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Leitura dos Artigos 1º a 28 
 
PARTE GERAL 
 
TÍTULO I 
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
Anterioridade da Lei. 
Art. 1º. Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal. 
(Princípio da legalidade: lex certa, lex stricta, lex scripta, lex praevia) 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
Lei penal no tempo. 
Art. 2º. Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, CESSANDO 
em virtude dela a execução e os EFEITOS PENAIS da sentença condenatória. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
• Efeitos penais primários: cessa a execução da pena. 
• Efeitos penais secundários: não acarretam reincidência* 
* Não acarretam reincidência: 
- Anistia 
- Abolitio criminis 
- Perdão judicial (S. 18, STJ) 
- Porte de drogas para uso pessoal 
Parágrafo único. A lei POSTERIOR, que de qualquer modo FAVORECER o agente, APLICA-SE aos FATOS 
ANTERIORES, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
↳ Retroatividade da lei penal mais benéfica. 
• Súmula nº 611, STF. Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a 
aplicação de lei mais benigna. 
• Súmula nº 711, STF. A lei penal MAIS GRAVE aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a 
sua vigência é ANTERIOR à cessação da continuidade ou da permanência. 
↳ Independe do início da prática delitiva. 
↳ Não há aqui retroatividade da lei mais grave, pois ela entrou em vigor DURANTE a prática criminosa. 
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DIREITO PENAL 
 
DIA 01 
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Lei excepcional ou temporária. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 3º. A lei excepcional (circunstâncias) ou temporária (período), embora decorrido o período de sua 
duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
⇾ A lei excepcional ou temporária possuem duas características essenciais: 
1) Autorrevogabilidade; 
2) Ultratividade 
 
 
Tempo do crime (TEORIA DA ATIVIDADE OU AÇÃO) 
Art. 4º. Considera-se praticado o crime no MOMENTO DA AÇÃO OU OMISSÃO, ainda que outro seja 
o momento do resultado. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
Territorialidade 
Art. 5º. Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de Direito 
Internacional, ao crime cometido no território nacional. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
↳ Territorialidade mitigada, matizada, temperada. 
§ 1º. Para os efeitos penais, consideram-se como EXTENSÃO do território nacional as embarcações e 
aeronaves brasileiras, de NATUREZA PÚBLICA ou A SERVIÇO DO GOVERNO BRASILEIRO onde quer que se 
encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, 
que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 2º. É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações 
ESTRANGEIRAS de PROPRIEDADE PRIVADA, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em voo 
no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
Lugar do crime (TEORIA DA UBIQUIDADE ou MISTA) 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 6º. Considera-se praticado o crime no LUGAR EM QUE OCORREU A AÇÃO OU OMISSÃO, no todo 
ou em parte, bem como ONDE SE PRODUZIU OU DEVERIA PRODUZIR-SE O RESULTADO. 
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DIREITO PENAL 
 
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(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
• Lugar do crime = Lugar da conduta + lugar do resultado. 
 
 
Extraterritorialidade 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 7º. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
I - os crimes: 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
• Extraterritorialidade INCONDICIONADA: punidos segundo a lei brasileira,ainda que absolvido ou 
condenado no estrangeiro. 
• Computa-se a pena cumprida. 
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (Princípio da proteção ou da defesa) 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de 
Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder 
Público; (Princípio da proteção ou da defesa ou real) 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Princípio da proteção ou da defesa). 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro (princípio da personalidade ou da nacionalidade 
ativa) ou domiciliado no Brasil; (Princípio do domicílio). 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
⚠ A Lei de Tortura (Lei nº 9455/97) prevê mais uma hipótese de extraterritorialidade incondicionada: 
Art. 2º. O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, 
sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. 
II - os crimes: 
(Redação pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
• Extraterritorialidade CONDICIONADA. 
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Princípio da justiça universal ou 
cosmopolita – Cooperação Penal Internacional). 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
b) praticados por brasileiro; (Princípio da personalidade ou da nacionalidade ativa). 
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DIREITO PENAL 
 
