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TCC IZABELA - FINALIZANDO-2

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ESCOLA SUPERIOR MADRE CELESTE
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ISABELLA DE SOUZA DE AZEVEDO
TERAPIAS COMPLEMENTARES EM SAÚDE PARA ESTIMULAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA PESSOA COM TDAH: Uma Revisão de Literatura
Ananindeua – PA
2022
ISABELLA DE SOUZA DE AZEVEDO
TERAPIAS COMPLEMENTARES EM SAÚDE PARA ESTIMULAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA PESSOA COM TDAH: Uma Revisão de Literatura
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção do Grau de Bacharel em Enfermagem pela Escola Superior Madre Celeste – ESMAC
Orientadora: Prof.ª Juliana Benjamin de Souza
Ananindeua – PA
2022
ISABELLA DE SOUZA DE AZEVEDO
TERAPIAS COMPLEMENTARES EM SAÚDE PARA ESTIMULAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA PESSOA COM TDAH: Uma Revisão de Literatura
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção do Grau de Bacharel em Enfermagem pela Escola Superior Madre Celeste – ESMAC
Orientadora: Prof.ª Juliana Benjamin de Souza
Data de aprovação __/__/__
Banca Examinadora:
_______________________________________- Orientadora - 	Comment by atendimento02: Colocar o nome completo dos integrantes 
Profa. 
_______________________________________- Examinador Interno - 
_______________________________________- Examinador Externo
Prof. 
SUMÁRIO
2 OBJETIVOS	7
2.1 Objetivo geral	7
2.2 Objetivo especifico	7
3 REFERENCIAL TEÓRICO 	8
3.1 O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade	8
3.2 Principais atividades que viabilizam a diminuição ou não uso de medicações na terapia de TDAH	10
3.3 O papel do enfermeiro mediante as atividades complementares e terapia de TDAH		12
4 METODOLOGIA DA PESQUISA	15
4.1 Tipo de estudo	15
4.2 Período de investigação	15
4.3 Base de dados 	16
4.4 Critérios de inclusão 	16
4.5 Critérios de exclusão...............	16
4.6 Instrumentos de coleta de dados 	16
4.7 Análise de dados	17
4.8 Aspectos éticos	17
4.9 Riscos e benefícios	18
5 RESULTADOS	19
6 DISCUSSÃO	25
6.1 O papel do enfermeiro e da equipe multiprofissional diante das atividades complementares de estímulo e acompanhamento no TDAH	25
6.2 Principais propostas terapêuticas complementares associadas a redução do uso de medicações no acompanhamento de pacientes com TDAH	26
6.3 Os desafios para implementação das terapias complementares combinadas a terapêutica convencional de TDAH	28
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS	30
REFERENCIAS	31
APENDICE											 33
1 INTRODUÇÃO
De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA) o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, que atinge mais de 6% da população, com três características principais a desatenção, impulsividade e hiperatividade (a hiperatividade pode ser apenas mental). A cada cinco adultos em tratamento de outros distúrbios psiquiátricos, um apresenta TDAH (FERNANDES et al., 2018)
O baixo funcionamento do córtex pré-frontal compromete as funções executivas do cérebro, responsáveis pelo planejamento; observação; mudança de rota (caso necessário); manutenção da atenção; e do autocontrole do comportamento. A disfunção é crônica, herdada na grande maioria das vezes, daí sua presença desde a infância (OLIVEIRA; DIAS, 2015).
A impulsividade, a “mente” de um TDAH funciona como um receptor de alta sensibilidade que, ao captar um pequeno sinal, reage automaticamente sem avaliar as características do objeto gerador do estímulo. Já a hiperatividade pode ser identificada como hiperatividade física e hiperatividade mental (SANTOS, 2018).
A hiperatividade física pode ser visível em comportamentos e atitudes, como: balançar as pernas, roer unhas, mexer o cabelo repetidamente, procurar manter sempre as mãos ocupadas, dentre outros comportamentos. A hiperatividade mental ou psíquica, apresenta-se mais sutilmente e não é menos penosa que a física. Essa energia hiperativa pode causar incômodos diários (LOPES et al., 2015). 
É definida como sendo terapia complementar, um tipo de prática que tem por finalidade prevenir ou ajudar na terapia de doenças ou condições adversas de saúde. São técnicas reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), baseadas em conhecimentos tradicionais usados de forma integrada à medicina convencional, mas não a substituindo (ARAUJO et al., 2020).
Desse modo, é possível afirmar que há uma grande diferença entre terapia complementar e terapia alternativa, onde, a primeira refere-se às práticas não convencionais utilizadas junto com a terapia convencional, já a segunda, se trata das práticas não convencionais utilizadas em vez da terapia convencional.
Enfermeiros e profissionais de enfermagem desempenham um papel-chave na gestão de cuidados às crianças com TDAH. O enfermeiro como membro da equipe multidisciplinar, frente a essa criança pode solucionar problemas para atender suas necessidades de assistência à saúde, o que envolve avaliação, coleta de dados, diagnóstico, planejamento, implementação e investigação, com as modificações subsequentes sendo utilizadas como mecanismos de feedback que promovam a resolução dos diagnósticos de enfermagem diante do problema (SANTOS, 2018).
Neste trabalho busca-se elencar que as terapias complementares ou combinadas podem ser eficazes, caracterizando-se como uma válvula de escape da monotepraia medicamentosa e em relação aos demais terapias isolados. A terapia combinada em crianças, principalmente de associação de neurofeedback aos medicamentos, denota possuir melhor eficácia quando comparada com a monoterapia. Existem evidências de terapia em adultos com TDAH indicam que o tratamento mais adequado é a terapêutica combinada, protagonizada pela Intervenção Baseada na Atenção Plena (IBAP) aplicada ao contexto (ARAUJO et al., 2020).
Por ser um transtorno neurobiológico de causas genéticas, o TDAH é caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade, aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida, resulta de combinação complexa de fatores além de genéticos, também biológicos, ambientais e sociais (LOPES et al., 2015). 
O TDAH não acomete o paciente apenas cognitivamente, mas também envolve muitos aspectos comportamentais, principalmente no campo emocional. A sintomatologia apresenta-se por dificuldades em controlar seus sentimentos, e não suportar a frustração. Demonstram-se impacientes com muita facilidade e pendem para a hostilidade (OLIVEIRA; DIAS, 2015).
É importante que a equipe de enfermagem esteja capacitada para realizar os cuidados de enfermagem ao paciente com TDAH e sua família, partindo disso, surgiu o seguinte questionamento: Quais as contribuições do uso de terapias complementares em saúde para estímulo e acompanhamento da pessoa com TDAH?
