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TCC2 DANIÉL e MAURO - COMPLETO - ap 03 Dez

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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 
 
DANIÉL HONÓRIO DE OLIVEIRA 
MAURO AUGUSTO DE JESUS BARREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Estudo do Desempenho Térmico do Concreto Leve com Pérolas de EPS” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 2020 
Daniel Honorio de Oliveira 
Mauro Augusto de Jesus Barreira 
 
 
 
Daniel Honório de Oliveira 
Mauro Augusto de Jesus Barreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Estudo do Desempenho Térmico do Concreto Leve com Pérolas de EPS” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada ao Curso de 
Graduação em Engenharia Civil da 
Universidade Estácio de Sá, como 
requisito parcial à obtenção do título de 
Bacharel em Engenharia Civil. 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Sheila Ferreira Maria Campos 
 
Rio de Janeiro 
2020 
 
Folha reservada para a Ficha Catalográfica 
Apague este texto quando for inserir a imagem da ficha. 
Esta folha está aqui, pois você precisará inserir a Ficha Catalográfica na 
monografia após a defesa do trabalho. 
 
 
Daniel Honório de Oliveira 
Mauro Augusto de Jesus Barreira 
 
 
 
“Estudo do Desempenho Térmico do Concreto Leve com Pérolas de EPS” 
 
 
Monografia apresentada ao Curso de 
Graduação em Engenharia Civil da 
Universidade Estácio de Sá, como 
requisito parcial à obtenção do título de 
Bacharel em Engenharia Civil. 
Aprovada em Dia 03 de Dezembro 2020. 
Banca Examinadora: 
______________________________________________ 
Profª Scheila Ferreira Maria Campos, Msc 
Faculdade de Engenharia – UNESA 
 
______________________________________________ 
Profº Fernando de Oliveira Miranda, Esp. 
Faculdade de Engenharia – UNESA 
 
______________________________________________ 
 Prof. André Miguel Barge Pontes Torres Terra, Esp 
Faculdade de Engenharia – UNESA 
 
. 
 
Rio de Janeiro 
2020 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico em primeiro lugar a Deus por estar 
comigo em todos os momentos da minha vida e 
tornar meu sonho em realidade. Em segundo 
dedico a minha amada mãe Maria das Dores por 
me apoiar em todos os momentos da minha 
vida. 
 
 
 
Dedico em Especial a minha esposa Patrícia, 
que sempre me apoiou e me incentivou 
acreditando sempre no meu potencial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico em primeiro lugar a Deus por tudo. Em 
segundo dedico a minha amada mãe Maria do 
Socorro de Jesus Barreira por me apoiar em 
todos os momentos. 
 
Dedico com muito amor e carinho aos meus 
filhos Lorhana Gonçalves Cabral Barreira, 
Guilherme Augusto Gonçalves Cabral Barreira e 
Pyllar Fernandes Ribeiro de Jesus Barreira. 
 
À Marissol Fernandes Ribeiro, minha namorada 
por me apoiar e sempre falar palavras de 
incentivo para eu nunca desistir. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado forças por chegar até aqui. 
Á minha amada Mãe Maria das Dores que me deu a oportunidade de estudar 
desde do início de minha vida. 
Agradeço especialmente a minha esposa Patrícia minha linda princesa, que 
sempre me apoiou e acreditou em mim. 
Agradeço com muita admiração aos professores Edson Andrade e Fernando 
Miranda, esses realmente mudaram o meu modo de agir e pensar quanto a educação 
intelectual de um ser humano 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço a Deus acima de tudo e de todos. 
Agradeço aos docentes: Professora Scheila Maria, Fernando Miranda, Edson 
Andrade, Paulo Cesar, André Terra que contribuíram para realização do sonho de ser 
engenheiro.. 
Agradeço a minha mãe Maria Socorro de Jesus Barreira por me apoiar em um 
momento muito delicado durante minha graduação. 
Agradeço aos meus filhos: Lorhana Gonçalves Cabral Barreira, Guilherme 
Augusto Gonçalves Cabral Barreira e Pyllar Fernandes Ribeiro de Jesus Barreira. 
Agradeço com muito carinho a minha namorada Marissol Fernandes Ribeiro 
por meia apoiar. 
 
 
 
“Quanto maior a dificuldade, tanto maior o mérito em superá-la” 
Henry Ward Beecher 
 
 
RESUMO 
 
 
OLIVEIRA, Daniel. H; BARREIRA, Mauro.A.J., Estudo do Desempenho Térmico do 
Concreto Leve com Pérolas de EPS, Nº de folhas 74 Monografia, Universidade 
Estácio de Sá, 2020. 
 
Este trabalho teve como objetivo, avaliar o desempenho térmico do concreto leve com 
pérolas de poliestireno expandido (expanded polystyrene – EPS), para emprego em 
os resultados e as conclusões desse trabalho. Neste contexto, a atual pesquisa teve 
o objetivo de analisar de forma quantitativa o desempenho térmico de paredes 
construídas com blocos de concreto leve cujo a composição agrega poliestireno 
expandido (EPS), realizando um estudo de caso na empresa Construtora R. C Botelho 
LTDA, desse modo um concreto leve. Realizaram-se experimentos, com uma parede 
construída com blocos de concreto convencional, considerada como referência, outra 
construída com bloco de concreto leve com perolas de EPS. De forma a decorrer com 
a análise comparativa dos desempenhos térmicos dos sistemas construtivos. A 
empresa disponibilizou o relatório de ensaios de resistência à compressão dos Blocos 
de concreto apresentou um teste feito na balança comprovante a sua densidade no 
efeito úmido e quando ganha consistência chega a 1.200kg m³, como agregado em 
elementos construtivos na redução da taxa de transferência de calor em função da 
variação de densidade. Os resultados admitiram relacionar quantitativamente o efeito 
do EPS, que também interfere nas outras propriedades térmicas e mecânicas do 
material, como comprovado. O experimento foi realizado para aferir a temperatura de 
ambos os sistemas com termômetro digital industrial foi feito cinco medições de 30 
em 30minutos em cada parede para fazer um comparativo do desempenho térmico. 
Constatou-se que as paredes de concreto leve com adição de EPS tem um excelente 
desempenho térmico em relação as paredes de concreto maciço. 
 
Palavras-chave: desempenho térmico, concreto leve com EPS, Sistema construtivo 
alternativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
OLIVEIRA, Daniel. H; BARREIRA, Mauro.A.J., Study of the Thermal Performance of 
Light Concrete with EPS Pearls, Nº of leaves 74 Monograph, Estacio de Sá 
University, 2020. 
 
This work aimed to evaluate the thermal performance of lightweight concrete with 
expanded polystyrene beads (expanded polystyrene - EPS), for use in the results and 
conclusions of this work. In this context, the current research aimed to quantitatively 
analyze the thermal performance of walls built with lightweight concrete blocks whose 
composition adds expanded polystyrene (EPS), carrying out a case study at the 
company Construtora R. C Botelho LTDA, of this light concrete. Experiments were 
carried out, with a wall built with conventional concrete blocks, considered as 
reference, another one built with light concrete block with EPS pearls. In order to 
proceed with the comparative analysis of the thermal performances of the construction 
systems. The company released the report of compressive strength tests of concrete 
blocks and presented a test carried out on the scale, proving its density in the wet 
effect and when it gains consistency it reaches 1,200 kg m³, as aggregate in 
construction elements in reducing the transfer rate heat as a function of density 
variation. The results admitted to relate quantitatively the effect of EPS, which also 
interferes with the other thermal and mechanical properties of the material, as proven. 
The experiment was carried out to measure the temperature of both systems with an 
industrial digital thermometer. Five measurements were made every 30 minutes on 
each wall to make a comparison of the thermal performance. It was found that 
lightweight concrete walls with added EPS have an excellent thermal performance in 
relation to solid concrete walls. 
 
Keywords: thermal performance, lightweight concrete with EPS, alternative 
construction system. 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕESFigura 1 – Coliseu de Roma nos anos 75 a 80 a.C ..... Error! Bookmark not defined. 
Figura 2 – Lançamento da embarcações USS selma 1919 ....... Error! Bookmark not 
defined. 
Figura 3 – concreto de cimento Portland .................... Error! Bookmark not defined. 
Figura 4 – coleta de EPS para Reciclagem .............................................................. 31 
Figura 5 – Processso Produtivo ............................................................................... 32 
Figura 6 – Processo de Transformação ................................................................... 33 
Figura 7 – Processo de Recicllagem ......................................................................... 34 
Figura 8 – Bloco de Concreto leve com EPS® .......................................................... 35 
Figura 9 – Agregado para concreto leve EPS®.........................................................39 
Figura 10 –Material preaparado com EPS® .............................................................. 39 
Figura 11 – Densidade do Concretoo com EPS® ..................................................... 40 
Figura 12 – concreto feito com EPS® em forma de massa ...................................... 40 
Figura 13 – Blocos de concreto leve feito com EPS® ............................................... 40 
Figura 14 – Etapas do concreto leve com EPS® ...................................................... 44 
Figura 15 – Faixa de condutividade Térmica de diversos materiais em temperatura 
ambiente.....................................................................................................................47 
Figura 16 – Transferência de calor por radiação entre umas superfícies vizinhas....48 
Figura 17 – Resfriamento de um ovo quente por convecção forçada e natural ........49 
Figura 18 – Transferência de uma superfície quente para o ar por convecção.........50 
Figura 19 - Trocas de energias na superfície externa da parede de uma casa.........51 
 Figura 20 – Variação da Condutividade térmica de vários sólidos líquidos e gases 
com a temperatura.....................................................................................................52 
Figura 21 – Zoneamento Bioclimático Brasileiro........................................................54 
Figura 22 – Fluxograma Programação Experimental.................................................56 
Figura 23 – Vista Frontal da Obra Shopping Paracambi............................................56 
Figura 24 – Vista lateral e Frontal Shopping de Paracambi em Construção.............58 
Figura 25 – Construção com blocos com EPS® shopping de Paracambi em 
Construção.................................................................................................................58 
Figura 26 – Corpo de Prova.......................................................................................59 
Figura 27 – Status do Clima Local em Paracambi – Rj .............................................60 
Figura 28 – Procedimento de Medição ......................................................................61 
 