DIA 01 
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c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, 
quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. (Princípio da representação, do pavilhão, da 
bandeira, subsidiário ou da substituição). 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º. Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou 
condenado no estrangeiro. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
• Mesmo que seja absolvido no exterior será julgado no Brasil. Computa-se a pena cumprida. 
§ 2º. Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira DEPENDE do concurso das seguintes condições 
(CUMULATIVAS): 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
• Extraterritorialidade condicionada. 
a) entrar o agente no território nacional; 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Princípio da dupla tipicidade) 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
(Princípio da dupla tipicidade). 
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a 
punibilidade, segundo a lei mais favorável. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 3º. A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro FORA do 
Brasil (princípio da personalidade passiva), se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: 
(Princípio da nacionalidade ou personalidade passiva) 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
• Extraterritorialidade hipercondicionada (§2º + §3º). 
a) não foi pedida ou foi negada a extradição; 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
b) houve requisição do Ministro da Justiça. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
⚠ É inaplicável o princípio da extraterritorialidade nas contravenções penais. Isso porque, nos termos do art. 
2º da LCP, “a lei brasileira só é aplicável à contravenção praticada no território nacional”. 
 
 
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DIREITO PENAL 
 
DIA 01 
8 
 
Pena cumprida no estrangeiro 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 8º. A pena cumprida no estrangeiro atenua a pena imposta no Brasil pelo mesmo crime, quando 
diversas, ou nela é computada, quando idênticas. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
Eficácia de sentença estrangeira 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 9º. A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas 
consequências, pode ser homologada no Brasil para: 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
↳ Pelo STJ. 
↳ Precisa da prova do trânsito em julgado. 
I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis; 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
↳ Depende de pedido da parte interessada. 
II - sujeitá-lo a medida de segurança. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
↳ Depende de existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade judiciária emanou a 
sentença ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça. 
Parágrafo único. A homologação depende: 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
a) para os efeitos previstos no inciso I, de pedido da parte interessada; 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
b) para os outros efeitos, da existência de tratado de extradição com o país de cuja autoridade 
judiciária emanou a sentença, ou, na falta de tratado, de requisição do Ministro da Justiça. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
⇾ Efeitosda sentença penal estrangeira: 
• Obrigação de reparar o dano (restituições e outros efeitos civis). 
↳ Deve haver requerimento da parte interessada (em regra, a vítima ou seus sucessores). 
• Sujeitar o infrator à medida de segurança: se existir tratado de extradição entre o Brasil e o país em que 
foi proferida a sentença OU, caso não exista, deve haver requisição do Ministro da Justiça. 
 
 
Contagem de prazo 
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DIA 01 
9 
 
Art. 10. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo 
calendário comum. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
Frações não computáveis da pena 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 11. Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de dia 
(horas), e, na pena de multa, as frações de cruzeiro (centavos). 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
Legislação especial 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 12. As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não 
dispuser de modo diverso. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
↳ Princípio da especialidade/ Princípio da convivência das esferas autônomas. 
 
 
TÍTULO II 
DO CRIME 
 
CONCEITO ANALÍTICO DE CRIME 
 
FATO TÍPICO 
• Conduta (dolosa ou culposa) 
• Resultado 
• Nexo Causal 
• Tipicidade 
 
FATO ILÍCITO 
Relação de contrariedade entre a conduta e a norma, que pode 
ser afastada nos seguintes casos (tornando a conduta lícita): 
• Estado de necessidade; 
• Legítima defesa; 
• Estrito cumprimento de dever legal 
• Exercício regular de direito 
 
FATO CULPÁVEL 
• Imputabilidade (embriaguez e inimputabilidade do menor de 18 
anos) 
• Potencial consciência da ilicitude (erro de proibição) 
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DIA 01 
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• Exigibilidade de conduta diversa (obediência hierárquica e 
coação moral irresistível) 
 
