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Normas regulamentadoras do MTE relacionadas aos riscos ergonômicos e de acidentes e Normas ABNT Normas regulamentadoras do MTE Técnico em segurança do trabalho2 As normati zações que respaldam a área da segurança do trabalho e tratam so- bre os riscos ergonômicos e de acidentes têm por objeti vo promover a saúde e a proteção das pessoas no exercício de suas ati vidades profi ssionais. Para que isso seja possível, as organizações buscam medidas proteti vas que ga- rantam operações e ati vidades seguras e saudáveis, atendendo aos requisitos legais de saúde e segurança, regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde ocupacional. O cumprimento dessas legislações e normati zações é obti do por meio de uma atuação multi disciplinar e interdisciplinar de equipes formadas por engenheiros, médicos, enfermeiros e técnicos que buscam um equilíbrio entre saúde, qualida- de e meio ambiente, garante benefí cios a empregados e empregadores, além de um ambiente de trabalho de acordo com requisitos legais. O papel do técnico em segurança do trabalho neste contexto é o de identi fi - car os danos que podem ser gerados aos funcionários em seu meio de traba- lho, assim como ao meio ambiente e às comunidades, no que se refere aos riscos ergonômicos e de acidentes, atuando junto à empresa no atendimento aos requisitos legais (toda a legislação trabalhista e previdenciária). Neste tópico, abordaremos os requisitos para que o técnico em segurança do tra- balho possa realizar avaliação e medidas de controle de riscos ergonômicos e de acidentes. Lembre-se de que as normati zações estão em constante atualização, portanto, sempre que necessário, consulte-as juntos aos órgãos responsáveis. NR1 Técnico em segurança do trabalho Normas regulamentadoras do MTE 3 Esta NR indica que as normas regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como pelos órgãos dos poderes legislativo e judiciário, que possuam empregados regidos pela CLT. Assim, aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos, às entidades ou empresas que lhes tomem o serviço e aos sindicatos representativos das respecti- vas categorias profissionais. A Secretaria de Trabalho (STRAB), por meio da Sub- secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), é órgão de âmbito nacional competente para formular e propor as diretrizes, as normas de atuação e supervisionar as atividades relacionadas com segurança e medicina do trabalho. Promover a Campanha Nacional de Preven- ção de Acidentes do Trabalho (CANPAT), coordenar e fiscalizar o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), fiscalizar o cumprimento dos preceitos legais e das regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho em todo o território nacional, participar da implementação da Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST) e conhecer os recursos das decisões proferidas pelo órgão regional compe- tente em matéria de segurança e saúde no trabalho. Esta NR requer que todos os trabalhadores admitidos ou que mudarem de funções (que podem alterar ris- co) recebam informações sobre os riscos ocupacio- nais, as formas de prevenção e controle, as medidas existentes, os procedimentos de emergência, além de como proceder em caso de risco grave e iminen- Norma Regulamentadora 1 te. Tais informações podem ser transmitidas durante os treinamentos ou por meio de diálogos de segurança, do- cumentado física ou eletronicamente. Conforme esta legislação, o empregador deve treinar e capacitar os trabalhadores conforme disposto nas de- mais NRs. O modelo de capacitação deve incluir: treina- mento inicial (ocorrer antes de o trabalhador iniciar suas funções), treinamento periódico (ocorrer de acordo com periodicidade estabelecida nas NR ou, quando não esta- belecido, em prazo determinado pelo empregador) e o treinamento eventual (ocorrer quando houver mudança nos procedimentos, nas condições ou nas operações de trabalho, que impliquem em alteração dos riscos ocu- pacionais; na ocorrência de acidente grave ou fatal, que indique a necessidade de novo treinamento; e após re- torno de afastamento ao trabalho por período superior a 180 dias). Portanto, esta primeira normatização fundamenta e orienta uma importante prática do profissional técnico em segurança que é analisar os dados relacionados aos acidentes de trabalho para que assim descubra as princi- pais causas, sua relação ao tipo de ocupação e os grupos de trabalhadores mais vulneráveis, permitindo a adoção de medidas de prevenção eficazes e a orientação aos tra- balhadores de acordo com as práticas seguras. NR5 Normas regulamentadoras do MTE Técnico em segurança do trabalho4 Trata sobre a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e tem como objetivo a prevenção de acidentes e do- enças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às en- tidades que lhes tomem serviços, observando as disposições estabelecidas em normas regula- mentadoras de setores econômicos específicos. As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, por meio de membros de CIPA ou designados, mecanismos de inte- gração com objetivo de promover o desenvol- vimento de ações de prevenção de acidentes e doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a partici- pação da administração do mesmo. Essa comissão tem uma importante responsabi- lidade quando estamos tratando de riscos, prin- cipalmente ergonômicos