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TCC 2 ALEITAMENTO MATERNO FINAL

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4
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ANA PAULA NASCIMENTO AMARAL
JEANE MARCELLY MIRANDA PINHEIRO
JOÃO PAULO NASCIMENTO AMARAL
LUANNE MIDIAN SOUSA LIMA
THAYSSA MELO FALCÃO
A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE VIDA: uma revisão integrativa da literatura
MARITUBA-PA
2022
ANA PAULA NASCIMENTO AMARAL
JEANE MARCELLY MIRANDA PINHEIRO
JOÃO PAULO NASCIMENTO AMARAL
LUANNE MIDIAN SOUSA LIMA
THAYSSA MELO FALCÃO
A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE VIDA: uma revisão integrativa da literatura
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Planalto, como Pré-requisito para avaliação da Banca Examinadora do curso de Enfermagem, sob a orientação do Professor João Victor Cunha.
MARITUBA-PA
2022
ANA PAULA NASCIMENTO AMARAL
JEANE MARCELLY MIRANDA PINHEIRO
JOÃO PAULO NASCIMENTO AMARAL
LUANNE MIDIAN SOUSA LIMA
THAYSSA MELO FALCÃO
A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE VIDA: uma revisão integrativa da literatura
Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro Universitário Planalto, como Pré-requisito para avaliação da Banca Examinadora do curso de Enfermagem, sob a orientação do Professor João Victor Cunha.
Aprovado em:_____________ de _________________________ de ____________.
Conceito:_______________________.
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________	
Prof.										
Faculdade de enfermagem – Universidade Planalto do Distrito Federal – Orientador.
___________________________________________________________________ 
Prof.____________________________________			
Faculdade de enfermagem – Universidade Planalto do Distrito Federal – Banca examinadora
___________________________________________________________________ 
Prof.____________________________________			
Faculdade de enfermagem – Universidade Planalto do Distrito Federal – Banca examinadora
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO	4
2 METODOLOGIA	6
2.1 Delineamento Do Estudo	6
2.1.1 Etapa 1: Elaboração da pergunta norteadora	7
2.1.2 Etapa 2: Busca na literatura	7
2.1.3 Etapa 3: Coleta de dados	7
2.1.4 Etapa 4: Definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados	8
2.1.5 Etapa 5: Análise e interpretação de resultados11	9
2.1.6 Etapa 6: Apresentação da revisão/síntese do conhecimento e discussão dos Resultados	9
2.2 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO	9
2.3 ASPECTOS ÉTICOS	9
3 RESULTADOS	11
4 DISCUSSÃO	14
4.1 Fatores relacionados a dificuldades na amamentação exclusiva no primeiro semestre de vida do recém-nascido	14
4.2 O papel do enfermeiro frente as dificuldades apresentadas pelas puérperas durante a amamentação	15
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFEFÊNCIAS	18
1. INTRODUÇÃO 
O Aleitamento Materno Exclusivo (AME) é se caracteriza pela liberação de leite exclusiva mãe à criança, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o AME seja oferecido até o sexto mês e a partir dessa idade, complementando o leito materno (LM), sejam oferecidos outros líquidos e alimentos adequados à criança, sob livre demanda até dois anos ou mais (TORYIAMA et al., 2017).
Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um lactente é amamentado de forma exclusiva quando recebe somente leite materno (de sua mãe ou ordenhado) e não recebe quaisquer outros líquidos ou alimentos sólidos à exceção de gotas de vitaminas, minerais ou outros medicamentos (FERREIRA et al., 2016).
Quando crianças não amamentadas são comparadas àquelas que recebem leite materno de forma exclusiva, a média de riscos relativos de morbidade por diarreia varia de 3,5 a 4,9 nos primeiros seis meses de vida, havendo evidências de aumento da severidade da diarreia entre as crianças que recebem alimentação artificial. 
Apesar dos diferentes conceitos existentes sobre o aleitamento materno, atualmente os fundamentos científicos continuam afirmando que o AME é o mais indicado para o lactente, haja vista que instiga a relação afetiva entre a nutriz e o mesmo, além de ser um fator protetor para diversas doenças (BRASIL, 2017). Quando se trata dos benefícios para a nutriz destaca-se a redução da incidência de situações clínicas como: hemorragia, anemia, diabetes mellitus tipo II, câncer de mama e ovário (OMS, 2020). Já em relação ao lactente percebe-se que essa prática favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional, imunológico, além de prevenir a mortalidade neonatal (OMS, 2020).