 
Relação de causalidade (Teoria da Equivalência dos antecedentes causais) 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 13. O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu 
causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
• Teoria da Equivalência dos antecedentes causais: trata-se de um método de eliminação hipotética dos 
antecedentes causais para descobrir qual causa deu origem ao resultado. Acarreta dois inconvenientes: 
(i) regressão ao infinito, 
(ii) excesso nos desdobramentos causais extraordinários. 
Superveniência de causa independente (Teoria da causalidade adequada) 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º. A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, 
produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
• Se, por si só, produziu o resultado – rompe o nexo causal (responde pela tentativa) 
• Se, por si só, não produziu o resultado – responde pelo resultado produzido de acordo com o dolo. 
Relevância da omissão 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 2º. A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. 
O DEVER DE AGIR incumbe a quem: (crimes omissivos impróprios) 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
⇾ Crimes omissivos impróprios = crimes espúrios = omissivo promíscuo 
- Crimes materiais 
- Crimes plurissubsistentes 
 
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DIA 01 
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⚠ Obs.: Os crimes omissivos não possuem nexo de causalidade. Só haverá nexo de causalidade nos crimes 
comissivos, dos quais resultem resultado naturalístico. Logo, o que determina a ligação entre a conduta 
omissiva e o resultado, é o nexo normativo (estabelecido por lei) – e não o nexo naturalístico. 
 
 
Art. 14. Diz-se o crime: 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Crime consumado 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
I - CONSUMADO, quando nele se reúnem TODOS OS ELEMENTOS de sua definição legal; 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
• Súmula Vinculante nº 24. Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto no art. 1º, 
incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivodo tributo. 
• Súmula nº 610, STF. Há crime de latrocínio, quando o homicídio se consuma, ainda que não realize o agente 
a subtração de bens da vítima. 
• Súmula nº 96, STJ. O crime de extorsão consuma-se independentemente da obtenção da vantagem 
indevida. 
↳ Para fins de consumação não importa se o agente consegue ou não obter a vantagem indevida. Essa 
obtenção da vantagem constitui mero exaurimento, que só interessa para a fixação da pena 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 96-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/4110a1994471c595f7583ef1b74ba4c
b>. 
Acesso em: 07/04/2023 
Tentativa 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
II - TENTADO, quando, INICIADA A EXECUÇÃO, NÃO SE CONSUMA por CIRCUNSTÂNCIAS ALHEIAS à 
vontade do agente. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
↳ Contravenção não admite tentativa. 
• Súmula nº 567, STJ. Sistema de vigilância realizado por monitoramento eletrônico ou por existência de 
segurança no interior de estabelecimento comercial, por si só, não torna impossível a configuração do crime 
de furto. 
Pena de tentativa 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Parágrafo único. SALVO disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao 
crime consumado, DIMINUÍDA de 1/3 a 2/3 (um a dois terços). 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
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DIA 01 
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TEORIAS DA TENTATIVA 
TEORIA SUBJETIVA TEORIA OBJETIVA OU 
REALISTA 
TEORIA DA 
PERICULOSIDADE DO 
AUTOR 
É aquela que afirma que o 
fundamento da punição da 
tentativa está na VONTADE DO 
AGENTE (animus/intenção do 
autor), que é contrária ao 
direito. 
Afirma que o fundamento da 
punição do crime tentado 
está no RISCO DE LESÃO AO 
BEM JURÍDICO 
 
Alguns autores minoritários 
afirmam que o fundamento 
da tentativa reside na 
periculosidade que o 
indivíduo gera no seio 
social. 
REGRA: a Teoria Objetiva é teoria adotada pelo nosso CP! (Art. 14, §único, 2ª parte). 
 
EXCEÇÃO: Essa teoria foi adotada com ressalvas, em razão da primeira parte do §único do art. 
14, que é considerada pela doutrina como um resquício da Teoria Subjetiva. 
 
