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Economia Brasileira Rubens

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Economia Brasileira p2- Do crescimento forcado a crise da divida
A década de 1970 foi marcada por dois grandes choques de petróleo (1973-1979).
Motivos que levaram ao primeiro choque do petróleo: a matriz energética mundial essencial para o desenvolvimento de uso diversificado e generalizado, consumido por diversos países a preços declinantes num mundo de preços crescentes. Os países do oriente médio que constituíam nos principais fornecedores de petróleo ao ocidente sofreram um grande desajuste em sua balança comercial, com a queda do valor real da moeda americana. Primeiro porque tinha praticamente seu único produto de exportação consumido intensamente no mercado sob influência do dólar e segundo porque apresentavam uma grande dependência de importação, inclusive de produtos essenciais como alimentos. Portanto em 1971 a OPEP resolveu em 1971 aumenta o preço do barril do petróleo que estava estabilizado a mais de dez anos, havendo descompasso entre os anos que já haviam passado e a estrutura de preço, o preço do petróleo quadruplicou por estes motivos, temor que o uso exagerado provocasse escassez, e a guerra árabe do yom kupper, trazendo a reunião do Kuwait um componente político que iria alterar as condições de comercialização, adotou um corte seletivo no fornecimento de petróleo como arma de pressão aos árabes afim de recuperar os territórios antes ocupados por israel. O boicote revelou a dependência de países como EUA, Japão e Holanda, o mundo ficou confinado na mão da OPEP, havendo colapso energético, o que estimulou a produção de níveis reduzidos para melhor controle da oferta. O baixo preço do petróleo trouxe a era da petroprosperidade, onde houve estimulo ao uso crescente como fonte de energia (indústria petroquímica), uso como matéria prima industrial, determinou o padrão de vida no transporte individual e não no coletivo. Desestimulando o uso do carvão, e a busca de fontes energéticas alternativas, a procura do petróleo fora das áreas tradicionais produtoras. 
· Em 1974, o brasil ainda importava mais de 70% do petróleo, consumido internamente em um momento que a produção estava estagnada e o consumo acelerado.
Opção pela continuidade do desenvolvimento: Governo Geisel 1974-1979, II pnd plano nacional de desenvolvimento, foi posto em pratica para vigorar entre 1975 a 1979, o plano era coerente com as estratégias de crescimento estabelecida nos planos anteriores, a ambição era que o brasil se tornasse uma potência emergente, ao contrário da economia mundial que sofria profunda crise e optava pela recessão, o governo brasileiro portanto insistiu com o endividamento para promover o crescimento econômico, o II PND foi bem mais flexível que o primeiro, e tinha na sua adaptação a mudança na conjuntura internacional, aceitando um crescimento mais brando em relação ao milagre, prevendo a retomada do processo de substituição de importações principalmente nos setores de bens de capital, eletrônica pesada e insumos básicos.
PSN: plano siderúrgico nacional, os setores beneficiados foram: papel e celulose, metais não ferrosos, fertilizantes, produtos de defesa agrícola e produtos petroquímicos, no setor energético a Petrobrás foi autorizada a firmar contrato de risco com as companhias petrolíferas estrangeiras para: pesquisa, e lavra de petroleo, a petrobras passou a buscar a autossuficiência. Conseguindo desenvolver fontes alternativas como o programa nacional de álcool (pro-alcool), como substituto da gasolina, programa nuclear brasileiro, na política comercial destacam-se os subsídios na indústria e agricultura, exportação de manufaturados, e semimanufaturados, e no segundo queda dos preço dos produtos básicos no mercado mundial. Embora as receitas das expostacoes tivessem duplicado entre 1973 e 1978 não foi suficiente para manter ajustadas as contas correntes do balanço de pagamentos (agravamento do endividamento externo, seguido de deficts orçamentários, e alta nas taxas de inflação externa e interna).
· Produtos básicos: tiveram queda de preco devido também as fortes geadas que ocorreram no parana em 1975, afetando portanto o café, após isso essa região passou a ser centro das atenções CIC ( cidade industrial de Curitiba CIC)
O II PND alcançou a maior parte de seus objetivos, o processo de substituição de importação alcançou devido ao melhor desempenho do processo de substituição de importação, que gerou melhora um maior desempenho no mercado exterior. No plano interno o pais cobriu o déficit aumentando a moeda e mitindo títulos da divida publica, o brasil conseguiu financiamento com a reciclagem dos petrodólares, já que devido ao aumento do preço do petróleo, os países membros da OPEP, enriqueceram rapidamente, colocando sua enorme quantia de dólares nos bancos internacionais, e estes eram repassados na forma de empréstimos para países subdesenvolvidos para que pagassem os juros desse empréstimo, repassando os juros aos aplicadores e retendo boa margem de lucro.
A economia mal tinha reagido quando ocorreu o segundo choque (marco 1979), aumentando novamente o preço do petróleo, com a crise do Irã (maior produtor), que decidiu vender no mercado livre de Roterdã, o preço do barril que era de 15 foi para 38. Os países industrializados tomaram medidas protetivas, para conter o desemprego interno, havendo maior retração do mercado internacional. Tarifas, cotas e barreiras não tarifarias, eram erguidas no intuito de prejudicar, o desenvolvimento do pais, em suas exportações e saldar compromissos externos.
A rígida política econômica de combate à inflação seguida pelos países com moeda de maior conversibilidade (dólar-americano), provocando elevação da taxa de juro do sistema internacional. As taxas prime-rate ( empréstimos de longo prazo a juros baixos usados pelos bancos americanos), chegaram a níveis absurdos, existe diferença entre a taxa que capta o capital e a taxa que aplica o spread ( taxa de risco do mercado internacional), essa taxa é alta porque considera o grau de confiabilidade medida através da vulnerabilidade do pais em assumir riscos, os ativos, ou mesmo a segurança do credor em ter receber em tempo contratual o que o tomador colocou em questão, o risco de uma moratória, flexibilização do país, a medidas internacionais, regime governamental e até mercado de ações que influenciara,.
· Forma de entrada de recurso estrangeiros: Capital compensatório (cobrir déficit no balanço de pagamento), autônomo (tem como destino a iniciativa privada) empréstimo (dinheiro estrangeiro cedido temporariamente, as empresas domiciliadas no pais e no governo)
No brasil ocorreram dois tipos de inflação simultaneamente: inflação administrada pelas empresas oligopolistas e a inflação compensatória que teve como origem a política econômica do estado. 
A inflação administrativa eleva os preços para manter as margens de lucro, enquanto havia desaceleração da vendas, inflação e recessão são comuns a uma economia indexada e oligopolizada. A inflação administrada ocorreu devido ao choque do petróleo, e a inflação compensatória origina na política econômica do estado, política keynesiana de aumentar as despesas do estado em geral para reestimular a demanda agregada, subsidio as exportações, e as indústrias de bem de capital, a agricultura, e acumulação das estatais, eram pagos pelo orçamento monetário.
Inflação de demanda( demand pull): definida pelo FMI como a forma que pressiona os preços para cima, gerada pela expansão dos rendimentos, os meios de pagamento crescem mais que a capacidade de expansão da economia, impedindo que essa maior demanda seja atendida.
DA: consumo+investimento+gasto do governo+ exportação-importação. Um aumento de investimento ou gasto do governo eleva rapidamente a demanda agregada, e a oferta é fixa no curto prazo, já que os financiamentos a produção, redução do juro, trabalhador qualificado, capital, tecnologia estrangeira estarão disponíveis, é mais fácil mexer na demanda agregada do que a oferta agregada, dai a rigidez e achatamento de salários. 
Inflação de custos: medida por aquiloque será repassado pelo consumidor.
Dívida externa: a nacional toma rumo sem precedentes, porque o pais queria ser potência mundial mas não equacionou questões como inflação e desequilíbrio no balanço de pagamentos. O aumento da taxa de juros ( uma vez que o brasil optou por adquirir a taxas flutuantes e não prefixadas, encarecendo o serviço da divida externa bruta, esse foi o preço do crescimento rápido, desordenado e ambicioso, já que crescimento empresarial não é sinal de desenvolvimento. No governo Geisel passou-se a utilizar o endividamento interno como fonte de financiamento do seu projeto brasil-potencia. Os riscos são mínimos e as taxas de juros altas, apesar dos estímulos oficiais com a economia mundial em baixa e o brasil como pais periférico não era momento para uma expansão e grandes projetos, entre 1977 e 1978 tivemos nosso pior desempenho, e 1979 começamos a trabalhar com a nossa capacidade ociosa.
O governo em 1976 começa a abandonar o II PND, com o desequilíbrio do balanço de pagamentos, o endividamento externo e a inflação são os maiores problemas do pais, o crescimento so foi mantido devido a entrada macica de capital estrangeiro, os bancos comerciais norte americanos esta com excesso de liquidez, e com a necessidade de reciclar os petrodólares, o setor privado brasileiro, é estimulado a fazer uso dos petrodólares, os empréstimos externos foram em grande partedestinado as empresas privadas, se tornando dependente e vulnerável, havendo diversas minidesvalorizações e excesso preocupação com o setor energético, faz o pais tomar duas decisões: assinatura do pais com a Alemanha de um acordo para usinas nucleares e alteração da lei que mantinha monopólio estatal do petroleo, permitindo pesquisa e prospecção por empresas estrangeiras. Para medir a taxa de endividamento, é necessário conhecer seus indicadores, ( capacidade de endividamento esta ligado ao seu poder de gerar divisas, através da venda de bens e serviços a outros países), na decada de 1970 o pais dexa de ser colonialista para exportar manufaturados, e imprtar energia, matéria prima e bem de capital. 