Neste contexto e, por reconhecer o AME como prática ideal para o desenvolvimento saudável do RN, o MS criou a Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015 que instituiu, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) que objetiva favorecer e preservar o aleitamento materno por meio de cuidados integrais, iniciados desde a gestação até aos 9 anos de idade, com particular dedicação à primeira infância e às comunidades que apresentam maior fragilidade, com intuito de diminuir a morbimortalidade e criar um ambiente com condições favoráveis ao pleno desenvolvimento do binômio (BRASIL, 2017).
Desse modo, o profissional da saúde possui um papel fundamental na reversão desse cenário, em especial a equipe de enfermagem, por ter relação direta e contínua com o binômio mãe-filho durante o pré-natal e puerpério. Entre a atuação desses profissionais destaca-se avaliação da pega adequada, presença de dor e lesão mamilar, ingurgitamento mamário, fadiga, agitação do bebê e a compreensão da mãe acerca da oferta de leite fornecendo orientações adequadas e abordando as vantagens nutricionais, imunológicas, emocionais e fisiológicas para o binômio mãe-filho, baseadas em argumentos científicos (PASSOS et al. 2020; BARBOSA et al., 2017).
Contudo, mesmo diante desses fatores, diversas mulheres apresentam-se insatisfeitas com a assistência recebida, uma vez que os profissionais estão habituados a serem mais passivos e reativos em suas ações, mesmo que o momento em que as nutrizes se encontram exija destes profissionais uma postura mais ativa, a fim de esclarecer acerca da relevância da lactação, dos benefícios para o binômio mãe-filho e das resoluções disponíveis para os possíveis problemas que surgirem durante esse processo, construindo assim, um sentimento de confiança e segurança para ofertar o aleitamento materno (PEREIRA;REINALDO, 2018; BRASIL, 2015).
Baseado nas prerrogativas dos benefícios aliados à atuação da enfermagem frente ao AME, este estudo parte do pressuposto que existem diversos pretextos do desmame precoce, os quais envolvem o contexto social e cultural da nutriz, as relações existentes entre nutriz e familiares, problemas de vida cotidiana, trabalho materno, crenças e mitos (PEREIRA DE OLIVEIRA et al., 2017). Sendo assim, esse trabalho justifica-se pela possibilidade de disseminação de informações atuais sobre o AME, seus benefícios e os principais fatores que o impedem de ocorrer até os 6 meses de vida e complementados até os 2 anos de idade
Os objetivos deste trabalho consistiram em descrever a importância do incentivo da amamentação para crianças nos primeiros seis meses de vida; identificar a importância do aleitamento nos seis primeiros meses; identificar as dificuldades das gestantes primigestas; e identificar a causa do desmame precoce.
A abordagem da temática tem por relevância buscar uma reflexão sobre a necessidade de uma melhor promoção e incentivo ao aleitamento materno, como a mesma é tratada pelos responsáveis na sua divulgação nacional pelos planos governamentais.
Assim, esta revisão bibliográfica sobre aleitamento materno, busca descrever sobre a importante necessidade de promoção como incentivo e informação descrever a importância das ações propostas pelo ministério da saúde na promoção e incentivo do aleitamento materno exclusivo nos seis primeirosmeses..
2 METODOLOGIA
O trabalho será operacionalizado através de revisão bibliográfica integrativa, por se tratar de um método com finalidade de agrupar e sintetizar os resultados de pesquisas sobre um delimitado tema ou questão, de maneira sistemática e ordenada, o que contribui para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado, além do mais é um dos métodos de pesquisa mais utilizado.
2.1	Delineamento Do Estudo 
Este estudo trata-se de uma pesquisa descritiva, pois tem como objetivo principal, de acordo com Costa, Looks e Girondi (2016, p. 275): 
“Descrever as características de uma população, de um fenômeno, ou de uma experiência. Uma de suas peculiaridades está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados (...). Este tipo de pesquisa se propõe a observar fatos, registrando-os, analisando-os e interpretando-os e, nesse processo, o pesquisador não interfere”.
Esta pesquisa se configura como uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL), um estudo de caráter descritivo, que permite que se tome conhecimento de material relevante, tomando-se como base o que já foi publicado sobre o tema, de modo que se possa elaborar uma nova abordagem (SENA; CAMINHA, 2018).
