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Física e Classificação do Solo Professor Carlos Augusto Rocha de Moraes Rego O que é classificar ? • Classificar significa agrupar ou organizar segundo determinados critérios. • Por exemplo, os carros podem ser classificados segundo vários critérios como, por exemplo, a “cor” (pretos, cinzas, vermelhos, prateados, etc.). • Classificar é, antes de mais nada, uma forma de organizar o conhecimento existente. • Quando classificamos os objetos temos sempre um ambiente organizado e isso nos traz facilidade na hora de procurar algo específico. Por que classificar algo? • Pela classificação cada solo receberá um nome, denominado classe, assim como os nomes científicos dentro da classificação de plantas e animais. • Nordete brasileiro: macaxeira • Rio de janeiro: aipim • Minas gerais: mandioca de mesa • Espanhol: yuca • Frances: manioc • Inglês: cassava • Nome cientifico: Manihot utilissima Por que classificar algo? • Da mesma forma, um solo pedologicamente classificado Vertissolo Cromado Órtico pode ser chamado por diferentes nomes dependendo de sua localização, por exemplo: • Bahia: Massapé • Rio Grande do sul: Terra preta • Mato Grosso: Grumossolo • índia: Regur • Estados unidos: Black cotton soil Propósitos da classificação • Organizar conhecimento • Salientar e entender relações entre indivíduos • Relembrar propriedades dos objetos • Aprender novas relações • Propósitos práticos aplicados em: • Predizer comportamento • Identificar melhores usos • Estimar produtividade • Possibilitar a extrapolação de resultados Por que classificar os solos? • É importante que os solos sejam classificados por que: • a) permite conhecer quais as qualidades e limitações dos solos (predição) de um município, estado ou país; • b) possibilita a troca informações técnicas entre as pessoas que usam ou estudam os solos; • c) permite predizer o comportamento dos solos; • d) permite identificar o uso mais adequado dos solos Formas de classificação • Classificação técnica ou interpretativa: • Quando um determinado sistema de classificação estabelece grupos de indivíduos para uma finalidade específica, visando unicamente a aplicações de caráter prático. Ex.: classificação do solo em classes de capacidade de uso • Classificação Natural, taxonômica ou pedológica: • Quando em estudos mais abrangentes, procurar-se fazer grupamentos naturais que além de atenderem a princípios puramente científicos, possam ser periodicamente interpretados. Ex.: Estudos científicos, acadêmicos e práticos Primeiros sistemas naturais de classificação • Nas primeira classificações do solo foram priorizados somente um fator de forma: • Rocha de origem, relevo, clima ou vegetação primaria • Surgindo termos diversos como: • Solo residuais, solos de colúvio, terras calcarias, solos de montanhas, solos tropicais, solos de cerrado, etc... • Os primeiros sistemas de classificação natural consideram três táxons, no nível categoria mais elevado • Zonal, intrazonal e azonal Classificação do solo • A ciência do solo desenvolvida na Russia e mais tarde nos Estados Unidos. • Estes países tem vastas áreas de origem glacial e eólica uniformes • Existe uma correlação bastante clara entre zonas climatológicas e tipos de solo; • Por isso os primeiros sistemas de classificação de solos destes países foram desenvolvidos em base deste zoneamento • Ambiguidade do sistema deu origem aos sistemas de classificação • Subdivisões subsequentes, baseadas na gênese dos solos resultaram num sistema de classificação genética. Classificação dos solos de maneira zonal • Zonais • Solos que correspondem com as condições normais das suas zonas, ouse já, são aqueles bem definidos, que possuem maior tempo de formação e uma maior profundidade. Tem maior influência do clima e organismos • Intrazonais • Solos que são diferentes das condições normais por causa da influência dominante de um fator de formação específica, sem ser o clima atmosférico (p.e. drenagem impedida ou material de origem distinta) • Azonais • solos que podem ocorrer em qualquer zona climática, por serem incipientes (nos primeiros estágios do seu desenvolvimento), ou seja, são pouco desenvolvidos e, consequentemente, muito rasos. Classificação do solo • Problemas observados: • Pedólogos podem discordar quanto à gênese dum solo, o que resulta em diferentes nomes para um mesmo solo. • A falta de um sistema de nomenclatura mundialmente aceito aumentou a confusão. • Havia a necessidade de criar um sistema de classificação de solos baseado em propriedades mensuráveis (fatos objetivos), e não na suposta gênese do solo (teorias subjetivas). Classificação do solo • Como resultado, foram desenvolvidos sistemas de classificação morfométricos, dos quais os mais importantes são: • Legenda do mapa dos solos do mundo (FAO/Unesco/ISRIC, 1974, 1988); • O sistema americano Soil Taxonomy (Soil survey staff, 1975, 1990), o sistema francês (CPCS, 1967) • Para solos tropicais, o sistema brasileiro (Camargo et al., 1987; Oliveira et al., 1992). Sistemas modernos de classificação • Meados do século XX muitos países tentaram desenvolver seus sistemas de classificação do solo, em especial • EUA, Canada, França, Australia, Brasil e a FAO/UNESCO • Horizontes morfológicos • Cada uma das seções do solo resultantes dos processos pedogenéticos e que guardam relações entre si. Estas seções (horizontes) estão separados entre si geralmente em função de algum aspecto morfológico → COR • Baseados nos horizontes diagnósticos • Corresponde a uma seção do solo que apresenta determinados atributos para fins de classificação do solo. • Baseiam-se mais em atributos quantificados, o que descarta os fatores subjetivos Classificação norte-americana • Soil taxanomy • Foi um dos primeiros sistemas de classificação pedológica a adotar características diferencias bem definidas e somente dos solos em si, nas unidade taxonômicas, em todas as categorias do sistema; • Apoio de vários pesquisadores do mundo; • Durante sua elaboração foi lançado o conceito de horizontes diagnósticos, com a adoção de dois tipos: os de superfície (epipedons) e os de subsuperficie; • São encontradas 12 ordens, 61 subordens, 316 grandes grupos, 2484 subgrupos e um grande número de famílias e milhares de séries. • Emprego de prefixo e sufixos, origem grega ou latina, para formar os nomes das classes de solo é um critério original e único. • Emprego do regime de umidade do solo, em nível de subordem, é único. Classificação norte-americana Classificação da FAO/UNESCO • Em 1960 a FAO/UNESCO aceitou elaborar um sistema internacional de classificação de solos com finalidade de acomodar os principais padrões de solos em um mapa-múndi • 1ª etapa (1960-1981) - Elaborado, publicado e divulgado o Mapa Mundial de Solos (FAO – Escala 1:5.000.000); • 2ª etapa (1981-1990) - Realização de revisões da legenda e o aperfeiçoamento do mapa de solos; • 3º etapa (1991-1998) – Densenvolvimento de uma nomelcatura univeral que comunicou com o Word Reference Base for Soil Resources (WRB), publicada em 1998 que tem o objetivo de servir como denominador comum entre os sistemas de classificação de solos no mundo. Classificação da FAO/UNESCO • Dois níveis categóricos são propostos • 1ª nível categórico que compreende 32 grupos de referência básicas que são diferenciados