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Física e Classificação do Solo
Professor Carlos Augusto Rocha de Moraes Rego
O que é classificar ?
• Classificar significa agrupar ou organizar segundo
determinados critérios.
• Por exemplo, os carros podem ser classificados
segundo vários critérios como, por exemplo, a
“cor” (pretos, cinzas, vermelhos, prateados, etc.).
• Classificar é, antes de mais nada, uma forma de
organizar o conhecimento existente.
• Quando classificamos os objetos temos sempre um
ambiente organizado e isso nos traz facilidade na hora
de procurar algo específico.
Por que classificar algo?
• Pela classificação cada solo receberá um nome,
denominado classe, assim como os nomes científicos
dentro da classificação de plantas e animais.
• Nordete brasileiro: macaxeira
• Rio de janeiro: aipim
• Minas gerais: mandioca de mesa
• Espanhol: yuca
• Frances: manioc
• Inglês: cassava
• Nome cientifico: Manihot utilissima
Por que classificar algo?
• Da mesma forma, um solo pedologicamente
classificado Vertissolo Cromado Órtico pode ser
chamado por diferentes nomes dependendo de sua
localização, por exemplo:
• Bahia: Massapé
• Rio Grande do sul: Terra preta
• Mato Grosso: Grumossolo
• índia: Regur
• Estados unidos: Black cotton soil
Propósitos da classificação
• Organizar conhecimento
• Salientar e entender relações entre indivíduos
• Relembrar propriedades dos objetos
• Aprender novas relações
• Propósitos práticos aplicados em:
• Predizer comportamento
• Identificar melhores usos
• Estimar produtividade
• Possibilitar a extrapolação de resultados
Por que classificar os solos?
• É importante que os solos sejam classificados por que:
• a) permite conhecer quais as qualidades e
limitações dos solos (predição) de um município,
estado ou país;
• b) possibilita a troca informações técnicas entre as
pessoas que usam ou estudam os solos;
• c) permite predizer o comportamento dos solos;
• d) permite identificar o uso mais adequado dos
solos
Formas de classificação
• Classificação técnica ou interpretativa:
• Quando um determinado sistema de classificação
estabelece grupos de indivíduos para uma finalidade
específica, visando unicamente a aplicações de
caráter prático. Ex.: classificação do solo em classes
de capacidade de uso
• Classificação Natural, taxonômica ou
pedológica:
• Quando em estudos mais abrangentes, procurar-se
fazer grupamentos naturais que além de atenderem
a princípios puramente científicos, possam ser
periodicamente interpretados. Ex.: Estudos
científicos, acadêmicos e práticos
Primeiros sistemas 
naturais de classificação
• Nas primeira classificações do solo foram priorizados 
somente um fator de forma:
• Rocha de origem, relevo, clima ou vegetação primaria
• Surgindo termos diversos como:
• Solo residuais, solos de colúvio, terras calcarias, solos 
de montanhas, solos tropicais, solos de cerrado, etc...
• Os primeiros sistemas de classificação natural consideram 
três táxons, no nível categoria mais elevado
• Zonal, intrazonal e azonal
Classificação do solo
• A ciência do solo desenvolvida na Russia e mais tarde nos Estados Unidos.
• Estes países tem vastas áreas de origem glacial e eólica uniformes
• Existe uma correlação bastante clara entre zonas climatológicas e tipos de solo; 
• Por isso os primeiros sistemas de classificação de solos destes países foram 
desenvolvidos em base deste zoneamento
• Ambiguidade do sistema deu origem aos sistemas de classificação
• Subdivisões subsequentes, baseadas na gênese dos solos resultaram num sistema de 
classificação genética.
Classificação dos solos de maneira zonal
• Zonais
• Solos que correspondem com as condições normais das suas zonas, ouse já,
são aqueles bem definidos, que possuem maior tempo de formação e uma maior
profundidade. Tem maior influência do clima e organismos
• Intrazonais
• Solos que são diferentes das condições normais por causa da influência
dominante de um fator de formação específica, sem ser o clima atmosférico
(p.e. drenagem impedida ou material de origem distinta)
• Azonais
• solos que podem ocorrer em qualquer zona climática, por serem incipientes
(nos primeiros estágios do seu desenvolvimento), ou seja, são pouco
desenvolvidos e, consequentemente, muito rasos.
Classificação do solo
• Problemas observados:
• Pedólogos podem discordar quanto à gênese dum
solo, o que resulta em diferentes nomes para um
mesmo solo.
• A falta de um sistema de nomenclatura
mundialmente aceito aumentou a confusão.
• Havia a necessidade de criar um sistema de
classificação de solos baseado em propriedades
mensuráveis (fatos objetivos), e não na suposta
gênese do solo (teorias subjetivas).
Classificação do solo
• Como resultado, foram desenvolvidos sistemas de 
classificação morfométricos, dos quais os mais 
importantes são: 
• Legenda do mapa dos solos do mundo 
(FAO/Unesco/ISRIC, 1974, 1988);
• O sistema americano Soil Taxonomy (Soil survey
staff, 1975, 1990), o sistema francês (CPCS, 1967) 
• Para solos tropicais, o sistema brasileiro (Camargo 
et al., 1987; Oliveira et al., 1992).
Sistemas modernos de classificação
• Meados do século XX muitos países tentaram desenvolver seus 
sistemas de classificação do solo, em especial
• EUA, Canada, França, Australia, Brasil e a FAO/UNESCO
• Horizontes morfológicos
• Cada uma das seções do solo resultantes dos processos pedogenéticos e que 
guardam relações entre si. Estas seções (horizontes) estão separados entre si 
geralmente em função de algum aspecto morfológico → COR 
• Baseados nos horizontes diagnósticos
• Corresponde a uma seção do solo que apresenta determinados atributos para 
fins de classificação do solo.
• Baseiam-se mais em atributos quantificados, o que descarta os fatores 
subjetivos
Classificação norte-americana
• Soil taxanomy
• Foi um dos primeiros sistemas de classificação pedológica a adotar 
características diferencias bem definidas e somente dos solos em 
si, nas unidade taxonômicas, em todas as categorias do sistema;
• Apoio de vários pesquisadores do mundo;
• Durante sua elaboração foi lançado o conceito de horizontes 
diagnósticos, com a adoção de dois tipos: os de superfície 
(epipedons) e os de subsuperficie;
• São encontradas 12 ordens, 61 subordens, 316 grandes grupos, 
2484 subgrupos e um grande número de famílias e milhares de 
séries.
• Emprego de prefixo e sufixos, origem grega ou latina, para formar 
os nomes das classes de solo é um critério original e único.
• Emprego do regime de umidade do solo, em nível de subordem, é 
único.
Classificação norte-americana
Classificação da FAO/UNESCO
• Em 1960 a FAO/UNESCO aceitou elaborar um sistema
internacional de classificação de solos com finalidade de
acomodar os principais padrões de solos em um mapa-múndi
• 1ª etapa (1960-1981) - Elaborado, publicado e divulgado o
Mapa Mundial de Solos (FAO – Escala 1:5.000.000);
• 2ª etapa (1981-1990) - Realização de revisões da legenda e
o aperfeiçoamento do mapa de solos;
• 3º etapa (1991-1998) – Densenvolvimento de uma
nomelcatura univeral que comunicou com o Word
Reference Base for Soil Resources (WRB), publicada em
1998 que tem o objetivo de servir como denominador
comum entre os sistemas de classificação de solos no
mundo.
Classificação da FAO/UNESCO
• Dois níveis categóricos são propostos
• 1ª nível categórico que compreende 32 grupos de
referência básicas que são diferenciados principalmente
com base em processos pedogenéticos que produziram
feições morfológicas especiais, exceto quando alguns tipos
especiais de materiais de origem são de maior relevância;
• São parâmetro universais para avaliação das
características gerais e para distinção de classes
• 2ª nível categórico que consiste em subdivisões
consignadas em uma lista de prefixos e sufixos, os quais
indicam processos pedogenéticos secundários que afetam
atributos do solo importantes para o uso agrícola.
