivo sob o ponto de vista da aplicação dos 
recursos arrecadados, nos casos em que existe vinculação específica à sua finalidade.
Um bom exemplo para elucidar a questãotrazida à baila é caso das contribuições destinadas 
ao financiamento da seguridade social, em que todos os valores arrecadados devem necessa-
riamente devem ser gastos com saúde, previdência e assistência social.
Em suma, guarde, portanto, que, embora o orçamento público no Brasil seja, em regra, au-
torizativo, ele apresenta pouca margem de liberdade para o administrador público, já que uma 
grande parte das receitas é vinculada às finalidades para as quais foram criadas.
A Lei Orçamentária Anual – LOA para o ano de 2022, que estabelece os Orçamentos da 
União, por intermédio dos quais são estimadas as receitas e fixadas as despesas do governo 
federal, é a Lei n. 14.303/2022, publicada em 24/01/2022.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
RESUMO
Instrumentos de Planejamento
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
No quadro a seguir, podemos ver a base legal do processo orçamentário brasileiro com 
destaque para a LRF e para Lei n. 4.320/1964.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
O embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da LRF, pode ser 
assim visualizado:
PPA
O PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da 
administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para 
as relativas aos programas de duração continuada.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro pode ser iniciado 
sem prévia inclusão no PPA, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de respon-
sabilidade.
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na CF/1988 devem ser 
elaborados em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional.
LDO
A LDO deve compreender as metas e prioridades da administração pública federal, esta-
belecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com trajetória 
sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre 
as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências finan-
ceiras oficiais de fomento.
A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO 
não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras 
leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes da LDO.
A LRF atribuiu à LDO o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e 
formas de limitação de empenho, condições para transferência de recursos.
LOA
A LOA, embora seja um única Lei e um único orçamento, compreende:
I – o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da 
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II – o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III – o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vin-
culados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e 
mantidos pelo Poder Público.
Veja um quadro resumido acerca da LOA:
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
Guarde que os orçamentos fiscais e de investimentos das estatais, compatibilizados com 
o plano plurianual, terão entre suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segun-
do critério populacional.
O projeto de LOA deve ser acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre 
as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de 
natureza financeira, tributária e creditícia.
É vedada a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos 
fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações 
e fundos, inclusive daqueles que compõem os próprios orçamentos fiscal, de investimentos 
das estatais e da seguridade social.
A LOA ou Orçamento Público é um documento que prevê as quantias de moeda que, num 
período determinado (normalmente um ano), devem entrar e sair dos cofres públicos (receitas 
e despesas públicas), com especificação de suas principais fontes de financiamento e das 
categorias de despesas mais relevantes.
1 – É o Programa econômico-financeira do Estado, sendo o seu plano operacional detalha-
do de trabalho, materializando o PPA anulamente.
2 – É um Lei autorizativa, ou seja, em regra, para as despesas discricionárias, não gera di-
reitos subjetivos para os administrados, exceto nos casos previstos na própria CF/1988.
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Manuel Piñon
3 – É rígido, em função da forte concentração de receitas vinculadas.
4 – Tem que ser compatível com o PPA e LDO.
5 – Pode-se dizer que é composto por três suborçamentos: Fiscal, de Investimento e da 
Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/1988).
6 – Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em 
cada exercício.
7 – Em regra, deve atender ao Princípio da exclusividade, devendo contemplar somente 
duas matérias: previsão de receita e fixação de despesa orçamentária, entretanto, poderá con-
ter matérias não relacionadas diretamente a orçamento público, de acordo com o disposto no 
artigo 165, § 8º, da CF/1988, sendo um exceção à exclusividade, nesse caso.
8 – Engloba três funções: alocativa, distributiva e estabilizadora.
9 – É lei ordinária especial (iniciativa única do Executivo e processolegislativo peculiar ou 
especial, conf. art. 165, caput, e art. 166, CF/1988).
10 – Lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do art.35, ADCT).
11 – Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral.
12 – É uma Lei temporária, periódica e de efeitos concretos.
13 – É Lei quanto à forma no sentido de ser um ato de natureza concreta, mas não quan-
to à matéria, embora seja admitida pelo STF a possibilidade de controle concentrado de sua 
constitucionalidade, normalmente típica de leis materiais.
14 – Suas normas não podem aprensentar abstração e generalidade.
15 – Quanto ao aspecto material é um ato condição.
16 – Deve ser regionalizado (art. 165, § 6º, CF/1988).
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Guarde os prazos:
PPA
• prazo para encaminhar 31/08 (primeiro ano do mandato)
• prazo para aprovar 22/12 (primeiro ano do mandato)
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Manuel Piñon
LDO
• prazo para encaminhar 15/04
• prazo para aprovar 17/07
LOA
• prazo para encaminhar 31/08
• prazo para aprovar 22/12
Como diria Thomas Edison: “Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”.
Então vamos transpirar agora colocando em prática tudo que aprendemos. Vamos juntos 
resolver mais questões de provas de concursos anteriores.
