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Título: Funcionalismo e Estruturalismo: Uma Análise dos Principais Filósofos e suas Contribuições Introdução: A história da psicologia é repleta de teorias e abordagens que buscam compreender a mente humana e o comportamento. Entre as primeiras escolas de pensamento que surgiram no campo da psicologia, o Funcionalismo e o Estruturalismo desempenharam um papel fundamental na formação da disciplina. Ambos abordaram o estudo da mente humana de maneiras distintas, levando a importantes avanços e descobertas. O Funcionalismo, influenciado por ideias evolucionistas, concentrou-se no propósito e na função da mente e do comportamento. Os funcionalistas acreditavam que a mente e o comportamento servem a funções adaptativas específicas, permitindo aos indivíduos sobreviver e prosperar em seu ambiente. Essa perspectiva levou ao desenvolvimento de pesquisas em áreas como psicologia da educação, do desenvolvimento e da inteligência. Por outro lado, o Estruturalismo buscou analisar a estrutura da mente humana, identificando seus componentes básicos e a maneira como eles se combinam para criar experiências conscientes. O estruturalismo adotou uma abordagem mais introspectiva e analítica, tentando descrever os processos mentais em termos de elementos simples e suas combinações. Neste trabalho, examinaremos o Funcionalismo e o Estruturalismo, destacando os principais filósofos associados a cada escola e suas respectivas contribuições. Além disso, analisaremos como esses filósofos moldaram o campo da psicologia e como suas ideias continuam a influenciar a pesquisa e a prática em áreas específicas até hoje. Ao explorar essas duas abordagens complementares, buscamos uma compreensão mais profunda da história e do desenvolvimento da psicologia como ciência. Resumo sobre o funcionalismo: O Funcionalismo é uma abordagem teórica na psicologia que se concentra no papel e na função da mente e do comportamento em relação ao ambiente. Originado no final do século XIX e início do século XX, o Funcionalismo se desenvolveu como uma reação ao Estruturalismo, que buscava analisar a mente humana em termos de seus elementos básicos e suas combinações. Em contraste, o Funcionalismo enfatiza a importância de entender a mente e o comportamento em termos de sua utilidade e adaptação ao ambiente. Influenciado pelas ideias evolucionistas de Charles Darwin, o Funcionalismo postula que a mente e o comportamento são produtos da evolução e desempenham funções adaptativas específicas. Isso significa que os processos mentais e comportamentais ajudam os indivíduos a enfrentar desafios ambientais e a sobreviver em um mundo em constante mudança. William James, um dos principais expoentes do Funcionalismo, argumentava que a mente é um fluxo contínuo de consciência que não pode ser dividida em elementos discretos. Ele acreditava que a mente serve a propósitos específicos e que o objetivo da psicologia deveria ser identificar esses propósitos. O Funcionalismo contribuiu para o desenvolvimento de várias áreas da psicologia, incluindo a psicologia educacional, do desenvolvimento, organizacional e aplicada. Além disso, a abordagem funcionalista enfatiza a importância do estudo das diferenças individuais e das variações culturais, levando a uma maior compreensão da diversidade humana. Embora o Funcionalismo como escola de pensamento tenha sido em grande parte substituído por abordagens mais recentes, como o behaviorismo e a psicologia cognitiva, suas ideias continuam a influenciar a psicologia moderna, especialmente no estudo da adaptação, aprendizagem e motivação. Fontes: 1. James, W. (1890). The Principles of Psychology. New York: Henry Holt and Company. 2. Dewey, J. (1916). Democracy and Education: An Introduction to the Philosophy of Education. New York: The Free Press. 3. Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2011). História da Psicologia Moderna. 9ª ed. São Paulo: Thomson Learning. Resumo sobre o estruturalismo: O Funcionalismo é uma abordagem teórica na psicologia que enfatiza a compreensão das funções e propósitos da mente e do comportamento em relação ao ambiente e às adaptações dos indivíduos. Surgindo no final do século XIX e início do século XX, o Funcionalismo foi desenvolvido como uma alternativa ao Estruturalismo, que se concentrava na análise da estrutura da mente em termos de seus componentes básicos e combinações. Inspirado pelas teorias evolucionistas de Charles Darwin, o Funcionalismo defende que a mente e o comportamento são produtos da evolução e servem a funções adaptativas específicas. Isso implica que os processos mentais e comportamentais auxiliam os indivíduos a enfrentar os desafios ambientais, permitindo a sobrevivência e adaptação a um mundo em constante transformação. William James, um dos principais defensores do Funcionalismo, acreditava que a mente é um fluxo contínuo de consciência e que não pode ser dividida em elementos discretos. Ele sustentava que a mente tem propósitos específicos e que a psicologia deve se concentrar na identificação dessas funções. O Funcionalismo contribuiu significativamente para o desenvolvimento de várias áreas da psicologia, como psicologia educacional, do desenvolvimento, organizacional e aplicada. Além disso, a perspectiva funcionalista destaca a importância do estudo das diferenças individuais e variações culturais, levando a uma compreensão mais rica da diversidade humana. Apesar de o Funcionalismo como escola de pensamento ter sido em grande parte substituído por abordagens mais recentes, como o behaviorismo e a psicologia cognitiva, seus princípios continuam a influenciar a pesquisa e a prática em psicologia, especialmente nas áreas de adaptação, aprendizado e motivação. Fontes: 1. James, W. (1890). The Principles of Psychology. New York: Henry Holt and Company. 