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eBook - Saidas de Emergencia

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por 
 o
03
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
N ÃO PASSE PARA P RÓ X IM A P Á GIN A SEM L ER ISSO AN TES
E aí Projetista?! 😃
As SAÍDAS DE EMERGÊN CIA de uma edificação
são o coração do Projeto, e já te aviso, no PP C I
(Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico)
de REGUL ARIZAÇÃ O é o que mais me dá dor de
cabeça! Jesus! E que dor de cabeça isso me dá!🤯
O fato é que neste ponto do Projeto eu verifico se
preciso criar escadas, rampas, aumentar a largura de
portas, ou criar saídas alternativas. Falando assim
parece fácil né? Mas não é! Muitas vezes a edificação
é construída de uma forma que torna tudo mais
difícil!
E aí é que, um bom projetista deve fazer uso do seu
conhecimento em saídas de emergência para prover
uma solução técnica para o cliente. Ahhh... e um
lembrete: o cliente nunca quer gastar e alterar a
estrutura da edificação já existente! Seja sábio ao
informa-lo sobre mudanças.
📕 Neste e-book, eu fiz questão de separar pra você
os principais tópicos que considero relevantes sobre
as SAÍDAS DE EMERGÊNCIA.
Eu também gostaria muito de te conhecer. Então se
você baixou este e-Book me envia uma mensagem lá
no meu Instagram @elainefagoncalves me dizendo o
que achou deste material.📲
Além disso, toda Quarta-feira estou AO VIVO no
YouTube ensinando milhares de Projetistas a elaborar
o PP C I com excelência.👩🏻‍🏫
Está preparado para ser tornar um especialista em
Segurança contra Incêndio?
Te espero lá!💪🏻🔥
https://www.instagram.com/elainefagoncalves/?hl=pt-br
ÍN D IC E
1. TEMPO PARA A DESOCUPAÇÃO EDIFICAÇÃO ...................................03
2. CONCEITOS PARA SAÍDAS DE EMERGÊNCIA .......................................04
3. CONSTITUIÇÃO DAS ROTAS DE SAÍDAS DE EMERGÊNCIA .................05
4. PARÂMETROS PARA O DIMENSIONAMENTO DA LARGURA DAS
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA ....................................................................06
5. FORMA DE ABERTURA DE PORTAS E CORREDORES ..........................08
6. PISOS DE CORREDORES E DE DESCARGAS..........................................09
7. CÁLCULO DO NÚMERO DE UNIDADES DE PASSAGEM DAS SAÍDAS DE
EMERGÊNCIA......................................................................................10
8. DISTÂNCIA MÁXIMA A SER PERCORRIDA..........................................11
9. CORREDORES .....................................................................................12
10. ESCADAS ............................................................................................13
11. DECLIVIDADES DAS RAMPAS .............................................................16
12. ACESSO DO CORPO DE BOMBEIROS..................................................17
03
TEMP O N E C ESSÁ RIO PARA A
D ESO C UPAÇ ÃO TOTAL DA ED IFIC AÇ ÃO
A velocidade de escoamento da população para uma
edificação é determinada pela legislação do corpo de
bombeiros, sendo um valor recomendado por norma. Esse
valor é calculado por meio da unidade de passagem (0,55m) e
considerando a largura das saídas de emergência.
É difícil determinar o valor exato que os ocupantes sairão da
edificação porque existem inúmeros fatores que devem ser
levados em consideração. Porém em termos podemos
considerar:
• VELO C ID AD ES D E D ESLO C AM EN TO :
▪ Trajetos horizontais: 20 m/min;
▪ Escadas: 5 m/min.
• TEM PO MÁ XIMO PARA A DESO C U PA Ç Ã O TOTA L
D E UM A ED IFIC AÇ ÃO :
▪ 20 minutos.
04
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
Saída de emergência ou rota de saída emergência ou
de desocupação de uma edificação é um caminho
contínuo, devidamente protegido, sinalizado e
iluminado, constituído por portas, corredores, escadas,
rampas, saguões, passagens externas, etc., a ser
percorrido pelos ocupantes por seus próprios meios,
em caso de incêndio ou de outra emergência, a partir de
qualquer ponto da edificação, até atingir a via pública ou
outro espaço interno/externo definitivamente seguro.
