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Conteudo complementar- TJSP- OFICIAL DE JUSTIÇA

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TJ-SP – Tribunal de Justiça de São Paulo
Conteúdo Complementar 
Oficial de Justiça
NV-014JH-23-TJ-SP-OFICIAL-JUSTICA
Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos 
pela Lei nº 9.610/1998. É proibida a reprodução parcial ou total, 
por qualquer meio, sem autorização prévia expressa por escrito da 
editora Nova Concursos.
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de atualizações voluntárias e erratas, serão disponibilizadas no site 
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Retificações”, no rodapé da página, e siga as orientações.
Dúvidas
www.novaconcursos.com.br/contato
sac@novaconcursos.com.br
Obra
TJ-SP – Tribunal de Justiça de São Paulo
Oficial de Justiça
Autores
LEGISLAÇÃO ESPECIAL • Juliana Ataídes
ATUALIDADES • Ana Philippini e Heitor Ferreira
Edição: Junho/2023
SUMÁRIO
LEGISLAÇÃO ESPECIAL ....................................................................................................5
LEI N° 6.830, DE 1980 (ARTS. 1°; 2°; 7°; 8°; 11; 37) ............................................................................ 5
RESOLUÇÃO Nº 354, DE 2020 DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (ARTS. 1°; 8° A 10) ....... 6
LEI N° 11.608, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2003 .................................................................................. 7
NORMAS JUDICIAIS DA CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA ...................................................... 8
TOMO I – CAPÍTULO I: (ART. 1° A 4°) .................................................................................................................8
TOMO I – CAPÍTULO III - SEÇÃO III: (ART. 33) ................................................................................................11
TOMO I – CAPÍTULO III - SEÇÃO V: (ART. 47; 49) ...........................................................................................11
TOMO I – CAPÍTULO III - SEÇÃO XI: (ARTS. 105 A 110) ................................................................................11
TOMO I – CAPÍTULO IV - SEÇÃO III: (ART. 196, INCISO XX) ..........................................................................13
TOMO I – CAPÍTULO IV - SEÇÃO IV: (ART. 282, § 1°) .....................................................................................13
TOMO I – CAPÍTULO IV - SEÇÃO VI: (ARTS. 310; 315) ..................................................................................13
TOMO I – CAPÍTULO IV - SEÇÃO XII: (ART. 410) ............................................................................................14
TOMO I – CAPÍTULO IV - SEÇÃO XIII: (ARTS. 436; 436-A) ............................................................................15
TOMO I – CAPÍTULO IV - SEÇÃO XIV: (ART. 439; 440; 440-A) .......................................................................15
TOMO I - CAPÍTULO VII (ARTS. 994 A 1.091-A) .............................................................................................16
TOMO I - CAPÍTULO X - SEÇÃO III (ART. 1.137 A 1.139) ................................................................................41
TOMO I – CAPITULO XI - SEÇÃO VII (ART. 1.245; 1.247) ...............................................................................41
ATUALIDADES .....................................................................................................................47
QUESTÕES RELACIONADAS A FATOS POLÍTICOS, ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS, 
NACIONAIS E INTERNACIONAIS, OCORRIDOS A PARTIR DO 2° SEMESTRE DE 2022, 
DIVULGADOS NA MÍDIA LOCAL E/OU NACIONAL .......................................................................... 47
LEI Nº 13.146, DE 2015 – ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA: ARTS. 1º A 13; 
34 A 38; 79 A 87 ...............................................................................................................................123
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LEGISLAÇÃO ESPECIAL
LEI N° 6.830, DE 1980 (ARTS. 1°; 2°; 7°; 
8°; 11; 37)
A Lei nº 6.830, de 1980, conhecida como Lei de Execu-
ção Fiscal (LEF), dispõe sobre a cobrança judicial da Dívi-
da Ativa da Fazenda Pública, e dá outras providências. 
Execução Fiscal, em termos simples, é o processo 
no qual a Fazenda Pública aciona o Poder Judiciário 
para requerer o pagamento de crédito de contribuin-
tes inadimplentes. 
Vamos ao estudo dos artigos mais importantes 
para sua prova: 
Art. 1º A execução judicial para cobrança da Dívi-
da Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, 
dos Municípios e respectivas autarquias será regi-
da por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código de 
Processo Civil.
Art. 2º Constitui Dívida Ativa da Fazenda 
Pública aquela definida como tributária ou 
não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março 
de 1964, com as alterações posteriores, que estatui 
normas gerais de direito financeiro para elabora-
ção e controle dos orçamentos e balanços da União, 
dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.
De acordo com o art. 2º, constitui Dívida Ativa 
aquela definida como tributária ou não tributária na 
Lei nº 4.320, de 1964. Desse modo, devemos nos aten-
tar para as definições estabelecidas nesta lei. Veja:
Art. 39 […]
§ 2º Dívida Ativa Tributária é o crédito da Fazen-
da Pública dessa natureza, proveniente de obri-
gação legal relativa a tributos e respectivos 
adicionais e multas, e Dívida Ativa não Tributá-
ria são os demais créditos da Fazenda Pública, 
tais como os provenientes de empréstimos compul-
sórios, contribuições estabelecidas em lei, multa de 
qualquer origem ou natureza, exceto as tributárias, 
foros, laudêmios, alugueis ou taxas de ocupação, 
custas processuais, preços de serviços prestados por 
estabelecimentos públicos, indenizações, reposições, 
restituições, alcances dos responsáveis definitiva-
mente julgados, bem assim os créditos decorrentes de 
obrigações em moeda estrangeira, de subrogação de 
hipoteca, fiança, aval ou outra garantia, de contratos 
em geral ou de outras obrigações legais.
Conforme o parágrafo 1º, do art. 2º, da Lei nº 6.830:
§ 1º Qualquer valor, cuja cobrança seja atribuída 
por lei às entidades de que trata o artigo 1º, será 
considerado Dívida Ativa da Fazenda Pública.
É importante destacar que a Dívida Ativa (compreen-
dendo a tributária e não tributária) abrange as atuali-
zações monetárias, juros, multa de mora e demais 
encargos. Veja:
§ 2º A Dívida Ativa da Fazenda Pública, compreen-
dendo a tributária e a não tributária, abrange 
atualização monetária, juros e multa de mora e 
demais encargos previstos em lei ou contrato.
Dispõe o § 3º, do art. 2º, que a inscrição da Dívida 
Ativa será realizada pelo órgão competente para apu-
rar a liquidez e certeza do crédito. Realizada a inscri-
ção, esta suspenderá a prescrição durante 180 dias ou 
até a distribuição da execução fiscal, se esta ocorrer 
antes do prazo estipulado.
§ 3º A inscrição, que se constitui no ato de con-
trole administrativo da legalidade, será feita 
pelo órgão competente para apurar a liquidez 
e certeza do crédito e suspenderá a prescrição, 
para todos os efeitos de direito, por 180 dias, ou 
até a distribuição da execução fiscal, se esta 
ocorrer antes de findo aquele prazo.
SUSPENSÃO DA
PRESCRIÇÃO
Regra: 
180 dias 
Exceção: até a 
distribuição da 
execução fiscal
Se esta 
ocorrer antes 
de findo o prazo 
de 180 dias
§ 4º A Dívida Ativa da União será apurada e inscri-
ta na Procuradoria da Fazenda Nacional.
§ 5º O Termo de Inscrição de Dívida Ativa deverá 
conter:
I - o nome do devedor, dos co-responsáveis e, sem-
pre que conhecido, o domicílio ou residência de um 
e de outros;
II - o valor originário da dívida, bem como o ter-
mo inicial e a forma de calcular os juros de mora e 
demais encargos previstos em lei ou contrato;
III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou 
contratual da dívida;
IV - a indicação, se for o caso, de estar a dívida sujei-
ta à atualização monetária, bem como o respectivo 
fundamento legal e o termo inicial para o cálculo;
V - a data e o número dainscrição, no Registro de 
Dívida Ativa; e
VI - o número do processo administrativo ou do auto 
de infração, se neles estiver apurado o valor da dívida.
§ 6º A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos 
elementos do Termo de Inscrição e será autentica-
da pela autoridade competente.
§ 7º O Termo de Inscrição e a Certidão de Dívida 
Ativa poderão ser preparados e numerados por 
processo manual, mecânico ou eletrônico.
§ 8º Até a decisão de primeira instância, a Certidão 
de Dívida Ativa poderá ser emendada ou substituí-
da, assegurada ao executado a devolução do prazo 
para embargos.
§ 9º O prazo para a cobrança das contribuições pre-
videnciárias continua a ser o estabelecido no artigo 
144 da Lei nº 3.807, de 26 de agosto de 1960.
Estabelecidos os critérios iniciais, veja os próximos 
passos da execução fiscal:
Art. 7º O despacho do Juiz que deferir a inicial 
importa em ordem para:
I - citação, pelas sucessivas modalidades previstas 
no artigo 8º;
II - penhora, se não for paga a dívida, nem 
garantida a execução, por meio de depósito, 
fiança ou seguro garantia;
III - arresto, se o executado não tiver domicílio ou 
dele se ocultar;
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IV - registro da penhora ou do arresto, indepen-
dentemente do pagamento de custas ou outras des-
pesas, observado o disposto no artigo 14; e
V - avaliação dos bens penhorados ou arrestados.
Inicialmente, o executado será citado para, no 
prazo de 5 dias, realizar o pagamento da dívida ou 
garantir a execução. 
Art. 8º O executado será citado para, no prazo 
de 5 (cinco) dias, pagar a dívida com os juros 
e multa de mora e encargos indicados na Cer-
tidão de Dívida Ativa, ou garantir a execução, 
observadas as seguintes normas:
I - a citação será feita pelo correio, com aviso de 
recepção, se a Fazenda Pública não a requerer por 
outra forma;
II - a citação pelo correio considera-se feita na data 
da entrega da carta no endereço do executado, ou, 
se a data for omitida, no aviso de recepção, 10 (dez) 
dias após a entrega da carta à agência postal;
III - se o aviso de recepção não retornar no prazo de 
15 (quinze) dias da entrega da carta à agência postal, 
a citação será feita por Oficial de Justiça ou por edital;
A citação, em regra, será feita pelo correio, com 
aviso de recepção (aviso de recebimento). Porém, se 
o aviso de recepção não retornar no prazo de 15 dias 
da entrega da carta à agência postal, a citação poderá 
ser realizada pelo Oficial de Justiça ou por edital. O 
inciso IV, estabelece a forma que é realizada a citação 
por edital, veja:
IV - o edital de citação será afixado na sede do 
Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratui-
tamente, como expediente judiciário, com o prazo 
de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação 
da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsá-
veis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e 
o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o 
prazo e o endereço da sede do Juízo.