2. Dewey, J. (1916). Democracy and Education: An Introduction to the Philosophy of Education. New York: The Free Press. 3. Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2011). História da Psicologia Moderna. 9ª ed. São Paulo: Thomson Learning. Análise dos Principais Filósofos e suas Contribuições 1. FUNCIONALISMO 1.1 Herbert Spencer (1820-1903) 1.1.1. Influenciou o funcionalismo. 1.1.2. Filósofo e sociólogo britânico, Spencer foi um dos precursores do funcionalismo. Ele acreditava que a mente e o corpo tinham funções adaptativas para a sobrevivência e desenvolvimento humano. 1.1.3. Sua maior contribuição foi a aplicação de ideias evolucionistas à psicologia, que mais tarde influenciou o pensamento funcionalista. Herbert Spencer (1820-1903) foi um filósofo e sociólogo britânico que se tornou conhecido por suas contribuições para o desenvolvimento do Funcionalismo na psicologia. Ele acreditava que a mente e o corpo tinham funções adaptativas para a sobrevivência e desenvolvimento humano e que a evolução era um processo contínuo que moldava a natureza humana. Uma das maiores contribuições de Spencer para o Funcionalismo foi a aplicação de ideias evolucionistas à psicologia. Ele propôs que a mente humana e o comportamento evoluíram como adaptações funcionais para o ambiente em que os seres humanos evoluíram, permitindo que eles sobrevivessem e se reproduzissem com sucesso. Spencer argumentou que a mente humana tem uma função adaptativa que serve para ajudar os indivíduos a sobreviver e se adaptar ao ambiente em mudança. Além disso, Spencer também contribuiu para a psicologia por meio de sua obra "Princípios de Psicologia", que foi publicada em 1855. Nessa obra, Spencer propôs uma teoria de evolução social, na qual a sociedade humana evoluiu em direção a formas mais complexas e organizadas de vida em grupo. Ele argumentou que a sociedade evoluiu de uma forma simples, para uma mais complexa, e que essa evolução refletia a evolução biológica. Spencer influenciou muitos pensadores posteriores que contribuíram para o desenvolvimento do Funcionalismo, como William James e John Dewey. Ele também teve um impacto significativo na sociologia e na teoria evolutiva. Seu trabalho foi fundamentalpara a compreensão da evolução humana e suas contribuições para o pensamento funcionalista deixaram um legado duradouro na psicologia e em outras áreas do conhecimento. Apesar de suas contribuições notáveis, muitos dos conceitos de Spencer foram criticados por serem deterministas e simplistas demais. Seu pensamento foi contestado por filósofos e cientistas sociais mais tarde no século XIX e no início do século XX. No entanto, suas ideias sobre a evolução e a natureza humana continuam a influenciar o pensamento na psicologia e em outras áreas relacionadas. Fontes: Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2011). História da Psicologia Moderna. 9ª ed. São Paulo: Thomson Learning. Hothersall, D. (1995). História da Psicologia. Rio de Janeiro: McGraw-Hill. Stanford Encyclopedia of Philosophy. Herbert Spencer. Disponível em: https://plato.stanford.edu/entries/spencer/. Acesso em: 06 maio 2023. Outras fontes: [1] 1.2 Samuel Butler (1835-1902) 1.2.1. Influenciou o funcionalismo. 1.2.2. Escritor e filósofo britânico, Butler é conhecido por suas ideias evolucionistas e pela defesa da psicologia comparada. 1.2.3. Butler propôs que a inteligência e a consciência são produtos da evolução e defendeu a importância da psicologia comparada. Samuel Butler (1835-1902) foi um escritor e filósofo britânico que contribuiu para o desenvolvimento do Funcionalismo na psicologia. Ele é conhecido por suas ideias evolucionistas e defesa da psicologia comparada, bem como por sua obra "Erewhon" (1872), que apresenta uma crítica mordaz à sociedade vitoriana. Butler propôs que a inteligência e a consciência são produtos da evolução e defendeu a importância da psicologia comparada. Em sua obra "Life and Habit" (1877), Butler argumentou que a evolução poderia explicar a natureza da mente e do comportamento humano. Ele propôs que a mente humana evoluiu para lidar com desafios específicos e que as respostas que os seres humanos têm a diferentes situações são adaptativas e evoluídas. Além disso, Butler também influenciou o pensamento funcionalista por meio de sua defesa da psicologia comparada. Ele argumentou que o estudo de outras espécies pode nos ajudar a entender melhor a natureza humana e que a comparação entre as espécies pode ajudar a elucidar os mecanismos evolutivos que levaram à mente humana. Butler influenciou muitos pensadores posteriores que contribuíram para o desenvolvimento do Funcionalismo, como William James e John Dewey. Embora suas contribuições para a psicologia não tenham sido tão duradouras quanto as de outros pensadores, Butler teve um impacto significativo na compreensão da evolução e da natureza humana. Sua defesa da psicologia comparada e suas ideias evolucionistas são consideradas precursoras do pensamento funcionalista. Apesar de suas contribuições notáveis, muitos dos conceitos de Butler foram criticados por serem simplistas demais. Sua obra foi considerada mais uma fonte de inspiração para pensadores posteriores do que uma contribuição substancial para a psicologia em si. Fontes: - Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2011). História da Psicologia Moderna. 