principalmente com base em processos pedogenéticos que produziram feições morfológicas especiais, exceto quando alguns tipos especiais de materiais de origem são de maior relevância; • São parâmetro universais para avaliação das características gerais e para distinção de classes • 2ª nível categórico que consiste em subdivisões consignadas em uma lista de prefixos e sufixos, os quais indicam processos pedogenéticos secundários que afetam atributos do solo importantes para o uso agrícola. • Empregas para manejo agrícola e a identificação de potenciais e de problemas Classificação de solosbrasileira • Década de 50: utilização de classificação com base no antigo Sistema Americano; • Década de 60: adaptação da definição dos horizontes diagnósticos, com base nos tipos de solos encontrados em Levantamento Pedológico do Estado de São Paulo; • Décadas 60 a 80: estabelecimento de classes em primeiro e segundo níveis, com base em solos levantados e descritos em levantamentos de diversas regiões do país; • Lançado em 1999, a primeira edição resultado de evolução nos estudo dos solos do país, esforço desenvolvido pela comunidade de estudiosos sobre a ciência do solo. Estrutura do SiBCS • É um sistema taxonômico, morfopedológico, multicategórico e abrangência nacional que permite a inclusão de novas classes e torna possível a classificação em todo o território nacional. • Atualizações: Site Embrapa Solos • Classificação inicia-se pelo primeiro nível hierárquico: Classes de solos Classificação Brasileira • É obtida a partir da avaliação dos dados morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos do perfil que o representam. • Aspectos ambientais do local do perfil, tais como clima, vegetação, relevo, material originário, condições hídricas, características externas ao solo e relações solo-paisagem, são também utilizadas. Procedimentos normativos • A classificação segue procedimentos normativos estabelecidos pela pedologia • Manual de descrição de coleta de solo no campo (Santos et al., 2015) • Manual de métodos de análise de solo (Teixeira et al., 2017) • Sistema brasileiro de classificação de solos (SiBCS) (Santos et al., 2018) • Manual técnico de pedologia (IBGE, 2013) Hierarquia do SiBCs: níveis categorias 1º Nível categórico: Ordem 2º Nível categórico: Subordem 3º Nível categórico: Grandes grupos 4º Nível categórico: Subgrupos 5º Nível categórico: Família 6º Nível categórico: Séries 1º Nível: Ordens • Comtempla 13 classes de solos separados por critérios tais como: • Presença ou ausência de atributos diagnósticos • Presença ou ausência horizontes diagnósticos • Propriedades passiveis de identificação ↓ Sinais deixados pela atuação de fatores e processos dominantes durante o desenvolvimento do solo 2º Nível: Subordens • Considera propriedades ou características diferencias que: • Refletem a atuação de outros processos de formação que agiram conjuntamente ou afetaram os processos dominantes • Características responsáveis pela ausência de diferenciação de horizontes diagnósticos • Propriedades do solo importantes para o desenvolvimento de plantas 3º Nível: Grandes grupos • Considera características como: • Tipo e arranjamento dos horizontes • Atividade de fração argila, condições de saturação no complexo sortivo (SB, m, Na+, etc.) • Presença de horizontes ou propriedades que restringem o desenvolvimento de raízes e alteram o movimento de água no solo ↓ LATOSSOLO VERMELHO eutroférrico 4º Nível categórico: Subgrupos • Considera as seguintes características: • Típicos: solos sem características definidas para subgrupo; • Intermediárias ou transicionais: propriedades intermediárias de outras classes (vertissólico, gleissólico) ou características diagnósticas associadas às outras classes (plintossólico); • Extraordinários: propriedades que não são representativas no nível anterior, mas que estão representativas no nível anterior, mas que estão presentes (abrúptico, antrópico) 5º Nível categórico: Família • Considera: • Características e propriedades morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas importentes para uso e manejos ds solos; • Informações de carácter pragmático; • Exemplo: LATOSSOLO VERMELHO Ácrico petroplintico, textura argilosa cascalhenta, endoconcrecionário, A moderado, gibbsítico-oxídico, mesoférrico. 6º Nível categórico: Séries • Em discussão entre os pedólogos; • Características diretamente relacionadas com o crescimento de plantas: • Desenvolvimento do sistema radicular • Relações solo-água-planta • Propriedades importantes nas interpretações para fins de engenharia, geotécnica e planejamento ambiental Ordens Subordens Grandes grupos Subgrupos Famílias Séries LATOSSOLO AMARELO Distrófico típico endoconcrecionário ??? Caráter pedogenético Caráter utilitarista Redação da nomenclatura do solo • Ficha de descrição morfologia e na legenda de mapas: • 1º e 2º níveis categóricos devem ser escritos em LETRA MAIÚSCULA: • ARGISSOLO VERMELHO • LATOSSOLO AMARELO • 3º nível categórico deve ser escrito com a primeira letra Maiúscula: • ARGISSOLO VERMELHO Distroférrico • LATOSSOLO AMARELO Distrocoeso • 4º nível categórico deve ser escrito com todas as letras minúsculas: • ARGISSOLO VERMELHO Distroférrico típico • LATOSSOLO AMARELO Distrocoeso plintossólico Redação da nomenclatura do solo • Textos corridos de livros, artigos, teses, dissertações tabelas e afins • 1º, 2º e 3º níveis categóricos devem ser escritos com a primeira letra MAIÚSCULA: • Argissolo Vermelho Distroférrico • Latossolo Amarelo Distrocoeso • 4º nível categórico deve ser escrito com todas as letras minúsculas: • Argissolo Vermelho Distroférrico típico • Latossolo Amarelo Distrocoeso plintossólico Compreendendo o SiBCS • Cap. 1: Atributos diagnósticos do solo • Cap. 2: Horizontes diagnósticos superficiais e subsuperficiais do solo • Cap. 3: Níveis categóricos e bases e critérios para definição das classes de solo • Cap. 4: Classificação dos solos até o 4º nível categórico • Cap. 5 ao 17: Detalhamento dos tipos de solos em cada classe • Cap. 18: Definições provisórias dos 5º e 6º níveis • Cap. 19: Critérios para mapeamentos de solos Como Classificar um solo ? Identificação dos atributos e horizontes diagnósticos Capítulos 1 e 2 (SiBCS) Descrição morfológica do solo no campo Manual de descrição morfológica Identificação das bases e critérios para definição da classe de solo Capitulo 3 (SiBCS) Definição dos demais níveis hierárquicos Capítulos 5 a 17 (SiBCS) Análise morfológicas no campo Análise de laboratório← ← ← ← ← ← Atributos diagnósticos • São aspectos especiais existentes no perfil de solo • São necessários para efetuar a classificação do solo (atribuir um nome ao solo), juntamente com os horizontes diagnósticos superficiais e subsuperficiais • Os atributos diagnósticos do solo segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos são: • 39 atributos diagnósticos • 9 outros atributos Atributos diagnósticos • Material orgânico • Constituintes orgânicos impõe preponderância de suas propriedades sobre os constituintes minerais. • O material do solo será considerado como orgânico quando: • na TFSA o teor de C 80 g kg-1 • Material mineral • Formado, predominantemente, por compostos inorgânicos, em variáveis estágios de intemperismo. • O material solo é considerado mineral quando não satisfazer os requisitos exigidos para