Figura 29 – Experimentação de aferição de temperatura parede de concreto leve 
com EPS...................................................................................................................61 
Figura 30 – Experimentação de aferição de temperatura Parede de concreto 
Maciço........................................................................................................................63 
Figura 31 – Densidade da Massa úmida....................................................................66 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 – classes e grupos de resistência do concreto..........................................29 
Tabela 2 - composição de mistura para 1m³ de concreto..........................................37 
Tabela 3 - concreto leve de EPS com 50 kg de cimento...........................................38 
Tabela 4 – ME Massa /Volume real – MU= Massa / Volume total (+ vazios) ...........41 
Tabela 5 – Propriedades Térmicas dos Concretos leves...........................................44 
Tabela 6 – Isolamento Térmico..................................................................................45 
Tabela 7 – Certificado de Resistência á compressão do concreto leve – EPS (a)....65 
Tabela 8 – Certificado de Resistência à compressão do concreto leve – EPS (b)....65 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
CP Corpo de Prova 
Eps Polistireno Expandido (Expanded Polytyrene) 
FT Fator de Tenacidade 
GPa Gigapascal 
NBR Norma Brasileira Regulamentar 
ISO Internacional Organization for Standardization 
PP Polipropileno 
PVC Polyvinyl Chaloride ou Policloreto de Vinil 
TP Traço Padrão 
TRRF Tempo Requerido de Resistência ao Fogo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SÍMBOLOS 
 
A,A área da superfície que participa do processo de transferência de calor (m2). 
cp Calor específico (a pressão constante) do material (J/Kg K) 
h Coeficiente médio de transferência de calor da convecção (W/ m² k) 
k Condutividade térmica do material (W/ m k) 
keq Condutividade térmica equivalente (w/m – K) 
 k1 Condutividade térmica da massa de concreto leve propriamente dita (W/m K) 
 k2 Condutividade térmica do EPS (w/M. K) 
 L Espessura da Parede (m) 
 L1 Espessura da camada de concreto leve (m) 
 L2 Espessura da camada de EPS (M) 
 m massa do bloco (Kg) 
 q Fluxo de calor (W/ m²) 
 Q Taxa de Fluxo de calor (W) 
 R1 Resistência Térmica ( k/w) 
Rteq Resistência Térmica Equivalente 
TI temperatura média na superfície I (ºC). 
TII temperatura média na superfície II (ºC). 
T1 temperatura da superfície (ºC ou K). 
 T2 temperatura do meio (ºC ou K). 
 a difusividade térmica (m²/s). 
 ∆T diferença entre temperaturas (ºC ou K). 
 r densidade do material (kg/m³). 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 20 
1.1 Contextualização ...................................................................................... 21 
1.2 Situação problema .................................................................................... 21 
1.3 Hipóteses .................................................................................................. 22 
1.4 Meios de pesquisa .................................................................................... 22 
1.5 Objetivo geral e objetivo específico .......................................................... 23 
1.6 Justificativa e relevância do tema ............................................................. 24 
1.7 Escopo do trabalho ................................................................................... 24 
2 REFERNCIAL TEÓRICO .......................................................................... 25 
2.1 Evolução do Breve Histórico .................................................................... 26 
2.2 Concreto ................................................................................................. 28 
2.2.1 Sustentabilidade do concreto ....................................................................... 29 
2.2.1.1 Processo Produtivo, Processo de Transformação e Processo de 
Reciclagem ................................................................................................................ 31 
2.2.1.1.1 concreto leve e concreto leve com EPS e suas aplicações ..................... 34 
2.3 Agregado Leve ....................................................................................... 38 
2.3.1 Processos de fabricação ..........................................................................39 
2.3.2 Forma e textura Superficial e Estatistica das Densidades ........................ 41 
2.3.3 Estrutura interna, resistência mecânica e módulo de deformação ............ 42 
2.3.4 Porosidade e absorção de água .............................................................. 42 
2.3.5 Controle Tecnológico.................................................................................42 
2.3.6 Trabalhabilidade........................................................................................43 
2.3.7 Procedimento de Cura...............................................................................43 
2.4 Fundamentação da Propriedade Térmicas ................................................. 44 
2.4.1 Condução .................................................................................................. 46 
2.4.2 Radiação ................................................................................................. 48 
2.4.3 Convecção ............................................................................................... 49 
2.4.4 Transferência de Calor entre o Meio e o Ambiente Construido .............. 50 
2.4.5 Difusividade Térmica ............................................................................... 52 
2.4.6 Resistência Térmica ............................................................................... 52 
2.4.7 Inércia Térmica ........................................................................................ 52 
2.4.8 Carga Térmica ......................................................................................... 53 
2.4.9 Bioclimatologia.........................................................................................54 
 
2.4.10 Proteção Térmica........................................................................................55 
2.5. Programação Experimental Fluxograma..................................................56 
3 Melodologia ...............................................................................................57 
3.1 Apresentação da Obra da Empresa - Estudo de Caso ............ .................57 
3.2 Experimentação do Corpo de Prova..............................................................57 
3.2.1 Método da Avaliação do Desepenho Térmico das paredes de Blocos...59 
3.3 Procedimento de Medição ...........................................................................61 
3.4 Entrevista Estruturada - Estudo de Caso ..................................................64 
3.5 Apresentação certificado de resistecia a compressao e desensidade.....64 
4. Desenvolvimento ......................................................................................66 
4.1 Explicação sobre a Entrevista Estruturasda................................................67 
5 Conclusão ..................................................................................................69 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 70 
ANEXO 1 – Entrevista Estruturada ......................................................................... .72 
ANEXO 2 - Entrevista Estruturada...........................................................................73 
ANEXO 3- Autorização da empresa apresentada no estudo de caso..................74 
 
20 
 INTRODUÇÃO 
 
A partir da apresentação das nações unidas sobre o meio ambiente e 
desenvolvimento (CNUMAD) concretizada em 1992 no Rio de Janeiro (RJ) conhecida 
como ECO-92, o mundo percebeu as atribuições de acatar objetivos sustentáveis para 
um futuro melhor. A edificação sustentável tem um papel indispensável pelo o caso 
de a construção ser uma das indústrias que mais consome recursos naturais. É nesse 
contexto, o poliestireno expandido (EPS) vem se contornando uma solução e uma 
convergência no mercado brasileiro. (GONÇALVES,2020) 
 “A solução não é comum no Brasil, mas tem potencial para crescer “ reforça o 
empreiteiro Junior Israel de Azevedo, diretor da Juno Artefatos em concreto leve 
(2018 apud VELOSO,2018).Entre as principais vantagens desse tipo de bloco, estão 
os isolamentos térmico e acústico, proporcionados pela presença do EPS em sua 
composição. Rodrigues (2018 apud VELOSO,2018) diz que “A alvenaria trabalha 
como uma barreira termoacústica, que faz com que a temperatura do ambiente amena 
e agradável, com sensível redução dos níveis de ruído” 
Fraga, Mota e Barbosa (2016) afirma que, O reaproveitamento do poliestireno 
expandido (EPS) no concreto tem proporcionado bons efeitos, pois é um material com 
grande emprego em áreas e que não possui um descarte apropriado, como incide 
com outros tipos de matérias além disso poluentes. Tendo em vista as extraordinárias 
propriedades que ele ocasiona ao concreto como isolamento térmico, isolamento 
acústico redução da carga das estruturas, ele torna-se uma escolha viável de 
substituição da brita no concreto. Isso reduz a consumo da brita em pedreiras e a 
poluição ambiental com o descarte de forma imprópria. As regiões de comercialização 
da brita tornam-se varridas e com poucas oportunidades de reconstituição da 
vegetação. Além de que, a grande extração desse material natural pode originar a sua 
escassez. 
A informação das propriedades térmicas dos matérias de construção compõe 
o ponto de partida para acompanhar o problema da transferência de calor através dos 
fechamentos opacos das edificações .De tal modo, escolhendo-se perfeitamente o 
bloco de material a ser empregado nas construções, pode-se chegar à compreensão 
de sistemas alternativos apropriadas de reduzir a parcela da carga térmica solar que 
é transmitida para o interior das habitações. 
 
21 
 Contextualização 
 
De acordo com o tema deste trabalho “Estudo do desempenho térmico de 
Concreto Leve com Pérolas de EPS” nesse contexto pretende-se analisar o 
desempenho térmico dos blocos de concreto leve com pérolas de Eps. 
Avaliando a densidade e o desempenho térmico com a finalidade com ênfase 
no conforto térmico. 
Por se abordar um excelente isolante térmico, o material faz com que sua boa 
ocupação em projetos construtivos e arquitetônicos acomode uma redução no no 
consumo de energia que pode chegar a 30%. nos acontecimentos de sistema 
construtivo termoacústico e da aplicação do EPS como meio de enchimento de lajes, 
ambas as técnicas visam uma tática de conforto térmico com o objetivo de reduzir o 
consumo de energia elétrica com condicionadores de ar e aquecedores. (M. FREE 
COMUNICAÇÃO, 2015) 
 
 Situação problema 
 
O concreto leve é muito empregado para vencer grandes vãos e na concepção 
de projetos flutuantes, o concreto leve estrutural é uma combinação, no qual, os 
componentes da combinação original do concreto são trocados por insumos mais 
leves como poliestireno expansível (isopor), argila ou vermiculita. 
(AVILA,2019), portanto de acordo com autor diante dessas qualidades citadas existem 
situações problemas bem como: 
 
 Uns dos responsáveis pelo preço mais alto em comparação aos 
convencionais, é o seu processo de fabricação que normalmente é muito 
complicado e lento. 
 A pressão utilizada para executar o bombeamento pode interferir 
diretamente na composição do insumo. Por exemplo, tal processo pode 
romper as bolhas de ar incorporadas na massa, aumentando o seu peso. 
 Mais leve e fácil de trabalhar, porém mais frágil contra compressão. Essa 
resistência pode ser aumentada por meio de redosagem da mistura, 
adicionando mais cimento ou adição de agregados químicos como a 
22 
sílicia ativa. Mas lembre-se, essas técnicas tornam mais caro o custo do 
material. 
 Infelizmente, os agregados que permitem a leveza da massa do concreto 
também o tornam menos resistente, não oferendoa proteção necessária 
para armadura de aço. 
 