§ 1º O executado ausente do País será citado por 
edital, com prazo de 60 (sessenta) dias.
§ 2º O despacho do Juiz, que ordenar a citação, 
interrompe a prescrição.
O art. 11 dispõe sobre a ordem da penhora ou 
arresto. Lembre-se bem dessa ordem:
Art. 11 A penhora ou arresto de bens obedecerá à 
seguinte ordem:
I - dinheiro;
II - título da dívida pública, bem como título de 
crédito, que tenham cotação em bolsa;
III - pedras e metais preciosos;
IV - imóveis;
V - navios e aeronaves;
VI - veículos;
VII - móveis ou semoventes; e
VIII - direitos e ações.
§ 1º Excepcionalmente, a penhora poderá recair 
sobre estabelecimento comercial, industrial ou 
agrícola, bem como em plantações ou edifícios em 
construção.
Atenção: perceba que o estabelecimento comer-
cial, industrial ou agrícola, plantações ou edifícios 
em construção não constam na ordem de penhora. 
Esses estabelecimentos somente poderão ser objeto 
de penhora de forma excepcional.
§ 2º A penhora efetuada em dinheiro será converti-
da no depósito de que trata o inciso I do artigo 9º.
§ 3º O Juiz ordenará a remoção do bem penhora-
do para depósito judicial, particular ou da Fazenda 
Pública exeqüente, sempre que esta o requerer, em 
qualquer fase do processo.
O art. 37, por sua vez, dispõe sobre a tríplice res-
ponsabilidade do Auxiliar de Justiça que prejudicar 
a execução. Trata-se de um artigo muito importante 
para sua prova, por isso, confira:
Art. 37 O Auxiliar de Justiça que, por ação ou 
omissão, culposa ou dolosa, prejudicar a exe-
cução, será responsabilizado, civil, penal e 
administrativamente.
O parágrafo único, do art. 37, trata do prazo que 
o Oficial de Justiça possui para realizar as diligências 
que lhe forem designadas. Muita atenção:
Parágrafo único. O Oficial de Justiça deverá efe-
tuar, em 10 (dez) dias, as diligências que lhe 
forem ordenadas, salvo motivo de força maior 
devidamente justificado perante o Juízo.
Dica
� Prazo para o Oficial De Justiça efetuar as dili-
gências: 10 dias;
� Exceção: motivo de força maior devidamente 
justificado.
RESOLUÇÃO Nº 354, DE 2020 DO 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA 
(ARTS. 1°; 8° A 10)
A Resolução nº 354, de 2020, dispõe sobre o cum-
primento digital de ato processual e de ordem judicial 
e dá outras providências. Ela trata de temas como tec-
nologia da informação e comunicação, gestão e orga-
nização judiciária.
Vamos ao estudo dos dispositivos:
Art. 1º Esta Resolução regulamenta a realiza-
ção de audiências e sessões por videoconferên-
cia e telepresenciais e a comunicação de atos 
processuais por meio eletrônico nas unidades 
jurisdicionais de primeira e segunda instâncias 
da Justiça dos Estados, Federal, Trabalhista, Mili-
tar e Eleitoral, bem como nos Tribunais Superiores, 
à exceção do Supremo Tribunal Federal.
O art. 8º dispõe que a citação e a intimação pode-
rão ser cumpridas por meio eletrônico que assegure 
o destinatário do ato tomado de ter conhecimento do 
seu conteúdo. Os dispositivos seguintes estabelecem 
normas e critérios para a realização das citações e 
intimações por meio eletrônico. Veja:
Art. 8º Nos casos em que cabível a citação e a intima-
ção pelo correio, por oficial de justiça ou pelo escrivão 
ou chefe de secretaria, o ato poderá ser cumprido por 
meio eletrônico que assegure ter o destinatário do ato 
tomado conhecimento do seu conteúdo.
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Parágrafo único. As citações e intimações por meio ele-
trônico serão realizadas na forma da lei (art. 246, V, do 
CPC, combinado com art. 6º e 9º da Lei nº 11.419/2006), 
não se lhes aplicando o disposto nesta Resolução.
Art. 9º As partes e os terceiros interessados infor-
marão, por ocasião da primeira intervenção nos 
autos, endereços eletrônicos para receber noti-
ficações e intimações, mantendo-os atualiza-
dos durante todo o processo.
Parágrafo único. Aquele que requerer a citação 
ou intimação deverá fornecer, além dos dados de 
qualificação, os dados necessários para comunica-
ção eletrônica por aplicativos de mensagens, redes 
sociais e correspondência eletrônica (e-mail), salvo 
impossibilidade de fazê-lo.
Art. 10 O cumprimento da citação e da intimação 
por meio eletrônico será documentado por:
I - comprovante do envio e do recebimento da 
comunicação processual, com os respectivos dia e 
hora de ocorrência; ou
II - certidão detalhada de como o destinatário 
foi identificado e tomou conhecimento do teor da 
comunicação.
§ 1º O cumprimento das citações e das intimações por 
meio eletrônico poderá ser realizado pela secretaria 
do juízo ou pelos oficiais de justiça.
§ 2º Salvo ocultação, é vedado o cumprimento eletrôni-
co de atos processuais por meio de mensagens públicas.
LEI N° 11.608, DE 29 DE DEZEMBRO DE 
2003 
A Lei n° 11.608, de 2003 visa dispor sobre a Taxa 
Judiciária que é incidida sobre os serviços públicos de 
natureza forense. Vejamos:
Art. 1º A taxa judiciária, que tem por fato gerador 
a prestação de serviços públicos de natureza foren-
se, devida pelas partes ao Estado, nas ações de 
conhecimento, na execução, nas ações cautelares, 
nos procedimentosde jurisdição voluntária e nos 
recursos, passa a ser regida por esta lei.
O art. 2° desta lei dispõe que a taxa judiciária 
abrange todos os atos processuais, inclusive aque-
les relativos aos serviços de distribuidor, contador, 
partidor, de hastas públicas, da Secretaria dos Tribu-
nais, bem como as despesas com registros, intimações 
e publicações na Imprensa Oficial. O parágrafo úni-
co deste mesmo artigo trás um rol taxativo dispondo 
sobre o que não se incluem nas taxas judiciárias. Veja-
mos abaixo:
Art. 2° [...]
I - as publicações de editais;
II - as despesas com o porte de remessa e de 
retorno dos autos, no caso de recurso, cujo 
valor será estabelecido por ato do Conselho 
Superior da Magistratura;
III - as despesas postais com citações e 
intimações;
IV - a comissão dos leiloeiros e assemelhados;
V - a expedição de certidão, cartas de senten-
ça, de arrematação, de adjudicação ou de 
remição, e a reprodução de peças do proces-
so, cujos custos serão fixados periodicamente 
pelo Conselho Superior da Magistratura;
VI - a remuneração do perito, assistente técni-
co, avaliador, depositário, tradutor, intérpre-
te e administrador;
VII - a indenização de viagem e diária de 
testemunha;
VIII - as consultas de andamento dos processos 
por via eletrônica, ou da informática;
IX - as despesas de diligências dos Oficiais de 
Justiça, salvo em relação aos mandados:
a) expedidos de ofício;
b) requeridos pelo Ministério Público;
c) do interesse de beneficiário de assistência 
judiciária;
d) expedidos nos processos referidos no Artigo 
5°, incisos I a IV;
X - a despesa com o desarquivamento de processo 
físico ou digital no Arquivo Geral do Tribunal ou 
em empresa terceirizada é fixada em 1,212 Unidade 
Fiscal do Estado de São Paulo (UFESP) e para pro-
cesso arquivado nas Unidades Judiciais é fixada em 
0,661 UFESP. (NR)
XI - a obtenção de informações da Secretaria da 
Receita Federal, das instituições bancárias e do 
cadastro de registro de veículos, via Infojud, Bacen-
Jud e Renajud, ou análogas, cujos custos serão 
fixados periodicamente pelo Conselho Superior da 
Magistratura; (NR)
XII - a obtenção das informações cadastrais do 
sistema SERASAJUD, cujos custos serão fixados 
periodicamente pelo Conselho Superior da Magis-
tratura; (NR)
XIII - todas as demais despesas que não correspon-
dam aos serviços relacionados no “caput” deste 
artigo. (NR)
Art. 3º O valor e a forma de ressarcimento das 
despesas de condução dos Oficiais de Justiça, não 
incluídos na taxa judiciária, serão estabelecidos 
pelo Corregedor Geral da Justiça, nos termos dos 
parágrafos 1° e 2° do Artigo 19 do Código de Pro-
cesso Civil, respectivamente.
DA FORMA DE CÁLCULO E DO MOMENTO DO 
RECOLHIMENTO DA TAXA
O segundo capítulo desta lei diz respeito à como é 
empregada a forma dos cálculos e o momento em que 
é realizado o recolhimento das taxas judiciárias.
O recolhimento da taxa judiciária é feito da seguin-
te forma:
 � 1% (um por cento) sobre o valor da causa no 
momento da distribuição ou, na falta desta, antes 
do despacho inicial; essa mesma regra se aplica às 
hipóteses de reconvenção e de oposição;
 � 4% (quatro por cento) sobre o valor da causa, nos 
termos do art. 511 do Código de Processo Civil, 
como preparo da apelação e do recurso adesivo, 
ou, nos processos de competência originária do 
Tribunal, como preparo dos embargos infringen-
tes; e 
 � 1% (um por cento) ao ser satisfeita a execução.
Art. 4° [...]
§ 1º Os valores mínimo e máximo a recolher-se, em 
cada uma das hipóteses previstas nos incisos ante-
riores, equivalerão a 5 (cinco) e a 3.000 (três mil) 
UFESPs - Unidades Fiscais do Estado de São Paulo, 
respectivamente, segundo o valor de cada UFESP 
vigente no primeiro dia do mês em que deva ser fei-
to o recolhimento.
8
§ 2º Nas hipóteses de pedido condenatório, o valor do 
preparo a que se refere o inciso II, será calculado sobre 
o valor fixado na sentença, se for líquido, ou, se ilíqui-
do, sobre o valor fixado eqüitativamente para esse fim, 
pelo MM. Juiz de Direito, de modo a viabilizar o acesso 
à Justiça, observado o disposto no § 1°.