• Empregas para manejo agrícola e a identificação de
potenciais e de problemas
Classificação de solosbrasileira
• Década de 50: utilização de classificação com base no antigo Sistema Americano;
• Década de 60: adaptação da definição dos horizontes diagnósticos, com base nos 
tipos de solos encontrados em Levantamento Pedológico do Estado de São Paulo;
• Décadas 60 a 80: estabelecimento de classes em primeiro e segundo níveis, com 
base em solos levantados e descritos em levantamentos de diversas regiões do 
país;
• Lançado em 1999, a primeira edição resultado de evolução nos estudo dos solos 
do país, esforço desenvolvido pela comunidade de estudiosos sobre a ciência do 
solo.
Estrutura do 
SiBCS
• É um sistema taxonômico,
morfopedológico, multicategórico e
abrangência nacional que permite a
inclusão de novas classes e torna
possível a classificação em todo o
território nacional.
• Atualizações: Site Embrapa Solos
• Classificação inicia-se pelo primeiro
nível hierárquico: Classes de solos
Classificação Brasileira
• É obtida a partir da avaliação dos dados
morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos do
perfil que o representam.
• Aspectos ambientais do local do perfil, tais
como clima, vegetação, relevo, material
originário, condições hídricas, características
externas ao solo e relações solo-paisagem, são
também utilizadas.
Procedimentos 
normativos
• A classificação segue procedimentos 
normativos estabelecidos pela pedologia
• Manual de descrição de coleta de solo 
no campo (Santos et al., 2015)
• Manual de métodos de análise de 
solo (Teixeira et al., 2017)
• Sistema brasileiro de classificação de 
solos (SiBCS) (Santos et al., 2018)
• Manual técnico de pedologia (IBGE, 
2013)
Hierarquia do SiBCs: 
níveis categorias
1º Nível categórico: Ordem
2º Nível categórico: Subordem
3º Nível categórico: Grandes grupos
4º Nível categórico: Subgrupos
5º Nível categórico: Família
6º Nível categórico: Séries
1º Nível: Ordens
• Comtempla 13 classes de solos separados 
por critérios tais como:
• Presença ou ausência de atributos 
diagnósticos
• Presença ou ausência horizontes 
diagnósticos
• Propriedades passiveis de 
identificação
↓
Sinais deixados pela atuação de fatores e 
processos dominantes durante o 
desenvolvimento do solo
2º Nível: 
Subordens
• Considera propriedades ou características 
diferencias que:
• Refletem a atuação de outros 
processos de formação que agiram 
conjuntamente ou afetaram os 
processos dominantes
• Características responsáveis pela 
ausência de diferenciação de 
horizontes diagnósticos
• Propriedades do solo importantes 
para o desenvolvimento de plantas
3º Nível: Grandes grupos
• Considera características como:
• Tipo e arranjamento dos horizontes
• Atividade de fração argila, condições de saturação no complexo sortivo (SB, 
m, Na+, etc.)
• Presença de horizontes ou propriedades que restringem o desenvolvimento 
de raízes e alteram o movimento de água no solo
↓
LATOSSOLO VERMELHO eutroférrico
4º Nível categórico: Subgrupos
• Considera as seguintes características:
• Típicos: solos sem características definidas para subgrupo;
• Intermediárias ou transicionais: propriedades intermediárias de outras classes 
(vertissólico, gleissólico) ou características diagnósticas associadas às outras 
classes (plintossólico);
• Extraordinários: propriedades que não são representativas no nível anterior, 
mas que estão representativas no nível anterior, mas que estão presentes 
(abrúptico, antrópico)
5º Nível categórico: Família
• Considera:
• Características e propriedades morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas
importentes para uso e manejos ds solos;
• Informações de carácter pragmático;
• Exemplo: LATOSSOLO VERMELHO Ácrico petroplintico, textura argilosa
cascalhenta, endoconcrecionário, A moderado, gibbsítico-oxídico,
mesoférrico.
6º Nível categórico: Séries
• Em discussão entre os pedólogos;
• Características diretamente relacionadas com o crescimento de 
plantas:
• Desenvolvimento do sistema radicular
• Relações solo-água-planta
• Propriedades importantes nas interpretações para fins de engenharia, 
geotécnica e planejamento ambiental
Ordens
Subordens
Grandes 
grupos
Subgrupos
Famílias
Séries
LATOSSOLO
AMARELO
Distrófico
típico
endoconcrecionário
???
Caráter 
pedogenético
Caráter 
utilitarista
Redação da nomenclatura do solo
• Ficha de descrição morfologia e na legenda de mapas:
• 1º e 2º níveis categóricos devem ser escritos em LETRA MAIÚSCULA:
• ARGISSOLO VERMELHO
• LATOSSOLO AMARELO
• 3º nível categórico deve ser escrito com a primeira letra Maiúscula:
• ARGISSOLO VERMELHO Distroférrico
• LATOSSOLO AMARELO Distrocoeso
• 4º nível categórico deve ser escrito com todas as letras minúsculas:
• ARGISSOLO VERMELHO Distroférrico típico
• LATOSSOLO AMARELO Distrocoeso plintossólico
Redação da nomenclatura do solo
• Textos corridos de livros, artigos, teses, dissertações tabelas e afins
• 1º, 2º e 3º níveis categóricos devem ser escritos com a primeira letra 
MAIÚSCULA:
• Argissolo Vermelho Distroférrico
• Latossolo Amarelo Distrocoeso
• 4º nível categórico deve ser escrito com todas as letras minúsculas:
• Argissolo Vermelho Distroférrico típico
• Latossolo Amarelo Distrocoeso plintossólico
Compreendendo 
o SiBCS
• Cap. 1: Atributos diagnósticos do solo
• Cap. 2: Horizontes diagnósticos superficiais e 
subsuperficiais do solo
• Cap. 3: Níveis categóricos e bases e critérios para 
definição das classes de solo
• Cap. 4: Classificação dos solos até o 4º nível 
categórico
• Cap. 5 ao 17: Detalhamento dos tipos de solos em 
cada classe
• Cap. 18: Definições provisórias dos 5º e 6º níveis
• Cap. 19: Critérios para mapeamentos de solos
Como Classificar um solo ?
Identificação dos atributos e 
horizontes diagnósticos 
Capítulos 1 e 2 (SiBCS)
Descrição morfológica do solo no 
campo
Manual de descrição morfológica
Identificação das bases e critérios para 
definição da classe de solo
Capitulo 3 (SiBCS)
Definição dos demais níveis 
hierárquicos
Capítulos 5 a 17 (SiBCS)
Análise morfológicas no 
campo
Análise de laboratório←
←
←
←
←
←
Atributos diagnósticos
• São aspectos especiais existentes no perfil de solo
• São necessários para efetuar a classificação do solo (atribuir um nome 
ao solo), juntamente com os horizontes diagnósticos superficiais e 
subsuperficiais
• Os atributos diagnósticos do solo segundo o Sistema Brasileiro de 
Classificação de Solos são:
• 39 atributos diagnósticos 
• 9 outros atributos
Atributos diagnósticos
• Material orgânico
• Constituintes orgânicos impõe preponderância de
suas propriedades sobre os constituintes minerais.
• O material do solo será considerado como orgânico
quando:
• na TFSA o teor de C  80 g kg-1
• Material mineral
• Formado, predominantemente, por compostos
inorgânicos, em variáveis estágios de intemperismo.
• O material solo é considerado mineral quando não
satisfazer os requisitos exigidos para material orgânico.
Atributos diagnósticos
• Atividade da fração argila
• Refere-se a capacidade de troca de cátions (CTC ou valor T) da fração argila:
T ou CTC da fração TFSA
------------------------------------ X 1000
g kg-1 argila
• Atividade alta (Ta) = > 27 cmolc kg-1 de argila
• Atividade baixa (Tb) = < 27 cmolc kg-1 de argila
• Não se aplica aos solos que têm classes texturais areia e areia franca
• Característica avaliada no horizonte B ou no C, quando não existe B
Atributos diagnósticos
• Saturação por bases (Valor V%)
• Refere-se a proporção (%) de cátions básicos trocáveis em relação a CTC ou 
valor T.