9ª ed. São Paulo: Thomson Learning. - Hothersall, D. (1995). História da Psicologia. Rio de Janeiro: McGraw-Hill. - Stanford Encyclopedia of Philosophy. Samuel Butler. Disponível em: <https://plato.stanford.edu/entries/butler/>. Acesso em: 06 maio 2023. - Outras fontes: [2] 1.3 William James (1842-1910) 1.3.1. Influenciou o funcionalismo. 1.3.2. Psicólogo e filósofo americano, James é considerado o fundador do funcionalismo. Ele se concentrou no estudo da mente e do comportamento, e sua obra "Princípios de Psicologia" é um marco na história da psicologia. 1.3.3. A maior contribuição de James foi a fundação do funcionalismo e a defesa de uma abordagem pragmática e empírica à psicologia. William James (1842-1910) foi um psicólogo e filósofo americano que contribuiu significativamente para o desenvolvimento do Funcionalismo na psicologia. Ele é considerado o fundador do funcionalismo, uma abordagem que enfatiza a função adaptativa da mente e do comportamento. James se concentrou no estudo da mente e do comportamento, e sua obra "Princípios de Psicologia" (1890) é um marco na história da psicologia. Neste livro, ele apresenta uma abordagem pragmática e empírica à psicologia, que enfatiza a importância da observação e da experimentação em psicologia. Ele também introduziu conceitos importantes, como a "consciência stream" (fluxo de consciência), que descreve a natureza dinâmica e em constante mudança da consciência. A maior contribuição de James para a psicologia foi a fundação do funcionalismo. Ele argumentou que a psicologia deveria se concentrar na função adaptativa da mente e do comportamento, em vez de se preocupar apenas com a estrutura da mente. James acreditava que a mente era um instrumento adaptativo que ajudava os seres humanos a sobreviver e a se adaptar ao ambiente em constante mudança. James também fez contribuições importantes para a psicologia experimental, introduzindo métodos como a introspecção experimental e a experimentação em animais. Ele enfatizou a importância do estudo do comportamento humano em seu contexto natural e argumentou que a psicologia deveria ser uma ciência experimental baseada na observação e na experimentação. As ideias de James influenciaram muitos outros pensadores importantes da psicologia, incluindo John Dewey e Harvey Carr. Seu legado na psicologia é significativo, e ele é lembrado como um dos fundadores do Funcionalismo e um dos mais importantes pensadores da psicologia americana. Fontes: - Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2011). História da Psicologia Moderna. 9ª ed. São Paulo: Thomson Learning. - Hothersall, D. (1995). História da Psicologia. Rio de Janeiro: McGraw-Hill. - Stanford Encyclopedia of Philosophy. William James. Disponível em: <https://plato.stanford.edu/entries/james/>. Acesso em: 06 maio 2023. - Outras fontes: [3] 1.4 Mary Whiton Calkins (1863-1930) 1.4.1. Influenciou o funcionalismo. 1.4.2. Primeira mulher a se tornar presidente da APA, Calkins foi uma psicóloga e filósofa americana. Ela fez contribuições significativas à psicologia da memória e estabeleceu o primeiro laboratório de psicologia feminina. 1.4.3. Calkins contribuiu para o funcionalismo através de suas pesquisas em memória e autoconsciência. Mary Whiton Calkins (1863-1930) foi uma psicóloga e filósofa americana que fez importantes contribuições para o desenvolvimento do Funcionalismo na psicologia. Ela é mais conhecida por suas pesquisas em memória e autoconsciência. Calkins estudou com William James na Universidade de Harvard, onde se tornou a primeira mulher a completar o curso de filosofia e psicologia. Ela estabeleceu o primeiro laboratório de psicologia feminina em 1891, em Wellesley College, onde trabalhou por mais de 40 anos. Calkins contribuiu para o desenvolvimento do Funcionalismo através de suas pesquisas em memória e autoconsciência. Ela desenvolveu o método de associação livre, que envolve a recuperação de memórias a partir de estímulos específicos, e também propôs o conceito de "eu central", que se refere à consciência da própria identidade e continuidade pessoal ao longo do tempo. Calkins também fez contribuições importantes para a psicologia da aprendizagem e do pensamento, desenvolvendo teorias sobre a aquisição de habilidades motoras e a resolução de problemas. Ela também foi a primeira mulher a se tornar presidente da American Psychological Association (APA) em 1905. Apesar de suas muitas contribuições para a psicologia, Calkins enfrentou discriminação por ser mulher. Ela foi negada a admissão ao programa de doutorado de Harvard devido ao seu gênero e nunca recebeu o título de doutora em psicologia. No entanto, sua importância para o desenvolvimento do Funcionalismo e para a história da psicologia como um todo é inegável. Fontes: - Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2011). História da Psicologia Moderna. 9ª ed. São Paulo: Thomson Learning. - Hothersall,D. (1995). História da Psicologia. Rio de Janeiro: McGraw-Hill. - American Psychological Association. Mary Whiton Calkins. Disponível em: <https://www.apa.org/pi/oema/resources/ethnicity-health/psychologists/calkins>. Acesso em: 06 maio 2023. - Outras fontes: [4] 1.5 Helen Bradford Thompson (1874-1951) 1.5.1. Influenciou o funcionalismo. 1.5.2. Psicóloga americana, Thompson foi uma pioneira no estudo das diferenças sexuais no cérebro e no comportamento. Ela desafiou as crenças estereotipadas sobre a inferioridade intelectual das mulheres. 