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Sistema Nervoso - Anatomia dos Animais Domesticos I

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ANATOMIA
ANOTAÇÕES DE ESTUDO
VETERINÁRIA DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS I
Aluno: Wagner Francalino
Parte 12: Sistema Nervoso
 
O sistema nervoso é responsável pela interação de estímulo e resposta entre o ambiente e o organismo
e pela regulação e coordenação de outros sistemas corporais. Ele atua em conjunto com os sistemas
endócrino, imune e órgãos sensoriais, e também é controlado por eles. Uma alteração no ambiente
propicia um estímulo que é reconhecido pelo órgão receptor adequado. O estímulo provocado causa
uma reação de um órgão efetor. Em organismos simples, a própria célula receptora está conectada
diretamente à célula efetora. Em organismos mais complexos, os órgãos receptor e efetor estão
separados, mas conectados por neurônios, os quais transmitem a informação de uma célula para outra.
SISTEMA NERVOSO
Sensibilidade Exteroceptiva - são as que se originam nos receptores periféricos da pele ou das
membranas mucosas.
Sensibilidade Proprioceptiva - tem origem nos tecidos profundos do corpo, principalmente
músculos, ligamentos, tendões, articulações e ossos; está relacionada à noção da posição de
partes do corpo no espaço.
Sensibilidade Vegetativa (visceral) – estímulos internos do corpo.
Somatomotora (motricidade do corpo) 
Visceromotora (motricidade dos órgãos internos)
O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber
e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio
corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições:
FUNÇÕES SENSORIAIS:
FUNÇÕES MOTORAS:
Embora o sistema nervoso na verdade forma um sistema único e integrado, por conveniência e
propósitos descritivos, ele é dividido em partes. A divisão pode ser realizada com base topográfica,
estabelecendo-se a distinção entre sistema nervoso central, que consiste em encéfalo e medula
espinal, e sistema nervoso periférico, composto de nervos espinais e cranianos. Uma divisão
alternativa funcional faz diferença entre o sistema somático que se refere à locomoção e o sistema
autônomo ou visceral, que se refere às funções relacionadas aos órgãos internos, como as
frequências cardíaca e respiratória. Este último inclui os sistemas nervosos simpático e
parassimpático.
encéfalo
nervos e
glânglios
Medula espinhal
FUNÇÃO
anotações de estudo - aluno Wagner francalino - medicina veterinária
tubo reunal
Cérebro
nervos cranianos (12 pares]
nervos raquidianos (31 pares]
Terminações Nervosas
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Sistema nervoso
central ( snc )
Sistema nervoso
Periférico ( SNP )cerebelo
telencefalo
éDiencefalo
Mesencéfalo
ponte
bolbo
As funções sensoriais do sistema nervoso registram e reagem a diversos tipos de estímulos. Os
receptores sensoriais monitoram o ambiente externo e interno. A sensibilidade exteroceptiva envolve
estímulos a partir do meio ambiente que são registrados por meio da pele, da mucosa ou de órgãos
sensoriais. As informações sobre postura e posição do corpo são obtidas pela sensibilidade
proprioceptiva. Os órgãos responsáveis pela recepção e transmissão dessas informações são
receptores encontrados nos tendões e nos músculos. Nesse caso, o órgão receptor e o órgão efetor
são o mesmo, como, por exemplo, o mecanismo de alongamento do fuso muscular. O sistema que
transmite estímulos a partir dos vasos sanguíneos ou dos órgãos internos para centros vegetativos é
chamado de sensibilidade vegetativa (visceral).
As funções motoras do sistema nervoso são responsáveis pela coordenação do movimento. A função
somatomotora inclui todos os movimentos dos músculos estriados que atuam sob controle consciente,
e esses movimentos costumam ser o resultado de estímulos ambientais. Em contrapartida, a função
visceromotora abrange todos os movimentos dos músculos lisos que são controlados autonomamente
(inconscientemente).