AC ESSIBIL ID AD E
Acessibilidade são a possibilidade e a condição de
alcance, percepção e atendimento para a utilização com
segurança e autonomia de edificações, espaços,
mobiliários, equipamentos urbanos e elementos
(telefones, intercomunicadores, botoeiras, válvulas,
etc.).
As determinações legais de acessibilidade às edificações estão assentadas
nas recomendações da NBR 9.050:2004 (Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos).
ROTA AC ESSÍVEL
Rota acessível é um trajeto contínuo, desobstruído e
sinalizado, que conecta os ambientes externos e/ou
internos de espaços e edificações, e que possa ser
utilizada de formas autônoma e segura por todas as
pessoas, inclusive aquelas com deficiência física ou
mobilidade reduzida. A rota acessível interna pode
incorporar corredores, pisos, rampas, escadas,
elevadores, etc.
O fracasso da desocupação das edificações é devido a
uma ou mais causas. Sendo elas: demora em os
ocupantes perceberem o fogo, rotas de saída de
emergência bloqueadas pela presença de fumaça,
ocupantes que não conheciam as rotas de saídas de
emergência, rotas de saídas de emergência inadequadas
quanto ao projeto, número e largura e saídas de
emergência fechadas ou com objetos depositados,
dificultando ou fechando totalmente a passagem.
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TIC O
Inicialmente vamos definir alguns conceitos para
esclarecer os fatores que influenciam as saídas de
emergências das edificações.
05
2. N o plano vertical
No plano vertical são considerados todos os caminhos
ou meios utilizados para se deslocar entre pavimentos
de diferentes níveis, que dão acesso às áreas de
refúgio e/ou ao pavimento de descarga, como:
• Escadas;
• Rampas;
• Elevadores de emergência.
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TIC O
C O N S TITUIÇ Ã O DAS ROTAS DE SAÍDA S DE
EM ERGÊN C IA :
1. N o plano horizontal 
No plano horizontal devem ser considerados todos os
caminhos ou espaços localizados no interior dos
pavimentos, que podem dar acesso a uma área de
refúgio no mesmo pavimento ou diretamente as
escadas, rampas e/ou elevadores de emergência, como:
• Corredores;
• Saguões;
• Passarelas;
• Varandas;
• Sacadas;
• Terraços, etc.
3. N o pavimento de descarga ou de saída final
O pavimento de descarga ou de saída final é a área no
pavimento térreo a partir do término da escada, rampa,
passarela e elevador de emergência, ou de outro
pavimento qualquer que dá acesso a uma área protegida,
que pode ser de:
05
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TIC O
• segurança absoluta, como um espaço livre no exterior
da edificação ou a própria rua;
• segurança temporária, chamada de "área de refúgio",
onde as pessoas possam ficar com segurança durante
determinado tempo, até poderem sair ou serem
retiradas.
C O N S TITUIÇ Ã O DAS ROTAS DE SAÍDAS DE
EM ERGÊN C IA :
No projeto das rotas de saída de emergência,
especificamente, deve-se prestar atenção para quatro
PO N TO S IM P O RTAN TES :
1. O Planejamento das Rotas de Saída
No planejamento das rotas de saída devem ser
consideradas a natureza da ocupação, a área, a altura, a
carga térmica e o número de ocupantes da edificação
para determinar:
• O número de rotas de saída necessárias; As suas
localizações de acordo com as distâncias máximas a serem
percorridas pelos ocupantes para alcançá-las; As suas
larguras.
2. A proteção das rotas de saída
As rotas de saída devem ser protegidas com medidas
que controlem a fumaça de incêndio e que as paredes e
portas de corredores, antecâmaras, caixas de escadas e
rampas enclausuradas e descargas tenham resistência
ao fogo, de acordo com os tempos mínimos
determinados pelas normas brasileiras ou legislação do
Corpo de Bombeiros do Estado.
3. A sinalização e a iluminação de emergência
As rotas de saída devem ser bem sinalizadas para que
os ocupantes, principalmente os que não estão
familiarizados com a edificação, possam identificar
facilmente os caminhos que devem ser seguidos para a
saída com segurançanuma situação de emergência.
Deve-se prever a sinalização adequada para as pessoas
portadoras de deficiências físicas e condições de auxiliá-
los nestas ocasiões.