Diante dessas situações problemas citados acima vamos analisar formas de 
usar essas limitações ao nosso favor, minimizando as limitações e maximizando as 
vantagens desse sistema. 
 
 Hipóteses 
 
Suponha-se realizar um experimento cujo a finalidade desse experimento é 
aferir a temperatura de dois sistemas construtivos utilizando paredes construídas 
como corpo de prova, aferindo a temperatura interior e exterior fazendo um 
comparativo entre parede de concreto leve com pérolas de Eps e aferir a parede de 
concreto maciço, com finalidade de fazer um estudo do desempenho térmico. 
 
 Meios de Pesquisa 
 
 Quanto ao método se baseou em abordagem qualitativa e quantitativa, 
embasando-se principalmente em conceitos possibilitando na literatura através de 
estudos e pesquisas. Quanto aos objetivos, a pesquisa desenvolvida pode ser 
classificada como descritiva, uma vez que descreve em detalhe. O conhecimento 
responsável deste estudo se baseou em três etapas, sendo a primeira por revisão 
bibliográfica, apresentado, pesquisa-ação porque o desenvolvimento foi realizado em 
estreita associação com a resolução buscando referências teóricas em artigos, sites, 
publicações, dissertações, teses e livros. 
 A segunda etapa desse estudo se baseou em estudo de caso fazendo um 
estudo do desempenho térmico das paredes construídas na empresa Construtora R. 
C Botelho LTDA, sendo uma parede de bloco de concreto leve com pérolas de EPS e 
outra parede de bloco de concreto maciço, que descreve para a pesquisa e relatar os 
tipos de influências que ocorreram. A terceira etapa foi realizado uma entrevista com 
o gerente srº Darlon Batista da empresa Construtora R. C Botelho LTD 
23 
 Objetivo geral e objetivo específico 
 
O objetivo geral estuda o desempenho térmico do concreto leve com EPS, 
efetuando análises experimentais comparativas desse sistema compostos por 
paredes construídas com blocos de concreto leve com perolas de EPS e de paredes 
construídas com blocos de concreto convencionais de cimento 
 
Os Objetivos Específicos, almejar-se: 
 
• Analisar sua densidade e resistência a compressão; 
• Avaliar as propriedades térmicas dos corpos de provas, com ênfase no 
conforto térmico; 
• Apresentar os resultados de transferência de calor interior e exterior dos 
ambientes dos sistemas construtivos em análise.; 
 
 Justificativa e relevância do tema 
 
O tema é pertinente ao “Estudo do desempenho térmico de Concreto Leve com 
Pérolas de EPS”, 
Empregada na composição dos blocos, as pérolas de EPS além disso podem 
ser aplicadas em aproximadamente todos as situações em que o concreto tradicional 
é empregado, exceto em situações estruturais.“ Apesar de o uso estrutural estar em 
estudo, costumamos limitar a indicação”, declara Rodrigues (2018, apud 
VELOSO,2018). 
“A solução chega a ser 70% mais leve do que o bloco de concreto comum, 
sendo indicada para execução de paredes rápidas é uma alternativa para o drywall” 
(AZEVEDO,2018 apud VELOSO,2018) 
“O isopor, nome comercial do poliestireno expandido (EPS) é um material 
essencial nos dias de hoje e que todo o mundo conhece. O que pouca gente sabe é 
que esse tipo de plástico pode ser 100% reciclado “(AZEVEDO, 2014) 
Cabe ressaltar ainda que, “o poliestireno expandido (EPS) é uma solução que 
torna as edificações ambientalmente mais responsáveis e não prejudica o meio 
ambiente”. (VELOSO,2018) 
24 
Azevedo (2014) afirma que, os blocos com adição de isopor reciclado ou novo. 
O bloco é bem eclético e pode ser modulado para promover na performance da obra. 
Os blocos medem 590 mm x 235 mm x 150 mm, manusear-se apenas 7 unidades por 
metro quadrado de parede, o peso de cada bloco permanece em torno de 10 quilos e 
acercar-se até 70% menos ao convencional da família dos blocos de cimento de 39x 
19x 14 cm. 
 
 Escopo do trabalho 
 
No capítulo 1 é feito a introdução ao tema deste trabalho, contextualizando-o e 
expondo a situação problema, os meios de pesquisa, objetivo geral e específico e pôr 
fim a justificativa e relevância do tema. 
No capítulo 2 é feita uma revisão bibliográfica, através do referencial teórico 
onde são apresentados as definições, aplicações e suas metodologias para 
compreender sobre seus aspectos e características, vantagens e desvantagens. 
No capítulo 3 é feita a apresentação da análise do estudo de revisão 
bibliográfica desenvolvida durante o trabalho e inicialmente o estudo de revisão 
bibliográfico com os autores citados na bibliografia, sem seguida é apresentando 
estudo de caso a ser analisado o corpo de prova para aferir a temperatura das paredes 
construídas com concreto leve com EPS e comparando sua temperatura com paredes 
de concreto maciço. Em seguida é feito uma entrevista estruturada com o gerente 
Darlon Bastista da empresa Rc Botelho LTDA. 
No capítulo 4 desenvolve-se as checagens referentes aos dados obtidos no 
capítulo anterior, demonstrando suas exceções e limitações e resultados do 
experimento do corpo de prova apresentados no capítulo anterior. 
No capítulo 5 conclui-se a análise executada, verificando se o objetivo do 
trabalho fora alcançado. 
Adiante é encontrado a referência bibliográfica e em seguida os anexos . 
 
 
 
 
 
 
25 
 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
A revisão bibliográfica foi intensiva e buscou mapear o conhecimento a respeito 
do tema sob vários pontos de vista, A pesquisa desenvolvida insere-se no contexto 
descrito com ênfase em desempenho térmico. Para tanto, a revisão bibliográfica foi 
dividida em três partes: na primeira, apresenta -se uma seleção sobre o uso do 
concreto e a sustentabilidade do concreto; na segunda parte analisa-se o uso do EPS 
(Poliestireno expandido) como agregado ao cimento Portland para composição de 
blocos. Por último, são apresentados alguns aspectos do desempenho térmico em 
função da escolha do elemento construtivo. 
Os principais conceitos sobre concreto leve com pérolas de Eps, serão 
apresentados com detalhes. 
 Um ponto fundamental da revisão bibliográfica foi o estudo em profundidade, 
“Por se tratar de um excelente isolante térmico, o material faz com que sua aplicação 
em projetos construtivos e arquitetônicos proporcione uma redução no consumo de 
energia que pode chegar a 30%.” (M. FREE COMUNICAÇÃO, 2015) 
 Outro ponto importante é conhecer as características dos materiais, suas 
aplicações e metodologias aplicadas. 
 Vale ressaltar que , de acordo com a publicação do artigo do autor M.Free 
Comunicação (2015) afirma que, No Brasil, diferente de outros países, não existe até 
o momento uma obrigatoriedade de isolante térmico ou acústico nas construções, no 
bom emprego nas quais o Eps poderia ser usual. No País por habitante é de 0,49 kg. 
De acordo com as informações de um dos maiores fabricantes de EPS do mundo, no 
chile, onde há legislação que dita que as construções devam ter isolamento, foram 
afundados em 20121,21 kg de EPS por habitante, ou seja , o Brasil tem espaço para 
prosseguir . 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 Evolução do Breve Histórico 
 
Para Rossignolo (2009, p.19) diz que: 
 
A primeira indicação conhecida de aplicação dos concretos com agregados 
leves data de aproximadamente 1100 a.C., quando construtores pré-
colombianos, originários da região da atual cidade de EL Tajin, localizada no 
México, utilizaram uma mistura de pedra -pomes com um ligante à base de 
cinzas vulcânicas e cal para construção de elementos estruturais. 
 
 
A respeito desses fatos, os empregos históricos mais conhecidas dos concretos 
com agregados leves foram erguidas pelos romanos, durante a república romana, o 
império romano e o império Bizantino, evidenciando-se, na Itália, o porto de casa, a 
cobertura do panteão e o Coliseu de Roma conforme ilustra figura (1). Os romanos, 
com a Porto de Casa, a cobertura do Panteão e o Coliseu de Roma. Os romanos, com 
a desígniode diminuir as cargas nas estruturas, empregaram concretos que 
misturavam aglomerante à base de cal e rochas vulcânicas (ACI 213R-03 2003, apud 
ROSSIGNOLO,2009) 
 
Figura 1 - Coliseu de Roma nos anos 75 a 80 a.C 
 
Fonte: Mc Cann et al. , 1987 apud Rossignolo,2009 p.20. 
 
Os primeiros empregos dos agregados leves artificiais produzidos por Hayde 
em concreto de cimenta portland aconteceram logo em seguida, em 1918, de acordo 
ilustra na figura (2) no decorrer da primeira guerra mundial, assim como a American 
Emergency Fleet Building Corporationconstruiu embarcações de concreto 
leve.(ROSSIGNOLO, 2009) 
 
27 
 Figura 2 - Lançamento da embarcações USS Selma 1919. 
 
Fonte: Halm,1980 apud Rossignolo,2009. 
 
