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LUDICIDADE NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

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UNIDERP EDUCACIONAL
LICENCIATURA EM pedagogia
ludicidade no processo de alfabetização e letramento
NTRODUÇÃO (apresentação do tema)
	A alfabetização e letramento, são ambos elementos que devem ser desenvolvidos de acordo com o currículo escolar. Desse modo, é preciso possibilitar ao aluno, instrumentos que levem a sua observação, compreensão, análise, senso crítico, articular com diversas linguagens e utilizar como maneira de entender sua forma de comunicar em diversas situações que surgem na sala de aula e em outros lugares. 
	Desse modo, nesse projeto enfatiza a prática da ludicidade, a qual atualmente é imprescindível nos campos escolares, a qual promove a socialização, construção do desenvolvimento da aprendizagem significativa aos alunos. E, a escola e o professor marcam a vida da criança, seja positivo ou negativo no período da alfabetização. Nesse sentido, entende-se a necessidade de organizar o ambiente escolar que promove atividades de leitura e escrita de modo significativo e que atenda todos sem a exclusão.
	No entanto, o lúdico é um recurso dinâmico e de suma importância, pois é motivador. O ensino parte do concreto e desperta o estudante o interesse e gosto pela aprendizagem. Destaca-se que os jogos são lúdicos, a qual vem sendo trabalho pelos professores, com finalidade de estimular a criança, promover seu envolvimento e realizar as atividades de maneira significativa. 
	Além de propor uma reflexão sobre os conceitos de alfabetização e letramento, o presente projeto visa refletir também as questões sobre os recursos lúdicos que poderão ser utilizados pelos professores e com os estudantes para promover um ensino de qualidade. No entanto, são diversas possibilidades que podem ser utilizados e realizados para promover uma aprendizagem de modo significativo aos alunos. Contudo, o professor precisa de uma base teórica bem elaborada e compreendida, diante a revolução diante o ensino e aprendizagem.
	Desse modo, destaca-se também as Metodologias Ativas, a qual muito se discute no âmbito acadêmico e escolar. Houve modificações e transformação no modo de repensar a prática pedagógica, o professor deixou de ser o centro e o detentor do saber e passou a ser mediador. Seu papel é auxiliar os alunos irem além, para conseguirem realizar as atividades sozinhos. Contudo, a aprendizagem acontece de muitas maneiras, diante a busca de cada um, partindo das curiosidades, interesses e necessidades dos alunos.
OBJETIVOS
Objetivo geral
Refletir a importância da ludicidade no processo de alfabetização e letramento nos Anos Iniciais. 
Objetivos específicos
· Conceituar a Alfabetização e Letramento;
· Compreender a prática da ludicidade no âmbito escolar;
· Promover atividades lúdicas para o processo de alfabetização e letramento.
PROBLEMATIZAÇÃO
	Diante a literatura, destaca-se que se tornou insuficiente ser alfabetizado, centrando apenas na escrita. Não é somente aprender ler e escrever, e sim ir além para integrar na sociedade, exercer a cidadania, bem como obter o domínio das práticas sociais da leitura e escritas. Contudo, é essencial ser alfabetizado e letrado.
Saraiva e Carvalho (2018, p.4) caracterizam que diante as modificações sociais, percebe-se as dificuldades de acompanha-las. A qual argumentam que “A organização da escola continua arcaica se comparada com a organização familiar, que antes tinha tempo para seus filhos e hoje são escravizadas pelo serviço e taxas, e por muitas vezes não consegue ou já não tem tempo para fazer a leitura de mundo”. Nesse sentido, é preciso compreender que os futuros professores são responsáveis pela nova organização da escola, sendo primordial alfabetizar por meio de pressuposto e implicações que concretizam a alfabetização e letramento.
Para problematizar, também se cita Magda Soares (1984) a qual em seus estudos e pesquisas, aponta algumas causas do fracasso escolar no processo de alfabetização. Ela cita que o processo de alfabetização é complexo, com múltiplas perspectivas, que pode ter colaboração em diferentes áreas de conhecimentos, pluralidades e que envolve professores, alunos e seu contexto cultural, bem como os métodos material e o meio que está inserido. No entanto, de acordo com a autora, só terá colaboração efetiva no processo de alfabetização ser articular em uma teoria coerente, bem como analisando em diferentes áreas de conhecimento. 
Soares (2003) defende o método fundamentado em uma teoria, a qual buscam se concretizar. Porém, o que acontece na literatura, é que a alfabetização perdeu sua especificidade. Antes existiam métodos para alfabetizar, hoje existes métodos sem teorias ou teorias sem métodos. 
A respeito da ludicidade, não pode ser visa como algo para improvisar, passa tempo, sem significativa. É preciso obter sua finalidade e utilizada na prática pedagógica, vista como método que irá promover a aprendizagem do aluno. Muitos pensam que são brincadeiras, porém, esquece que dever ser planejada e utilizada como um instrumento útil no processo de ensino e aprendizagem. Contudo, quando a criança brinca, a mesma está transformando sua realidade e interagindo com outros seres, a qual contribui ao processo de desenvolvimento. 
REFERENCIAL TEÓRICO
	Diante a literatura, constata-se que a alfabetização e letramento vai além de ler e escrever, domínio de código, sendo necessário o professor compreender os métodos, abordagens e processo de ensino e aprendizagem. Para tanto, Soares (1984, p.3) destaca que é visto como “um processo de compreensão/expressão de significados” e não apenas como a “habilidade de codificar a língua oral em escrita (escrever) e de decodificar a língua escrita em oral (ler) ”. Embora no Brasil é não é trabalho na perspectiva sociolinguística, a alfabetização se envolve numa função social da língua, a qual considera o contexto que ocorre. 