4. O s sistemas de detecção e de alarme de incêndio
Estes equipamentos são muito importantes no contexto
geral da proteção contra incêndios, por que eles são os
responsáveis para detectar precocemente os focos de
fogo e avisar os ocupantes da emergência de incêndio,
permitindo a saída imediata antes que a fumaça possa
aumentar de volume e, também, para que as primeiras
providências possam ser tomadas pela brigada de
incêndio. Quanto antes um incêndio for detectado e os
ocupantes alertados, mais rápida e efetiva será a
desocupação da edificação.
No planejamento das saídas de emergência de um
ambiente de reunião de público, quanto ao número,
largura e localização, três elementos devem ser
considerados:
• A localização das pessoas; A localização de possível foco do
fogo; A localização das portas de saída. Cada pessoa,
independentemente de sua localização no ambiente, sempre
deve ter a alternativa de encontrar uma porta de saída se
deslocando para o lado oposto ao foco do fogo.
06
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TIC O
PARÂMETRO S PARA O DIME N SIO N A MEN TO
DA L ARGURA DAS SAÍD AS D E EM ERGÊN C IA
A largura mínima de uma saída de emergência de uma
edificação deve ser decorrência da compatibilização
das larguras das rotas horizontais com as larguras das
portas, escadas, rampas e descargas considerando a
lotação dos pavimentos ou de toda edificação,
conforme o caso, para permitir a desocupação num
tempo máximo aceitável como seguro.
Unidade de passagem
Unidade de passagem é a largura mínima necessária
para a passagem de uma fila de pessoas, em trânsito
normal, correspondente a 55 cm para fins de cálculo. É
a medida normal, ombro a ombro, de uma pessoa. Na
prática se adota a medida de 60 cm.
C apacidade da unidade de passagem
Capacidade da unidade de passagem é o número
máximo de pessoas em fila que pode passar numa
unidade de passagem na unidade de tempo, que é de
1 minuto.
A largura mínima de uma saída de emergência de uma
edificação deve ser decorrência da compatibilização
das larguras das rotas horizontais com as larguras das
portas, escadas, rampas e descargas considerando a
lotação dos pavimentos ou de toda edificação,
conforme o caso, para permitir a desocupação num
tempo máximo aceitável como seguro.
C RITÉRIOS DE CÁLC U LO DA L ARGURA
MÍN IM A DAS SAÍD AS D E EM ERGÊN C IA
Os critérios de cálculo das larguras mínimas de todos
os espaços arquitetônicos componentes de uma saída
de emergência são:
• O s ambientes:
• Critério de cálculo: Análise particular de cada
ambiente.
• Os corredores, passarelas, antecâmaras e
saguões dos pavimentos:
• Critério de cálculo: A população dos
respectivos pavimentos.
• As escadas, rampas e descargas:
• Critério de cálculo: O pavimento de maior
população.
• As portas:
• Critério de cálculo: A população de um
ambiente, do pavimento ou do pavimento de
maior população.
As larguras das partes constituintes de uma rota de
saída de emergência para a desocupação rápida e
segura de uma edificação são determinadas a partir
das capacidades de passagem, que são definidas pela
NBR 9.077:2001 e pela IT 11:2014.
07
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TIC O
As larguras mínimas dos corredores, passagens, escadas,
rampas e descargas que constituam saídas de emergência
de edificações devem ser de, segundo a IT 11:2014 e a
NBR 9.077:2001:
• ≥ 1,20 m. A largura mínima em qualquer caso deve
corresponder a duas unidades de passagem de 60 cm:
o Edificações em geral
A NBR 9.050:2004 preconiza que os corredores das
edificações em geral devem ter as seguintes larguras
mínimas para permitir a circulação normal de deficientes
físicos:
o Corredores de uso comum em edificações
multifamiliares:
▪ ≥ 1,20 m, quando eles tem uma extensão máxima
de 10,0 m;
▪ ≥ 1,50 m, para extensões superiores a 10,0 m.
o C orredores de uso público:
▪ ≥ 1,50 m.
o Para grandes fluxos de pessoas deve ser adotada a
fórmula:
𝐋 =
𝐅
𝐊
+ 𝚺𝐢 ≥ 𝟏, 𝟐𝟎
Onde: L = Largura da faixa livre, em m;
F = Fluxo estimado máximo de pessoas, em pessoas/min/m;
K = Fluxo confortável de 25 pessoas/min/m em ambos os sentidos;
𝛴𝑖 = 0,5 (somatório do valor adicional de impedância, que é: i = 0,25).