1.5.3. Sua maior contribuição ao funcionalismo foi o estudo das diferenças sexuais e a defesa da igualdade intelectual entre homens e mulheres. Helen Bradford Thompson (1874-1951) foi uma psicóloga americana que fez importantes contribuições para o desenvolvimento do Funcionalismo na psicologia. Ela é mais conhecida por seus estudos pioneiros sobre as diferenças sexuais no cérebro e no comportamento. Thompson recebeu seu Ph.D. em psicologia pela Universidade de Columbia, onde estudou com James McKeen Cattell, um dos primeiros psicólogos americanos. Ela dedicou grande parte de sua carreira ao estudo das diferenças sexuais, desafiando as crenças estereotipadas sobre a inferioridade intelectual das mulheres. Thompson defendeu que homens e mulheres eram igualmente capazes intelectualmente e que as diferenças sexuais no comportamento e nas habilidades cognitivas eram em grande parte resultado de fatores sociais e culturais, em vez de biológicos. Ela também defendeu que as mulheres deveriam ter o mesmo acesso à educação e às oportunidades profissionais que os homens. As contribuições de Thompson para o Funcionalismo se concentram em seus estudos sobre as diferenças sexuais e suas implicações para a psicologia. Ela argumentou que as diferenças sexuais no comportamento e nas habilidades cognitivas devem ser estudadas de uma perspectiva funcional, ou seja, como essas diferenças ajudam os indivíduos a se adaptar ao ambiente. Thompson também foi uma das primeiras psicólogas a utilizar métodos experimentais na pesquisa sobre as diferenças sexuais. Ela conduziu estudos sobre a memória, a atenção e outras funções cognitivas em homens e mulheres, e concluiu que não havia diferenças significativas entre os sexos em termos de habilidades cognitivas gerais. Apesar de suas muitas contribuições para a psicologia, Thompson não recebeu o reconhecimento que merecia em vida, em parte devido ao sexismo generalizado na época. No entanto, seu trabalho pioneiro sobre as diferenças sexuais influenciou gerações de psicólogos e continuou a ser relevante para a psicologia contemporânea. Fontes: - Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2011). História da Psicologia Moderna. 9ª ed. São Paulo: Thomson Learning. - Hothersall, D. (1995). História da Psicologia. Rio de Janeiro: McGraw-Hill. - American Psychological Association. Helen Bradford Thompson. Disponível em: <https://www.apa.org/pi/oema/resources/ethnicity-health/psychologists/thompson>. Acesso em: 06 maio 2023. - Outras fontes: [5] 1.6 Leta Stetter Hollingworth (1886-1939) 1.6.1. Influenciou o funcionalismo. 1.6.2. Psicóloga e educadora americana, Hollingworth fez contribuições significativas para a psicologia da educação e do desenvolvimento, bem como para a pesquisa sobre diferenças de gênero e talento excepcional. 1.6.3. Hollingworth contribuiu para o funcionalismo através de suas pesquisas sobre crianças superdotadas e a desmistificação de estereótipos de gênero. Leta Stetter Hollingworth foi uma importante psicóloga e educadora americana que contribuiu significativamente para a psicologia do desenvolvimento, psicologia da educação e pesquisa sobre diferenças de gênero e talento excepcional. Ela nasceu em 25 de maio de 1886, em Dawes County, Nebraska, e faleceu em 27 de novembro de 1939, em Nova York. Hollingworth se formou em psicologia pela University of Nebraska em 1913, onde trabalhou com o renomado psicólogo experimental Louis Terman, e obteve seu PhD em psicologia pela Columbia University em 1916. Ela trabalhou como professora de psicologia na Columbia University, onde fundou o primeiro laboratório de psicologia infantil dos Estados Unidos. Uma das principais contribuições de Hollingworth para o funcionalismo foi sua pesquisa sobre crianças superdotadas e talentosas. Ela foi pioneira em estudos sobre o desenvolvimento de habilidades excepcionais e desafiou a ideia de que os indivíduos superdotados eram socialmente mal-adaptados ou emocionalmente instáveis. Ela também enfatizou a importância do ambiente na formação e desenvolvimento dessas habilidades excepcionais. Além disso, Hollingworth desmistificou estereótipos de gênero em sua pesquisa, destacando que não há diferenças significativas entre meninos e meninas em termos de inteligência, habilidades e potencial. Ela também conduziu estudos sobre educação sexual, gravidez adolescente e aborto. Hollingworth publicou vários livros e artigos sobre psicologia e educação, incluindo "The Psychology of Subnormal Children" (1920) e "Gifted Children: Their Nature and Nurture" (1926). Ela foi a primeira mulher eleita presidente da National Association for Gifted Children em 1927. Em resumo, Leta Stetter Hollingworth foi uma importante psicóloga do funcionalismo que fez contribuições significativas para a psicologia do desenvolvimento, psicologia da educação e pesquisa sobre diferenças de gênero e talento excepcional. Sua pesquisa e escritos continuam influenciando a psicologia e a educação até os dias de hoje. Fontes: - Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2011). História da Psicologia Moderna (9ª ed.). São Paulo: Cengage Learning. - Goodwin, C. J. (2008). A history of modern psychology (3rd ed.). Hoboken, NJ: Wiley. - Outras fontes: [6] 1.7 Granville Stanley Hall (1844-1924) 1.7.1. Influenciou o funcionalismo. 1.7.2. Psicólogo americano, Hall é conhecido como um dos fundadores da psicologia do desenvolvimento e da psicologia educacional nos Estados Unidos. Ele fundou o primeiro laboratório de psicologia americano na Universidade Johns Hopkins. 