Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Obstetrícia – Amanda Longo Louzada 1 INFECÇÃO CONGÊNITA POR CITOMEGALOVÍRUS (CMV) INTRODUÇÃO: Família herpes-vírus Causa mais comum de infecção congênita Doença de inclusão citomegálica (congênita). Adultos: síndrome mononucleose-like FONTES DE TRANSMISSÃO: Saliva; Leite materno; Secreções vaginais; Urina; Sêmen; Fezes; Sangue (> com transfusão de leucócitos). Por isso, é a infecção de transmissão vertical mais comum EPIDEMIOLOGIA: Risco de infecção fetal é variável a depender se a infecção materna é primária ou recorrente. Quando é primária: o risco de transmissão é maior, pois a viremia é maior. 90% das crianças serão assintomáticas. Perda auditiva neurossensorial – 7%. Sequela 5% doença de inclusão citomegálica grave. 5% doença leve a moderada. DOENÇA DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA: Prematuridade; Hepatoesplenomegalia; Icterícia; Trombocitopenia; Microcefalia; Calcificações intracrianas. Periventriculares. Tratamento: ganciclovir OUTROS PROBLEMAS NEUROLÓGICOS: Surdez neurossensorial (é a complicação mais comum) Coriorretinite; Aumento da proteína do líquor É grave quando a infecção ocorre intrauterina, mas pode ocorrer periparto. INFECÇÃO PERINATAL: Transmissão por secreções cervicovaginais (6-12%) e leite materno (50%) A maioria é assintomática. O problema é o prematuro com peso < 1.500g, pois ele apresenta maior chance de apresentar surdez neurossensorial ou outras doenças. DIAGNÓSTICO: Não é muito fácil. Cultura ou PCR de urina e saliva: quanto antes fizer melhor Muito sensível e muito específica Sorologia IgG e IgM é pouco sensível e pouco específica Obstetrícia – Amanda Longo Louzada 2 INFECÇÃO CONGÊNITA POR CITOMEGALOVÍRUS (CMV) TRATAMENTO: Ganciclovir: tratamento longo de 6 semanas e pode levar a depressão de medula óssea, levando a pancitopenia. Foscarnete. Segunda opção.
Compartilhar