▪ ≥ 1,65 m, correspondente a três unidades de
passagem de 55 cm, nas divisões de ocupações:
o H2 (Locais onde as pessoas requerem cuidados
especiais por limitações físicas ou mentais);
o H3 (Hospitais e assemelhados), em locais onde
não é necessária a passagem de macas e camas.
▪ ≥ 2,20 m, correspondentes a quatro unidades de
passagem de 55 cm, na divisão da ocupação:
o H3 (Hospitais e assemelhados), para locais onde é
necessária a passagem de macas e camas.
08
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TIC O
FORM A DE ABERTURA DE P O RTAS E
CO RRED O RES :
As portas podem abrir para as rotas de saída de
emergência em ângulos de 90 ou 180 graus, cada uma
delas dentro de determinados limites para não diminuir
a largura efetiva e, desta forma, interferir no fluxo
normal das pessoas que estão em operação de
desocupação da edificação por ocasião de uma
emergência de incêndio.
As portas podem abrir em ângulo de 180 graus no
sentido do trânsito de saída, mas o giro delas pode
ocupar somente 50% da largura efetiva do corredor
máximo, ficando a outra metade completamente livre
para o trânsito das pessoas, tendo a largura mínima de
1,20 m, de acordo com a ocupação da edificação.
• ≥ 1,20 m, para as ocupações em geral;
• ≥ 1,65 m, para as divisões:
▪ H2 (Locais onde as pessoas requerem cuidados
especiais por limitações físicas ou mentais);
▪ H3 (Hospitais e assemelhados).
SA LIÊN CIA MÁXIMAS PERMITIDA S EM PARE D ES
D E CO RRED O RES D E SAÍD AS D E EM ERGÊN C IA
Os obstáculos existentes nas rotas de saída, como saliências
de elementos construtivos, deve, atender às seguintes
condições, segundo a NBR 9.077:2001 e a IT 11:2014:
• A largura mínima dos corredores que constituem saídas de
emergência deve ser medida em sua parte mais estreita;
• São admitidas saliências de guarnições, marcos de portas,
pilares, etc., com dimensões:
▪ ≤ 10 x 25 cm, sendo 10 cm na dimensão da largura da
saída, para rotas com largura ≥ 1,20 m;
▪ > 10 x 25 cm, sendo 10 cm na dimensão da largura da
saída de emergência, somente para rotas com larguras
calculadas em função da população e maiores que 1,20
m, acrescidas da saliência do obstáculo.
09
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TIC O
Os pequenos desníveis (d) ou degraus de qualquer natureza
no piso devem ser tratados das seguintes formas:
• d ≤ 5 mm: Não demandam tratamento especial, pois
podem permanecer;
• 5 mm < d ≤ 15 mm: Devem ser tratados em forma de
rampa, com declividade máxima de 1:2 (50%);
• d > 15 mm: Desníveis superiores a 15 mm devem ser
considerados como degraus e ser sinalizados como tais.
PISO S D E CO RRED O RES E D E D ESC ARGAS
Os pisos de corredores e de descarga devem ter
superfície regular, firme, estável e antiderrapante sob
qualquer condição, que não provoque trepidação em
dispositivos com rodas, como cadeiras de rodas e
carrinhos de bebê, como recomenda a NBR 9.050:2004.
Admitem-se as declividades máximas (i) do piso em
corredores e descargas das edificações nas seguintes
condições:
• i ≤ 2%: Transversal ao sentido do trânsito das pessoas
para pisos internos;
• i ≤ 3%: Transversal ao sentido de trânsito das pessoas
para pisos externos;
• i ≤ 5%: Longitudinal, ou seja, no sentido do trânsito
das pessoas, pois acima deste valor são considerados
rampas.
Detalhe de pequenos desníveis em pisos de corredores e descargas. 
(Fonte: NBR 9.050:2004)
10
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TIC O
EX EM P LO D E C Á LC ULO D E PO P UL AÇ ÃO
C O M O SABER SE A L ARGURADAS SAÍDAS DE
EMERGÊ N C IA DA EDIFICA Ç Ã O EST Á
ATEN D EN D O A LEGISL AÇ ÃO ?
R: Fazendo o cálculo de população e comparando com
os valores permitidos lá na IT de saídas de emergência
do seu estado.