De acordo com Souza et al. (2017), a revisão integrativa da literatura, é percebida como a abordagem metodológica mais ampla, pois permite ao pesquisador a inclusão de estudos experimentais e não-experimentais para uma compreensão completa do fenômeno analisado. Combina também dados da literatura teórica e empírica, além de incorporar um vasto leque de propósitos: definição de conceitos, revisão de teorias e evidências, e análise de problemas metodológicos de um tópico particular. A ampla amostra, em conjunto com a multiplicidade de propostas, deve gerar um panorama consistente e compreensível de conceitos complexos, teorias ou problemas de saúde relevantes para a Enfermagem.
Este método de pesquisa tem como princípios gerais a exaustão na busca dos estudos analisados, a seleção justificada dos estudos por critérios de inclusão e exclusão explícitos e a avaliação da qualidade metodológica (FERREIRO et al., 2018).
Em termos de referenciais teórico-metodológicos, trabalhara com a perspectiva etnográfica que consiste em descrever, analisar e interpretar uma faceta ou segmento da vida social de um grupo. Moreira e Caleffe (2016) concebem que a pesquisa etnográfica, a exemplo das demais metodologias de pesquisa, segue algumas etapas ou procedimentos que facilitam o andamento da investigação como: formular uma questão relevante a ser pesquisada, saber identificar um grupo para estudar a questão, introduzir a proposta de pesquisa ao grupo para a obtenção do consentimento e do envolvimento. Com base nesta perspectiva, a análise etnográfica das evidências cientificas sobre a importância da amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida do recém-nascido.	
2.1.1	Etapa 1 - Estabelecimento do tema e questão de pesquisa
Esta é a etapa mais importante para a elaboração da revisão integrativa de literatura, pois inclui a definição dos participantes, as intervenções a serem avaliadas e os resultados a serem mensurados.
Neste estudo, priorizou-se responder a seguinte questão norteadora:
O profissional de enfermagem se faz relevante, quando o assunto é a orientação relativa ao aleitamento materno exclusivo?
2.1.2	Etapa 2 - Estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão dos artigos e busca na literatura
Para a construção do estudo busca-se as principais publicações científicas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), indexadas na base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF). 
Serão utilizados para busca dos artigos os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Aleitamento materno”; “Desmame” e “Enfermagem”. e as palavras-chave: aleitamento materno exclusivo, puérperas; assistência de enfermagem. Na possibilidade de cruzamento entre os descritores foi utilizado entre eles o operador booleano “and” para garantir uma busca ampla.
Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos serão: artigos originais completos disponíveis online, artigos nos idiomas português e inglês, com ano de publicação preferencialmente dos últimos dez anos. E como critérios de exclusão optou-se em não utilizar estudos com tangenciamento do tema, estudos duplicados nas bases de dados e estudos como: relatos de experiência, revisões integrativas ou outros estudos de cunho bibliográfico, teses e dissertações. 
2.1.3 Etapa 3 - Definição de informações a serem extraídas dos artigos selecionados.
Com base no que é proposto por Lima e Mioto (2017), a coleta de dados seguirá a seguinte premissa:
a) Leitura exploratória de todo o material selecionado (leitura rápida com o objetivo de verificar se a obra é de interesse para o estudo): constitui em uma leitura rápida cujo objetivo é verificar se as informações e/ou dados selecionados interessam de fato para o estudo; requer conhecimento sobre o tema, domínio da terminologia e habilidade no manuseio das publicações científicas. Momento de leitura dos sumários e de manuseio das obras, para comprovar de fato a existência das informações que respondem aos objetivos propostos. Com essa leitura, pôde-se obter uma visão global do material, considerando-o de interesse ou não à pesquisa. 
b) Leitura seletiva (leitura mais aprofundada da obra): procura determinar o material que de fato interessa, relacionando-o diretamente aos objetivos da pesquisa. Momento de seleção das informações e/ou dados pertinentes e relevantes, quando são identificadas e descartadas as informações e/ou dados secundários;
c) Registro das informações extraídas das fontes que consiste no registro das reflexões, dos questionamentos e encaminhamentos suscitados pela leitura da obra, bem como na indicação de como podem ser utilizados na elaboração do texto final, podendo este registro ser feito em formato de tabela com informações, tais como: autores, ano, métodos, resultados e conclusões. Para guiar a presente revisão integrativa, formulou-se a seguinte questão: O profissional de enfermagem se faz relevante, quando o assunto é a orientação relativa ao aleitamento materno exclusivo?