material orgânico. Atributos diagnósticos • Atividade da fração argila • Refere-se a capacidade de troca de cátions (CTC ou valor T) da fração argila: T ou CTC da fração TFSA ------------------------------------ X 1000 g kg-1 argila • Atividade alta (Ta) = > 27 cmolc kg-1 de argila • Atividade baixa (Tb) = < 27 cmolc kg-1 de argila • Não se aplica aos solos que têm classes texturais areia e areia franca • Característica avaliada no horizonte B ou no C, quando não existe B Atributos diagnósticos • Saturação por bases (Valor V%) • Refere-se a proporção (%) de cátions básicos trocáveis em relação a CTC ou valor T. S -------------- X 100 T ou CTC • Baixa saturação (Distróficos) - quando V < 50% • Alta Saturação (Eutróficos) - quando V 50% • Característica avaliada no horizonte B ou no C, quando não existe B Atributos diagnósticos • Caráter Argilúvico • Somente se tiver horizonte B. É definido pela presença de: • a) [(argila total horizonte B) / (argila total horizonte A)] ≥ 1,4 e • b) Horizonte B com estrutura em blocos moderados ou fortes, ou prismática. • Mudança texturalabrupta • Somente se tiver horizonte B. É relacionado a uma grande diferença no teor de argila entre os horizontes superficiais (A e/ou E) e o horizonte B. Deve ocorrer um dos seguintes requisitos: • a) Se argila total no último “A” ou “E” for < 200 g/kg, o “B” imediatamente abaixo deverá ter pelo menos o dobro de argila total do que o último “A” ou “E”; ou • b) Se argila total no último “A” ou “E” for ≥ 200 g/kg, o “B” imediatamente abaixo deverá ter pelo menos 200 g/kg a mais de argila total do que o último “A” ou “E”. Atributos diagnósticos • Plintita • Mistura de argila (matiz 10R ao 7,5YR), pobre em C.O. e rica em Fe, ou Fe e Al, com quartzo e outros materiais. • Ocorre comumente sob a forma de mosqueados endurecidos de cor vermelho, vermelho amarelado ou vermelho escuro. • Os horizontes que a contém normalmente são descritos como Bf ou Cf. • A plintita é dura ou muito dura quando seca, mas somente firme quando úmida. Atributos diagnósticos • Petroplintita • Material concrecionário duro, proveniente da plintita, que sob o efeito de ciclos alternados de umedeciento e secagem sofre consolidação irreversível, originando concreções ferruginosas ("ironstone", concreções lateríticas, canga, etc.) • Formas: laminar, nodular, esferoidal ou irregular. • Posicionadas verticalmente ou irregularmente e individualizadas ou aglomeradas. Atributos diagnósticos • Superfícies de fricção (slickensides) • Trata-se de superfícies alisadas e lustrosas, apresentando, na maioria das vezes, estriamento marcante, produzido pelo deslizamento e atrito da massa do solo causados por movimentação devido à forte expansibilidade do material argiloso por umedecimento. • São superfícies tipicamente inclinadas em relação ao prumo dos perfis. • Feição tipicamente encontrada em solos com predomínio de argilominerais 2:1, notadamente esmectitas. • Comum nos Vertissolos. Atributos diagnósticos • Caráter Ácrico • Refere-se a materiais de solos contendo quantidades menores ou iguais a 1,5 cmolc kg -1 de argila de bases trocáveis (Ca2+, Mg2+, K+, Na+) mais Al3+ extraível e preencha pelo menos uma das condições: • ter pH em KCl 5,0; ou • ter delta pH (pHKCl - pHH2O) positivo ou nulo Atributos diagnósticos • Caráter alumínico • Condição em que os materiais do solo se encontram em estado dessaturado e com: • teor de Al+ extraível 4 cmolc kg -1 de solo; além de apresentar saturação por Al (100 x Al3+/S + Al3+) 50% e/ou saturação por bases < 50%. • Característica avaliada no horizonte B do solo ou no C (na ausência de B) Atributos diagnósticos • Caráter carbonático • Presença de 150 g kg-1 ou mais de CaCO3 sob qualquer forma de segregação, inclusive concreções, desde que não satisfaça os requisitos para horizonte cálcico. • Caráter hipocarbonático • Trata-se de propriedade referente à presença de CaCO3 equivalente sob qualquer forma de segregação, inclusive nódulos e/ou concreções, igual ou superior a 50 g kg-1 e inferior a 150 g kg-1 • Esta propriedade discrimina solos sem caráter carbonático, mas que possuem CaCO3 em algum horizonte Atributos diagnósticos • Caráter coeso • É usado para distinguir solos com horizontes pedogenéticos subsuperficiais adensados, muito resistentes à penetração de faca ou martelo pedológico e que são de muito duros a extremamente duros quando secos, passando a friáveis ou firmes quando úmidos • O caráter coeso é comumente observado nos horizontes transicionais AB e/ou BA entre 30 cm e 70 cm a partir da superfície do solo, podendo prolongar-se até o Bw ou coincidir com o Bt, no todo ou em parte. • Uma amostra de horizonte com caráter coeso, quando seca, desmancha-se ao ser imersa em água. Atributos diagnósticos • Caráter concrecionário • É termo usado para definir solos que apresentam petroplintita na forma de nódulos ou concreções em um ou mais horizontes dentro da seção de controle que defina a classe, com quantidade e/ou espessura insuficientes para caracterizar horizonte concrecionário. • É requerida petroplintita em quantidade mínima de 5% por volume. Atributos diagnósticos • Caráter crômico • Refere-se à predominância, na maior parte do horizonte B, excluído o BC, de cores (amostra úmida), conforme definido a seguir: • a) Matiz 5YR ou mais vermelho, com valores iguais ou maiores que 3 e cromas iguais ou maiores que 4; ou • b) Matiz mais amarelo que 5YR até 10YR, valores iguais ou maiores que 4 e cromas iguais ou maiores que 4; ou • c) Matiz mais amarelo que 10YR até 5Y, valores iguais ou maiores que 5 e cromas maiores que 4. A B C Atributos diagnósticos • Caráter dúrico • É utilizado para caracterizar solos que apresentem cimentação forte em um ou mais horizontes dentro da seção de controle que defina a classe, incluindo-se solos com presença de duripã, ortstein, plácico e outros horizontes com cimentação forte que não se enquadrem na definição de horizontes litoplíntico, concrecionário e petrocálcico. Atributos diagnósticos • Caráter ebânico • Diz respeito à dominância de cores escuras, quase pretas, na maior parte do horizonte diagnóstico subsuperficial com predominância de cores, conforme definido a seguir: • a) Para matiz 7,5YR ou mais amarelo: • 1) Cor úmida: valor < 4 e croma < 3. • 2) Cor seca: valor < 6. • b) Para matiz mais vermelho que 7,5YR: • 1) Cor úmida: preto ou cinzento muito escuro (Munsell). • 2) Cor seca: valor < 5. Atributos diagnósticos • Caráter espódico • É utilizado para caracterizar solos que apresentam acúmulo iluvial de complexos organometálicos em subsuperfície e que não satisfazem aos critérios para horizonte B espódico e Espodossolo. Atributos diagnósticos • Caráter êutrico • É usado para distinguir solos que apresentam pH (em H2O) ≥ 5,7, conjugado com valor S (soma de bases) ≥ 2,0 cmolc kg -1 de solo dentro da seção de controle que defina a classe. • Caráter fúlvico • É usado para identificar solos formados sob forte influência de sedimentos de natureza aluvionar ou colúvio-aluvionar, que apresentam pelo menos um dos seguintes requisitos: • a) Camadas estratificadas, identificadas por variações irregulares (erráticas) de granulometria ou de outros atributos do solo em profundidade; e/ou • b) Distribuição irregular (errática) do conteúdo de carbono orgânico em profundidade, não relacionada a processos