e de acidentes que é identificar estes riscos no processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, elaborar plano de trabalho que possibilite a ação pre- ventiva, participar da implementação e do con- trole da qualidade das medidas de prevenção necessárias, assim como, avaliar as prioridades das ações locais. A atuação desta comissão deve ser constante de modo que monitore os ambientes e condi- ções de trabalho a cada reunião, avaliar o cum- primento das metas fixadas em seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que fo- ram identificadas. Conhecer o processo de tra- balho e ambiente produtivo da empresa para que possa ter gestão e avaliar os impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho. A análise das causas das doenças e acidentes de trabalho são ações fundamentais para que pos- sam sugerir medidas de solução dos problemas identificados e requisitar ao empregador analisar as informações sobre questões que tenham inter- ferido na segurança e saúde dos trabalhadores. Essa comissão representada por empregados e empregadores deve manter contato com o Serviço Especializado em Segurança Medicina do Trabalho (SESMT) no qual atua o técnico em segurança da empresa que vai poder apoiar, treinar e orientar as devidas particularidades e necessidades do ambiente de trabalho. Norma Regulamentadora 5 NR6 Técnico em segurança do trabalho Normas regulamentadoras do MTE 5 Equipamento de Proteção Individual (EPI) é todo e qual- quer dispositi vo de uso individual uti lizado pelo trabalha- dor, desti nado à proteção fatores de risco suscetí veis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Quando tratamos de acidentes de trabalho e ergonomia é fundamental a compreensão e identi fi cação dos equipa- mentos de proteção necessários para uma práti ca profi s- sional segura. O equipamento de fabricação nacional ou importado só poderá ser posto à venda ou uti lizado com a indicação do Certi fi cado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. Ao identi fi car o processo de trabalhodesenvolvido nas em- presas e os fatores de risco presentes naqueles ambientes temos condições de elencar os EPI’s necessários para uma práti ca segura e saudável e a empresa é obrigada a forne- cer aos empregados, gratuitamente. Isso acontece sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profi ssionais, enquanto as medidas de proteção coleti va esti verem sendo implantadas e ainda para aten- der as situações de emergência. Além de fornecer é fundamental dar a devida instrução e treinamento para que os trabalhadores saibam uti lizar corretamente e conservar os equipamentos de uso indivi- dual para a fi nalidade que se desti na. Norma Regulamentadora 6 NR10 Normas regulamentadoras do MTE Técnico em segurança do trabalho6 Esta Norma Regulamentadora estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indireta- mente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade. Quando tratamos de medidas de controle e sis- temas preventivos, fizemos referência à atuação do Técnico de Segurança do Trabalho que pode debater sobre a NR10 e falar sobre segurança no segmento elétrico com objetivo de minimi- zar os acidentes relacionados a este segmento. Com essa regulamentação vamos adentrar em um segmento específico que é a segurança em instalações e serviços em eletricidade, e que consequentemente oferece muitos riscos er- gonômicos e de acidentes, pois, esta aplica-se às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, cons- trução, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas. Em todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser previstas e adotadas, priori- tariamente, medidas de proteção coletivas apli- cáveis. Algumas atividades devem ser desenvol- vidas, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores como: a desenergização elé- trica, o emprego de tensão de segurança, iso- lação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automá- tico de alimentação e bloqueio do religamento automático. Caso as medidas de proteção coletivas não fo- rem suficientes para controlar os riscos, devem ser adotados equipamentos de proteção indi- vidual específicos e adequados às atividades desenvolvidas como: vestimentas de trabalho adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas é fundamental que o traba- lhador não utilize adornos pessoais nos traba- lhos com instalações elétricas ou em suas pro- ximidades. Os serviços em instalações elétricas devem ser planejados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho específicos, padro- nizados, com descrição detalhada de cada ta- refa, estes devem ser precedidos de ordens de serviço específicas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no mínimo, o tipo, a data, o local e as referências aos procedimentos de trabalho a serem adotados. Norma Regulamentadora 10 NR11 Técnico em segurança do trabalho Normas regulamentadoras do MTE 7 Interligada a estes riscos (ergonômicos e de aciden- tes) temos as normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores indus- triais e máquinas transportadoras. Mais um seg- mento específi co e que requer muita atenção por parte dos técnicos em segurança do trabalho. Aqui tratamos do transporte de cargas pesadas ou de grande porte que para serem operados precisam de conhecimento, habilidades e comprometi mento com o seu processo de trabalho, o trabalhador de- verá receber treinamento específi