O II PND foi a resposta do governo militar a crise conjuntural da economia brasileira e objetivava superar o próprio desenvolvimento, eliminando os estrangulamentos estruturais do país, o governo Geisel assumiu uma postura de afirmação de um projeto nacional ainda que contraditório e dissasociado da grande maioria, a síntese foi o programa nuclear brasileiro com apoio da Alemanha ocidental contra a vontade dos EUA ( potencia hegemônica).
No II PND a maioria dos investimentos era no departamento 1, bens intermediários e de capital, numa tentativa de articular os investimentos, das empresas estatais, com investimentos das empresas nacionais privada. Os gigantes multinacionais naquele momento de inflexão mundial não estavam interessadas em um grande programa de investimento, o financiamento do programa ocorreu com financiamentos externos, fundamentais para o fechamento do balanço de pagamento desequilibrado por grandes deficts na conta transações correntes, a crise mundial e as repercussões internas provocaram desaceleração do plano.
O II PND 1975-1979 Geisel tinha o desafio de continuar com o crescimento econômico, que legitimava o governo militar, a facção militar que assumiu a presidência tinha um projeto geopolítico de afirmação do pais como potência, ainda que regional, e abertura política, ainda que paulatinamente transformando o autoritarismo do governo militar. Abertura política “ lenta, gradual e segura levando o pais para um tipo não definido de governo civil, a continuidade do crescimento econômico só se faria com a superação dos estrangulamentos estruturais, desenvolvendo o departamento 1, superando a dependência do pais, a bens de capital, petróleo, produtos químicos, fertilizantes, os aspectos mais dramáticos da questão social deveriam ser enfrentados com a agricultura e alimentação.
O II PND orientado pelo ministro Velloso, foi a mais ampla e articulado planejamento após o plano de metas. Partindo do pressuposto que a crise mundial não seria algo passageiro e as condições de financiamento favoráveis (taxas de juros reduzidas a longo prazo para amortização), propondo uma “fuga para frente” assumindo os riscos de aumentar provisoriamente s déficits comerciais e a dívida mais construindo estrutura industrial avançada que permitia superar conjuntamente a crise e o subdesenvolvimento. Em vez de um ajustamento econômico recessivo propôs uma transformação estrutural, as prioridades recaíram sobre o setor energético: nuclear e petróleo, e bens de capital, o governo contou com as estatais como grande produtora de mercado industrial para o setor privado, o governo transferiu grande parte dos recursos públicos via BNDE para o financiamento de empresas de bem de capital. As EMN participaram como coadjuvantes já que não queriam fazer grandes investimentos em um cenário de instabilidade. Para as empresas nacionais de bens de capital se mostraram interessantes como uma forma de implementar o PSI, capacitando a indústria a produzir bens mais sofisticados tecnologicamente com financiamento subsidiado, e um mercado garantido pela abrangência do plano.
Além do esforço de redirecionamento da poupança interna, para o projeto do PND houve participação de empréstimos externos, a reciclagem das divisas auferidas pelos países exportadores de petróleo não ocorreu pelo FMI e sim pelos bancos privados.
Quem ocupava o centro da industrialização eram as grandes estatais, os gigantes investimentos a cargo da Petrobrás, Eletrobrás, siderbas, eram o sustentáculo do programa, porém so podiam ter acesso ao sistema financeiro externo, estando impedidas de recorrer ao credito interno, com seus imensos ativos eram o mercado ideal para o sistema financeiro internacional, que estavam reciclando “petrodólares”, o imenso excedente que os países árabes começavam a acumular, nesse quadro de grande liquidez internacional a conjuntura econômica, mundial adversa diminuía os demandantes de credito, o governo brasileiro e suas grandes empresas começaram a ser demandantes de credito. O governo brasileiro e suas grandes empresas começaram a ser os tomadores de credito entraram recursos que financiaram os déficits nas nossas transações correntes, causado pelo balanço dos deficts das balancas comerciais e dos serviços. A deficiência desse esquema de financiamento ocorreram do fato que os empréstimos eram concedidos a taxas de juros flutuantes, em uma conjuntura internacional que não se efetuavam taxas de juros negativas desde os anos 1960.
Os limites do segundo PND: ambição das propostas, eram muitos objetivos a serem cumpridos em um curto prazo, e não havia possibilidades econômicas e politicas no país em uma conjuntura externa adversa.
Gigantismo PND X crise econômica mundial: houve estatização da economia, até os industriais deixaram de apoiar quando parte das encomendas de bens de capital passaram para o mercado externo, houve criticas, saudosas dos tempos de intenso crescimento do milagre.
A tentativa de articular o II PND articulando Estado e burguesia industrial do setor de bens de produção foi rejeitada, afirmação de um projeto nacional.
A política econômica de Geisel manteve o crescimento da economia, embora inferior ao milagre, a onda de investimento do II PND refletiu em déficit em transações correntes e crescimento da inflação, que levou a diminuição da taxa do crescimento mundial. A desaceleração do II PND adiou alguns projetos nas áreas de energia, química e etc. porem em 1983 ocorreram superávits comerciais. O ministro delfim neto que voltava ao comando da política econômica creditavam os resultados do ajuste recessivo por ele promovido entre 1981-1983 consequência da crise mundial, para outros é resultado das transformações estruturais do II PND, porque houve diminuição da importação com destaque bens de capital, petróleo, produto, aumento da produção nacional, não podendo ser resultado de recessão.
CADERNO
Economia Brasileira p2- Do crescimento forcadoa crise da divida 
Entre 1968 a 1973 tivemos o milagre econômico, em 1973 passamos pela crise do petróleo, em função de uma crise no oriente médio, e em 1979 essa nova crise do petróleo aumentou ainda mais a crise, em 1973 houve um quadro de instabilidade na economia mundial. Essa crise do petróleo fez com que ele se tornasse mais caro, havendo déficit nas transações correntes na conta de capital. Começa a haver indagação dos países de até que ponto vale a pena crescer muito (em função desse desequilíbrio que ocorreu), trazendo isso para o Brasil será que nosso crescimento não seria abalado por essas crises? Com Geisel entre 1974 a 1979 houve distensão política, em 1979 ocorreu a anistia. Até que em 1982 há a primeira eleição direta para governador, as forças políticas começam a se reestruturar de 1974 a 1979. A discussão girava no sentido de ate que ponto é interessante manter taxas de crescimento altas, ou é melhor se reorganiza internamente.
Breton Woods: criação do FMI, Banco mundial, a participação do pais dependia de sua participação no fundo, e este fundo foi criado no pós-guerra para ajudar os países, a participação dos EUA, era gigantesca no FMI, o banco mundial por sua vez é muito mais europeu tendo como seu principal intuito financiar projetos.
O dólar era atrelado ao ouro, ficou assim até a década de 1970 (lastreado), nessa década há rompimento com o padrão ouro, para que houvesse maior grau de liberdade, à medida que o dólar é a moeda de reserva internacional todos querem o papel da dívida americana, por isso todos financiam a dívida dos EUA.
A reação há toda essa crise por parte do brasil foi diferente e marcada pelo II PND (Plano nacional de desenvolvimento- resposta do pais a crise instalada), o ministro apoiava o crescimento que não foi tão alto quanto o milagre porem foi alto. Em 1979 com a segunda crise do petróleo, os países desenvolvidos foram afetados, e, portanto, afetou a sua taxa de juros, em 1980 os EUA aumentam a taxa de juro o que causou uma redução drástica da circulação de dinheiro e o aumento da nossa dívida externa devido a esse aumento de juros. Entramos a década de 80 com uma crise mundial e financiando a nossa dívida.
Havia muitos economistas que discutiam se deveria ou não crescer, na década de 70 consolidamos o nosso projeto de crescimento, diversificamos o parque industrial, porem questões básicas sociais ficaram pendentes, em suma a estrutura industrial cresceu e a social não.
Transição Médici-Geisel – AI-5/ato 1968 quando Médici assume o poder aprofundou a violência, foi utilizado muito o marketing, brasil, ame-o ou deixe-o, havia problemas na balança comercial porque as importações ficaram mais caras, principalmente por causa da crise do petróleo ( a partir da segunda crise do petróleo começamos a estudar métodos d	e ficar menos dependentes, desenvolvendo tecnologias de extração de petróleo) ( Petrobrás é a grande demandante das industrias navais), junto com isso, houve crescimento do Proálcool e fontes alternativas de energia, tudo como forma de reduzir a dependência do petróleo.
Ressurgiram questões com a anistia houve discussão política, o movimento por eleições diretas: “as diretas já! ”essa discussão partiu para outro patamar, começa a ter eleições diretas para prefeito e governador, e fortes discussões sobre distribuição de renda e abertura política.
Dentro dos militares havia uma discussão entre as facções, Geisel implementa a política de distensão política, já que não havia consenso entre os militares do caminho que deveria ser seguido (já que desde o golpe havia militares a favor e outro contra e alguns militares nesse período pediram para ir para a reserva, porque o caminho de violência que tinha se direcionado não era o que deveria ser seguido. Na época havia dois partidos ARENA e MDB).
