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UNIVERSIDADE PAULISTA
 Instituto de Ciências da Saúde
 Curso de Enfermagem
DANIEL SALOMÃO DA SILVA GOMES
JANETE DE JESUS FARIAS PEREIRA
MARIULLA DE CACIA DE MEDEIROS ALVES
O ALEITAMENTO MATERNO NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE A IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE DA CRIANÇA, E AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES
BELÉM 2020
16
DANIEL SALOMÃO DA SILVA GOMES
JANETE DE JESUS FARIAS PEREIRA
MARIULLA DE CACIA DE MEDEIROS ALVES
O ALEITAMENTO MATERNO NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE A IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE DA CRIANÇA, E AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES
Pré-projeto apresentado como requisito para qualificação, para obtenção de nota para o curso de Graduação em Enfermagem, da Unip.
Prof. Orientador: João Victor Moura Rosa
BELÉM 2020
DANIEL SALOMÃO DA SILVA GOMES
JANETE DE JESUS FARIAS PEREIRA
MARIULLA DE CACIA DE MEDEIROS ALVES
O ALEITAMENTO MATERNO NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE A IMPORTÂNCIA PARA A SAÚDE DA CRIANÇA, E AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES
Pré-projeto apresentado como requisito para qualificação, para obtenção de nota para o curso de Graduação em Enfermagem, da Unip.
Prof. Orientador: João Victor Moura Rosa
Data:___/___/___
Banca examinadora:
_____________________________________________________
Profº João Victor Moura Rosa - Orientador
UNIP
_____________________________________________________
1º Avaliador
Instituição
_____________________________________________________
2º Avaliador
Instituição
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	 5
1.1 JUSTIFICATIVA	 6
1.2 PROBLEMÁTICA	 7
2. OBJETIVOS	7
2.1 OBJETIVO GERAL	 7
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	 7
3. REFERENCIAL TEÓRICO	7
3.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA AMAMENTAÇÃO	 7
3.2 FATORES QUE LEVAM O DESMAME PRECOCE	9
3.3 COMPLICAÇÕES DO ALEITAMENTO MATERNO	 10
4. METODOLOGIA	 11
5. CRONOGRAMA	 13
6. ORÇAMENTO	 14
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS	 15
1. INTRODUÇÃO
Ao longo dos tempos a figura da mulher “prendada, dona de casa”, foi, paulatinamente, cedendo lugar à mulher trabalhadora, fora dos espaços do lar. A entrada no mercado de trabalho modificou, entre outros papéis, o de mulher-mãe de tal modo, que conciliar a atividade remunerada com o cotidiano familiar nem sempre torna-se uma tarefa simples. Contudo, cada vez mais a mulher está inserida no mundo do trabalho, conquistando espaços, determinando novos horizontes nesse universo de probabilidades.
Ressalta-se que a maternidade faz parte das etapas da vida da mulher, entre outras como a primeira menstruação, a primeira relação sexual e a chegada do primeiro filho. Estas fases, ligadas à reprodução, são traduzidas na maternidade como uma condição social primordial que complementa o sentimento de ser mulher. Porém, a maternidade requer responsabilidade, compromisso, amor, grandes doses de paciência, muita energia física e mental, doação, capacidade de dar afeto e demonstrar alegria (MACCORMACK; DRAPER, 2012).
Considera-se que a amamentação encontra-se no conjunto das responsabilidades e compromissos da mãe. Salienta-se, ainda que o leite materno é o alimento adequado para as crianças nos primeiros meses de vida, tanto do ponto de vista nutritivo e imunológico quanto no plano psicológico, além de favorecer o vínculo mãe-filho quando o ato de amamentar é bem vivenciado pelas mães. Através dessa interação íntima se constrói o vínculo, o afeto, bem como o amor, necessários para o crescimento e desenvolvimento pleno da criança (PRIMO; CAETANO, 2011).
A amamentação é um processo que se vai além de nutrição da criança. Ela envolve a interação entre mãe e filho, no qual englobam os aspectos nutricionais, habilidades de defesas frente possíveis infecções, fisiologia, desenvolvimento cognitivo e emocional da criança e na sua saúde a longo prazo, além de repercutir na saúde cognitiva e física da mãe (BRASIL, 2015).
A complexidade dos elementos envolvidos no aleitamento materno precisa ser considerada no âmbito das ações em saúde voltadas ao incentivo desta prática, uma vez que o aleitamento materno é considerado um desafio para os serviços de saúde, governo e sociedade, tendo em vista que o leite humano possui um importante papel protetor contra morbidade e mortalidade infantil.
