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TCC ALEITAMENTO MATERNO 14 06

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2
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM
ANA PAULA NASCIMENTO AMARAL
JEANE MARCELLY MIRANDA PINHEIRO
JOÃO PAULO NASCIMENTO AMARAL
LUANNE MIDIAN SOUSA LIMA
THAYSSA MELO FALCÃO
ALEITAMENTO MATERNO:
A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE VIDA.
MARITUBA-PA
2022
ANA PAULA NASCIMENTO AMARAL
JEANE MARCELLY MIRANDA PINHEIRO
JOÃO PAULO NASCIMENTO AMARAL
LUANNE MIDIAN SOUSA LIMA
THAYSSA MELO FALCÃO
ALEITAMENTO MATERNO:
A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE VIDA.
Pré-projeto apresentado ao Centro Universitário Planalto, como Pré-requisito para avaliação da Banca Examinadora do curso de Enfermagem, sobre a orientação do Professor João Victor Cunha.
MARITUBA-PA
2022
ANA PAULA NASCIMENTO AMARAL
JEANE MARCELLY MIRANDA PINHEIRO
JOÃO PAULO NASCIMENTO AMARAL
LUANNE MIDIAN SOUSA LIMA
THAYSSA MELO FALCÃO
ALEITAMENTO MATERNO:
A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA NO PRIMEIRO SEMESTRE DE VIDA.
Pré-projeto apresentado ao Centro Universitário Planalto, como Pré-requisito para avaliação da Banca Examinadora do curso de Enfermagem, sobre a orientação do Professor João Victor Cunha.
Data de aprovação __/__/__
Banca Examinadora:
_______________________________________- Orientador - UNIP
Professor João Victor Cunha
_______________________________________- Examinador Interno 
Prof. 
_______________________________________- Examinador Externo
Prof. 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO	4
1.1 PROBLEMATIZAÇÃO	6
1.2 OBJETIVOS	7
1.2.1 Objetivo Geral	7
1.2.2 Objetivos específicos	7
1.3 JUSTIFICATIVA	7
2 REFERENCIAL TEÓRICO 	10
2.1 A AMAMENTAÇÃO	10
2.1.1 Anatomofisiologia da amamentação	10
2.1.2 A importância da amamentação	13
2.2 DIFICULDADES DURANTE O PROCESSO DE ALEITAMENTO MATERNO	14
2.3 PERÍODO DE AMAMENTAÇÃO	14
2.4 ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM À AMAMENTAÇÃO	17
3 METODOLOGIA	19
3.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO	19
3.1.1 Etapa 1: Elaboração da pergunta norteadora	20
3.1.2 Etapa 2: Busca na literatura	20
3.1.3 Etapa 3: Coleta de dados	21
3.1.4 Etapa 4: Definição das informações a serem extraídas dos estudos selecionados	21
3.1.5 Etapa 5: Análise e interpretação de resultados11	22
3.1.6 Etapa 6: Apresentação da revisão/síntese do conhecimento e discussão dos Resultados	22
3.2 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO	22
3.3 ASPECTOS ÉTICOS	22
4 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES	24
5 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA	25
REFEFÊNCIAS	26
ANEXO – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS	29
1. INTRODUÇÃO 
O Aleitamento Materno Exclusivo (AME) é se caracteriza pela liberação de leite exclusiva mãe à criança, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o AME seja oferecido até o sexto mês e a partir dessa idade, complementando o leito materno (LM), sejam oferecidos outros líquidos e alimentos adequados à criança, sob livre demanda até dois anos ou mais (TORYIAMA et al., 2017).
Contudo, apesar do conhecimento dos benefícios, o começo, duração e exclusividade da amamentação permanecem inferiores ao recomendado pelas autoridades de saúde em muitos cenários ao redor do mundo. Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um lactente é amamentado de forma exclusiva quando recebe somente leite materno (de sua mãe ou ordenhado) e não recebe quaisquer outros líquidos ou alimentos sólidos à exceção de gotas de vitaminas, minerais ou outros medicamentos (FERREIRA et al., 2016).
Quando crianças não amamentadas são comparadas àquelas que recebem leite materno de forma exclusiva, a média de riscos relativos de morbidade por diarreia varia de 3,5 a 4,9 nos primeiros seis meses de vida, havendo evidências de aumento da severidade da diarreia entre as crianças que recebem alimentação artificial. Barbosa et al., (2017) mostraram que a frequência de diarreia pode dobrar quando água e chás são oferecidos em adição ao leite materno para crianças com menos de seis meses de idade, comparadas a crianças em amamentação exclusiva (MESQUITA et al., 2016).
Apesar dos diferentes conceitos existentes sobre o aleitamento materno, atualmente os fundamentos científicos continuam afirmando que o AME é o mais indicado para o lactente, haja vista que instiga a relação afetiva entre a nutriz e o mesmo, além de ser um fator protetor para diversas doenças (BRASIL, 2012). Quando se trata dos benefícios para a nutriz destaca-se a redução da incidência de situações clínicas como: hemorragia, anemia, diabetes mellitus tipo II, câncer de mama e ovário (OMS, 2020). Já em relação ao lactente percebe-se que essa prática favorece o desenvolvimento físico, cognitivo, emocional, imunológico, além de prevenir a mortalidade neonatal (OMS, 2020).
Neste contexto e, por reconhecer o AME como prática ideal para o desenvolvimento saudável do RN, o MS criou a Portaria nº 1.130, de 5 de agosto de 2015 que instituiu, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) que objetiva favorecer e preservar o aleitamento materno por meio de cuidados integrais, iniciados desde a gestação até aos 9 anos de idade, com particular dedicação à primeira infância e às comunidades que apresentam maior fragilidade, com intuito de diminuir a morbimortalidade e criar um ambiente com condições favoráveis ao pleno desenvolvimento do binômio (BRASIL, 2015).
Desse modo, o profissional da saúde possui um papel fundamental na reversão desse cenário, em especial a equipe de enfermagem, por ter relação direta e contínua com o binômio mãe-filho durante o pré-natal e puerpério. Entre a atuação desses profissionais destaca-se avaliação da pega adequada, presença de dor e lesão mamilar, ingurgitamento mamário, fadiga, agitação do bebê e a compreensão da mãe acerca da oferta de leite fornecendo orientações adequadas e abordando as vantagens nutricionais, imunológicas, emocionais e fisiológicas para o binômio mãe-filho, baseadas em argumentos científicos (AMARAL et al., 2015; BARBOSA et al., 2017).
Contudo, mesmo diante desses fatores, diversas mulheres apresentam-se insatisfeitas com a assistência recebida, uma vez que os profissionais estão habituados a serem mais passivos e reativos em suas ações, mesmo que o momento em que as nutrizes se encontram exija destes profissionais uma postura mais ativa, a fim de esclarecer acerca da relevância da lactação, dos benefícios para o binômio mãe-filho e das resoluções disponíveis para os possíveis problemas que surgirem durante esse processo, construindo assim, um sentimento de confiança e segurança para ofertar o aleitamento materno (MACHADO et al., 2012; BRASIL, 2015).