S
-------------- X 100
T ou CTC
• Baixa saturação (Distróficos) - quando V < 50%
• Alta Saturação (Eutróficos) - quando V  50%
• Característica avaliada no horizonte B ou no C, quando não existe B
Atributos diagnósticos
• Caráter Argilúvico
• Somente se tiver horizonte B. É definido pela presença de: 
• a) [(argila total horizonte B) / (argila total horizonte A)] ≥ 1,4 e 
• b) Horizonte B com estrutura em blocos moderados ou fortes, ou 
prismática. 
• Mudança texturalabrupta
• Somente se tiver horizonte B. É relacionado a uma grande diferença 
no teor de argila entre os horizontes superficiais (A e/ou E) e o 
horizonte B. Deve ocorrer um dos seguintes requisitos: 
• a) Se argila total no último “A” ou “E” for < 200 g/kg, o “B” 
imediatamente abaixo deverá ter pelo menos o dobro de argila 
total do que o último “A” ou “E”; ou 
• b) Se argila total no último “A” ou “E” for ≥ 200 g/kg, o “B” 
imediatamente abaixo deverá ter pelo menos 200 g/kg a mais de 
argila total do que o último “A” ou “E”.
Atributos diagnósticos
• Plintita
• Mistura de argila (matiz 10R ao 7,5YR), pobre em
C.O. e rica em Fe, ou Fe e Al, com quartzo e outros
materiais.
• Ocorre comumente sob a forma de mosqueados
endurecidos de cor vermelho, vermelho amarelado
ou vermelho escuro.
• Os horizontes que a contém normalmente são
descritos como Bf ou Cf.
• A plintita é dura ou muito dura quando seca, mas
somente firme quando úmida.
Atributos diagnósticos
• Petroplintita
• Material concrecionário duro, proveniente da
plintita, que sob o efeito de ciclos alternados de
umedeciento e secagem sofre consolidação
irreversível, originando concreções ferruginosas
("ironstone", concreções lateríticas, canga, etc.)
• Formas: laminar, nodular, esferoidal ou irregular.
• Posicionadas verticalmente ou irregularmente e
individualizadas ou aglomeradas.
Atributos 
diagnósticos
• Superfícies de fricção (slickensides)
• Trata-se de superfícies alisadas e lustrosas, 
apresentando, na maioria das vezes, 
estriamento marcante, produzido pelo 
deslizamento e atrito da massa do solo 
causados por movimentação devido à forte 
expansibilidade do material argiloso por 
umedecimento. 
• São superfícies tipicamente inclinadas em 
relação ao prumo dos perfis.
• Feição tipicamente encontrada em solos com 
predomínio de argilominerais 2:1, notadamente 
esmectitas. 
• Comum nos Vertissolos.
Atributos diagnósticos
• Caráter Ácrico
• Refere-se a materiais de solos contendo quantidades menores ou iguais
a 1,5 cmolc kg
-1 de argila de bases trocáveis (Ca2+, Mg2+, K+, Na+) mais
Al3+ extraível e preencha pelo menos uma das condições:
• ter pH em KCl  5,0; ou
• ter delta pH (pHKCl - pHH2O) positivo ou nulo
Atributos diagnósticos
• Caráter alumínico
• Condição em que os materiais do solo se encontram em estado
dessaturado e com:
• teor de Al+ extraível  4 cmolc kg
-1 de solo; além de apresentar
saturação por Al (100 x Al3+/S + Al3+)  50% e/ou saturação por
bases < 50%.
• Característica avaliada no horizonte B do solo ou no C (na ausência de
B)
Atributos diagnósticos
• Caráter carbonático
• Presença de 150 g kg-1 ou mais de CaCO3 sob qualquer
forma de segregação, inclusive concreções, desde que não
satisfaça os requisitos para horizonte cálcico.
• Caráter hipocarbonático
• Trata-se de propriedade referente à presença de CaCO3
equivalente sob qualquer forma de segregação, inclusive
nódulos e/ou concreções, igual ou superior a 50 g kg-1 e
inferior a 150 g kg-1
• Esta propriedade discrimina solos sem caráter
carbonático, mas que possuem CaCO3 em algum
horizonte
Atributos diagnósticos
• Caráter coeso
• É usado para distinguir solos com horizontes 
pedogenéticos subsuperficiais adensados, muito 
resistentes à penetração de faca ou martelo pedológico 
e que são de muito duros a extremamente duros 
quando secos, passando a friáveis ou firmes quando 
úmidos
• O caráter coeso é comumente observado nos horizontes 
transicionais AB e/ou BA entre 30 cm e 70 cm a partir da 
superfície do solo, podendo prolongar-se até o Bw ou 
coincidir com o Bt, no todo ou em parte. 
• Uma amostra de horizonte com caráter coeso, quando 
seca, desmancha-se ao ser imersa em água.
Atributos diagnósticos
• Caráter concrecionário
• É termo usado para definir solos que apresentam 
petroplintita na forma de nódulos ou concreções 
em um ou mais horizontes dentro da seção de 
controle que defina a classe, com quantidade e/ou 
espessura insuficientes para caracterizar horizonte 
concrecionário. 
• É requerida petroplintita em quantidade mínima de 
5% por volume.
Atributos diagnósticos
• Caráter crômico
• Refere-se à predominância, na maior parte do horizonte 
B, excluído o BC, de cores (amostra úmida), conforme 
definido a seguir:
• a) Matiz 5YR ou mais vermelho, com valores iguais ou 
maiores que 3 e cromas iguais ou maiores que 4; ou
• b) Matiz mais amarelo que 5YR até 10YR, valores 
iguais ou maiores que 4 e cromas iguais ou maiores 
que 4; ou
• c) Matiz mais amarelo que 10YR até 5Y, valores iguais 
ou maiores que 5 e cromas maiores que 4.
A
B
C
Atributos diagnósticos
• Caráter dúrico
• É utilizado para caracterizar solos que apresentem cimentação
forte em um ou mais horizontes dentro da seção de controle que
defina a classe, incluindo-se solos com presença de duripã,
ortstein, plácico e outros horizontes com cimentação forte que
não se enquadrem na definição de horizontes litoplíntico,
concrecionário e petrocálcico.
Atributos diagnósticos
• Caráter ebânico
• Diz respeito à dominância de cores escuras, quase 
pretas, na maior parte do horizonte diagnóstico 
subsuperficial com predominância de cores, conforme 
definido a seguir:
• a) Para matiz 7,5YR ou mais amarelo:
• 1) Cor úmida: valor < 4 e croma < 3.
• 2) Cor seca: valor < 6.
• b) Para matiz mais vermelho que 7,5YR:
• 1) Cor úmida: preto ou cinzento muito escuro 
(Munsell).
• 2) Cor seca: valor < 5.
Atributos 
diagnósticos
• Caráter espódico
• É utilizado para caracterizar
solos que apresentam acúmulo
iluvial de complexos
organometálicos em
subsuperfície e que não
satisfazem aos critérios para
horizonte B espódico e
Espodossolo.
Atributos 
diagnósticos
• Caráter êutrico
• É usado para distinguir solos que apresentam pH (em H2O) ≥ 5,7, 
conjugado com valor S (soma de bases) ≥ 2,0 cmolc kg
-1 de solo 
dentro da seção de controle que defina a classe.
• Caráter fúlvico
• É usado para identificar solos formados sob forte influência de 
sedimentos de natureza aluvionar ou colúvio-aluvionar, que 
apresentam pelo menos um dos seguintes requisitos:
• a) Camadas estratificadas, identificadas por variações 
irregulares (erráticas) de granulometria ou de outros 
atributos do solo em profundidade; e/ou
• b) Distribuição irregular (errática) do conteúdo de carbono 
orgânico em profundidade, não relacionada a processos 
pedogenéticos.
Atributos diagnósticos
• Caráter plíntico
• É usado para distinguir solos que apresentam plintita em quantidade 
insuficiente ou que apresentam um ou mais horizontes com quantidade 
satisfatória de plintita, porém com espessura insuficiente para caracterizar 
horizonte plíntico, em alguma parte da seção de controle que defina a classe. 
• É requerida plintita em quantidade mínima de 5% por volume.
• Caráter litoplíntico
• É usado para definir solos que apresentam petroplintita na forma contínua e 
consolidada em um ou mais horizontes em alguma parte da seção de controle 
que defina a classe, cuja espessura do material ferruginoso seja insuficiente 
para caracterizar horizonte litoplíntico.