1.7.3. Hall contribuiu para o funcionalismo através de seus estudos sobre desenvolvimento infantil e adolescência, bem como suas pesquisas em educação. Granville Stanley Hall foi um psicólogo americano que exerceu grande influência no desenvolvimento da psicologia do desenvolvimento e da psicologia educacional nos Estados Unidos. Ele nasceu em 1º de fevereiro de 1844 em Ashfield, Massachusetts, e faleceu em 24 de abril de 1924 em Worcester, Massachusetts. Hall estudou na Universidade Harvard, onde recebeu seu diploma de bacharel em filosofia em 1867 e doutorado em filosofia em 1878. Em 1883, ele fundou o primeiro laboratório de psicologia nos Estados Unidos, na Universidade Johns Hopkins, onde foi professor de psicologia e educação. Posteriormente, em 1887, Hall se tornou professor e fundador do Departamento de Psicologia e Pedagogia na Universidade Clark, onde permaneceu até sua aposentadoria em 1920. Hall é conhecido por suas contribuições para a psicologia do desenvolvimento e da psicologia educacional. Ele acreditava que o desenvolvimento humano era um processo que seguia padrões previsíveis, e que esse processo poderia ser estudado através de observações cuidadosas e sistemáticas. Ele também foi um dos primeiros psicólogos a reconhecer a importância da adolescência como uma fase crítica do desenvolvimento humano. Além disso, Hall foi um dos primeiros psicólogos a estudar a educação. Ele acreditava que a educação deveria ser adaptada às necessidades individuais de cada criança, em vez de seguir um modelo único para todos. Ele também foi um defensor da educação para as mulheres e das escolas de coeducação. No que diz respeito às contribuições de Hall para o funcionalismo, ele contribuiu com suas pesquisas em desenvolvimento infantil e adolescência, bem como em educação, que mais tarde influenciaram a abordagem funcionalista à psicologia. Fontes: - Schultz, D. P., & Schultz, S.E. (2011). História da Psicologia Moderna. São Paulo: Thomson Learning. - American Psychological Association. (2021). Granville Stanley Hall. Recuperado em 4 de maio de 2023, de https://www.apa.org/about/awards/heritage/hall-bio Acesso em: 06 maio 2023. - Outras fontes: [7] 1.8 John Dewey (1859-1952) 1.8.1. Influenciou o funcionalismo. 1.8.2. Filósofo, psicólogo e educador americano, Dewey foi uma figura central no movimento progressista na educação e um defensor do pragmatismo e do funcionalismo. 1.8.3. A maior contribuição de Dewey foi a aplicação do funcionalismo à educação e a defesa de uma abordagem progressista e democrática ao ensino. John Dewey (1859-1952) foi um filósofo, psicólogo e educador americano que teve grande influência no movimento progressista na educação. Ele foi uma figura central no desenvolvimento do pragmatismo e do funcionalismo na filosofia e na psicologia, e suas ideias tiveram um impacto significativo na educação. Dewey acreditava que a educação deveria ser centrada no aluno e que a aprendizagem deveria ser baseada na experiência. Ele propôs uma abordagem progressista e democrática ao ensino, que enfatizava a resolução de problemas e o envolvimento ativo dos alunos no processo de aprendizagem. Dewey também defendeu a ideia de que a educação deveria estar ligada à vida cotidiana e que as escolas deveriam ser locais de experimentação social e cultural. Em relação ao funcionalismo, Dewey argumentou que a mente deve ser vista como uma ferramenta adaptativa para o indivíduo em seu ambiente. Ele enfatizou a importância de estudar o comportamento humano em seu contexto natural e argumentou que o objetivo da psicologia deveria ser ajudar as pessoas a resolver problemas práticos em suas vidas diárias. Dewey foi um dos primeiros a aplicar as ideias funcionalistas à educação, argumentando que a escola deveria ser vista como um ambiente que ajuda os alunos a se adaptarem às exigências da sociedade em constante mudança. Ele propôs uma abordagem experimental e baseada na prática ao ensino, que enfatizava a aprendizagem pela experiência e pela resolução de problemas. Além de suas contribuições para o funcionalismo e para a educação, Dewey também fez contribuições significativas para a filosofia e para a teoria política. Suas ideias sobre a democracia e a participação cívica tiveram um impacto duradouro na política americana e em todo o mundo. Fontes: - Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2011). História da psicologia moderna. São Paulo: Thomson Learning. - Dewey, J. (1910). How we think. Heath & Company. - Dewey, J. (1938). Experience and education. Macmillan. - Outras fontes: [8] 1.9 James Rowland Angell (1869-1949) 1.9.1. Influenciou o funcionalismo. 1.9.2. Psicólogo americano e presidente da APA, Angell foi um defensor do funcionalismo e contribuiu para o desenvolvimento da psicologia como ciência nos Estados Unidos. 