O TDAH é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes, de acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA), este transtorno ocorre em 3 a 5% de crianças. Uma revisão de literatura realizada por Hora (2015), mapeou dados de 23 estudos de prevalência do TDAH nos quatro continentes, obtendo como resultado a prevalência deste transtorno em criança de 3 a 6 anos, obtendo uma média de 25%.
Uma pesquisa realizada por Araújo; et al (2020), informa que no Brasil, 7,6% dos estudantes investigados, de 6 a 17 anos, apresentaram sintomas de TDAH. A idade de início é em torno dos três anos e a do diagnóstico, entre oito e nove anos. A maioria são meninos, numa proporção de 3:1.
Em uma estimativa do Instituto GEIST tem-se que o TDAH pode estar a afetar de 2% a 11% das crianças em idade escolar em todo o mundo. No Brasil, um estudo incluindo quase 6 mil jovens de 18 Estados atesta que 4,4% entre crianças e jovens apresentam déficit de atenção e hiperatividade, e esse índice se assemelha aos dados observados em outras partes do mundo que apresentam a presença do transtorno em 5% dos jovens (CORREIA; LINHARES, 2014).
Algumas consequências da terapia inadequado do transtorno podem afetar até mesmo prejuízos na economia do país, uma vez que geram mais gastos quando um alunocom TDAH acaba repetindo de ano na escola; quando ocorre acidentes provocados pela hiperatividade e necessita assim de atendimentos médicos de emergência; altas taxas de desemprego causado pela falta de atenção e desorganização (TEIXEIRA, 2017).
De acordo com a ABDA (2015), R$ 2 bilhões de reais por ano, este é o valor aproximado de prejuízos apresentados no Brasil, contudo, com o terapia recomendado, e o mesmo requerendo uma grande demanda de verba governamental, os déficits seriam proporcionais aos ganhos.
Dada relevância clínico-epidemiológica do TDAH na população e os prejuízos encarados por pessoas com o transtorno, tais como o baixo rendimento escolar, a dificuldade de manter relações sociais e o pouco crescimento no trabalho, a busca por alternativas que complementem ou que possam viabilizar o desenvolvimento mais promissor e convívio social se torna essencial. 
Mediante o supracitado, a motivação da realização deste trabalho surgiu a partir das experiências vivenciadas no decorrer do curso de enfermagem, na área de saúde mental e psiquiatria, e da necessidade de aprofundar os conhecimentos sobre os problemas decorrentes do TDAH, a fim de contribuir para o entendimento da assistência prestada pela equipe multidisciplinar a pessoa com TDAH. 
A partir disso, é notória a importância social e acadêmica do estudo, pois tais investigações darão oportunidade aos profissionais atuantes de aprofundar seus conhecimentos sobre o TDAH. 
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Investigar na literatura científica sobre o uso de terapias complementares em saúde para estímulo e acompanhamento da pessoa com TDAH.
2.2 Objetivos especificos
Conhecer o papel do enfermeiro e da equipe multiprofissional diante das atividades complementares de estímulo e acompanhamento no TDAH.
Destacar as principais propostas terapêuticas complementares associadas a redução do uso de medicações no acompanhamento de pacientes com TDAH.
Evidenciar quais os desafios para implementação das terapias complementares combinadas a terapêutica convencional de TDAH. 
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade 
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é oficialmente reconhecido por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como os Estados Unidos, as pessoas com este transtorno mental são protegidas por lei, possuindo acompanhamento específico nas escolas. Estudos apontam que a suscetibilidade genética e as alterações nos neurotransmissores dopamina e norepinefrina, que estabelecem conexões entre os neurônios da região frontal do cérebro, são as principais causas dos transtornos de déficit de atenção (SANTOS, 2018).
TDAH é um transtorno neurobiológico causado por fatores genéticas, que geralmente se manifesta na infância e costuma acompanhar o indivíduo ao longo da vida, cujos principais sintomas são a desatenção, irritabilidade e impulsividade. Esses sintomas afetam negativamente a vida social e familiar bem como desempenho acadêmico ou profissional de pacientes com esse transtorno, esses sintomas podem se manifestar em vários graus de dano e intensidade (ARAÚJO et al., 2020).
Quando desatentos, os pacientes têm mais dificuldade de se concentrar; organizar as atividades; seguir as instruções; e podem pular de uma tarefa inacabada para outra, sem nunca concluir o trabalho iniciado. Essas pessoas se distraem facilmente e muitas vezes esquecem o que têm de fazer ou onde colocaram seus pertences, também não conseguem prestar atenção aos detalhes, demoram para iniciar as tarefas e falham por um absoluto descuido e distração, o que pode prejudicar o processo de aprendizagem e o desempenho profissional (FERNANDES et al., 2018).
Quando o TDAH é prevalente, as pessoas ficam inquietas, a fala fica acelerada e dificilmente podem participar de atividades em grupo, pois, permanecer em silêncio durante reuniões ou trabalho se torna um desafio. Se o destaque for o impulso, os sinais mais óbvios são irritabilidade, falta de pensamento, dificuldade em ouvir o problema, vontade de falar e interferir nos assuntos bem como conversas e atividades de outras pessoas (ALMEIDA; SOUZA, 2021).
O transtorno de déficit de atenção com hiperatividade leva a diversos problemas na vida de um adolescente, desde seu desempenho escolar até a maneira que se relaciona com seus amigos e familiares, os relacionamentos interpessoais são afetados diretamente tornando essa pessoa ansiosa dentre outros aspectos. Na idade adulta os problemas interpessoais se intensificam, pode te rumos ti prejudicial no trabalho e sintomas negativos potencializados com álcool e qualquer substância psicoativa (FERNANDES et al., 2018).
De acordo com o DSM V para ser classificado como transtorno de déficit de atenção com hiperatividade o indivíduo precisa ter 6 dos 9 parâmetros avaliados positivos, sintomas antes dos 12 anos de idade, prejuízo funcional bem como desatenção (ALMEIDA; SOUZA, 2021).
Para fins diagnósticos, os sintomas geralmente aparecem na infância, ou seja, antes dos 7 anos, em pelo menos dois ambientes distintos (casa, escola, lazer) por pelo menos 6 meses, devem também ser responsáveis ​​por desajustes e mudanças comportamentais que dificultam o relacionamento e o desempenho dos pacientes nas mais diversas situações. Na adolescência e na idade adulta, os sintomas de TDAH geralmente não são tão óbvios, os danos se acumulam todos os dias tendo um impacto negativo na autoestima. (LIMA et al., .2015).