pedogenéticos. Atributos diagnósticos • Caráter plíntico • É usado para distinguir solos que apresentam plintita em quantidade insuficiente ou que apresentam um ou mais horizontes com quantidade satisfatória de plintita, porém com espessura insuficiente para caracterizar horizonte plíntico, em alguma parte da seção de controle que defina a classe. • É requerida plintita em quantidade mínima de 5% por volume. • Caráter litoplíntico • É usado para definir solos que apresentam petroplintita na forma contínua e consolidada em um ou mais horizontes em alguma parte da seção de controle que defina a classe, cuja espessura do material ferruginoso seja insuficiente para caracterizar horizonte litoplíntico. Atributos diagnósticos • Caráter plânico • É usado para identificar horizonte adensado e com permeabilidade lenta ou muito lenta, cores acinzentadas ou escurecidas, neutras ou próximo delas, ou com mosqueados de redução, que não satisfazem os requisitos para horizonte plânico e que ocorrem em toda a extensão do horizonte, excluindo-se horizonte com caráter plíntico. • É também aplicado para solos com caráter redóxico acima do horizonte B conjugado com mudança textural abrupta. Atributos diagnósticos • Caráter redóxico • Refere-se à presença de feições redoximórficas na seção de controle da classe de solo, resultante da saturação temporária com água em horizontes e/ou camadas, que induzam a ocorrência de processos de redução e oxidação, com segregação de ferro e/ou de manganês, na forma de cores mosqueadas e/ou variegadas. • O caráter redóxico não se aplica aos horizontes plíntico e glei,bem como não tem precedência sobre o caráter plíntico. • Quando ocorre caráter redóxico dentro de 50 cm a partir da superfície do solo, discrimina classes de solos epirredóxicos. • Se verificado a uma profundidade maior que 50 cm e menor ou igual a 150 cm a partir da superfície do solo, discrimina classes de solos endorredóxicos. Atributos diagnósticos • Caráter retrátil • É usado para classes de Latossolos e Nitossolos, ambos Brunos e Vermelhos, de textura argilosa e muito argilosa, que apresentam retração acentuada da massa do solo após a exposição dos perfis ao efeito de secamento por algumas semanas, resultando na formação de fendas verticais pronunciadas e estruturas prismáticas grandes e muito grandes, que se desfazem em blocos quando manuseadas. • Caráter rúbrico • É o caráter utilizado para indicar avermelhamento em profundidade nas classes dos Latossolos Brunos e Nitossolos Brunos que apresentam, em alguma parte da seção de controle que define a classe (exclusive horizonte BC), cor úmida com matiz mais vermelho que 5YR e valor menor ou igual a 4 e cor seca com apenas uma unidade a mais em valor. Atributos diagnósticos • Caráter salino • É a propriedade referente à presença de sais mais solúveis em água fria que o sulfato de cálcio (gesso), em quantidade que interfere no desenvolvimento da maioria das culturas, indicada por condutividade elétrica do extrato de saturação igual ou maior que 4 dS m-1 e menor que 7 dS m-1 (a 25 °C), em alguma época do ano. • Caráter sálico • É a propriedade referente à presença de sais mais solúveis em água fria que o sulfato de cálcio (gesso), em quantidade tóxica à maioria das culturas, indicada por condutividade elétrica no extrato de saturação igual ou maior que 7 dS m-1 (a 25 °C), em alguma época do ano. Atributos diagnósticos • Caráter sódico • É usado para distinguir horizontes ou camadas que apresentem saturação por sódio (100 Na+ / T) ≥ 15% em alguma parte da seção de controle que defina a classe. • Caráter solódico • É usado para distinguir horizontes ou camadas que apresentem saturação por sódio (100 Na+ / T) variando de 6% a < 15% em alguma parte da seção de controle que defina a classe. Atributos diagnósticos • Caráter sômbrico • É característica ocorrente em certos horizontes subsuperficiais, transicionais ou principais (AB, BA ou B) de solos minerais de drenagem livre e dessaturados, nos quais haja evidência de acumulação de húmus que não atenda à definição de horizonte espódico e tampouco tenha características que indiquem tratar-se de horizonte A enterrado, devendo atender a todos os seguintes critérios: • a) Apresentar 10 cm ou mais de espessura; • b) Não possuir, no seu limite superior, um horizonte eluvial E; • c) Não atender ao conjunto de características exigidas para o horizonte espódico; Atributos diagnósticos • d) Apresentar o(s) horizonte(s) subsuperficial(is) escuro(s) em continuidade lateral nos vários segmentos da paisagem, indicando origem pedogenética e descartando a possibilidade de ser um horizonte A enterrado; • e) Apresentar valores e cromas, nos estados seco e/ou úmido, mais baixos do que os do horizonte sobrejacente; • f) Ter saturação por bases inferior a 50% (distrófico); e • g) Possuir evidências de acumulação de húmus, seja pela presença de cutans preferencialmente depositados na superfície dos peds ou nos poros (mais do que uniformemente disseminados na matriz), seja pelo conteúdo maior de carbono em relação ao horizonte imediatamente sobrejacente. Atributos diagnósticos • Caráter vértico • É caracterizado pela presença de slickensides (superfícies de fricção), fendas ou estruturas cuneiformes e/ou paralelepipédicas em quantidade e expressão insuficientes para caracterizar horizonte vértico. Atributos diagnósticos • Contato lítico • Material subjascente ao solo (exclui-se horizonte petrocálcico, litoplintico, concrecionário, duripã e fragipã) cuja consistência é de tal ordem que mesmo quando molhado não pode ou é muito difícil de ser escavado com pá reta, e impede o livre crescimento do sistema radicular, que fica limitado às fendas por ventura existentes. • Pode ser representado por uma rocha sã ou rochas muito fracamente alteradas (R), ou pro rochas fraca a moderadamente alteradas (RCr, CrR). Atributos diagnósticos • Contato lítico fragmentário • Refere-se a um tipo de contato lítico em que o material subjacente ao solo, de mesma natureza e características definidas para o contato lítico, ao invés de ocorrer como uma camada homogênea contínua ou apenas com algumas fendas ocasionais, encontra-se fragmentado, permitindo a penetração e crescimento de raízes e a circulação da água. Atributos diagnósticos • Materiais sulfídricos • São materiais que contêm compostos de enxofre oxidáveis, que ocorrem em solos de natureza mineral ou orgânica, localizados em áreas encharcadas, com valor de pH maior que 3,5 e que, se incubados na forma de camada com 1 cm de espessura sob condições aeróbicas úmidas (capacidade de campo) e em temperatura ambiente, mostram decréscimo no pH de 0,5 ou mais unidades para um valor de pH 4,0 ou menor (1:1 por peso em água ou com um mínimo de água para permitir a medição) no intervalo de até 8 semanas. Atributos diagnósticos • Teor de óxidos de ferro • Emprego do teor de óxidos de ferro (expresso na forma Fe2O3 e obtido por extração com ataque sulfúrico) possibilita uma melhor separação das classes de solos. Considerando-se os teores de óxidos de ferro, pode-se separar: • a) Solos hipoférrico - baixo teor de óxidos de ferro (< 8 %); • b) Solos mesoférrico - médio teor de óxidos de ferro (8 a <18 %); • c) Solos férrico - alto teor de óxidos de ferro (>18 a <36%). O termo “férrico” é aplicado também à classe dos Nitossolos que