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ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO CORPO HUMANO DURANTE E APÓS O EXERCÍCIO treinador_abel profabelfreitag@gmail.com Prof. Dr. Abel Felipe Freitag Doutor em Educação Física MBA em Gestão Empresarial Mestre em Ciências da Saúde Especialista em Gestão de Saúde Bacharel em Educação Física METABOLISMO Número de calorias que você queimaria em um dia se estivesse parado e permanecesse na cama o dia todo. Sexo, Altura (cm), Peso (kg), Idade (anos) Biotipo: ectomorfo, mesomorfo ou endomorfo Mifflin St Jeor, 1990 TMB = (10 × peso) + (6,25 × altura) - (5 × idade) + 5 ♂ TMB = (10 × peso) + (6,25 × altura) - (5 × idade) - 161 ♀ Idade: + idoso > TMB Clima: frio < TMB Genética, dieta, gravidez < TMB Menopousa > TMB Suplementos < TMB A quantidade de energia gasta em repouso em um ambiente de temperatura neutra e em um estado pós-absorção Taxa metabólica basal METABOLISMO Mifflin St Jeor, 1990 Necessidade calórica diária Sedentário (pouco ou nenhum exercício) Calorias por dia = TMB x 1,2 Levemente ativo (exercícios leves ou pratica 1-3 dias / semana) Calorias por dia = TMB x 1.375 Moderadamente ativo (exercícios moderados de 3-5 dias / semana) Calorias por dia = TMB x 1,55 Muito ativo (exercício intenso de 6 a 7 dias / semana) Calorias por dia = TMB x 1.725 Super ativo (exercício muito pesado e trabalho labor físico / braçal) Calorias por dia = TMB x 1,9 Subestima ou superestima a necessidade calórica 1kg gordura = 7700 kcal Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Expressão da força muscular Sistema nervoso Inserção do tendão Tecido conectivo e suporte cito esquelético Sistema Endócrino Ação muscular Tipo de fibra Sistema metabólico Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Alves et. al., 2018 Produção do movimento impulso nervoso (SNC, neurônio) unidade morfofuncional do SN Alterações neurais do SN: sincronismo e recrutamento de UM, aumento da frequência de disparos, coordenação intra e intermuscular Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Alves et. al., 2018 Unidade motora: um único neurônio motor + todas as fibras musculares (150 em média) que ele inerva. Capacidade da produção de força muscular é a quantidade de UM recrutadas durante o EF INTENSIDADE Junção neuromuscular: um neurônio motor + uma placa motora (sinapse neuromuscular) Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Fases iniciais do TRP = força muscular (>); hipertrofia (=) Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Melhoria da sincronização de UM recrutadas Aumento do número de UM recrutadas Ativação: Treinados (89-90%) ≠ Destreinados (25-30%) Zinkim, 1984 Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Hormônios: substâncias químicas produzidas pelo SE EF: respostas hormonais com influência fisiológica/psicológica Personal Trainer: intensidade, tipo e tempo saúde física e mental Homeostase: é a condição de relativa estabilidade da qual o organismo necessita para realizar suas funções adequadamente para o equilíbrio do corpo Regulação térmica a) os músculos tremem para produzir calor b) o suor arrefece o corpo por evaporação Regulação química: a) pulmões, absorvem O2 e expelem CO2 b) rins, excretam uréia e regulam H2O + íons Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Hormônio do crescimento (GH) Endorfina Glucagon e insulina Catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) Cortisol e serotonina Neurotransmissores, secretados pelas glândulas suprarrenais Benefícios: > TM, da liberação da GLI e de AGL > gasto energético Durante o EF: liberação de acordo com grandes esforços (picos curtos) que serão realizados Função: “queima” de gordura e fornecimento de energia à musculatura acionada NORADRENALINA ADRENALINA + responsiva ao estresse físico + responsiva ao estresse psíquico Curva