Essas funções do sistema nervoso estão ligadas de forma complexa. Por exemplo, um estímulo do
meio ambiente é transmitido por um receptor sensorial em um impulso nervoso. Esse impulso é
transportado por nervos sensoriais aferentes até o sistema nervoso central (SNC) e coordenado nos
núcleos basais. O estímulo é processado, e sua resposta toma forma de um impulso nervoso, o qual é
conduzido por nervos motores eferentes até a musculatura. A reação muscular é controlada e regulada
pela realimentação ao SNC na forma de um impulso nervoso transportado por nervos sensoriais.
ARQUITETURA E ESTRUTURA DO SISTEMA NERVOSO
Registro de sinal (receptores sensoriais);
Transmissão de sinal (fibras nervosas aferentes);
Processamento central de informações;
Resposta ao estímulo (fibras nervosas eferentes);
Reação do órgão efetor (músculo, glândula).
O sistema nervoso segue um modelo comum que pode ser classificado conforme sua função e
estrutura em diferentes setores:
Os receptores sensoriais são macromoléculas na superfície das células receptoras. A excitação de
receptores sensoriais decorre de estímulos mecânicos, químicos ou térmicos, e também de estímulos
eletroquímicos e da luz (potencial receptor).
TECIDO NERVOSO
Células Nervosas (células ganglionares, neurócitos, neurônios) como células sensoriais ou
receptoras.
Células da Glia (Gliócitos) como protetoras e supridoras das células nervosas. 
O tecido nervoso é o elemento básico que forma as diversas partes do sistema nervoso. O tecido
nervoso se origina da neuroectoderma. No tecido nervoso, encontram-se as seguintes células:
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dentrito
bainha de
mielina
O neurônio é a menor unidade funcional do sistema
nervoso. Estruturalmente, ele contém um corpo
celular e quantidades variáveis de prolongamentos
(dendritos e axônios) de diferentes comprimentos e
graus de ramificação. Os dendritos conduzem um
impulso nervoso em direção ao corpo celular, e
axônios conduzem o impulso nervoso em direção às
zonas periféricas.
Os neurônios raramente são encontrados
individualmente, eles costumam formar redes com
várias células aglomeradas. Os gânglios são um
exemplo dessas redes de neurônios localizadas nas
áreas periféricas.
terminal do
axônio
 Axônio
corpo
VARIAÇÕES DOS NEURÔNIOS 
Os neurônios apresentam ampla variedade quanto à sua função e estrutura. Há uma distinção entre:
NEURÔNIO BIPOLAR NEURÔNIO MULTIPOLAR NEURÔNIO PSEUDOPOLAR
Formam uma rede para
conectar neurônios ao longo de
distâncias curtas e longas.
O sistema nervoso periférico (SNP) conecta o SNC aos órgãos. Ele inclui os nervos cranianos e
espinais ou medulares pareados. Os nervos espinais surgem sequencialmente da medula espinal e
são denominados conforme sua associação com as regiões da coluna vertebral (cervicais, torácicos,
lombares, sacrais). O SNP compõe-se de neurônios e gânglios. Como os núcleos no SNC, os
gânglios são aglomerados de corpos celulares.
Enviam impulsos para células
efetoras não neuronais
(células musculares ou
glandulares) e induzem
atividade(neurônios motores,
eferentes);
Recebem estímulos e os
enviam para centros
superiores (neurônios sensití-
veis, aferentes);
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP)
Nervos Eferentes.
Nervos Aferentes.
Células da Glia ( Células de Schwann )
Os nervos são as fibras ou prolongamentos nervosos dos neurônios cujo corpo celular se situa
no SNC (encéfalo ou medula espinal) ou nos gânglios espinais. Os nervos formam a conexão entre
órgãos e SNC. A expressão nervos periféricos engloba:
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NERVOS
COMPONENTE
FUNCIONAL
ÁREA DE ATUAÇÃO
1 - Olfatório Aferente Mucosa olfatória
2 - Óptico Aferente Retina
3 - Oculomotor Eferente Músculo do Olho, pupila
4 - Troclear Eferente Músculo do Olho
5 - Trigêmio Aferente Pele facial, mucosa oral, nasal, dentes, chifres, etc.