“Já o primeiro emprego de concreto leve estrutural em edificios de múltiplos 
pavimentos ocorreu em 1929, também na cidade de kansos, na expansão do edificio 
de escitórios da Southwestem Bell Telephone Company”. .(ROSSIGNOLO, 2009) 
“Eps é a sigla internacional do Poliestireno Expandido. Foi descoberto na 
Alemanha em 1949 pelos químicos Fritz Stasny e Karl Buchholz. No Brasil é 
popularmente conhecido como isoporⓇ, marca registrada da empresa Knauf”. 
(ABIQUIM,2014), portanto por meio desta descoberta é que cada vez mais e mais a 
utilização do EPS, estar sendo muito empregado para condição térmica e acústico. 
De acordo com Monteiro, et al. (2011 apud CARVALHO e MOTTA, 2019) afirma 
que no Brasil foram produzidas 55 mil toneladas de EPS no ano 2007 e outras 2 mil 
toneladas foram importadas com equipamentos eletrônicos e distintos bens originados 
do exterior. Já em 2008 foram feitos no Brasil cerca de 62,9 mil toneladas de 
Poliestireno Expandido (EPS) e aproximadamente 20 mil toneladas de Poliestireno 
Extrudado (XPS), que é um isolante térmico na maioria das vezes proporcionado em 
placas leves e rígidas, perfeição cerca de 82,9 mil toneladas. Desse total, estima-se 
que retornaram ao método produtivo com destino à destino à reciclagem cerca de 7 
mil toneladas, ou seja, exclusivamente 8,4 % de tudo o que foi produzido. Estimativas 
distinguem que o EPS, leve cerca de centenas de anos para ser completamente 
degradado. 
 
 
28 
 Concreto 
 
O concreto de cimento Portland conforme figura (3) é o material de construção 
mais empregado em todo o mundo. Isso se carece, ao menos em item, ao fato de 
seus elementos consistir em ser elaborados, de estilo no que tange fácil, a partir da 
aplicação de matérias-primas locais, bem como pelo fato de o concreto ter um bom 
emprego eclético, acomodar-se com facilidade às condições existentes. 
(ROSSIGNOLO,2009) 
 
Figura 3 - Concreto de cimento Portland 
 
 Fonte:< https://www.totalconstrucao.com.br/concreto-leve/> 
 Acesso: 23/09/2020. 
 
“Basicamente, o concreto é o resultado da mistura do cimento, água, areia e 
pedra. Quando hidratado, o cimento torna-se uma pasta resistente que adere aos 
agregados (miúdos e graúdos), formando um bloco monolítico” (CAMPOS,2015, p.55) 
O ítem 4 da NBR 8953 (ABNT,2011) classifica os concretos em grupos de 
resistência (I e II) conforme a resistência característica à compressão (Fck). 
“O item 8.21 da NBR 6118 (ABNT,2014) define sua aplicação a concretos 
compreendidos nas classes de resistência do grupo I, ou seja, até c50, ao passo que 
para o grupo I, a resistência é deC90” (CAMPOS,2015, p.55) 
Campos (2015) afirma que, A dimensão entre todos os materiais que ajeitam o 
concreto é experimentada como dosagem ou traço, constituindo possível obter 
concretos com qualidades especiais ao adicionar aditivos, isopor, pigmentos, ou 
outros tipos de adição. 
https://www.totalconstrucao.com.br/concreto-leve/
29 
 O alcance com qualidade promove uma série de determinados que 
englobam: a alternativa dos materiais que ajeitam, um traço que abona a resistência 
e a durabilidade almejada; a homogeneização da mistura; a aplicação correta e seu 
adensamento até a cura correta. (CAMPOS,2015) 
O concreto tem determinadas características, sendo elas no estado fresco ou 
endurecido do concreto. Para Petrucci (2005 apud FRAGA e MOTA, 2016), a 
trabalhabilidade, característica do concreto no estado fresco, localiza a maior ou 
menor capacidade do concreto para ser aplicado com determinada desígnio, sem 
perda da sua homogeneidade. 
Campos (2015) afirma que , ainda de acordo com a norma os concretos 
naturais com massa especifica seca, envolta entre 2.000 kg/m³ e 2.800 kg/m³, são 
denominados pela letra C adotada do valor da resistência característica à compressão 
(Fck), explicado em Mpa, segundo apresentado na tabela (1). 
 
Tabela: 1 – Classes e grupos de resistência do concreto 
 
 Fonte: Tabelas 1,2 e 3 da NBR 8953 (ABNT,2011) apud CAMPOS,2015. 
 
2.2.1 Sustentabilidade do concreto 
 
 Santos (2013) afirma que, A minimização dos impactos ambientais tem 
movimentado a sociedade, em escala planetária de concepções sustentáveis. A 
sustentabilidade pode ser acentuar como constituindo aquele desenvolvimento que é 
satisfatório as precisões do atual sem afetar a competência das gerações futuras que 
sejam satisfatórias suas adequadas necessidades. A indústria da construção Civil é, 
privada, indústria concreteira, semelha deparar ainda em um estágio elementar de 
sustentabilidade. 
30 
Ao oposto do concreto tradicional, que usa cimento, pedra , areia e água como 
principais elementos, o sustentável troca esses elementos por produtos naturais ou 
recicláveis – a areia, por exemplo, é trocada em 70% por areia de fundação, que é 
composta por escória e diminui em grande quantidade o consumo de água 
(INCOPRE,2017) 
O procedimento de produção do concreto é um dos grandes consumistas de 
matéria prima virgem, como areia, pedra, cascalho moído e água fresca, provocando 
expressivo impacto ambiental. Contudo, habita na produção do cimento Portland, 
material indispensável ao concreto, o maior impacto (SANTOS,2013) 
” A grande vantagem do concreto sustentável é a extinção do descarte de 
rejeitos industriais no meio ambiente, como a escória. Esses resíduos podem 
contaminar as águas subterrâneas e os solos, levando ao desequilíbrio ambiental’ 
(INCOPRE,2017), portanto nota-se a grande importância da sustentabilidade do 
concreto para proteção do meio ambiente e evita que a areia seja retirada da natureza. 
O cimento, cujo consumo abordar-se a 2 bilhões de toneladas por ano, sozinho, 
provoca grande volume de extrações de rochas e circulação de terra. Além de que, 
sua produção retribui a 7% de emitir de CO2 na atmosfera, o que colabora 
espontaneamente para o aquecimento global e o efeito estufa. (SANTOS,2013) 
Um outro benefício do concreto sustentável é o custo de produção amortizado, 
de maneira especial se comparado ao tradicional. Isso acontece devido à facilidade 
em deparar matérias-primas para produzi-lo, pois são matérias que não têm outros 
fins – já não podem ser empregados em obras do estilo como se deparam, Assim, as 
empresas também se beneficiam, pois não necessitam rejeitar os produtos no meio 
ambiente. (INCOPRE,2017) 
Esse cenário de “vilão ambiental” tem sido enfrentado de forma ajuizada por 
pesquisadores ao redor do mundo. É esperado que o concreto ( e além disso cimento) 
é apropriado de absorver, na forma de material representado, uma série de restos 
procedentes da indústria e da agricultura, contribuindo espontaneamente para a 
reabilitação e minimização de impacto ambiental de outros partes da produção e, 
indireta, proporção uma diminuição de poluição provocada em seu próprio processo 
produtivo. (SANTOS,2013) 
Em seguida, esse tipo de concreto é empregado para outros fins, como 
calçadas, pavimentação e outras áreas que não estabelecem muito esforço. Mas não 
31 
é conciso se atentar. Já foram concretizados vários testes para evidenciar a qualidade 
do concreto sustentável e todosobtiveram sucesso. (INCOPRE,2017) 
“Cabe ressaltar à comunidade técnica a busca pelo emprego desses concretos 
inteligentes, visto que a comunidade cientifica já comprovou (e continua a provar) a 
sua eficácia e aplicabilidade nas obras de construção civil”. (SANTOS,2013) 
 
2.2.1.1 Processo Produtivo, Processo de Transformação e Processo de 
Reciclagem... 
 
Azevedo (2014) diz que: 
 
 O concreto leve da EPS® (isopor reciclado)conforme figura (4) é utilizado na 
construção civil nas partes onde não se exige grandes esforços. Devido ás 
suas propriedades com baixa densidade aparente (menos peso p m³ ), ótima 
isolação térmica e acústica, considerável resistência a compressão em MPA 
p/ cm² e boa resistência ao fogo quando misturado ao cimento o seu uso, 
tanto em pequenas residências quanto em obras de grande porte, permite 
economia no custo final de obra, pelo dimensionamento estrutural adequado 
e facilidade no manuseio no transporte. A densidade aparente do concreto 
leve de EPS® ( isopor reciclado), varia conforme as necessidades das 
aplicações, podendo ser obtidas densidades de 400 kg a 1.600kg/ m³, 
enquanto que a densidade do concreto convencional ( com pedras britadas) 
é da ordem de aproximadamente 2.400 kg/m³ ou mais. O EPS® Juno é 
reciclado e triturado em pequenas partículas onde se obtém um ótimo 
resultado a compressão pois quanto menor for as partículas menor espaços 
vazios (bolhas de ar) terá o concreto. 
 
Figura 4 - Coleta de EPS para Reciclagem 
 
Fonte:< https://www.junoepsr.com.br/#contato> 
Acesso:06/10/2020. 
 
 
 
 
https://www.junoepsr.com.br/#contato
32 
Vantagens da reciclagem de EPS 
 
A solução, assim, é a reciclagem, que pode ser executada de três modos. A 
reciclagem mecânica alterar-se o isopor em matéria-prima para a fabricação de novos 
produtos. A energética usa o poliestireno para a recuperação de energia, devido ao 
seu alto poder calorifico. Já a reciclagem química reutiliza o plástico para fabricação 
de óleos e gases.(www.ecodesenvolvimento.org/ apud AZEVEDO,2014) 
 
Para EPS ABIQUIM (2014) diz que: 
 
Expandidas, as pérolas apresentam em seu volume até 98% de ar e apenas 
2% de poliestireno. Em 1m³ de EPS expandido, por exemplo, existem de 3 a 
6 bilhões de células fechadas e cheias de ar. O processo produtivo do Eps 
não utiliza o gás CFC ou qualquer um de seus substitutos. 
 