Havia uma discussão interna de como enfrentar esses choques do petróleo, um caminho era o ajustamento (desvalorizar o câmbio estimula as exportações, e segura as importações, implementou-se uma política de contenção de demanda, arrocho na demanda pata segurar os aumentos em cadeia. Ex: transporte-frete-mercadorias, havia vários encadeamentos que poderia gerar uma tensão cada vez maior, ou recorrer o caminho do ajustamento externo a medida que com o aumento do preço do petróleo os países árabes ganharam rios de dinheiro. Os países participantes da OPEP buscavam novos mercados enquanto o Brasil precisava de dinheiro para continuar crescendo, no período do milagre pegou-se muito dinheiro externamente depois diminui-se um pouco, essa liquidez do mercado internacional devido aos petrodólares era importante para continuar crescendo.
Então para um grupo era importante fazer arrocho para outro continuar crescendo, ou seja, fazer um ajuste na estrutura de oferta, no início de 1974 o governo decide-se por ajustar a estrutura a economia, para reequilibrar, pisar no freio. O governo decide devido a questões de políticas externas não conter a demanda e sim expandir. II PND 1974 a ideia base era aprofundar a industrialização, descentralizar ( regiões que até aquele momento não tinham sido atendidas, ajustar a oferta de longo prazo, diversificar olhando as possibilidades, de investir na estrutura, tudo isso aliado ao endividamento externo, ou seja entre 1974 e 1979 a divida cresce. 
Ajuste na estrutura de oferta: percebemos ao longo das diversas etapas que passamos: leve, infraestrutura, bem de capital, durante o milagre econômico e II PND o foco foi a indústria de bem de capital, portanto para manter a taxa de crescimento importamos muito, sendo necessário consolidar setores que até esse momento se encontravam fragilizados, posteriormente foi necessário importar menos porque se produzia mais, e exportar mais trazendo assim equilíbrio ao balanço de pagamento, essa era a proposta, a projeção.
II PND meta: manter o crescimento elevado, muda o foco, os bens de consumo duráveis que foram foco no plano de metas e milagre, aprofunda a indústria de bens de capital e aprofunda essa indústria e de consumos básicos.
Crescimento e amplitude: começamos a importar menos bem de capital (para construir uma indústria é necessário ter maquinas), aumenta a exportação de ação e matéria prima, a china cresce nesse momento importando muito aço, e é um produto no qual somos grandes exportadores, triplicando a oferta de alumínio, porem são setores que dependem fortemente de energia (custo alto), foi quando começamos a investir nesse setor, através de hidroelétricas, o projeto de itapu começa em 1974.
Aumentou a produção de zinco, expansão do minério de ferro (projeto Carajás).
II PND setor público e privado: participação das estatais, o estado continuando a ter forte participação na economia, quando a estatal investe em infraestrutura cria condições favoráveis, para que o setor privado invista, é a indução, estimulo, cria oportunidades para o setor privado implementar, como no milagre o setor privado ficou com os setores mais dinâmicos da economia, mais complexos que as empresas nacionais que não tinham produção de escala sendo dado vários incentivos, instrumento de politico para atrair investimento, ex: montadoras, estado guerra fiscal, abrindo mão de impostos, para atrair isenção dos impostos de importação, reserva de mercado ( fechar alguns mercados para determinados setores).
Resultados: a indústria no II PND cresceu bastante, como sempre os setores que tiveram mais crescimento foram mais estimulados (metalúrgico, material elétrico) um dos setores que mais observamos que houve crescimento de um país é o setor de papel papelão, porque para embalar eles são necessários, se cresce é porque há maior volume de venda, na época da crise esse setor não tem crescimento ( ex: pessoa física x pessoa jurídica), esse setor é um setor referencial.
Descentralização espacial: amplia a oportunidade de crescimento para outras regiões, ou seja, regiões isoladas que não foram absorvidas na tomada de decisões anteriores, os projetos de investimento, buscam por sua vez investimentos mais diversos. Porque o norte e onordeste têm pouco investimento? Não se deve só ao lado da natureza, porem o sul e o sudeste sempre foram mais ricos, no norte e nordeste a demanda reprimida é maior, crescendo um pouco o país já cresce demais a demanda ex: grandes cadeias de loja de hipermercados se dirigiram para la porque houve ganho no salário mínimo, indústria petroquímica e investimento em diversas regiões.
Financiamento: setor privado tem o acesso de acordo com o credito subsidiado, que fomentava, intermediava os recursos públicos de acordo com a dificuldade dos bancos privados. O BNDS que bancava os grandes investimentos, sendo instrumento de politica fundamental, o grande problema é que nos tornamos altamente dependentes devido a nossas altas taxas de juros.
Contenção tarifaria: setor elétrico foi o que mais sofreu a medida que o governo começou a fazer uso das tarifas publicas, ou seja, força a pegar dinheiro la fora, pagando juro, para serem subsidiados ao setor privado, isso gerou divida externa, bagunça e desequilíbrio nessas empresas. Ex: setor elétrico. Congelou as tarifas fazendo com que a receita caia, e obrigando as pessoas a pegarem dinheiro fora se endividando, e mantendo os recursos, chegando aos anos 80 exposta aos processos de privatização.
Países que tinham petróleo, tinham recursos e buscavam novos mercados, um dos grandes atrativos aos recursos externos do pais é o diferencial de juros, os países estavam loucos para emprestar e o brasil precisando, uma das formas de captação de recurso, e não foi so o Estado que pegou, este forçou as empresas publicas a pegarem esses recursos o que foi mortal para as empresas elétricas.
Situação Brasileira no final dos anos 70 começo dos 80, quando você pega dinheiro emprestado há dois mercados: americano ( você pega dinheiro emprestado tem dois mercados, americano, se você pega dinheiro em bancos privados internacionais e os EUA aumentam a taxa de juros isso causa um abalo já que há crescimento dos juros e consequentemente da dívida, o aumento da taxa de juro desse país abala internacionalmente os países, os EUA em crise mudam a geopolítica internacional, quando vem a crise e a taxa aumenta isso gera uma crise internacional, onde o mercado financeiro se contrai, ficando mais caro pegar dinheiro fora.
De 50 a 80 temos um grande crescimento, na década de 80 como a economia mundial estava em crise o brasil teve que partir para um ajuste.
Com a crise do petróleo, houve déficit na conta transações correntes, porem a conta de capital não acompanhou, não poderíamos pegar mais dinheiro externo ou optar por usar as reservas tanto que em 1987 pedimos a moratória, ou seja deixamos de pagar a dívida, nossas reservas ficaram muito baixas devido ao déficit na conta transações correntes, pelo não acompanhamento da conta de capital usávamos as reservas constantemente, e as contas internas do balanço ficaram fragilizadas e dependentes de capital de curto prazo. Por um lado, houve contração do mercado externo, começamos a ter endividamento interno (governo municipal, estadual e federal). Pagar o serviço da dívida (empréstimo = amortização e juros, os juros são definidos no mercado internacional dependente da vulnerabilidade de um país).
Deterioração fiscal do estado: redução da carga tributária, as empresas estatais ficaram deficitárias, se endividando la fora, houve aumento do volume de transferenciais, quando entramos na década de 80, a taxa de crescimento cai, inflação aumenta e internacionalmente temos dividas.
Houve abertura política porem a situação econômica piora.
A crise da dívida externa: mostrou as características políticas e econômicas, as crises geraram desequilíbrios na economia mundial, criou um debate externo sobre os avanços e contenções do crescimento econômico, embora nosso parque industrial tivesse avançado continuamos nos financiando com endividamento externo, a medida que escolhemos continuar crescendo. Chegamos ao final da década 1970 com desequilíbrios e os EUA com política econômica restritiva ( tirando moeda de circulação para aumentar a taxa de juro), visando conter a desvalorização do dólar porque todos querem títulos da dívida americana, por ser muito seguro e portanto financiam os EUA ( situação cômoda), absorvedor da liquidez mundial todos queriam o dólar, título atraente, o dólar começou a circular cada vez mais entre os países, ex: pós crise de 2008, crise imobiliária, o Banco central americano interviu fortemente, o que gerou uma crise monstruosa. (Quando se coloca dinheiro no mercado a política é expansionista), podendo intervir o banco central através do uso de três instrumentos: deposito compulsório, operações de open marketing, quando o governo tira papel, títulos, coloca dinheiro no mercado e, portanto, a taxa de juro era quase zero. Os capitais que circulavam, portanto migram para mercados mais atraentes, por isso nessa época recebemos financiamento. Só a expectativa dos EUA aumentarem a taxa de juro já mexe com a economia mundial, isso revela a importância que os EUA têm. Ex: quando o presidente do BC, se pronuncia.
Dificuldade de renovação externa: entramos na década de 80 com essa conjuntura, taxa de juro subindo, havendo contração da economia, a nossa taxa de crescimento começa a cair, e os preços a aumentar, o pais começa a fazer desvalorizações constantes, para se tornar competitivo. Percebe-se um ajustamento voluntario, o governo adota uma política ortodoxa (aumenta a taxa de juros e diminui os gastos públicos). 