co, dado pela em- presa, que o habilitará nessa função. Identi fi car os requisitos da norma é necessário para adequar o ambiente e processo de trabalho mini- mizando assim os índices de acidentes e doenças ocupacionais relacionadas e este segmento. As ati - vidades que envolvem o transporte de cargas tra- zem consigo muitas variáveis de risco, como carga, equipamento transportador, treinamento, dispositi - vos de segurança e operadores, além das condições climáti cas e do ambiente de trabalho (operação). Norma Regulamentadora 11 NR12 Normas regulamentadoras do MTE Técnico em segurança do trabalho8 Esta normatização segurança no trabalho em máquinas e equipamentos e seus anexos definem referências téc- nicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalha- dores, estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos. Entende-se como fase de utilização o transporte, montagem, instalação, ajuste, operação, limpeza, manutenção, inspeção, desativação e desmonte da máquina ou equipamento, ou seja, estamos nos referindo a equipamentos novos e usados. O empregador deve adotar medidas de proteção para o traba- lho em máquinas e equipamentos, capazes de garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, e medidas apropria- das sempre que houver pessoas com deficiência envolvidas direta ou indiretamente no trabalho. Essa regulamentação permeia a necessidade de adequar o ambiente de trabalho que incluem máquinas e equipamentos seguros para o processo de trabalho, além de identificar a ne- cessidade de capacitações e boas práticas no ambiente. Sendo assim, é preciso lembrar que para adequar o ambiente, devemos estabelecer medidas protetivas que compreendem segundo a hierarquia de prioridade: medidas de proteção co- letiva, medidas administrativas ou de organização do trabalho e medidas de proteção individual. Norma Regulamentadora 12 Técnico em segurança do trabalho Normas regulamentadoras do MTE 9 Os riscos ergonômicos estão citados nesta importan- te norma, que deve atender ao disposto na NR-17, que dispõe que as máquinas e os equipamentos devem ser projetados, construídos de modo a atender às disposi- ções das normas técnicas oficiais ou das normas técni- cas internacionais aplicáveis. Portanto, as máquinas e equipamentos devem ser projeta- dos, construídos e operados levando em consideração as ne- cessidades de adaptação das condições de trabalho, as ca- racterísticas psicofisiológicas dos trabalhadores, assim com, a natureza dos trabalhos oferecendo condições de conforto e segurança. NR17 Normas regulamentadoras do MTE Técnico em segurança do trabalho10 Esta norma regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que permite a adaptação das condições de trabalho às características psicofi siológicas (base fi siológica das funções motoras referente aos refl exos, à postura, ao equilíbrio, à coordenação motora e ao mecanismo de execução dos movimentos) dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho efi ciente. As condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobi- liário, aos equipamentos e às condições ambientais do posto de trabalho e à própria organização do trabalho. Para ava- liar a adaptação das condições de trabalho às característi cas psicofi siológicas dos trabalhadores, cabe ao empregador re- alizar a análise ergonômica do trabalho, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme es- tabelecido na NR17. Para efeito desta norma o transporte manual de cargas de- signa todo transporte no qual o peso da carga é suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o le- vantamento e a deposição da carga, já o transporte manual regular designa toda ati vidade realizada de maneira contí nua ou que inclua, mesmo de forma descontí nua, o transporte manual de cargas para que atenda essa função e demanda o trabalhador precisa de treinamento e instruções sati sfatórias (métodos de trabalho adequados) com vistas a salvaguardarsua saúde e prevenir acidentes. Norma Regulamentadora 17 Técnico em segurança do trabalho Normas regulamentadoras do MTE 11 Já nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exigem solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvol- vimento ou análise de projetos recomenda-se as seguintes con- dições de conforto: a) Níveis de ruído de acordo com o estabelecido na NBR 10152 b) Índice de temperatura efeti va entre 20ºc e 23ºc c) Velocidade do ar não superior a 0,75m/s d) Umidade relati va do ar não in- ferior a 40 (quarenta) por cento A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofi siológicas dos trabalhado- res e à natureza do trabalho a ser executado: a) As normas de produção b) O modo operatório c) A exigência de tempo d) A determinação do conteúdo de tempo e) O ritmo de trabalho f) O conteúdo das tarefas Os agentes ergonômicos são considerados como condições que interferem no conforto do trabalha- dor e podem estar ligados à organização das tarefas, os relacionados ao mobiliário, equipamentos ou às condições que o trabalho é executado, podendo provocar no trabalhador distúrbios psicológicos e fi siológicos. Logo, com o auxílio desta normati zação o profi ssional técnico em segurança precisa conhecer os mo- biliários e estruturas que compõem o ambiente de trabalho, assim como, o processo para que possa traçar melhorias e preservar a saúde e integridade dos empregados. NR18 Normas regulamentadoras do MTE Técnico em segurança do trabalho12 Essa