CRIMES QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA: 
C 
H 
U 
P 
A 
O 
Culposo (salvo, culpa imprópria) 
Contravenções penais (faticamente possível, mas não punível) 
Habituais 
Unissubsistentes 
Preterdolosos 
Atentado/Empreendimento 
Omissivos PRÓPRIOS 
 
 
Desistência voluntária e arrependimento eficaz 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 15. O agente que, voluntariamente, DESISTE de prosseguir na execução [desistência voluntária] 
ou IMPEDE que o resultado se produza [arrependimento eficaz], só responde pelos ATOS JÁ PRATICADOS. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
↳ desistência voluntária = tentativa qualificada/abandonada 
↳ exclui a adequação típica indireta 
 
 
Arrependimento posterior 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
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DIREITO PENAL 
 
DIA 01 
13 
 
Art. 16. Nos crimes cometidos SEM VIOLÊNCIA ou GRAVE AMEAÇA à pessoa, REPARADO O DANO OU 
RESTITUÍDA A COISA, ATÉ o RECEBIMENTO da DENÚNCIA OU DA QUEIXA, por ato voluntário do agente, a 
pena será REDUZIDA de 1/3 a 2/3 (um a dois terços). 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
• Súmula nº 554, STF. O pagamento de cheque emitido sem provisão de fundos, após o recebimento da 
denúncia, não obsta ao prosseguimento da ação penal. 
 
TENTATIVA 
• Agente pratica a conduta delituosa, mas por 
circunstâncias alheias à sua vontade, o resultado não 
ocorre. 
Responde pelo crime, com diminuição da pena de 
1/3 a 2/3. 
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA 
• Agente INICIA a prática da conduta delituosa, mas 
se arrepende, e CESSA a atividade criminosa (mesmo 
podendo continuar) e o resultado não ocorre. 
Responde apenas pelos atos já praticados. 
↳ Agente é punido apenas pelos danos que 
efetivamente causou. 
ARREPENDIMENTO EFICAZ 
• Agente INICIA a prática da conduta delituosa E 
COMPLETA a execução da conduta, mas se arrepende 
do que fez e toma as providências p/ que o resultado 
inicialmente pretendido não ocorra. 
Responde apenas pelos atos já praticados. 
↳ Agente é punido apenas pelos danos que 
efetivamente causou. 
ARREPENDIMENTO POSTERIOR 
• Agente completa a execução da atividade criminosa 
e o resultado efetivamente ocorre. 
Porém, após a ocorrência do resultado, o agente se 
arrepende e repara o dano ou restitui a coisa. 
↳ Só pode ocorrer nos crimes cometidos sem 
violência ou grave ameaça à pessoa. 
↳ Só tem validade se ocorre antes do recebimento da 
denúncia ou queixa. 
O agente tem a pena reduzida de 1/3 a 2/3. 
 
 
Crime impossível ( = quase crime = crime oco = tentativa inidônea = tentativa inútil – Zaffaroni) 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 17. Não se pune a tentativa quando, por INEFICÁCIA ABSOLUTA do meio ou por ABSOLUTA 
IMPROPRIEDADE do objeto, é IMPOSSÍVEL consumar-se o crime. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
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DIA 01 
14 
 
• Súmula nº 145, STF. Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua 
consumação. 
↳ Essa súmula retrata o chamado “flagrante preparado”, também chamado de “flagrante provocado”, 
“crime de ensaio” ou “delito putativo por obra do agente provocador”. Ocorre o flagrante preparado 
(provocado) quando alguém instiga o indivíduo a praticar ocrime com o objetivo de prendê-lo em flagrante 
no momento em que ele o estiver cometendo. 
↳ O flagrante preparado é hipótese de crime impossível e o indivíduo instigado não responderá penalmente, 
sendo sua conduta considerada atípica. 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 145-STF. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/aa6b7ad9d68bf3443c35d23de84446
3b>. 
Acesso em: 07/04/2023 
 
TEORIAS DO CRIME IMPOSSÍVEL 
TEORIA SUBJETIVA TEORIA OBJETIVA TEORIA 
SINTOMÁTICA 
Sendo a conduta 
subjetivamente perfeita 
(vontade consciente de 
praticar o delito), deve o 
agente sofrer a mesma 
pena cominada à tentativa, 
independentemente das 
circunstâncias (objetivas) 
relativas à impropriedade 
absoluta do objeto ou à 
ineficácia absoluta do meio. 
OBJETIVA PURA OBJETIVA TEMPERADA Com a sua conduta, 
demonstra o agente 
ser perigoso, razão 
pela qual deve ser 
punido, ainda que o 
crime se mostre 
impossível de ser 
consumado. 
Não há tentativa, 
mesmo que a 
inidoneidade seja 
relativa, 
considerando-se, 
neste caso, que não 
houve conduta capaz 
de causar lesão. 
A ineficácia do meio e a 
impropriedade do objeto 
devem ser absolutas para 
que não haja punição. 
Sendo relativas, pune-se a 
tentativa. 
É a teoria adotada pelo 
Código Penal! 
 