Ajustes com o FMI: o pais começou a recorrer ao FMI constantemente, atrás de recursos, e ele por sua vez faz varias exigências, sempre houve grandes debates sobre a ingerência do FMI, porque estava havendo varias crises em outros países, vários inclusive pediram a moratória, criando grande instabilidade no mercado, que não queria emprestar pelo risco da insolvência ( países que chegam a uma situaçao na qual não tem situaçao de paar a divida), o brasil portanto tinha que fazer dinheiro para pagar uma divida que já tinha contraído.
Quando pagamos uma divida há a carência, você paga a amortização, mais os juros, a amortização é você devolver o que pegoue emprestado, e o juro você negocia no mercado internacional, e a taxa depende do risco de insolvência e do mercado internacional. Começamos a pagar juros em cima de juros, pagamos nossa divida varias vezes por isso, fruto de uma instabilidade e portanto o pais teve que recorrer a outros empréstimos, o direcionamento do FMI era em relação as medidas que deveriam ser tomadas no país para alcançar equilíbrio, o FMI tinha um manual ortodoxo que era aplicado a todos os países, era necessário portanto, diminuir gastos fiscais, nessa época o governo teve que fazer varias cartas de intenções. A politica de acordo com o FMI, adotava medidas como conter a demanda agregada ( consumo), defict publico ( despesa maior que receita), em razão dos gastoes financeiros so aumentarem afetou os gastos não financeiros, ou seja os gastos com estruturas, aumentando a taxa de juro o credito diminui em uma relação inversa.
Salario real: salario nominal ex: o governo aumenta em 10% o salario e a inflação em 20%, você teve ganho nominal porem não teve ganho real, porque o real tem que ser acima da inflação, porque o nominal portanto não interessa, o salario mínimo é indexado a inflação, alguns economistas acreditam que aumentar o salario mínimo gera mais gastos com previdência e etc..
Juro real: Juro nominal – inflação.
Na decada de 80 nossa inflação era absurda, nossa inflação era de 400% e negociava com países que tinha inflação de 2%, nos fazíamos diversas minidesvalorizações para ter algum ganho real, o governo começou a usar seu poder de preço para cima das estatais, controlava as tarifas, obrigando as estatais a se endividarem lá fora.
Resultado do ajuste nessa época: recessão, baixo crescimento, a inflação se estabilizou em 100% entre 1981 e 1982, houve superávit so que a origem desse superávit foram as desvalorizações constantes ( ou seja, nas exportações).
No segundo PND o brasil aprofundou a industrialização,gerou ganhos, diversificou o parque industrial, porem com a crise internacional nosso pais se tornou vulnerável, e fragilizado estruturalmente, o crescimento não conseguiu ater as amarras estruturais, houve portanto aprofundamento das fragilidades.
Problema interno do ajuste externo: o governo se endividou, as empresas publicas se endividaram, para trazer esses recursos, houve socialização das perdas. 
Foi impossível gerar superávit fiscal a medida que as receitas aumentaram mais que as despesas. 
Foi impossível emitir moeda, impossível implementar politica monetária expansionista. 
O governo começou a se endividar, emitindo papel, a divida externa se tornou interna, porem a divida externa é publica e privada e a interna so publica, gerando uma bola de neve devido a alta de juros, os bancos nessa época começaram a cobrar por esses serviços, quando a inflação despencou e ganhamos dinheiro de alguma forma.
Houve uma transição principalmente após a segunda crise do petróleo onde os EUA aumentaram as suas taxas de juro e isso interferiu no mercado, no brasil a taxa de crescimento caiu, a inflação e consequentemente a divida cresceram, houve diversos planos na década de 80 que tentaram conter a inflação, de 80 a 84 tivemos figueiredo que com a distensão politica, que começou com a anistia, Sarney assume no lugar de Tancredo neves que morre, passando pro fortes dificuldades o país devido a indexação da economia, ( índices: IPCA, INPC, IGP, são índices que passam a medir a inflação e os setores mudam seus preços de acordo com esses índices), porem essa forte indexação criou uma camisa de força para o crescimento do país, os preços ficam amarrados ex: salario mínimo indexado pelo IPCA e a taxa de crescimento mínimo, ou seja, houve deterioração das contas publicas e maior indexação da economia, na decada de 80 chegamos aos 300 dolares de meta do salario mínimo nossa meta.
As maxidesvalorizações aumentavam o custo interno do serviço da nossa divida externa.
Indexação é boa por um lado e ruim por outro, o brasil precisava exportar o tempo todo, era uma maneira do pais ter divisas, para pagar o serviço da dívida externa, na década de 80 o dinheiro que entrava já servia para pagar o serviço da dívida externa, na década de 80 o dinheiro mal chegava a entrar no pais, porque pagava os credores, desvalorizando o câmbio crescia as exportações, porem crescia a dívida e havia pressão sobre os juros, precisávamos exportar principalmente devido a conjuntura internacional, a recessão diminuía a base tributável quando investe menos você arrecada menos, principalmente os impostos indiretos, que são sobre o consumo, ou seja as despesas financeiras aumentavam e as receitas diminuíam.
Nossos juros internos foram altos, o mercado forla o juro para cima em função da necessidade do governo de pegar esse dinheiro, ou seja, o governo fica refém do mercado financeiro interno. 
Quando você financia os preços sobem havendo portanto distorções, no equilíbrio, em 1984 com o movimento das diretas em busca das eleições, diretas, foi uma época de grande mobilização e já articulava no congresso a questão do Tancredo.
Do crescimento forcado a crise da dívida: os anos 70 foram um período conturbado tanto politicamente quando economicamente, devido: a matriz energética mundial que dava sustentabilidade no mundo teve seu preço elevado e o rompimento de um acordo internacional que vinha sendo sustentado desde a segunda guerra mundial. A reação brasileira foi configurada no segundo plano nacional de desenvolvimento, que acabou dando nome do período que vai de 1974 depois do chamado milagre econômico até o final da década, as consequências dessa opção em consonância com as novas alterações do cenário internacional, marcaram no início da década seguinte um período de recessão na economia brasileira em função da reação a chamada crise da dívida externa.
II Plano nacional de desenvolvimento: o rápido crescimento do milagre com a ocupação da capacidade ociosa (situação de pleno emprego levou ao aparecimento de alguns desequilíbrios que geraram pressões inflacionarias, e problemas na balança comercial. A manutenção do ciclo expansionista em fins de 1973 dependia cada vez mais de uma situação externa favorável, essa situação foi rompida pelo primeiro choque do petróleo, onde os países da OPEP quadruplicaram o preço do barril. O balanço de pagamentos apresentou déficit no saldo de transações correntes, provocado pelo valor das importações, mas em função dos bens de capital e insumos básicos, necessário para manter o nível de produção do milagre econômico, esse déficit não foi coberto pela entrada de recursos, levando a uma queima de reservas, o que revelava o elevado grau de vulnerabilidade externa. Internamente a situação política mostrava os limites do milagre, em um ano de mudança de presidente começa a haver várias pressões para melhor distribuição de renda e maior distribuição política, gerando certo imobilismo do estado. Geisel representava a facção castelista diferente dos outros militares, Médici seu antecessor era da linha dura, uma grande queda da taxa de crescimento poderia representar uma ameaça do grupo castelista no poder e o projeto de abertura política e gradual. O debate sobre o que fazer se situou na dicotomia: ajustamento ou financiamento,. O choque do posterior gerando um hiato de divisas, a manutenção de petróleo significou o envio de recursos ao exterior, gerando um hiato de divisas, ou seja, para manter o mesmo nível de investimento se tornou necessário maior sacrifício do consumo, para alcançar o mesmo crescimento era necessário maior taxa de investimento, ou seja, se estreitou as opções de crescimento e o caminho natural seria a desaceleração da expansão.
As opções eram ajustamento: conter demanda interna, evitando que choque externo se transformasse em inflação permanente e correção do desequilíbrio externo.
Financiamento: mantem o crescimento elevado, e faz ajuste gradual dos preços relativos ( alterados pela crise do petróleo), enquanto houvesse financiamento externo abundante, considerava-se que a crise era passageira e de pequenas dimensões.
Simonsen faz em 74 a opção pelo ajustamento, buscando o controle da demanda pelo controle da liquidez ( BC e seus três métodos), em termos políticos a derrota da arena partido governista mostrou as insatisfações nas eleições para o congresso nacional, nesse movimento o governo abandonou a opção do ajustamento e decidiu pela continuidade do crescimento e desenvolvimento o II PND foi a resposta a dicotomia: ajustamento e financiamento, sendo uma estratégia de financiamento e promovendo uma mudança na estrutura de oferta de longo prazo, ao mesmo tempo que a manutenção do crescimento econômico, mantendo a economia funcionando em ritmo de marcha forcada. ( nessa época o governo tinha a obrigação constitucional de lançar um plano nacional de desenvolvimento, ou seja o plano era que a longo prazo diminuísse a necessidade de importações e fortalecesse a capacidade de exportar da nossa economia, quando essa etapa fosse superada acabaria os problemas da balança de transações correntes. Enquanto isso não fosse alcançado era necessário, o financiamento do desequilíbrio externo decorrente do crescimento econômico e da crise do petróleo por meio de empréstimos externos, embora não conseguisse manter o crescimento do milagre, manteve-se o crescimento econômico, apesar de níveis mais baixos que os anos anteriores.
