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MICROBIOLOGIA – MED107 
@MALAUBARROS 
 
1 
 
Estrutura Bacteriana 
Haeckel (1894) 
Três reinos 
Whittaker (1959)' 
Cinco reinos 
 
Woese (1971) 
Seis reinos 
Woese (1990) 
Três domínios 
Protista 
Monera 
Eubacteria Bactéria 
Archaebacteria Archaea 
Protista Protista 
Eukarya Plantae 
Fungi Fungi 
Plantae Plantae 
Animalia Animalia Animalia 
 
Ao longo da historia os organismos foram classificados e reclassificados considerando alguns aspectos que 
permitiam o agrupamento de organismos semelhantes baseados em estruturas que permitiam ver essa 
coorelação. 
Conforme os anos foram passando, foram descobrindo novas estruturas, e assim separando eles em novos 
reinos. 
MICROBIOLOGIA – MED107 
@MALAUBARROS 
 
2 
 
Em 1990 foi feita uma atualização na cassificação baseada no estudo de uma estrutura (RIBOSSOMO) que 
está presente em todos os organismos vivos, permitindo assim uma melhor caracterização dos organismos 
a partir da comparação da sequencia de RNA, e assim o que antes era classificado em REINOS, agora é 
classificado em DOMINIOS. 
Quando falamos em DOMINIOS, temos 2 dominios (bactéria e archaea) que falam sobre os deres 
procariotos, e 1 dominio (eukarya) que esta relacionado as celulas eucariotas. 
As bactérias que estão relacionadas a saúde esta dentro do dominio BACTÉRIA, já no dominio ARCHAEA 
esta relacionada a ambientes extremos (ex: alta concentração de metano, altas temperaturas...) 
 
Ao lado temos 3 tipos de células, a célula animal 
(A), célula vegetal (B) e célula procariota (C) 
A primeira coisa que observamos quando 
comparamos os 3 tipos celulares é que a célula 
procariota não possui a mesma complexidade 
(organelas) que as demais células. 
PROCARIOTA = PROCARIONTE = BACTÉRIA 
Quando comparamos uma célula eucarionte 
com um procarionte, a célula bacteriana tem o 
tamanho/dimensão de uma organela da célula 
eucariota remetendo uma simplicidade muito 
grande. 
Apesar da célula bacteriana ser simples ela possui um metabolismo muito eficiente, que permite que dentro 
da sua simplicidade estrutural que ela apresenta, se manter viva, produzir energia, utilizar componentes para 
a sua nutrição e dessa forma ela consegue ter sua viabilidade e desenvolver processos patogênicos. 
As estruturas que podemos observar dentro do citoplasma bacteriano são: ribossomos, inclusões, material 
cromossômico e extracromossômico 
 
RIBOSSOMO 
Eles podem estar livres no citoplasma ou associados a uma superfície interna na MP(membrana plasmática) 
O ribossomo está diretamente relacionado a síntese proteica, ele quem faz a leitura do RNA mensageiro 
formando no final do processo de tradução a proteína 
O RNA do ribossomo é formado por 2 estruturas: subunidade maior e subunidade menor 
O ribossomo procarioto (bacteriano) quando 
somamos a subunidade maior (50S – índice de 
sedimentação) com a subunidade menor (30S – 
índice de sedimentação) nós temos uma estrutura 70S 
(não é uma soma exata pelas características desse 
índice), já nos ribossomos eucariotos (animais), a 
subunidade maior (60S) ao somar com a subunidade 
menor (40S) temos um ribossomo final de 80S. E a 
importância de saber essa diferença é porque o 
antimicrobiano que são utilizados no controle de 
infecções, que atuam inibindo a atividade do 
ribossomo 70S acabam inibindo a reação especifica 
do ribossomo bacteriano, e como os ribossomos 
animais possuem uma composição diferenciada, os 
mesmos não são afetados por este antimicrobiano, 
dessa forma temos uma terapia seletiva ou terapia 
selecionada. 
A 
B 
C 
MICROBIOLOGIA – MED107 
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3 
 
INCLUSÕES (GRÂNULOS) 
Substâncias químicas que se acumulam no citoplasma 
Possuem funções próprias como reserva de energia 
 Grânulos metacromáticos – constituídos de polifosfato 
Quando quebrados liberam fosfato que são 
importantes para a produção de energia 
 