• Meios e objetos 
absolutamente ineficazes 
⇾ crime impossível 
• Meios e objetos 
relativamente ineficazes ⇾ 
tentativa. 
 
 
Art. 18. Diz-se o crime: 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Crime doloso 
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DIA 01 
15 
 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
I - DOLOSO, quando o agente quis o resultado [teoria da vontade] ou assumiu o risco de produzi-lo 
[teoria do consentimento ou assentimento]; 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Crime culposo 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
II - CULPOSO, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Parágrafo único. SALVO os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como 
crime, senão quando o pratica dolosamente. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
↳ Princípio da excepcionalidade do tipo culposo: Os tipos penais culposos devem estar expressamente 
previstos em lei. A culpa não se presume! 
 
 
Agravação pelo resultado 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 19. Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado 
ao menos culposamente. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
Erro sobre elementos do tipo (erro de tipo essencial = erro de tipo incriminador) 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 20. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime EXCLUI O DOLO, mas permite a 
punição por crime culposo, se previsto em lei. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Descriminantes putativas 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º. É ISENTO DE PENA quem, por ERRO PLENAMENTE JUSTIFICADO PELAS CIRCUNSTÂNCIAS, supõe 
situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. NÃO há isenção de pena quando o erro deriva de 
CULPA e o fato é punível como crime culposo (culpa imprópria). 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
⇾ Culpa imprópria: culpa por extensão ou equiparação. Na culpa imprópria, o agente provoca 
intencionalmente o resultado ilícito acreditando estar acobertado por uma excludente de ilicitude. 
• Se o erro é inevitável – exclui dolo e culpa 
• Se o erro é evitável – pune a título de culpa imprópria 
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DIREITO PENAL 
 
DIA 01 
16 
 
 
HÁ 3 FORMAS DE ERRAR SOBRE AS DISCRIMINANTES PUTATIVAS 
ERRO SOBRE A EXISTÊNCIA Pela Teoria Limitada da Culpabilidade (adotada no 
Brasil), o erro sobre a existência e limites das 
discriminantes putativas recebe o tratamento de 
erro de proibição indireto. 
 
ERROS SOBRE OS LIMITES 
 
ERRO QUANTO AOS PRESSUPOSTOS FÁTICOS 
Pela Teoria Limitada da Culpabilidade (adotada no 
Brasil), o erro sobre os pressupostos fáticos das 
discriminantes putativas equipara-se ao erro de 
tipo permissivo. 
 
Erro determinado por terceiro 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 2º. Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Erro sobre a pessoa 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 3º. O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado NÃO ISENTA DE PENA. Não se 
consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da PESSOA CONTRA QUEM O 
AGENTE QUERIA PRATICAR O CRIME. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
Erro sobre a ilicitude do fato 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 21. O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se INEVITÁVEL, 
isenta de pena; se EVITÁVEL, poderá DIMINUÍ-LA de 1/6 a 1/3 (um sexto a um terço). 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
⇾ Erro sobre a ilicitude do fato: 
- O desconhecimento da lei é inescusável. 
- Erro sobre a ilicitude do fato: 
• Se INEVITÁVEL: isenta de pena. 
• Se EVITÁVEL: poderá diminuí-la de 1/6 a 1/3. 
↳ O erro é considerado EVITÁVEL se o agente atua ou se omite SEM A CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE DO FATO, 
quando LHE ERA POSSÍVEL, nas circunstâncias, TER ou ATINGIR essa consciência. 
Parágrafo único. Considera-se EVITÁVEL o erro se o agente atua ou se omite SEM A CONSCIÊNCIA da 
ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência. 
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DIREITO PENAL 
 