Baseado nas prerrogativas dos benefícios aliados à atuação da enfermagem frente ao AME, este estudo parte do pressuposto que existem diversos pretextos do desmame precoce, os quais envolvem o contexto social e cultural da nutriz, as relações existentes entre nutriz e familiares, problemas de vida cotidiana, trabalho materno, crenças e mitos (SANTOS et al., 2015). Sendo assim, esse trabalho justifica-se pela possibilidade de disseminação de informações atuais sobre o AME, seus benefícios e os principais fatores que o impedem de ocorrer até os 6 meses de vida e complementados até os 2 anos de idade
Os objetivos deste trabalho consistiram em descrever a importância do incentivo da amamentação para crianças nos primeiros seis meses de vida; elencar as ações de promoção e incentivo por parte dos órgãos responsáveis e identificar a contribuição do enfermeiro e demais profissionais em saúde para a amamentação no primeiro semestre da amamentação.
A abordagem da temática tem por relevância buscar uma reflexão sobre a necessidade de uma melhor promoção e incentivo ao aleitamento materno, como a mesma é tratada pelos responsáveis na sua divulgação nacional pelos planos governamentais.
Assim, esta revisão bibliográfica sobre aleitamento materno, busca descrever sobre a importante necessidadede promoção como incentivo e informação descrever a importância das ações propostas pelo ministério da saúde na promoção e incentivo do aleitamento materno.
1.1. PROBLEMATIZAÇÃO
O leite materno é fundamental para a saúde da criança, principalmente nos seis primeiros meses de vida por ser um alimento completo sem necessidade de complementos alimentares (água, chás, sucos, papinhas, água de coco, Danone entre outros). Dito isto, a interação desses alimentos com o leite materno pode interferir nos benefícios nutricionais do mesmo, ocasionando possíveis infecções e outras doenças.
A problemática dessa pesquisa fundamenta-se na reflexão de que, vários fatores têm contribuído concretamente para a baixa frequência da prática de aleitamento materno atual, e entre elas a dificuldade enfrentada pelas mulheres quanto ao acesso aos serviços especializados, com profissionais qualificados para atendimento, sendo comum o questionamento dos profissionais quanto às contradições observadas entre a expressão e o desejo materno de amamentar o filho e as ações das mulheres em relação ao aleitamento, e a falta dessas de orientação e informação que muitas vezes resultam no desmame na maioria das vezes, precoce.
Entretanto, apesar das discussões da comunidade científica sobre a importância do AME, tem-se observado que o predomínio dessa prática está abaixo do preconizado (BRASIL, 2015). Victora et al. (2016) destaca que ao evidenciar que 823 mil mortes de crianças e de 20 mil mães seriam evitadas se houvesse a amplificação da amamentação. De acordo com Brasil (2020) evidenciou que de 14.505 crianças menores de cinco anos, o AME estava presente em 45,7% menores de 6 meses de vida e somente em 60% nos bebês abaixo de 4 meses. Já aqueles com idade entre 12 e 15 meses, o aleitamento materno ocorria somente em 53,1% dos participantes e em 60,9%, quando crianças menores de 24 meses.
Em estudo realizado por Silva et al., (2018), foi evidenciado que 73% das primíparas foram orientadas sobre AME durante o pré-natal, 27% relataram não ter recebido informações e 63% tiveram orientações somente na puericultura. Rocha et al. (2018) demonstra que que 51,7% das mulheres não receberam informações sobre o AME durante o pré-natal, 23,7% foram orientadas somente sobre o AME e 24,6% receberam orientação somente da importância da amamentação. Martins et al. (2018), em seu estudo, foi evidenciado que 70% das nutrizes obtiveram conhecimento do período do AME estabelecido pela OMS, por contrário, 40% não obtiveram conhecimento algum e 50% não dominavam os benefícios da amamentação sob livre demanda. Na população indígena, foi observado que 60,6% das nutrizes conheciam os benefícios do AME (MACIEL et al., 2016).
Mediante o exposto, quais alternativas viabilizariam um melhor processo de conscientização da gestante em relação a amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida? Como atores secundários no papel de conscientização e incentivo, está o apoio essencial da família, juntamente aos profissionais de saúde, para que se lembrem de que o aleitamento materno não é um ato instintivo das mulheres, pelo contrário, é uma prática que requer técnica, apoio, explicações e paciência, tornando-se fundamental a atuação do enfermeiro para sua promoção.
A atuação como enfermeira na Unidade Conjunta Intermediária Neonatal fortaleceu minha percepção sobre a relevância do tema. Tanto o aleitamento materno quanto a estimulação adequada do bebê constituem fatores fundamentais para o desenvolvimento nutricional, motor, cognitivo e psicossocial das crianças, principalmente nos primeiros meses de vida.
1.2. OBJETIVOS 
1.2.1 Objetivos gerais
- Descrever a importância do aleitamento materno exclusivo nos primeiros seis meses de vida. 
1.2.2 Objetivos específicos
- Identificar a importância do aleitamento nos seis primeiros meses.
- Identificar as dificuldades das gestantes primigestas.
- Identificar a causa do desmame precoce.
1.3. JUSTIFICATIVA
O aleitamento materno é uma forma de promover saúde mental, psíquica e física da mãe e do bebê, promovendo o vínculo, afeto, proteção e nutrição, além de proteger a criança de diversas enfermidades reduzindo a morbimortalidade infantil. O AM é recomendado por pelo menos dois anos, sendo exclusivo até os seis meses, já que contém todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento da criança nesta fase (BEZERRA; BATISTA; SANTOS, 2020).
Apesar de o desmame precoce ser uma realidade, pesquisas realizadas nos últimos trinta anos demonstram que a prática do aleitamento materno tem aumentado no Brasil. A mediana do tempo de amamentação evoluiu de 1,5 meses em 1975, para 4,1 em 1989, 6,7 em 1996 e de 9,9 meses em 1999 (BRASIL, 2015).
Carvalhaes et al (2015) destaca que a proteção à saúde oferecida pelo aleitamento materno exclusivo não se limita aos países em desenvolvimento. Em uma meta-análise de larga escala sobre o efeito do aleitamento nos desfechos de saúde de bebês em países desenvolvidos, constatou-se que o aleitamento materno exclusivo oferecia mais proteção do que o aleitamento parcial contra otite média aguda, dermatite atópica e hospitalização por doença respiratória.