 PHB – poli B hidroxibutirato e grânulos de glicogênio 
Estão relacionados diretamente com a reserva 
de carbono e consequentemente usados como 
fonte de energia 
 
MATERIAL CROMOSSÔMICO E EXTRACROMOSSÔMICO 
O material cromossômico é único e circular e 
não possuem núcleos individualizados (não são 
delimitados por uma membrana), no entanto 
esse material não está disperso de forma 
aleatória no interior da célula bacteriana. Esse 
material genético se encontra em uma região 
denominada nucleoide (região semelhante ao 
núcleo). 
O material extracromossômico são chamados 
de plasmídeos, podem ou não ser encontrados nas bactérias, sendo assim os plasmídeos carreiam 
informações genéticas adicionais, não tão importantes para a viabilidade e manutenção da célula 
bactéria. Podemos observar informações adicionais, como: genes de resistências microbianos, genes de 
resistência a desinfetantes, genes de virulência (relacionados ao potencial de patogenicidade das 
doenças) 
O material cromossômico alberga genes que estão diretamente ligados com a manutenção e viabilidade 
da célula bacteriana, estão contidos genes que são capazes de manter a estrutura, ou seja, genes vitais 
(relacionados a síntese de proteínas, formação de estruturas importantes para a manutenção, produção 
de energia). 
 
MEMBRANA CITOPLASMÁTICA 
A membrana citoplasmática é considerada o centro metabólico da célula bacteriana é nela que estarão 
inseridos os componentes para a viabilidade bacteriana, principalmente produção de energia, que tem 
transportadores que permitem a passagem de moléculas importantes para o metabolismo da célula 
bacteriana. 
Ela não possui esteroides, e por isso ela possui menor rigidez favorecendo o modelo de mosaico fluido que 
facilita as trocas que acontecem na membrana. 
Suas funções são: 
 Envolver o conteúdo celular; 
 Sítio de diversas atividades enzimáticas (produção de energia, síntese de proteína); 
 Barreira osmótica (permeabilidade seletiva); 
 Transporte 
A membrana citoplasmática é formada por uma bicamada fosfolipídica, onde o os fosfolipídios possuem 
sua porção hidrofóbica (caráter anfipático) e hidrofílica 
 Cabeças virada para o ambiente externo e internos – hidrofílicas (afinidade com a água) 
 Os ácidos graxos no meio – hidrofóbicos (nenhuma afinidade com a água) 
MICROBIOLOGIA – MED107 
@MALAUBARROS 
 
4 
 
O que vai determinar como cada constituinte vai 
atravessar a membrana citoplasmática depende 
da composição do mesmo, ou seja, se ele tiver 
uma composição que seja equivalente a 
característica anfipática da membrana ele 
consegue atravessar por difusão simples, caso 
contrario ele vai precisar de facilitadores 
(proteínas) que façam esse transporte. 
 Transportes passivo (difusão simples e 
difusão facilitada) – não envolve gasto de 
energia 
 Transporte ativo – envolve gasto de 
energia 
As bactérias não gastam energia atoa, então o principal transporte com utilização de energia é para e 
ejeção de componentes tóxicos produzidos como subprodutos das reações metabólicas, que se ficassem 
concentrados no ambiente interno (citoplasma) poderiam levar a célula a morte. 
COMPARAÇÃO DE ESTRUTURAS 
Apesar das células eucariota possuir várias organelas em seu citoplasma, e na célula procariota ter a 
ausência das organelas, ela consegue compensar na sua estrutura mais simples as atividades básicas para 
a sua sobrevivência. 
 