de lactato assemelha-se Excesso: mau humor, estresse, ansiedade e DC As catecolaminas basais diminuem ao longo de um PEF, < a formação de lactato, a FC e > a motilidade gastrointestinal. Gobbi e Balbinotti, 2013 Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Hormônio do crescimento (GH) Endorfina Glucagon e insulina Catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) Cortisol e serotonina Hormônio produzido na glândula hipófise Liberação: até 2 ou 72h pós-exercício Intensidade + duração: leva à moderada (<60%VO2máx) Estudo comparativo: >75%VO2máx (limiar anaeróbio, moderado à forte) Tubarão, 2014 Eletroestimulação Estimulação Neural Transcultânea Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico 13 Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Hormônio do crescimento (GH) Endorfina Glucagon e insulina Catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) Cortisol e serotonina Função: regulação da glicemia (100mg/dl em jejum) Gobbi e Balbinotti, 2013 Ação: aumenta captação de GLI, AG e AA Estímulo: concentrações plasmáticas de GLI e AA elevadas; diminuição das catecolaminas Ação: aumenta a mobilização de GLI e de AGL; gliconeogênese Estímulo: concentrações plasmáticas de GLI e de AA baixas; catecolaminas elevadas Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Hormônio do crescimento (GH) Endorfina Glucagon e insulina Catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) Cortisol e serotonina Secretado pelo córtex da suprarrenal Função: auxílio no controle do estresse, redução de inflamações (infiltrações), contribui para o sistema imune, etc. Altos índices = perda de MM, aumento de peso, diminuição da testosterona... Baixos índices = sintomas de depressão, cansaço/fraqueza, apetite por doces... Gobbi e Balbinotti, 2013 8,7 a 22 µg/dL <10 µg/dL Cortisol Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Hormônio do crescimento (GH) Endorfina Glucagon e insulina Catecolaminas (noradrenalina e adrenalina) Cortisol e serotonina Serotonina Neurotransmissor que atua no cérebro e regula o humor, o sono, o apetite, etc. Maiores níveis: contato com a luz solar manhã (10-12h) + ânimo, + energia, > sensibilidade à dor Outro influenciador: exercício físico Menores níveis: noite redução do humor, irritabilidade, busca por CHO, ansiedade Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Hormônio do crescimento (GH) Endorfina Glucagon e insulina Catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) Cortisol e serotonina Estrutura: proteína + hormônio peptídeo sintetizado e secretado pela glândula hipófise anterior Funções: divisão e multiplicação de condrócitos na cartilagem; estimula a produção de IGF-1 Principais efeitos: aumento na síntese proteica celular e menor utilização de GLI pelas céls para prod. de energia Consequência: crescimento (tecidos, órgãos e corporal); reprodução celular em humanos e outros vertebrados; maior mobilização de ácidos graxos dos TA redução dos depósitos de gordura nos TA Crescimento ósseo: forma indireta (estimula as células hepáticas - somatomedina) Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Secreção: CS células somatotrópicas (glândula pituitária anterior); Meia-vida: 1 à 2h Estimulantes: sono, EF, hipoglicemia, proteínas e estradiol Inibidores: CHO e glicocorticóides GUYTON e HALL, 2017 IGF: fator de crescimento semelhante à insulina (6-8h) Tratamento: forma indireta (estimula as células hepáticas - somatomedina) Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Hormônio do crescimento (GH) Endorfina Glucagon e insulina Catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) Cortisol e serotonina A diferença entre remédio e veneno é a DOSE e INDICAÇÃO (exige monitoramento) 2005: hormônios sintéticos Nutropin, Humatrope, Genotropin, Norditropin e Saizen MALEFÍCIOS (uso exógeno) BENEFÍCIOS Elevação