Pesquisas realizadas no Brasil em 1989 revelaram que, apesar de a maioria das crianças brasileiras iniciarem a amamentação, a introdução de outros alimentos era freqüente logo nos primeiros dias de vida. A duração mediana da amamentação estava muito aquém do desejado, sendo de 134 dias. Já em 1996 estimativas nacionais provenientes das pesquisas sobre demografia e saúde confirmaram a tendência de aumento da prática da amamentação, identificando uma duração mediana do aleitamento materno de sete meses (BARBOSA et al., 2017).
Graças a estudos de âmbito nacional, é possível constatar que desde a implantação do Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno (PNIAM), no início da década de 80, as taxas de amamentação vêm aumentando gradativamente, mas ainda se encontram abaixo do considerado como satisfatório em especial aquelas relacionadas ao aleitamento exclusivo (AIRES; LIMA; FERNANDES, 2019).
Outros estudos enfatizam ainda que programas de promoção do AM resultam em maior tempo de amamentação, chegando ao dobro da mediana nacional (BRASIL, 2012). Barbosa et al (2017) ressaltam a importância de engajamento das autoridades públicas na promoção do aleitamento materno com a implementação de programas de promoção do AM em maternidades e comunidades, que repercutem positivamente no tempo de amamentação.
Apesar das evidências científicas e da tendência ascendente, observada no Brasil, a interrupção precoce do AME segue sendo nesse país um dos mais importantes problemas de saúde pública, apontando a necessidade de um constante processo de monitoramento dos indicadores, busca de determinantes modificáveis, delineamento de intervenções e execução de novas pesquisas (BRASIL, 2012).
A literatura revela a suscetibilidade do comportamento materno de aleitamento em relação a eventos externos. Como mencionado que nas décadas de 50 a 70, houve um grande incentivo ao uso de leite em pó, a duração do aleitamento caiu marcadamente em vários países Mais recentemente, campanhas de incentivo à amamentação e de valorização do leite materno resultaram em uma reversão nas tendências de queda Apesar destas mudanças, o aleitamento materno em nosso meio permanece marcadamente inferior às recomendações internacionais, o que reforça a necessidade de se continuar estimulando a amamentação nos primeiros meses de vida. (BRASIL, 2009).
Diante do exposto, justifica-se este estudo por sua relevância para que a comunidade acadêmica possa avaliar o nível de conhecimento das mães a respeito do aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida. 
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 AMAMENTAÇÃO
	Amamentar é muito mais do que nutrir a criança. É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional, alémde ter implicações na saúde física e psíquica da mãe. Apesar de todas as evidências científicas provando a superioridade da amamentação sobre outras formas de alimentar a criança pequena, e apesar dos esforços de diversos organismos nacionais e internacionais, as taxas de aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão bastante aquém do recomendado, e o profissional de saúde tem um papel fundamental na reversão desse quadro (BEZERRA; BATISTA; SANTOS, 2020)
Mas para isso ele precisa estar preparado, pois, por mais competente que ele seja nos aspectos técnicos relacionados à lactação, o seu trabalho de promoção e apoio ao aleitamento materno não será bem sucedido se ele não tiver um olhar atento, abrangente, sempre levando em consideração os aspectos emocionais, a cultura familiar, a rede social de apoio à mulher, entre outros. Esse olhar necessariamente deve reconhecer a mulher como protagonista do seu processo de amamentar, valorizando-a, escutando-a e empoderando-a (AIRES; LIMA; FERNADNES, 2019).
2.1.1 Anatomofisiologia da Amamentação
O mamilo caracteriza-se como uma proeminência de formato cilíndrico-conico, na maioria das mulheres encontra-se na altura do quarto espaço intercostal. Geralmente apresenta coloração castanho claro, variando entre castanho escuro, cor-de-rosa ou negro. É muito inervado, contendo diminutas aberturas dos ductos lactíferos dos seus respectivos lobos mamários. Falando externamente, apresenta revestimento epitelial estratificado e com presença de queratina. Sua estrutura é ainda constituída por fibras circulares e longitudinais, isso acaba permitindo sua protrusão frente a um estímulo, no caso da amamentação, a sucção (BEZERRA; BATISTA; SANTOS, 2020)
Existem diversos tipos de mamilo, dentre eles, o protuso (normal) apresenta-se como mais saliente, proporcionando assim mais facilidade no processo de amamentação, é o mais presente na população feminina, o mamilo curto apresenta pouca saliência, há a possibilidade de ser mais elástico ou não, o mamilo plano é horizontalmente incorporado a região da aréola (figura 1), o mamilo pseudo-invertido apresenta-se inverso ao protuso, dando uma resposta ao estímulo de diferentes formas de acordo com sua elasticidade, e por fim, o mamilo invertido apresenta-se inverso ao protuso, não respondendo ao estímulo, causando sérios problemas no processo de amamentação, sendo assim, deve-se ter um maior cuidado pela equipe de saúde (OLIVEIRA; LIMA, 2015)
‘	Figura 1: Principais tipos de mamilos
Fonte: Stuppielo, 2020. 	
No que se trata da composição do leite materno, sabe-se que o crescimento saudável se é alcançado com um processo de alimentação adequado, no primeiro ciclo de vida, o leite humano é a fonte de alimentação natural e mais adequada por conter nutrientes que provocam a homeostasia. Sendo este um fluido que contem além dos nutrientes balanceados, contribui para a proteção, saúde, crescimento e desenvolvimento em sua plenitude (FERREIRO et al., 2018).
‘Seus constituintes são distribuídos em diversos compartimentos, assim sendo, os hidrossolúveis, que são carboidratos, proteínas do soro, nitrogênio não-proteico, mineiras e vitaminas, encontrados em fase aquosa, são os maiores correspondentes em volume. Apresentam ainda alterações no decorrer da amamentação, tendo três fases: o colostro; leite de transição; e leite maduro (BEZERRA; BATISTA; SANTOS, 2020)
O colostro apresenta uma coloração amarelada, muito por conta da concentração de carotenoides, o mesmo é laxativo e auxilia na eliminação do mecônio. Do sétimo ao vigésimo primeiro dia após o parto, muitas alterações no leite vão ocorrendo de forma mais lenta e gradual, essa fase é chamada de transição lactífera, onde as principais mudanças são a diminuição do teor de proteína e minerais, e aumento de gordura e carboidratos. (FERREIRO et al., 2018).
No que concerne a amamentação adequada, o Recém-nascido de termo, saudável, quando mantido em posição ventral sobre o abdómen da mãe, desloca-se de forma reflexa e adapta-se autónoma e perfeitamente a uma das mamas. Dessa forma, o bebé sente-se projetado para o corpo da mãe onde, por reflexo anti-gravítico, obtém a estabilidade das extremidades distais que viabiliza o controle da cabeça (CARREIRO et al., 2018).