6 - Abducente Eferente Músculo do Olho
7 - Facial Aferente e Eferente Língua, Glândulas Salivares
8 - Vestibulococlear Aferente Ouvido Interno
9 - Glossofaríngeo Aferente e Eferente Faringe, língua, glândulas parótida
10 - Vago Aferente e EferenteFaringe, laringe, traqueia, brônquios, coração, todo tubo
gestatório, músculos lisos do sistema gestatório,
respiratório e circulatório.
11 - Acessório Eferente Músculo do Pescoço e Tórax
12 - Hipoglosso Eferente Músculo da língua
As fibras nervosas sempre transmitem um impulso em apenas uma direção. Um nervo eferente
conduz impulsos do SNC para o SNP. Esses neurônios também são denominados neurônios motores,
porque transportam o impulso até um órgão efetor, ou seja, os músculos ou uma glândula.
Os nervos aferentes transportam impulsos das terminações nervosas ou células sensoriais do SNP
para o SNC. Como ocorre no sistema nervoso central, o impulso ou estímulo nervoso é registrado como
uma percepção ou sensação consciente, e portanto o neurônio é classificado como um neurônio
sensorial.
A maioria dos nervos recebe a denominação de nervos mistos porque incluem não apenas propriedades
de fibras motoras e sensoriais, mas também de fibras nervosas do sistema nervoso vegetativo,
autônomo (simpático e parassimpático).
12 PARES DE NERVOS CRANIANOS
NERVOS ESPINHAIS
A quantidade de nervos espinais pares em cada segmento da coluna vertebral corresponde à
quantidade de vértebras, com exceção da coluna cervical e da cauda. O primeiro nervo cervical passa
pelo forame vertebral lateral do atlas, ao passo que os nervos cervicais seguintes emergem em frente à 
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vértebra correspondente, e o último nervo cervical emerge entre a 7ª vértebra cervical e a 1ª vértebra
torácica, de modo que há oito nervos espinais cervicais para sete vértebras cervicais. Na região
coccígea, há menos nervos que vértebras.
Cada nervo espinal se origina da medula espinal com uma raiz dorsal e uma raiz ventral. As duas
raízes se unem no canal vertebral para formar o nervo espinal. A raiz dorsal compõe-se de fibras
aferentes, enquanto a raiz ventral compõe-se de fibras motoras eferentes e autônomas
Ligados ao encéfalo de maneira irregular
O número e o mesmo dentre os animais
Ligados a medula espinal
O numero varia de acordo com a espécie.
NERVOS CRANIANOS X NERVOS ESPINHAIS
GÂNGLIOS
Gânglios sensoriais: encontrados na raiz dorsal dos nervos espinhais e nos nervos cranianos
trigêmeo, fácil, glossofaríngeo e vago.
Gânglios autônomo: gânglios do simpático, parassimpático e sistema nervoso entérico
Um gânglio é um aglomerado de corpos de células nervosas com funções semelhantes,
localizado fora do SNC. Há dois tipos de gânglios:
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO
O sistema nervoso somático também é chamado de sistema nervoso voluntário ou animal. Esse sistema
transmite impulsos nervosos ao longo de neurônios sensoriais a partir da superfície do corpo ou do
sistema locomotor para o SNC. As reações a tais estímulos podem apresentar grande variação de tipo
ou de qualidade.