apresentem teores de Fe2O3 (pelo H2SO4) ≥ 15% e <36%; e • d) Solos perférrico - muito alto teor de óxidos de ferro (≥ 36%). Atributos diagnósticos • Propriedades ândicas • Referem-se à presença de compostos inorgânicos amorfos ou com baixo grau de ordenamento estrutural, tais como alofanas e imogolitas (modalidades siluândicas), ou resultantes da presença de Al e Fe complexados com húmus (modalidades aluândicas). • São critérios definidores: • a) Densidade do solo com valores ≤ 0,9 kg dm-3; e • b) Retenção de fosfato ≥ 85%; e • c) Teores de Alo + ½ Feo ≥ 2%. Atributos diagnósticos • Grau de decomposição do material orgânico • Os seguintes atributos são utilizados nos Organossolos: • Material orgânico fíbrico – material orgânico constituído de fibras(10), facilmente identificável como de origem vegetal (Teor de fibra > 40%) • Material orgânico hêmico – material orgânico em estádio de decomposição intermediário entre fíbrico e sáprico (Teor de fibra 17 a 40%) • Material orgânico sáprico – material orgânico em estádio avançado de decomposição(Teor de fibra < 17%) Outros atributos • Estes atributos, por si só, não diferenciam classes de solos, mas são características importantes que auxiliam na sua definição. • Cerosidade • Superfícies de compressão • Gilgai • Autogranulação (self-mulching) • Relação silte/argila • Minerais alteráveis • Grupamento textural • Distribuição de cascalhos no perfil • Constituição esquelética do solo Horizontes diagnósticos • Os horizontes diagnósticos superficiais são nomes especiais atribuídos aos horizontes A, O, H. • Segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos os horizontes diagnósticos superficiais são: • Horizonte Hístico, • A Chernozêmico, • A Húmico, • A Proeminente, • A Fraco, • A Antrópico, • A Moderado. Horizontes diagnósticos • Horizonte Hístico • É um horizonte superficial de constituição orgânica (material orgânico ≥ 80 g kg-1), resultante de acumulações vegetais depositadas superficialmente. • Requisitos • Espessura ≥ 20 cm • Espessura ≥ 40 cm quando 75% ou mais do volume do horizonte for constituído de tecido vegetal na forma de restos de ramosfinos, raízes finas, cascas de árvores, excluindo partes vivas; • Espessura de 10 cm ou mais quando assentado sobre um contato lítico, ou sobrejacente a material fragmentar constituído por 90 % ou mais em volume de fragmentos de rocha. Horizonte Hístico Material orgânico (O – Drenagem livre e H – Alagado) Horizontes diagnósticos • A Chernozêmico • É um horizonte mineral superficial, relativamente espesso, de cor escura, com alta saturação por bases, que, mesmo após revolvimento superficial. • Requisitos • Espessura • No mínimo 10 cm quando imediatamente acima da rocha, ou • ≥ 18 cm se o solo tiver menos de 75 cm de espessura, ou • ≥ 25 cm, incluindo os horizontes transicionais, se o solo tem mais de 75 cm. • Estrutura: Bem desenvolvida • Cor: valor e croma ≤3 (úmido) e valor ≤5(seco) • Saturação por bases (V%): ≥ 65% • Carbono orgânico: ≥ 0,6% A Chernozêmico Horizontes diagnósticos • A Húmico • É um horizonte mineral superficial, com valor e croma (cor do solo úmido) ≤4 e saturação por bases inferior a 65%, apresentando espessura e conteúdo de carbono orgânico dentro de limites específicos. • Requisitos • Espessura mínima como a descrita para o horizonte A chernozêmico; • Conteúdo de carbono orgânico inferior ao limite mínimo para caracterizar o horizonte hístico; • Conteúdo total de carbono igual ou maior que o valor obtido pela seguinte inequação: • O valor de CO total requerido para um horizonte qualificar-se como húmico deve ser maior ou igual aos resultados obtidos pela seguinte inequação: CO total ≥ 60 + (0,1 x média ponderada de argila do horizonte A) CO total ≥ 60 + (0,1 x 220,74) = 82,07 99,78 > 82,07, logo é um horizonte é húmico. A Húmico Horizontes diagnósticos • A Proeminente • É um horizonte mineral superficial, ligeiramente rico em matéria orgânica, um tanto espesso, possuindo cor de tonalidade não muito escura, com baixa saturação por bases • Requisitos • Semelhante ao horizonte A chernozênico em cor, consistência, estrutura, conteúdo de carbono orgânico e espessura, mas apresentando saturação por bases inferior a 65%. • Difere do horizonte A húmico pelo teor de carbono orgânico conjugado com espessura e teor de argila. A Proeminente Horizontes diagnósticos • A Fraco • É um horizonte mineral superficial fracamente desenvolvido, seja pelo reduzido teor de coloides minerais ou orgânicos ou por condições extremas de clima e vegetação, como as que ocorrem na zona semiárida com vegetação de caatinga. • Requisitos: • Cor com valor ≥ 4 (úmido) e ≥ 6 (seco) • Estrutura em grão simples, maciça ou com grau fraco de desenvolvimento • Teor de carbono orgânico inferior a 6 g kg-1 • Espessura < 5 cm, não importando os requisitos anteriores. A Fraco Horizontes diagnósticos • A Antrópico • É um horizonte formado ou modificado pelo homem pelo uso prolongado, seja como lugar de residência, de descarte ou de cultivo, no qual haja sinais de adições de material orgânico de variada natureza, em mistura ou não com material mineral, cujas evidências possam ser comprovadas pela presença de artefatos cerâmicos e/ou líticos, ossos, conchas ou vestígios de ação do fogo (carvão e cinzas). • Requisitos: • Espessura maior ou igual a 20 cm; e • Conteúdo de P extraível (com solução Mehlich-1) ≥ 30 mg kg-1 de solo. A Antrópico Horizontes diagnósticos • A Moderado • São incluídos nesta categoria os horizontes que não se enquadram no conjunto das definições dos demais horizontes diagnósticos superficiais. • Em geral, o horizonte A moderado difere dos horizontes A chernozêmico, proeminente e húmico pela espessura e/ou cor e do A fraco pelo conteúdo de carbono orgânico e pela estrutura, não apresentando ainda os requisitos para que seja caracterizado como horizonte hístico ou A antrópico. A Moderado Horizontes diagnósticos • Os horizontes diagnósticos subsuperficiais são necessários para efetuar a classificação do solo (atribuir um nome ao solo), juntamente com os horizontes diagnósticos subsuperficiais e atributos diagnósticos. • Os horizontes diagnósticos subsuperficiais são nomes especiais atribuídos aos horizontes B, C, E, F. Segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos os horizontes diagnósticos subsuperficiais são: • B Textural, B Latossólico, B Incipiente, B Nítico, B Espódico, B Plânico, Horizonte E álbico, Horizonte Plíntico, Horizonte Concrecionário, Horizonte Litoplíntico, Horizonte Glei, Horizonte Cálcico, Horizonte Petrocálcico, Horizonte Sulfúrico, Horizonte Vértico, Fragipã e Duripã. Horizontes diagnósticos • B Textural • Horizonte subsuperficial mineral, no qual houve acumulação de argila por: • eluviação/iluviação • herança do material de origem • erosão diferencial de argila no horizonte superficial • destruição de argila no horizonte A ou E • O conteúdo de argila no B textural é sempre maior do que no A, podendo ou não ser maior do que no BC ou no C. B Textural • Requisitos • a) ter pelo menos 1/10 da espessura dos horizontes sobrejascentes, e um mínimo de 7,5cm; ou • b) ter 15 cm quando A+B tiverem mais de 150 cm; ou • c) ter 15 cm ou mais, se a textura do horizonte E ou A for areia franca ou areia; ou • d) quando B textural é formado de lamelas, estas somadas devem ter + de 15 cm; ou • e) se