São essas estruturas: parede celular, cápsula, fimbrias e flagelos 
PAREDE CELULAR 
A composição da parece celular da bactéria, é exclusiva dela por causa de sua base formada por 
peptidoglicano ou mureína 
COMPOSIÇÃO 
A BASE é formada 2 polissacarídeos o N- acetilglicosamina (NAG) e Ácido N-
acetilmurâmico (NAM), são ligados de forma adjacente por pontes (ligações) 
do tipo beta -1,4 
Partindo de cada molécula de NAM temos uma cadeia de tetra peptídeos, 
sendo eles (todos são aminoácidos): L-alanina, D-glutamina, L-lisina (DAP), D-
alanina, e entre essas cadeias possui ligações cruzadas 
Dessa formaa junção das ligações adjacentes (entre NAM e NAG que são do 
tipo beta 1,4) e as ligações cruzadas (das cadeias de tetrapeptideos que 
partem de cada molécula de NAM), permitem a estrutura da parede celular 
seja extremamente rígida e compacta 
A partir dessa parede celular conseguimos observar a membrana externa que é 
rica em lipídeos, polissacarídeos e proteínas 
A produção da parede celular ocorre em 3 níveis : 
Participação de estruturas que estão presentes no 
citoplasma da célula bacteriana que precisam 
ultrapassar o processo na membrana citoplasmáticas, 
para que sejam de fato formados e montados na área 
extracelular, isso é importante pois antimicrobianos que 
atuem inibindo a síntese da parede celular, seja inibindo 
processos que ocorram no citoplasma, na membrana ou 
na parte externa da montagem, como translocações, 
transglicosilaçoes ou transpeptidases, ou seja, em 
MICROBIOLOGIA – MED107 
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qualquer esfera que antimicrobiano atue inibindo essa formação da parede celular, como objetivo final 
não será formada ou será formada de forma ineficiente. 
Existem tipos de células distintas, e o que difere elas são a parede 
celular 
Bactérias GRAM+ : a sua parede celular possui de 25 a 40 camadas 
peptideoglicano 
Bactérias GRAM- : a sua parede celular possui de 3 a 5 camadas e 
associado a ela temos a membrana externa rica em 
lipopolissacarideos 
 
MEMBRANA EXTERNA – nela estão acoplados lipossacarideos (LPS), que 
tem uma porção lipídica e uma porção sacaridica (açúcar), entre esses 
componentes temos o lipídeo A que tem ação endotoxica e está 
ligado intimamente a membrana externa. 
 Lipídeo A – endotoxina 
 Core (centro) 
 Antígeno O – composição variável – estrutura antigênica 
 
FUNÇÕES DA PAREDE CELULAR: 
 Presente na maioria das bactérias. Exceção: micoplasmas e 
algumas Archaea; 
 Estrutura rígida que dá forma à célula; 
 Previne contra a expansão/rompimento; 
 Envolve MP; 
 Ponto de ancoragem para flagelos e estruturas antigênicas; 
 Essencial para o crescimento e divisão da célula. 
A célula bacteriana se multiplica a partir da divisão, ou seja, 
ocorreu um aumento da parede celular, duplicação do material 
genético e posteriormente a divisão da estrutura 
Em 1884 o pesquisador Christian Gram descobriu um método de coloração de bactérias. Evidencia 
características MORFOTINTORIAIS 
1º. Seleção da colônia de bactéria, fixa a mesma na superfície de uma lamina e começa o processo 
de coloração 
2º. CRISTAL VIOLETA – toda colônia fica com a coloração roxa, ele colore então a parede celular 
3º. LUGOL – solução que contem iodo, e quando se encontra na parede celular ele se complexa com 
o cristal violeta de forma a expandir esse corante no interior da parede celular 
4º. ALCOOL – quando em contato com e membrana externa da bactéria gram (-), ele a destrói, ou 
seja, ambas paredes celulares, tanto da gram (+) quanto da gram (-) estão expostas. Além disso, 
ele também faz o ressecamento da 
parede celular, tirando assim um 
pouco do corante, porem a 
bactéria gram (+) possui mais 
camada, então ela continua com a 
cor, já a bactéria gram (-) que possui 
menos camadas, perde totalmente 
a coloração roxa. (ETAPA DE 
DIFERENCIAÇÃO DE GRAM) 
5º. FUCSINA – agora quando se coloca 
esse corante, quem estava sem cor, 
agora fica na coloração vermelha. 
Então as bactérias que são coradas em roxas são as GRAM + e as que coram em vermelho são chamadas 
de GRAM – 
MICROBIOLOGIA – MED107 
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MORFOLOGIA BACTERIANA 
Elas podem ser: 
 Esféricas – cocos 
 Cilíndricas ou bastão – bacilos 
 Espiraladas – espirilos ou espiroquetas 
COCOS 
Cocos gram + relacionados a saúde: estafilococos e estreptococos 
Essas células bacterianas podem se apresentar em arranjos específicos 
relacionados a divisão 
 Diplococos – pares 
 Estreptococos – cordão ou cadeia 
 Estafilococos – cacho de uva 
 