Normalmente, o problema é evidente no primeiro ano de escolaridade, embora exista desde o nascimento, e o diagnóstico deve ser feito por um especialista de acordo com os critérios, avaliações precipitadas podem levar a alarmes falsos, que podem levar a medicamentos desnecessários (LIMA et al., .2015).
A terapia medicamentosa de fato é utilizada, mas existem alternativas cognitivo-comportamentais que de fato podem mudar a vida de um portador de TDAH, em uma abordagem comportamental é possível dialogar e mostrar aspectos de planejamento e organização que podem favorecer o dia a dia (SANTOS; LIMA, 2018).
As sessões de psicoterapia juntamente a outros profissionais podem estruturar a atenção do paciente em escalas fazendo com que desenvolvam habilidades diminuindo distrações e a inquietude, mostrar ao paciente suas fragilidades também é muito válido fazendo-o reconhecer gatilhos e problemáticas internas que o faça ter a inquietude e perda de atenção mais frequente, todas essas estratégias somada a uma equipe multidisciplinar capacitada são capazes de organizar os conhecimentos e pensamentos acelerados de um paciente desatento (ARAÚJO et al., 2020).
Desse modo, Araújo (2020), completa informando que com esse trabalho e técnica é possível ajudar os pacientes a ter melhor qualidade de vida, ser mais atento no trabalho, nos estudos, avançar em sua área cognitiva e desenvolver novas técnicas e habilidades e isso também cabe ao enfermeiro, trazendo esse paciente para próximo, conscientizando-o, mostrando a importância do terapia alternativo quiçá mais que a medicação terapêutica (CHENG et al., 2017).
3.2 Principais atividades que viabilizam a diminuição ou não uso de medicações na terapia de TDAH 
A intervenção comportamental está relacionada à melhora gradual e contínua dos sintomas de TDAH, a medição comportamental e a terapia cognitivo-comportamental podem ser utilizadas como ferramentas para melhorar o autocontrole, a impulsividade, a saúde física, a atenção e as habilidades motoras (LIMA et al., .2015).
Tendo em vista a relevância clínica e epidemiológica do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) na população e os danos que os pacientes enfrentam, como baixo desempenho acadêmico, dificuldade de manter relações sociais e crescimento lento no trabalho, o diagnóstico precoce é um fator chave, mas a terapia alternativa desses pacientes é algo transformador que vai impactar diretamente em suas vidas, e o profissional da enfermagem é essa ponte ligando-as (ARAÚJO et al., 2020). 
Pormais difícil que seja lidar com o TDAH na vida adulta, algumas estratégias podem ser úteis e, bem utilizadas, fazem com que o TDAH não seja o fim do mundo, como muitas pessoas pensam. Essas estratégias podem ser utilizadas tanto no trabalho quanto na vida pessoal do adulto com TDAH. Estas pessoas costumam esquecer de pagar as contas, perdem as chaves com facilidade, não se lembram de reuniões e outros compromissos, ou, quando lembram, geralmente alguma coisa fica pendente ou sem finalização (LIMA et al., .2015). 
Isto não quer dizer que uma pessoa com TDAH seja ineficiente ou incapaz de realizar um trabalho com competência. Se ela estiver consciente dos seus pontos fracos, seus pontos fortes, seguindo o seu terapia de maneira correta (medicação/psicoterapia), as estratégias podem ajudá-la no dia-a-dia, fazendo com que o adulto com TDAH possa ter uma vida de sucesso, tanto na sua vida pessoal quanto profissional (LIMA et al., .2015).
Devido à impulsividade, desorganização e distração, a pessoa enfrenta frequentemente batalha para mudar um círculo vicioso com poucas horas de sono, pouco (ou nenhum) exercício físico e péssimos hábitos alimentares – e tudo isso pode acentuar os sintomas do TDAH (SANTOS, 2018).
A pratica de exercícios físicos é indicado para todos em geral, as pessoas que tem TDAH podem se beneficiar ainda mais. Alivia o estresse, melhora o humor, acalma a mente e ainda ajuda a gastar o excesso de energia que as pessoas com TDAH tem (ARAÚJO et al., 2020).
Poucas horas de sono aumentam os sintomas do TDAH, diminuindo a capacidade de manter o foco durante dia. Para isso, deve-se evitar o uso de psicoestimulantes naturais como a cafeína antes de dormir, deve-se manter uma rotina à noite e evitar exercícios por até uma hora antes de ir dormir % (HORA, 2015).
A alimentação correta ajuda a diminuir a distração, hiperatividade e os níveis de estresse. Pequenas porções durante o dia, ingerir pouco açúcar, menos carboidrato e mais proteínas podem ajudar a reduzir os sintomas do TDAH.
A distração e a falta de atenção tornam a vida de quem tem TDAH um verdadeiro desafio, deixando-o sobrecarregado, desta forma deve-se verificar diariamente o que se usará e o que deverá ficar guardado. Definir lugares para chaves, contas e outros itens que se perdem facilmente. 
O uso da agenda ajuda a lidar e organizar os horários e compromissos. Faz-se uma analogia ao uso da bicicleta, ao qual a prática leva a perfeição. Quanto mais se utiliza, mais se criará padrões de comportamento organizado (CORREIA; LINHARES, 2014).
Criar o hábito de fazer listas e anotar tudo o que for importante, como tarefas, compromissos, projetos, deadlines, etc. Caso se use uma agenda, mantenha suas anotações junto. O planejamento é condição necessária para o bom desempenho das pessoas com TDAH (CORREIA; LINHARES, 2014).
Para evitar o esquecimento, procrastinação e desordem, comuns em pessoas com TDAH, fazer o que tiver que ser feito na hora, evita deixar ‘’para depois’’. Tarefas como responder a um e-mail importante, limpar a bagunça, retornar uma ligação, preparar uma apresentação não podem ficar para ‘’o dia seguinte’’.
Deve-se estabelecer um sistema de arquivamento, ou seja, usar divisores, ou então separar pelo tipo de documento (receitas, contas, fichas de inscrição, etc.). Etiquetar ou colorir os arquivos caracteriza-se como ótimas estratégias.
Separar alguns minutos do cotidiano para checar os e-mails, por exemplo evita a abertura da caixa de correspondência de 5 em 5 minutos. Indica-se responder as mensagens e apaga-las no mesmo momento % (HORA, 2015). 
Por terem uma percepção diferenciada do tempo, os adultos com TDAH sofrem com a má administração do mesmo. Frequentemente perdem a hora, prazos, sempre acham que ainda tem tempo para realizar determinada tarefa (quando na realidade não tem). Muitos adultos com TDAH se frustram de tal maneira que, no final do dia, não realizaram nada do que tinham planejado (CORREIA; LINHARES, 2014).