DIA 01 
17 
 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
ERRO DE TIPO ERRO DE PROIBIÇÃO 
Inevitável – exclui dolo e culpa (isenta de pena) 
Evitável – pune a título de culpa, se prevista em lei 
Inevitável – exclui dolo e culpa (isenta de pena) 
Evitável – diminuição de pena (1/6 a 1/3) 
O agente NÃO SABE o que faz. O agente SABE o que faz, mas pensa que sua 
conduta é LÍCITA. 
Erro quanto aos elementos objetivos do tipo. Erro quanto à ilicitude da conduta. Aqui, não há erro 
quanto à situação fática, mas sim sobre os limites 
jurídicos acerca da licitude da conduta. 
Exclui o crime Exclui a pena 
 
ERRO DE PROIBIÇÃO 
ERRO DE PROIBIÇÃO DIRETO O erro recai sobre o conteúdo da norma proibitiva. 
ERRO DE PROIBIÇÃO INDIRETO O erro recai sobre a existência/limites de uma discriminante 
putativa. 
ERRO DE PROIBIÇÃO MANDAMENTAL O erro recai sobre o conhecimento de norma mandamental 
sobre o dever de agir. 
 
 
Coação irresistível e obediência hierárquica 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 22. Se o fato é cometido sob COAÇÃO IRRESISTÍVEL ou EM ESTRITA OBEDIÊNCIA A ORDEM, NÃO 
MANIFESTAMENTE ILEGAL, de SUPERIOR HIERÁRQUICO, só é punível o AUTOR DA COAÇÃO OU DA ORDEM. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
* o autor da coação ou da ordem é punido a título de autoria mediata. 
• Coação moral irresistível: exclui a culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa. 
• Coação física irresistível: exclui a conduta. 
⇾ Obediência hierárquica: exige relação de subordinação, motivo pelo qual somente pode ser aplicado em 
caso de função pública. 
 
 
Exclusão de ILICITUDE (rol exemplificativo) 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Art. 23. NÃO HÁ CRIME quando o agente pratica o fato: 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
I - em estado de necessidade; 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
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II - em legítima defesa; 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
↳ O estrito cumprimento do dever legal comunica aos coautores ou partícipes, ainda que particulares. 
Excesso punível 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Parágrafo único. O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo EXCESSO 
DOLOSO OU CULPOSO. 
(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
EXCESSO NAS CAUSAS DE JUSTIFICAÇÃO 
 
 
EXCESSO 
DOLOSO/VOLUNTÁRIO 
O agente se excede voluntariamente. Responde pelo crime doloso que 
causou com o excesso. Obs.: Se o agente, por erro, se excedeu sem ter a 
consciência da ilicitude do excesso, aplicam-se as regras do erro de 
proibição indireto. 
- Inevitável: isenta de pena 
- Evitável: diminuição de pena 
 
 
EXCESSO 
CULPOSO/INVOLUNTÁRIO 
O agente se excede involuntariamente, em razão de negligência, 
imprudência ou imperícia. Esse excesso culposo deriva de erro do agente 
quanto aos LIMITES ou às CIRCUNSTÂNCIAS OBJETIVAS do caso concreto. 
- Inevitável: isenta de pena (não responde pelo excesso) 
- Evitável: responde por culpa (excesso culposo) 
EXCESSO EXTENSIVO Uso imoderado dos meios proporcionais, depois de cessada a agressão. 
EXCESSO INTENSIVO Uso moderado de meios desproporcionais, enquanto persiste a agressão. 
 