§ 3º Nas cartas de ordem e nas cartas precatórias, 
além de outras despesas ressalvadas no parágrafo 
único do Artigo 2°, o valor da taxa judiciária será de 
10 (dez) UFESPs.
§ 4º O Conselho Superior da Magistratura baixará 
Provimento fixando os valores a serem recolhidos 
para cobrir as despesas postais, para fins de citação 
e intimação, bem como com o porte de remessa e de 
retorno dos autos, no caso de interposição de recurso, 
como previsto no Artigo 511 do Código de Processo 
Civil.
§ 5º A petição do agravo de instrumento deverá ser 
instruída com o comprovante do pagamento da taxa 
judiciária correspondente a 10 (dez) UFESPs e do por-
te de retorno, fixado na forma do parágrafo anterior, 
nos termos do § 1° do Artigo 525 do Código de Proces-
so Civil.
§ 6º Na ação popular, a taxa será paga a final (Artigo 
10 da Lei Federal nº 4.717, de 29 de junho de 1965) e, 
na ação civil pública, na forma prevista no Artigo 18 
da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985.
§ 7º Nos inventários, arrolamentos e nas causas de 
separação judicial e de divórcio, e outras, em que haja 
partilha de bens ou direitos, a taxa judiciária será 
recolhida antes da adjudicação ou da homologação 
da partilha, observado o disposto no § 2° do Artigo 
1.031, do Código de Processo Civil, de acordo com a 
seguinte tabela, considerado o valor total dos bens que 
integram o monte mor, inclusive a meação do cônjuge 
supérstite, nos inventários e arrolamentos:
1 - até R$ 50.000,00............................10 UFESPs
2 - de R$ 50.001,00 até R$ 500.000,00................100 
UFESPs
3 - de R$ 500.001,00 até R$ 2.000.000,00...........300 
UFESPs
4 - de R$ 2.000.001,00 até R$ 5.000.000,00.....1.000 
UFESPs
5 - acima de R$ 5.000.000,00..............3.000 UFESPs
§ 8º No caso de habilitação retardatária de crédito 
em processo de recuperação judicial e de falência, o 
credor recolherá a taxa judiciária na forma prevista 
nos incisos I e II do artigo 4º, calculada sobre o valor 
atualizado do crédito, observados os limites estabele-
cidos no § 1º.
§ 9º Nas ações penais, salvo aquelas de competência 
do Juizado Especial Criminal - JECRIM, em primeiro 
grau de jurisdição, o recolhimento da taxa judiciária 
será feito da seguinte forma:
a) nas ações penais, em geral, o valor equivalente a 
100 (cem) UFESPs, será pago, a final, pelo réu, se 
condenado;
b) nas ações penais privadas, será recolhido o valor 
equivalente a 50 (cinqüenta) UFESPs no momento da 
distribuição, ou, na falta desta, antes do despacho ini-
cial, bem como o valor equivalente a 50 (cinqüenta) 
UFESPs no momento da interposição do recurso cabí-
vel, nos termos do disposto no § 2° do Artigo 806 do 
Código de Processo Penal.
§ 10 Na hipótese de litisconsórcio ativo voluntário, 
além dos valores previstos nos incisos I e II, será 
cobrada a parcela equivalente a 10 (dez) Unidades 
Fiscais do Estado de São Paulo - UFESPs, para cada 
grupo de dez autores, ou fração, que exceder a primei-
ra dezena.
1 Lei nº 11.608, de 29 de dezembro de 2003. Disponível em: https://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2003/lei-11608-29.12.2003.htm. 
Acessado em: 05 jul. 2023.
§ 11 Nos casos de admissão de litisconsorte ativo 
voluntário ulterior e de assistente, cada qual deverá 
recolher o mesmo valor pago, até aquele momento, 
pelo autor da ação.
DO DIFERIMENTO E DAS ISENÇÕES
De início cabe mencionar que a União, o Estado, 
o Município e as respectivas autarquias e fundações, 
assim como o Ministério Público estão isentos da taxa 
judiciária.
Art. 5º O recolhimento da taxa judiciária será dife-
rido para depois da satisfação da execução quan-
do comprovada, por meio idôneo, a momentânea 
impossibilidade financeira do seu recolhimento, 
ainda que parcial:
I - nas ações de alimentos e nas revisionais de 
alimentos;
II - nas ações de reparação de dano por ato ilícito 
extracontratual, quando promovidas pela própria 
vítima ou seus herdeiros;III - na declaratória incidental;
IV - nos embargos à execução.
Parágrafo único - O disposto no “caput” deste arti-
go aplica-se a pessoas físicas e a pessoas jurídicas.
[...]
Art. 7º Não incidirá a taxa judiciária nas 
seguintes causas:
I - as da jurisdição de menores;
II - as de acidentes do trabalho;
III - as ações de alimentos em que o valor da 
prestação mensal não seja superior a 2 (dois) 
salários-mínimos.
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 8º Alterado para mais o valor da causa, a diferen-
ça da taxa será recolhida em até 30 (trinta) dias.
Parágrafo único - O recolhimento da diferença 
da taxa será diferido para final quando com-
provada, por meio idôneo, a impossibilidade 
financeira de seu recolhimento, ainda que par-
cial, no prazo referido no “caput” deste artigo.
Art. 9º O montante da taxa judiciária arrecadada 
terá a seguinte destinação:
I - 10% (dez por cento) para custeio das diligências 
dos Oficiais de Justiça, indicadas no inciso IX do 
parágrafo único do artigo 2° desta lei;
II - 30% (trinta por cento) para custeio das despesas 
com pessoal no âmbito do Tribunal de Justiça;
III - 60% (sessenta por cento) ao Fundo Especial de 
Despesa do Tribunal de Justiça, instituído pela Lei 
nº 8.876, de 2 de setembro de 1994.
Art. 10 Revogado
Art. 11 Revogado1.
NORMAS JUDICIAIS DA 
CORREGEDORIA GERAL DA JUSTIÇA
TOMO I – CAPÍTULO I: (ART. 1° A 4°)
Art. 1º A Corregedoria Geral da Justiça alinha-se 
às diretrizes do Conselho Nacional de Justiça, Presi-
dência, Conselho Superior da Magistratura e Órgão 
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Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São 
Paulo, na implementação de um Poder Judiciário 
voltado para a eficiência, no intuito de reconheci-
mento pela Sociedade como efetivo instrumento de 
justiça, equidade e paz social. 
Isso significa que a Corregedoria-Geral da Justiça 
do Estado de São Paulo está comprometida em seguir 
as orientações e políticas estabelecidas pelo Conselho 
Nacional de Justiça, bem como pelas instâncias supe-
riores do próprio Tribunal de Justiça do Estado de São 
Paulo. 
O objetivo é garantir que o Poder Judiciário fun-
cione de maneira eficiente e que seja percebido pela 
sociedade como uma instituição que promove a justi-
ça, a igualdade e a paz social.
Art. 2º São princípios institucionais da Corregedo-
ria Geral da Justiça: 
I - a eticidade; 
II - a imparcialidade; 
III - a probidade; 
IV - a transparência administrativa e processual; 
V - o aperfeiçoamento da qualidade e produtividade 
dos serviços prestados; 
VI - a satisfação e bom atendimento do usuário, 
sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, ida-
de, condição social, filiação religiosa, orientação 
sexual e quaisquer outras formas de discriminação; 
VII - a celeridade processual; 
VIII - a acessibilidade; 
IX - a responsabilidade social e ambiental; 
X - a responsabilidade na gestão da informação e 
do conhecimento; 
XI - a credibilidade; 
XII - o aprimoramento dos canais de comunicação 
internos e externos; 
XIII - a modernização tecnológica. 
Parágrafo único. Os princípios contidos neste arti-
go, de observância obrigatória, contínua e perma-
nente, conformam a existência da Corregedoria 
Geral da Justiça, regem sua atuação normativa, 
orientadora, reorganizadora, fiscalizadora e disci-
plinar-punitiva e norteiam a conduta de todos os 
órgãos e agentes a ela subordinados. 
O art. 2º estabelece os princípios institucionais da 
Corregedoria-Geral da Justiça. Esses princípios são fun-
damentais para a atuação da instituição e orientam tan-
to a conduta dos órgãos e agentes subordinados a ela 
quanto as ações normativas, orientadoras, reorganiza-
doras, fiscalizadoras e disciplinares-punitivas da Corre-
gedoria. Os princípios institucionais são os seguintes:
 � Eticidade: a Corregedoria deve pautar suas ações em 
princípios éticos, agindo com retidão e moralidade;
 � Imparcialidade: a imparcialidade é essencial para 
garantir a equidade e justiça nas ações da Correge-
doria, tratando todas as partes de forma imparcial 
e equânime;
 � Probidade: a probidade refere-se à honestidade e 
integridade na atuação da Corregedoria, evitando 
qualquer forma de corrupção ou desvio de conduta;
 � Transparência administrativa e processual: a Cor-
regedoria deve agir de forma transparente em sua 
administração e nos processos que conduz, garantin-
do o acesso à informação e a clareza nas suas ações;
 � Aperfeiçoamento da qualidade e produtivida-
de dos serviços prestados: a Corregedoria busca 
constantemente a melhoria da qualidade e produ-
tividade dos serviços que oferece, visando aprimo-
rar o funcionamento do sistema judicial;
 � Satisfação e bom atendimento do usuário, sem 
discriminação: a Corregedoria compromete-se a 
oferecer um bom atendimento ao usuário, sem qual-
quer tipo de discriminação, respeitando a diversi-
dade e promovendo a igualdade de tratamento;
 � Celeridade processual: a celeridade processual é 
um princípio essencial para garantir a eficiência 
da justiça, buscando a rápida resolução dos pro-
cessos judiciais;
 � Acessibilidade: a Corregedoria busca garantir a 
acessibilidade aos serviços judiciais, eliminando 
barreiras físicas e tecnológicas que possam dificul-
tar o acesso das pessoas à justiça;
 � Responsabilidade social e ambiental: a Correge-
doria assume a responsabilidade de promover a 
justiça e agir de maneira sustentável, consideran-
do os aspectos sociais e ambientais em suas ações;
 � Responsabilidade na gestão da informação e do 
conhecimento: a Corregedoria zela pela gestão 
responsável da informação e do conhecimento, 
garantindo sua integridade, confidencialidade e 
disponibilidade;
 � Credibilidade: a Corregedoria busca manter a sua 
credibilidade como instituição, agindo com trans-
parência, imparcialidade e idoneidade;
 � Aprimoramento dos canais de comunicação 
internos e externos: a Corregedoria busca apri-
morar os canais de comunicação tanto inter-
namente, entre seus órgãos e agentes, quanto 
externamente, com a sociedade em geral;
 � Modernização tecnológica: a Corregedoria busca 
acompanhar as inovações tecnológicas e promo-
ver a modernização dos seus processos, visando 
à eficiência e agilidade na prestação dos serviços.