dos níveis de GLI Efeitos anabólicos Gigantismo na fase de crescimento Metabolizador de gorduras Acromegalia na fase adulta Terapia antienvelhecimento Cardiomegalia Saúde óssea Dislipidemias, Câncer Sistema CV Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Catabolismo Anabolismo Metabolismo construtivo: relaciona-se com a síntese de compostos orgânicos estruturais e funcionais (proteínas de membrana, enzimas e hormônios), a partir de moléculas simples fundamentais para o desenvolvimento de um organismo e para reparar danos nas células HIPERTROFIA. Sintetização de AA > acúmulo/reserva de proteínas Insulina Estrogênio Testosterona GH Esteróides TRP utilização de reservas imediatas de energia Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Catabolismo Anabolismo Metabolismo destrutivo: envolve algumas reações que têm por função degradar substâncias orgânicas complexas em moléculas simples para obtenção de ATP. Fornece energia para que importantes atividades possam ser realizadas, tais como a movimentação, respiração, controle da temperatura e ação do nosso sistema nervoso. E essa energia poderá ser usada, posteriormente, no processo anabólico. Quebra de proteínas Formação de AA Glicogênio Glicose Adrenalina Cortisol Glucagon Citocinas Aeróbio consumo de O2 + queima de calorias Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Tipo de treino Anaeróbio alático Anaeróbio lático Aeróbio Mecanismo Fosfocreatina ou ATP-CP Glicogenólise Oxidativo Tempo de energia 10 segundos 2 minutos + tempo Fonte Energética ATP (3-4 segundos) ATP ressintetizado pelo glicogênio O2, GLI, gordura e CHO Fonte Energética CP ressintetiza ATP (+ energia) Produção de ácido lático O2, GLI, gordura e CHO Exemplos Musculação, 100m, saltos Sprint de bike, saltos seguidos Corridas, pedaladas e tênis Intensidade ALTA ALTA LEVE à MODERADA Treinos para o sistema anaeróbio aumenta a resistência ao ácido lático, prolongando o tempo execução. Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Correr pelo campo sistema AERÓBIO “Tiro” para pegar uma bola sistema ANAERÓBIO LÁTICO Pegou a bola e parou, driblou e deu chute forte sistema ANAERÓBIO ALÁTICO Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico Variáveis fisiológicas que influenciam a força muscular Anaeróbio alático Anaeróbio lático Aeróbio Sistema nervoso Sistema endócrino Sistema metabólico REFERÊNCIAS Alves RR, Cruz AM, Schmidt A, Silva MH, Guimarães TC, Viana RB. Treinamento de força: fatores neurais e produção de força muscular. Rev Bras Presc Fis Ex. 12 (7): 757-766, 2018. CiaAthetica. Como a atividade física auxilia nos estudos [2017]. Disponível em: https://ciaathletica.com.br/blog/infantil/adolescentes/atividade-fisica-ajuda-nos-estudos/. Acesso em: 23 mar 2020. Gobbi A, Balbinotti AV. Fisiologia do exercício [2013]. Disponível em: http://fisioterapiafisioex.blogspot.com/2013/05/. Acesso em: 31 mar 2020. Guyton AC, Hall JE. Tratado de fisiologia médica. 13ª ed. GEN Guanabara Koogan, São Paulo-SP, 2017. Kenney WL, Wilmore JH, Costill DL. Fisiologia do esporte e do exercício. 5ª ed. Manole, Barueri-SP, 2013. Ocarino, NM; Serakides, R. Efeito da atividade física no osso normal e na prevenção e tratamento da osteoporose. Rev Bras Med Esporte. 12 (3), 2006. Schütz GR, Piucco T, Hoefelmann CP, Campos F. Análise eletromiográfica do método de treinamento de força Drop-Set executado no exercício supino reto. EFDeportes, 17 (174), 2012. Simón, FC. Técnicas de musculação: guia passo a passo, totalmente ilustrado. 1ª ed. São Paulo, SP: AMPUB, 2007. Tubarão L. O que é endorfina e como ela funciona em seu corpo? [2014]. Disponível em: http://globoesporte.globo.com/blogs/especial-blog/leo-tubarao/post/o-que-e-endorfina-e-como-ela-funciona-no-seu-corpo.html. Acesso em: 31 mar 2020. Obrigado!
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