1.9.3. A maior contribuição de Angell foi a promoção e a consolidação do funcionalismo como uma abordagem científica na psicologia. James Rowland Angell foi um dos principais defensores do funcionalismo na psicologia americana. Nascido em Vermont em 1869, ele se formou na Universidade de Michigan e obteve seu doutorado na Universidade de Harvard. Durante sua carreira, ele fez importantes contribuições para o estudo da percepção, emoção e pensamento, bem como para o desenvolvimento da psicologia como uma ciência empírica. Angell era um forte defensor do funcionalismo, que ele viu como uma abordagem mais prática e aplicada do que o estruturalismo. Ele argumentou que a psicologia deveria se concentrar nas funções da mente e do comportamento, em vez de apenas nas estruturas. Angell também enfatizou a importância da psicologia como ciência experimental e defendeu a ideia de que a psicologia deveria ser uma disciplina independente. Uma das contribuições mais significativas de Angell foi a promoção do funcionalismo como uma abordagem científica na psicologia. Ele ajudou a consolidar o movimento funcionalista nos Estados Unidos, defendendo a aplicação de métodos científicos rigorosos na psicologia e estabelecendo padrões elevados para pesquisa e ensino. Angell também desempenhou um papel importante no desenvolvimento da APA (American Psychological Association). Ele foi eleito presidente da APA em 1924 e serviu por dois mandatos consecutivos. Durante sua presidência, ele trabalhou para expandir a influência da APA e consolidar sua posição como a principal organização profissional da psicologia nos Estados Unidos. Além de suas contribuições para o funcionalismo e a psicologia como ciência, Angell também fez importantes contribuições para a educação e a filosofia. Ele foi presidente da Universidade de Yale de 1921 a 1937 e escreveu vários livros e artigos sobre filosofia e educação. Fontes: - Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2011). História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cengage Learning. - Goodwin, C. J. (2015). A history of modern psychology (5th ed.). Hoboken, NJ: Wiley. - Outras fontes: [9] 1.10 Harvey A. Carr (1873-1954) 1.10.1. Influenciou o funcionalismo. 1.10.2. Psicólogo americano e presidente da APA, Carr foi um dos últimos grandes expoentes do funcionalismo e contribuiu para o desenvolvimento da psicologia comportamental. 1.10.3. A maior contribuição de Carr foi a definição do comportamento como um processo adaptativo e a aplicação do funcionalismo ao estudo do comportamento. Harvey A. Carr (1873-1954) foi um psicólogo americano que influenciou o funcionalismo e contribuiu para o desenvolvimento da psicologia comportamental. Ele nasceu em Illinois, EUA, e estudou na Universidade de Chicago, onde mais tarde se tornou professor. Carr se interessou pelo behaviorismo após ler o livro "Psychology" de John B. Watson em 1913 e mais tarde tornou-se um dos principais defensores desta abordagem. Carr defendeu que o comportamento humano é adaptativo e que a psicologia deveria se concentrar em estudar os processos que levam a essas adaptações. Ele também enfatizou a importância do estudo do comportamento observável em vez de processos mentais internos. Seu trabalho ajudou a estabelecer o behaviorismo como uma das principais abordagens na psicologia. Uma das maiores contribuições de Carr para o funcionalismo foi a aplicação de ideias evolucionistas ao estudo do comportamento humano. Ele propôs que o comportamento é moldado por processos evolutivos e que ele serve como uma forma de adaptação ao meio ambiente. Carr também enfatizou a importância do contexto e da história de vida individual na compreensão do comportamento. Além de suas contribuições para o funcionalismo, Carr também é conhecido por seu trabalho no desenvolvimento de técnicas de pesquisa comportamental, como o uso de animais em experimentos e a análise de dados quantitativos. Ele também se envolveu em questões éticas na pesquisa em psicologia e foi um dos fundadores da APA's Committee on Animal Research. Carr faleceu em 1954, deixando um legado duradouro na psicologia comportamental e no funcionalismo. Sua abordagem de estudo do comportamento como um processo adaptativo ainda é relevante nos dias atuais, sendo um importante precursor da teoria da seleção natural de Darwin e a Teoria da Evolução, que tiveram grande impacto na psicologia evolutiva moderna. Fontes: - Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2011). História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage Learning. - Goodwin, C. J. (2008). A history of modern psychology. Hoboken, NJ: John Wiley & Sons. Outras fontes: [10] 1.11 Charles R. Darwin (1809-1882) 1.11.1. Influenciou o funcionalismo. 1.11.2. Naturalista e biólogo britânico, Darwin é conhecido por sua teoria da evolução por seleção natural. Suas ideias influenciaram o pensamento funcionalista. 1.11.3. A maior contribuição de Darwin para o funcionalismo foi a ideia de que a mente e o comportamento são produtos da evolução e têm funções adaptativas. Charles Robert Darwin foi um naturalista, geólogo e biólogo britânico, conhecido por sua teoria da evolução por seleçãonatural. Suas ideias tiveram uma grande influência sobre o pensamento funcionalista na psicologia. Darwin propôs que os organismos vivos são produtos da evolução, resultado de uma luta constante pela sobrevivência em um ambiente em constante mudança. Ele argumentou que as espécies evoluem ao longo do tempo através de um processo de seleção natural, no qual os indivíduos mais bem adaptados têm maior probabilidade de sobreviver e se reproduzir, transmitindo suas características vantajosas para as gerações futuras. Essa ideia revolucionária teve um grande impacto não só na biologia, mas também na psicologia, pois foi aplicada ao estudo da mente e do comportamento humano. No campo da psicologia, Darwin influenciou o desenvolvimento do funcionalismo, que enfatizava a importância das funções adaptativas da mente e do comportamento. Os funcionalistas acreditavam que a psicologia deveria se concentrar no estudo dos processos mentais que ajudam os indivíduos a se adaptar ao ambiente em que vivem. Essa abordagem contrastava com o estruturalismo, que se concentrava na análise dos elementos básicos da mente. Além disso, Darwin foi um dos primeiros a estudar as emoções e os comportamentos sociais dos animais, o que levou a um interesse renovado no comportamento animal na psicologia. Seus estudos também inspiraram pesquisas sobre o desenvolvimento infantil e a evolução da linguagem. Em resumo, as contribuições de Darwin para o funcionalismo foram fundamentais, pois suas ideias evolucionistas ajudaram a estabelecer a importância das funções adaptativas da mente e do comportamento na psicologia. Seus estudos sobre a evolução e o comportamento animal também inspiraram pesquisas em outras áreas da psicologia, como a psicologia do desenvolvimento e a psicologia social. Fontes: - (Schultz & Schultz, 2011) - Outras fontes: [11] 1.12 Francis Galton (1822-1911) 1.12.1. Influenciou o funcionalismo. 