 
BACILOS 
Tem sua forma mais alongada, se dividem ao longo do seu eixo curto e podem se apresentar em arranjos 
 Diplobacilos – pares de bacilos 
 Paliçadas – “cerca” 
 Estreptobacilos – cordão 
 Cocobacilo – não é tão esférico quanto um 
coco e nem tão alongado quanto a um 
bacilo 
 Vibrio – tem forma de virgula 
 Espirais – forma helicoidal (uma ou mais curvas) 
 Espiroquetas – forma de espiral mais 
flexível, tem mais curvaturas (gênero 
borreia e leptospira) 
 Espirilos – morfologia de espiral 
incompleta e rígida, menos curvas (gênero spirillum) 
MICROBIOLOGIA – MED107 
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Quando queremos referir a forma bacteriana falamos BACILO, mas quando queremos ao gênero 
bacterianos falamos “BACILLUS” 
 
FLAGELOS 
São filamentos longos, finos e helicoidais. Tem como função a locomoção. Sua estrutura é configurada pela 
proteína Flagelina. A sua posição e a quantidade que a bactéria apresenta é utilizado para a classificação 
taxonômica 
A movimentação flagelar tem gasto de energia, então para a bactéria se mover ela necessita gastar 
energia. 
A bactéria pode ou não apresentar flagelos. As bactérias que não apresentam são denominadas atríqueas 
(sem projeção), já nas bactérias que possuem, eles apresentam a seguinte constituição: corpo basal 
(motor), gancho e filamento helicoidal (é o que normalmente chamamos de flagelo, já que é ele que sofre 
o movimento) 
O centro de energia se encontra na membrana citoplasmática, então o corpo basal (motor) tem que estar 
ancorado com essa membrana para conseguir energia. Esse tipo de ancoragem é diferente nas células 
gram + e gram -, já que possuem estruturas diferentes. Nas células gram (+) o corpo basal esta acoplado a 
membrana citoplasmática, já na célula gram(–) é necessário ultrapassar a membrana externa para se 
anexar a membrana citoplasmática, dessa forma tendo mais anéis para a sua fixação. 
 
O gancho também é uma estrutura importante, pois é ele que conecta o corpo basal 
ao filamento helicoidal, e é a estrutura que de fato vai sofrer o movimento gerado. 
O filamento é rígido, então não sofre dobras, dessa forma o movimento flagelar é 
rotacional. 
As bactérias que possuem flagelo podem ser classificadas em peritriqueos (flagelo 
ao longo de toda a célula) ou polar (flagelos em um ou ambos os polos da célula). 
As células polares ainda se subdividem em monotríqueo( um filamento em uma 
extremidade), lofotríqueo ( tem vários filamentos em uma extremidade) e 
Anfitríqueo ( um filamento ligado em cada extremidade) 
MOVIMENTO FLAGELAR 
Considerando o movimento flagelar entre as bactérias que 
possuem flagelo do tipo polar, a flagelação pode ser do 
tipo reversível ou unidirecional. 
A flagelação reversível a rotação do flagelo anti-horário 
permite quer ela vá para frente, já no sentido horário 
permite que ela vá para trás . A flagelação unidirecional a 
bactéria apresenta apenas um tipo de rotação, do tipo 
MICROBIOLOGIA – MED107 
@MALAUBARROS 
 