2.1.4	Etapa 4 – Coleta de dados
Após a seleção dos estudos, será necessário revisar e sintetizar as informações extraídas, de forma a facilitar o manejo dos dados obtidos. Para isso, utilizou-se um instrumento estruturado contendo as variáveis: título do artigo; periódico; base de dados; autores; titulação dos autores; graduação dos autores; país; idioma; ano; objetivos ou questão de investigação; características da amostra; duração e local do estudo; análise dos dados; resultados; conclusões e recomendações dos autores.
O instrumento utilizado para a coleta dos dados está presente no anexo I. A escolha deste instrumento se deu, pois este foi capaz de assegurar que a totalidade dos dados relevantes presentes nas publicações científicas fossem extraídas, minimizando o risco de erros na transcrição, garantindo precisão na checagem das informações.
2.1.5 Etapa 5 - Discussão e apresentação dos resultados
Nesta etapa ocorrerá uma leitura analítica com a finalidade de ordenar e condensar as informações, para obter respostas ao problema da pesquisa e iniciar uma discussão, comparando os resultados encontrados nos artigos que compõem a amostra, visando responder aos objetivos da pesquisa.
2.1.6 Etapa 6 - Apresentação da revisão integrativa
As categorias que surgiram da etapa anterior serão analisadas e discutidas a partir do referencial teórico relativo à temática do estudo.
Os dados serão organizados através de quadro sinóptico geral para registro dos elementos de acordo com a questão norteadora do estudo, foram comparados de acordo com as informações obtidas no decorrer da pesquisa dessa revisão integrativa.
A análise deste quadro constitui-se na comparação, síntese, discussãoe conclusão das informações extraídas do instrumento denominado de Quadro Sinóptico Geral. Respondendo à questão norteadora interpretaram-se os resultados buscando identificar: Analisar o que as literaturas cientificas dizem em relação importância da amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida do recém-nascido. Os resultados serão apresentados por meio de quadros, e falas acompanhados de discussões dos dados encontrados no decorrer da revisão dos artigos.
2.3 Critérios de inclusão e exclusão
Os critérios de inclusão adotados para a elaboração desta RIL serão os seguintes: artigos disponíveis em idioma português e inglês, na íntegra; que possuem relação com as experiências vivenciadas por enfermeiros em relação ao seu papel mediante ao auxilio a mães no aleitamento materno exclusivo. 
Os critérios de exclusão serão: produções com textos incompletos ou repetidos, e publicações as quais não tivessem avaliação qualitativa, tais como: TCC, dissertações, teses ou monografias.
2.4 Aspectos éticos
Os aspectos éticos serão contemplados, mantendo as ideias e conceitos originais dos autores pesquisados, citando-os e referenciando-os dentro das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por se tratar de um estudo bibliográfico e não há relação direta com seres humanos ou animais como fala a Resolução número 466/2012 e com as diretrizes e normas nacionais e internacionais regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos não foi encaminhado ao Comitê de Ensino e Pesquisa.
Para extrair os dados dos artigos selecionados, utilizará um instrumento previamente elaborado, de forma a minimizar o risco de erros e/ou omissão de dados na transcrição, garantindo a precisão das informações e funcionando como um registro.
Sendo assim, a coleta de dados será realizada utilizando um instrumento validado por Ursi (2005) e adaptado pelos autores, no qual constam quatro eixos, a saber: a identificação do artigo, o tipo de publicação, as características metodológicas do estudo e a avaliação do rigor metodológico.
3 RESULTADOS
A busca identificou 54 artigos, dos quais, 22 da plataforma BVS e 32 na PUBMED. Levando-se em consideração os critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 16 artigos, que após uma leitura e análise minuciosa houve a seleção de 10 artigos como amostra final para o estudo (Figura 3). 
Figura 3: fluxograma da seleção de artigos
Após critérios de inclusão e exclusão
Artigos identificados na plataforma PUBMED
(n=32)
Artigos identificados na plataforma BVS
(n=22)
		
Artigos elegíveis da plataforma BVS
(n=09)
Artigos elegíveis da plataforma BVS
(n=5)
Artigos elegíveis da plataforma PUBMED
(n= 11)
Artigos elegíveis da plataforma PUBMED
(n=06)
Após leitura e seleção final
Seleção final 11
Quadro 1- Artigos selecionados para análise, conforme ordem, ano, título, autores, periódico e objetivo entre 2017 – 2022.