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
001. (CESPE/PGE-PE/ASSISTENTE/2019) O orçamento público, um instrumento fundamen-
tal de governo, constitui o principal documento de políticas públicas. A respeito desse assunto, 
julgue o seguinte item.
O processo orçamentário brasileiro está baseado em instrumentos de curto prazo — a lei orça-
mentária anual (LOA) e a lei de diretrizes orçamentárias (LDO) — e em instrumento de médio 
prazo — o plano plurianual (PPA) —; todos perfeitamente integrados entre si.
002. (CESPE/TRE-PE/ANALISTA/2017) Julgue:
O plano plurianual estabelece diretrizes nacionais para as despesas de capital e para os pro-
gramas de duração continuada.
003. (CESPE/DPU/AGENTE/2016) Julgue o item a seguir.
O período de vigência do PPA compreende o início do segundo ano de mandato do presidente 
da República até o final do primeiro ano financeiro do mandato presidencial subsequente.
004. (CESPE/MTE/CONTADOR/2014) Julgue:
O projeto de lei do plano plurianual é de iniciativa do chefe do Poder Executivo e deve ser en-
viado ao Congresso Nacional até o dia 31 de agosto do primeiro ano do mandato presidencial.
005. (CESPE/MPU/TÉCNICO/2010) A respeito do Plano Plurianual (PPA), julgue o item 
subsequente.
Caso o governo pretenda instituir um programa assistencial de incentivo à manutenção de alu-
nos carentes nas escolas públicas, ele não precisa incluir o referido programa no PPA.
006. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Acerca dos instrumentos de planejamento e orça-
mento, julgue o item a seguir.
No plano plurianual, é vedada a regionalização de metas por meio de critérios que abranjam 
territórios maiores que as macrorregiões econômicas.
007. (CESPE/ENAP/TÉCNICO/2015) Julgue:
Conforme determinação da CF, o plano plurianual deve ser elaborado em consonância com os 
planos e programas nacionais, regionais e setoriais. A explicação para essa vinculação reside 
no fato de que tais planos e programas apresentam maior duração e são mais específicos.
008. (CESPE/TCE-PR/CONSELHEIRO-SUBSTITUTO/2016) Julgue:
De acordo com a CF, alterações na legislação tributária da União devem ser processadas em 
conformidade com princípios e determinações contidos na LOA.
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Manuel Piñon
009. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito do ciclo, do processo e dos princípios do 
orçamento público, julgue o item subsequente.
As metas e os riscos fiscais são gerados na etapa de planejamento do processo de elaboração 
do orçamento anual.
010. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) Com relação ao orçamento público brasileiro, julgue 
o item que se segue.
A lei de diretrizes orçamentárias deve prever medidas a serem tomadas nos casos de passivos 
contingentes capazes de afetar as contas públicas, caso se materializem.
011. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária, 
julgue o item a seguir.
O efeito regionalizado de benefícios tributários concedidos pelo governo federal que resultem 
em isenção ou anistia deverá ser incluído no projeto de lei orçamentária anual.
012. (CESPE/MPU/ANALISTA/2015) A respeito da administração financeira e orçamentária, 
julgue o item a seguir.
As empresas públicas que recebem da União recursos financeiros para pagamento de despe-
sas com pessoal ou de custeio em geral estão obrigatoriamente incluídos no orçamento fiscal.
013. (CESPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) A respeito de orçamento público, julgue os 
itens a seguir.
Além de apresentar harmonia com o plano plurianual e estar voltado para a redução de de-
sigualdades entre as diversas regiões brasileiras, o orçamento federal de investimento deve 
conter as previsões de receitas e despesas de todas as empresas nas quais a União detenha 
participação societária.
014. (CESPE/TCE-PE/ANALISTA/2017) A respeito dos fundamentos da gestão financeira e 
orçamentária, julgue o item a seguir.
A elaboração do projeto de lei orçamentária é condicionada à aprovação do plano plurianual 
do exercício de referência.
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Manuel Piñon
EXERCÍCIOS
015. (AOCP/UEFS/ANALISTA/2018) A partir da Constituição Federal de 1988, o sistema de 
planejamento do orçamento público foi bem disciplinado. Assinale a alternativa que apresenta 
o que é necessário para que a produção do PPA, da LDO e da LOA esteja caracterizada em uma 
gestão pública estratégica.
a) É necessária a produção do PPA, da LDO e da LOA preliminarmente à execução do planeja-
mento estratégico formulado pelo governo.
b) É necessário que cada governo estabeleça os limites orçamentários desejados para a imple-
mentação estratégica e a produção do PPA, da LDO e da LOA.
c) É necessária uma complementaridade entre a elaboração estratégica e a produção do PPA, 
daLDO e da LOA, com os ajustes anuais da estratégia de governo.
d) É necessário o conhecimento do perfil governante como fundamento estratégico a ser inse-
rido na produção do PPA, da LDO e da LOA.
e) É necessário que a gestão pública disponha de especialistas em finanças públicas, a fim de 
compatibilizar a produção do PPA, da LDO e da LOA com a gestão estratégica.