Instintos comportamentais e programação neuro-endócrina são observáveis quando o bebé está junto da mãe: o seu SNC (sistema nervoso central) libera oxitocina, produzindo uma resposta positiva, relaxamento do tónus, comportamentos e reflexos de alimentação, caso haja o afastamento ou pega inadequada, ou se separado da mãe, a resposta simpática, com liberação de cortisol, aumenta o tónus e o stress, que desencadeiam o choro (FERREIRO et al., 2018).
Em sintonia com o bebé, a mãe desencadeia o reflexo de oxitocina e expulsa o leite para o lúmen dos alvéolos e deles para os ductos e para a boca do bebé. Numa boa adaptação do bebé à mãe, os seus lábios, a língua, o palato e a musculatura lateral da bochecha rodeiam o tecido mamário. A saída do leite é auxiliada pelas ondas peristálticas que percorrem toda a língua, premindo o mamilo contra o palato. Um bom posicionamento permite ao bebé obter uma boa transferência de leite e à mãe amamentar sem dor. Os bebês mantidos em contato sobre o abdómen materno conseguem na maioria dos casos abrir bem a boca e inserir além do mamilo uma boa parte da aréola sem qualquer intervenção externa (OLIVEIRA; LIMA, 2015)
Têm sido valorizados como preditores do sucesso da amamentação alguns sinais observáveis considerados de uma eficaz adaptação mamariam, podendo ser resumidos em: momento do lactente junto à mama, com ângulo significativo de abertura da boca e lábio inferior revertido (pela protrusão da língua). É também desejável uma relativa assimetria do posicionamento, devendo a aréola ser mais visível acima do lábio superior que abaixo do inferior. Quando adaptado de forma incorreta, é frequente que o mamilo fique pouco alongado e seja pressionado contra o palato duro, que o molda. Nesta situação é comum a mãe referir dor e/ou fissuras (AZEVEDO et al., 2015)
2.1.2 A importância da Amamentação
	O leite materno é uma importante fonte de alimentação para os bebês, e sua exclusividade nos primeiros seis meses é preconizada pelos principais órgãos de saúde a caráter nacional e internacional. O aleitamento materno constitui de um conjunto de processos naturais, comportamentais e fisiológicos envolvidos na ingestão pelo bebe do leite produzido pela mãe, seja de maneira natural (amamentação) ou por extração artificial. Os benefícios dessa prática não se restringem apenas ao bebe, e sim englobam a nutriz (BRASIL, 2015)
	Elenca-se como beneficio para a nutriz o efeito protetor da amamentação para o câncer de mama, ovário, osteoporose, risco de artrite reumatoide, retorno ao peso pré-gestacional mais rapidamente no puerpério e duração da amenorreia lactacional, em especial, quando a amamentação é exclusiva, aumentando o espaço entre as gestações, além disso, pode diminuir o risco para a aquisição da diabetes tipo 2 (BEZERRA; BATISTA; SANTOS, 2020)
	Psicologicamente, o vínculo emocional da amamentação é grande, eleva a autoestima, e feito da maneira correta leva uma sensação de orgulho a nutriz, além disso, existem uma diminuição de carga de trabalho na preparação de alimentos para o bebe, o estímulo ao vínculo afetivo. Ainda há fatores financeiros, pois, o custo de uma dieta para a mãe que amamenta é muito inferior ao custo para bebes que fazem uso de leites industrializados, sendo este últimos não totalmente saudáveis, onde eventualmente, aumenta-se a preocupação com a saúde do bebe, aumentando o fluxo de consultas médicas, medicamentos, exames laboratoriais e hospitalizações (BRASIL, 2015)
	O aleitamento materno não caracteriza-se apenas como fonte nutricional para a criança, e sim, é considerado em muitos casos como um “remédio” natural para a saúde da mãe, associado ao prazer da amamentação, viabilizando a redução de riscos no pós-parto e puerpério (BARBOSA et al., 2017).
	Aamamentação é um contribuinte fator para a prevenção da mortalidade infantil, logo, deve ser iniciada logo após o nascimento do bebe, caso não haja nenhuma intercorrência que impeça a prática, o contato pele a pele reduz as chances de hipotermia, além de auxiliar os mecanismos metabólicos do recém0nascido. Elenca-se que o controle da diarreia é diretamente ligado ao aleitamento materno, além da diminuição de riscos por infecções respiratórias, entre outras (BRASIL, 2012).
2.2 DIFICULDADES DURANTE O PROCESSO DE ALEITAMENTO MATERNO
	Muitas puérperas apresentam dificuldades com a amamentação inicial, logo após o parto, fatores psicológicos e físicos estão relacionados a essa problemática, como nervosismo, apreensão, medo, problemas relacionados a sucção. O Ministério da Saúde o Brasil divulga a mesma orientação e o país possui uma das mais avançadas legislações de proteção ao aleitamento materno no mundo, garantindo diversos direitos à mulher e propiciando condições favoráveis à amamentação (BARBOSA et al., 2017).
	Os problemas com a mama puerperal mais prevalentes, ou seja, o ingurgitamento mamário e as lesões mamilares, são atribuídos à inadequação da posição para amamentar e/ou à pega do bebê ao seio, estes são problemas temporalmente mais recorrentes no que concerne a parte física da puérpera. É recomendada a utilização de uma ficha de avaliação da mamada para auxiliar a identificar problemas com a técnica da amamentação, principalmente os relacionados à pega inadequada, à resposta do bebê ao contato com a mama e aos problemas com a mama (ASSIS et al., 2018).
A presença de dificuldades com a mama relaciona-se a idade e a escolaridade da mãe, vide que há uma preocupação com a manutenção do corpo em alguns casos, relacionado principalmente ao medo do estado dos seios poderem não retornar ao que eram antes da gestação. O fato de o recémnascido receber complemento alimentar ainda em ambiente hospitalar podem levar a dificuldade de amamentação, por conta da alteração alimentar, que é recomendado exclusivamente até os 6 meses, isso relaciona-se as mães de que trabalham fora de casa, levando ao desmame precoce ou diminuição considerável do tempo de amamentação (BARBOSA et al., 2017)
Ainda de acordo com Barbosa et al. (2017) o autor em seu estudo elenca outro fator negativo relacionado ao processo de amamentação, a observação da mamada permitiu identificar condições indicativas de dificuldades iniciais com a técnica em todos os aspectos avaliados, com destaque para a pega inadequada, apresentando maiores índices, seguidamente da resposta ao contato com a mama e problemas com a mama. Classicamente, os problemas com a mama puerperal mais prevalentes, ou seja, o ingurgitamento mamário e as lesões mamilares, são atribuídos à inadequação da posição para amamentar e/ou à pega do bebê ao seio. Fatores relacionados a pega inadequada incluem: boca fechada, lábio inferior voltado para dentro, língua não visível, bochechas encovadas, sucção rápida e barulho durante a sucção. 