	Ordem
	Ano
	Título
	Periódico
	Objetivo
	A1
	2022
	Estratégias de promoção do aleitamento materno e fatores associados ao desmame precoce. GONÇALVES DIAS, E.et al.
	BVS/J. Health NPEPS
	analisar as estratégias de promoção do aleitamento materno e os fatores relacionados ao desmame precoce entre mães adultas.
	A2
	2022
	Aleitamento materno exclusivo: conhecimentos de puérperas na atenção básica. RIBEIRO, A.K.F.S. et al. 
	BVS/ Rev. Enferm. Atual In Derme
	investigar o conhecimento de puérperas acerca da prática do aleitamento materno exclusivo.
	A3
	2022
	A atuação do enfermeiro na orientação de primíparas sobre o aleitamento materno exclusivo. FONSECA, M.A.F.; ANTUNES, V.P.
	PUBMED/Nursing (São Paulo)
	Descrever a respeito das orientações dadas pelo enfermeiro na Atenção Primária à Saúde sobre o Aleitamento Materno Exclusivo, frente aos obstáculos apresentados por mães primíparas.
	A4
	2021
	Desafios apresentados por primíparas frente ao processo de amamentação. RODRIGUES, G.M.M. et al. 
	PUBMED/Nursing (São Paulo)
	Descrever as principais dificuldades encontradas por primíparas diante do processo de amamentação exclusiva.
	A5
	2021
	Fatores associados ao tempo e à frequência do aleitamento materno. SILVA, A.C.P. et al.
	BVS/Rev. APS
	Avaliar os fatores que determinam o tipo e o tempo de aleitamento materno, bem como delinear sobre a situação social e nutricional de mulheres atendidas na rede de atenção primária à saúde no município de Juiz de Fora (MG).
	A6
	2020
	Perceção sobre a importância do aleitamento materno pelas mães e dificuldades enfrentadas no processo de amamentação. MORAES, I.C. et al.
	BVS/Rev. Enf. Ref. vol.serV
	Conhecer a perceção das mães sobre a importância do AM e identificar as principais dificuldades enfrentadas para a prática do AM e/ou da sua manutenção.
	Ordem
	Ano
	Título
	Periódico
	Objetivo
	
A7
	
2020
	Acompanhamento dos atendimentos de puérperas e recém-nascidos em um Banco de Leite Humano.
PASSOS, L.S.; et al. 
	PUBMED/Esc. Anna Nery Rev. Enferm
	Avaliar a associação entre as características maternas e o acompanhamento dos atendimentos no Banco de Leite Humano (BLH) à puérpera e ao recém-nascido internado.
	
A8
	
2018
	Não adesão ao aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida no Brasil: uma revisão integrativa. 
PEREIRA, N.N.B.; REINALDO, A.M.S.
	BVS/Rev. APS
	realizar uma revisão integrativa da literatura para investigar quais são as causas que levam a não adesão ao Aleitamento Materno Exclusivo (AME) até os seis meses de vida como dieta dos lactentes brasileiros.
	A9
	2017
	Amamentação: dificuldades encontradas pelas mães que contribuem para o desmame precoce.
EUZÉBIO, B.L.; et al. 
	PUBMED/Bol. saúde
	Identificar as dificuldades encontradas pelas mães na amamentação que contribuem para o desmame precoce.
	A10
	
2017
	Compreender a interferência das práticas e crenças populares no desmame precoce em puérperas assistidas na Estratégia Saúde da Família.
PEREIRA DE OLIVEIRA, A.K.; et al. 
	PUBMED/Av. enferm
	Compreender a interferência das práticas e crenças populares no desmame precoce em puérperas assistidas na Estratégia Saúde da Família.
	A11
	2017
	Dificuldades iniciais com a técnica da amamentação e fatores associados a problemas com a mama em puérperas.
BARBOSA, G.E.F.; et al. 
	
PUBMED/Rev. paul. pediatr.
	Identificar a prevalência de condições indicativas de dificuldades iniciais com a técnica da amamentação e verificar os fatores associados com a presença de problemas na mama em puérperas o em maternidades de Hospitais Amigos da Criança.