O plano significou uma alteração completa nas prioridades da industrialização brasileira do milagre, dos bens de consumo duráveis de alta concentração de renda a economia começou a crescer com base no setor produtor de meios de produção – bens de capital e insumos básicos. As expectativas otimistas era diminuir a importação de bens de capital em mais de 50%, e insumos, quanto ao setor energético alterar o padrão e diminuir a necessidades de importação, pelo aumento da capacidade hidrelétrica, carvão em SC, pela nucleabras, prospecção de petróleo no nordeste e mudança no sistema de transportes:investimento em ferrovia e hidrovia. Esperava-se que quanto mais as estatais conseguissem investir em insumo, geraria demanda derivada que estimularia o setor privado, ale da garantia de demanda vários incentivos foram dados ao setor privado: conselho de desenvolvimento econômico CDE, credito do IPI, formas menos explicitas de reserva de mercado (lei de informática), garantia de política de preços compatíveis com as prioridades da política industrial.
Embora o crescimento foi menor, houve profundas mudanças estruturais na economia, os principais setores que cresceram foram os: metalurgia, material elétrico, papel e papelão, setor têxtil, transportes. Há um redirecionamento na atividade industrial para o setor de insumos e de maquinas e equipamentos.
Dois problemas centrais na execução do plano: apoio politico e financiamento do processo, houve isolamento do estado que se tornou estado empresário, agente central das transformações as empresas estatais.
A sustentação politica era baseada na chamada aliança de 1974 que se consolidaria no pacote de abril de 1977 assentando-se no capital financeiro nacional, nas empreiteiras, e em oligarquias arcaicas ( forças politicas tradicionais), sempre venderam apoio em troca de fundo, e agora participavam do II PND pressionando para a descentralização espacial dos projetos de investimento, prospecção de petróleo no nordeste é um exemplo, o estado procura portanto dar garantia de suporte ao plano equacionando questões políticas, quanto a questão do financiamento: as empresas estatais tiveram restrição a captar recursos internamente, e politica de contenção tarifaria contendo a inflação e forçando-as ao endividamento externo. Essa busca de recursos externos servu para cobrir o hiato de divisas, começando, portanto, o processo de estatização da dívida externa, já o setor privado foi financiado basicamente com créditos subsidiados de agencias oficiais, o BNDES teve seus créditos duplicado com transferência dos recursos do PIS-PASEP. A dívida externa cresceu rapidamente no período, nos dois primeiros anos para cobrir o déficit em transações correntes. Em 1976 o pais voltou a acumular reserva, conseguindo reservas externas com a reciclagem dos petrodólares, os superávits dos países participantes da OPEP que sem oportunidade de aplicação interna retornavam ao mercado financeiro internacional, os países subdesenvolvidos passaram a ser seus clientes preferenciais, apesar da liquidez internacional como o hedge cambial que permitia os agentes privados a transferir o endividamento externo ao banco central, por meio de depósitos compulsórios o que explica também o processo de estatização da dívida, as estatais se constituíram nas principais tomadoras , o setor privado na captação fez por movimentos especulativos: captava no exterior e aplicava em títulos que tinham garantia de liquidez, e sem risco de perda cambial com possibilidade de hedge que se tornou fonte adicional de especulação.
Para realizar o II PND o estado assumiu um papel passivo, dado aos níveis extremamente baixo de juros internacionais , o estado conseguia pagar o juro porem qualquer alteração na estrutura inviabilizaria o pagamento, principalmente tendo a característica flutuante das taxas de juros do empréstimo e deterioração da capacidade de financiamento do estado que socializou todos os custos do período do II PND ( grande aumento nos gastos sem criar mecanismos adequados de financiamento), constitui-se em um problema enfrentado posteriormente pela economia brasileira.
Ciranda financeira: setor real (operações com correção monetária a posteriori – operações fiscais e financeiras do governo), setor nominal (operações prefixadas, contratos em cruzeiros esse sistema só podia funcionar se as res moedas fossem estável, o governo perdia o controle monetário, esse processo de troca de posição passiva e ativa entre setor privado setor publica denominou-se ciranda financeira.
A heterodoxia delfiniana: a situação brasileira no final da década de 70 e no início do 80 era o seguinte: profundas transformações no cenário internacional, mostrando a vulnerabilidade do brasil a condicionamentos externos. Em 79 com o segundo choque do petróleo reverteu-se as condições de financiamento internacional com a elevação das taxas de juros internacional, o endividamento externo brasileiro era crescente, os juros líquidos da dívida externa já eram 28% do valor das exportações.
Em nível interno já sentíamos a deterioração da situação fiscal do estado: redução na carga tributária bruta, aumento do volume de transferências com destaque sobre os juros da divida interna, as estatais eram foco dos déficits devido ao enorme passivo financeiro e controle tarifário, o orçamento monetário foi contaminado por várias operações fiscais e apresentavam profundos deficts de governo com o fenômeno de spreat negativo.
O desequilíbrio externo, os choques de oferta (petróleo e comportamento insatisfatório da agricultura naquele ano, , os deficts públicos pressionavam a inflação com mecanismos de indexação. 
Esse período foi marcado pela mudança de governo, passagem de Geisel para Figueiredo que deveria aprofundar a abertura política garantindo garantia aos exilados, maior liberdade sindical e reforma partidária.
Figueiredo começou com Simonsen comandando a economia, seu diagnóstico para a aceleração inflacionaria era o excesso de demanda interna, materializada em déficit publico, a politica econômica procurou centrar-se o controle da demanda agregada, caminhávamos portanto para um choque ortodoxo, sem que se vislumbrasse solução no uso das politicas tradicionais, a ameaça a queda na atividade econômica levou a grande reação política e substituição do ministro em 79, delfim neto assumiu a SEPLAN ( secretaria de planejamento, com um discurso desenvolvimentista de combate a inflação com crescimento econômico, procurando reeditar o milagre econômico. As principais medidas adotadas foram: controle das taxas de juros, expansão do credito para a agricultura, criação da secretaria das empresas estatais ( Sest, aceleração dos reajustes das tarifas ( reeditando a inflação corretiva do paeg), estimulo a captação externa, a maxidesvalorização de 30% do cruzeiro, prefixação da correção monetária em 50% e 45%, aprovação da nova lei salarial em novembro, que marcava o reajuste salarial para cada seis meses.
Os resultados obtidos por esse conjunto: aceleração inflacionaria em função do aumento dos preços públicos e das maxidesvalorizações cambiais, que aumentou o custo dos produtos importados. Redescrudecimento da maior crise econômica internacional do pôs guerra em função da segunda crise do petróleo, deterioração das contas externas ampliando as perdas das reservas. Acentuação do processo especulativo, que ocorreu devido as maxidesvalorizações cambiais e a prefixação provocou grande perda dos ativos financeiros.
Crise da dívida externa: a piora da situação cambial levou o governo em 1980 reverter a política econômica e adotar uma política ortodoxa chamada ajustamento voluntario, pois ainda não recorreria ao FMi ( este por sua vez quando libera empréstimos pede vários ajustamentos em sua maioria de natureza fiscal), e a renovação da dívida que ocorreu mais tarde, o diagnostico da inflação continuou o tradicional: excesso de demanda interna. A dificuldade crescente da renovação dos empréstimos externos juntamente com seu encarecimento fez com que a politica focasse na redução da necessidade de divisas, por meio do controle da absorção interna.
A existência de desequilíbrio externo não significa que um pais esteja necessariamente vivendo acima de seus limites, mas pode ser decorrência de um processo de endividamento externo que começa a ser cobrado, ou de uma busca elevação das taxas de juros internacionais associadas com a deterioração dos termos de troca. Com a taxa de juros flutuantes essas se elevaram a situação de endividamentos mostrou-se insustentável. Houve alteração da politica econômica norte americana, a partir de 1979 o FED adotou uma politica monetáriarestritiva, visando conter a tendência de desvalorização do dólar que verificava desde a adoção do câmbio flutuante, dificultando o financiamento e restringindo o credito, tentando forçar o reajustamento da economia, Reagan assumiu a presidência em 80 a adotou a politica do supply side economics, ou reagonomics, ao ter que financiar no mercado em um momento de aperto de credito elevou violentamente as taxas de juros, transformando os EUA no grande absorvedor da liquidez mundial ( Todos querem os títulos da divida americana).
Supply side economics:com o crescimento de outras economias o crescimento das contas externas dos EUa foi se deteriorando, e o dólar foi se desvalorizando constantemente, nos inicio dos anos 90 assistiu a ascensão de economistas liberais que viam o problema da economia brasileira como um excesso de intervenção do governo, os impostos eram tão altos que desestimulavam os investimentos no país, perdendo portanto a competitividade dessas industrias, diminuindo a base tributavel, , a superação da crise econômica passaria pela redução do tamanho do estado deveria diminuir as alíquotas dos impostos, diminuir encargos trabalhistas, para que as empresas voltassem a ter investimento e competitividade. A redução de custos para as empresas e o incentivo para investimento é o que se denomina de Supply side economics, isso pé a adequação das condições de oferta e não politicas de demanda como preconizam os keynesianos.
Nesse contexto muitos países ficaram com dificuldades de pagarem suas dividas: moratória mexicana no chamado setembro negro ( 1982), que provocou o rompimento completo dos recursos voluntários aos países em desenvolvimento, qssim naquele momento esses países foram praticamente obrigados a entrar em uma politica de geração de superávits externos para fazer frente aos serviços da divida externa.