É importante ressaltar que esses princípios devem 
ser observados de forma obrigatória, contínua e per-
manente, sendo essenciais para a existência e atuação 
da Corregedoria-Geral da Justiça.
Art. 3º A Corregedoria Geral da Justiça estimulará a 
conciliação entre as partes, divulgará decisões judi-
ciais predominantes em litígios recorrentes e incen-
tivará o debate sobre o significado do princípio da 
dignidade da pessoa e o respeito aos direitos funda-
mentais como forma de prevenção de conflitos. 
O art. 3º apresenta as ações que a Corregedoria-Ge-
ral da Justiça deve promover no sentido de estimular a 
conciliação entre as partes, divulgar decisões judiciais 
predominantes em litígios recorrentes e incentivar o 
debate sobre o significado do princípio da dignidade 
da pessoa e o respeito aos direitos fundamentais como 
forma de prevenção de conflitos.
 � Estimular a conciliação entre as partes: a Corre-
gedoria deve incentivar a busca por soluções ami-
gáveis e consensuais para os litígios, promovendo 
a conciliação como uma alternativa para a resolu-
ção de conflitos. A conciliação é uma forma mais 
rápida e eficiente de solução de disputas, evitando 
a judicialização prolongada;
 � Divulgar decisões judiciais predominantes em 
litígios recorrentes: a Corregedoria deve dissemi-
nar informações sobre decisões judiciais que são 
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frequentemente adotadas em litígios semelhantes. 
Isso ajuda a criar uma jurisprudência consistente 
e transparente, fornecendo orientações para Juí-
zes e partes envolvidas nos processos;
 � Incentivar o debate sobre o significado do 
princípio da dignidade da pessoa e o respeito 
aos direitos fundamentais como forma de pre-
venção de conflitos: a Corregedoria tem o papel 
de promover a reflexão e o entendimento sobre 
o princípio da dignidadeda pessoa humana e os 
direitos fundamentais, destacando sua importân-
cia na prevenção de conflitos e na promoção de 
uma justiça mais inclusiva e humanizada.
Essas ações visam aprimorar a cultura de resolu-
ção pacífica de conflitos, garantir a uniformidade nas 
decisões judiciais e fomentar a conscientização sobre 
os direitos fundamentais e a dignidade da pessoa 
como valores centrais no sistema de justiça. Ao fazer 
isso, a Corregedoria contribui para uma atuação mais 
eficiente e eficaz do Poder Judiciário, ao mesmo tem-
po em que fortalece a confiança da sociedade no siste-
ma de justiça como um todo.
Art. 4º Para a efetivação da missão, observância 
dos princípios e medidas institucionais contidos nes-
te capítulo, os órgãos subordinados à Corregedoria 
Geral da Justiça adotarão, de imediato, os seguintes 
instrumentos de gestão: 
I - a desconcentração do processo decisório na resolu-
ção de problemas da unidade, em reuniões periódicas 
sob a coordenação do escrivão judicial, facultada a 
participação de todos os servidores; 
II - o sistema de gestão por atividades; 
III - o aprimoramento dos procedimentos, sem prejuí-
zo da segurança, da completude dos atos judiciais e 
do devido processo legal, de forma a torná-los simplifi-
cados, padronizados, integrados e convergentes entre 
as diversas áreas, de modo a evitar superposição de 
competências e repetição de serviços;
IV - a incorporação, na dinâmica institucional: 
a) da cultura da melhoria e da adaptação contínuas; 
b) da cooperação, colaboração, respeito e urbanida-
de entre os servidores, independentemente da função 
desempenhada; 
c) da excelência no atendimento do público externo 
(partes, advogados e população em geral); 
V - o constante treinamento e ações de transferência 
de conhecimentos, mediante revezamento periódico 
de atribuições, para que todos os funcionários domi-
nem por completo a integralidade dos procedimentos 
e serviços desempenhados pela unidade judicial, res-
peitando-se, contudo, as competências legais do cargo; 
VI - a identificação de talentos, o incentivo à habili-
dade e ao conhecimento dos servidores, o fomento de 
boas práticas, visando à sistemática revisão e melho-
ria das rotinas de trabalho; 
VII - a satisfação do usuário, mediante: 
a) uma prestação célere e eficiente dos serviços judi-
ciais e administrativos disponibilizados; 
b) o recebimento de críticas, sugestões e reclamações, 
ou o encaminhamento dos interessados aos órgãos 
competentes para o processamento dessas demandas; 
c) um tratamento interpessoal educado, cortês e 
respeitoso; 
d) a utilização de linguagem clara e acessível em todas 
as informações verbais, publicações ou divulgações 
oficiais. 
§ 1º A implementação dos instrumentos de gestão pre-
vistos neste artigo não importa em inobservância das 
rotinas e procedimentos estabelecidos nas Normas de 
Serviço. Se a unidade estiver sob intervenção específi-
ca da Corregedoria, observar-se-á o método de traba-
lho resultante da excepcionalidade. 
§ 2º As medidas ora editadas serão implementadas 
sob a coordenação e responsabilidade do escrivão 
judicial, mediante colaboração de toda a equipe e fis-
calização do Juiz Corregedor Permanente. 
§ 3º O Juiz Corregedor Permanente, ao constatar a 
eficácia das providências adotadas, poderá indicar à 
Corregedoria Geral da Justiça os nomes dos servido-
res que mereçam elogio em ficha funcional. 
§ 4º As propostas de inovação experimentadas e con-
sideradas exitosas poderão ser submetidas à análise 
da Corregedoria Geral da Justiça, para extensão às 
demais unidades de serviço.
O art. 4º estabelece os instrumentos de gestão que 
os órgãos subordinados à Corregedoria-Geral da Justi-
ça devem adotar para efetivar sua missão, observar os 
princípios e implementar medidas institucionais. Os 
instrumentos de gestão mencionados são os seguintes:
 � Desconcentração do processo decisório: os pro-
blemas da unidade devem ser resolvidos de forma 
descentralizada, por meio de reuniões periódicas 
coordenadas pelo Escrivão Judicial, permitindo a 
participação de todos os servidores;
 � Sistema de gestão por atividades: deve ser ado-
tado um sistema de gestão que organize as ativida-
des de forma eficiente e orientada para resultados;
 � Aprimoramento dos procedimentos: os proce-
dimentos devem ser aprimorados, mantendo a 
segurança, completude dos atos judiciais e o devi-
do processo legal. Deve-se buscar a simplificação, 
padronização, integração e convergência dos pro-
cedimentos entre as diversas áreas, evitando sobre-
posição de competências e repetição de serviços;
 � Incorporação na dinâmica institucional: deve-
-se incorporar na rotina institucional a cultura 
da melhoria e adaptação contínuas, cooperação, 
colaboração, respeito e urbanidade entre os servi-
dores, bem como a excelência no atendimento ao 
público externo;
 � Treinamento e transferência de conhecimen-
tos: devem ser promovidos treinamentos e ações 
de transferência de conhecimentos, por meio do 
revezamento periódico de atribuições, para que 
todos os funcionários dominem integralmente os 
procedimentos e serviços desempenhados pela 
unidade judicial;
 � Identificação de talentos e incentivo à habili-
dade e conhecimento dos servidores: deve-se 
identificar os talentos, incentivar as habilidades 
e conhecimentos dos servidores, e fomentar boas 
práticas visando à revisão e melhoria sistemática 
das rotinas de trabalho;
 � Satisfação do usuário: deve-se garantir uma pres-
tação célere e eficiente dos serviços, receber críti-
cas, sugestões e reclamações dos usuários, tratá-los 
com cortesia e respeito, e utilizar uma linguagem 
clara e acessível em todas as informações.
O § 1º ressalta que a implementação desses instru-
mentos de gestão não deve violar as rotinas e proce-
dimentos estabelecidos nas Normas de Serviço. Caso a 
unidade esteja sob intervenção específica da Correge-
doria, será adotado um método de trabalho resultante 
da excepcionalidade.
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Os §§ 2º, 3º e 4º estabelecem que a coordenação e 
responsabilidade pela implementação dos instrumentos 
de gestão cabem ao Escrivão Judicial, com colaboração 
da equipe e fiscalização do Juiz Corregedor Permanente.
O Juiz Corregedor Permanente pode indicar ser-
vidores para elogio em ficha funcional com base na 
eficácia das providências adotadas. As propostas de 
inovação bem-sucedidas podem ser submetidas à 
análise da Corregedoria-Geral da Justiça para serem 
estendidas a outras unidades de serviço.
TOMO I – CAPÍTULO III - SEÇÃO III: (ART. 33)
Art. 33 Os servidores registrarão diariamente, na 
entrada e saída, o ponto biométrico, salvo exceções 
definidas pela Presidência do Tribunal de Justiça e 
observada a regulamentação pertinente.
O art. 33 estabelece a obrigatoriedade de os servido-
res registrarem diariamente a entrada e saída por meio 
de ponto biométrico, salvo exceções definidas pela Pre-
sidência do Tribunal de Justiça e desde que estejam em 
conformidade com a regulamentação aplicável.
Essa medida tem como objetivo registrar de forma 
precisa a jornada de trabalho dos servidores, garan-
tindo um controle eficiente das horas trabalhadas e 
contribuindo para a eficiência e transparência na ges-
tão do Tribunal de Justiça.
O uso de ponto biométrico ajuda a evitar fraudes 
e garante uma maior precisão no registro das horas 
de trabalho dos servidores. Contudo, a existência de 
exceções permite que certas situações específicas 
sejam contempladas e que a regulamentação detalhe 
quais são essas exceções e como devem ser tratadas.
TOMO I – CAPÍTULO III - SEÇÃO V: (ART. 47; 49)
Art. 47 Os servidores dos ofícios de justiça deverão 
se adaptar continuamente às evoluções do sistema 
informatizado oficial, utilizando plenamente as 
funcionalidades disponibilizadas para a realização 
dos atos pertinentes ao serviço (emissão de certi-
dões, ofícios, mandados, cargas de autos etc.). 