Diante disso, orientar sobre amamentação requer tempo e disponibilidade para ouvir a mulher para que ela conte suas experiências anteriores e crenças que sem dúvida são pontos-chave para o futuro da amamentação. Os profissionais de enfermagem participam deste processo como fator indispensável, servindo como elo entre teoria e prática, desmistificando os anseios das gestantes sobre a amamentação, seus benefícios, sua importância e principalmente a relação de afeto entre mãe e filho. 
Os problemas com as mamas, durante a amamentação podem prejudicá-la, causando o desmame precoce, na pesquisa serão apresentados as principais complicações no que tange a temática, de acordo com as literaturas analisadas, e ainda orientações para seu manejo clínico, permitindo assim aos profissionais de enfermagem um olhar diferenciado na avaliação das puérperas, o que propiciará maior desenvoltura tanto para a prevenção, quanto para a identificação e tratamento destes agravos.
A falta de orientação adequada para as mães sobre a amamentação poderá acarretar os prejuízos ao recém-nascido já nos primeiros meses de vida. Dentre os prejuízos podemos citar prejuízos na imunidade, diarreias, presença de caries na infância, prejuízos no crescimento e desenvolvimento, entre outros. Por esse motivo, é importante conhecer o que já se tem publicado sobre orientações de enfermagem para o Aleitamento Materno adequado. Nesse sentido, esse estudo teve como objetivo investigar, a partir das literaturas, a importância do aleitamento materno para a saúde da criança, e as possíveis complicações na mama, que possam dificultar o aleitamento materno, nos serviços de Atenção Primária à Saúde no Brasil, dos últimos 10 (dez) anos.
1.1 JUSTIFICATIVA
A iniciativa de pesquisar este objeto de estudo, aconteceu a partir da nossa vivência, onde pode ser observado que o leite materno contribui para uma melhor recuperação da saúde do recém-nascido, prevenindo infecções e auxiliando num maior e mais rápido ganho de peso. Diante da pesquisa, conseguiremos analisar que algumas mães possuem uma dificuldade maior em amamentar, em até efetuar a ordenha do seu leite, devido problemas comuns que podem ocorrer com a mama. A partir daí surge o interesse em investigar a importância do aleitamento materno para a saúde da criança e verificar quais as complicações que podem surgir na mama que dificulte o aleitamento materno.
1.2 PROBLEMÁTICA
Diante disso, a pesquisa terá como objeto de estudo a produção científica acerca das principais complicações com o aleitamento materno nos atendimentos da Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil. Para isso, se traz como questões norteadoras: “Qual a produção científica existente acerca das principais complicações com o aleitamento materno nos atendimentos na APS (Atenção Primária à Saúde) no Brasil no período de 2010 a 2020?” e “Como essas complicações contribuem no desmame precoce do bebê?”.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Investigar, a partir das literaturas, a importância do aleitamento materno para a saúde da criança, e as possíveis complicações na mama, que possam dificultar o aleitamento materno, nos serviços de Atenção Primária à Saúde no Brasil no recorte temporal de 2010 a 2020.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
a) Buscar na literatura a relevância do aleitamento materno para a saúde da criança;
b) Conhecer as possíveis complicações do aleitamento materno com o desmame precoce dos bebês;
c) Pontuar os benefícios para o aleitamento materno.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA AMAMENTAÇÃO
Na antiguidade, foram relatados casos no Oriente e no Ocidente tal como refere Ferronn et al. (cit. In Souza, 2010, p30) em que crianças eram desmamadas com 3 anos de idade. Documentos encontrados 3000 anos antesde Cristo relatam que a amamentação é uma dádiva de Deus, na qual é apresentada na Bíblia casos de mães que amamentavam (Pereira, 2013, p.46). 
Sorano e Galeno médicos, da Roma antiga (cit. in Sousa, 2010, p.31) referiram que o desmame não deveriam acontecer antes dos três anos de idade ou deveria ser feito até todos os dentes de leite crescer. Segundo Pereira (2013, p.47) no século II os filósofos romanos já numeravam as vantagens da amamentação, sendo o alimento mais saudável e adequado. Neste século era dada ênfase as primazias psico-afetivas, refere-se a criança quando amamentada por uma ama, o elo mãe/filho quebrava-se, podendo proporcionar em problemas futuros para ambos. Dando grande importância à amamentação bem como às mães que amamentavam, havendo representações deste ato, em imagens com Deusas a amamentar.
No século VII, influenciadas pelo químico Johann Van Helmont as crianças eram alimentadas com substitutos do leite, Johann Van Helmont condenava a amamentação, de acordo com Souza (2010,p.31). Foram as européias que trouxeram para o Brasil o hábito de não amamentar seus filhos, deixando essas tarefas para as índias. Essas, por sua vez, tinham uma grande rejeição em dar o seu leite para os filhos de outras mães. 