C Á LC ULO DO NÚMERO D E UNI DA DES DE
PASSAG EM DAS SAÍD AS D E EM ERGÊN C IA
Para o cálculo dos número de unidades de passagem
necessário nas rotas de saída de emergência usa-se a
fórmula:
𝐍 =
𝐏
𝐂
Onde:
N = Número de unidades de passagem;
P = População do ambiente, pavimento ou edificação, em "nº de pessoas";
C = Capacidade da unidade de passagem, que pode ser de porta, corredor,
escada ou rampa, descarga, em "nº de pessoas por minuto / unidade de
passagem".
ATEN Ç ÃO !!
Um mesmo ambiente pode ter populações diferentes em função de sua
ocupação, que podem alterar sensivelmente o número de unidades de
passagem necessárias para as rotas de saída de emergência. Para o
dimensionamento sempre deve ser adotada a situação mais desfavorável
em termos de população ou de risco.
11
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TIC O
D M P – EX EM P LO PRÁ TIC OA EDIFICA Ç Ã O TEM QUE ATE N DER UM
DISTÂ N CIAMEN TO M Á XIM O PARA
D ESLO C AM EN TO D O O C UPAN TE?
R: SIM. O nome deste item é o DMP (Distância
máxima a percorrer). Te explico como você verifica
isso.
D ISTÂ N C IA MÁ X IM A A SER PERC O RRID A
A distância máxima a ser percorrida pelos ocupantes de
uma edificação sob a ação de um incêndio ou de outra
emergência consiste no trajeto mais longo entre um
ambiente, como escritório, apartamento, etc.,ou
compartimento de outro grupo de ocupação para alcançar
um local de "relativa segurança", como uma porta de
escada protegida ou uma área de refúgio, isto é, uma área
compartimentada com saída direta para o exterior através
da escada, rampa ou passarela, ou, então, para alcançar um
local de "segurança absoluta", como uma porta de acesso
diretamente para um espaço livre e seguro no exterior da
edificação.
Esta distância não pode ser adotada como uma linha reta,
mas deve ser medida considerando todos os obstáculos
possíveis interpostos no caminho a percorrer, como
mudanças de direção, portas, etc. A NBR 9.077:2001
recomenda que a distância deva ser contada a partir do
ponto mais distante de dentro do ambiente até a sua porta
de saída que dá acesso ao corredor.
Na instrução técnica de saídas de emergência do Corpo de
Bombeiros do seu estado você encontratá os valores
máximos permitidos de acordo com a classificação da
edificação.
Detalhe DMP em uma direção, ou em mais de uma direção.
12
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TIC O
E OS CO RRED O RES O QUE TENHO QUE
VERIFIC AR PRO FESSO RA?
R: Os corredores da edificação fazem parte das saídas
de emergência e para tanto deve possuir
caracterísitcas que possibilitem a desocupação com
segurança.
CO RRED O RES
Os corredores devem:
• Permitir o fluxo fácil de todos os ocupantes dos
pavimentos da edificação;
• Permanecer totalmente desobstruídos e livres de
quaisquer obstáculo em todos os pavimentos, tais
como móveis, divisórias móveis, locais para exposição
de mercadorias, extintores e caixas de incêndio
salientes nas paredes, longarinas de cadeiras, guichês
de atendimento, floreiras, etc., de forma permanente;
• Ter as larguras mínimas de acordo com o grupo de
ocupação da edificação;
• Ter pé-direito livre mínimo e altura mínima de
obstáculos como vergas de portas, vigas, lanços de
escadas, etc., de acordo com a norma exigida no local.
Há divergências para esses parâmetros preconizados
pela norma e pelas lesgilações estaduais e municipais.
• Ter sinalização visual e sonora junto às portas que dão
acesso às escadas e nos seus corrimãos sinalização
tátil;
• Ter pisos com superfície, segundo a NBR 9.050:2004:
▪ Regular, firme, estável, antiderrapante de tal forma que
não provoque trepidação nas cadeiras de rodas e
carrinhos de bebê e que seja resistentes ao fogo sem
desprender gases tóxicos e fumaça;
▪ De inclinações máximas, de acordo com a direção:
✓Transversais: ≤ 2%;
✓Longitudinais: < 5%. Nesta e em inclinações
superiores os pisos já são considerados como
rampas.