A partir do pressuposto, em muitas situações de pega inadequada, ocorre o trauma mamilar (TM), que é uma intercorrência frequente no pós-parto e interfere no processo de amamentação por ocasionar desconforto e dor à mulher. De acordo com Urasaki et al. (2017) há uma expressividade no número de nutrizes que afirmaram ter apresentado trauma mamilar (figura 2). Algumas possuem informações imprecisas sobre as causas da lesão, como prevenir e cuidar, constituindo-se tanto fator de risco para o surgimento do problema quanto para seu agravamento. Além disso, as mulheres revelaram que poderiam ser multiplicadoras de informação.
Figura 2: Trauma mamilar ocasionado pela amamentação.
Fonte: Andrade et al (2011). 
 Algumas informações incorretas acabam procedendo de profissionais de saúde. Sendo assim, é de suma importância investir nos processos educativos das equipes de saúde para que o manejo adequado da prevenção e do tratamento do TM alcance o maior número de mulheres, contribuindo, dessa forma, para que práticas não recomendadas deixem de ser utilizadas (URASAKI; TEIXEIRA; CERVELLINI, 2017). 
2.3 PERÍODO DE AMAMENTAÇÃO
Segundo Ferreira et al., (2016) iniciar o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento é importante porque: mantém o bebê aquecido, estabiliza a respiração e a frequência cardíaca; propicia que mãe e filho se conheçam e estabeleça vínculo; o bebê aprende a mamar de maneira mais eficiente; beneficia, em especial, o bebê de baixo peso, que corre mais risco de morrer e necessita de mais apoio para realizar uma sucção efetiva; ajuda na prevenção da hemorragia pós-parto.
O tempo médio de amamentação exclusiva foi entre 12 e 30 dias. Comparando esses dados com o que o Ministério da Saúde preconiza que a amamentação seja exclusiva até os seis meses, e, somente depois deste período complementado com outro tipo de alimento e, se possível, mantido até o segundo ano de vida (BRASIL, 2012).
O Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendam o aleitamento materno exclusivo até 6 meses e a continuidade até os dois anos de idade, pois é a estratégia que isoladamente mais previne mortes em crianças menores de cinco anos (BRASIL, 2009).
Entre outras Organizações Mundiais da Saúde e o UNICEF também preconizam que o aleitamento parcial se prolongue até os dois anos de idade, ao passo que, no presente estudo, apenas 23% das crianças eram amamentadas aos 12 meses (MOURA et al., 2017).
Ainda de acordo com Moura et al., (2017), a amamentação deve ser iniciada de preferência na primeira hora após o nascimento, sendo que pode acontecer de o bebê não ter uma sucção espontânea antes de 45 minutos a 2 horas após seu nascimento, porém o contato imediato entre mãe e bebê é muito importante e está associado com maior duração da amamentação, melhor controle de temperatura e menos choro do recém-nascido, níveis mais altos de glicose e maior vínculo entre estes.
Absorvidos com o desmame precoce e suas graves implicações para a saúde e o estado nutricional das crianças, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) organizaram uma reunião internacional, em 1979, para tratar da alimentação de lactente e crianças de primeira infância (VENÂNCIO, 2013).
Os recém-nascidos de baixo peso possuem uma amamentação característica por um tempo de tempo menor que os nascidos a termo, pelo fato de proporcionarem problemas de amamentar e também pelo fato de os profissionais da área da saúde achar melhor a iniciação de alimentos completares precocemente (AZEVEDO et al., 2015)
Embora o leite materno não supra mais as necessidades nutricionais da criança a partir do sexto mês, ele ainda atua como importante fonte de nutrientes, protetor imunológico, e contra a morbimortalidade (CABRAL et al., 2013).
Com bases em evidências científicas e enfatizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda-se a prática da amamentação exclusiva por seis meses e a manutenção do Aleitamento Materno (AM) acrescido de alimentos complementares até os dois anos de vida ou mais (ROCHA et al., 2013).
No entanto, existem inúmeros fatores envolvidos na dificuldade em amamentar ou na interrupção precoce da amamentação, entre eles o desconhecimento das mães sobre o AM, além dos aspectos sociais, políticos e culturais que condicionam a amamentação. Assim sendo “... a mulher precisa ser assistida e amparada para que possa desempenhar a bom termo o seu novo papel social, o de mulher-mãe-nutriz” (SANTANA et al., 2013).
2.4 ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM À AMAMENTAÇÃO
Conforme a Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986, Artigo 11, a qual diz que o profissional enfermeiro desempenha todas as atividades de enfermagem, pertencendo cabendo-lhe exclusivamente na assistência de enfermagem à gestante, parturiente e puérpera. (FERREIRO et al., 2018).
É possível que enfermeiro capacitado em aleitamento materno trabalhe juntamente com a população além de auxiliar, realizar suas atividades também na promoção e educação realizada de modo efetivo, deacordo com as demandas de treinamento, com a atualização das consultas do pré-natal e com os conhecimentos sempre atualizado, compreendendo que este é uma das principais metas do Programa de Saúde da Família para prevenir agravos e doenças (CABRAL et al., 2013). Desse modo, é preciso que o profissional de enfermagem, exercendo suas atividades tanto na rede básica, quanto na hospitalar ou ambulatorial, esteja preparado para lidar e direcionar uma demanda singularizada, principalmente quando se refere aos problemas relacionados a mulher nutriz, necessitando ser apto para a identificação e proporcionar momentos educativos, promovendo a amamentação, a análise e o tratamento acomodados (ROCHA et al., 2013).
As mulheres precisam ser orientadas pelo enfermeiro a respeito dos benefícios do aleitamento materno em todo o período de gestação, sendo que desde antigamente já se analisado a importância desse alimento que é rico em cálcio, ferro, e sais minerais para a sobrevivência das crianças (SANTANA et al., 2013).
É necessário que as ações educativas tenham o seu início desde a primeira consulta do pré-natal para incentivar a gestante a realizar a amamentação materna acompanhadas por enfermeiros por meio de grupos de gestantes que se transformam em momentos de grande conhecimento e propicio para esclarecer dúvidas, repassar segurança para a gestante e diminuindo suas ansiedades, essas práticas educativas em saúde têm representado momentos marcantes na atuação dos enfermeiros (AZEVEDO et al., 2015).