SISTEMA NERVOSO VISCERAL (AUTÔNOMO)
O sistema nervoso visceral regula o ambiente interno do corpo. Ele governa a atividade visceral dos
órgãos – como, por exemplo, respiração, digestão, circulação do sangue e funções sexuais. Além disso,
alterações de pressão ou temperatura, como também o nível de oxigênio no sangue são registrados
pelos gânglios viscerossensoriais. O sistema nervoso funcional se divide em:
Sistema nervoso simpático
Sistema nervoso parassimpático
Os núcleos do simpático estão presentes apenas nas regiões torácica e lombar da medula espinal e
ativa as funções vitais do animal:
Aumento da pressão sanguínea
Aumento da frequência cardíaca e respiratória
Causa a constrição dos vasos sanguíneos
Mobiliza a glicose
Aumenta a transpiração, eleva pelos, dilata as pupilas;
Inibe a atividade do canal alimentar.
O parassimpático antagoniza o simpático no sentido de retornar o corpo a um estado de repouso. Ele
inime de energia pelo corpo dos seguintes modos:
Redução das frequências cardíaca e respiratória a seus valores de base;
Constrição dos brônquios;
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Constrição das pupilas;
Estímulo da digestão;
Intensificação do metabolismo.
Sistema nervoso
Periférico ( SNP )
nervos
gânglios e Terminações Nervosas
espinais - medula
cranianos - encéfalo
sensitivos
motores
Sistema nervoso autónomo
RESUMO
SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC)
O sistema nervoso central (SNC) serve principalmente para coordenar as funções voluntárias e
autônomas dos órgãos que permitem a sobrevivência do organismo no ambiente. Ele inclui a medula
espinal e o encéfalo.
Sistema Nervoso Central (SNC) possui um envoltório, a MENINGE, com três folhetos membranosos o
externo, dura-máter, a aracnóide; e o mais interno, pia-máter.
A dura-máter é mais fibrosa e forma grandes pregas na cavidade craniana (e canais venosos
importantes na drenagem. O líquor (LCR) tem sua circulação apenas no SNC, sendo produzido nas
paredes dos quatro ventrículos encefálicos e absorvidos para corrente venosa em granulações da
aracnóide para os seios da dura-máter.
Os ventrículos encefálicos são quatro e se comunicam entre si, sendo os dois primeiros chamados de
laterais (VL), dentro de cada hemisfério cerebral do telencéfalo. O terceiro ventrículo encontrase dentro
do diencéfalo e o quarto ventrículo entre ponte, bulbo e cerebelo. Este último se comunica com o espaço
subaracnóide, para circulação externa do líquor e com o terceiro ventrículo através do aqueduto
cerebral mesencefálico.
Podemos dividir o encéfalo da seguinte forma:
Cerébro
Tronco Encefálico
Cerebelo
Cerébro, formado embrionariamente pelas vesículas diencefálica e telencefálica, é comporto pelo
telencéfalo e diencéfalo. Onde o diencéfalo é responsável por distribuir/transmitir impulsos motores e
sensoriais da medula. Já o telencéfalo, compreende os dois hemisférios cerebrais, separados pela
fissura longitudinal do cérebro.
dura-máter é responsável por manter o líquido cefalorraquidiano.
aracnoide separa a dura-máter da pia-máter.
pia-máter cobre e protege o SNC e os vazos sanguíneos e contem o líquido cefalorraquidiano.
Sistema nervoso somático
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Acima do tronco encefálico encontra-se o CÉREBRO (diencéfalo e telencéfalo) e por trás da ponte e
bulbo situa-se o CEREBELO. O cérebro constitui cerca de 85% do encéfalo
O cerebelo é um órgão de função essencialmente motora e inconsciente, atuando na coordenação,
equilíbrio, aprendizagem e tônus muscular. Macroscopicamente está formado por uma porção mediana,
o vermis, e, lateralmente, por dois hemisférios.
Continuação da medula espinal acima do forame magno, no osso occipital, logo se dilata no bulbo ou
medula oblonga, parte mais inferior do tronco encefálico. No meio do tronco, existe uma proeminência
chamada ponte e, cranialmente, uma parte pequena, situada acima do cerebelo, chamada de
mesencéfalo.
telencéfalo
cerebelo
bulbo
ponte
Mensencéfalo
diencéfalo
aqueduto
cerebral
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