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Fernanda Mol Teoria cinética dos gases 1. Características do estado gasoso Subs gasosas nas cnd. ambientes são geralmente formadas por moléculas constituídas de poucos átomos. - gases são formados de partículas: átomos ou moléculas -partículas são dotadas de movimento desordenado -grande distância entre as partículas, tendo essas volumes desprezíveis se comparados ao do recipiente -colisões perfeitamente elásticas e de duração desprezível-> sem perda de energia, tendo as partículas mov. contínuo -o conjunto de partículas é dotado de velocidade e energia cinética média, estando a E diretamente proporcional à temperatura - forças de atração e repulsão entre as partículas são desprezíveis, menos durante uma colisão. Entre 2 colisões as partículas estão em MRU - gases se difundem facilmente, tem alto valor de compressibilidade e expansibilidade. - as partículas apresentam alta energia cinética média, já que as forças atrativas e repulsivas entre elas são baixas. 2. Variáveis de um gás 2.1. Volume Espaço ocupado. 2.2. Pressão Forca por unidade de área: P=F/A. Pressão atmosférica (p.a.) Varia com a altitude É a pressão que a coluna de ar atmosférico exerce sobre a superfície terrestre. Ao nível do mar essa coluna é a maior possível (1atm). Onde a altitude é maior, a coluna é menor, sendo o ar mais rarefeito e a p.a. menor. Geralmente a p.a. é determinada com auxílio do barômetro, um tubo contendo mercúrio. 1 atm.=760mmHg. 2.3. Temperatura Medida do grau de agitação das partículas (Ec média). Geralmente medida em Kelvin. [TK=TC+273] 3.Transformacoes gasosas 3.1. Isotérmicas Lei de Boyle: à temperatura constante, o volume ocupado por determinada massa gasosa é inversamente proporcional à pressão a que ela se encontra submetida. Ex.: Ao reduzirmos o volume ocupado pela amostra gasosa à metade, a energia cinética média das moléculas não se altera, pois a temperatura se mantém constante. O caminho médio percorrido pelas moléculas diminui, fazendo com que a frequência de colisões das partículas com as paredes do recipiente aumente (maior pressão). 3.2. Isobárica Lei de Gay-Lussac: sobre pressão constante, o volume de uma determinada massa gasosa é diretamente proporcional à sua temperatura absoluta. 3.3. Isocórica, isovolumétrica ou isométrica Lei de Charles e Gay-Lussac: sob volume constante a pressão exercida por uma determinada massa gasosa é diretamente proporcional à temperatura absoluta. Ex.: Considerando que aqueça-se um sistema que não possa ser expandido, a pressão aumentará a medida que a E média das moléculas aumenta o que faz com que essas colidam com maior intensidade à parede do recipiente. 4. Equação geral dos gases Pi Vi/Ti = Pf Vf/Tf 5. Gases ideais versus gases reais A Teoria Cinética Molecular aplica-se perfeitamente a um gás quando ele é ideal. Quando um gás real é submetido a altas temperaturas e a baixas pressões, se comporta como um gás ideal. 6. Leis volumétricas Lei de Gay-Lussac da combinação de volumes: Quando medidos sob a mesma condição de temperatura e pressão, os volumes de reagentes e de produtos gasosos de uma reação podem ser expressos em uma razão de números pequenos e inteiros. Hipótese de Avogadro: volumes iguais, de gases diferentes submetidos às mesmas condições de temperatura e pressão apresentam a mesma quantidade de moléculas. obs.: 1 mol de partículas = 6,02x10²³ partículas 7. Equação de Clapeyron R: constante universal dos gases T: em Kelvin [TK = TC +273] n: em mol P: atm. V: Litro (L) obs.: volume molar 22,4 ou 22,7 L PV = nRT Fernanda Mol 8. Misturas gasosas Constituem sempre sistemas homogêneos, pois os gases são miscíveis entre si em quaisquer proporções. 8.1. Fração molar Definida como a razão entre a quantidade de matéria do componente ni e a quantidade de matéria total da mistura Xi= ni/nT 8.2. Lei de Dalton das pressões parciais A pressão total exercida por uma mistura gasosa é igual à soma das pressões parciais de todos os seus componentes. Pi = PT x xi ou Pi/PT = xi Pressão parcial é a exercida por um componente da mistura gasosa quando ela, submetida à mesma temperatura, está ocupando todo o volume que antes continha a mistura. 8.3. Lei dos Volumes Parciais de Amagat O volume parcial é o volume ocupado por um componente da mistura gasosa caso esse gás estivesse sozinho, suportando toda a pressão exercida sob a mistura, à mesma temperatura. O volume total de uma mistura gasosa equivale à soma dos volumes parciais. Vi/VT = Xi ou Vi = VT Xi 8.4. Massa molar aparente ou média de uma mistura gasosa Map = massa da amostra (m total)/ quantidade de matéria total (n total) 9. Umidade do ar 9.1. Umidade absoluta (UA) Quantidade de vapor de água existente em um determinado volume de ar a uma dada temperatura. 9.2. Umidade Relativa (UR) É a razão entre a quantidade de vapor de água “dissolvido” no ar e a quantidade máxima de vapor que o ar consegue dissolver, a uma determinada temperatura. Quando atinge-se a saturação do ar atmosférico à dada temperatura e a umidade relativa do ar atinge 100%, chove. 10. Densidade dos gases Existem correntes de convecção que proporcionam a circulação do ar devido à diferença de temperatura existente entre o ar das camadas mais baixas (menos denso) e o ar das camadas mais altas (mais denso). Essa dispersão propicia a dispersão do ar atmosférico. Algumas vezes, entretanto, a superfície da Terra se resfria rapidamente, criando uma camada de ar frio abaixo da camada de ar quente. Logo, não ocorre a circulação do ar e, assim, não há dispersão dos poluentes. Essa é a inversão térmica. 10.1. Densidade absoluta d=m/v d=massa molar/volume molar d=massa molar/22,71 (CNTP) d= PM/RT obs.: quanto maior for a temperatura do sistema e menor a pressão, menos densa será a amostra em análise. 10.2. Difusão e efusão dos gases Difusão: movimento espontâneo de dispersão das partículas de um gás em outro meio (por exemplo, no ar) de modo a formar uma mistura homogênea. Permite a percepção de cheiros. Efusão é a passagem de um gás através de um pequeno orifício ou parede porosa de um recipiente para o meio ambiente (meio de pressão mais baixa) A Lei de Graham estabelece que os gases menos densos e, consequentemente, de menores massas molares escapam mais rapidamente por pequenos orifícios ou através de materiais porosos.
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