Das 11 publicações incluídas, 6 intercalam informações sobre o aleitamento materno e dificuldades que as primíparas ou primigestas apresentam em relação a essa prática., e 5 tratam da importância do enfermeiro no auxílio a mães para que se possa amamentar de forma adequada. Para uma melhor análise e sistematização os artigos foram divididos em 2 grupos temáticos, a saber: Fatores relacionados a dificuldades na amamentação exclusiva no primeiro semestre de vida do recém-nascido; o papel do enfermeiro frente as dificuldades apresentadas pelas puérperas durante a amamentação. 
4 DISCUSSÃO
4.1 Fatores relacionados a dificuldades na amamentação exclusiva no primeiro semestre de vida do recém-nascido
Gonçalves Dias et al., (2022) em seus achados, afirmam que as participantes de sua pesquisa relataram como dificuldades encontradas para praticarem a amamentação, problemas relacionados às mamas, como fissuras e dor, apontando como dificultador o ingurgitamento mamário e lesões mamilares.
De acordo com Ribeiro et al., (2022) o desconhecimento da mãe sobre as vantagens do aleitamento materno tem contribuído para a interrupção precoce da amamentação, entretanto, há maior influência na duração dessa prática quando a mulher recebe orientações adequadas, assim, orientações sobre as técnicas de amamentação são de extrema importância para que a mãe consiga amamentar.
Ribeiro et al., (2022) ainda completa em relação às crenças e mitos sobre o aleitamento, cabe destacar a crença do “leite fraco”, ou leite insuficiente, no entanto, apesarde tal crença ser fortemente sustentada no âmbito cultural, sabe-se que de acordo com a dimensão biológica não existe leite fraco, o que ocorre muitas vezes é a técnica errada da amamentação, com a sucção apenas do mamilo, ou a interrupção da mamada, que faz com que a criança receba pequena quantidade de leite posterior, o leite rico em gordura e que sacia a fome da criança.
Fonseca e Nunes (2022) e Rodrigues et al., (2021) comentam que as principais dificuldades apresentadas por puérperas primíparas, foi evidenciado que a presença de fissura mamilar, má pegada e pouca produção de leite foram as maiores dificuldades apontadas. A4 ainda completa informando que os problemas apresentados pela nutriz neste estudo, estão relacionados à técnica da mamada e o posicionamento materno para amamentar, fatores esses que influenciam significativamente para o aparecimento das intercorrências expostas.
Silva et al., (2021) acrescenta que o uso da chupeta pelo lactente foi associado negativamente tanto com tempo de aleitamento materno exclusivo quanto ao aleitamento materno. 
Moraes et al., (2020) em seus achados, afirma que entre as dificuldades encontradas na amamentação, o ingurgitamento mamário e as lesões mamilares foram as mais apontadas pelas entrevistadas, explicando que o ingurgitamento mamário ocorre quando há compressão dos ductos lactíferos, o que torna mais difícil a descida do leite e que a mama pode apresentar-se distendida, edemaciada, com eritema e brilhante, causando grande desconforto, mal-estar e febre em algumas mães.
Passos et al., (2020) objetivou verificar os motivos que levam as mães a procurar os atendimentos no banco de leite humano (BLH), sendo encontrados como principais resultados o conhecimento empírico das mães que “acham” que o leite não está nutrindo o bebê, além disso, as dificuldades na pega, atribuídas pelas puérperas as às orientações no ambiente Hospitalar durante a internação. Além disso, as Implicações para Prática As mães com idade mais avançada, de raça/cor preta e com filhos nascidos de parto cesárea foram as que fizeram maiores procuras e acompanhamentos ao banco de leite humano da maternidade. Os resultados encontrados poderão contribuir para o planejamento, monitoramento e elaboração de estratégias para ações em aleitamento materno.
Pereira e Reinaldo (2018) apontaram 27 fatores que levam a não adesão ao AME no Brasil. Porém, todos demonstram ser passíveis de intervenções efetivas. Com relação aos tópicos primiparidade, ser mãe jovem e dificuldade em amamentar tratam-se de fatores muitas vezes associados entre si. A primípara, quando também mãe jovem, geralmente possui menor escolaridade e experiência de vida que as multíparas. A dificuldade para amamentar, quando não resolvida logo no início, causa insegurança na mãe e pode resultar na desistência da mesma em fazê-lo. Para aquelas que persistem em meio às dificuldades, a insegurança criada juntamente com a crença de não estar fazendo o melhor pelo filho podem levar à introdução precoce de outros alimentos e ao uso da mamadeira, além disso, elenca-se que o uso de chupeta e mamadeira são os principais fatores para o abandono da AME, por conta da dificuldade de sucção dos bebes a partir do uso de bicos artificiais com texturas diferentes, levando ao menor esforço da criança ao sugar, dificultando a sucção no seio. 