Parágrafo único. Para efeito de divisão do trabalho 
entre os escreventes técnicos judiciários,oficiais de 
justiça e juízes, e outras providências necessárias 
à ordem do serviço, o sistema informatizado atri-
buirá a cada processo distribuído um número de 
controle interno da unidade judicial, sem prejuízo 
do número do processo (número do protocolo que 
seguirá série única).
O art. 47 determina que os servidores dos ofícios de 
justiça devem se adaptar continuamente às evoluções 
do sistema informatizado oficial, utilizando plenamen-
te as funcionalidades disponibilizadas para realizar os 
atos pertinentes ao serviço, como a emissão de certi-
dões, ofícios, mandados, cargas de autos, entre outros.
O objetivo dessa exigência é garantir que os servi-
dores estejam atualizados e capacitados para utilizar 
efetivamente o sistema informatizado disponibilizado 
pelo tribunal. Isso inclui o conhecimento e utilização 
das funcionalidades oferecidas pelo sistema para rea-
lizar as atividades relacionadas ao serviço judiciário.
O parágrafo único do artigo estabelece que, para 
efeitos de divisão do trabalho entre os escreventes téc-
nicos judiciários, oficiais de justiça, Juízes e outras pro-
vidências necessárias à ordem do serviço, o sistema 
informatizado atribuirá a cada processo distribuído 
um número de controle interno da unidade judicial. 
Esse número de controle interno tem a finalidade de 
facilitar a organização interna da unidade e de não 
prejudicar o número do processo, que seguirá uma 
série única determinada pelo número de protocolo.
Essas medidas visam assegurar a eficiência e o 
adequado funcionamento dos ofícios de justiça, utili-
zando de forma plena os recursos oferecidos pelo sis-
tema informatizado e garantindo uma correta divisão 
de trabalho e organização dos processos dentro da 
unidade judicial.
Art. 49 Os níveis de acesso às informações e o res-
pectivo credenciamento (senha) dos funcionários, 
para operação do SAJ/PG, serão estabelecidos em 
expediente interno pela Corregedoria Geral da Jus-
tiça, com a participação da Secretaria de Tecnolo-
gia da Informação - STI. 
§ 1º É vedado ao funcionário credenciado ceder a 
respectiva senha ou permitir que outrem, funcio-
nário ou não, use-a para acessar indevidamente o 
sistema informatizado.
§ 2º Os escrivães judiciais comunicarão pronta-
mente à STI as alterações no quadro funcional da 
unidade, para o processamento da revogação ou 
novo credenciamento.
O art. 49 estabelece as diretrizes para o acesso e 
credenciamento dos funcionários ao sistema infor-
matizado SAJ/PG (Sistema de Automação da Justiça/
Processo Judicial Eletrônico). Essas diretrizes são 
determinadas em expediente interno pela Corregedo-
ria-Geral da Justiça, com a participação da Secretaria 
de Tecnologia da Informação — STI.
De acordo com o § 1º, é proibido ao funcionário 
credenciado ceder sua senha de acesso ao sistema ou 
permitir que outra pessoa, seja funcionário ou não, 
utilize-a indevidamente. Isso visa garantir a seguran-
ça das informações e a responsabilidade individual 
dos funcionários em relação ao acesso ao sistema.
No § 2º, estabelece-se que os Escrivães Judiciais 
têm a obrigação de comunicar prontamente à STI 
qualquer alteração no quadro funcional da unidade. 
Essas alterações podem incluir a revogação de cre-
denciamentos anteriores ou a necessidade de realizar 
um novo credenciamento para os novos funcionários. 
Essa comunicação é importante para que a STI possa 
atualizar as permissões de acesso ao sistema de acor-
do com as mudanças ocorridas na equipe.
Essas medidas têm o objetivo de garantir o con-
trole adequado do acesso ao sistema informatizado, a 
segurança das informações e a responsabilidade indi-
vidual dos funcionários em relação ao uso correto e à 
proteção de suas credenciais de acesso.
TOMO I – CAPÍTULO III - SEÇÃO XI: (ARTS. 105 A 
110)
Art. 105 Constarão de todos os mandados 
expedidos:
I - o número do respectivo processo; 
II - o número de ordem da carga correspondente 
registrada no livro próprio; 
III - o seguinte texto, ao pé do instrumento: “É veda-
do ao Oficial de Justiça o recebimento de qualquer 
numerário diretamente da parte. A identificação do 
Oficial de Justiça, no desempenho de suas funções, 
será feita mediante apresentação de carteira fun-
cional, obrigatória em todas as diligências.”. 
12
§ 1º Nos mandados em geral, constarão todos os 
endereços dos destinatários da ordem judicial, 
declinados ou existentes nos autos, inclusive do 
local de trabalho.
§ 2º Aos mandados e contramandados de prisão e 
alvarás de soltura aplicam-se as disposições cons-
tantes na Seção XII do Capítulo IV, no que couberem.
O art. 105 estabelece as informações que devem 
constar em todos os mandados expedidos. São elas:
 � o número do respectivo processo, ou seja, o 
número que identifica o processo judicial ao qual 
o mandado está relacionado;
 � o número de ordem da carga correspondente 
registrada no livro próprio, utilizado para con-
trolar e registrar as cargas dos mandados pelos 
oficiais de justiça.
Ao pé do instrumento, ou seja, na parte inferior do 
mandado, deve constar o seguinte texto:
Art. 105 [...]
III - [...] É vedado ao Oficial de Justiça o rece-
bimento de qualquer numerário diretamente 
da parte. A identificação do Oficial de Justiça, no 
desempenho de suas funções, será feita median-
te apresentação de carteira funcional, obrigató-
ria em todas as diligências.
Essa informação visa garantir a correta conduta 
dos oficiais de justiça e evitar o recebimento de dinhei-
ro diretamente das partes envolvidas no processo.
O § 1º estabelece que nos mandados em geral 
devem constar todos os endereços dos destinatários 
da ordem judicial, incluindo os endereços declinados 
nos autos do processo, bem como o endereço do local 
de trabalho, quando aplicável.
O § 2º faz referência à Seção XII, do Capítulo IV, 
estabelecendo que as disposições referentes aos man-
dados e contramandados de prisão e alvarás de sol-
tura devem seguir as regras previstas nessa seção, na 
medida em que se aplicarem.
Art. 106 Na hipótese do mandado anterior não con-
signar elementos essenciais para o cumprimento da 
nova diligência, será dispensado o seu desentranha-
mento e aditamento, expedindo-se novo mandado.
O art. 106 estabelece que, caso o mandado anterior 
não contenha informações essenciais para o cumpri-
mento de uma nova diligência, não será necessário 
retirar o mandado anterior do processo e fazer um 
aditamento. Em vez disso, será expedido um novo 
mandado contendo todas as informações necessárias 
para a nova diligência.
Essa disposição visa facilitar o processo de cum-
primento das diligências, evitando a necessidade de 
desentranhar o mandado anterior e realizar um adi-
tamento, o que poderia gerar burocracia e atrasos 
desnecessários. Ao expedir um novo mandado com 
as informações corretas, garante-se que o Oficial de 
Justiça possa cumprir a diligência de forma adequada 
e eficiente.
Art. 107 Os mandados serão entregues ou encami-
nhados aos encarregados das diligências mediante 
a respectiva carga. 
O art. 107 estabelece que os mandados serão entre-
gues ou encaminhados aos responsáveis pela realiza-
ção das diligências por meio da carga correspondente. 
Isso significa que os mandados serão entregues aos 
oficiais de justiça ou outras pessoas encarregadas de 
executar as diligências por meio de um procedimento 
formal de carga.
A carga é o registro que comprova o recebimento 
do mandado pelo responsável pela diligência. Ela é 
registrada em um livro próprio, indicando o número 
de ordem da carga e o número do processo ao qual o 
mandado está relacionado. Essa formalidade é impor-
tante para garantir o controle e o registro adequado 
do cumprimento das diligências pelo Oficial de Justiça 
ou pela pessoa encarregada.
Dessa forma, o artigo estabelece a forma de entre-
ga e o procedimento a ser seguido para garantir que 
os mandados sejam adequadamente encaminhados 
aos responsáveis pelas diligências. Isso contribui para 
a organização e eficiência no cumprimento dos atos 
judiciais.
Art. 108 Osmandados que devam ser cumpridos 
pelos oficiais de justiça serão distribuídos, na for-
ma regulada pela Corregedoria Geral da Justiça, 
aos que estiverem lotados ou à disposição das res-
pectivas comarcas ou varas. 
Parágrafo único. Os mandados de prisão não serão 
entregues aos oficiais de justiça, mas encaminha-
dos ao Instituto de Identificação Ricardo Gumble-
ton Daunt - IIRGD.
O art. 108 estabelece que os mandados que devem 
ser cumpridos pelos oficiais de justiça serão distribuí-
dos de acordo com as normas estabelecidas pela Cor-
regedoria-Geral da Justiça. Essa distribuição ocorrerá 
entre os oficiais de justiça que estejam lotados ou à 
disposição das respectivas comarcas ou varas.
No entanto, o parágrafo único do artigo especifica 
que os mandados de prisão não serão entregues aos 
oficiais de justiça. Em vez disso, esses mandados serão 
encaminhados ao Instituto de Identificação Ricardo 
Gumbleton Daunt (IIRGD). 
O IIRGD é responsável pelo registro e identificação 
de pessoas, incluindo a emissão de documentos de 
identidade.
Essa disposição destaca uma diferença no trata-
mento dos mandados de prisão em relação aos demais 
mandados. Enquanto os demais mandados são distri-
buídos aos oficiais de justiça, os mandados de prisão 
seguem um procedimento específico, sendo encami-
nhados ao órgão responsável pelo registro e identifi-
cação das pessoas.
Art. 109 Nas certidões de expedição e de entrega 
dos mandados, constarão o nome do Oficial de Jus-
tiça a quem confiado o mandado e a data da respec-
tiva carga. 
Conforme o art. 109, nas certidões de expedição e 
de entrega dos mandados, devem constar as seguin-
tes informações: o nome do Oficial de Justiça a quem 
foi confiado o mandado e a data em que o mandado 
foi entregue a esse Oficial de Justiça. Essas informa-
ções são registradas para documentar e comprovar 
a distribuição dos mandados aos oficiais de justiça, 
fornecendo um registro claro de responsabilidade e 
controle sobre o cumprimento das diligências.
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Art. 110 Mensalmente, o escrivão relacionará os 
mandados em poder dos oficiais de justiça, além dos 
prazos legais ou fixados, comunicando ao Juiz Cor-
regedor Permanente, para as providências cabíveis.