No brasil esse processo de ajustamento externo e busca de superávit iniciou-se como vimos em 1980 de forma voluntaria e aprofundou-se a partir de fins de 1980, de forma voluntaria, aprofundou-se a partir de fins de 82 sob a tutela do FMI que visava garantir o pagamento da divida externa.
Na contenção da demanda agregada por meio da redução do defict publico, nos gastos públicos principalmente investimentos, aumento da taxa de juros interna e restrição ao credito, redução do salario real mediante critérios de sul indexação de salários contidos na politica salarial e do desemprego gerado pelo quadro recessivo.
Em tornar a estrutura de preços relativos favorável o setor externo: intensiva desvalorização real do cruzeiro, levando a elevação da relação cambio salario, elevação do preco dos derivados do petróleo, estimulo ca competitividade da indústria brasileira por meio da contenção de alguns preços públicos e os subsídios e incentivos a exportação. O resultado da politica de ajustamento depois uma profunda recessão em 1981 e 1983 e baixo crescimento em 1982, com grande queda na renda per capita no período, a politica foi bem sucedida ao comercio exterior. O sucesso do ajustamento externo deveu-se em parte a própria recessão, que levou a uma queda nas importações, a aumento das exportações devido a estímulos, em 1984 houve superávit devido ao sucesso do II PND que permitiu amplo processo de substituição de importações, e criou setores com competitividade externa, eliminado um desequilíbrio congênito no balanço de pagamentos brasileiro- a tendência a decorrentes d expansão econômica. O lado problemático do ajustamento era equacionado das contas internas, as obrigações da divida externa não estavam distribuída entre os da economia, em proporção a importância desses setores, assim o ônus da divida recaia de forma mais violenta sobre alguns setores eu precisavam realizar um esforço de poupança para adquirir as divisas e remete-las esse é o problema interno do ajuste externo.
No caso do brasil 80% da divida era do setor publico e um processo de estatização ( socialização da divida externa. 
Para o governo adquirir divisas deveria ou gerar superávit fiscal ou emitir moeda, a única opção foi o endividamento interno, significando a transformação da divida externa em interna acelerando a deterioração das contas públicas e ampliou o grau de indexação da economia em função das condições internas de negociação desta divida interna começamos a nova republica depois de movimentos como as diretas com a esperança de fazer os ajustamentos sem impor sacrifícios a população.
Questionário
1) Ate que ponto o II PND foi uma estratégia ousada de crescimento e de resposta a crise internacional? 
Embora continuássemos com problemas sócias fortes, ampliação do investimento para outras regiões, aprofundamento da crise da divida externa, ajudando nossa divida a aumentar bastante, foi uma resposta de não ficar parado frente a crise internacional, já que poderia reagir de forma mais conservadora.
2) O II PND pode ser visto como a continuação do processo de substituição de importações?
Fortaleceu a indústria nacional setores que eram fragilizados frente a indústria estrangeira.
3) Explique o II PND em termos de projeto de desenvolvimento, demonstrando a forma como foi financiado
4) Faça um breve comentário sobre a situação da economia brasileira e mundial no inicio da década de 80
5) Quais as principais medidas adotadas pelo ministro delfim neto a partir de agosto de 1979
6) Os superávits da balanca comercial nos anos de 1983-1984 podem ser explicados pela retração da demanda interna. Comente
7) Relacione o ajustamento externo brasileiro com a deterioração das contas publicas nacionais no inicio dos anos 80
8) Ate que ponto o II PND foi uma estratégia ousada de crescimento e de resposta a crise internacional ou foi uma estratégia irresponsável motivada por causa das politicas. O II pnd pode ser visto como a continuidade do processo de substituição de importação.
Economia Brasileira 1980 a década perdida:
No governo e figueiredo (1979-1985), ocorreu a segunda crise do petróleo, ainda se tentou manter o crescimento do 2 PND, mas implementou o III PND este plano mal saiu do papel, essa forma de inserção melhorou questões como os setores energéticos, agrícolas e exportadores. Esses três setores foram muito importantes no início da década de 80. Setor energético, como a segunda crise do petróleo o setor de energia foi muito importante no que tangia a pesquisa, prospecção, e produção interna de petróleo, além da busca de situações energéticas alternativas. A Petrobrás, portanto, passou a se desenvolver rapidamente, diminuindo a dependência externa de petróleo o pais, teve uma real economia de divisas, com o Proálcool começamos um programa sem precedentes, sendo uma solução alternativa tendo resultados expressivos. o plantio da cana para o proalcool desincentivando algumas culturas de algumas regiões, como feijão batata e etc que deixou de acompanhar o índice de crescimento da população, sofrendo com a inflação e aumento de preços internos, a indústria química cresceu a medida que o álcool tornou-se matéria prima de alta viabilidade “carro álcool um dia você vai ter um”
Setor agrícola: a política de subsídios ao setor primário se manteve ate 1983, tendo uma retirada gradual se mantendo apenas na produção de regiões menos desenvolvidas, o café teve uma queda principalmente quando outras culturas foram recuperadas. Na pecuária também houve crescimento. 
Setor de exportação: nesse setor houve esforço do governo no sentido de conter as importações, obtendo superávits em 1981 e 1982, em 82 houve queda nas contas comerciais devido a guerra nas Malvinas ( argentina x Inglaterra) e devido as fortes geadas, com a receita inferior o governo é obrigado a baixar suas reservas internacionais para honrar seus compromissos externos uma vez que a comunidade financeira internacional ( BIRD, BANCO MUNDIAL, FMI, BID, banco de ajuste internacional ( bis), agências internacionais como clube de paris, retraiu devido a falta de liquidez revelada por alguns países tomadores de empréstimo.
FMI e Recessão: com a crise provocada pelo petróleoe a recessão mundial, as reservas internacionais do pais cresceu consideravelmente, e a pressão do FMI aumentou consideravelmente. O ritmo de queda foi violento e o pais tornou-se extremamente vulnerável em seu saldo conta corrente da conta caixa. O pais suspendeu o pagamento do serviço da dívida externa em 1982, e a saída foi a renegociação da dívida no ano seguinte, mais do que objetivos o pais assumiu vários compromissos com o FMI registrados nas cartas de intenção como condição para manter aberto os canais financeiros internacionais, o fmi impôs condições rigorosas ao pais, e portanto para receber 16 bilhões o pais entrou numa recessão profunda, em 83 o pais começa a reagir com o setor siderúrgico, chegando a ser o maior exportador de minério de ferro do mundo, ainda assim para conter as importações algumas medidas foram tomadas, protecionismo generalizado, restringindo o comercio internacional, queda acentuada no preço dos produtos primários ( excluindo o ouro e petróleo bruto), provocada não apenas pela diminuição da demanda mas principalmente pela super. oferta no mercado internacional, a política cambial as euro moedas se valorizaram em relação a moeda note-americana impedindo melhores condições para o produto nacional competir no mercado mundial. As importações sofreram cortes profundos e com uma maxidesvlorizaçao em cerca de 30% o governo passou a estimular ao máximo as exportações, o governo optou por uma recessão econômica interna como forma de diminuir o déficit no balanço de pagamento e melhorar a posição das reservas brasileiras.se por um lado o pais praticou o protecionismo por outro protecionismo foram impostos porem como havia diversificação de produtos exportados o pais conseguiu aumentar seu superávit.
Crise do endividamento publico: com a crise mundial de 1982 o governo fez um acordo com os países eu transacionava, com a segunda crise do petróleo o pais adotou uma serie de medidas como: redução do consumo interno via aumento do preço dos combustíveis líquidos, aumento da produção domestica de petroleo, maior consumo de combustíveis substitutos, com esse perfil o pais passou a depender menos do mercado externo, mas além dos petroleo muitos produtos tiveram aumento de preço nos quais eramos dependentes, comprometendo o balanço de pagamentos com o déficit em conta corrente no balanço de pagamentos. A década perdida ou de instabilidade econômica, a evolução do processo inflacionário teve como fatores: déficit publico e consequente pressão exercida pela colocação de títulos públicos no mercado, elevando a taxa de juros, e aumentando os custos financeiros da produção de bens e serviços, aumento da população sem a correspondente aumento da oferta de alimentos, reajuste do preço do petróleo, o custo social foi a recessão em 1981, aumentando o nível de desemprego, queda nos investimentos decorrentes das altas taxas de juros, que aumentou a especulação no mercado financeiro, a inflação deteriorou os salários que retraiu a demanda interna, principalmente de bens duráveis, o que aumentou a ociosidade de recursos em setores dinâmicos da economia. Nesse período o pais dispunha de auxílio-desemprego o que agravou mais a situação social, em 1982 teve que começar um programa de reajustes de forma ortodoxa, visando o crescimento condicionado a capacidade domestica de gerar poupança, e financiamentos concedidos pelo exterior, como diminuir a inflação, retornar a estabilidade, tendo condições de pagar a sua dívida, reduzindo as importações e aumentar as exportações, conter o déficit publico, cortar subsídios, retrair o credito elevando as taxas de juros, reduzir o salario real, desvalorização da moeda frente ao dólar.