Nos séculos XVII e XVIII, com a chegada das negras escravas, estas passaram a amamentar os filhos das sinhás, tornando-se amas de leite. Já no século XX, com a evolução da indústria de leites e a inserção da mulher no mercado de trabalho, a partir da década de 50, muitas mães deixaram de oferecer seu leite. Em regiões mais pobres do país, este fato levou a altos índices de mortalidade infantil. 
Segundo Levy e Bertolo (2011, p.7), a mortalidade infantil aumentou como consequência da diminuição do ato de amamentar, devido a fatores, tais como: 
(…) a industrialização, a II Guerra Mundial, o aumento do trabalho feminino, os movimentos feministas, perda da família alargada, a indiferença ou ignorância dos profissionais de saúde e a publicidade agressiva das indústrias produtoras de substitutos do leite materno.
No começo dos anos 70, a prática da amamentação materna, relatou um retorno progressivo (Levy e Bértolo, 2011, p.7). Em 1976, o Ministério da Saúde criou o Comitê Nacional de Aleitamento Materno, resgatando a amamentação exclusiva. No ano de 1977, o comitê recomendou o alojamento conjunto de mães e filhos nos quartos de hospital. Até o inicio de 1980, no Brasil, as atividades de incentivo ao aleitamento materno aconteciam de forma isolada e envolviam, sobretudo, o setor saúde. 
Em 1981, foi criado o Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno (PNIAM) no Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (INAN), autarquia do Ministério da Saúde, que passou a ser o órgão responsável pelo planejamento de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento natural no país. Uma parte das crianças deixam de ser amamentadas, no primeiro mês de vida, de acordo com a OMS (cit. in Pereira, 2012, p.42).
3.2 FATORES QUE LEVAM O DESMAME PRECOCE
. Pereira (2012) afirma que muitas mulheres, embora considere o leite a melhor opção de alimentação para a criança, não amamentam e ressalta ainda que mesmo aquelas que se submetem à rotina assistida, estabelecida pela política estatal como base para o êxito na amamentação, costumam desmamar seus filhos antes do quarto mês de vida, uma vez que, mesmo valorizando o leite materno, não se sentem seguras a ponto de adotá-lo como único alimento durante o período em que ele é indicado.
Pesquisas realizadas por Horta et al. (2015) e Parada (2016) destacam que mesmo conhecendo que a amamentação é uma prática relevante que atende às necessidades nutricionais, imunológicas e psicológicas do recém-nascido, além de reduzir os índices de mortalidade e morbidade infantil por doenças infecciosas, a sua duração exclusiva e total permanece abaixo do que é recomendado pela OMS.
Apesar de ser inquestionável o valor do leite materno para a saúde da criança e seu benefício econômico para os pais, Percegoni et al. (2012) ressaltam que a prática inadequada da amamentação expõe as crianças a riscos de desnutrição e infecção, comprometendo assim o seu crescimento e desenvolvimento, principalmente, em população de baixa condição socioeconômica.
Estudos realizados por Vieira et al. (2014). apud Araújo e Almeida (2017) com a finalidade de explicar sobre a tendência ao desmame precoce, identificaram fatores mais frequentes que concorrem nessa situação, tais como: as informações recebidas sobre amamentação, o trabalho fora do lar e as dificuldades encontradas na vivência da amamentação, sendo que os relatos mais comuns são as alegações do “leite fraco”, “pouco leite” ou que o leite secou.
Desde 1990, o Ministério da Saúde intensifica o incentivo à amamentação e o aumento de investimentos nessa área. No País, existem projetos, legislação, campanhas e órgãos que promovem o aleitamento materno.
Um exemplo é a criação, em 1991, do Programa Iniciativa Hospital Amigo da Criança que é um esforço mundial patrocinado principalmente pela OMS e UNICEF para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, mediante a adoção pelos hospitais, dos “Dez Passos para o Incentivo do Aleitamento Materno”, com a capacitação das equipes de saúde envolvidas no processo de amamentação. 
Estas ações representam uma mobilização das equipes de saúde e dos serviços obstétricos e pediátricos (BRASIL, 2006). É importante comparar o leite materno, animal e artificial, para justificar o interesse em incentivar a prática do aleitamento materno. O leite materno contém vitaminas e água suficientes; propriedades anti-infecciosas e fatores de crescimento; proteínas e minerais em quantidades adequadas e de fácil digestão; quanto aos lipídios, é suficiente em ácidos graxos essenciais, lipase para digestão; ferro em pouca quantidade e boa absorção. 