Euzébio et al., (2017) visou identificar as dificuldades encontradas pelas mães na amamentação que contribuem para o desmame precoce. Como resultados, pôde-se elencar as particularidades com as mamas (em relação às fissuras e dor), principalmente em primíparas, ao qual apresentam pouco ou quase nenhum contato com a realidade nova, a ansiedade, o estresse, a adaptação no início, a falta de informações e a volta ao trabalho. Sendo importante elencar a importância da família neste processo adaptativo, vide que as experiencias das mães das primíparas pode ser repassada para as filhas e assim, diminuindo a tensão e ansiedade que as cercam. 
Pereira de Oliveira et al., (2017) buscou compreender a interferência das práticas e crenças populares no desmame precoce em puérperas assistidas na Estratégia Saúde da Família, os resultados encontrados após a leitura foram que as mulheres compreendem a importância da amamentação exclusiva, porém o retorno ao trabalho e estudo e algumas crenças e tabus como, por exemplo, acreditar que o leite é fraco, dificuldade de pega, e alterações estéticas das mamas, levam ao desmame ou a inclusão de outros alimentos antes dos seis meses de vida da criança. Muitas primíparas atribuem os problemas supracitados ao desmame, principalmente a questão estética, ao qual temem não voltar “ao normal”, levando a uma desvalorização pessoal. 
Barbosa et al., (2017) objetivou identificar a prevalência de condições indicativas de dificuldades iniciais com a técnica da amamentação e verificar os fatores associados com a presença de problemas na mama em puérperas em maternidades de Hospitais Amigos da Criança. Após a leitura na integra pode-se perceber que a pega inadequada, a resposta do bebê ao contato com a mama e os problemas com a mama foram fatores que dificultam e levam ao desmame precoce. Muitas mães jovens e de primíparas, com baixo grau de escolaridade e em condições sociais inadequadas acabam sofrendo para seguir o plano de amamentação exclusiva, combinando com a falta de orientação adequada durante o pré-natal e pós-parto. 
4.2 O papel do enfermeiro frente as dificuldades apresentadas pelas puérperas durante a amamentação
Em seus achados, Gonçalves Dias et al., (2022) afirmam que as estratégias mencionadas pelas entrevistadas são as ações de educação em saúde como palestras e orientações durante os atendimentos multiprofissionais. Os profissionais de saúde têm papel fundamental no incentivo e na orientação do AME, desde a gestação até o pós-parto. Isto se faz possível mediante a construção de uma educação pautada no diálogo com debate aberto para a conscientização das mulheres acerca da importância da amamentação, tanto para o desenvolvimento do seu filho quanto para benefício próprio.
Gonçalves Dias et al., (2022) ainda completa comentando que como estratégia de enfrentamento das complicações mamárias relacionadas ao AME é necessário que a mãe seja empoderada para o manejo adequado das complicações. O profissional de saúde deve facilitar o desenvolvimento das habilidades maternas, com orientações adequadas, acompanhamento mais de perto das mamadas.
Ribeiro et al., (2022) comenta que o profissional enfermeiro pode utilizar diversos recursos aproveitados no aconselhamento para entender a singularidade de cada mulher e praticar a comunicação verbal e não-verbal, usar linguagem acessível e simples, de forma a oferecer espaço para a mãe falar, demonstrar empatia e interesse atendendo a nutriz que seis sentimentos são importantes e compreensivos.
Ainda, Ribeiro et al., (2022) afirma que outro ponto primordial é quanto finda a licença-maternidade e a mulher precisa voltar a trabalhar. O profissional, com intuito de encorajar o AME, deve incentivar a mãe quanto a ordenha e armazenamento do leite para o seu filho.