O déficit publico foi mais contido pelo aumento da receita tributária, do que pelos cortes de subsídios, e das despesas de custeio, ou seja o custo de vida ficou mais caro porque os tributos foram aumentados ao invés de cortar dispêndios, os salários tiveram perda ocorrendo estagflação, apesar da recessão ter trazido sacrifícios econômicos e sociais cumpriu sua finalidade cresceram os superávits comerciais, e também as reservas. Esses fatores e a situação mundial mais favorável com a queda dos preços do petróleo, e dos juros permitiram a retomada do crescimento econômico interno entre 1984 e 1986 com o PIB voltando a ter crescimento positivo.
A nova república e os planos de estabilização de curto prazo: Cruzado, Bresser e verao
Jose Sarney empossado em marco de 1985 assume a presidência após um período de ditadura tendo como herança: altas contas externas, o governo civil pedia mudanças e a resposta veio em a criação do Plano de estabilização econômica conhecido como plano cruzado, tendo como principais objetivos: reduzir a inflação, desestimular a especulação financeira, desinchar o sistema bancário, incentivar os investimentos produtivos. Entre as principais medidas, congelamento dos preços, serviços e etc..alteração da unidade monetário que passou do cruzado para o cruzeiro, desindexação da economia pela substituição da ortn pela otn ( sai o reajustável), isto é a extinção da correção monetária exceto para as cadernetas de poupança, congelamento de salario pela media do valor no ultimo seis meses, mais abono de 15% para salario mínimo e 8% para os demais salários, congelamento do salário mínimo, reajustes de salario passaram a ocorrer com um instrumento chamado gatilho salarial, ou seguro inflação, ou escala móvel, que restabelecia ajuste automático sempre que a inflação chegasse a 20%, criação do seguro desemprego por aqueles que forem dispedidos sem justa causa.
As condições para implantação do plano foram internas e externas:
9) Internas: crescimento da economia, aumento do numero de empregos, reforço do caixa do tesouro nacional.
Externas:expressivo superávit na balança comercial, considerável volume de reservas internacionais, relativa queda da taxa de juros internacionais, maior credibilidade internacional do governo brasileiro.
O plano provocou não so reformas econômicas mas choques heterodoxos na economia ao desindexa-la, e simultaneamente estabelecer politica de preços e reformulação de politica salarial, a indexação da economia através da correção monetária era responsável pela inflação inercial, em decorrência dos ajustes automáticos a que os agentes acresciam aumentos reais em função de expectatias inflacionarias ou objetivando ganhos de lucratividade, dai o porque do choque heterodoxo e não ortodoxo, o choque heterodoxo é uma politica de congelamento de preços em todos os níveis, num determinado período, visando liberar a politica econômica e fiscal, já os cortes ortodoxos consistem em combater a inflação através do corte brusco da expansão monetária e redução intensa do déficit publico, acompanhado da liberação dos preços, para que estes encontrem seu ponto de equilíbrio no mercado, tendo como resultante, elevação da taxa de juro, redução de gasto publico, investimentos, contenção de consumo, e consequentemente a recessão econômica cuja duração e profundidade dependem de uma serie de fatores.
Inflação inercial em 1986 serviu de base para a explicação do plano cruzado, a elevação dos procos devido a correção monetária , na medida que o governo da seus índices de inflação há aumento de preço, mesmo que os custos não tenham sofrido aumento correspondente, os inercialistas ao invés de interpretação tradicional para inflação como excesso de demanda, déficit publico, eles dao mais importância ao aspecto perpetuador, da inflação nas clausulas de correção monetária.
Choque heterodoxo, é a decisão politico econômica que elimina a correção monetária criando uma nova moeda ( reforma monetária), e congela os preços da economia, isso criou um novo problema porque a data do congelamento não poderia ser avisada previamente, o segredo passou a fazer parte aumentando a especulação. 
Choque ortodoxo: o ortodoxo seria a recessão. A politica de congelamento forçou a queda nos preços nos primeiros seis meses da execução do plano, uma vez que com o aumento real dos salários reajustadosprovocando aumento do consumo interno, a população comprou mais aumentou a demanda, que gerou uma falta de produtos. A queda dos juros no mercado financeiro desestimulou as aplicações financeiras e facilitou o credito, através de denuncias espontâneas da população o governo cortou o aumento dos preços através de uma rígida politica de tabelamento, houve empréstimos compulsórios, a falta de flexibilidade nos preços principalmente no que tange a setores sazionais gerou enorme pressão nos setores produtivos, o consumo continuou alto, os estoques baixaram rapidamente e a capacidade ociosa foi ocupada, bens de consumo duráveis esgotaram rapidamente, a pressão sobre os preços represados aumentos, os empresários inconformados queriam vender mais principalmente devido ao aumento da demanda, para isso usou-se a forma de driblar o governo : ágio ( tornou-se comum e o consumidor aceitava passivamente), e maquiagem dos produtos ( mudava um bordado a cor para ser considerado produto novo com preço novo, tudo para driblar o congelamento, desse modo os índices oficiais ficaram comprometidos porque não se considerava o ágio e a fidelidade dos preços ao consumidor. As empresas destinavam sua mercadoria ao mercado nacional, aproveitando o aumento do salario real e a taxa fixa de cambio, as importações aumentavam ano a ano principalmente de alimentos, principalmente de carne porque os pecuaristas se negavam a vender o gado “ comam mais frango”, o governo chegou a sequestrar gado, com ajuda da policia federal, a situação era critica e a solução foi importar carne, o déficit publico comprometeu o plano cruzado, enquanto as receitas cresciam numa proporção aritmética as receitas em geométrica, para cobrir o rombo o governo permitiu novas emissões de moeda, e títulos públicos, a baixa nos juros afugentou o investidor e incentivou o consumo em massa, o desajuste causou queda violenta das reservas internacionais, o que obrigou o pais a suspender o pagamento dos juros e do principal ( divida externa), em 1987 anunciamos unilateralmente a moratória, suspendendo por noventa dias o pagamento dos juros, mais tarde extendida as amortizações do capital, visando pagar os credores posteriormente em melhores condições. Em 1980 a economia brasileira foi marcada por graves desequilíbrios externos e internos, logo no inicio o pais enfrenteu sua mais grande crise desde a grande depressão, em 1982 recorreram ao FMI formalmente num momento de grande instabilidade, o mexico tinha pedido a moratória, , ao mesmo tempo que o pib caia, a inflação crescia e em 1989 teriamos um quadro de hiperinflação, a chamada década perdida se caracterizou pela queda nos investimentos e no crescimento do pib, aumento do defict publico, crescimento da divida externa e interna, e ascensão inflacionaria, com o agravamento da crise econômica as pressões politicas se tornaram insuportáveis, e as pressões politicas contra o governo militar se tornaram insuportáveis, em 1985 começava a nova republica, um governo eleito, civil indiretamente a escalada inflacionaria seria enfrentada por Sarney vice de Tancredo por meio dos choques heterodoxos, baseados na teoria da inflação inercial, o objetivo era desindexar a economia, por meio de uso de politicas apoiadas no congelamento de preço.
Em 1979 começou o governo do general figueiredo ultimo militar, no inicio do governo começou uma luta para saber os rumos da economia, Simonsen queria um rigoroso ajuste fiscal,, cortes nos investimentos não prioritários, buscando a melhora na conta transaços correntes e controle do processo de endividamento externo, os desenvolvimentistas como delfim neto eram contra essa posição. 
Corrente desenvolvimentista ou heterodoxa, preocupadas com o crescimento econômico a qualquer custo, e as correntes ortodoxas ou pragmáticas, preocupadas com o equilíbrio dos fatores macroeconômicos, que uma vez alcançado abriria caminho para o crescimento econômico. Delfim neto substituiu Simonsen tentando reeditar o milagre economico,porem com mais um choque do petroleo, e a necessidade de recessão o transformou gestor de uma politica monetária recessiva. 
Nos anos a economia brasileira foi marcada pelos desequilíbrios externos e internos logo no icnicio da década, o pais enfrentou sua mais grave recessão desde a grande depressão, em 1982 as autoridades econômicas recorreram formalmente ao FMI em um momento de grande turbulência internacional causada pela moratória da divida mexicana,, o pib brasileiro caia e a inflação começava a alcar voo que transformaria no final da década de 800 em hiperinflação, a chamada década perdida foi marcada pela queda de investimentos e no crescimento do pib epelo aumento do defict publico e crescimento da divida externa e interna pela ascensão inflacionaria, a renda per capita se manteve contante em toda década de 80, com o gravamento da crise as pressões politicas contra os militares se tornaram insuportáveis em 1985 comeca a nova republica, marcado no principio pela tragédia da morte de Tancredo, quem assumiu foi o vice Sarney, a escalada inflacionaria foi enfrentada por Sarney com os chamados choques heterodoxos baseados na teoria da inflação inercial, o objetivo era desindexar a economia por meio do uso de politicas de rendas apoiadas no congelamento de preços, os vários choques implementados não consguiram segurar a inflação, no final do governo saurney, o pais se encontrava no limirar da hiperinflação aberta.