Atributos diagnósticos
• Caráter plânico
• É usado para identificar horizonte adensado e com permeabilidade lenta ou
muito lenta, cores acinzentadas ou escurecidas, neutras ou próximo delas, ou
com mosqueados de redução, que não satisfazem os requisitos para horizonte
plânico e que ocorrem em toda a extensão do horizonte, excluindo-se
horizonte com caráter plíntico.
• É também aplicado para solos com caráter redóxico acima do horizonte B
conjugado com mudança textural abrupta.
Atributos diagnósticos
• Caráter redóxico
• Refere-se à presença de feições redoximórficas na seção de controle da classe 
de solo, resultante da saturação temporária com água em horizontes e/ou 
camadas, que induzam a ocorrência de processos de redução e oxidação, com 
segregação de ferro e/ou de manganês, na forma de cores mosqueadas e/ou 
variegadas. 
• O caráter redóxico não se aplica aos horizontes plíntico e glei,bem como não 
tem precedência sobre o caráter plíntico.
• Quando ocorre caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do 
solo, discrimina classes de solos epirredóxicos. 
• Se verificado a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 
cm a partir da superfície do solo, discrimina classes de solos endorredóxicos.
Atributos diagnósticos
• Caráter retrátil
• É usado para classes de Latossolos e Nitossolos, ambos Brunos e 
Vermelhos, de textura argilosa e muito argilosa, que apresentam 
retração acentuada da massa do solo após a exposição dos perfis 
ao efeito de secamento por algumas semanas, resultando na 
formação de fendas verticais pronunciadas e estruturas 
prismáticas grandes e muito grandes, que se desfazem em blocos 
quando manuseadas.
• Caráter rúbrico
• É o caráter utilizado para indicar avermelhamento em 
profundidade nas classes dos Latossolos Brunos e Nitossolos
Brunos que apresentam, em alguma parte da seção de controle 
que define a classe (exclusive horizonte BC), cor úmida com matiz 
mais vermelho que 5YR e valor menor ou igual a 4 e cor seca com 
apenas uma unidade a mais em valor.
Atributos diagnósticos
• Caráter salino
• É a propriedade referente à presença de sais mais solúveis em 
água fria que o sulfato de cálcio (gesso), em quantidade que 
interfere no desenvolvimento da maioria das culturas, 
indicada por condutividade elétrica do extrato de saturação 
igual ou maior que 4 dS m-1 e menor que 7 dS m-1 (a 25 °C), em 
alguma época do ano.
• Caráter sálico
• É a propriedade referente à presença de sais mais solúveis em 
água fria que o sulfato de cálcio (gesso), em quantidade tóxica 
à maioria das culturas, indicada por condutividade elétrica no 
extrato de saturação igual ou maior que 7 dS m-1 (a 25 °C), em 
alguma época do ano.
Atributos diagnósticos
• Caráter sódico
• É usado para distinguir horizontes ou camadas que 
apresentem saturação por sódio (100 Na+ / T) ≥ 15% 
em alguma parte da seção de controle que defina a 
classe.
• Caráter solódico
• É usado para distinguir horizontes ou camadas que 
apresentem saturação por sódio (100 Na+ / T) 
variando de 6% a < 15% em alguma parte da seção 
de controle que defina a classe.
Atributos diagnósticos
• Caráter sômbrico
• É característica ocorrente em certos horizontes subsuperficiais, transicionais 
ou principais (AB, BA ou B) de solos minerais de drenagem livre e 
dessaturados, nos quais haja evidência de acumulação de húmus que não 
atenda à definição de horizonte espódico e tampouco tenha características 
que indiquem tratar-se de horizonte A enterrado, devendo atender a todos os 
seguintes critérios:
• a) Apresentar 10 cm ou mais de espessura;
• b) Não possuir, no seu limite superior, um horizonte eluvial E;
• c) Não atender ao conjunto de características exigidas para o horizonte espódico;
Atributos diagnósticos
• d) Apresentar o(s) horizonte(s) subsuperficial(is) escuro(s) em continuidade lateral nos 
vários segmentos da paisagem, indicando origem pedogenética e descartando a 
possibilidade de ser um horizonte A enterrado;
• e) Apresentar valores e cromas, nos estados seco e/ou úmido, mais baixos do que os do 
horizonte sobrejacente;
• f) Ter saturação por bases inferior a 50% (distrófico); e
• g) Possuir evidências de acumulação de húmus, seja pela presença de cutans
preferencialmente depositados na superfície dos peds ou nos poros (mais do que 
uniformemente disseminados na matriz), seja pelo conteúdo maior de carbono em 
relação ao horizonte imediatamente sobrejacente.
Atributos 
diagnósticos
• Caráter vértico
• É caracterizado pela presença
de slickensides (superfícies
de fricção), fendas ou
estruturas cuneiformes e/ou
paralelepipédicas em
quantidade e expressão
insuficientes para caracterizar
horizonte vértico.
Atributos diagnósticos
• Contato lítico
• Material subjascente ao solo (exclui-se horizonte 
petrocálcico, litoplintico, concrecionário, duripã e 
fragipã) cuja consistência é de tal ordem que 
mesmo quando molhado não pode ou é muito 
difícil de ser escavado com pá reta, e impede o livre 
crescimento do sistema radicular, que fica limitado 
às fendas por ventura existentes. 
• Pode ser representado por uma rocha sã ou rochas 
muito fracamente alteradas (R), ou pro rochas fraca 
a moderadamente alteradas (RCr, CrR).
Atributos diagnósticos
• Contato lítico fragmentário
• Refere-se a um tipo de contato lítico em que o
material subjacente ao solo, de mesma natureza e
características definidas para o contato lítico, ao
invés de ocorrer como uma camada homogênea
contínua ou apenas com algumas fendas ocasionais,
encontra-se fragmentado, permitindo a penetração e
crescimento de raízes e a circulação da água.
Atributos diagnósticos
• Materiais sulfídricos
• São materiais que contêm compostos de enxofre 
oxidáveis, que ocorrem em solos de natureza 
mineral ou orgânica, localizados em áreas 
encharcadas, com valor de pH maior que 3,5 e que, 
se incubados na forma de camada com 1 cm de 
espessura sob condições aeróbicas úmidas 
(capacidade de campo) e em temperatura 
ambiente, mostram decréscimo no pH de 0,5 ou 
mais unidades para um valor de pH 4,0 ou menor 
(1:1 por peso em água ou com um mínimo de água 
para permitir a medição) no intervalo de até 8 
semanas.
Atributos diagnósticos
• Teor de óxidos de ferro
• Emprego do teor de óxidos de ferro (expresso na forma Fe2O3 e obtido por 
extração com ataque sulfúrico) possibilita uma melhor separação das classes 
de solos. Considerando-se os teores de óxidos de ferro, pode-se separar:
• a) Solos hipoférrico - baixo teor de óxidos de ferro (< 8 %);
• b) Solos mesoférrico - médio teor de óxidos de ferro (8 a <18 %);
• c) Solos férrico - alto teor de óxidos de ferro (>18 a <36%). O termo “férrico” é aplicado 
também à classe dos Nitossolos que apresentem teores de Fe2O3 (pelo H2SO4) ≥ 15% e 
<36%; e
• d) Solos perférrico - muito alto teor de óxidos de ferro (≥ 36%).
Atributos diagnósticos
• Propriedades ândicas
• Referem-se à presença de compostos inorgânicos amorfos ou com baixo
grau de ordenamento estrutural, tais como alofanas e imogolitas
(modalidades siluândicas), ou resultantes da presença de Al e Fe
complexados com húmus (modalidades aluândicas).
• São critérios definidores:
• a) Densidade do solo com valores ≤ 0,9 kg dm-3; e
• b) Retenção de fosfato ≥ 85%; e
• c) Teores de Alo + ½ Feo ≥ 2%.