Conforme o art. 110, mensalmente, o Escrivão Judi-
cial será responsável por relacionar os mandados que 
estão em posse dos oficiais de justiça, além de infor-
mar os prazos legais ou fixados para o cumprimento 
desses mandados. Essa relação será comunicada ao 
Juiz Corregedor Permanente, que tomará as medidas 
necessárias com base nas informações fornecidas.
Essa prática tem o objetivo de garantir o contro-
le e o acompanhamento adequado dos mandados em 
andamento, assegurando o cumprimento dentro dos 
prazos estabelecidos.
TOMO I – CAPÍTULO IV - SEÇÃO III: (ART. 196, 
INCISO XX)
Art. 196 Salvo motivada decisão jurisdicional em 
sentido contrário, o servidor praticará atos ordina-
tórios nas situações abaixo descritas:
[...]
XX - constatada a necessidade de ordem de arrom-
bamento e reforço policial, o Oficial de Justiça, 
independentemente da devolução do mandado, 
apresentará ao juízo requerimento em modelo 
padronizado. O requerimento, se deferido, servi-
rá de requisição da força policial e cópia dele será 
entranhada aos autos;
O art. 196 estabelece as situações em que o servi-
dor deverá praticar atos ordinatórios, que são atos de 
organização e andamento processual, como discutire-
mos a partir daqui. Ao finalizar o prazo de suspensão 
do processo estabelecido no § 4º, art. 313, do CPC, o 
servidor intimará a parte para promover o andamen-
to do processo, sob pena de extinção.
Se o réu, em sua contestação, alegar alguma das 
matérias enumeradas no art. 337, do CPC ou apresen-
tar documento novo, o servidor providenciará a inti-
mação do autor para réplica em um prazo de 15 dias, 
permitindo-lhe a produção de prova.
Providenciará a intimação das partes quando for 
designada perícia pelos órgãos públicos ou entidades 
conveniadas e para manifestação, direta ou por meio 
dos seus assistentes técnicos, com a juntada aos autos 
de laudos periciais, documentos ou outras informa-
ções requisitadas pelo juízo.
Apresentará requerimento em modelo padro-
nizado ao juízo, caso seja constatada a necessida-
de de ordem de arrombamento e reforço policial, 
independentemente da devolução do mandato. Se 
deferido o requerimento, este servirá de requisi-
ção da força policial e cópia dele será inserida nos 
autos.
TOMO I – CAPÍTULO IV - SEÇÃO IV: (ART. 282, § 1°)
Art. 282 No Foro Central da Comarca da Capital 
funcionará o Ofício dos Leilões Públicos com a 
finalidade de realizar os leilões presenciais das 
varas centrais da Comarca da Capital. Os escreven-
tes nele lotados apregoarão os leilões, apenas em 
situações excepcionalíssimas, desde que o exequen-
te não exerça o seu direito de indicação e haja impe-
dimento legal para atuação de todos os leiloeiros 
públicos credenciados.
§ 1º Nas demais Comarcas e varas os leilões serão 
realizados por oficiais de justiça, apenas em situa-
ções excepcionalíssimas, desde que o exequente não 
exerça o seu direito de indicação e haja impedimen-
to legal para atuação de todos os leiloeiros públicos 
credenciados, e sob fiscalização do juiz. 
Conforme o art. 282, no Foro Central da Comarca 
da Capital será estabelecido o Ofício dos Leilões Públi-
cos, cuja função é realizar os leilões presenciais das 
varas centrais dessa comarca. Os escreventes que tra-
balham nesse ofício serão responsáveis por conduzir 
os leilões, exceto em circunstâncias extremamente 
excepcionais, nas quais o exequente não exerça seu 
direito de indicação e haja impedimento legal para a 
atuação de todos os leiloeiros públicos credenciados.
Em relação às demais Comarcas e varas, os leilões 
serão realizados pelos oficiais de justiça somente em 
situações muito excepcionais, nas quais o exequente 
não exerça seu direito de indicação e haja impedimen-
to legal para a atuação de todos os leiloeiros públicos 
credenciados. 
Esses leilões serão supervisionados pelo Juiz 
responsável. Essa prática visa garantir a adequada 
realização dos leilões em conformidade com as cir-
cunstâncias específicas de cada caso.
TOMO I – CAPÍTULO IV - SEÇÃO VI: (ARTS. 310; 
315)
Art. 310 Em todos os mandados expedidos será 
anotado o número do respectivo processo, dispen-
sada a anotação do número de ordem da carga, se 
esta informação constar do sistema informatizado 
do setor e estiver disponível para consulta e verifi-
cação correcional.
§ 1º Será certificada nos autos a expedição e a fei-
tura da carga do mandado ao Oficial de Justiça, que 
assinará o livro respectivo. 
§ 2º Existindo seção designada para a feitura das 
cargas, será certificada nos autos tão-somente a 
expedição do mandado, remetendo-o logo em segui-
da à referida seção, que velará pelo lançamento da 
assinatura do Oficial de Justiça no livro próprio.
§ 3º No sistema informatizado serão anotados 
a data da distribuição do mandado ao oficial e o 
nome deste, para consulta e controle de prazos.
§ 4º Ressalvados os mandados urgentes, em razão 
do volume do expediente, por autorização e median-
te controle do Juiz Corregedor Permanente, poderá 
ser adotado sistema de carga única, mensalmente.
§ 5º Inexistindo prazo expressamente determinado 
na ordem judicial, os mandados serão cumpridos 
dentro de 45 (quarenta e cinco) dias, ressalvado 
prazo menor genérico por determinação pelo Juiz 
Corregedor Permanente da SADM ou, onde não 
houver, do Ofício Judicial.
§ 6º Nas 24 (vinte e quatro) horas que antecede-
rem o vencimento do prazo para cumprimento do 
mandado, desde que não seja possível a ultimação 
da diligência, deverá o Oficial de Justiça formular 
pedido de dilação, justificando os motivos da demo-
ra, vedada a devolução sem integral cumprimento, 
salvo expressa autorização judicial.
§ 7º Devolvidos os mandados cumpridos, a bai-
xa deverá ser imediatamente lançada no sistema 
informatizado, na presença do Oficialde Justiça, 
emitindo-se, prontamente, o relatório para confe-
rência e assinatura do meirinho, dispensada a bai-
xa manual no livro de carga.
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De acordo com o art. 310, em todos os manda-
dos expedidos será anotado o número do respectivo 
processo. 
A anotação do número de ordem da carga não 
será necessária se essa informação constar do sistema 
informatizado do setor e estiver disponível para con-
sulta e verificação correcional.
No § 1º, fica estabelecido que a expedição e a entre-
ga do mandado ao Oficial de Justiça serão certifica-
das nos autos, e o Oficial de Justiça assinará o livro 
cOrrespondente.
Caso exista uma seção específica para a entrega dos 
mandados, apenas a expedição do mandado será certifi-
cada nos autos, e ele será imediatamente encaminhado a 
essa seção. A seção será responsável por registrar a assi-
natura do Oficial de Justiça no livro apropriado.
No sistema informatizado, serão registrados a data da 
distribuição do mandado ao Oficial de Justiça e o nome 
desse oficial, para fins de consulta e controle de prazos.
Exceto nos casos de mandados urgentes, e median-
te autorização e controle do Juiz Corregedor Perma-
nente, poderá ser adotado um sistema de carga única, 
mensalmente, devido ao volume de expedientes.
Na ausência de um prazo expressamente deter-
minado na ordem judicial, os mandados deverão ser 
cumpridos dentro de 45 dias, a menos que haja uma 
determinação de prazo menor por parte do Juiz Cor-
regedor Permanente da Secretaria de Administração 
(SADM) ou, na sua ausência, do Ofício Judicial.
Nas 24 horas que antecederem o vencimento do 
prazo para o cumprimento do mandado, caso não seja 
possível concluir a diligência, o Oficial de Justiça deve-
rá solicitar uma prorrogação, justificando os motivos 
do atraso. A devolução do mandado sem o cumpri-
mento integral só poderá ocorrer mediante autoriza-
ção judicial.
Após a conclusão dos mandados cumpridos, a bai-
xa deverá ser imediatamente registrada no sistema 
informatizado, na presença do Oficial de Justiça.
Será emitido prontamente um relatório para con-
ferência e assinatura do meirinho, dispensando-se a 
baixa manual no livro de carga.
Art. 315 As certidões das diligências cumpridas 
por oficiais de justiça e os autos por eles lavrados 
devem ser apresentados com cópia.
§ 1º Devolvido o mandado, as cópias que o acompa-
nham serão anexadas à contracapa dos autos, para 
aproveitamento em eventuais novos mandados. 
§ 2º O desentranhamento e aditamento de manda-
do poderá ser dispensado, a critério do juiz, expe-
dindo-se novo mandado, fornecendo, a parte, as 
peças necessárias.
Conforme o art. 315, as certidões das diligências 
cumpridas pelos oficiais de justiça e os autos por eles 
elaborados devem ser apresentados acompanhados 
de cópia.
No § 1º, estabelece-se que, após a devolução do 
mandado, as cópias que o acompanham devem ser 
anexadas à contracapa dos autos, visando o seu apro-
veitamento em possíveis novos mandados.
O § 2º dispõe que o desentranhamento e aditamen-
to de um mandado podem ser dispensados, a critério 
do Juiz. Nesse caso, será expedido um novo mandado, 
sendo responsabilidade da parte fornecer as peças 
necessárias para essa finalidade.
TOMO I – CAPÍTULO IV - SEÇÃO XII: (ART. 410)
Art. 410 Os alvarás de soltura serão enviados à 
autoridade responsável pela custódia obrigatoria-
mente por correio eletrônico institucional (e-mail) 
do ofício de justiça.
§ 1º O ofício de justiça confirmará, por via telefô-
nica, o recebimento do alvará de soltura pela auto-
ridade destinatária e anotará, na via encartada 
aos autos, o nome e o cargo de quem recepcionou 
a ordem, assim como a data e o horário da ligação. 
Caso não obtida a confirmação, a circunstância 
será certificada nos autos, com juntada de cópia 
da mensagem eletrônica enviada à autoridade res-
ponsável pela custódia, e encaminhado o alvará de 
soltura para cumprimento por Oficial de Justiça em 
regime de plantão.
§ 2º A remessa do alvará de soltura será feita sob a 
responsabilidade do escrivão judicial.
§ 3º Se o preso estiver recolhido em estabelecimen-
to de outra unidade da Federação, o alvará, endere-
çado ao juiz corregedor da cadeia ou presídio, será 
enviado por carta precatória, por correio eletrôni-
co institucional (e-mail) ou aparelho de fac-símile.