▪ De desníveis máximos de 5 mm. Quando os pisos
tiverem desníveis de 5 até 15 mm devem ter a forma
de rampa, com inclinação de 1:2 (50%) na direção do
movimento.
▪ De forma que as grelhas e juntas de dilatação não
possam ter vãos transversais ao movimento com
dimensões maiores que 15 mm.
▪ De tal forma que as tampas de caixas de inspeção
estejam absolutamente niveladas com o piso e ventuais
frestas devem possuir dimensão máxima de 15 mm.
• Ter as paredes revestidas com materiais resistentes ao
fogo e que não desprendam gases tóxicos e fumaça.
13
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TIC O
QUAIS OS C RITÉRIOS DEVEM SER VERIFICAD O S
N AS D E SAÍD A D E EM ERGÊN C IA?
R: Alguns tipos de escadas não são permitidos em
saídas de emergência porque não apresentam
características construtivas adequadas para o fluxo
fácil, rápido e principalmente seguro dos ocupantes
para o exterior da edificação, segundo a IT 11:2014.
Escadas com lanços curvos, em leque ou espiral; Escadas
que atendem mezaninos, coberturas, casa de máquinas,
depósitos, garagens ou outras áreas privativas, como de
lanços retos.
ESC AD AS
As escadas oferecem uma ligação mais rápida entre
dois níveis comparativamente com as rampas, por
serem mais curtas e ocuparem menor espaço no
interior da edificação e, consequentemente, serem
bem mais econômicas.
D EG RAUS DAS ESC AD AS
Segundo Jacques François Blondel (1705-1774): “o
esforço para vencer alturas é o dobro do esforço para
vencer distâncias horizontais”, e considerando que “o
passo humano médio normal é de 63 a 64 cm”, chegou
à fórmula mais adequada para a proporção de degraus:
Segundo Blondel os degraus devem atender às
seguintes recomendações geométricas:
1. Ter a altura do espelho “h” compreendida entre 16 e
18 cm, com tolerância de 0,5 cm;
2. Ter a largura do piso “b” calculada pela fórmula:
𝟔𝟑 𝒄𝒎 ≤ 𝟐𝒉 + 𝒃 ≤ 𝟔𝟒 𝒄𝒎
Altura e largura dos degraus de escada, com balanços de bocel e quina. 
14
SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TIC O
SIN AL IZAÇ ÃO VISUAL D O S D EGRAUS
Os degraus de uma escada devem ter sinalização
visual, segundo a NBR 9.050:2004. A sinalização visual
do piso dos degraus deve ser feita em cor contrastante
com o acabamento, geralmente na cor amarela,
podendo ser feita uma faixa em toda a extensão da
borda frontal dos degraus ou, no mínimo, devem ser
feitas pequenas faixas a partir das bordas laterais,
medindo entre 2 e 3 cm de largura por 20 cm de
comprimento.
MUITO IM P O RTAN TE! 
A sinalização horizontal com uma faixa na cor amarela
ao longo da extremidade dos degraus é muito
importante quando o piso é escuro, dificultando muito
a visualização dos degraus, que pode ocasionar
lentidão no deslocamento ou mesmo quedas, com a
consequente obstrução à passagem das demais
pessoas por ocasião de uma emergência de incêndio.
SIN AL IZAÇ ÃO TÁ TIL D O PISO
No início e término de escadas fixas, escadas rolantes,
rampas, passarelas, junto as portas de elevadores ou
nos grandes espaços, de uma forma geral, toda vez que
houver mudança de direção ou de nível no sentido
perpendicular de deslocamento ou em locais que
apresentam alguma situação de perigo, deve ter
sinalização tátil de alerta no piso para a circulação com
segurança de pessoas portadas de deficiência física.
Esta sinalização é constituída de pequenas elevações
regulares, em cor contrastante, que servem como
referência para deficientes com baixa visão, como para
cegos. A textura da sinalização tátil de alerta consiste
num conjunto de relevos tronco-cônicos de 3 e 5 mm
de altura, inclinação de 45º, de borracha ou de metal.
Sinalização visual dos degraus e tátil no piso de acesso. 