O uso de um relógio, que pode ser de pulso, timer, alarme, celular ou do computador, desde que esteja sempre à vista e com o horário certo, viabiliza uma melhor organização das tarefas. Quando começar uma tarefa, deve-se dizer em voz alta ou anote o horário, além de definir uma quantidade de tempo para a mesma.
A criação e definição de uma rotina diária ajuda no processo supracitado, de organização, logo, deve-se criar um tempo para ela. Arquivar documentos, retornar ligações, responder e-mails, pagar contas, etc. podem ser feitos durante um mesmo período de tempo (por exemplo: 60 minutos) e sempre na mesma ordem. Dessa maneira, o objetivo é não esquecer de fazer nada importante e conseguirá realizar todas as suas tarefas (CORREIA; LINHARES, 2014).
A impulsividade para quem tem TDAH pode fazer com que ele aceite executar muitos projetos ou compromissos de uma só vez sem uma avaliação prévia e ponderada das suas capacidades e, consequentemente, não consiga finalizar nenhum. Isto gera sentimento de frustração, baixa autoestima e incompetência. um compromisso, tarefa ou trabalho extra, de maneira que isso não o prejudique (LIMA et al., .2015).
3.3	O papel do enfermeiro mediante as atividades complementares e terapia de TDAH 
A enfermagem está definida no Guia Curricular Nacional para os seus cursos de graduação, os profissionais da área devem possuir as habilidades e competências necessárias para compreender e intervir nas questões / situações de doença de saúde mais comuns no perfil epidemiológico nacional, assim como o TDAH, devem identificar a dimensão psicossocial biológica de seus determinantes intervindo de forma eficaz (LIMA et al., .2015).
Sabe-se que o processo de enfermagem é uma abordagem intencional de solucionar problemas para atender às necessidades de assistência à saúde dos pacientes e de enfermagem. Envolve avaliação (coleta de dados), diagnóstico de enfermagem, planejamento, implementação e a investigação, com as modificações subsequentes sendo utilizadas como mecanismos de realimentação que promovem a resolução dos diagnósticos de enfermagem. Todo o processo é cíclico, e suas etapas são interligadas, interdependentes e recorrentes (ARAÚJO et al., 2020).
A política de saúde no Brasil propõe que as práticas de saúde mental na atenção básica/saúde da família devam ser substitutivas ao modelo tradicional e não medicalizantes ou produtoras da psiquiatrização e psicologização do sujeito e de suas necessidades. Por isso é necessária a articulação da rede de cuidados, tendo como objetivo a integralidade do sujeito, constituindo um processo de trabalho voltado para as necessidades singulares e sociais e não somente para as demandas (ABDA, 2010).
Na articulação entre a saúde mental e a atenção básica o apoio matricial constitui um arranjo organizacional que visa ações conjuntas. Nesse arranjo, o profissional da saúde mental responsável pelo apoio participa de reuniões de planejamento das equipes de ESF, realiza ações de supervisão, discussão de casos, atendimento compartilhado e atendimento específico, além de participar das iniciativas de capacitação (BRASIL, 2007).
Uma forma de implementar o apoio matricial é através do NASF (Núcleo de Apoio à saúde da Família). Desde janeiro de 2008 há regulamentação para a formação destas equipes, com recomendação explícita de que cada NASF conte com pelo menos um profissional de saúde mental (ABDA, 2010).
A mudança do modelo de atenção à saúde mental dentro do SUS é direcionada para a ampliação e qualificação do cuidado nos serviços comunitários, com base no território. Trata-se de mudança na concepção e na forma de como deve se dar o cuidado: o mais próximo da rede familiar, social e cultural do paciente, para que seja possível a retomada de sua história de vida e de seu processo de adoecimento. Aliado a isto se adota a concepção de que a produção de saúde é também produção de sujeitos (ABDA, 2010).
Segundo Sousa et al (2017) o marco terapêutico do enfermeiro é a atividade que realiza para que o paciente se desenvolva como pessoa, no sentido de respeitara si e aos outros, através do relacionamento interpessoal, sentindo-se parte de uma comunidade. Dessa forma define a assistência enfermagem de qualidade como um processo interpessoal através do qual o enfermeiro direciona uma pessoa, uma família ou uma comunidade à compreensão das experiências relacionadas ao sofrimento mental, às ações de prevenção e cura.
Para Santos & Lima (2018) afirmam que é de fundamental importância que tanto a instituição como os enfermeiros estejam abertos a novas ideias e procurem executá-las, mantendo uma equipe de enfermagem integrada e com boa comunicação, conscientizando-os de sua função e não alimentando o medo de novos desafios.
A reforma psiquiátrica veio para mudar um conceito básico e fundamental, a assistência passa do terapia da doença mental para a promoção da saúde mental, o que é considerado uma mudança extremamente significativa, e aí surgem as novas psiquiatrias (SANTOS. LIMA, 2018).
Surge a ideia de capacitação dos enfermeiros e especialização de uma equipe multiprofissional, que atue baseando-se em suas escolhas e satisfeita com o contexto em que está inserida, com formação diversificada, mas tendo como foco principal o amparo, o cuidado e o terapia específico, com uma visão ampla da doença mental (ARAÚJO et al., 2020).
A satisfação profissional do enfermeiro é um acontecimento bastante complexo e diferenciado, que é vivenciado pelos enfermeiros na medida em que os acontecimentos tomam a proporção profissional. Considera-se um tema bastante relevante e fortemente relacionado com fatores como desempenho profissional, qualidade de vida, saúde física e mental e com a autoestima. E estando em harmonia estes itens, tem-se um cuidado integral para com o doente mental (SOUSA et al., 2017).
4 METODOLOGIA DA PESQUISA
4.1 Tipo de estudo 
Trata-se de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL) de caráter descritivo, haja vista se tratar de um método com finalidade de agrupar e sintetizar os resultados de pesquisas sobre um delimitado tema ou questão, de maneira sistemática e ordenada, o que contribui para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado, além do mais é um dos métodos de pesquisa mais utilizado. De acordo com Costa, Looks e Girondi (2016, p. 275): 
“Descrever as características de uma população, de um fenômeno, ou de uma experiência. Uma de suas peculiaridades está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados (...). Este tipo de pesquisa se propõe a observar fatos, registrando-os, analisando-os e interpretando-os e, nesse processo, o pesquisador não interfere”.
De acordo com Souza et al. (2010), a revisão integrativa da literatura, é percebida como a abordagem metodológica mais ampla, pois permite ao pesquisador a inclusão de estudos experimentais e não-experimentais para uma compreensão completa do fenômeno analisado. 