a textura for média ou argilosa o B textural deve ter espessura 7,5 cm; B Textural • Em adição a isto, para caracterização de um horizonte B textural, devem ocorrer um ou mais dos seguintes requisitos: • Presença de horizonte E no sequum, acima do horizonte B considerado, desde que o B não satisfaça aos requisitos para horizonte B espódico, plíntico ou plânico; • Grande aumento de argila total do horizonte A para o B, o suficiente para caracterizar uma mudança textural abrupta, ou • Possuir relação textural B/A • >1,5 para solos com mais de 40 % de argila no A ou E; • > 1,7 para solos com 15 - 40 % de argila no A ou E; • > 1,8 para solos com menos de 15% de argila no A ou E. Horizontes diagnósticos • B Latossólico • Horizonte mineral, subsuperficial, em avançado estágio de intemperização, com praticamente ausência de minerais alteráveis, intensa dessilicificação e lixiviação de bases, com concentração residual de óxidróxidos de Fe e Al e argilominerais do tipo 1:1. B Latossólico • Em síntese, deve possuir as seguintes características: • Geralmente horizontes muito espessos, com espessura mínima de 50 cm; • Estrutura muito pequena a pequena (microestrutura) forte; • Textura franco arenosa ou mais fina (+ de 15% de argila); • Baixa relação textural, inferior ao B textural (pouco acúmulo de argila); • Pouca diferenciação de cor entre os horizontes (transições geralmente graduais ou difusas); • Menos de 5% do volume com fragmentos de rochas; B Latossólico • Em síntese, deve possuir as seguintes características: • Grande estabilidade dos agregados, sendo o grau de floculação (GF) da argila igual ou próximo de 100%; • Relação molecular SiO2/Al2O3 (Ki) na fração argila < 2,2; • Menos do que 4% de minerais primários alteráveis; • CTC < 17 cmolc/kg de argila (~ < 17 meq/100g de argila) no B; • Cerosidade , quando presente, é no máximo fraca e pouca; • Teores baixos de silte, sendo a relação silte/argila < 0,7 nos solos de textura média e < 0,6 nos de textura argilosa. Horizontes diagnósticos • B Incipiente • Horizonte mineral, subsuperficial, ocorrente abaixo de A, Ap ou AB, que apresenta pouca alteração física e/ou química, porém o suficiente para desenvolvimento de um horizonte B com cor e estrutura, e no qual mais da metade do volume de todos os subhorizontes do B não deve consistir em estrutura da rocha original. A Bi C O B Incipiente • Deve possuir as seguintes características: • Ter no mínimo 10 cm de espessura; • Não satisfaz requisitos para B textural (não tem gradiente textural suficiente nem cerosidade), B nítico, B espódico, B plânico e B latossólico,nem caracterísitcas de horizontes fragipan, duripan, plíntico ou petrocálcico; • Textura franco arenosa ou mais fina (+ de 15% de argila); • Desenvolvimento de estrutura de solo, com menos de 50% do volume constituído de fragmentos de rocha; • Evidências de alteração. B Incipiente • O horizonte B incipiente pode apresentar características morfológicas semelhantes às de um B latossólico. Para ser caracterizado como horizonte B incipiente, neste caso, deve apresentar um dos seguintes requisitos: • CTC da fração argila, sem correção de carbono, de 17 cmolc/ka de argila; • 4% ou mais de minerais alteráveis na fração areia; • relação molecular SiO2/Al2O3 (Ki) na fração argila maior do que 2,2; • relação silte/argila > 0,7 para textura média e >0,6 para textura argilosa; • espessura menor que 50 cm; • 5% ou mais do volume do B tem estrutura da rocha original. Horizontes diagnósticos • B Nítico • Horizonte mineral subsuperficial, não hidromórfico, de textura argilosa ou muito argilosa, cujo incremento no conteúdo de argila é insuficiente para caracterizar um B textural (B/A < 1,5). • Apresenta cerosidade de quantidade e grau de desenvolvimento no mínimo comum e moderada, daí a denomínação nítico (=nítido, reluzente). • Sua espessura mínima é de 30 cm. A B Horizontes diagnósticos • B Espódico • É um horizonte mineral subsuperficial, com espessura mínima de 2,5 cm (excetuando o horizonte plácico, cuja espessura mínima é de 0,5 cm), que apresenta acumulação iluvial de matéria orgânica humificada combinada com alumínio, podendo ou não conter ferro. • O alumínio está sempre presente nos horizontes espódicos e deve ser essencial à sua formação A Bh E R Horizontes diagnósticos • B Plânico • Tipo especial de horizonte B textural, que ocorre abaixo de um A ou E, sendo precedido de mudança textural abrupta. • Cores são geralmente cinzentas ou cinzento escuras, podendo ou não possuir cores neutras resultantes de processos de redução. • a. Cor da matriz (com ou sem mosqueado): • 1. Matiz 10YR ou mais amarelo, cromas ≤ 3 ou excepcionalmente 4; ou • 2. Matizes 7,5YR ou 5YR, cromas ≤ 2. • b. Coloração variegada com pelo menos uma cor apresentando matiz e croma conforme especificado no item (a); ou • c. Solos com matiz 10YR ou mais amarelo, cromas ≥ 4, combinado com mosqueado de croma conforme especificado no item (a) Horizontes diagnósticos • Horizonte E álbico • É um horizonte mineral comumente subsuperficial, no qual a remoção ou segregação de material coloidal mineral e orgânico progrediu a tal ponto que a cor do horizonte é determinada principalmente pela cor das partículas primárias de areia e silte e não por revestimento nessas partículas. • Requisitos • Deve apresentar no mínimo 1,0 cm de espessura e cores que atendam a uma das seguintes exigências: • Valor ≥ 6 (úmido) e Croma ≤ 3 (úmido) • Valor ≥ 7 (seco) e Croma ≤ 3 (úmido) • Valor ≥ 4 (úmido), Valor ≥ 5 (seco) e Croma ≤ 2 (úmido) • Valor ≥ 3 (úmido), Valor ≥ 6 (seco) e Croma ≤ 2 (úmido) Horizontes diagnósticos • Horizonte Plíntico • Plintita em quantidade igual ou superior a 15% e espessura de pelo menos 15 cm. • Horizontes: B e/ou C. Horizontes diagnósticos • Horizonte Concrecionário • Horizonte com 30 cm ou mais de espessura, constituído de 50 % ou mais de material grosseiro com predomínio de petroplintita (nódulos e concreções). Horizontes: Ac, Ec, Bc ou Cc. Horizontes diagnósticos • Horizonte Litoplíntico • É constituído por petroplintita contínua ou praticamente contínua. Este horizonte pode englobar uma seção do perfil muito fraturada, mas em que existe predomínio de blocos de petroplintita com tamanho mínimo de 20 cm, ou com poucas fendas, que são separadas umas das outras por 10 cm ou mais. • Para ser diagnóstico, o horizonte litoplíntico deve ter uma espessura de 10 cm ou mais. Este horizonte constitui um sério impedimento à penetração das raízes e ao livre fluxo da água. Horizontes diagnósticos • Horizonte Glei • Horizonte mineral subsuperficial, eventualmente superficial, onde predominam reações de redução, formando horizonte com predomínio de cores acinzentadas claras ou escuras, com ou sem mosqueados. • Pode ser um horizonte C, B, E ou A, deve possuir 15 cm de espessura ou mais e menos do que 15% de plintita. Horizontes diagnósticos • Horizonte Cálcico • É formado pela acumulação de carbonato de cálcio normalmente no horizonte C, mas pode ocorrer no horizonte B ou A. • Requisitos • Espessura ≥ 15 cm enriquecido com carbonato de cálcio secundário e contém 150 g kg-1 ou mais de carbonato de cálcio equivalente, tendo no mínimo 50 g kg-1 a mais de carbonato que o horizonte ou a camada subjacente. Horizontes diagnósticos • Horizonte Petrocálcico • O horizonte petrocálcico evidencia o avanço