O desmame precoce é um problema de saúde pública em todo o mundo, que, segundo Ciampo et al. (2016) está relacionado há muitos fatores como: idade materna, primariedade, baixo nível de escolaridade, uso precoce de fórmulas lácteas, chupetas, trabalho materno, urbanização, tabagismo, falta de incentivo da família e da sociedade, além de deficiências na assistência à saúde.
Infelizmente, as estratégias de promoção da amamentação, como, por exemplo, campanhas na televisão e em cartazes, trazem uma ideologia de que amamentar é instintivo, é um ato natural, marcado pela incapacidade de lidar com a ambivalência para mulher entre o querer e o poder amamentar. Responsabilizam a nutriz pelos resultados decorrentes do sucesso ou do fracasso, culpando-as pelo desmame precoce, sendo baseadas na beleza de dar a mama para o seu filho. 
O desmame precoce registrado por França et al. (2017) como aleitamento materno de curta duração vem confirmar as pesquisas realizadas registrando que a redução da prática do aleitamento materno contribui para a elevação da taxa de morbimortalidade em recém-nascidos, atribuída a doença infecciosas associadas ao fato de que as crianças que consomem outros alimentos apresentem maiores riscos de contaminação por patógenos.
3.3 COMPLICAÇÕES DO ALEITAMENTO MATERNO
A fissura mamaria é caracterizada em 3 tipos, podendo ser leve, moderada ou extensa. Essa lesão no mamilo geralmente é causada devido pega incorreta do bebê ao seio ou monilíase secundária. Como primeira orientação, deve-se corrigir a posição de mamada e orientar a mãe a continuar amamentando. 
O ingurgitamento Mamário consiste na obstrução dos ductos mamários em decorrência da retenção do leite nos alvéolos, o que ocorre devido ao esvaziamento incorreto da mama, sendo denominado estase láctea. Essa complicação dificulta a manutenção da amamentação devido ao edema das mamas, com aumento considerável de tamanho, temperatura e dor, podendo ocorrer mal-estar geral causado pelo ingurgitamento mamário. (ALMEIDA, 2017)
O Mastite é um processo infeccioso, piogênico da mama, do tecido gorduroso pré parenquimatoso ou do tecido glandular. Pode ser pela complicação do ingurgitamento mamário, rachadurasno mamilo ou obstrução de ductos incorretamente tratados. 
A estase láctea por si só não causa mastite, mas pode lesar o tecido, permitindo a instalação de bactérias. A mastite acomete 2 a 6% das mães que amamentam e, devido à dor e ao desconforto e pelas mães acreditarem que o leite da mama afetada vai prejudicar a criança, estas deixam de amamentar. A mastite poderia ser prevenida se as mães fossem bem orientadas quanto aos cuidados adequados durante o aleitamento materno. Ainda, é importante o diagnóstico precoce de dificuldades ou erros na amamentação para que sejam tomadas medidas profiláticas a fim de evitar complicações e a interrupção do aleitamento materno. (ROCHA, 2013)
4. METODOLOGIA
Esta pesquisa trará como enfoque a investigação da produção científica existente acerca das principais complicações com o aleitamento materno no Brasil, com o recorte temporal de 2010 a 2020. A pesquisa será de cunho bibliográfico, desenvolvida através de pesquisa em livros e artigos científicos encontrados nas bases científicas SCIELO, buscará pontuar os principais fatores envolvidos no tema proposto. Essa modalidade de pesquisa “trata-se do levantamento de toda a bibliografia já publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa escrita. Sua finalidade é colocar o pesquisador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto...” (MARCONI & LAKATOS, 2011, p. 43-44).
A pesquisa é descritiva, é de acordo com Gil (2011), as pesquisas descritivas possuem o objetivo de descrever as características de uma população, fenômeno ou de uma experiência. Assim como para Andrade (2013), a pesquisa descritiva preocupa-se em observar fatos, registrá-los, analisá-los, classificá-los e interpretar, e o pesquisador não interfere neles. 
Com os descritores de “Atenção Primária à Saúde” e “aleitamento materno”. Serão incluídos nesta pesquisa artigos científicos disponíveis de forma integral online, no recorte temporal de 2010 a 2020, no idioma português. Foram excluídos artigos com acesso mediante a pagamentos, duplicados, artigos de revisão e que abordavam a temática de maneira superficial. 
A busca da literatura consistirá na realização de pesquisa individual de cada descritor e posteriormente associando os dois pelo conectivo boleano “AND”. A partir da associação, será realizada a pré-seleção dos artigos selecionados por meio da leitura dos resumos, afim de filtrá-los pelos critérios de inclusão e exclusão estabelecidos.