Combina também dados da literatura teórica e empírica, além de incorporar um vasto leque de propósitos, tais como: definição de conceitos; revisão de teorias e evidências; e análise de problemas metodológicos de um tópico particular. A ampla amostra, em conjunto com a multiplicidade de propostas, deve gerar um panorama consistente e compreensível de conceitos complexos, teorias ou problemas de saúde relevantes para a enfermagem (SOUZA et al., 2010).
Este método de pesquisa tem como princípios gerais a exaustão na busca dos estudos analisados, a seleção justificada dos estudos por critérios de inclusão e exclusão explícitos e a avaliação da qualidade metodológica (MENDES, 2008; RAMOS VOSGERAU; ROMANOWSKI; 2014).
4.2 Período de investigação
Foram selecionados artigos publicados no período de 2015 e 2022. 
O levantamento dos artigos indexados nas bases de dados ocorreu entre os meses de junho a setembro de 2022.
4.3 Base de dados
Para a construção do estudo buscou-se as principais publicações científicas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. 
Os descritores em ciência da saúde utilizados foram: Acesso ao terapia; processo de enfermagem; cuidados de enfermagem; transtorno do deficit de atenção com hiperatividade. Destaca-se que foi utilizado “AND” entre os descritores, como operador Booleano e, que foi estabelecido um período temporal. Salienta-se que a busca foi realizada de forma ordenada, respectivamente, BVS e PubMed, onde as publicações que se encontravam indexadas em mais de uma, foram selecionadas na primeira busca.
As Palavras-chave foram: Atividade complementares; enfermagem; terapia; TDAH
4.4 Critérios de inclusão 
Os critérios de inclusão adotados para a elaboração desta RIL foram os seguintes: artigos disponíveis em idioma português e inglês, na íntegra, textos completos, artigos que foram publicados no período de 2015 a 2022, nos idiomas em português e inglês e que possuam relação com a temática em questão.
4.5 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Os critérios de exclusão reduziram-se a artigos que necessitam ser pagos para a obtenção, ou seja, que não estão integralmente disponíveis, artigos duplicados, teses, monografias ou dissertações, ou que não correspondem aos objetivos da pesquisa.
4.6 Instrumento de coleta de dados
Após a seleção dos estudos, foi necessário revisar e sintetizar as informações extraídas, de forma a facilitar o manejo dos dados obtidos. Para isso, foi utilizado um instrumento (apendice I), estruturado contendo as variáveis: título do artigo; periódico; base de dados; autores; titulação dos autores; graduação dos autores; país; idioma; ano; objetivos ou questão de investigação; características da amostra; duração e local do estudo; análise dos dados; resultados; conclusões e recomendações dos autores.
Este instrumento buscou assegurar que a totalidade dos dados relevantes presentes nas publicações científicas fossem extraídas, minimizando o risco de erros na transcrição, garantindo precisão na checagem das informações.
4.7 Análise de dados
Foi realizada uma leitura analítica com a finalidade de ordenar e condensar as informações, para obter respostas ao problema da pesquisa e iniciar uma discussão, comparando os resultados encontrados nos artigos que compõem a amostra, visando responder aos objetivos da pesquisa.
As categorias que surgiram da etapa anterior foram analisadas e discutidas a partir do referencial teórico relativo à temática do estudo.
Os dados foram organizados através de quadro sinóptico geral para registro dos elementos de acordo com a questão norteadora do estudo, foram comparados de acordo com as informações obtidas no decorrer da pesquisa dessa revisão integrativa.
A análise deste quadro constitui-se na comparação, síntese, discussão e conclusão das informações extraídas do instrumento denominado de Quadro Sinóptico Geral. Analisar o que as literaturas cientificas dizem em relação a assistência prestada pela equipe multidisciplinar a pessoa portadora de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e a atuação do enfermeiro no acompanhamento e terapia das pessoas com TDAH. Os resultados foram apresentados por meio de quadros acompanhados de discussões dos dados encontrados no decorrer da revisão dos artigos.
4.8 Aspectos éticos
Os aspectos éticos foram contemplados, mantendo as ideias e conceitos originais dos autores pesquisados, citando-os e referenciando-os dentro das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por se tratar de um estudo bibliográfico e não há relação direta com seres humanos ou animais como fala a Resolução número 466/2012 e com as diretrizes e normas nacionais e internacionais regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos não foi encaminhado ao Comitê de Ensino e Pesquisa.
Para extrair os dados dos artigos selecionados, utilizou-se um instrumento previamente elaborado, de forma a minimizar o risco de erros e/ou omissão de dados na transcrição, garantindo a precisão das informações e funcionando como um registro.
Respeitando a lei ante plágio, onde o plágio em trabalhos acadêmicos é crime. A Lei 9.610, de 1998, foi criada para regular os direitos autorais tanto artísticos quanto acadêmicos.
4.9 Riscos e benefíciosO fato de a pesquisa se tratar de uma Revisão Integrativa de Literatura (RIL), os riscos, expostos pela mesma, são mínimos e, podem ser caracterizados por uma possível troca de informações, ocasionadas por uma errônea interpretação ou uso indevido de uma frase ou oração específica, porém esses riscos serão contornados através de uma leitura minuciosa.
A realização da pesquisa visa contribuir para acrescentar à literatura dados referentes ao tema, conquistando avanços nas pesquisas direcionadas a valorização das atividades complementares para a estimulação e terapia do TDAH.
5 RESULTADOS
O levantamento dos resultados nas bases de dados apresentaram 129 materiais sujeitos a análise, sendo 58 materiais na BVS e 71 na PUBMED.
Após leitura inicial foi identificado que 34 materiais seriam disponibilizados para análise primária. O seguimento das leituras para a análise secundária reduziu a amostra para 8 material, sendo estes 06 da BVS e 02 da PUBMED, pois entendeu-se que os referidos materiais corroboravam com a questão norteadora desta revisão.
A seguir apresentam o fluxograma que descreve os passos para o levantamento do material estudado.
Figura 1 – Fluxograma da busca dos artigos nas bases de dados.
Base de Dados
BVS
PUBMED
Leitura dos Resumos 
- 58
Leitura na Íntegra 
- 19
Leitura na Íntegra 
- 15
Responde a Questão Norteadora
- 2
Responde a Questão Norteadora
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Estudos Incluídos na Revisão - 8
Leitura dos Resumos 
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Após critérios de inclusão e exclusão 
Após critérios de inclusão e exclusão 
Para os 08 materiais selecionados sintetizamos os principais achados no quadro a seguir, organizando numericamente por ordem, título, autor, periódico e objetivo(s). Conforme apresentado e descritos no Quadro 1. 