(Fonte: NBR 9.050:2004)
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SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TICO
TIP O S D E ESC AD AS D E SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
Escada enclausurada
Escada enclausurada é uma escada protegida contra o
fogo, com paredes resistentes ao fogo por determinado
tempo e acesso por portas corta-fogo, com o objetivo de
proporcionar uma saída com mais segurança, rapidez e
sem tumulto dos ocupantes da edificação por ocasião de
um incêndio e, até, ser usada como área de refúgio
temporária.
As escadas usadas nas saídas de emergência, segundo a
NBR 9050:2004 e a IT 11:2014, podem ser dos seguintes
tipos:
• Escada enclausurada protegida (EP )
A escada enclausurada protegida é uma escada
devidamente ventilada situada em ambiente em ambiente
envolvido por paredes resistentes ao fogo por um tempo
mínimo de 2 horas, dotada de porta corta-fogo PCF-P90 e
com continuidade até uma saída final para um local que
ofereça segurança às pessoas;
• Escada enclausurada à prova de fumaça (EP F) ou (PF)
A escada enclausurada à prova de fumaça é uma escada
cuja caixa é constituída por paredes resistentes ao fogo por
4 horas, no mínimo, e dotada de portas corta-fogo
estanques a fumaça PCF-P60, cujo acesso é por
antecâmara, igualmente enclausurada e com porta corta-
fogo PCF-P60, ou por local aberto, como varanda, balcão
ou terraço, de modo a evitar a entrada de fogo, de calor e
fumaça e que tenha continuidade até uma saída final para
um local que ofereça segurança às pessoas;
• Escada enclausurada à prova de fumaça pressurizada
(PFP )
A escada enclausurada à prova de fumaça pressurizada é
uma escada cuja caixa é constituída por paredes resistentes
ao fogo por 4 horas, no mínimo, e dotada de portas corta-
fogo PCF-P60 e que tem estanqueidade à fumaça obtida
pelo próprio sistema de pressurização, que mantém a
pressão interna à escada sempre maior que a dos
ambientes contíguos;
• Escada aberta externa (AE)
A escada aberta externa é uma escada que tem a sua
projeção fora do corpo principal da edificação, isolada da
fachada por parede com resistência ao fogo de 2 horas, no
mínimo, com acesso a sua caixa através de portas corta-fogo
PCF-P90, sendo dotada de guarda-corpo ou gradil e
corrimãos em toda a extensão dos lanços de degraus e
patamares;
• Escada não enclausurada ou escada comum (N E)
A escada não enclausurada ou escada comum é uma escada
que, de acordo com as características construtivas da
edificação, como ocupação, área, altura e carga térmica,
possa fazer parte de uma rota de saída de emergência, se
comunica diretamente com os demais ambientes como
corredores, saguões, etc., em cada pavimento, não
possuindo portas corta-fogo para seu acesso;
• Escadas rolantes:
Edificações comerciais de grandes áreas, como shoppings
centers, têm escadas rolantes que podem se constituir em
importantes saídas de emergência. Quando for acionado o
alarme, bastam que as escadas rolantes sejam desligadas
automaticamente, tornando-se escadas comuns que
permitem o fluxo das pessoas para a saída da edificação.
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SAÍD A D E EM ERGÊN C IA
IN TRO D UÇ ÃO
SAÍD AS D E EM ERG ÊN C IA: GUIA P RÁ TIC O
DE C LIVIDADES DA S RAM PAS DE SEGMEN TO S
RETO S SEG UN D O A N BR 9.077:2001
• Externas, de:
▪ 10% (1:10).
• Internas, de:
▪ 10% (1:10), nas edificações com ocupações nos
grupos:
✓A (residencial);
✓B (serviços de hospedagem);
✓E (educacional e cultura física);
✓F (locais de reunião de público);
✓H (serviços de saúde e institucional).
▪ 12,5% (1:8), quando o sentido de saída for
descendente, ou: 10% (1:10), quando o sentido de
saída for ascendente, nas edificações com
ocupações nos grupos:
✓D (serviços profissionais);
✓G (serviços automotivos).
▪ 12,5% (1:8), nas edificações com ocupações nos
grupos:
✓C (comercial);
✓I (industrial);
✓J (depósitos).
• Em ocupações em que sejam admitidas declividades
superiores a 10% em ambos os sentidos, se o sentido
da saída for ascendente a largura da rampa deve sofrer
um acréscimo de 25%.
Patamar em rampa, largura mínima de 2 unidades de passagem

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