 
 Figura 5 - Processo Produtivo 
 
Fonte: <http://www.epsbrasil.eco.br/eps/index.html > 
Acesso: 17/10/2020 
 
 
http://www.ecodesenvolvimento.org/
http://www.epsbrasil.eco.br/eps/index.html
33 
Para EPS ABIQUIM (2014) diz que: 
 
 EPS é um plástico celular rígido, resultado da polimerização do estireno em 
água. O produto são pérolas de até 3 milímetros de diâmetro, que se destinam 
à expansão. No processo de transformação, conforme ilustra figura (6) essas 
pérolas aumentam em até 50 vezes o seu tamanho original, por meio de 
vapor, fundindo-se e moldando-se em formas diversas. 
 
 
Figura 6 - Processo de Transformação 
 
Fonte: <http://www.epsbrasil.eco.br/eps/index.html > 
Acesso: 17/10/2020 
 
 
 
 
 
Para EPS ABIQUIM (2014) diz que: 
 
Como resultado os produtos finais de EPS são inertes, não contaminam o 
solo, água e ar. São 100% reaproveitados e recicláveis e podem inclusive 
voltar à condição de matéria-prima. Pode ser reciclado infinitas vezes que não 
perde as propriedades mecânicas (não degrada). (conforme figura 7) 
 
 
http://www.epsbrasil.eco.br/eps/index.html
34 
Figura 7 - Processo de Reciclagem 
 
Fonte: <http://www.epsbrasil.eco.br/eps/index.html > 
 Acesso: 17/10/2020. 
 
2.2.1.1.1 Concreto leve e Concreto leve com EPS e suas aplicações 
 
Ávila (2019) diz que: “Existem diferentes tipos de concretos leve, pelo qual 
falaremos logo a seguir” 
 
Para Ávila (2019) diz que: 
 
 Concreto aerado: Na composição nesse tipo de concreto são adicionadas 
bolhas de ar por meio de processo químico, dando-lhe uma densidade de 
cerca de 1.000 a 1.200 kg/ m³. 
 
 Concreto Celular: Também conhecido como poroso e espumoso, esse 
concreto também possui pequenos bolhas de ar que o tornam mais leves. Na 
sua massa é adicionada uma espécie de espuma, resultando numa mistura 
de densidade entre 300 kg/m³ e 1.850 kg/m3. 
 
 Concreto leve estrutural muito utilizado para vencer grandes vãos e na 
criação de projetos flutuantes, o concreto leve estrutural é uma mistura, no 
qual, os elementos da mistura original do concreto são substituídos por 
insumos mais leves como poliestireno expansível (isopor), argila expandida 
ou vermiculita. ( conforme ilustra figura 8) 
 
 
 
http://www.epsbrasil.eco.br/eps/index.html
35 
 
Figura 8 - Bloco de concreto leve com EPS 
 
Fonte:< https://www.totalconstrucao.com.br/concreto-leve/> 
16/10/2020. 
 
O chamado “concreto leve” emprega flocos de EPS reciclado em anexo com 
cimento e areia, no lugar utilizar pedra brita comum. Esse concreto pode ser aplicado 
em qualquer ramo da construção civil convencional que não decrete amplas esforços, 
adaptando economia no custo final da obra. A densidade do concreto leve flutua entre 
700 a 1.600 k/m³, enquanto a do concreto comum chega a ordem de 2400 kg/m³ 
(BERLOFA,2009 apud MAGRINI et al ,2012) 
Abrapex (2006 apud MAGRINI et al, 2012) afirma que, um fator formidável é o 
caso de o coeficiente de dilatação do concreto leve ser bem menor que no concreto 
convencional. Por isso, juntas de dilatação feitas de EPS costumam ser colocadas em 
estruturas com mais de 35 m de extensão sujeitas a variações de temperatura 
acentuadas. Essas juntas estão presentes em viadutos, pontes e edifícios. Analise 
nas tabelas (tabelas 2 e 3) 
 Isoep (2014), afirma que o concreto leve de isopor é muito conhecido pelo seu peso 
reduzido e pela sua alta aptidão de isolamento térmico e acústico, é empregado em 
obras de pequeno a grande porte. 
 
O concreto leve com EPS é aplicado em diversos tipos de construções, como: 
 
o Elementos de vedação internos (paredes); 
o Pré-Fabricados; 
o Isolante térmico e acústico de lajes; 
o Resistência à propagação do fogo; 
https://www.totalconstrucao.com.br/concreto-leve/
36 
o Muros exteriores sem carga; 
o Casas pré-fabricadas; 
o Tijolos ou blocos de concreto leve; 
o Revestimento de faixada com concreto leve; 
o Elementos vazados de concreto leve; 
 
 
Referências Normativas do uso do EPS na construção civil: 
 
o NBR 11752: 2016 Materiais Celulares de poliestireno para isolamento térmico 
na construção civil e câmaras frigoríficas; 
o NBR 7973: 2007 – Determinação de absorção d” água – Método de ensaio; 
o NBR 8081: 2015– Permeabilidade ao vapor d` água – Método de ensaio; 
o NBR 8082 :2016 – Resistência à compressão – Método de ensaio; 
o NBR 10411 – Inspeção e amostragem de isolantes térmicos – Procedimento; 
o NBR 11948 – Ensaio de flamabilidade – Método de ensaio; 
o NBR 11949 – Determinação da massa específica aparente – Método de ensaio; 
o NBR 12094 :1991 – Determinação da condutividade térmica- Método de 
ensaio; 
o ASTM C-203 – Test method for breaking load and flexuaral proérties of block-
type termal insulation; 
 
Azevedo (2014), afirma que segue as aplicações do concreto leve: 
 
o “Regularização de lajes em geral (inclinação para o escoamento em lajes, 
quando expostas ao sol e chuva)”; 
o “Painéis para fechamento (prédio/casas pré-fabricadas/galpões)”; 
o “Elementos Pré-Fabricados (lajotas/blocos vazados / pilares para muros/ 
elementos vazados/ elementos decorativos p/ fachadas e jardins”; 
o “Pavimentos (calçadas/ regularização de áreas diversas/painéis para 
fechamento de galerias”) 
o “Elementos tipo “móveis” (bancos p/ ambientes externos/base para montagens 
de sofás/ balcões/ camas”); 
37 
o “Áreas de lazer (quadras poliesportivas/bases para dispositivos para 
exercícios)”; 
oO EPS é bastante empregado na área agrícola, em distintas colocações, como 
aeração de solo, drenagem e produção e produção de mudas. O consumo pode 
ser amplo, quando inserido. Em solos argilosos. Há menos permeabilidade e a 
tendência é do solo ao secar é ficar endurecido. De tal modo, a penetração da 
água e o enraizamento ficam atrapalhados, os adubos são com facilidade 
carregados para fora da área de plantio pelas enxurradas, com prejuízo no 
aumento de vegetação; 
o O emprego do EPS como condicionador de solos, agrupado às argilas, modifica 
suas características físicas, invertendo as qualidades descritas. A água advém 
a penetrar o solo com facilidade, raízes se alargam aeradas, os adubos 
eventuais continuam e penetram o solo, levados pela água, e a vegetação tem 
um desenvolvimento maior. Atenção não aconselhado para enchimento de 
pufes ou travesseiros, por ter pequenas partículas que modificam de 3mm a 
pó. 
Tabela 2 - composição de mistura para 1m ³ de concreto 
 
 Fonte: Manual de utilização EPS na construção civil/ABRAPEX, SP.2006 
 
 
38 
 
 
Tabela 3 - concreto leve de EPS com 50 kg de cimento 
 
 Fonte: Manual de utilização EPS na construção civil/ABRAPEX, SP.2006 
 
 
 Agregado Leve 
 
Quanto a origem, os agregados leves podem ser classificados em naturais ou 
artificiais. 
Os agregados leves naturais são alcançados por meio da comercialização 
direta em jazidas, acompanhada de classificação granulométrica. Esse tipo de 
agregado leve tem pouco aproveitamento em concretos estruturais em função da 
ampla variabilidade de suas propriedades e da posição e disponibilidade das jazidas. 
Como exemplares, temos a pedra-pomes e o tufo vulcânico. (ROSSIGNOLO, 2009) 
Os agregados leves artificias são adquiridos em métodos industriais e, 
habitualmente, são considerados com base na matéria-prima empregada e no 
procedimento de fabricação, como a argila expandida e a escória sinterizada 
 
 
 
39 
2.3.1 Processo de Fabricação 
 
Para Azevedo (2014) diz que: 
 
 Na preparação e mistura do concreto leve de EPS® (isopor reciclado), 
conforme ilustra figura (09) ,deve ser levada em conta, a finalidade do 
mesmo, pois dependendo dos objetivos, a composição será diferente, e 
consequentemente apresentará variação nos custos e nos resultados. Nessa 
fase, é necessária a escolha dos vasilhames com as capacidades definidas 
para o cimento, o EPSR, a areia, a água e o adesivo, conforme tabelas 
abaixo. A mistura do concreto leve de EPSR (isopor reciclado) deve ser feita 
preferivelmente com o uso de betoneira. Devido ao seu baixo peso (por 
exemplo: um saco contendo 200 litros de EPSR pesa apenas 2,6 quilos, com 
densidade aparente de 14 kg/m³), as pérolas ou “flocos” flutuam na água da 
mistura. O EPS® não absorve água, deve então ser usado um aglomerante 
(adesivo) que seja solúvel em água, por exemplo, cola branca para madeira 
ou papel, (Bianco ou similares) agregando cimento no EPSR, aumentando 
assim o seu peso. 
 