§ 4º Tratando-se de réu ou condenado, em prisão 
preventiva, regime fechado ou semiaberto em cum-
primento na modalidade domiciliar, o ofício de 
justiça expedirá um mandado de intimação com a 
finalidade de entrega do alvará de soltura ao réu 
ou condenado, para cumprimento por Oficial de 
Justiça em regime de urgência, mediante certidão e 
colheita de assinatura do intimado, que terá efeito 
de cumprimento do referido alvará.
§ 5º Nos casos do § 4º, salvo determinação judicial 
em outro sentido, no mandado de intimação deverá 
constar exclusivamente o endereço onde o réu ou 
condenado estiver recolhido, dispensando o Oficial 
de Justiça de outras diligências para efetivação do 
ato e, não sendo localizado o réu ou condenado, 
deverá ser lavrada certidão nesse sentido pelo Ofi-
cial de Justiça, devolvendo-se o mandado para ulte-
rior deliberação judicial.
Conforme o art. 410, os alvarás de soltura devem 
ser enviados à autoridade responsável pela custódia 
obrigatoriamente por correio eletrônico institucional 
(e-mail) do ofício de justiça.
No § 1º, estabelece-se que o ofício de justiça deve 
confirmar, por via telefônica, o recebimento do alvará 
de soltura pela autoridade destinatária. 
O nome e o cargo da pessoa que recebeu a ordem, 
bem como a data e o horário da ligação, devem ser 
anotados na via encartada aos autos. Caso não seja 
possível obter a confirmação, a circunstância deve ser 
certificada nos autos, com a juntada de uma cópia da 
mensagem eletrônica enviada à autoridade responsá-
vel pela custódia. Nesse caso, o alvará de soltura será 
encaminhado para cumprimento por um Oficial de 
Justiça em regime de plantão.
No § 2º, estabelece-se que a remessa do alvará de 
soltura é de responsabilidade do Escrivão Judicial.
No § 3º, estabelece-se que, se o preso estiver reco-
lhido em um estabelecimento de outra unidade da 
Federação, o alvará, endereçado ao Juiz Corregedor 
da cadeia ou presídio, será enviado por carta preca-
tória, por correio eletrônico institucional (e-mail) ou 
aparelho de fac-símile.
No § 4º, estabelece-se que, nos casos em que o réu ou 
condenado esteja em prisão preventiva, regime fecha-
do ou semiaberto em cumprimento na modalidade 
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domiciliar, o Oficial de Justiça expedirá um mandado de 
intimação com o objetivo de entregar o alvará de soltura 
ao réu ou condenado. Esse mandado será cumprido por 
um Oficial de Justiça em regime de urgência, mediante 
certidão e colheita de assinatura do intimado, que terá o 
efeito de cumprimento do alvará de soltura.
No § 5º, estabelece-se que, nos casos do § 4º, o manda-
do de intimação deve conter exclusivamente o endereço 
onde o réu ou condenado está recolhido, dispensando o 
Oficial de Justiça de outras diligências para efetivar o ato. 
Caso o réu ou condenado não seja localizado, o Oficial de 
Justiça deve lavrar uma certidão nesse sentido e devol-
ver o mandado para ulterior deliberação judicial.
TOMO I – CAPÍTULO IV - SEÇÃO XIII: (ARTS. 436; 
436-A)
Art. 436 Na precatória e no mandado de citação, expe-
didos para que o réu seja citado e apresente resposta à 
acusação, na forma do art. 396 do Código de Processo 
Penal, constarão as seguintes advertências:
I - a defesa escrita deverá ser realizada por advo-
gado, na qual poderão ser arguidas preliminares 
e invocadas todas as razões de defesa, oferecidos 
documentos e justificações, especificadas as provas 
pretendidas, bem como arroladas testemunhas até 
o limite legal;
II - é dever do Oficial de Justiça perguntar ao acusa-
do se o mesmo possui defensor constituído, certifi-
cando-se nos autos;
III - em caso de afirmar não possuir advogado, será 
indagado se deseja a imediata atuaçãoda Defenso-
ria Pública, cujo endereço deverá lhe ser fornecido, 
bem como orientado de que a mesma deverá ser 
procurada pessoalmente ou por familiar, possibili-
tando a indicação de testemunhas. Sendo esta sua 
vontade, independentemente da fluência do prazo 
de 10 (dez) dias, deverá ser aberta vista à defenso-
ria para os fins acima mencionados, ficando a mes-
ma nomeada para todos os atos do processo.
O art. 436 trata das advertências que devem cons-
tar na precatória e no mandado de citação quando 
expedidos para citar o réu e apresentar resposta à 
acusação, de acordo com o art. 396, do Código de Pro-
cesso Penal (CPP). Essas advertências são:
 � a defesa escrita deverá ser realizada por advoga-
do, na qual poderão ser arguidas preliminares e 
invocadas todas as razões de defesa. O réu pode 
oferecer documentos e justificações, especificar as 
provas pretendidas e arrolar testemunhas dentro 
dos limites legais;
 � é dever do Oficial de Justiça perguntar ao acusa-
do se ele possui um advogado constituído, e essa 
informação deve ser certificada nos autos;
 � caso o acusado afirme que não possui um advoga-
do, o Oficial de Justiça deve indagar se ele deseja 
a imediata atuação da Defensoria Pública. Nesse 
caso, o endereço da Defensoria Pública deve ser 
fornecido ao acusado, e ele deve ser orientado a 
procurá-la pessoalmente ou por meio de um fami-
liar. Se o acusado expressar essa vontade, indepen-
dentemente do prazo de 10 dias, o processo deve 
ser encaminhado à defensoria para os fins men-
cionados. A Defensoria Pública será nomeada para 
todos os atos do processo.
Essas advertências têm o objetivo de garantir que 
o réu seja informado adequadamente sobre seus 
direitos e opções de defesa, especialmente no que diz 
respeito ao acesso à assistência jurídica por meio da 
Defensoria Pública, caso não tenha recursos para con-
tratar um advogado particular.
Art. 436-A Havendo disponibilidade de equipamen-
tos eletrônicos e de funcionários aptos a operá-los, 
tanto nas dependências dos fóruns do Estado de 
São Paulo, como nas unidades prisionais, a citação 
e a intimação de réu preso deverá ser realizada por 
videoconferência, observados os art. 122, § 3º, e art. 
995, § 10, NSCGJ.
Parágrafo único. Na citação e intimação por video-
conferência deverão ser rigorosamente observadas 
as formalidades previstas no Código de Processo 
Penal, bem como nas Normas de Serviço da Corre-
gedoria Geral da Justiça para a confecção, distri-
buição e cumprimento dos mandados. 
§ 2º Revogado.
O art. 436-A estabelece que, quando houver dis-
ponibilidade de equipamentos eletrônicos e funcio-
nários capacitados, tanto nos fóruns do estado de 
São Paulo quanto nas unidades prisionais, a citação 
e a intimação do réu preso devem ser realizadas por 
videoconferência. 
Essa forma de comunicação deve obedecer às dis-
posições do § 3º, art. 122, e do § 10, art. 995, das Nor-
mas de Serviço da Corregedoria-Geral da Justiça.
O parágrafo único ressalta que, na citação e inti-
mação por videoconferência, é necessário seguir rigo-
rosamente as formalidades estabelecidas no Código 
de Processo Penal e nas Normas de Serviço da Corre-
gedoria-Geral da Justiça para a confecção, distribui-
ção e cumprimento dos mandados.
O § 2º foi revogado, o que significa que ele não está 
mais em vigor.
TOMO I – CAPÍTULO IV - SEÇÃO XIV: (ART. 439; 
440; 440-A)
Art. 439 Quando não for possível o cumprimento 
remoto (art. 995, § 10, NSCGJ), as intimações de 
indiciado, réu ou condenado preso, que deva tomar 
conhecimento de qualquer ato processual, inclusive 
de sentença, serão feitas por Oficial de Justiça, dire-
tamente no estabelecimento onde custodiado, dis-
pensada a requisição para a formalização de tais 
atos em juízo.
§ 1º O Oficial de Justiça levará o impresso contendo 
termo de recurso e de renúncia ao direito de recor-
rer e consultará o réu sobre sua intenção, colhen-
do a assinatura no espaço próprio. Na sequência 
preencherá por completo o termo correspondente 
à opção do sentenciado e inutilizará a parcela do 
formulário rechaçada pelo acusado.
§ 2º Se o réu não souber escrever, será colhida sua 
impressão digital e assinará a rogo uma terceira 
pessoa, além de 2 (duas) testemunhas.
§ 3º Os réus que estiverem internados em estabe-
lecimentos situados fora da comarca serão intima-
dos por meio de carta precatória.
§ 4º Comparecendo o réu ou apenado em audiência, 
as intimações em relação aos atos nela praticados 
serão realizadas na própria audiência.
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O art. 439 estabelece que, quando não for possível 
realizar a intimação remotamente de acordo com o § 
10, art. 995, das Normas de Serviço da Corregedoria 
Geral da Justiça, as intimações de indiciados, réus ou 
condenados presos que precisem tomar conhecimen-
to de qualquer ato processual, incluindo sentença, 
serão feitas por um Oficial de Justiça diretamente no 
estabelecimento onde estão custodiados. Nesse caso, 
não é necessária uma requisição para formalizar 
esses atos em juízo.
O § 1º estabelece que o Oficial de Justiça levará um 
formulário contendo termo de recurso e renúncia ao 
direito de recorrer, consultará o réu sobre sua inten-
ção e colherá sua assinatura no espaço corresponden-
te. Em seguida, preencherá completamente o termo 
correspondente à opção do réu e inutilizará a parte 
do formulário rejeitada pelo acusado.
O § 2º estabelece que, caso o réu não saiba escrever, 
será colhida sua impressão digital e uma terceira pes-
soa assinará a seu pedido, além de duas testemunhas.
O § 3º indica que os réus que estiverem interna-
dos em estabelecimentos situados fora da comarca 
serão intimados por meio de carta precatória, que é 
uma solicitação formal de intimação entre diferentes 
comarcas.
O § 4º estabelece que, se o réu ou apenado compa-
recer em uma audiência, as intimações relacionadas 
aos atos praticados durante a audiência serão realiza-
das no próprio local da audiência.
Art. 440 Os mandados de intimação de vítimas ou 
testemunhas, quando estas derem conta de coação 
ou grave ameaça, após deferimento do juiz, serão 
elaborados em separado, individualizados.