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QUADRO 01 - Artigos selecionados para análise entre 2017 – 2022
	Ordem
	Ano
	Título / Autor
	Periódico/
Idioma
	Objetivo
	Amostra e Resultados
	
A1
	
2022
	
Melhoria do controle impulsivo em adolescentes com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) após uma terapia cognitivo-comportamental/ GRANDJEAN, P. et al.
	
PUBMED/
INGLÊS
	Avaliação do impacto do programa no controle impulsivo em adolescentes com TDAH que sabidamente apresentam controle impulsivo prejudicado.
	Os resultados mostraram uma melhora do controle impulsivo após três meses de terapia cognitivo-comportamental, e essa melhora se deu tanto pela diminuição da propensão a desencadear ações impulsivas quanto pela melhora da eficiência dos processos inibitórios.
	A2
	2021
	Contribuições da musicoterapia para a psicoterapia infantil/ PINTO DE SOUZA, J.C.et al. 
	BVS/
PORTUGUES
	O objetivo desta investigação foi discutir a prática da musicoterapia no atendimento psicológico de crianças.
	Como resultados desta pesquisa constatou-se que a musicoterapia oferece uma melhoria no processo de ensino-aprendizagem quando utilizada nos atendimentos ludo terapêuticos com crianças diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista (TEA).
	A3
	2020
	Uso de medicina complementar e alternativa em crianças com TDAH: resultados da Pesquisa Nacional de Entrevistas de Saúde de 2012 e 2017. / CHUNYUN, W. et al.
	BVS/
INGLES
	Examinar a prevalência, padrões e fatores associados ao uso de MAC entre crianças com TDAH.
	Aproximadamente 8,4% das crianças dos EUA tinham TDAH em 2017. Quase todas as crianças com TDAH têm transtornos psiquiátricos comórbidos e são mais propensas a usar MAC do que aquelas sem comorbidades. Menos de um terço dos entrevistados revelou filhos CAM usam para seus médicos. 
	
	
	
	
	
	
	Ordem
	Ano
	Título / Autor
	Periódico/
Idioma
	Objetivo
	Amostra e Resultados
	A4
	2020
	Aplicação e Eficácia Percebida de Estratégias de Intervenção Complementar e Alternativa para Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: Relações com Estigma de Afiliados./ WEN-JIUN, C. et al.
	BVS/
INGLES
	Este estudo transversal de pesquisa por questionário foi projetado para examinar as estratégias de intervenção complementares e alternativas (CAIS) empregadas por cuidadores para o transtorno de déficit de atenção /hiperatividade (TDAH) de seus filhos e as associações do estigma de afiliado com o emprego e a eficácia avaliada de essas estratégias em Taiwan .
	Participaram 400 cuidadores de crianças com TDAH. CAIS que os cuidadores empregados e seuseficácia avaliada pelos cuidadores foram pesquisados. As associações do estigma de afiliado com a aplicação e eficácia das estratégias foram determinadas por meio de análise de regressão logística . Os resultados indicaram que integração sensorial (30,3%), treinamento físico (29,3%), restrição de açúcar (20,5%) e suplementação de ácidos graxos ômega ( 11,3%) foram os CAIS mais comuns que os cuidadores empregaram. 
	A5
	2019
	Novo jogo interativo de rastreamento ocular para treinar a atenção em crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. / GARCIA-BAOS, A. et al.
	BVS/
INGLES
	Avaliar se a abordagem de rastreamento ocular do jogo RECOGNeyes tem potenciais benefícios terapêuticos para crianças com transtornos do neurodesenvolvimento, em particular transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH).
	Os participantes do grupo eye-tracker mostraram uma melhora pós-teste em comparação com o pré-teste em impulsividade (P = 0,0067), tempo de reação (P < 0,0001) e controle de fixação do olhar (P < 0,0001). Não foram encontradas alterações no controle de camundongos entre as avaliações pré-teste e pós-teste.
	
	
	
	
	
	
	Ordem
	Ano
	Título / Autor
	Periódico/
Idioma
	Objetivo
	Amostra e Resultados
	A6
	2018
	Terapias não farmacológicos para transtorno de déficit de atenção/hiperatividade: uma revisão sistemática. / GOODE, A.P. et al.
	BVS/
INGLES
	Avaliar a eficácia comparativa de terapias não farmacológicos para TDAH entre indivíduos com 17 anos de idade ou menos.
	Identificamos 54 estudos de terapias não farmacológicos, incluindo neurofeedback, treinamento cognitivo, terapia cognitivo-comportamental, treinamento para crianças ou pais, suplementação dietética de ácidos graxos ômega e abordagens à base de plantas e/ou dietéticas. Nenhuma nova orientação foi identificada em relação à eficácia comparativa de terapias não farmacológicos.
	A7
	2017
	O terapia farmacológico e não farmacológico do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade em crianças e adolescentes: uma revisão sistemática com metanálises de rede de ensaios randomizados. / CATALA-LOPEZ, F. et al.
	BVS/
INGLES
	Comparar a eficácia e segurança de intervenções farmacológicas, psicológicas e de medicina complementar e alternativa para o terapia do TDAH em crianças e adolescentes .
	Realizamos uma revisão sistemática com meta-análises de rede. Ensaios controlados randomizados, foram identificados a partir de fontes publicadas e não publicadas por meio de pesquisas no PubMed e na Cochrane Library (até 7 de abril de 2016). As intervenções de interesse foram farmacológicas, psicológicas e medicina complementar e alternativa. Os desfechos primários foram eficácia e aceitabilidade. Os desfechos secundários incluíram descontinuação devido a eventos adversos, bem como eventos adversos graves e eventos adversos específicos.
	Ordem
	Ano
	Título / Autor
	Periódico/
Idioma
	Objetivo
	Amostra e Resultados
	A8
	2017
	Medicina complementar/alternativa em adolescentes com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e transtornos de humor]. / Complementar]/medicamentos alternativos em adolescentes com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade e transtornos de humor. / PEREZ CARMONA, M.P.
	BVS/
INGLES
	Revisar as evidências disponíveis sobre o uso de MCA em adolescentes com síndrome do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e transtornos do humor .
	Globalmente tem havido um aumento progressivo de publicações em relação ao CAM. No entanto, nem todos os estudos seguem uma boa metodologia e a maioria dos estudos em adolescentes apresenta resultados inconclusivos. Os estudos de TDAH mostraram benefícios ao usar ácidosgraxos ômega 3 . Em relação a outras CAM e TDAH, as evidências não mostram resultados favoráveis ​​além do placebo. 