Atributos diagnósticos
• Grau de decomposição do material orgânico
• Os seguintes atributos são utilizados nos 
Organossolos:
• Material orgânico fíbrico – material orgânico 
constituído de fibras(10), facilmente 
identificável como de origem vegetal (Teor de 
fibra > 40%)
• Material orgânico hêmico – material orgânico 
em estádio de decomposição intermediário 
entre fíbrico e sáprico (Teor de fibra 17 a 40%)
• Material orgânico sáprico – material orgânico 
em estádio avançado de decomposição(Teor de 
fibra < 17%) 
Outros atributos
• Estes atributos, por si só, não diferenciam classes de solos, mas são 
características importantes que auxiliam na sua definição.
• Cerosidade
• Superfícies de compressão
• Gilgai
• Autogranulação (self-mulching)
• Relação silte/argila
• Minerais alteráveis
• Grupamento textural
• Distribuição de cascalhos no perfil
• Constituição esquelética do solo
Horizontes 
diagnósticos
• Os horizontes diagnósticos superficiais são nomes especiais 
atribuídos aos horizontes A, O, H. 
• Segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos os 
horizontes diagnósticos superficiais são:
• Horizonte Hístico, 
• A Chernozêmico, 
• A Húmico, 
• A Proeminente, 
• A Fraco, 
• A Antrópico,
• A Moderado.
Horizontes diagnósticos
• Horizonte Hístico
• É um horizonte superficial de constituição orgânica 
(material orgânico ≥ 80 g kg-1), resultante de 
acumulações vegetais depositadas superficialmente.
• Requisitos
• Espessura ≥ 20 cm
• Espessura ≥ 40 cm quando 75% ou mais do volume do
horizonte for constituído de tecido vegetal na forma de
restos de ramosfinos, raízes finas, cascas de árvores,
excluindo partes vivas;
• Espessura de 10 cm ou mais quando assentado sobre 
um contato lítico, ou sobrejacente a material fragmentar 
constituído por 90 % ou mais em volume de fragmentos 
de rocha.
Horizonte Hístico 
Material orgânico (O – Drenagem livre e H – Alagado)
Horizontes diagnósticos
• A Chernozêmico
• É um horizonte mineral superficial, relativamente espesso, de cor 
escura, com alta saturação por bases, que, mesmo após 
revolvimento superficial.
• Requisitos
• Espessura
• No mínimo 10 cm quando imediatamente acima da rocha, ou
• ≥ 18 cm se o solo tiver menos de 75 cm de espessura, ou
• ≥ 25 cm, incluindo os horizontes transicionais, se o solo tem 
mais de 75 cm.
• Estrutura: Bem desenvolvida
• Cor: valor e croma ≤3 (úmido) e valor ≤5(seco)
• Saturação por bases (V%): ≥ 65%
• Carbono orgânico: ≥ 0,6%
A 
Chernozêmico
Horizontes diagnósticos
• A Húmico
• É um horizonte mineral superficial, com valor e croma (cor do solo 
úmido) ≤4 e saturação por bases inferior a 65%, apresentando 
espessura e conteúdo de carbono orgânico dentro de limites 
específicos.
• Requisitos
• Espessura mínima como a descrita para o horizonte A 
chernozêmico;
• Conteúdo de carbono orgânico inferior ao limite mínimo para 
caracterizar o horizonte hístico;
• Conteúdo total de carbono igual ou maior que o valor obtido pela 
seguinte inequação:
• O valor de CO total requerido para um horizonte qualificar-se como 
húmico deve ser maior ou igual aos resultados obtidos pela seguinte 
inequação:
CO total ≥ 60 + (0,1 x média ponderada de argila do horizonte A)
CO total ≥ 60 + (0,1 x 220,74) = 82,07 99,78 > 82,07, logo é um horizonte é húmico.
A Húmico
Horizontes diagnósticos
• A Proeminente
• É um horizonte mineral superficial, ligeiramente rico 
em matéria orgânica, um tanto espesso, possuindo 
cor de tonalidade não muito escura, com baixa 
saturação por bases
• Requisitos
• Semelhante ao horizonte A chernozênico em cor, 
consistência, estrutura, conteúdo de carbono 
orgânico e espessura, mas apresentando saturação 
por bases inferior a 65%.
• Difere do horizonte A húmico pelo teor de carbono 
orgânico conjugado com espessura e teor de argila.
A 
Proeminente
Horizontes diagnósticos
• A Fraco
• É um horizonte mineral superficial fracamente 
desenvolvido, seja pelo reduzido teor de coloides 
minerais ou orgânicos ou por condições extremas de 
clima e vegetação, como as que ocorrem na zona 
semiárida com vegetação de caatinga.
• Requisitos:
• Cor com valor ≥ 4 (úmido) e ≥ 6 (seco)
• Estrutura em grão simples, maciça ou com grau fraco de 
desenvolvimento
• Teor de carbono orgânico inferior a 6 g kg-1
• Espessura < 5 cm, não importando os requisitos 
anteriores.
A Fraco
Horizontes diagnósticos
• A Antrópico 
• É um horizonte formado ou modificado pelo homem 
pelo uso prolongado, seja como lugar de residência, de 
descarte ou de cultivo, no qual haja sinais de adições de 
material orgânico de variada natureza, em mistura ou 
não com material mineral, cujas evidências possam ser 
comprovadas pela presença de artefatos cerâmicos e/ou 
líticos, ossos, conchas ou vestígios de ação do fogo 
(carvão e cinzas).
• Requisitos:
• Espessura maior ou igual a 20 cm; e
• Conteúdo de P extraível (com solução Mehlich-1) ≥ 30 mg 
kg-1 de solo.
A Antrópico 
Horizontes diagnósticos
• A Moderado
• São incluídos nesta categoria os horizontes que não 
se enquadram no conjunto das definições dos 
demais horizontes diagnósticos superficiais.
• Em geral, o horizonte A moderado difere dos 
horizontes A chernozêmico, proeminente e húmico 
pela espessura e/ou cor e do A fraco pelo conteúdo 
de carbono orgânico e pela estrutura, não 
apresentando ainda os requisitos para que seja 
caracterizado como horizonte hístico ou A 
antrópico.
A Moderado
Horizontes diagnósticos
• Os horizontes diagnósticos subsuperficiais são necessários para 
efetuar a classificação do solo (atribuir um nome ao solo), 
juntamente com os horizontes diagnósticos subsuperficiais e 
atributos diagnósticos. 
• Os horizontes diagnósticos subsuperficiais são nomes especiais 
atribuídos aos horizontes B, C, E, F. Segundo o Sistema Brasileiro 
de Classificação de Solos os horizontes diagnósticos 
subsuperficiais são:
• B Textural, B Latossólico, B Incipiente, B Nítico, B Espódico, 
B Plânico, Horizonte E álbico, Horizonte Plíntico, Horizonte 
Concrecionário, Horizonte Litoplíntico, Horizonte Glei, 
Horizonte Cálcico, Horizonte Petrocálcico, Horizonte 
Sulfúrico, Horizonte Vértico, Fragipã e Duripã. 
Horizontes diagnósticos
• B Textural
• Horizonte subsuperficial mineral, no qual houve 
acumulação de argila por:
• eluviação/iluviação
• herança do material de origem
• erosão diferencial de argila no horizonte 
superficial
• destruição de argila no horizonte A ou E
• O conteúdo de argila no B textural é sempre maior 
do que no A, podendo ou não ser maior do que no 
BC ou no C.
B Textural
• Requisitos
• a) ter pelo menos 1/10 da espessura dos 
horizontes sobrejascentes, e um mínimo de 
7,5cm; ou
• b) ter 15 cm quando A+B tiverem mais de 150 
cm; ou
• c) ter 15 cm ou mais, se a textura do horizonte 
E ou A for areia franca ou areia; ou
• d) quando B textural é formado de lamelas, 
estas somadas devem ter + de 15 cm; ou
• e) se a textura for média ou argilosa o B 
textural deve ter espessura  7,5 cm;
B Textural
• Em adição a isto, para caracterização de um horizonte B 
textural, devem ocorrer um ou mais dos seguintes requisitos:
• Presença de horizonte E no sequum, acima do horizonte B 
considerado, desde que o B não satisfaça aos requisitos 
para horizonte B espódico, plíntico ou plânico;
• Grande aumento de argila total do horizonte A para o B, o 
suficiente para caracterizar uma mudança textural abrupta, 
ou
• Possuir relação textural B/A
• >1,5 para solos com mais de 40 % de argila no A ou E;
• > 1,7 para solos com 15 - 40 % de argila no A ou E;
• > 1,8 para solos com menos de 15% de argila no A ou 
E.