De acordo com Ferreiro et al., (2018), além de prestar assistência primaria e cuidado, é necessário que o enfermeiro elabore diversas maneiras de desempenhar suas atividades educativas, acentuando assim as discussões de grupo, as dramatizações e outras dinâmicas que favorecem a comunicação e a troca de experiências entre as participantes do grupo, sendo que é possível que essas informações trocadas ocorram dentro dos hospitais, ou fora das enfermarias, sendo que eles são compostos por espaços onde é possível haver dinâmicas. 
É fundamental que todos os profissionais de saúde exerçam o papel de facilitadores, não sendo recomendado a realização do estilo palestra que são pouco proveitosas, que ofusca questões subjacentes, na maioria das vezes, mais importantes para as pessoas presentes do que um roteiro preestabelecido. Assim como a equipe deverá estar preparada para o trabalho educativa (FERREIRO et al., 2018).
Através das práticas realizadas pelo enfermeiro, as mães são orientadas a realizar o autocuidado, a compreender o filho, a satisfazer suas necessidades integrais sendo agentes multiplicadoras de saúde em âmbito individual, familiar, social e ecológico, deste modo, o Brasil dispõe de políticas voltadas para as visitas domiciliares, na Unidades Básicas de Saúde em todo o território nacional, com a finalidade favorecer a aproximação do deste profissional a gestante, que tem como consequência melhores orientações voltadas ao aleitamento materno exclusivo (TAMASIA; SANCHES, 2016).
É importante para a organização das atividades do enfermeiro, a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), sendo de muita utilidade assim como nas tarefas administrativas, como também nas assistências, incentivando as ações de enfermagem. A prescrição de Enfermagem facilita o enfermeiro na preparação e sistematização de prática de enfermagem, estimulando a valorização e o reconhecimento da enfermagem enquanto ciência (ROCHA et al., 2013). 
Uma carência no uso de uma linguagem padrão para produzir a pratica profissional, tem dificultando a evolução da Enfermagem como ciência, assim, é notório a importância da uniformização dos termos utilizados na assistência de enfermagem através do Processo de Enfermagem (PASSANHA et al., 2013).
A Sistematização de Assistência de Enfermagem, é realizada no decorrer da consulta de enfermagem onde é feita a consulta e o exame físico próprio para cada puérpera e com base dos mesmos, é possível fazer os diagnósticos de enfermagem específicos, e assim, deve ser elaborado pelo enfermeiro um plano de cuidados referentes aos problemas encontrados, criar uma norma escrita relacionada ao aleitamento materno, sendo preciso ser frequentemente repassada a toda equipe de cuidados de saúde (SANTANA et al., 2013).
Realizando a sistematização da Assistência de Enfermagem, por meio do diagnostico identificado, o enfermeiro deverá elaborar as metas e os objetivos com a finalidade de iniciar a um plano de cuidados, o qual são voltados a cada complicação identificada e possui as devidas orientações para que não se tenham influencias no ato da amamentação ou que se tiver, que sejam reduzidas (TAMASIA; SANCHES, 2016). 
3 METODOLOGIA
O trabalho será operacionalizado através de revisão bibliográfica integrativa, por se tratar de um método com finalidade de agrupar e sintetizar os resultados de pesquisas sobre um delimitado tema ou questão, de maneira sistemática e ordenada, o que contribui para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado, além do mais é um dos métodos de pesquisa mais utilizado.
3.1	Delineamento do estudo 
Este estudo trata-se de uma pesquisa descritiva, pois tem como objetivo principal, de acordo com Costa, Looks e Girondi (2016, p. 275): 
“Descrever as características de uma população, de um fenômeno, ou de uma experiência. Uma de suas peculiaridades está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados (...). Este tipo de pesquisa se propõe a observar fatos, registrando-os, analisando-os e interpretando-os e, nesse processo, o pesquisador não interfere”.
Esta pesquisa se configura como uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL), um estudo de caráter descritivo, que permite que se tome conhecimento de material relevante, tomando-se como base o que já foi publicado sobre o tema, de modo que se possa elaborar uma nova abordagem (SENA; CAMINHA, 2015).
De acordo com Souza et al. (2010), a revisão integrativa da literatura, é percebida como a abordagem metodológica mais ampla, pois permite ao pesquisador a inclusão de estudos experimentais e não-experimentais para uma compreensão completa do fenômeno analisado. Combina também dados da literatura teórica e empírica, além de incorporar um vasto leque de propósitos: definição de conceitos, revisão de teorias e evidências, e análise de problemas metodológicos de um tópico particular. A ampla amostra, em conjunto com a multiplicidade de propostas, deve gerar um panorama consistente e compreensível de conceitos complexos, teorias ou problemas de saúde relevantes para a Enfermagem.
Este método de pesquisa tem como princípios gerais a exaustão na busca dos estudos analisados, a seleção justificada dos estudos por critérios de inclusão e exclusão explícitos e a avaliação da qualidade metodológica (FERREIRO et al., 2018).
Em termos de referenciais teórico-metodológicos, trabalhara com a perspectiva etnográfica que consiste em descrever, analisar e interpretar uma faceta ou segmento da vida social de um grupo. Moreira e Caleffe (2006) concebem que a pesquisa etnográfica, a exemplo das demais metodologias de pesquisa, segue algumas etapas ou procedimentos que facilitam o andamento da investigação como: formular uma questão relevante a ser pesquisada, saber identificar um grupo para estudar a questão, introduzir a proposta de pesquisa ao grupo para a obtenção do consentimento e do envolvimento. Com base nesta perspectiva, a análise etnográfica das evidências cientificas sobre a importância da amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida do recém-nascido.	
3.2	 Procedimentos metodológicos
3.2.1	Etapa 1 - Estabelecimento do tema e questão de pesquisa
Esta é a etapa mais importante para a elaboração da revisão integrativa de literatura, pois inclui a definição dos participantes, as intervenções a serem avaliadas e os resultados a serem mensurados.
Neste estudo, priorizou-se responder a seguinte questão norteadora:
O profissional de enfermagem se faz relevante, quando o assunto é a orientação relativa ao aleitamento materno exclusivo?3.2.2	Etapa 2 - Estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão dos artigos e busca na literatura