A análise dos artigos se dará por meio da análise de conteúdo que contará com três fases: A pré-análise, que será o primeiro contato com os materiais incluídos com base em uma leitura flutuante que busca identificar as principais 8 ideias dos manuscritos. A exploração do material, na qual os pesquisadores farão a escolha das unidades de significância com base na codificação do material, em que se realizará a categorização dos assuntos para debate. E por fim, será feito o tratamento dos resultados e interpretação das categorias realizadas a partir das evidências encontradas (BARDIN, 2011).
5. CRONOGRAMA
	Atividades
	Período 
	
	2020
	
	Jan
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Levantamento bibliográfico 
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	Elaboração do projeto 
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	Qualificação do projeto 
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	Correções do projeto conforme sugestões da banca 
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	Levantamento da Liiteratura 
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Análise da Literatura selecionada 
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	Preparo do relatório final e manuscrito 
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	Defesa do TCC 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
6. ORÇAMENTO
	Produto
	Preço unitário (R$)
	Quantidade
	Total (R$)
	Caneta
	1,50
	5
	7,50
	Agenda
	10,00
	1
	10,00
	Impressão PB
	0,15
	200
	30,00
	Impressão colorida
	1,50
	20
	30,00
	Xerox
	0,10
	50
	5,00
	Encadernação
	3,00
	8
	24,00
	Pastas de plático
	1,50
	6
	9,00
	TOTAL
	115,50
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, J. A, ARAÚJO, G. D. Amamentação: um híbrido natureza-cultura. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2017.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo São Paulo. SP: Edições, v. 70, 2011.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde, Portaria N. 572/GM Em 10 de junho de 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde. Leite materno: sinônimo de bebês bem alimentados.
Disponível em: <http://www.saude.gov.br>. Acesso em Maio 2020.
CIAMPO, A.A.; at al. Tendência secular do aleitamento materno em unidade de atenção primária à saúde materna infantil em ribeirão Preto, São Paulo. Revista Brasileira de Saúde Materna Infantil. Recife: v.6, n.4, 2016.
FRANÇA, G. V. A; et al. Determinantes da amamentação no primeiro ano de vida. Rev. Saúde Pública. 41 (5): 711-718p. 2017.
GIL, A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social . 6° ed. São Paulo: atlas,2011.
HORTA, B. L; et al. Duração da amamentação em duas gerações. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 1, 2015.
LEVY, L. BÉRTOLO, H. (2011). Manual do Aleitamento Materno. Lisboa. Gráfica Maiadouro. Lowdermilk, D. Perry, S. (2011). Enfermagem na Maternidade. 7ª Edição. Loures. Lusodidata.
MACCORMACK, C.; DRAPER, A. Social and cognitive aspects of female sexuality in Jamaica. In: CAPLAN, Pat (org.). The cultural construction of sexuality. Londres: Tavistock. p.143-165. 2012.
Marconi MA, Lakatos EM. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas; 2011.
PARADA. Situação do aleitamento materno em população assistida pelo programa de saúde da família-PSF. Rev. Latinoam. Enferm. 13(3):407-414p. 2016.
PEREIRA, M. (2012). Aleitamento materno: da antiguidade até aos nossos dias, Informar. (30/Janeiro - Agosto), pp.46-51.
___________. (2013). Aleitamento Materno: Estabelecimento e Prolongamento da Amamentação. Intervenções para o sucesso. Porto. Instituto de Ciências Biomédicas de Abel Salazar da Universidade do Porto.
PERCEGONI, N.; et al. Conhecimento sobre aleitamento. Revista Nutrição. 15; 29-35p. 2012.
PRIMO, Cândida C.; CAETANO, Laíse C. A decisão de amamentar da nutriz: percepção de sua mãe. Jornal de Pediatria - Vol. 75, Nº6, 2011.
Rocha NB, Garbin AJI, Garbin CAS, Saliba O, Moimaz SAS. Estudo Longitudinal sobre a pratica do aleitamento materno e fatores associados ao desmame precoce. Pesq Bras Odontoped Clin Integr. 2013;13(4):337-42.
SOUSA, E. (2010). Aleitamento materno: antecedentes e atualidades. In: Nursing. 18 (231/ Março, 2010), p.30, 31.
VIEIRA, G. O; ALMEIDA J. A. G.; SILVA, L. R.; CABRAL, V. A.; NETTO, P. V. S.
Fatores associados ao aleitamento materno e desmame. Revista Brasileira Saúde Materno Infantil. 4 (2):143-50. 2014.

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