Fonte: Próprio autor
Os artigos selecionados acima, após serem tabelados, foram classificados quanto aos seus objetivos e resultados, e em seguida foram interpretados, descrito e divididos em categorias, para assim facilitar a exposição, respondendo aos objetivos propostos pela pesquisa, sendo elas 1) O papel do enfermeiro e da equipe multiprofissional profissional diante das atividades complementares no terapia de TDAH conforme o cenário de atuação 2) As principais propostas terapêuticas complementares associadas a redução do uso de medicações no terapia de TDAH 3) Os desafios para implementação das terapias complementares combinadas a terapêutica convencional de TDAH.	Comment by atendimento02: Conferir se estão fieis aos objetivos novamente
Quadro 2: Relação dos autores que respondem os objetivos desta pesquisa:
	Objetivos:
	Autores
	O papel do enfermeiro e da equipe profissional diante das atividades complementares no terapia de TDAH conforme o cenário de atuação.
	A3; A4; A6; A8.
	Destacar as principais propostas terapêuticas complementares associadas a redução do uso de medicações no terapia de TDAH.
	A1; A2; A3; A4; A5; A7
	Os desafios para implementação das terapias complementares combinadas a terapêutica convencional de TDAH
	A2; A4; A6
6 DISCUSSÃO
6.1 O papel do enfermeiro e da equipe multiprofissional diante das atividades complementares de estímulo e acompanhamento no TDAH
Dando segmento a discussão dos achados da pesquisa averiguou-se que A3 afirmam que é imprescindível melhorar a comunicação eficaz entre os prestadores de cuidados de saúde e os pacientes com TDAH e seus pais, a fim de entender os valores e preferências dos pacientes para o uso de terapias medicina complementar e alternativa como uma terapia holística natural para toda.
A partir dessa premissa, Garcia (2019), completa afirmado que, quando informados, muitos pais recorreram a uma variedade de terapias de medicina complementar e alternativa para ajudar com o TDAH de seus filhos, especialmente quando estão preocupados com os efeitos a longo prazo dos terapias farmacológicos.
Nos estudos de A4, avaliam as estratégias complementares e alternativas de intervenção, onde o estigma das afiliadas pode resultar em consequências adversas para crianças com TDAH e seus cuidadores. Portanto, os profissionais de saúde devem avaliar rotineiramente as opções dos cuidadores familiares em relação aos modelos de terapia e ao estigma afiliado.
A4 ainda informa que é preciso, também, que os mesmos realizem uma investigação aprofundada da motivação dos cuidadores familiares para empregar as estratégias complementares e alternativas de intervenção para o TDAH de seus filhos, em vez de simplesmente atribuí-lo à ignorância ou negação da doença pelos cuidadores.
 Assim, os profissionais de saúde podem usar a internet para fornecer conhecimentos sobre etiologias baseadas em evidências e modelos de terapia de TDAH aos usuários da internet. Em particular, a internet também pode ser usada para educar as pessoas e mitigar imagens distorcidas espalhadas na mídia do TDAH, e pode ter implicações significativas para reduzir o desenvolvimento do estigma de afiliados (ARAÚJO et al., 2020).
A6, em seus achados, afirmam que foram relatada maior proporção de efeitos adversos com metilfenidato ou combinação de suplementos e metilfenidato em comparação com suplemento. Os efeitos colaterais mais comuns para suplementos foram dispepsia com ácidos graxos ômega e aumento do apetite com granulo de ningdong, entretanto, completam explicando que estudos que incluímos têm generalização limitada porque não refletem pacientes atendidos no ambiente da atenção primária, onde ocorre a maioria do terapia com TDAH, e têm curtas durações de acompanhamento.
Assim, afirma Araújo et al. (2020), que a equipe de enfermagem desempenha um papel-chave na gestão de cuidados às crianças com TDAH, sendo imprescindível que os mesmos orientem de forma clara para os pais destes, desse modo, se faz necessário que estejam sempre atualizados no assunto em questão.
A8 comenta que é necessário que os profissionais perguntem aos seus pacientes sobre o uso paralelo dessas terapias, uma vez que as grandes maiorias não relatam espontaneamente o uso de terapia da medicina complementar, e em ocasiões podem ter efeitos adversos ou interações com outros terapias. Do mesmo modo que comenta Sousa et al. (2017), que se faz necessário que a equipe de enfermagem tenha um papel de educador e sim, ser capaz de informar seus pacientes sobre o uso da terapia da medicina complementar.
6.2 Principais propostas terapêuticas complementares associadas a redução do uso de medicações no acompanhamento de pacientes com TDAH
De acordo com A1, O MPH (metilfenidato) é o estimulante mais frequentemente prescrito para o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), mas estima-se que 30% dos pacientes não respondem adequadamente ou não podem tolerá-lo. Por isso, algumas outras terapias são necessárias, como a terapia cognitiva comportamental. 
Desse modo, os mesmos, pesquisaram, um programa centrado em funções atencionais e metacognitivas o qual consiste em uma série de workshops realizados em grupo ao ritmo de uma oficina de 90 minutos por semana durante 12 semanas. A metodologia utilizada neste estudo permitiu uma análise detalhada dos processos impactados pela TCC (terapia cognitiva comportamental) seguidos pelos adolescentes por três meses. Os resultados mostraram que a melhora no controle da impulsividade observada deveu-se tanto à diminuição da propensão a desencadear ações impulsivas quanto ao aumento da eficácia dos processos inibitórios. 
Assim, afirma Lima, et al. (2015), que a terapia cognitiva comportamental é uma intervenção proposta ao longo de várias sessões e visa modificar o comportamento, ensinando diferentes técnicas que os participantes podem reutilizar para controlar seus sintomas.
A2 pesquisaram sobre a musicoterapia, e verificaram que é um recurso bastante utilizado em vários contextos, como na clínica, na escola e na comunidade, sendo aplicada em diversos ambientes com objetivos diferentes e faixas etárias diversas. 
Se tratando com as contribuições da musicoterapia no terapia de crianças com TDAH, afirmam que o processo musico terapêutico proporciona bem-estar físico e psicológico às crianças, auxiliando no desenvolvimento emocional e comportamental, pois ouvir música implica muito em como o indivíduo se relaciona socialmente e com sua subjetividade, angústias e sentimentos
A3 comenta que o uso das modalidades da medicina complementar e alternativa corpo-mental tem aumentado substancialmente entre crianças com TDAH, de 2012 a 2017, onde a meditação, yoga e respiração profunda, foram as modalidades mais utilizadas em crianças com TDAH.
Muitos estudos clínicos indicam que uma série de terapias da medicina complementar e alternativa, como ervas, terapias dietéticas, neurofeedback e exercícios mente-corpo, são utilizadas para crianças com TDAH, sendo eficientes para tais fins (SANTOS, 2018).