Para a construção do estudo busca-se as principais publicações científicas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), indexadas na base de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Base de Dados de Enfermagem (BDENF). 
Serão utilizados para busca dos artigos os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Aleitamento materno”; “Desmame” e “Enfermagem”. e as palavras-chave: aleitamento materno exclusivo, puérperas; assistência de enfermagem. Na possibilidade de cruzamento entre os descritores foi utilizado entre eles o operador booleano “and” para garantir uma busca ampla.
Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos serão: artigos originais completos disponíveis online, artigos nos idiomas português e inglês, com ano de publicação preferencialmente dos últimos dez anos. E como critérios de exclusão optou-se em não utilizar estudos com tangenciamento do tema, estudos duplicados nas bases de dados e estudos como: relatos de experiência, revisões integrativas ou outros estudos de cunho bibliográfico, teses e dissertações. 
3.2.3 Etapa 3 - Definição de informações a serem extraídas dos artigos selecionados.
Com base no que é proposto por Lima e Mioto (2017), a coleta de dados seguirá a seguinte premissa:
a) Leitura exploratória de todo o material selecionado (leitura rápida com o objetivo de verificar se a obra é de interesse para o estudo): constitui em uma leitura rápida cujo objetivo é verificar se as informações e/ou dados selecionados interessam de fato para o estudo; requer conhecimento sobre o tema, domínio da terminologia e habilidade no manuseio das publicações científicas. Momento de leitura dos sumários e de manuseio das obras, para comprovar de fato a existência das informações que respondem aos objetivos propostos. Com essa leitura, pôde-se obter uma visão global do material, considerando-o de interesse ou não à pesquisa. 
b) Leitura seletiva (leitura mais aprofundada da obra): procura determinar o material que de fato interessa, relacionando-o diretamente aos objetivos da pesquisa. Momento de seleção das informações e/ou dados pertinentes e relevantes, quando são identificadas e descartadas as informações e/ou dados secundários;
c) Registro das informações extraídas das fontes que consiste no registro das reflexões, dos questionamentos e encaminhamentos suscitados pela leitura da obra, bem como na indicação de como podem ser utilizados na elaboração do texto final, podendo este registro ser feito em formato de tabela com informações, tais como: autores, ano, métodos, resultados e conclusões. Para guiar a presente revisão integrativa, formulou-se a seguinte questão: O profissional de enfermagem se faz relevante, quando o assunto é a orientação relativa ao aleitamento materno exclusivo?
3.2.4	Etapa 4 – Coleta de dados
Após a seleção dos estudos, será necessário revisar e sintetizar as informações extraídas, de forma a facilitar o manejo dos dados obtidos. Para isso, utilizou-se um instrumento estruturado contendo as variáveis: título do artigo; periódico; base de dados; autores; titulação dos autores; graduação dos autores; país; idioma; ano; objetivos ou questão de investigação; características da amostra; duração e local do estudo; análise dos dados; resultados; conclusões e recomendações dos autores.
O instrumento utilizado para a coleta dos dados está presente no anexo I. A escolha deste instrumento se deu, pois este foi capaz de assegurar que a totalidade dos dados relevantes presentes nas publicações científicas fossem extraídas, minimizando o risco de erros na transcrição, garantindo precisão na checagem das informações.
3.2.5 Etapa 5 - Discussão e apresentação dos resultados
Nesta etapa ocorrerá uma leitura analítica com a finalidade de ordenar e condensar as informações, para obter respostas ao problema da pesquisa e iniciar uma discussão, comparando os resultados encontrados nos artigos que compõem a amostra, visando responder aos objetivos da pesquisa.
3.2.6 Etapa 6 - Apresentação da revisão integrativa
As categorias que surgiram da etapa anterior serão analisadas e discutidas a partir do referencial teórico relativo à temática do estudo.
Os dados serão organizados através de quadro sinóptico geral para registro dos elementos de acordo com a questão norteadora do estudo, foram comparados de acordo com as informações obtidas no decorrer da pesquisa dessa revisão integrativa.
A análise deste quadro constitui-se na comparação, síntese, discussão e conclusão das informações extraídas do instrumento denominado de Quadro Sinóptico Geral. Respondendo à questão norteadora interpretaram-se os resultados buscando identificar: Analisar o que as literaturas cientificas dizem em relação importância da amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida do recém-nascido. Os resultados serão apresentados por meio de quadros, e falas acompanhados de discussões dos dados encontrados no decorrer da revisão dos artigos.
3.3 Critérios de inclusão e exclusão
Os critérios de inclusão adotados para a elaboração desta RIL serão os seguintes: artigos disponíveis em idioma português e inglês, na íntegra; que possuem relação com as experiências vivenciadas por enfermeiros em relação ao seu papel mediante ao auxilio a mães no aleitamento materno exclusivo. 
Os critérios de exclusão serão: produções com textos incompletos ou repetidos, e publicações as quais não tivessem avaliação qualitativa, tais como: TCC, dissertações, teses ou monografias.
3.4 Aspectos éticos
Os aspectos éticos serão contemplados, mantendo as ideias e conceitos originais dos autores pesquisados, citando-os e referenciando-os dentro das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Por se tratar de um estudo bibliográfico e não há relação direta com seres humanos ou animais como fala a Resolução número 466/2012 e com as diretrizes e normas nacionais e internacionais regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos não foi encaminhado ao Comitê de Ensino e Pesquisa.
Para extrair os dados dos artigos selecionados, utilizará um instrumento previamente elaborado, de forma a minimizar o risco de erros e/ou omissão de dados na transcrição, garantindo a precisão das informações e funcionando como um registro.
Sendo assim, a coleta de dados será realizada utilizando um instrumento validado por Ursi (2005) e adaptado pelos autores, no qual constam quatro eixos, a saber: a identificação do artigo, o tipo de publicação, as características metodológicas do estudo e a avaliação do rigor metodológico.
4 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
	