Horizontes 
diagnósticos
• B Latossólico
• Horizonte mineral, 
subsuperficial, em avançado 
estágio de intemperização, 
com praticamente ausência 
de minerais alteráveis, 
intensa dessilicificação e 
lixiviação de bases, com 
concentração residual de 
óxidróxidos de Fe e Al e 
argilominerais do tipo 1:1.
B Latossólico
• Em síntese, deve possuir as seguintes características:
• Geralmente horizontes muito espessos, com espessura 
mínima de 50 cm;
• Estrutura muito pequena a pequena (microestrutura) 
forte;
• Textura franco arenosa ou mais fina (+ de 15% de argila);
• Baixa relação textural, inferior ao B textural (pouco 
acúmulo de argila);
• Pouca diferenciação de cor entre os horizontes 
(transições geralmente graduais ou difusas);
• Menos de 5% do volume com fragmentos de rochas;
B Latossólico
• Em síntese, deve possuir as seguintes características:
• Grande estabilidade dos agregados, sendo o grau de 
floculação (GF) da argila igual ou próximo de 100%;
• Relação molecular SiO2/Al2O3 (Ki) na fração argila < 2,2;
• Menos do que 4% de minerais primários alteráveis;
• CTC < 17 cmolc/kg de argila (~ < 17 meq/100g de argila) 
no B;
• Cerosidade , quando presente, é no máximo fraca e 
pouca;
• Teores baixos de silte, sendo a relação silte/argila < 0,7 
nos solos de textura média e < 0,6 nos de textura 
argilosa.
Horizontes diagnósticos
• B Incipiente
• Horizonte mineral, subsuperficial, ocorrente
abaixo de A, Ap ou AB, que apresenta pouca
alteração física e/ou química, porém o
suficiente para desenvolvimento de um
horizonte B com cor e estrutura, e no qual
mais da metade do volume de todos os
subhorizontes do B não deve consistir em
estrutura da rocha original.
A
Bi
C
O
B Incipiente
• Deve possuir as seguintes características:
• Ter no mínimo 10 cm de espessura;
• Não satisfaz requisitos para B textural (não tem 
gradiente textural suficiente nem cerosidade), B nítico, B 
espódico, B plânico e B latossólico,nem caracterísitcas 
de horizontes fragipan, duripan, plíntico ou petrocálcico;
• Textura franco arenosa ou mais fina (+ de 15% de argila);
• Desenvolvimento de estrutura de solo, com menos de 
50% do volume constituído de fragmentos de rocha;
• Evidências de alteração.
B Incipiente
• O horizonte B incipiente pode apresentar características morfológicas 
semelhantes às de um B latossólico. Para ser caracterizado como 
horizonte B incipiente, neste caso, deve apresentar um dos seguintes 
requisitos:
• CTC da fração argila, sem correção de carbono, de 17 cmolc/ka de 
argila;
• 4% ou mais de minerais alteráveis na fração areia;
• relação molecular SiO2/Al2O3 (Ki) na fração argila maior do que 
2,2;
• relação silte/argila > 0,7 para textura média e >0,6 para textura 
argilosa;
• espessura menor que 50 cm;
• 5% ou mais do volume do B tem estrutura da rocha original.
Horizontes 
diagnósticos
• B Nítico
• Horizonte mineral subsuperficial, não 
hidromórfico, de textura argilosa ou 
muito argilosa, cujo incremento no 
conteúdo de argila é insuficiente para 
caracterizar um B textural (B/A < 1,5).
• Apresenta cerosidade de quantidade e 
grau de desenvolvimento no mínimo 
comum e moderada, daí a denomínação 
nítico (=nítido, reluzente).
• Sua espessura mínima é de 30 cm.
A
B
Horizontes 
diagnósticos
• B Espódico
• É um horizonte mineral subsuperficial, com
espessura mínima de 2,5 cm (excetuando o
horizonte plácico, cuja espessura mínima é de
0,5 cm), que apresenta acumulação iluvial de
matéria orgânica humificada combinada com
alumínio, podendo ou não conter ferro.
• O alumínio está sempre presente nos
horizontes espódicos e deve ser essencial à sua
formação
A
Bh
E
R
Horizontes diagnósticos
• B Plânico
• Tipo especial de horizonte B textural, que ocorre abaixo de um A 
ou E, sendo precedido de mudança textural abrupta.
• Cores são geralmente cinzentas ou cinzento escuras, podendo ou 
não possuir cores neutras resultantes de processos de redução.
• a. Cor da matriz (com ou sem mosqueado): 
• 1. Matiz 10YR ou mais amarelo, cromas ≤ 3 ou 
excepcionalmente 4; ou
• 2. Matizes 7,5YR ou 5YR, cromas ≤ 2.
• b. Coloração variegada com pelo menos uma cor 
apresentando matiz e croma conforme especificado no item 
(a); ou
• c. Solos com matiz 10YR ou mais amarelo, cromas ≥ 4, 
combinado com mosqueado de croma conforme 
especificado no item (a)
Horizontes 
diagnósticos
• Horizonte E álbico
• É um horizonte mineral comumente subsuperficial, no qual 
a remoção ou segregação de material coloidal mineral e 
orgânico progrediu a tal ponto que a cor do horizonte é 
determinada principalmente pela cor das partículas 
primárias de areia e silte e não por revestimento nessas 
partículas.
• Requisitos
• Deve apresentar no mínimo 1,0 cm de espessura e cores que 
atendam a uma das seguintes exigências: 
• Valor ≥ 6 (úmido) e Croma ≤ 3 (úmido)
• Valor ≥ 7 (seco) e Croma ≤ 3 (úmido)
• Valor ≥ 4 (úmido), Valor ≥ 5 (seco) e Croma ≤ 2 (úmido)
• Valor ≥ 3 (úmido), Valor ≥ 6 (seco) e Croma ≤ 2 (úmido)
Horizontes 
diagnósticos
• Horizonte Plíntico
• Plintita em quantidade igual 
ou superior a 15% e 
espessura de pelo menos 15 
cm.
• Horizontes: B e/ou C.
Horizontes 
diagnósticos
• Horizonte Concrecionário
• Horizonte com 30 cm ou 
mais de espessura, 
constituído de 50 % ou mais 
de material grosseiro com 
predomínio de petroplintita
(nódulos e concreções). 
Horizontes: Ac, Ec, Bc ou Cc.
Horizontes diagnósticos
• Horizonte Litoplíntico
• É constituído por petroplintita contínua ou
praticamente contínua. Este horizonte pode
englobar uma seção do perfil muito fraturada, mas
em que existe predomínio de blocos de
petroplintita com tamanho mínimo de 20 cm, ou
com poucas fendas, que são separadas umas das
outras por 10 cm ou mais.
• Para ser diagnóstico, o horizonte litoplíntico deve
ter uma espessura de 10 cm ou mais. Este
horizonte constitui um sério impedimento à
penetração das raízes e ao livre fluxo da água.
Horizontes 
diagnósticos
• Horizonte Glei
• Horizonte mineral 
subsuperficial, 
eventualmente superficial, 
onde predominam reações 
de redução, formando 
horizonte com predomínio 
de cores acinzentadas claras 
ou escuras, com ou sem 
mosqueados.
• Pode ser um horizonte C, B, 
E ou A, deve possuir 15 cm 
de espessura ou mais e 
menos do que 15% de 
plintita.
Horizontes 
diagnósticos
• Horizonte Cálcico 
• É formado pela acumulação de 
carbonato de cálcio normalmente no 
horizonte C, mas pode ocorrer no 
horizonte B ou A.
• Requisitos
• Espessura ≥ 15 cm enriquecido com 
carbonato de cálcio secundário e 
contém 150 g kg-1 ou mais de 
carbonato de cálcio equivalente, 
tendo no mínimo 50 g kg-1 a mais de 
carbonato que o horizonte ou a 
camada subjacente.