1.12.2. Cientista britânico e primo de Charles Darwin, Galton é conhecido por suas pesquisas em hereditariedade, eugenia e inteligência. Ele desenvolveu métodos estatísticos e experimentais para estudar as diferenças individuais. 1.12.3. A maior contribuição de Galton para o funcionalismo foi a defesa do estudo das diferenças individuais e o desenvolvimento de métodos estatísticos aplicados à psicologia. Francis Galton foi um cientista britânico que nasceu em Birmingham, Inglaterra, em 1822, e é considerado um dos precursores da psicologia diferencial e da psicometria. Ele também é conhecido por suas pesquisas em hereditariedade, eugenia e inteligência, bem como por suas contribuições para a estatística. Galton foi um defensor da ideia de que a natureza é mais importante que a educação na determinação da inteligência e das habilidades humanas. Uma das principais contribuições de Galton para a psicologia foi o desenvolvimento de métodos estatísticos e experimentais para estudar as diferenças individuais, especialmente em relação à inteligência. Ele foi o primeiro a usar o termo "psicometria" para descrever a medição da mente humana. Galton também desenvolveu a ideia de que a inteligência é uma característica herdada, uma teoria que influenciou a pesquisa em psicologia por décadas. Galton também é conhecido por suas contribuições para o estudo da eugenia, que é a crença na melhoria genética da raça humana por meio do controle da reprodução. Ele propôs que as pessoas com características desejáveis deveriam ser incentivadas a ter mais filhos, enquanto as pessoas com características indesejáveis deveriam ser desencorajadas ou impedidas de ter filhos. Essas ideias tiveram um impacto significativo na sociedade e na política, especialmente durante o início do século XX. Em resumo, Francis Galton fez importantes contribuições para a psicologia diferencial e da psicometria, especialmente em relação às diferenças individuais e à inteligência. Ele também desenvolveu teorias sobre a hereditariedade e a eugenia, que tiveram um impacto significativo na sociedade e na política. Suas ideias influenciaram a pesquisa em psicologia por décadas e ainda são relevantes nos dias de hoje. Fonte: - (Schultz & Schultz, 2011) - Outras fontes: [14] 2. ESTRUTURALISMO 2.1 Wilhelm Wundt (1832-1920) 2.1.1. Influenciou o estruturalismo. 2.1.2. Psicólogo e filósofo alemão, Wundt é considerado o fundador da psicologia moderna e do estruturalismo. Ele estabeleceu o primeiro laboratório de psicologia na Universidade de Leipzig. 2.1.3. A maior contribuição de Wundt foi a fundação do estruturalismo e o estabelecimento da psicologia como uma ciência independente. Ele desenvolveu o método da introspecção para estudar a mente. Wilhelm Wundt é uma figura fundamental na história da psicologia, sendo considerado o fundador do estruturalismo e o responsável por estabelecer a psicologia como ciência independente. Nascido em Neckarau, na Alemanha, em 1832, ele estudou medicina e filosofia antes de se dedicar à psicologia. Wundt é conhecido por suas contribuições em diversas áreas da psicologia, como a introspecção, a psicofísica, a psicologia experimental, entre outras. Uma das maiores contribuições de Wundt para o estruturalismo foi a criação do primeiro laboratório de psicologia experimental na Universidade de Leipzig, em 1879. Lá, ele desenvolveu o método da introspecção sistemática, que consistia em pedir aos participantes que descrevessem suas experiências mentais ao ouvir um estímulo. Essa técnica permitiu que ele e seus colaboradores estudassem a estrutura básica da mente e seus processos mentais. Além disso, Wundt foi um dos primeiros a explorar a psicofísica, que estuda a relação entre os estímulos físicos e as sensações percebidas. Ele também desenvolveu estudos sobre a percepção visual e a memória, bem como a teoria dos sentimentos, que postulava que as emoções são compostas de elementos simples. Apesar de ser conhecido como o fundador do estruturalismo, Wundt também teve influência no desenvolvimento do funcionalismo. Ele acreditava que a psicologia deveria estudar não apenas a estrutura básica da mente, mas também os processos mentais que permitiam a adaptação do organismo ao meio ambiente. Wundt escreveu várias obras importantes em sua carreira, incluindo "Princípios da Psicologia Fisiológica" e "Sistema de Psicologia". Suas ideias e métodos influenciaram gerações de psicólogos e continuam sendo estudados e discutidos até hoje. Fontes: - (Schultz & Schultz, 2011) - Outras fontes: [12] 2.2 Edward Titchener (1867-1927) 2.2.1. Influenciou o estruturalismo. 2.2.2. Psicólogo britânico e aluno de Wundt, Titchener foi um dos principais defensores do estruturalismo nos Estados Unidos. Ele foi professor na Universidade de Cornell. 