 
Estado de necessidade 
Art. 24. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo ATUAL, 
que NÃO PROVOCOU POR SUA VONTADE, NEM PODIA DE OUTRO MODO EVITAR, direito próprio ou alheio, 
cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º. NÃO PODE alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 2º. Embora seja RAZOÁVEL exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser REDUZIDA 
de 1/3 a 2/3 (um a dois terços). 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
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• Não cabe estado de necessidade em crimes habituais e permanentes 
• Comunica aos coautores e partícipes 
• Aplica o instituto do commodus discessus 
 
ESTADO DE NECESSIDADE DEFENSIVO ESTADO DE NECESSIDADE AGRESSIVO 
Sacrifica o bem jurídico do agente que causou o 
perigo. 
Sacrifica o bem jurídico de 3º que não causou o 
perigo. Nesse caso, surge a necessidade de indenizar 
o titular do BJ, com base nos arts. 188, II, 929 e 930 do 
CC. 
 
TEORIAS SOBRE O ESTADO DE NECESSIDADE 
 
TEORIA 
DIFERENCIADORA CPM 
arts. 39 e 45 
Estado de necessidade justificante: Exclui a ilicitude. 
Bem jurídico: vale + ou = (vida) 
Bem sacrificado: vale – ou = (patrimônio) 
 
Estado de necessidade exculpante: Exclui a culpabilidade 
Bem jurídico: vale - (patrimônio) 
Bem sacrificado: vale + (vida) 
 
 
TEORIA UNITÁRIA CP 
art. 24, §2° 
Estado de necessidade justificante: Exclui a ilicitude 
Bem jurídico: vale + ou = (vida) 
Bem sacrificado: vale – ou = (patrimônio) 
 
E no caso do bem protegido valer menos que o bem sacrificado? Pode servir 
como diminuição de pena. 
 
 
Legítima defesa 
Art. 25. Entende-se em LEGÍTIMA DEFESA quem, usando MODERADAMENTE dos meios necessários, 
repele INJUSTA agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
⇾ O que se considera injusta agressão? 
A injusta agressão deve ser oriunda de uma CONDUTA HUMANA que pode ser omissiva ou comissiva,dolosa ou culposa. Portanto: 
(1) Não há legítima defesa em face de ataque de animal; 
(2) Não há legítima defesa em face de ausência de conduta (ex.: ato reflexo, sonâmbulo) 
(3) Existe legítima defesa em face de inimputável 
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(4) Persiste legítima defesa em face de erro na execução (aberratio ictus) 
(5) Honra pode ser objeto de tutela na legítima defesa. 
Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em 
legítima defesa o AGENTE DE SEGURANÇA PÚBLICA que repele agressão ou risco de agressão a VÍTIMA 
MANTIDA REFÉM durante a prática de crimes. 
(Incluído pela Lei nº 13.964/2019 – Pacote Anticrime). 
• Injusta agressão no caput – a agressão é CERTA! 
• Injusta agressão no parágrafo púnico – a agressão é INCERTA! Admite-se a legítima defesa mesmo diante 
da incerteza sobre a agressão! “Risco de agressão” 
 
LEGÍTIMA DEFESA SUCESSIVA Reação contra o EXCESSO de quem age em legítima defesa. 
 
LEGÍTIMA DEFESA SUBJETIVA 
Quando, após cessar a agressão injusta, o agente, por erro 
justificável, presume a persistência da agressão e excede na sua 
reação. 
 
Legítima defesa recíproca NÃO SE ADMITE 
Legítima defesa putativa recíproca 
ADMITE-SE no Direito. Legítima defesa real x legítima defesa putativa 
Legítima defesa x Excludente de culpabilidade 
 
 
RELAÇÃO ENTRE TIPICIDADE E ILICITUDE 
TEORIA DA AUTONOMIA OU 
ABSOLUTA INDEPENDÊNCIA 
VON BELING (1906) 
A tipicidade não tem qualquer relação com a ilicitude. CUIDADO: 
excluída a ilicitude, o fato permanece típico. 
 
TEORIA DA INDICIARIEDADE OU 
RATIO COGNOSCENDI 
MAYER (1915) 
 
Adotada no Brasil! 
A existência de fato típico gera presunção de ilicitude. - Relativa 
dependência. CUIDADO: excluída a ilicitude, o fato permanece 
típico. 
 