 Figura 9 - Agregados para concreto leve EPSR-Cimento -Areia-Água 
 
 Fonte:< https://www.junoepsr.com.br/#contato> 
 Acesso:22/09/2020 
 
Isoep (2014) diz que, “O material preparado fica com uma densidade de 700 a 
1.600 kg/ m3 “, conforme figuras (10,11,12 e 13) 
 Figura 10 - Material preparado com EPS 
Fonte:<https://www.isoepvalinhos.com/construcao-civil/concreto-leve-de-isopor/ > 
 Acesso:24/09/2020. 
https://www.junoepsr.com.br/#contato
https://www.isoepvalinhos.com/construcao-civil/concreto-leve-de-isopor/
40 
 
 Figura 11 - Densidade do concreto com EPS 
 
Fonte:<https://www.isoepvalinhos.com/construcao-civil/concreto-leve-de-isopor/ > 
 Acesso:24/09/2020. 
 
 Figura 12 - Concreto feito com EPS® em forma de massa 
 
 Fonte:< https://www.junoepsr.com.br/#contato> 
 Acesso:22/09/2020 
 
Figura 13 - Blocos de concreto leve feito com EPS® 
 
 Fonte:< https://www.junoepsr.com.br/#contato> 
 Acesso:22/09/2020. 
https://www.isoepvalinhos.com/construcao-civil/concreto-leve-de-isopor/
https://www.junoepsr.com.br/#contato
https://www.junoepsr.com.br/#contato
41 
 
Azevedo (2014) afirma que, no procedimento de mistura dissolve-se 
primeiramente o adesivo em água (nota-se as proporções). Em diante, coloca-se o 
EPS® na betoneira em movimento (o lugar carece estar resguardado de ventos 
fortes), coloca-se então o adesivo (cola branca para madeira ou papel) dissolvida em 
água, e em seguida essa mistura, acrescenta-se um pouco de cimento. Tanto logo o 
cimento inicia a fixar-se no EPS®, coloca-se revezada o restante de cimento, água e 
areia. O tempo de movimentação da mistura será satisfatório quando a massa ficar 
com a “pega” ideal para ser lançada no local definitivo. O manejo e transporte são 
muito fáceis. Em fatos excêntricos de uso de concreto leve de EPS® (isopor reciclado) 
de 600 kg/m³ ou menos, carecem ter o emprego de aglutinante bem acentuado, 
polímeros de acetato de polivinila (PVA) em configuração de dispersão de 50%. Nos 
ensaios de tração e flexão, pode-se ver na zona de ruptura que a colagem do EPSR 
na estrutura do cimento é bem ampla, rompendo sempre por meio do EPS®. Os 
próprios ensaios de concreto leve da EPS® (isopor reciclado) sem o aglutinante dão 
efeitos menores. 
 
2.3.2 Forma e textura Superficial e Estatísticas das Densidades 
 
A forma e a textura superficial tabela (4) dos agregados leves influenciam 
algumas propriedades importantes dos concretos, como a resistência mecânica, por 
exemplo, pois estão relacionados com a qualidade de água necessária para a 
obtenção da trabalhabilidade desejada. (ROSSIGNOLO,2009). 
 
Tabela 4 - ME Massa/Volume real – MU= Massa /Volume total (+vazios) 
 
Fonte :< https://www.unochapeco.edu.br/static/data/portal/downloads/1279.pdf> 
 Acesso:17/10/2020. 
https://www.unochapeco.edu.br/static/data/portal/downloads/1279.pdf
42 
 
2.3.3 Estrutura interna, resistência mecânica e módulo de deformação 
 
A diminuição da massa especifica dos concretos leves estruturais se carece o 
emprego de agregados com desprezíveis valores de massa especifica .Como os 
matérias primas dos agregados leves e dos adjuntos convencionais oferecem valores 
de massa especifica da mesma ordem de grandeza, empregar a inclusão de uma 
estrutura porosa no agregado para a redução desse índice físico, alterando ‘se, assim, 
a estrutura interna do agregado .(CEB/FIP,1977 apud ROSSIGNOLO,2009). 
“A estrutura interna tem um efeito importante na resistência mecânica e no 
módulo de deformação dos agregados leves “(ROSSIGNOLO, 2009) 
 
2.3.4 Porosidade e absorção de água 
 
Neville (1997 e EuroLightCon 1998 apud ROSSIGNOLO,2009) afirma que, as 
características de porosidade e absorção de água dos agregados leves contrafazem 
expressivamente os atributos dos concretos no estado fresco e o procedimento de 
hidratação do cimento. A velocidade a quantidade de água absorvida pelos agregados 
leves acoplados dos seguintes fatores: 
 
a) Porosidade total; 
b) Conectividade entre os poros; 
c) Características da superfície do agregado; 
d) Umidade do agregado antes da mistura 
 
2.3.5 Controle Tecnológico 
 
O critério correto para seleção dos agregados, será mediante comprovação dos 
ensaios de controle tecnológicos de matérias componentes do concreto, conforme 
estabelecido – NBR 12654. 
Um anexo de análises prévias deve antecipar o emprego de agregado leve em 
concretos estruturais. A NM 35 (1995) apresenta especificações para análise dos 
agregados e doconcreto com os agregados. Com relação ao agregado, estão 
previstas nessa norma as análises de composição granulométrica, de massa 
43 
específica aparente e de teores de substâncias nocivas (materiais orgânicos e óxido 
de ferro). Já para o concreto com os agregados leves, a referida norma apresenta a 
especificação de análise para retração por secagem. (ROSSIGNOLO, 2009) 
 
2.3.6 Trabalhabilidade 
 
A faixa de mudança das estimas de abatimento dos concretos leves é, 
habitualmente, menor que a empregada para os concretos convencionais, tendo a 
absorvimento de água dos agregados grande extensão na manutenção da 
trabalhabilidade do concreto depois a mistura. (ROSSIGNOLO, 2009) 
O concreto tem determinadas propriedades, sendo elas no estado fresco ou 
endurecido do concreto, para Petrucci (2005 apud FRAGA, MOTA e BARBOSA,2016) 
afirma que a trabalhabilidade, característica do concreto no estado fresco, acomodar-
se a máximo ou menor competência do concreto para ser agregado com determinada 
desígnio ,sem perda da sua homogeneidade. 
 A resistência mecânica é a principal característica dos concretos, vários 
fatores a entusiasmam, como relação a/c, e a forma dos corpos de prova . Vale 
destacar que o concreto deve ter durabilidade, e para isso, ele carece possuir o 
mínimo de vazios em seu interior, para amortecer a permeabilidade e evitar a agudeza 
de substâncias agressivas (AMBROZEWICZ,2012 apud FRAGA, MOTA e BARBOSA, 
2016) 
 
2.3.7 Procedimento de cura 
 
“Os mesmos procedimentos de cura dos concretos convencionais podem ser 
adotados nos concretos com agregados leves, tomando-se cuidados especiais com o 
controle da temperatura do concreto”. (ROSSIGNOLO; AGNESINI, 2001 a) 
O calor permitido durante o procedimento de hidratação do cimento ocasiona 
uma ascensão maior na temperatura dos concretos leves do que nos concretos 
convencionais, em colocação da baixa condutividade térmica dos agregados leves. 
Para evitar a concepção de fissuras térmicas, em ambientes com baixas 
temperaturas, aconselhar contemporizar a retirada das fôrmas ou cobrir o concreto 
com mantas isolantes. Assim como for empregado o procedimento de cura térmica, 
44 
deve ser admitido um período maior de cura ou uma velocidade de acesso de 
temperatura menor (EUROLIGHTCON,1998 apud ROSSIGNOLO 2009) 
Em afinidade ao concreto convencional, o concreto leve além disso é estimado 
mais durável, pois tem melhor método de cura interna. Isso pois os elementos 
adicionais absorvem água durante a mistura e no procedimento de endurecimento 
essa água é liberada. conforme ilustra figura (14) (ATEX,2017) 
 
 Figura 14 - Etapas do concreto leve com EPS 
 
 Fonte:< http://www.epsbrasil.eco.br/aplicacoes.html> 
 Acesso :17/10/2020. 
 
 Fundamentação da Propriedades térmicas 
 
A tabela (5) apresenta uma comparação entre valores de condutividade 
térmica, expansão térmica, difusão térmica e calor específico entre o concreto com 
agregados leves e o concreto convencional (ROSSIGNOLO, 2009, p. 70) 
 
Tabela 5 - Propriedades Térmicas dos concretos leves 
 
Fonte: Holm; Bremmer,2000 apud ROSSIGNOLO,2009, p.7 
http://www.epsbrasil.eco.br/aplicacoes.html
45 
 
O ar aprisionado na estrutura celular dos agregados leves diminui a absorver e 
transferência de calor em afinidade aos agregados convencionais. Com isso, o 
emprego do concreto leve na vedação das frentes e na cobertura das edificações 
diminui a absorção solar (EUROLIGHTCON, 1998; HALM; BREMNER, 2000 apud 
ROSSIGNOLO, 2009) 
Abrapex (2006) diz que “Para que se faça o melhor uso do poliestireno 
expandido (EPS) como isolante térmico, recomenda-se verificar-se “: conforme 
tabela(6). 
 
• O material adquirido é tecnicamente o mais adequado para a utilização 
a que se destina. 
• O EPS entregue tem a densidade e a espessura combinadas 
 
Tabela 6 - Isolamento térmico 
 
 Fonte: Manual de Utilização EPS, autor: Abrapex,2006, p.8 
 
O Calor pode ser transferido de três distintos maneiras: condução, convecção 
e radiação. Todas as maneiras de transferência de calor causam a essência da 
46 
alteração de temperatura e todos acontecem de maior para a menor temperatura. A 
diante, oferecemos uma breve descrição de cada estilo. Um estudo detalhado desses 
estilos de transferência é proporcionando a diante. (ÇENGEL e GHAJAR, 2012). 
 