016. (AOCP/SUSIPE/TÉCNICO/2018) O Sistema de Planejamento Integrado, no Brasil, tam-
bém é conhecido como Processo de Planejamento e orçamento. Analise as assertivas e assi-
nale a alternativa que apresenta os instrumentos que estão consubstanciados no Sistema de 
planejamento Integrado.
I – Plano Plurianual.
II – Lei de Diretrizes Orçamentárias.
III – Lei de Orçamentos anuais.
IV – Lei n. 4320/64.
V – Lei de Responsabilidade Fiscal.
a) Apenas I, II e V.
b) Apenas II, III e IV.
c) Apenas I, II e III.
d) Apenas I, II, III e IV.
e) I, II, III, IV e V.
017. (AOCP/PREF-JF/TÉCNICO/2016) Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão as 
peças do orçamento público. Qual é a peça do orçamento público, cuja lei deverá ser acom-
panhada de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes 
de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e 
creditícia?
a) Plano plurianual.
b) Orçamento anual.
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Manuel Piñon
c) Diretrizes orçamentárias.
d) Programa de ação econômica.
e) Plano nacional de desenvolvimento.
018. (AOCP/PREF-JF/TÉCNICO/2016) Sobre o orçamento público, assinale a alternati-
va correta.
a) A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá de forma regionalizada as diretrizes, ob-
jetivos e metas da administração pública federal, para as despesas de capital e outras delas 
decorrentes e para os programas de duração continuada.
b) No Plano Plurianual, deverão constar metas anuais, em valores correntes e constantes, rela-
tivas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o 
exercício que se referirem e para os dois seguintes.
c) Ao Poder Legislativo, é vedado a apresentação de emendas ao projeto de lei orçamentária 
visando a elevação da despesa, mesmo com a indicação de recursos para viabilizá-las.
d) A lei orçamentária anual é constituída por três orçamentos: fiscal, seguridade social e inves-
timento das empresas.
e) O projeto da lei orçamentária anual deve ser encaminhado ao Congresso Nacional até 31 de 
junho. O Congresso Nacional deve devolver o projeto da LOA ao Presidente da República para 
sanção até 31 de novembro.
019. (AOCP/TCE-PA/AUDITOR/2012) Analise as assertivas e assinale a alternativa que apon-
ta as corretas. A Lei de Diretrizes Orçamentárias-LDO é um instrumento norteador da elabora-
ção da Lei Orçamentária Anual. A LDO
I – as prioridades e metas da Administração Pública Federal.
II – a estrutura e organização dos orçamentos.
III – as diretrizes para elaboração e execução dos orçamentos da União e suas alterações.
IV – a dívida pública federal.
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas I e II.
c) Apenas II e IV.
d) I, II, III e IV.
e) Apenas I e IV.
020. (AOCP/TCE-PA/AUDITOR/2012) De acordo com a Lei n. 4.320, de 17/03/1964 e suas 
alterações, NÃO integram a Lei do Orçamento, mas acompanharão a referida lei
a) Sumário Geral da Receita por fontes e da despesa por funções do Governo.
b) Quadro Demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas.
c) Quadros Demonstrativos da Receita e Planos de Aplicação dos Fundos Especiais.
d) Quadro Discriminativo da Receita por Fontes e respectiva legislação.
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Manuel Piñon
e) Quadro das Dotações por órgãos do Governo e da Administração.
021. (AOCP/TCE-PA/AUDITOR/2012) De acordo com o art. 165. da Constituição Federal, são 
Leis de iniciativa do Poder Executivo: o estabelecimento do plano plurianual, das diretrizes 
orçamentárias e dos orçamentos anuais. O parágrafo 3º diz que “O Poder Executivo publicará, 
até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orça-
mentária.” E o parágrafo 4º afirma que “Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais 
previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apre-
ciados pelo Congresso Nacional.” Outros três artigos definem o que devem conter as leis do 
plano plurianual (1), das diretrizes orçamentárias (2) e dos orçamentos anuais (3), que são, 
respectivamente, dentre outros aspectos, os seguintes:
a) as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de 
capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada 
(1); as metas e prioridades da administração pública federal (2); planos de arrecadação, inves-
timentos e seguridade social (3).
b) de forma regionalizada, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabe-
lecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento (1); as diretrizes, 
objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital (2); as metas 
e prioridades da administração pública federal (3).
c) de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal 
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada (1); planos de arrecadação, investimentos e seguridade social (2); progra-
mas de duração continuada (3).
d) de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal 
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de 
duração continuada (1); planos de arrecadação, investimentos e seguridade social (2); as me-
tas e prioridades da administração pública federal (3).
e) o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da 
administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Públi-
co (1); o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, 
detenha a maioria do capital social com direito a voto (2); o orçamento da seguridade social, 
abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, 
bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público (3).
022. (AOCP/CM-SALVADOR/ANALISTA-LEGISLATIVO/2011) A Lei de Responsabilidade Fis-
cal, em seu Parágrafo II do Art. 5º expõe que “o projeto de lei orçamentária anual, elaborado 
de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as 
normas desta Lei Complementar”, entre outras, “será acompanhado do documento a que se 
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Manuel Piñon
refere o § 6º do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação

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