Conforme os estudos realizados pelo Passos et al., (2020), ele afirma que é preciso que a mulher, para adquirir a autoeficácia para a amamentação, tenha conhecimento, assistência e confiança repassados pelo profissional de saúde, assim, o enfermeiro exerce essa função por meio do apoio, sensibilização, ensino, acompanhamento durante todas as etapas do processo gestacional e puerperal. Reconhecer crenças, mitos, cultura e hábitos familiares é primordial para o enfermeiro no acompanhamento da puérpera e do recém-nascido durante a amamentação.
Fonseca e Nunes (2022), salienta sobre a importância do enfermeiro no acompanhamento intensivo no pós-parto, uma vez que, a mulher pode possuir inúmeras dúvidas e problemas sem resoluções, a tornando vulnerável e insegura. No processo de adaptação às modificações puerperais, é preciso que a mulher tenha informações sobre o autocuidado, a forma adequadade realizar o aleitamento, o planejamento familiar e os cuidados com o recém-nascido. Nesse período o profissional poderá intervir reforçando as orientações e buscando solucionar os problemas, prevenindo e ajudando a superar as dificuldades, o enfermeiro deverá estar próximo antes, durante e após o parto, auxiliando as mães nas primeiras mamadas do recém-nascido, para que o aleitamento materno seja iniciado o mais precoce possível, de preferência imediatamente após o parto.
De acordo com Pereira de Oliveira et al., (2017), o fortalecimento da assistência prestada pelos profissionais de saúde, sendo em principal, o enfermeiro, uma vez que este é o que, geralmente possui mais contato com a mulher no período gravídico-puerperal, se baseia no desenvolvimento de práticas de educação permanente, onde elas preparam a gestante para o aleitamento, de forma que no pós-parto o processo de adaptação seja facilitado e tranquilo, evitando maiores dúvidas, dificuldades e possíveis complicações. 
Ainda, conforme Pereira de Oliveira et al., (2017), informa que o enfermeiro, baseado em seu conhecimento e prática diária, atua realizando a captação precoce das mulheres ao pré-natal de baixo risco, realizando prescrições de medicamentos e solicitações de exames de acordo com os protocolos pré-estabelecidos pelo Ministério da Saúde; estabelece vínculo humanizado através do acolhimento, tanto da gestante, quanto de sua família; presta orientações e desenvolve atividades educativas; e quando se tratar de pré-natal de alto risco, realiza os devidos encaminhamentos aos serviços de referência. 
Uma pesquisa realizada pelo Passos et al., (2020) evidencia que a ausência de apoio por parte dos profissionais da saúde foi citada como uma das causas para o desmame. É importante que profissionais de saúde, e de modo particular os enfermeiros, responsáveis por desenvolverem uma grande parte de ações de promoção do aleitamento materno exclusivo, façam frequentemente uma autoavaliação com relação ao modo como estão assistindo seus pacientes, de modo a proporcionarem maior satisfação para seus clientes.
Sobre as práticas do aleitamento materno, Euzébio et al., (2017) afirma que o enfermeiro assume papel importante o qual detém o conhecimento técnico e científico adequado para o estabelecimento de um padrão para a alimentação do lactente. Suas intervenções devem ter enfoque nos benefícios nutricionais, imunológicos, emocionais e fisiológicos para o binômio mãe-filho, embasados em justificativas científicas.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A análise dos dados obtidos revelou que grande parte das mães apresenta dificuldade na amamentação exclusiva, por diversos motivos como a insegurança na pega, receio de não produzir leite em quantidade suficiente para atender as necessidades do bebê, medos e anseios relacionados aos mitos, influência do meio social a que está inserido, acrescenta-se a fatore sociais extrínsecos como a necessidade do retorno a atividades laborais. 
Merece destaque o fato de que grande parte das puérperas apesar de ter realizado acompanhamento no pré-natal não ter recebido informações dos profissionais sobre a amamentação. Diante da situação encontrada, há necessidade de incluir e adequar ações de educação em saúde, voltadas ao preparo das mulheres, especialmente de adolescentes e primíparas, para os cuidados com a adequada amamentação e elucidando todas as dúvidas que possam surgir. 
A partir dos pressupostos, espera-se que este estudo auxilie na conscientização dos profissionais de saúde, com destaque para os enfermeiros, sobre a importância da orientação, e o auxílio à puérpera primípara no momento da amamentação, elucidando sobre as suas dúvidas, e evitando as intercorrências mamarias e diminuindo a crença nos mitos existentes sobre a amamentação.
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