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horaria, então quando ela rotaciona no sentido horário ela vai para frente, ela para, reorienta no sentido 
horário e continua sua trajetória sempre pra frente 
Já as células bacterianas que apresentam flagelos do tipo peritriquea (flagelos ao longo de toda a sua 
superfície) tem seu movimento coordenado, ou seja, todos os flagelos tem que rotacionar em um sentido 
único. Então primeiro rotacionam no sentido anti-horário (para frente), para se redirecionam através de um 
sentido de rotação horário, começa frear essa movimentação, se reorienta e volta no movimento anti-
horário 
O movimento flagelar envolve gasto de energia, então os movimentos 
direcionados (taxia) que fazem a bactéria se mover, esses movimentos 
são coordenados por gradientes, sejam eles vantajosos, químicos ou 
atrativos 
Os filamentos axiais são filamentos de fibrilas que se originam nas 
extremidades das células e cobrem parcialmente a superfície bacteriana. 
Sua estrutura é semelhante aodo flagelo, porem sua movimentação é 
bem mais restrita que a do flagelo. Fazem a movimentação envolta do 
seu próprio eixo. Ex: Treponema pallidum e Borrelia burgdorferi 
 
FIMBRIAS 
São estruturas filamentosas, pequenas, retas, finas e mais numerosas. Diferente 
dos flagelos não são helicoidais. Tem como natureza proteica a fimbrilina. Sua 
função de adesão as superfícies 
Outro tipo de fimbria é a Pili, que previne 
que as células bacterianas sejam retiradas 
do local pelo muco ou fluidos corporais. São 
antigenicamente distintas, ou seja, possuem 
composições diferenciadas). Além disso, existe a Pili sexual que está 
envolvido na variabilidade genética bacteriana (conjugação), elas 
conseguem fazer uma ponte, onde tem a passagem dos plasmídeos 
(estruturas extracromossômicas que albergam informações de 
resistência, virulência....) 
 
CÁPSULA 
Tem função de proteção e adesão. 
Se liga as células do hospedeiro 
É formada por polissacarídeos, e 
por isso consegue desviar o sistema 
imune, se passando por um 
componente nocivo, dessa forma 
dificultando a fagocitose e 
aumentando a proteção. 
Ela é fonte de nutrientes por ser rica em mucopolissacarídeos 
Cápsula não se cora! 
 
GLICOCÁLICE 
É uma estrutura desorganizada e fracamente aderida à parede celular 
Sua função é de virulência (proteção), adesão e fonte de nutrientes. 
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ESPOROS 
São estruturas de resistência, algumas bactérias tem a capacidade de produzir esporos, como por exemplo 
o gênero de bactéria Clostridium e Bacillus. 
Então, eles possuem a capacidade genética que permitem a eles quando presentes em um ambiente 
desfavorável (dessecamento, calor, falta de nutrientes...), crie esporos, que são essas formas latentes para 
a sobrevivência 
Quando essas bactérias criam os esporos, elas estão em forma de repouso, ou seja, estão metabolicamente 
inativas, não há crescimento 
Quando a bactéria está em condições ambientais favoráveis, os esporos germinam formando células 
vegetativas, e assim tornando metabolicamente ativas 
As células que apresentam esporos são do 
tipo bacilos, ou seja, alongadas. 
Os esporos podem estar em diferentes 
pontos nas bactérias, dessa forma, eles 
podem ser esporos terminais, subterminais 
ou centrais 
Esporos não se coram 
PROCESSO DE FORMAÇÃO 
 
 
 
MICROBIOLOGIA – MED107 
@MALAUBARROS 
 
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Aula pratica 
 
ASSEPSIA: é o conjunto de medidas adotadas para impedir a introdução de agentes patogênicos em um 
ambiente. 
ANTISSEPSIA: é o conjunto de medidas que consiste na utilização de produtos degermantes/antissépticos 
(microbicidas ou microbiostáticos) sobre a pele ou mucosa com o objetivo de reduzir os microrganismo em 
sua superfície. 
ESTERILIZAÇÃO 
 Processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de microrganismos 
presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para um aceitável nível de segurança. 
 O processo de esterilização pode ser físico, químico, físico- químico 
DESINFECÇÃO 
 Capaz de eliminar muitos ou todos os microrganismos patogênicos, com exceção dos esporos. 
 O processo de desinfecção pode ser afetado por diferentes fatores: 
 limpeza prévia do material 
 período de exposição ao germicida 
 concentração da solução germicida 
 temperatura e o pH do processo de desinfecção. 
 
OBSERVAR O TIPO DE MATERIAL A SER ESTERILIZADO. Ex: material cirúrgico. 
FUNCIONAMENTO DO AUTOCLAVE ESTERILIZAÇÃO: 121ºC por 15 a 20 min.

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