normatização estabelece diretrizes de ordem adminis- trativa, de planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas preven- tivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho da indústria da construção. Os acidentes de trabalho frequentemente es- tão associados a uma gestão negligente que proporcionam condições de trabalho inseguras e a empregados displicentes que cometem atos inseguros. Mas, sabe-se que as causas dos aci- dentes de trabalho, normalmente, não corres- pondem a essa associação, e sim as condições ambientais a que estão expostos os trabalha- dores e ao seu aspecto psicológico, envolvendo fatores humanos, econômicos e sociais. Por isso, apresentamos essa norma associada aos riscos de acidentes e risco ergonômico, já que, esse segmento nos proporciona um gran- de campo de atuação e aplicação das ações que promovem a segurança, saúde e o bem estar dos trabalhadores. A promoção da saúde por meio da educação e instrução aos trabalhadores vai de encontro com as disposições desta normati zação. Aqui devemos considerar traba- lhadores habilitados para o exer- cício profi ssional aqueles que comprovem perante o emprega- dor e a inspeção do trabalho uma das seguintes condições: a) Capacitação, mediante curso específi co do sistema ofi cial de ensino. b) Capacitação, mediante curso especializado ministrado por centros de treinamento e reco- nhecido pelo sistema ofi cial de ensino. Norma Regulamentadora 18 NR33 Técnico em segurança do trabalho Normas regulamentadoras do MTE 13 Essa norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identifi - cação de espaços confi nados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços. O espaço confi nado é qualquer área ou ambiente não pro- jetado para ocupação humana contí nua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja venti lação existente é insu- fi ciente para remover contaminantes ou onde possa existi r a defi ciência ou enriquecimento de oxigênio. A gestão de segurança e saúde que esta dentre as atribui- ções do técnico em segurança deve ser planejada, progra- mada, implementada e avaliada, incluindo medidas técnicas de prevenção, medidas administrati vas e medidas pessoais e capacitação para trabalho em espaços confi nados. O empre- gador deve garanti r que os trabalhadores possam interrom- per suas ati vidades e abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existência de risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou a de terceiros. É importante ressaltar que é vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em espaços confi nados sem a emissão da permissão de entrada e trabalho, esse documento é refe- rente às medidas administrati vas adotadas no trabalho em espaço confi nado, visa garanti r permanentemente ambien- tes com condições adequadas para a práti ca profi ssional. Norma Regulamentadora 33 NR35 Normas regulamentadoras do MTE Técnico em segurança do trabalho14 Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo o plane- jamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade. Considera-se trabalho em altura toda ati - vidade executada acima de dois metros do nível inferior, no qual haja risco de queda. Esta norma se complementa com as nor- mas técnicas ofi ciais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão dessas, com as normas interna- cionais aplicáveis. Todo trabalho em altura deve ser precedido de análise de risco, e deve considerar: a) O local em que os serviços se- rão executados e seu entorno. b) O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho. c) O estabelecimento dos siste- mas e pontos de ancoragem. d) As condições meteorológicas adversas. f) O risco de queda de materiais e ferramentas. g) Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específi cos. h) O atendimento aos requisitos de segurança e saúde conti dos nas demais normas regulamen- tadoras. i) Os riscos adicionais. j) As condições impediti vas. e) A seleção, inspeção, forma de uti lização e limitação de uso dos sistemas de proteção coleti va e individual. Norma Regulamentadora 35 Técnico em segurança do trabalho Normas regulamentadoras do MTE 15 k) As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador. l) A necessidade de sistema de comunicação. m) A forma de supervisão. A construção civil é um segmento que emprega co- laboradores de diferentes níveis de escolarização, diante disso, temos o desafi o de transmiti r a todos o conceito de segurança com ações e treinamentos periódicos sobre normas de segurança, uti lização de equipamento de proteção desde a conservação até a manutenção preventi va dos equipamentos de uti liza- ção do dia a dia. Frequentemente o ministério do trabalho apresen- ta os índices elevados de acidentes envolvendo tra- balhadores de canteiros de obra e para minimizar os agentes causadores destes acidentes, é importante identi fi car e monitorar diretamente a cada função executada nas obras, pois desta forma compreende- remos as parti cularidades e ti pos de exposição asso- ciado à função de cada trabalhador. As diferentes normati zações respaldam as orientações, medidas e critérios necessários na área da segurança do trabalho relacionando as parti cularidades dos riscos ergonô- micos e de acidentes. Ao realizar uma avaliação ergonômica e de acidentes estamos em busca de identi fi car os riscos que o cargo e ati vidade laboral expõem os trabalhadores dos diferentes ambientes. Considerações Finais