evolutivo do processo de calcificação. • O horizonte cálcico tende progressivamente a se tornar obturado com carbonatos e cimentado, formando horizonte contínuo, endurecido e maciço, que passa a ser reconhecido como horizonte petrocálcico • Requisitos • Espessura mínima é superior a 10 cm, exceto no caso de horizonte laminar sobre rocha consolidada, que será considerado um horizonte petrocálcico se tiver espessura igual ou superior a 1,0 cm. Horizontes diagnósticos • Horizonte Sulfúrico • Forma-se pela oxidação de materiais minerais ou orgânicos ricos em sulfetos como resultado da drenagem, mais comumente artificial, podem também serem resultado da mineração de superfície, construção de estradas, dragagem ou outras operações de movimento de terra. • Apresenta condições de acidez altamente tóxicas para a maioria das plantas. • Requisitos • Espessura ≥ 15 cm é composto de material mineral ou orgânico cujo valor de pH medido em água (1:2,5; solo/água) é de 3,5 ou menor, evidenciando a presença do ácido sulfúrico. Além disso, deve possuir uma ou mais das seguintes características: • Concentração de jarosita; ou • Materiais sulfídricos imediatamente subjacentes ao horizonte; ou • 0,05% ou mais de sulfato solúvel em água. Horizontes diagnósticos • Horizonte Vértico • Horizonte mineral subsuperficial que apresenta superfícies de fricção ("slickenesides") e fendas. • Horizontes: AC, B (Bi ou Bt) ou C. • Possui pelo menos 20 cm de espessura e 300 g kg-1 de argila. • Predominam argilominerais do tipo 2:1 expansíveis do grupo das esmectitas, tendo por isso CTC muito elevada. Horizontes diagnósticos • Fragipã • É um horizonte mineral subsuperficial, endurecido quando seco, contínuo ou presente em 50% ou mais do volume de outro horizonte, normalmente de textura média. • Pode estar subjacente a um horizonte B espódico, B textural ou horizonte álbico. • Tem conteúdo de matéria orgânica muito baixo, a densidade do solo é maior que a dos horizontes sobrejacentes e é aparentemente cimentado quando seco, tendo, então, consistência dura, muito dura ou extremamente dura. Fragipã • Quando úmido, o fragipã tem uma quebradicidade de fraca a moderada, e seus elementos estruturais ou fragmentos apresentam tendências a romperem-se subitamente, quando sob pressão, em vez de sofrerem uma deformação lenta. • Quando imerso em água, um fragmento seco torna-se menos resistente, podendo desenvolver fraturas com ou sem desprendimento de pedaços, e se esboroa em curto espaço de tempo (aproximadamente 2 horas). Fragipã • O fragipã é usualmente mosqueado e pouco ou muito pouco permeável à água. • Quando é de textura média ou argilosa, o fragipã normalmente apresenta partes esbranquiçadas (ambiente de redução) em torno de poliedros ou prismas, os quais se distanciam de 10 cm ou mais no sentido horizontal, formando um arranjo poligonal grosseiro. • O fragipã dificulta ou impede a penetração das raízes e da água no horizonte em que ocorre. Horizontes diagnósticos • Duripã • É um horizonte mineral subsuperficial, cimentado, contínuo ou presente em 50% ou mais do volumede outro horizonte com grau variável de cimentação por sílica e podendo ainda conter óxido de ferro e carbonato de cálcio. • Como resultado disto, os duripãs variam de aparência, porém todos, quando úmidos, apresentam consistência muito firme ou extremamente firme e são sempre quebradiços, mesmo após prolongado umedecimento. Duripã • É um horizonte no qual: • a. A cimentação é suficientemente forte, de modo que fragmentos secos não se esboroam, mesmo durante prolongado período de umedecimento; • b. Revestimentos de sílica, presentes em alguns poros e em algumas faces estruturais, são insolúveis em solução de HCl 1 mol L-1, mesmo durante prolongado tempo de saturação, mas são solúveis em solução concentrada e aquecida de KOH ou com adição alternada de ácido e álcali; Duripã • É um horizonte no qual: • c. A cimentação não é destruída em mais da metade de qualquer capeamento laminar que possa estar presente ou em algum outro horizonte contínuo ou imbricado, quando o material de solo é saturado com ácido, mas é completamente destruída pela solução concentrada e aquecida de KOH por tratamento único ou alternado com ácido; • d. As raízes e a água não penetram na parte cimentada, a não ser ao longo de fraturas verticais que se distanciam de 10 cm ou mais. Identificação das bases e critérios • Argissolos • Grupamento de solos com B textural, com argila de atividade baixa, ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico. • Base – evolução avançada com atuação incompleta de processo de ferralitização, em conexão com paragênese caulinítico-oxídica ou virtualmente caulinítica ou vermiculita com hidróxi-Al entrecamadas na vigência de mobilização de argila da parte mais superficial do solo, com concentração ou acumulação em horizonte subsuperficial. • Critério – desenvolvimento (expressão) de horizonte diagnóstico B textural em vinculação com atributos que evidenciam a baixa atividade da fração argila ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico. Descrição geral ou resumo simples Processos pedogenéticos específicos Horizontes e atributos diagnósticos Identificação das bases e critérios • Argissolos • Grupamento de solos com B textural, com argila de atividade baixa, ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico. • Base – evolução avançada com atuação incompleta de processo de ferralitização, em conexão com paragênese caulinítico-oxídica ou virtualmente caulinítica ou vermiculita com hidróxi-Al entrecamadas na vigência de mobilização de argila da parte mais superficial do solo, com concentração ou acumulação em horizonte subsuperficial. • Critério – desenvolvimento (expressão) de horizonte diagnóstico B textural em vinculação com atributos que evidenciam a baixa atividade da fração argila ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico. Atributos diagnósticos Identificação das bases e critérios • Argissolos • Grupamento de solos com B textural, com argila de atividade baixa, ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico. • Base – evolução avançada com atuação incompleta de processo de ferralitização, em conexão com paragênese caulinítico-oxídica ou virtualmente caulinítica ou vermiculita com hidróxi-Al entrecamadas na vigência de mobilização de argila da parte mais superficial do solo, com concentração ou acumulação em horizonte subsuperficial. • Critério – desenvolvimento (expressão) de horizonte diagnóstico B textural em vinculação com atributos que evidenciam a baixa atividade da fração argila ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico. Horizonte diagnósticos Identificação das bases e critérios • Argissolos • Grupamento de solos com B textural, com argila de atividade baixa, ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico. • Base – evolução avançada com atuação incompleta de processo de ferralitização, em conexão com paragênese caulinítico-oxídica ou virtualmente caulinítica ou vermiculita com hidróxi-Al entrecamadas na vigência de mobilização de argila da parte mais superficial do solo, com concentração ou acumulação em horizonte subsuperficial. • Critério – desenvolvimento (expressão) de horizonte diagnóstico B textural em vinculação com atributos que evidenciam a baixa atividade da fração argila ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico. Processo pedogenético específico Identificação das bases e critérios • Argissolos • Grupamento de solos com B textural, com argila de atividade baixa, ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico. • Base – evolução avançada com atuação incompleta de processo de ferralitização, em conexão com paragênese caulinítico-oxídica ou virtualmente caulinítica ou vermiculita com hidróxi-Al entrecamadas na vigência de mobilização de argila da parte mais superficial do solo, com concentração ou acumulação em horizonte subsuperficial. • Critério – desenvolvimento (expressão) de horizonte diagnóstico B textural em vinculação com atributos que evidenciam a baixa atividade da fração argila ou atividade alta desde que conjugada com saturação por bases baixa ou com caráter alumínico. Processo pedogenético específico Horizonte diagnósticos Atributos diagnósticos Definir os demais níveis hierárquicos • Verifique qual classe de solo está relacionada e ele. • Abra o capitulo especifico da classe identificada e siga a chave de identificação. Diferenças entre os sistemas de classificação de solos do Brasil e dos Estados Unidos • As principais diferenças entre os sistemas brasileiro e americano de classificação de solos são os seguintes: • Origem dos dados pedológicos brasileiros obedeceu levantamentos generalizados, exploratórios e de reconhecimento; o sistema americano teve origem a partir de levantamentos mais detalhados; • A estrutura do sistema brasileiro foi arquitetada iniciando-se no nível superior (ordem), para os níveis hierárquicos mais inferiores (atualmente o sistema brasileiro contempla o nível de sub grupo). Por outro lado, no sistema americano a hierarquia foi arquitetada do nível mais inferior (série) para os níveis superiores; Diferenças entre os sistemas de classificação de solos do Brasil e dos Estados Unidos • As principais diferenças entre os sistemas brasileiro e americano de classificação de solos são os seguintes: • No nível hierárquico de sub ordem, o Sistema Brasileiro considera a cor para alguns solos (Latossolo, Nitossolo, Argissolo e Luvissolo). Ao contrário, o sistema americano, dá muito pouca importância a coloração, priorizando o regime de umidade no perfil de solo; • Enquanto que o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos da Embrapa considera o horizonte A como superficial, o Sistema Americano considera o epipedon como o horizonte superficial (A), podendo incluir parte ou todo horizonte B; • Nem todos Latossolos do Sistema Brasileiro correlacionan-se com os Oxisois do Sistema Americano Diferenças entre os sistemas de classificação de solos do Brasil e dos Estados Unidos, e da FAO • As informações de solos nos sistemas brasileiro e americano formam feitas com base na hierarquia de ordem, sub ordem, grande grupo, sub grupo, família e série, mas essa hierarquia não é considerada na legenda da FAO, que considera apenas dois níveis. Slide 1: Física e Classificação do Solo Slide 2: O que é classificar ? Slide 3: Por que classificar algo? Slide 4: Por que classificar algo? Slide 5: Propósitos da classificação Slide 6: Por que classificar os solos? Slide 7: Formas de classificação Slide 8 Slide 9 Slide 10: Primeiros sistemas naturais de classificação Slide 11 Slide 12 Slide 13: Classificação do solo Slide 14: Classificaçãodos solos de maneira zonal Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18: Classificação do solo Slide 19: Classificação do solo Slide 20: Sistemas modernos de classificação Slide 21 Slide 22: Classificação norte-americana Slide 23 Slide 24: Classificação norte-americana Slide 25: Classificação da FAO/UNESCO Slide 26: Classificação da FAO/UNESCO Slide 27 Slide 28 Slide 29: Classificação de solos brasileira Slide 30: Estrutura do SiBCS Slide 31: Classificação Brasileira Slide 32: Procedimentos normativos Slide 33: Hierarquia do SiBCs: níveis categorias Slide 34: 1º Nível: Ordens Slide 35: 2º Nível: Subordens Slide 36: 3º Nível: Grandes grupos Slide 37: 4º Nível categórico: Subgrupos Slide 38: 5º Nível categórico: Família Slide 39: 6º Nível categórico: Séries Slide 40 Slide 41: Redação da nomenclatura do solo Slide 42: Redação da nomenclatura do solo Slide 43: Compreendendo o SiBCS Slide 44: Como Classificar um solo ? Slide 45: Atributos diagnósticos Slide 46: Atributos diagnósticos Slide 47: Atributos diagnósticos Slide 48: Atributos diagnósticos Slide 49: Atributos diagnósticos Slide 50: Atributos diagnósticos Slide 51: Atributos diagnósticos Slide 52: Atributos diagnósticos Slide 53: Atributos diagnósticos Slide 54: Atributos diagnósticos Slide 55: Atributos diagnósticos Slide 56: Atributos diagnósticos Slide 57: Atributos diagnósticos Slide 58: Atributos diagnósticos Slide 59: Atributos diagnósticos Slide 60: Atributos diagnósticos Slide 61: Atributos diagnósticos Slide 62: Atributos diagnósticos Slide 63: Atributos diagnósticos Slide 64: Atributos diagnósticos Slide 65: Atributos diagnósticos Slide 66: Atributos diagnósticos Slide 67: Atributos diagnósticos Slide 68: Atributos diagnósticos Slide 69: Atributos diagnósticos Slide 70: Atributos diagnósticos Slide 71: Atributos diagnósticos Slide 72: Atributos diagnósticos Slide 73: Atributos diagnósticos Slide 74: Atributos diagnósticos Slide 75: Atributos diagnósticos Slide 76: Atributos diagnósticos Slide 77: Atributos diagnósticos Slide 78: Outros atributos Slide 79: Horizontes diagnósticos Slide 80: Horizontes diagnósticos Slide 81: Horizonte Hístico Slide 82: Horizontes diagnósticos Slide 83: A Chernozêmico Slide 84: Horizontes diagnósticos Slide 85 Slide 86: A Húmico Slide 87: Horizontes diagnósticos Slide 88: A Proeminente Slide 89: Horizontes diagnósticos Slide 90: A Fraco Slide 91: Horizontes diagnósticos Slide 92: A Antrópico Slide 93: Horizontes diagnósticos Slide 94: A Moderado Slide 95: Horizontes diagnósticos Slide 96: Horizontes diagnósticos Slide 97: B Textural Slide 98: B Textural Slide 99: Horizontes diagnósticos Slide 100: B Latossólico Slide 101: B Latossólico Slide 102: Horizontes diagnósticos Slide 103: B Incipiente Slide 104: B Incipiente Slide 105: Horizontes diagnósticos Slide 106: Horizontes diagnósticos Slide 107: Horizontes diagnósticos Slide 108: Horizontes diagnósticos Slide 109: Horizontes diagnósticos Slide 110: Horizontes diagnósticos Slide 111: Horizontes diagnósticos Slide 112: Horizontes diagnósticos Slide 113: Horizontes diagnósticos Slide 114: Horizontes diagnósticos Slide 115: Horizontes diagnósticos Slide 116: Horizontes diagnósticos Slide 117: Horizontes diagnósticos Slide 118 Slide 119: Fragipã Slide 120: Fragipã Slide 121: Horizontes diagnósticos Slide 122: Duripã Slide 123: Duripã Slide 124: Identificação das bases e critérios Slide 125: Identificação das bases e critérios Slide 126: Identificação das bases e critérios Slide 127: Identificação das bases e critérios Slide 128: Identificação das bases e critérios Slide 129: Definir os demais níveis hierárquicos Slide 130: Diferenças entre os sistemas de classificação de solos do Brasil e dos Estados Unidos Slide 131: Diferenças entre os sistemas de classificação de solos do Brasil e dos Estados Unidos Slide 132: Diferenças entre os sistemas de classificação de solos do Brasil e dos Estados Unidos, e da FAO
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