Parágrafo único. Uma vez cumpridos, apenas serão 
juntadas aos autos as certidões do Oficial de Jus-
tiça, nelas não sendo consignados os endereços e 
dados das pessoas procuradas. Os originais dos 
mandados serão destruídos pelo escrivão judicial.
O art. 440 estabelece que, quando vítimas ou teste-
munhas informarem a ocorrência de coação ou grave 
ameaça, o Juiz poderá deferir a elaboração de manda-
dos de intimação separados e individualizados para 
cada uma delas.
O parágrafo único determina que, uma vez cum-
pridos esses mandados de intimação, apenas as cer-
tidões do Oficial de Justiça serão anexadas aos autos, 
sem a inclusão dos endereços e dados das pessoas 
intimadas. 
Além disso, os originais dos mandados serão des-
truídos pelo Escrivão Judicial, garantindo a confiden-
cialidade das informações pessoais das vítimas ou 
testemunhas.
Art. 440-A A ofendida deverá ser imediatamente 
comunicada da decisão que deferir ou indeferir 
pedido de prisão cautelar ou de imposição de medi-
da protetiva de urgência, bem como da alteração da 
natureza da prisão e do ingresso e saída do agres-
sor do estabelecimento prisional, facultada a utili-
zação do procedimento previsto no art. 1.245, § 4º, 
NSCGJ.
Parágrafo único. Permite-se a intimação da víti-
ma por meio de telefone fixo, celular, WhatsApp 
ou e-mail, desde que haja anuência daquela, no 
momento da lavratura do boletim de ocorrência 
ou da apresentação do requerimento, com o for-
necimento dos dados necessários, garantido seu 
absoluto sigilo; no mesmo ato a vítima será infor-
mada dos canais adequados e disponíveis para a 
comunicação do descumprimento das medidas pro-
tetivas de urgência.
O art. 440-A estabelece que a vítima deve ser 
prontamente comunicada sobre as decisões judiciais 
relacionadas a pedidos de prisão cautelar, medidas 
protetivas de urgência, alterações na natureza da pri-
são e entrada ou saída do agressordo estabelecimento 
prisional. Essa comunicação pode ser feita utilizando 
o procedimento previsto no § 4º, art. 1.245, NSCGJ 
(Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça).
O parágrafo único permite que a intimação da víti-
ma seja realizada por meio de telefone fixo, celular, 
WhatsApp ou e-mail, desde que haja concordância da 
vítima no momento da lavratura do boletim de ocor-
rência ou na apresentação do requerimento. 
É importante garantir que a vítima forneça os 
dados necessários para a comunicação e que seu sigi-
lo seja respeitado. No mesmo ato, a vítima deve ser 
informada sobre os canais adequados e disponíveis 
para comunicar qualquer descumprimento das medi-
das protetivas de urgência. Isso visa garantir que a 
vítima seja informada de forma ágil e segura sobre as 
decisões judiciais e seus direitos de proteção.
TOMO I - CAPÍTULO VII (ARTS. 994 A 1.091-A)
Art. 994 Incumbe ao Oficial de Justiça:
I - executar pessoalmente as ordens dos juízes a que 
estiver subordinado e exercer as funções inerentes a 
seu cargo;
II - comparecer diariamente ao ofício ou setor corres-
pondente ao juízo em que lotado, registrar presença 
em livro de ponto ou ponto biométrico, e aí perma-
necer à disposição do juiz, quando e como escalado, 
ressalvada a fixação de periodicidade diversa para 
registro da presença, a cargo do Corregedor Perma-
nente da unidade judiciária a que vinculado o Ofi-
cial de Justiça, à vista de fundamentada análise das 
peculiares condições de serviço e vedada ausência de 
registro da presença por dois ou mais dias úteis con-
secutivos, o que deverá ser objeto de comunicação à 
Corregedoria Geral da Justiça; 
III - auxiliar o juiz na manutenção da ordem;
IV- estar presente aos plantões judiciais, quando esca-
lado, incluindo a presença em audiência, nesta últi-
ma hipótese quando assim for fundamentadamente 
determinado pelo juiz do feito nos autos de um pro-
cesso judicial específico;
V - ressalvadas as atribuições do Ofício de Portaria 
dos Auditórios e das Hastas Públicas, realizar, sob a 
fiscalização do juiz, apenas em situações excepcio-
nalíssimas e desde que o exequente não exerça o seu 
direito de indicação e haja impedimento legal para 
atuação de todos os leiloeiros públicos credenciados, 
os leilões judiciais, passando as respectivas certidões.
VI - certificar, em mandado, proposta de autocompo-
sição apresentada por qualquer das partes, na oca-
sião, de realização de ato de comunicação que lhe 
couber; e 
VII - acessar o e-mail institucional diariamente.
Parágrafo único. É vedada a designação de Oficial 
de Justiça, exclusivamente ou em sistema de rodízio, 
para atuação no controle do acesso a gabinete de juí-
zes e a sala de audiências, bem como para coadjuvar 
o juiz do feito na manutenção da ordem em audiên-
cias, ressalvada a exceção prevista no inciso IV, deste 
artigo.
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As funções inerentes do Oficial de Justiça variam 
de acordo com o sistema jurídico de cada país, mas 
geralmente incluem as seguintes atribuições:
 � Cumprimento de mandados judiciais: o Oficial 
de Justiça é responsável por executar pessoalmen-
te as ordens dos Juízes, como citar réus, intimar 
partes, testemunhas e vítimas, realizar penhoras, 
despejos, arrestos, entre outros atos processuais 
determinados pelo Juiz;
 � Realização de diligências: o Oficial de Justiça 
pode ser encarregado de realizar diligências, como 
buscar documentos, obter informações em cartó-
rios, fazer pesquisas em registros públicos, entre 
outros atos necessários para instruir um processo;
 � Audiências e sustentações orais: em alguns casos, 
o Oficial de Justiça pode comparecer a audiências 
e sustentações orais para auxiliar o Juiz na manu-
tenção da ordem, garantir a integridade física das 
pessoas envolvidas e realizar outras tarefas rela-
cionadas à condução da audiência;
 � Penhora e expropriação de bens: o Oficial de Jus-
tiça pode ser responsável por realizar a penhora 
de bens do devedor em processos de execução e, 
posteriormente, pela expropriação deles, como lei-
lões judiciais;
 � Elaboração de certidões: o Oficial de Justiça deve 
redigir e fornecer certidões sobre os atos que realiza, 
como a citação de uma parte, a intimação de uma 
testemunha ou qualquer outro evento relevante 
ocorrido durante o cumprimento de um mandado;
 � Registro de presença e atendimento às escalas 
de trabalho: o Oficial de Justiça deve comparecer 
regularmente ao local de trabalho, registrar sua 
presença e estar disponível conforme a escala esta-
belecida pelo juízo ao qual está subordinado.
O parágrafo único mencionado estabelece uma 
proibição e uma exceção específica em relação às atri-
buições do Oficial de Justiça. Segundo o texto, é veda-
da a designação do Oficial de Justiça exclusivamente 
ou em sistema de rodízio para atuar no controle de 
acesso aos gabinetes de Juízes e à sala de audiências, 
bem como para auxiliar o Juiz na manutenção da 
ordem durante as audiências.
No entanto, há uma exceção a essa proibição previs-
ta no inciso IV do mesmo artigo. O inciso IV estabelece 
que o Oficial de Justiça deve estar presente nos plan-
tões judiciais, inclusive em audiências, quando fun-
damentadamente determinado pelo Juiz do feito nos 
autos de um processo judicial específico. Portanto, nes-
se caso excepcional, o Oficial de Justiça pode atuar no 
controle do acesso e na manutenção da ordem durante 
as audiências, desde que seja devidamente determina-
do pelo Juiz e justificado nos autos do processo.
Essa restrição e exceção têm como objetivo garantir 
a separação de funções e preservar a imparcialidade do 
Oficial de Justiça, evitando possíveis conflitos de interes-
se ou interferências indevidas nas atividades judiciais.
Art. 995 Em toda vara ou setor, os mandados serão 
distribuídos na forma regulada pela Corregedoria 
Geral da Justiça, a cada um dos oficiais de justiça 
neles lotados e em exercício. 
§ 1º Os mandados serão retirados pelo Oficial de 
Justiça diariamente ou sempre que registrar a pre-
sença, caso a periodicidade seja diversa, mediante 
carga. 
§ 2º Inexistindo prazo expressamente determinado 
na ordem judicial, os mandados serão cumpridos 
dentro de 45 (quarenta e cinco) dias, ressalvado 
prazo menor genérico por determinação pelo Juiz 
Corregedor Permanente da SADM ou, onde não 
houver, do Ofício Judicial.
§ 3º Em se tratando de mandado destinado à inti-
mação para audiência de conciliação ou de media-
ção, o cumprimento e devolução serão efetivados 
até 20 (vinte) dias úteis antes da data designada.
§ 4º Em se tratando de mandado destinado à inti-
mação para qualquer outra audiência, o cumpri-
mento e devolução serão efetivados até 10 (dez) 
dias úteis antes da data designada, salvo determi-
nação contrária do juiz do feito.
§ 5º Todos os mandados expedidos em processo-cri-
me de réu preso serão cumpridos dentro de 3 (três) 
dias, salvo determinação contrária do juiz do feito.
§ 6º São vedadas a devolução de mandado sem 
cumprimento, a pedido de qualquer interessado, e 
sua passagem, de um para outro Oficial de Justiça, 
diretamente, salvo ordem do juiz do feito, cuja ocor-
rência será certificada nos autos.
§ 7º É vedada a indicação de Oficial de Justiça pela 
parte ou por seu procurador, bem como a prática 
de se atribuírem os mandados do dia ao Oficial de 
Justiça de plantão, ressalvadas, nessa última situa-
ção, as hipóteses de evidente urgência e em que 
haja expresso deferimento pelo juiz da causa.
§ 8º Vencido o prazo, o Oficial de Justiça devolverá 
o mandado ao cartório, certificando os motivos da 
demora ou do descumprimento.
§ 9º O mandado só poderá ficar retido com o Oficial 
de Justiça, além do prazo, mediante autorização 
escrita do juiz do feito.
§ 10 No cumprimento remoto de mandados em uni-
dades prisionais ou de internação será observado 
o que segue:
I – o Oficial de Justiça fará o agendamento no prazo 
de 48h após o recebimento, na forma de Comuni-
cado específico; o cumprimento do ato deverá ser 
efetivado em até

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