Horizontes diagnósticos
• Horizonte Petrocálcico
• O horizonte petrocálcico evidencia o avanço evolutivo do processo 
de calcificação.
• O horizonte cálcico tende progressivamente a se tornar obturado 
com carbonatos e cimentado, formando horizonte contínuo, 
endurecido e maciço, que passa a ser reconhecido como horizonte 
petrocálcico
• Requisitos
• Espessura mínima é superior a 10 cm, exceto no caso de horizonte 
laminar sobre rocha consolidada, que será considerado um 
horizonte petrocálcico se tiver espessura igual ou superior a 1,0 cm.
Horizontes diagnósticos
• Horizonte Sulfúrico
• Forma-se pela oxidação de materiais minerais ou orgânicos ricos em 
sulfetos como resultado da drenagem, mais comumente artificial, podem 
também serem resultado da mineração de superfície, construção de 
estradas, dragagem ou outras operações de movimento de terra.
• Apresenta condições de acidez altamente tóxicas para a maioria das 
plantas. 
• Requisitos
• Espessura ≥ 15 cm é composto de material mineral ou orgânico cujo valor 
de pH medido em água (1:2,5; solo/água) é de 3,5 ou menor, evidenciando 
a presença do ácido sulfúrico. Além disso, deve possuir uma ou mais das 
seguintes características:
• Concentração de jarosita; ou
• Materiais sulfídricos imediatamente subjacentes ao horizonte; ou
• 0,05% ou mais de sulfato solúvel em água.
Horizontes 
diagnósticos
• Horizonte Vértico
• Horizonte mineral 
subsuperficial que apresenta 
superfícies de fricção 
("slickenesides") e fendas.
• Horizontes: AC, B (Bi ou Bt) 
ou C.
• Possui pelo menos 20 cm de 
espessura e 300 g kg-1 de 
argila.
• Predominam argilominerais 
do tipo 2:1 expansíveis do 
grupo das esmectitas, tendo 
por isso CTC muito elevada.
Horizontes diagnósticos
• Fragipã
• É um horizonte mineral subsuperficial, endurecido quando seco, contínuo ou 
presente em 50% ou mais do volume de outro horizonte, normalmente de 
textura média. 
• Pode estar subjacente a um horizonte B espódico, B textural ou horizonte 
álbico. 
• Tem conteúdo de matéria orgânica muito baixo, a densidade do solo é maior 
que a dos horizontes sobrejacentes e é aparentemente cimentado quando 
seco, tendo, então, consistência dura, muito dura ou extremamente dura.
Fragipã
• Quando úmido, o fragipã tem uma quebradicidade de fraca
a moderada, e seus elementos estruturais ou fragmentos
apresentam tendências a romperem-se subitamente,
quando sob pressão, em vez de sofrerem uma deformação
lenta.
• Quando imerso em água, um fragmento seco torna-se
menos resistente, podendo desenvolver fraturas com ou
sem desprendimento de pedaços, e se esboroa em curto
espaço de tempo (aproximadamente 2 horas).
Fragipã
• O fragipã é usualmente mosqueado e pouco ou muito
pouco permeável à água.
• Quando é de textura média ou argilosa, o fragipã
normalmente apresenta partes esbranquiçadas (ambiente
de redução) em torno de poliedros ou prismas, os quais se
distanciam de 10 cm ou mais no sentido horizontal,
formando um arranjo poligonal grosseiro.
• O fragipã dificulta ou impede a penetração das raízes e da
água no horizonte em que ocorre.
Horizontes diagnósticos
• Duripã
• É um horizonte mineral subsuperficial, cimentado, 
contínuo ou presente em 50% ou mais do volumede 
outro horizonte com grau variável de cimentação por sílica 
e podendo ainda conter óxido de ferro e carbonato de 
cálcio. 
• Como resultado disto, os duripãs variam de aparência, 
porém todos, quando úmidos, apresentam consistência 
muito firme ou extremamente firme e são sempre 
quebradiços, mesmo após prolongado umedecimento.
Duripã
• É um horizonte no qual:
• a. A cimentação é suficientemente forte, de modo que
fragmentos secos não se esboroam, mesmo durante
prolongado período de umedecimento;
• b. Revestimentos de sílica, presentes em alguns poros e
em algumas faces estruturais, são insolúveis em solução
de HCl 1 mol L-1, mesmo durante prolongado tempo de
saturação, mas são solúveis em solução concentrada e
aquecida de KOH ou com adição alternada de ácido e
álcali;
Duripã
• É um horizonte no qual:
• c. A cimentação não é destruída em mais da metade de
qualquer capeamento laminar que possa estar presente ou
em algum outro horizonte contínuo ou imbricado, quando o
material de solo é saturado com ácido, mas é completamente
destruída pela solução concentrada e aquecida de KOH por
tratamento único ou alternado com ácido;
• d. As raízes e a água não penetram na parte cimentada, a não
ser ao longo de fraturas verticais que se distanciam de 10 cm
ou mais.
Identificação das bases e critérios
• Argissolos
• Grupamento de solos com B textural, com argila de
atividade baixa, ou atividade alta desde que conjugada
com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico.
• Base – evolução avançada com atuação incompleta de processo de
ferralitização, em conexão com paragênese caulinítico-oxídica ou
virtualmente caulinítica ou vermiculita com hidróxi-Al entrecamadas na
vigência de mobilização de argila da parte mais superficial do solo, com
concentração ou acumulação em horizonte subsuperficial.
• Critério – desenvolvimento (expressão) de horizonte diagnóstico B textural
em vinculação com atributos que evidenciam a baixa atividade da fração
argila ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa
ou com caráter alumínico.
Descrição geral 
ou resumo 
simples
Processos 
pedogenéticos 
específicos 
Horizontes e 
atributos 
diagnósticos
Identificação das bases e critérios
• Argissolos
• Grupamento de solos com B textural, com argila de atividade
baixa, ou atividade alta desde que conjugada com saturação por
bases baixa ou com caráter alumínico.
• Base – evolução avançada com atuação incompleta de processo de ferralitização, em
conexão com paragênese caulinítico-oxídica ou virtualmente caulinítica ou vermiculita
com hidróxi-Al entrecamadas na vigência de mobilização de argila da parte mais
superficial do solo, com concentração ou acumulação em horizonte subsuperficial.
• Critério – desenvolvimento (expressão) de horizonte diagnóstico B textural em
vinculação com atributos que evidenciam a baixa atividade da fração argila ou atividade
alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico.
Atributos diagnósticos
Identificação das bases e critérios
• Argissolos
• Grupamento de solos com B textural, com argila de atividade
baixa, ou atividade alta desde que conjugada com saturação por
bases baixa ou com caráter alumínico.
• Base – evolução avançada com atuação incompleta de processo de ferralitização, em
conexão com paragênese caulinítico-oxídica ou virtualmente caulinítica ou vermiculita
com hidróxi-Al entrecamadas na vigência de mobilização de argila da parte mais
superficial do solo, com concentração ou acumulação em horizonte subsuperficial.
• Critério – desenvolvimento (expressão) de horizonte diagnóstico B textural em
vinculação com atributos que evidenciam a baixa atividade da fração argila ou atividade
alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico.
Horizonte diagnósticos
Identificação das bases e critérios
• Argissolos
• Grupamento de solos com B textural, com argila de atividade
baixa, ou atividade alta desde que conjugada com saturação por
bases baixa ou com caráter alumínico.
• Base – evolução avançada com atuação incompleta de processo de ferralitização, em
conexão com paragênese caulinítico-oxídica ou virtualmente caulinítica ou vermiculita
com hidróxi-Al entrecamadas na vigência de mobilização de argila da parte mais
superficial do solo, com concentração ou acumulação em horizonte subsuperficial.
• Critério – desenvolvimento (expressão) de horizonte diagnóstico B textural em
vinculação com atributos que evidenciam a baixa atividade da fração argila ou atividade
alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico.
Processo pedogenético específico
Identificação das bases e critérios
• Argissolos
• Grupamento de solos com B textural, com argila de atividade
baixa, ou atividade alta desde que conjugada com saturação por
bases baixa ou com caráter alumínico.