De acordo com a maioria da doutrina, no Brasil seguiu a TEORIA DA 
INDICIARIEDADE, isto é, provada a tipicidade, presume-se 
relativamente a ilicitude, provocando inversão do ônus da prova 
nas descriminantes. 
TEORIA DA ABSOLUTA 
DEPENDÊNCIA OU RATIO ESSENDI 
MEZGER (1930) 
A ilicitude é essência da tipicidade, numa relação de absoluta 
dependência. CUIDADO: excluída a ilicitude, exclui-se o fato típico 
(tipo total injusto). 
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TEORIA DOS ELEMENTOS 
NEGATIVOS DO TIPO 
ADOLF MERKEL 
Chega no mesmo resultado da 3ª teoria, mas por outro caminho. De 
acordo com essa teoria, o tipo penal é composto de elementos 
positivos (explícitos) e elementos negativos (implícitos). 
ATENÇÃO: para que o fato seja típico, é preciso praticar os 
elementos positivos do tipo, e não praticar os elementos negativos 
do tipo. Ex: matar alguém. 
- Elementos positivos: matar alguém. 
- Elementos negativos: estado necessidade/legítima defesa. 
 
 
TÍTULO III 
DA IMPUTABILIDADE PENAL 
 
Inimputáveis 
Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto 
ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, INTEIRAMENTE INCAPAZ de entender o caráter ilícito 
do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
↳ Isento de pena – absolvição imprópria – aplicação de medida de segurança. 
Redução de pena (Semi-imputável) 
Parágrafo único. A pena pode ser REDUZIDA de 1/3 a 2/3 (um a dois terços), se o agente, em virtude 
de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era 
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
↳ Aplica-se o critério biopsicológico 
↳ Adota-se o Sistema vicariante: 
• Condenação + aplicação de medida de segurança OU 
• Condenação + redução da pena 
 
 INFO 675, STJ – 23/03/2020 - O reconhecimento da inimputabilidade ou semi-imputabilidade do réu 
depende da prévia instauração de incidente de insanidade mental e do respectivo exame médico-legal nele 
previsto. 
 
 
Menores de dezoito anos 
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Art. 27. Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas 
estabelecidas na legislação especial (ECA). 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
↳ Aplica-se o critério biológico. 
↳ Não praticam crime, mas sim ato infracional. 
• Súmula nº 74, STJ. Para efeitos penais, o reconhecimento da menoridade do réu requer prova por 
documento hábil. 
↳ O documento hábil ao qual a súmula faz referência não se restringe à certidão de nascimento. Outros 
documentos, dotados de fé pública e, portanto, igualmente hábeis para comprovar a menoridade, também 
podem atestar a referida situação jurídica, como, por exemplo, a identificação realizada pela polícia civil. (HC 
134.640/DF, j. em 06/08/2013). 
↳ A certidão de nascimento ou a cédula de identidade não são os únicos documentos válidos para fins de 
comprovação da menoridade, podendo esta ser demonstrada por meio de outro documento firmado por 
agente público - dotado, portanto, de fé pública - atestando a idade do menor. (STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 
574.536/SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 02/06/2020). 
• Súmula nº 605, STJ. A superveniência da maioridade penal não interfere na apuração de ato infracional 
nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não 
atingida a idade de 21 anos. 
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Súmula 74-STJ. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: 
<https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/d15426b9c324676610fbb01360473e
d8>. 
Acesso em: 07/04/2023 
 
 
Emoção e paixão 
Art. 28. NÃO EXCLUEM a imputabilidade penal: 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 I - a emoção ou a paixão; 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Embriaguez 
II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º. É ISENTO de pena o agente que, por embriaguez COMPLETA, proveniente de CASO FORTUITO 
ou FORÇA MAIOR,era, ao tempo da ação ou da omissão, INTEIRAMENTE INCAPAZ de entender o caráter 
ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 2º. A pena pode ser REDUZIDA de 1/3 a 2/3 (um a dois terços), se o agente, por embriaguez, 
proveniente de caso fortuito ou força maior, NÃO POSSUÍA, ao tempo da ação ou da omissão, a plena 
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capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. 
(Semi-imputável). 
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 
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