ATIVIDADES
	2022
	
	
FEV
	
MAR
	
ABR
	
MAI
	
JUN
	
JUL
	
AGO
	
SET
	
OUT
	
NOV
	
DEZ
	Selecionar dados para Definição do Tema 
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Levantamento bibliográfico 
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Definir tema e universo teórico da amostra
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do projeto de pesquisa
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	
	Elaborar instrumento para coleta de dados
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Qualificação do Projeto
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	Correção do projeto após qualificação
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Coleta de dados
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	
	
	
	Análise e Interpretação dos dados
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Elaborar e redigir Monografia
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	Normatizar/digitar Monografia
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	Produção do Manuscrito
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	X
	Apresentação da Monografia (Defesa) e Entrega do Manuscrito
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
Fonte: Autoria própria, 2022. 
5 PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA
	
	MATERIAL DE CONSUMO	
	
Especificação
	
Unidade
	
Quant.
	
Valor Unitário (R$)
	
Valor Total (R$)
	Impressão
	Resma
	5
	17,00
	85,00
	Tinta para impressora
	Cartucho
	2
	150,00
	300,00
	Encadernação
	Unidade
	3
	5,00
	15,00
	SUBTOTAL
	
	
	
	400,00
	
MATERIAL PERMANENTE
	ImpressoraUnidade
	1
	360,00
	360,00
	Pen drive
	Unidade
	1
	30,00
	30,00
	Caneta
	Unidade
	5
	1,00
	5,00
	Lápis
	Unidade
	5
	0,50
	2,50
	Borracha
	Unidade
	1
	1,00
	1,00
	Grampeador
	Unidade
	1
	6,00
	6,00
	SUBTOTAL
	
	
	
	404,50
	
OUTROS
	Transporte
	Passagem
	30
	1,80
	54,00
	TOTAL
	
	
	
	858,50
Fonte: Autoria própria, 2022. 
REFERÊNCIAS
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ALMEIDA, I.S.; RIBEIRO, I.B.; RODRIGUES, B.M.G.D.; COSTA, C.C.P.; FREITAS, N.S.; VARGAS, E.B. Amamentação para Mães Primíparas: Perspectivas eIntencionalidades Do Enfermeiro ao Orientar. Cogitare Enferm. v.15, n.1, p.19-25. 2010.
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SILVA, A. M. et al. Aleitamento materno exclusivo: empecilhos apresentados por primíparas. Rev enferm UFPE on line. Recife, v. 12, n. 12, p. 3205-11, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/236599/30770. Acesso em: 13 mai. 2022.
TAMASIA, G. A.; SANCHES, P. F. D. Importância do aleitamento materno exclusivo na prevenção da mortalidade infantil. Faculdades Integradas do Vale do Ribeira, p.15, 2016.
VENANCIO, S. I, SALDIVA, S.R.D.M; MONTEIRO, C.A. Tendência secular da amamentação no Brasil. Rev Saúde Pública. [Internet]. v.47, n.6, p.1205-1208, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ Acesso em: 30 de mai. 2022. 
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ANEXO – INSTRUMENTODE COLETA DE DADOS (Validado por Ursi, 2005)
	A. IDENTIFICAÇÃO
	Título do artigo:
____________________________________________________________________________
	Título do periódico: 
____________________________________________________________________________
	Autores (nome) 
Autor (1):____________________________________________________________________
	
	Autor (2):____________________________________________________________________
De 3 autores em diante:
( ) et al.
Base de dados: _____________
Ano de publicação: __________
	
B. TIPO DE PUBLICAÇÃO
	( ) Publicação de enfermagem
	( ) Publicação médica
	( ) Publicação de outra área da saúde 
Qual? _______________________________
	C. CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS DO ESTUDO
	1. Tipo de pesquisa
( ) Abordagem quantitativa 
( ) Abordagem qualitativa 
( ) Outros
Qual?
	
	1.3. Amostra/ Sujeitos: 
2. Objetivo ou questão de investigação: 
3. Resultados dos estudos:
4. Conclusões dos estudos:

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