• Base – evolução avançada com atuação incompleta de processo de ferralitização, em
conexão com paragênese caulinítico-oxídica ou virtualmente caulinítica ou vermiculita
com hidróxi-Al entrecamadas na vigência de mobilização de argila da parte mais
superficial do solo, com concentração ou acumulação em horizonte subsuperficial.
• Critério – desenvolvimento (expressão) de horizonte diagnóstico B textural em
vinculação com atributos que evidenciam a baixa atividade da fração argila ou atividade
alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico.
Processo pedogenético específico Horizonte diagnósticos Atributos diagnósticos
Definir os demais 
níveis 
hierárquicos
• Verifique qual classe de solo está relacionada e 
ele.
• Abra o capitulo especifico da classe identificada e 
siga a chave de identificação.
Diferenças entre os sistemas de 
classificação de solos do Brasil e 
dos Estados Unidos
• As principais diferenças entre os sistemas brasileiro e americano 
de classificação de solos são os seguintes:
• Origem dos dados pedológicos brasileiros obedeceu 
levantamentos generalizados, exploratórios e de 
reconhecimento; o sistema americano teve origem a partir 
de levantamentos mais detalhados;
• A estrutura do sistema brasileiro foi arquitetada iniciando-se 
no nível superior (ordem), para os níveis hierárquicos mais 
inferiores (atualmente o sistema brasileiro contempla o nível 
de sub grupo). Por outro lado, no sistema americano a 
hierarquia foi arquitetada do nível mais inferior (série) para 
os níveis superiores;
Diferenças entre os sistemas de 
classificação de solos do Brasil e 
dos Estados Unidos
• As principais diferenças entre os sistemas brasileiro e americano 
de classificação de solos são os seguintes:
• No nível hierárquico de sub ordem, o Sistema Brasileiro
considera a cor para alguns solos (Latossolo, Nitossolo,
Argissolo e Luvissolo). Ao contrário, o sistema americano, dá
muito pouca importância a coloração, priorizando o regime de
umidade no perfil de solo;
• Enquanto que o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos da 
Embrapa considera o horizonte A como superficial, o Sistema 
Americano considera o epipedon como o horizonte superficial 
(A), podendo incluir parte ou todo horizonte B;
• Nem todos Latossolos do Sistema Brasileiro correlacionan-se
com os Oxisois do Sistema Americano
Diferenças entre os 
sistemas de 
classificação de solos 
do Brasil e dos Estados 
Unidos, e da FAO
• As informações de solos nos sistemas brasileiro e
americano formam feitas com base na hierarquia
de ordem, sub ordem, grande grupo, sub grupo,
família e série, mas essa hierarquia não é
considerada na legenda da FAO, que considera
apenas dois níveis.
	Slide 1: Física e Classificação do Solo
	Slide 2: O que é classificar ?
	Slide 3: Por que classificar algo?
	Slide 4: Por que classificar algo?
	Slide 5: Propósitos da classificação
	Slide 6: Por que classificar os solos?
	Slide 7: Formas de classificação
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10: Primeiros sistemas naturais de classificação
	Slide 11
	Slide 12
	Slide 13: Classificação do solo
	Slide 14: Classificaçãodos solos de maneira zonal
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17
	Slide 18: Classificação do solo
	Slide 19: Classificação do solo
	Slide 20: Sistemas modernos de classificação
	Slide 21
	Slide 22: Classificação norte-americana
	Slide 23
	Slide 24: Classificação norte-americana
	Slide 25: Classificação da FAO/UNESCO
	Slide 26: Classificação da FAO/UNESCO
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29: Classificação de solos brasileira
	Slide 30: Estrutura do SiBCS
	Slide 31: Classificação Brasileira
	Slide 32: Procedimentos normativos
	Slide 33: Hierarquia do SiBCs: níveis categorias
	Slide 34: 1º Nível: Ordens
	Slide 35: 2º Nível: Subordens
	Slide 36: 3º Nível: Grandes grupos
	Slide 37: 4º Nível categórico: Subgrupos
	Slide 38: 5º Nível categórico: Família
	Slide 39: 6º Nível categórico: Séries
	Slide 40
	Slide 41: Redação da nomenclatura do solo
	Slide 42: Redação da nomenclatura do solo
	Slide 43: Compreendendo o SiBCS
	Slide 44: Como Classificar um solo ?
	Slide 45: Atributos diagnósticos
	Slide 46: Atributos diagnósticos
	Slide 47: Atributos diagnósticos
	Slide 48: Atributos diagnósticos
	Slide 49: Atributos diagnósticos
	Slide 50: Atributos diagnósticos
	Slide 51: Atributos diagnósticos
	Slide 52: Atributos diagnósticos
	Slide 53: Atributos diagnósticos
	Slide 54: Atributos diagnósticos
	Slide 55: Atributos diagnósticos
	Slide 56: Atributos diagnósticos
	Slide 57: Atributos diagnósticos
	Slide 58: Atributos diagnósticos
	Slide 59: Atributos diagnósticos
	Slide 60: Atributos diagnósticos
	Slide 61: Atributos diagnósticos
	Slide 62: Atributos diagnósticos
	Slide 63: Atributos diagnósticos
	Slide 64: Atributos diagnósticos
	Slide 65: Atributos diagnósticos
	Slide 66: Atributos diagnósticos
	Slide 67: Atributos diagnósticos
	Slide 68: Atributos diagnósticos
	Slide 69: Atributos diagnósticos
	Slide 70: Atributos diagnósticos
	Slide 71: Atributos diagnósticos
	Slide 72: Atributos diagnósticos
	Slide 73: Atributos diagnósticos
	Slide 74: Atributos diagnósticos
	Slide 75: Atributos diagnósticos
	Slide 76: Atributos diagnósticos
	Slide 77: Atributos diagnósticos
	Slide 78: Outros atributos
	Slide 79: Horizontes diagnósticos
	Slide 80: Horizontes diagnósticos
	Slide 81: Horizonte Hístico 
	Slide 82: Horizontes diagnósticos
	Slide 83: A Chernozêmico
	Slide 84: Horizontes diagnósticos
	Slide 85
	Slide 86: A Húmico
	Slide 87: Horizontes diagnósticos
	Slide 88: A Proeminente
	Slide 89: Horizontes diagnósticos
	Slide 90: A Fraco
	Slide 91: Horizontes diagnósticos
	Slide 92: A Antrópico 
	Slide 93: Horizontes diagnósticos
	Slide 94: A Moderado
	Slide 95: Horizontes diagnósticos
	Slide 96: Horizontes diagnósticos
	Slide 97: B Textural
	Slide 98: B Textural
	Slide 99: Horizontes diagnósticos
	Slide 100: B Latossólico
	Slide 101: B Latossólico
	Slide 102: Horizontes diagnósticos
	Slide 103: B Incipiente
	Slide 104: B Incipiente
	Slide 105: Horizontes diagnósticos
	Slide 106: Horizontes diagnósticos
	Slide 107: Horizontes diagnósticos
	Slide 108: Horizontes diagnósticos
	Slide 109: Horizontes diagnósticos
	Slide 110: Horizontes diagnósticos
	Slide 111: Horizontes diagnósticos
	Slide 112: Horizontes diagnósticos
	Slide 113: Horizontes diagnósticos
	Slide 114: Horizontes diagnósticos
	Slide 115: Horizontes diagnósticos
	Slide 116: Horizontes diagnósticos
	Slide 117: Horizontes diagnósticos
	Slide 118
	Slide 119: Fragipã
	Slide 120: Fragipã
	Slide 121: Horizontes diagnósticos
	Slide 122: Duripã
	Slide 123: Duripã
	Slide 124: Identificação das bases e critérios
	Slide 125: Identificação das bases e critérios
	Slide 126: Identificação das bases e critérios
	Slide 127: Identificação das bases e critérios
	Slide 128: Identificação das bases e critérios
	Slide 129: Definir os demais níveis hierárquicos
	Slide 130: Diferenças entre os sistemas de classificação de solos do Brasil e dos Estados Unidos
	Slide 131: Diferenças entre os sistemas de classificação de solos do Brasil e dos Estados Unidos
	Slide 132: Diferenças entre os sistemas de classificação de solos do Brasil e dos Estados Unidos, e da FAO

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