Incropera (2007, p. 2) diz que: 
 
[...] Como engenheiros, é importante que entendamos os mecanismos físicos 
que fundamentam os modos de transferência de calor e que sejamos capazes 
de usar as equações das taxas que determinam a quantidade de energia 
sendo transferida por unidade de tempo. 
 
 
2.4.1 Condução 
 
De acordo com Çengel e Ghajar (2012) afirma que, Condução é a transferência 
de energia das partículas mais energéticas de uma substância para partículas vizinhas 
confinantes menos energéticas, como efeito da influência mútua entre elas. A 
condução pode acontecer em sólidos, líquidos ou gases 
Análise a condução de calor em regime constante por meio de uma grande 
parede plana de espessura ∆×= L e área A. como mostra a fig... Em comparação de 
temperatura por meio da parede é ∆T= T2 – T1. Experimentos têm apontado que a 
taxa de transferência de calor Q por meio da parede dobra quando a diferença de 
temperatura ∆T ou a área A normal em direção da transferência de calor é dobrada, 
mas é diminuída à metade quando a espessura da parede L é dobrada. Assim, 
aprontamos que a taxa de condução de calor por meio de uma camada plana é 
proporcional à altercação de temperatura por meio da camada e área de transferência 
de calor, mas ao contrário adequada à espessura da camada, ou seja:( ÇENGEL e 
GHAJAR, 2012). 
 
Taxa de condução de calor = (Área) (Diferença de temperatura) 
 Espessura 
ou 
 
47 
“Onde a constante de proporcionalidade k é a condutividade térmica do 
material, que é a medida da capacidade do material de conduzir calor conforme figura. 
No caso limite de ∆x – 0, a Eq. 1-21 se reduz à forma diferencial.” (ÇENGEL e 
GHAJAR, 2012, p.18). 
 
Que é denominada lei de Fourier da condução --térmica, em referência a J, 
Fourier ( fig. ‘15.) , que a expressou pela primeira vez em seu livro sobre transferência 
de calor, em 1822 Aqui dT/dx é o gradiente de temperatura, que é a inclinação da 
curvano gráfico T-x ( Taxa de variação T com relação x ) na coordenada x. A telação 
acima indica que a taxa de condução de calor em dada direção é proporcional ao 
gradiente de temperatura na mesma direção. :( ÇENGEL e GHAJAR, 2012) 
 
 
Figura 15 - Faixa de condutividade térmica de diversos materiais em 
temperatura ambiente. 
 
 Fonte: Livro: Transferência de calor e Massa, p. 21, 
 
 
 
 
48 
2.4.2 Radiação 
 
Incropera (2007) afirma que, Radiação térmica é a energia dada pela matéria 
que se depara a uma temperatura não-nula. Embora que recuemos nossa atenção 
para a radiação a partir- de superfícies concretas, o envio além disso ocorre a partir 
de gases e líquidos. Involuntariamente da forma da matéria, a emissão pode ser 
conferida a mudanças nas configurações eletrônicas dos átomos ou moléculas que 
compõem a matéria. A energia do campo de radiação é conduzida por ondas 
eletromagnéticas (ou, alternativamente, fótons). Enquanto a transferência de energia 
por condução ou convenção requer o comparecimento de em um meio material, a 
radiação não carece dele. No fato, a transferência por radiação acontece mais com 
eficiência no vácuo. 
Quando uma superfície € e área superficial, a uma temperatura termodinâmica 
T, é totalmente demarcada por nivelar maior (ou preta) a uma temperatura 
termodinâmica Tcir separadas por um gás ( como oar) que não interferência na 
radiação, a taxa líquida de transferência de calor por radiação entre essas duas 
superfícies é dada por: ( ÇENGEL e GHAJAR, 2012). 
 
 
Figura 16 - Transferência de calor por radiação entre umas superfícies vizinhas 
 
 
. Fonte: Livro: Transferência de calor e Massa,2012 p. 29, autores: Çangel e Ghajar 
 
 
 
49 
2.4.3 Convecção 
 
Para Incropera (2007, p.4) diz que: 
 
[...] O modelo de transferência de calor por convecção abrange dois 
mecanismos. Além de transferência de energia devido ao movimento 
molecular aleatório (difusão), a energia também é transferida através do 
movimento global, ou macroscópico, do fluido. Esse movimento do fluído está 
associado ao fato de que, em um instante qualquer, um grande número de 
moléculas está se movendo coletivamente ou como agregado. Tal 
movimento, na presença de um gradiente de temperatura, contribui para a 
transferência de calor. Como as moléculas nos agregados mantém seus 
movimentos aleatórios, a transferência total de calor é, então, devida à 
superposição do transporte de energia pelo movimento global do fluido. É 
comum usar o termo convecção para fazer referência ao transporte devido 
ao movimento global do fluido 
 
 
De acordo com Çangel e Ghajar (2012) afirma que, A convecção é chamada 
convecção forçada se o fluído é forçado a fluir acima da superfície por meios externos, 
quão ventilador, bomba ou vento. Em compensação, a convecção é chamada 
convecção natural (ou livre) se a oscilação do fluido é determinada por forças de 
flutuação induzidas por diferenças de densidade, decorrentes da variação da 
temperatura no fluído (fig.18). Por exemplo, na ausência da ventoinha, a transmissão 
de calor da área de um bloco quente (fig 17.) se dá por convecção natural, uma vez 
que qualquer movimento no ar, nesse caso, será devido à subida do ar mais quente ( 
e assim, mais leve) achegado a superfície e a descida do ar mais frio ( e portanto, 
mais pesado) para encher o seu lugar. A transferência de calor entre o bloco e o ar ao 
seu redor será por condução se a altercação entre a temperatura do ar e do bloco não 
for ampla o suficiente para vencer a resistência para o movimento do ar e, logo, para 
iniciar as correntes de convecção natural. 
 
Figura 17 - Resfriamento de um ovo quente por convecção forçada e natural 
1.35 
 
. Fonte: Livro Transferência de calor e Massa,2012 p. 26, autores: Çangel e Ghajar 
50 
 
 Figura 18 - Transferência de uma superfície quente para o ar por convecção 
 
. Fonte: Livro: Transferência de calor e Massa,2012 p. 26, autores: Çangel e Ghajar 
 
Procedimentos de transmissão de calor que envolvem variação de fase de 
fluido são ao mesmo tempo estimados convecção por causa do movimento de fluído 
levado ao longo do método, como elevação de bolhas de vapor durante a ebulição ou 
queda de gotículas de líquido no decorrer do adensamento. (ÇENGEL e GHAJAR, 
2012). 
“Apesar da complexidade, observa-se que a taxa de transferência de calor por 
convecção é proporcional à diferença de temperatura, sendo convenientemente 
expressiva pela lei de Newton do resfriamento dado por:” (ÇENGEL e GHAJAR, 2012, 
p. 26). 
 
 
2.4.4 Transferência de calor entre o Meio e o Ambiente construído 
 
Definimos calor como a forma de energia que pode ser transferida de um 
sistema para outro como resultado da diferença de temperatura. A análise 
termodinâmica trata da quantidade de calor transferido quando um sistema passa de 
um estado de equilíbrio para outro. A ciência que se preocupa com a determinação 
das taxas de transferência de energia é a transferência de calor. A transferência de 
energia, como calor ocorre do meio de maior temperatura para a menor temperatura 
e cessa quando os dois meios atingem a mesma temperatura. 
A edificação absorve energia térmica do meio externo por meio dos 
mecanismos de radiação e convecção conforme ilustra figura 19. Cengel e Ghajar 
51 
(2012) afirma que, O calor é transmitido por mecanismos de condução, convecção e 
radiação, o que modificar-se, muitas ocasiões, as conduções de transferência de um 
meio para outro. Por exemplo, o calor conduzido para uma superfície fora da parede 
de uma casa no inverno suporta convecção para o ar frio externo enquanto irradia 
para o ambiente frio. Nesses acontecimentos, é imprescindível notar as trocas de 
energia na superfície, com bom emprego de conservar a energia na superfície. 
 
Figura 19 - Trocas de energia na superfície externa da parede de uma casa 
 
. Fonte: Livro: Transferência de calor e Massa,2012 p. 14, autores: Çangel e Ghaj 
 
 
 
2.4.5 Difusividade Térmica 
 
O produto pcp, repetidamente descoberto na análise de transferência de calor, 
é chamado capacidade térmica de um material. Tanto o calor específico Cp quanto a 
capacidade térmica pCp concebem a competência de armazenamento de calor de um 
material. Porém, Cp concebe isso por unidade de massa, enquanto pCpx por unidade 
de volume, como pode ser registrado a partir de suas unidades J/kg. k e J/M³. k, 
simultaneamente. Conforme figura (20) (ÇENGEL e GHAJAR, 2012). 
 