 Em 79 começa o inicio do governo figueiredo o ultimo presidente militar, Simonsen era o ministro do planejamento e delfim neto estava na agricultura. Simonsen propunha um rigoroso ajuste fiscal, e cortes nos investimentos não prioritários, buscando a melhora na conta transações correntes e o controle do processo de dendividamento externo, os ministros desenvolvimentista representados por delfim neto, se opunham a essa politica, as corresntes heterodoxas se preocupam com o crescimento a qualquer custo, e as correntes ortodoxas ou pragmáticas, preocupadas tao somente com o equilíbrio dos chamados fundamentos macroeconômicos, que uma vez alcançados abriria espaço para o crescimento econômico, em pouco tempo delfim neto substituiu Simonsen, e entre agosto de 79 e 80 tentou reeditar o milagre econômico, apesar da situação externa adversa. Contudo o advento de mas um choque do petroleo, somando a alta de juros externos e a recessão mundial transforou o gestor do milagre em gestor de uma politica profundamente recessiva, a politica econômica inicial foi de orientação heterodixa, baseada no controle de juro, maior indexação de salários que passaram a ser reajustados semestralmente por taxas e na desvalorização cambia de 30%, foram prefixadas as correções moetarias e cambiais, as taxas inferiores a inflação em 79, essa prefixação seria a tentativa de atuar sobre as expectativas inflacionarias para 1980, levndo os agentes a reajustarem seus preços a taxas próximas daquela pre-fixada. A retomada desenvolvimentista foi impulsionada pela manutenção dos investimentos nos setores de energia e de substituiao de importação de uinsumos básicos de atividades voltadas para exportação, especialmente agricultura, houve crescimento do PIB, esse expressivo resultado com relação ao crescimento econômico não se repetiu no que tange ao controle da inflação: o crescimento os preços atingiu 110,2%, essa tentativa de reedição do milagre não se sustentava a médio e longo prazo. Seria menos traumático Seria menos traumático um crescimento mais moderado, porque em 1980 ainda tinha uma liuidez no mercado internacional, deveria haver uma recessão administrada coerente com o II PNDmario Simonsen sintetizou com precisao a problemáticas das restrições externas a inflação é péssima, mas o impasse externo é mortal, em 1980 houve gandes difuculdades para financiar o defict na conta transações correntes, a grave deteriorizaçao das contas externas provocou uma guinada radical a politica macroeconômica a partir dai se voltaria para o controle da absorção as metas a acordadas com o das com o FMI, reduzindoa necessidade das divisas estrangeiras. O efeito da recessão foi uma queda no PIB, crescendo pouco em 82 que não evitou a queda do pib per capita. Com a eleição em 82 diminuiu o ardor por uma recessão, passada as eleições o pais teve que recorrer formalmente ao FMI, essas negociações foram complexas e em dois anos tivemos que assinar sete cartas de intenção, a questão que causava maior divergência era a medida do defict público: em uma economia indexada como a brasileira, o defict era afetado diretamente pela taxa de inflação, , na quarta carta de intenções criou-se novo critério de aferição para o desempenho fiscal: o conceito de defict operacional, obtido pela dedução das correções monetárias e cambial incidentes pela dívida pública, as contas públicas passaram a ser aferidas utilizando esses três conceitos de defict e superávit: primário( considera-se apenas a diferença entre receita e despesa excluindo-se os custos da dívida pública constituía a forma de medir o esforço do governo na busca de equilíbrio das contas públicas)Operacional: obtido pela adição do resultado primário aos juros das dívidas interna e externa, nominal também denominada de necessidades de financiamento do setor público NFSP: obtido adicionando-se ao operacional as despesas com correções monetárias e cambial do estoque da divida.
 as metas básicas não sofreram alteração, porque a preocupação central do FMI era o equilíbrio do balanço de pagamentos, ou seja garantir que o pais pagaria seus compromissos externos, para isso colocou-se um teto na conta transações correntes de defict, para aumentar o volume de eportacoes foi necessário desvalorização do cruzeiro, a uma taxa superior a inflação , a meta da inflação seria alcançada com o controle das contas publicas incluindo os gastos das empresas estatais, ale da contenção da demanda agregada via desindexação parcial dos salários..
a recessão brasileira e a moratória mexicana: a politica econômica de 80 e 81 seguiu os manuais de ortodoxia, ortodoxia controle das despesas publicas, dos gatos das empresas estatais, aumento da arrecadação do imposto de renda ( IR), e imposto de operações financeiras IOF, a uma violenta contração da liquidez real e do credito, com exceção da agricultura, cujo volume seria expandido, houve queda no pib porem não houve queda da nflaçao, a receita com o com exportação absorviam cerca de 40% das receitas de exportações, foi uma politica recessiva e rigorosa, a moratória mexicana de 1982 trnou ainda mais dramática as pressões sobre o balanço de pagamentos, a moratória e a deterioração das contas externas brasileiras dificultaram o financiamento desse déficit e as reservas liquidas do pais se tornaram negativas,, em 1983 seguimos com a politica de contração de demanda, a aceleração da inflação aliada a desindexação parcial dos salários provocou uma perda de 16% no poder de compra dos assalariados, a ampliação da capacidade do segundo PNd foi pulverizada, essa queda da atividade econômica combinada com o grande crescimento da inflação configura a chamada estagflação, esse declínio fortaleceu os críticos do PSi que não associavam as dificuldades aos choques do petroleo e aos juros externos.
Em 1983 alcancamos as metas acordados com o FMi, devido a redução das importações, esses resultados so foram possíveis devido do inicio das operações de vários processs implantados com o II PND que permitiram o aprofundamento das substituições de importações,.
A retomada do crescimento em 1984: a recuperação da economia a partir de 1984 foi fundamental importância para a retomada do crescimento da economia brasileira apoiada no aumento das exportações e no crescimento da renda agrícola, em função de uma forte alta nos preços dos pridutos priomarios que repercutiram em compras de insumos e maquinários, a indústria extrativa mineral teve crescimento devido a prospecção de petroleo, a pesar do choque agrícola positivo a taxa de inflação manteve-se no mesmo patamar, a estabilidade apenas relativa da inflação era fruto da indexação da economia, qe resultaa na elevação dos patamares inflacionários a cada novo choque de oferta, choque cambial ou tentativa de mudanla na estrutura de apropriação de renda. A partir dessas contatacoes foram sendo desenvolvidas analises teorias que resultaram no conceito de inflação inercial, a grande recessão no período de 81-83 com seus elevados custos sociais e econômicos levou a proposta dos choques heterodoxos, politicas anti-inflacionárias que se opunha aos choques ortodoxos baseado unicamente na contração de demanda, essa proposta seria implementada no pais em 1986 co o plano cruzado.
A crise da divida externa e a crise fiscal do estado: o setor financeiro se tornou incapaz de financiar o setor produtivo brasileiro. A crise da externa foi decorrência direta do processo de inserção internacional do pais, embora tenha sido grande em magnitude e duração, foi apenas uma crise cambial, o aumento do endividamento oi acelerado a partir do milagre econômico, supostamente financiado pela entrada de recursos externos. A partir do choque dos juros externos e durante o período de implantação do II PND o endividamento aumentou, a progressão passou a se alimentar na elevação de custos da propria divida e da deterioração dos termos de troca, o setor externo teve importância nessa scalada de endividamento, o crescente aumento das despesas com o serviço da divida estava na origem da deterioração das contas internas do pais, a chamada crise fiscal do estado- no estancamento de seu crescimento, na queda no nível de investimento e na disparada de inflação, a crise externa desestruturou profundamente o pais levando o pais a hiperinflação.
Divida externa origem e crescimento: o aumento do endividamento externo em decorrência da grande liquidez internacional ocorreu no final da década de 60, apois o inicio do milagre econômico. Além disso sua estrutura se alterou profundamente, a participação na divida publica total de empréstimos oriundos de fonte privada foi de 26% para 84%. Tentou se associar o crescimento da divida ao crescimento do pib no milagre, mas esse crescimento foi financiado por recursos internos. O crescimento das reservas foi considerado 2/3, o aumento do endividamento não foi usado para financiar deficts em transações correntes, entravam no pais em forma 
Economia Brasileira – 
O primeiro governo foca na continuidade de política econômica do fhc, da mesma forma que vimos no governo fhc percebemos mudanças no instrumento de politica no primeiro governo e segundo do FC, no lula tb percebemos mudança, no segundo governo quando lula entra em função de uma forma instabilidade, inflação e taxa de risco, juros, sobe, havia grande temor no desdobramento desse governo. Ninguém sabia que lula iria fazer, ele escreveu uma carta dizendo o que ele faria, o que estava escrito era uma continuidade do segundo governo fhc que daria uma estabilidade ao mercado: taxa de cambio flutuante, meta de inflação e superávit primário, renova com o FMi e taxa de juros altas. A taxa de risco cai, a taxa de cambio cai, a inflação cai os dois primeiros anos de governo ele sustenta uma instabilidade, o interesse dele era manter uma credibilidade do mercado, o mercado não ficar com medo dele fazer uma coisa contraria aos interesses. Qualquer coisa ligado a divida externa, fecha acordo com o FMI, taxa de juro Selic é aumentada, o superávit primário. Pela orica primaria você não contabiliza os gastos financeiros, na época do FC era de 2,65 ele aumenta esse superávit primário, ou seja, reduziu os gastos, o primeiro governo foi de redução de investimento e gasto publico visando a estabilidade, essa credibilidade veio acompanhada de conjuntura interncional favorável, crescimento da china e europa, isso foi bom porque exportamos muito, os produtos que mais exportamos o mundo precisava, essas exportações trouxeram muito dinheiro começou a vir muito investimento estrangeiro e capital especulativo. De 2003 a 2005 as nossas exportações aumentaram muito, ela que puxou o nosso PIB, se colocarmos

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