A4, em relação as estratégias complementares e alternativas de intervenção, chegaram à conclusão que a integração sensorial, o treinamento de exercícios, a restrição do açúcar e a suplementação de ácidos graxos ômega eram os mais comuns que os cuidadores familiares empregavam, entretanto, cuidadores com maior nível de estigma afiliado eram mais propensos a empregá-los, mas também mais propensos a classificá-los como ineficazes para o TDAH de seus filhos.
A5 analisou a eficácia de um novo jogo de treinamento de atenção, RECOGNeyes, para melhorar a atenção em uma população de crianças com TDAH. Uma comparação entre o grupo experimental e o grupo de controle ativo antes e depois do treinamento revela vários efeitos significativos.
Para a tarefa do sapo, após o treinamento do grupo experimental, mas não do grupo controle, demonstrou redução da impulsividade, redução do número de fixaçõese aumento na duração das fixações. Para a tarefa de reconhecimento de palavras, após o treinamento do grupo experimental, mas não do grupo controle, demonstrou uma redução no tempo de reação para palavras longas e curtas, um aumento na duração das fixações e uma diminuição no número de fixações.
A5 afirma que esses resultados sugerem que jogar a versão de rastreamento de olhos do RECOGNeyes, mas não uma versão modificada do mouse do jogo, pode melhorar a atenção em uma população de crianças com TDAH, uma vez que afirma Santos (2018), que em geral, os pacientes com TDAH têm baixo controle ocular e sugere que há uma ligação entre as disfunções oculomotores e as habilidades de atenção e aprendizagem.
Em seus estudos, A7, em termos de resposta a terapia comportamental (isolada ou em combinação com estimulantes), estimulantes e não estimulantes pareciam significativamente mais eficazes do que o placebo; estimulantes pareciam superiores à terapia comportamental, treinamento cognitivo e não estimulantes; e a terapia comportamental em combinação com estimulantes pareciam superiores à monoterapia com estimulantes ou não estimulantes.
Ainda de acordo com A7, uma das implicações clínicas mais importantes é que a terapia comportamental, particularmente dada pelos pais e com envolvimento ativo de crianças e professores, é a única intervenção não farmacológica que foi encontrada associada a benefícios estatisticamente significativos em suas análises.
6.3 Os desafios para implementação das terapias complementares combinadas a terapêutica convencional de TDAH 
A2, em relação a musicoterapia, afirma que falar da mesma torna-se um desafio, pois é considerada uma técnica interdisciplinar, possuidora de um caráter misto de conceituação.
A4, comenta que em seus resultados, mostram que a grande maioria dos profissionais de saúde não são praticante destas terapias complementares, as desconhecem relativamente, relatando deficiência profissional do enfermeiro em atenção primária em relação ao conhecimento sobre o assunto em questão, devido o déficit no tema durante a graduação, pós-graduação ou treinamento desses profissionais.
Dessa forma, a sensibilização e a capacitação dos profissionais são assinaladas como de notória importância para uma eficaz disseminação desses conhecimentos.
Em seus achados, A6 relata que os profissionais de saúde acreditaram ser possível agregar terapias complementares ao atendimento convencional, mas para isso, a questão da formação e da qualificação dos profissionais foi considerada um ponto importante ainda que apresentasse muitas dificuldades e desafios em sua implantação.
Acrescentando que além do baixo desempenho da saúde revelado pela sua pesquisa, acredita-se que este possa estar relacionado à falta de prioridade do governo em investimentos nessa área.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir dos levantamentos bibliográficos efetuados neste trabalho, pôde-se notar a relevância clínico-epidemiológica do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) na população e os prejuízos encarados por seus portadores, tais como, principalmente, a dificuldade de interação social e baixo rendimento escolar, o diagnóstico precoce torna-se fator-chave na condução de pacientes com esta síndrome.
Neste sentido, as terapias alternativas e complementares demonstraram eficácia importante em relação aos demais terapias, principalmente em relação a tradicionalidade da medicação. Estas metodológicas aplicas em crianças, denota possuir melhor eficácia quando comparada com a monoterapia. 
O papel da enfermagem é elencado com importância, vide que o processo de comunicação entre todas as partes envolvidas é muitas vezes executado por este profissional. A educação continuada é de suma importância para que o profissional possa compreender as mudanças no paradigma da síndrome, e intervir de forma positiva no desenvolvimento do cliente, atualizando-se mediante alternativas digitais de ensino inclusive. 
Das principais propostas terapêuticas complementares associadas a redução do uso de medicações no acompanhamento de pacientes tem-se a terapia cognitivo comportamental, ao qual estimula a redução no uso do metilfenidato, que é a medicação mais prescrita para o transtorno, levando a melhora no controle principalmente da impulsividade. Além disso elenca-se a musicoterapia, meditação, yoga, respiração profunda e jogos como RECOGNeyes diminuem a fixação em uma única tarefa, aumentando a diversidade interativa. 
Portanto, embora existam diversas ferramentas de manejo do TDAH, as terapias alternativas e complementares se sobressaíram diante das terapias tradicionais, pois possibilitam um controle menos invasivo e com boa efetividade do transtorno.
REFERÊNCIAS 
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ARAÚJO, S.D.S.; et al. Terapias combinadas e alternativas para Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade: Uma revisão integrativa. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 12, Vol. 12, pp. 55-71. 2020.
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LOPES, R. M. F., NASCIMENTO, R. F. L., & BANDEIRA, D. R. Avaliação do
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OLIVEIRA, C. T.; DIAS, A. C. G. Repercussões do Transtorno de Déficit de
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SOUSA, C.B.C; et al. Transtorno de deficit de atenção e hiperatividade: atuação da enfermagem. Anais III JOIN / Edição Brasil... Campina Grande: Realize Editora, 2017.
APÊNDICE – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS (Validado por Ursi, 2005)	Comment by atendimento02: É apêndice!Ver exatamente como se formata no manual institucional!Obs: basta a matriz
	A. IDENTIFICAÇÃO DO MATERIAL – A1
	Título do artigo: 
	Autores (nome) 
Autor (1): 
	
	Autor (2): 
De 3 autores em diante:
( ) et al.
Base de dados: 
Ano de publicação: 
	
B. TIPO DE PUBLICAÇÃO
	( ) Publicação de enfermagem
	( ) Publicação médica
	( ) Publicação de outra área da saúde 
Qual? 
	C. CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS DO ESTUDO
	1 Tipo de pesquisa
( ) Bibliográfica
( ) Campo 
( ) Outros
Qual?
2. ( ) Qual o papel do enfermeiro e da equipe profissional diante das atividades complementares na terapia de TDAH conforme o cenário de atuação?
3. ( ) Quais as principais propostas terapêuticas complementares associadas a redução do uso de medicações na terapia de TDAH?

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