2.2.3. A maior contribuição de Titchener foi a propagação do estruturalismo nos Estados Unidos e o desenvolvimento do método da introspecção analítica. Edward Titchener foi um dos principais defensores do estruturalismo, uma abordagem da psicologia que buscou analisar a mente humana em seus componentes básicos. Nascido em 1867 na Inglaterra, Titchener estudou com Wilhelm Wundt, o fundador da psicologia moderna e do estruturalismo, na Universidade de Leipzig, na Alemanha. Ele acabou se mudando para os Estados Unidos e se tornou professor na Universidade de Cornell, onde se tornou um líder no movimento do estruturalismo nos Estados Unidos. As contribuições de Titchener para o estruturalismo são diversas e incluem o desenvolvimento do método da introspecção analítica, que buscava identificar os elementos básicos da experiência humana, como sensações, sentimentos e pensamentos. Ele acreditava que, ao analisar cuidadosamente esses elementos, seria possível entender a estrutura da mente humana e, consequentemente, a natureza da consciência. Titchener também foi responsável por definir os objetivos da psicologia estrutural e pelos métodos de pesquisa que deveriam ser utilizados nessa abordagem. Ele argumentava que a psicologia deveria ser uma ciência rigorosa, com métodos experimentais e análise cuidadosados dados. Além disso, Titchener acreditava que a psicologia deveria se concentrar exclusivamente em processos mentais conscientes, excluindo qualquer discussão sobre a mente inconsciente ou processos psicológicos que ocorrem abaixo do nível da consciência. Embora o estruturalismo tenha sido uma abordagem importante na história da psicologia, ela acabou sendo superada pelo funcionalismo, uma abordagem que enfatizava a função dos processos mentais e comportamentais em relação ao ambiente. No entanto, as contribuições de Titchener para o estruturalismo continuam sendo reconhecidas e estudadas como uma importante parte da história da psicologia. Fontes: - (Schultz & Schultz, 2011) - Outras fontes: [13] Referências adicionais da pesquisa: [1] Spencer, H. (1855). Principles of psychology. London: Longman, Brown, Green, and Longmans. [2] Butler, S. (1878). Life and Habit. London: Trübner & Co. [3] James, W. (1890). The Principles of Psychology. New York: Henry Holt and Company. [4] Scarborough, E. & Furumoto, L. (1987). Untold Lives: The First Generation of American Women Psychologists. New York: Columbia University Press. [5] Thompson, H. B. (1903). The mental traits of sex: An experimental investigation of the normal mind in men and women. Chicago: University of Chicago Press. [6] Hollingworth, L. S. (1926). Gifted children: Their nature and nurture. New York: Macmillan. [7] Hall, G. S. (1904). Adolescence: Its psychology and its relations to physiology, anthropology, sociology, sex, crime, religion, and education. New York: D. Appleton and Company. [8] Dewey, J. (1916). Democracy and Education: An Introduction to the Philosophy of Education. New York: The Free Press. [9] Angell, J. R. (1907). The province of functional psychology. Psychological Review, 14(2), 61-91. [10] Carr, H. A. (1925). Psychology: A Study of Mental Activity. New York: Longmans, Green, and Co. [11] Darwin, C. (1859). On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life. London: John Murray. [12] Wundt, W. (1897). Outlines of Psychology. Leipzig: Wilhelm Engelmann. [13] Titchener, E. B. (1901). Experimental Psychology: A Manual of Laboratory Practice. New York: Macmillan. [14] Galton, F. (1869). Hereditary Genius: An Inquiry into its Laws and Consequences. London: Macmillan and Co. Conclusão Após analisarmos a lista de filósofos relacionados ao Funcionalismo e Estruturalismo, podemos constatar a variedade de pensadores que contribuíram para o desenvolvimento dessas abordagens na psicologia. Cada um desses filósofos trouxe uma perspectiva única e fez contribuições importantes para o campo da psicologia, seja através de suas teorias, metodologias ou aplicações práticas. Dentre os principais filósofos do Funcionalismo, destacamos William James e John Dewey, que defenderam a importância do estudo da mente e do comportamento em relação ao ambiente e às adaptações dos indivíduos. Mary Whiton Calkins e Leta Stetter Hollingworth foram pioneiras na psicologia educacional e contribuíram para o estudo da inteligência e da psicologia feminina. No Estruturalismo, destacamos Edward Titchener e Wilhelm Wundt, que defendiam a análise da mente humana em termos de seus elementos básicos e combinações. Francis Galton foi um importante defensor da psicologia quantitativa e dos estudos de hereditariedade. Neste trabalho, pudemos explorar as contribuições desses filósofos para a psicologia e para outras áreas do conhecimento, como a filosofia e a ciência. Apesar de o Funcionalismo e o Estruturalismo serem abordagens teóricas que surgiram há mais de um século, suas ideias continuam a influenciar a psicologia moderna e outras áreas relacionadas. Em síntese, a análise da lista de filósofos relacionados ao Funcionalismo e Estruturalismo nos permite constatar que esses pensadores, apesar de terem adotado abordagens distintas para o estudo da mente humana, todos contribuíram para o desenvolvimento da psicologia como disciplina e deixaram um legado duradouro para o campo do conhecimento humano. Fontes: 1. Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2011). História da Psicologia Moderna. 9ª ed. São Paulo: Thomson Learning. 2. Hothersall, D. (1995). História da Psicologia. Rio de Janeiro: McGraw-Hill. 3. Carlson, N. R. (2014). Fisiologia da Comportamento. São Paulo: Cengage Learning.