 
 
 
 
52 
Figura 20 - variação da condutividade térmica de vários sólidos, líquidos e gases com 
a temperatura 
 
Fonte: Livro: Transferência de calor e Massa, p. 23, autores: Çangel e Ghajar 
 
2.4.6 Resistência Térmica 
 
Incropera (2007) afirma que, neste ponto explicamos que, para o caso 
específico da transmitir de calor unidimensional sem geração introduzir-se de energia 
e com propriedades devotadas, um ponto de vista muito admirável é recomendado 
pela Equação qx= - KA Em particular, existe uma afinidade entre as difusões de calor 
e de carga elétrica. Do mesmo modo que uma resistência elétrica está conexa à 
condução de eletricidade, uma resistência térmica pode ser anexa à condução de 
calor. Determinando resistência como a razão entre um potencial matriz e a adequada 
taxa de transmissão, vem da equação que a resistência térmica para a condução 
parede plana é 
 
 
Agora que temos a distribuição de temperaturas, podemos usar a lei de Fourier 
 
2.4.7 Inércia Térmica 
 
Frota e Schiffer (2006) afirma que, A inércia térmica está acompanhada de dois 
fatos de grande definição para o desempenho térmico do edifício: o amortecer e o 
53 
atraso da onda de calor, devido ao aquecimento ou ao resfriamento dos materiais. A 
inércia térmica estar sujeito as propriedades térmicas do ambiente e dos elementos 
construtivos internos. 
Para a analisar a inércia térmica da construção , recorre-se ao opinião de 
superfície equivalente pesada – que é idêntica à somatória das áreas das superfícies 
de cada uma das paredes internas, até mesmo o piso e teto, multiplicadas por um 
coeficiente que ser função do peso da parede e da resistência térmica de seus 
revestimentos – em relação à área do piso do local. (FROTA e SCHIFFER, 2006) 
 Uma parede proporciona maior ou menor inércia segundo seu peso e 
sua espessura. Mas os revestimentos desempenham formidável papel, pois 
revestimentos isolantes amortizam as trocas de calor com a parede e diminuem sua 
inércia. (FROTA e SCHIFFER, 2006) 
 
2.4.8 Carga Térmica 
 
Dá -se o nome de carga térmica de uma instalação de ar condicionado á 
quantidade de calor que, por unidade de tempo, deve ser fornecida ou retirada do ar 
a ser introduzido nos recintos condicionados, a fim de que os mesmos se mantenham 
nas condições de conforto prefixadas. (COSTA ,1991) 
A antevisão da carga térmica a ser gerada no interno do edifício é essencial no 
que reverência às decisões de projeto referentes ao partido arquitetônico a ser 
admitido, sendo continuamente função das exigências ativas e humanas, os distantes 
tipos de clima. (FROTA e SCHIFFER, 2006) 
Como as altercações climáticas da terra são essencialmente função da 
radiação solar incidente, torna-se dispensável a posse de dados para aferir qual acarga térmica que apurada edificação ou espaço ao ar livre ganhará nas diferentes 
horas do dia e nas diversas épocas do ano. (FROTA e SCHIFFER, 2006) 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
2.4.9 Bioclimatologia 
 
Segundo Vernalha e Silva (2005 apud ZIMBRAS, 2020) diz que: 
 
[...] O Brasil está dividido em oito regiões bioclimáticas diferentes sendo a 
NBR 15220 – 3, Desempenho térmico de edificações conforme figura ( ) . 
Para cada uma das regiões há um conjunto de recomendações técnico-
construtivas, otimizando assim, o desempenho das edificações. 
 
 
 
“Uma dessas estratégias arquitetônicas é o uso de inércia térmica, que 
normalmente é empregada em clima desértico, clima pouco frio e em ambientes 
comerciais condicionados artificialmente”. (LABEEE UFSC,2020) 
Em clima desértico prevalecer-se a redução da temperatura fora noturna para 
o resfriamento da massa térmica da edificação, e durante o dia, assim como acontece 
o acréscimo da temperatura externa, mantêm -se a edificação fechada , evitando-se 
o ganho de calor externo .Em clima pouco frio , os matérias construtivos contêm o 
lucro de calor solar e o ganho de calor interno durante o dia, e evitável que a edificação 
perca com facilidade o calor para exterior no período noturno. Em climas comerciais, 
prevalecer-se o resfriamento noturno da envoltória para amortecer o consumo de 
energia de equipamentos de ar dependente durante o dia. Conforme figura (21) 
(LABEEE UFSC,2020) 
 
 Figura 21 - Zoneamento Bioclimático Brasileiro 
 Fonte:< https://www.nucleodoconhecimento.com.br/arquitetura/bioclimatologia> 
 Acesso :27/11/2020 
https://www.nucleodoconhecimento.com.br/arquitetura/bioclimatologia
55 
2.4.10 Proteção Térmica 
 
 
Para Veloso e Silva (2019) diz que: 
 
Quando o objetivo é proporcionar conforto térmico para edificação, a primeira 
medida que vem á mente é a instalação de ar acondicionados. No entanto, o 
equipamento é somente uma opção na lista de ações que ajudam a tornar 
mais agradável a temperatura no interior da construção. Nessa relação está, 
por exemplo a incorporação de elementos isolantes nas coberturas e o uso 
de soluções arquitetônicas. 
 
 
Determinadas das pesquisas aprovam, a quantitativamente, que a cobertura é 
o principal elemento de proteção térmica da edificação.” A estrutura está sujeita à caso 
solar ao longo de todo o dia, ao contrário das fachadas que ganham o sol somente 
em determinados períodos. Além disso edificações residenciais térrea, a área de 
cobertura habitualmente é maior do que adas fachadas (VELOSO e SILVA 2019). 
 
O EPS como isolante térmico pode ser empregado como elemento de 
isolamento térmico em diferentes estruturas da edificação. Para as coberturas, estão 
disponíveis as placas de subcobertura, telhas-sanduiche com recheio de EPS e lajotas 
de poliestireno expandido para lajes nervuradas. Até ainda as paredes podem contar 
com os acrescentamentos do material, assim como executadas com tijolos de EPS ou 
painéis monolíticos. (VELOSO e SILVA 2019). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
2.5 Fluxograma Programação experimental – Etapas do Desempenho Térmico 
 
 Figura 22 - Fluxograma Programação Experimental 
Fonte::<https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/6304/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Paulo%20J.%20S.%20Gon%c3%a7alve
s.pdf> Acesso:26/09/2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/6304/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Paulo%20J.%20S.%20Gon%c3%a7alves.pdf
https://tede.ufam.edu.br/bitstream/tede/6304/5/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Paulo%20J.%20S.%20Gon%c3%a7alves.pdf
57 
 METODOLOGIA 
 
Em conformidade com os objetivos propostos nesta pesquisa executou-se uma 
metodologia de tal forma que os resultados alcançados pudessem oferecer uma gama 
de elementos acerca da caracterização, sob o ponto vista térmico, dos sistemas 
construtivos fabricados a partir do concreto leve com perolas de EPS ,Portanto, 
analisou-se o desempenho térmico das paredes construídas com blocos de concreto 
leve por meio de comparação com uma parede construída em blocos maciços de 
concreto, que foram considerados como referência, pois apresentam maior densidade 
logo maior condutividade térmica do que o bloco de concreto leve de acordo foi 
comprovado na revisão bibliográfica apresentada pelos autores citados. O sistema 
alternativo comparado ao desempenho de dois sistemas construtivos convencionais 
e blocos de concreto leve com EPS. A análise feita se baseou em estudo de caso na 
empresa Construtora R. C Botelho LTDA, no qual estar construindo Shopping 
Paracambi. 
 
 Apresentação da Obra da Empresa – Estudo de caso 
 
 A Construtora R. C Botelho LTDA, está construindo Shopping Paracambi, Rua 
Délio Basílio Leal, S/N – Centro de Paracambi/RJ. 
Em visita feita na obra, foi possível acompanhar a construção sendo executada, 
obtivemos a informação que 99,9% das paredes do shopping são todas de concreto 
leve com adição de EPS. Exceto as paredes do elevador e os pilares de sustentação 
dos esforços solicitantes distribuídos das lajes. Conforme ilustra as figuras (23) 
 
Figura 23 - Vista Frontal da Obra Shopping Paracambi 
 
Fonte: Construtora R. C Botelho LTDA 
 
 
58 
 
Fonte: Construtora R. C Botelho Ltda. 
Fonte: Construtora R. C Botelho Ltda. 
 
 
59 
 Método de Avalição do Desempenho Térmico das paredes de Blocos 
 
O desempenho térmico do sistema construtivo alternativo foi avaliado através 
da análise comparativa em relação à parede construída com blocos de concreto leve 
com adição de EPS, em relação a parede de bloco maciço, neste contexto a seguir 
segue figura (26) o corpo de prova. 
 
 Figura 26 - Corpo de Prova 
 Parede de Concreto Leve Interno Parede de Concreto Leve Externo 
 
 Parede de Concreto Maciço interno Parede de Concreto Maciço Externo 
 
 Fonte: Elaborado pelo autor 
 
Cabe destacar que é importante apresentar o clima local, no dia em que foi 
realizado as medições conforme figura (27) das aferições da temperatura. Pois o clima 
interfere nos resultados de acordo apresenta no status da tela celular do autor o clima 
60 
é de 28º C conforme apresenta na figura abaixo, lembrando que um dia anterior 
choveu, o corpo de prova escolhidas no empreendimento do shopping em construção 
uma parede de concreto leve com adição de EPS, que se encontrava mas exposta ao 
sol para facilitar a medição das temperaturas . A parede de concreto maciço utilizada 
para aferir a temperatura, foi a parede onde está localizado o poço do elevador, no 
qual foram construídas com blocos maciços, pois neste caso os blocos precisam 
suportar grandes esforços. 
 
 Figura 27 - Status do clima Local em Paracambi- Rj 
 
Fonte: Elaborada pelo autor 
 
 
 
 
 
 
61 
3.2.1 Procedimento de Medição 
 
Configurou-se o sistema de aquisição de dados para armazenar a média das 
temperaturas lidas de 30 em 30 minutos para aferir as temperaturas utilizou-se 
termômetro digital infravermelho, conforme ilustra figura (28 e 29) 
 
 Figura 28 - Procedimento de Medição 
 Parede de Concreto Leve Interno Parede de Concreto Leve Externo 
 
 Parede de Concreto Maciço interno Parede de Concreto Maciço Externo 
 
 Fonte: Elaborado pelo autor 
 
Para realização da experimentação do corpo de prova foi feito 5 medições em 
30 em 30 minutos conforme mostra etapas das aferições de temperatura da parede 
de concreto leve com adição e Eps. 
62 
Figura 29 - Experimentação de aferição de temperatura Parede concreto leve 
Concreto leve interno 
 1º - Horário: (9:30) 
Concreto leve Externo 
1° - Horário (9:30) 
Concreto leve int. 
2º Horário- (10:00)

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