	Nesse sentido, a respeito da alfabetização e letramento, a qual a “alfabetização é o processo que ocorre com o objetivo de aprendizagem de o aluno ler e escrever, desenvolvendo a codificação e decodificação da escrita e leitura. O letramento, por sua vez, é a habilidade da utilização da alfabetização, com a compreensão necessária para fazer o uso da mesma” (SANTOS; RADVANSKEI,2019). Desse modo, entende-se que para o aluno obter o domínio da leitura e escrita, é preciso compreender sua função social, refletir sobre os textos, clareza e habilidades, de maneira que seja compreensivo a desenvolve rem suas práticas sociais. 
Contudo, a alfabetização não se sintetiza em simplesmente em conhecer as letras e saber agrupa-las em sílabas e palavras, ou seja, dominar o código. A alfabetização capacita o aluno a dominar a leitura e da escrita, neste procedimento de obtenção da leitura e da escrita, o discente passa por fases ou níveis de conhecimentos. 
[....] Alfabetização é, na verdade, um processo que promove o desenvolvimento de habilidades de linguagem, permitindo aos indivíduos dominar a leitura e a escrita, tornando-os capazes de produzirem textos significativos, orais e escritos, bem como compreendê-los, quando produzidos pelos outros, ou seja, para poder interagir em seu meio (FREIRE; MACEDO, 1990, p.34).
No entanto, a partir do momento que o indivíduo se torna letrado, o sujeito fica intelectualmente diferente, concretizando reflexões com coerência, isso significa que o mesmo está alfabetizado ou iletrado 
Tornar-se letrado traz, também, consequências linguísticas: alguns estudos têm mostrado que o letrado fala de forma diferente do iletrado e do analfabeto; por exemplo: pesquisas que caracterizaram a língua oral de estudos antes de serem alfabetizados e a compararam com a língua oral que usavam depois de alfabetizados concluíram que, após aprender a ler e a escrever, esses adultos passaram a falar de forma diferente, evidenciando que o convívio com a língua escrita teve como consequências mudanças no uso da língua oral, nas estruturas linguísticas e no vocabulário (SOARES, 2012, p. 37).
Compreende-se a necessidade de um grau de alfabetizaçãofuncional da sociedade, encontrava-se subentendido nesta nova conceituação a expectativa de que, posteriormente algum tempo na escola, o educando tivesse aprendido não exclusivamente a ler e escrever, todavia bem além do mais, acreditava-se que o estudante pudesse fazer o emprego da leitura e da escrita para se manifestar socialmente. Por isso, sucedeu uma gradual ampliação do conceito alfabetização em consonância ao conceito letramento, portanto, deve-se articular que letramento é um acontecimento social
Nessa concepção Natividade et al. (2018), destacam que a linguagem e a escrita com as crianças devem ser realizadas de maneira contínua, de modo que mesma crie, elabore, integrai de modo significativo. Apresenta-se a partir das bases teóricas, que é preciso pensar no ensino e aprendizagem da língua como forma de interação social. 
Vale destacar as ideias de Vygotsky (2007, p.125), a qual defende que a linguagem é o “[...] sistema simbólico regula as ações internas, controlando o campo simbólico do homem”. Dessa maneira, o autor afirma que o comportamento do ser humano é formado por peculiaridades e condições biológicas e sociais do seu crescimento (VYGOTSKY, 2001, p.63). Assim, entende-se que as atividades são apresentadas nas aulas a partir de uma linguagem que é entendido por eles, por meio de uma interação, a qual é complexa, pois, trata de diferentes contextos sociais. Contudo, a linguagem é inerente do ser humano, presente desde seu nascimento. 
	A respeito da ludicidade, as mesmas devem ser utilizadas como recursos pedagógicos de maneira significativa no dia-a-dia escolar. Pois, foi comprovada que as mesmas contribuem para o desenvolvimento integral da criança, tornando a escola como um ambiente prazeroso e interessante. Desse modo, destaca-se Saraiva e Carvalho (2018), que a escola deve ser um lugar onde “os conteúdos ministrados sejam compreendidos pelos estudantes de forma significativa constituindo assim um mecanismo de estímulo da aprendizagem”. Dessa maneira, é preciso compreender sua importância para a formação do aluno, sendo um recurso que contribui no ensino, sendo uma linguagem de infância e lúdica com objetivos claros e definidos por meio de uma organização e planejamento. 
	A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) também caracteriza a ludicidade no contexto escolar:
[...] ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na construção de conhecimentos (BRASIL,2018, p.55).
Nessa mesma linha de pensamento, Santos e Radvanskei (2019) defendem o lúdico como um processo organizativo na escola, e ele presente no processo de alfabetização e letramento, possibilitara uma ampliação na capacidade cognitiva da criança, favorecer uma preparação adequada e modo que aconteçam tranquilamente. De acordo com os autores, hoje “as crianças vivem em um mundo repleto de estímulos e não necessariamente precisam se apropriar do lápis para tal vivência, pois, desde muito pequenos, estão imersas em um mundo letrado”. 
	Contudo, o lúdico e a educação é muito discutida, a qual aponta-se o brincar como um momento privilegiado para as crianças, a qual vão recriar sua realidade vivida, compreende-la, sendo um momento de troca de experiências, interação social, exposição e aquisição de habilidades, comunicação e socialização (BRASIL, 2000)
Sendo assim, o professor tem sua função de favorecer na aprendizagem do aluno se tornando mediador, direcioná-lo no caminho alternativo para desenvolvimento de suas funções psicológicas e superiores. Para tanto, Vygostky (1994, p.291) aponta que “as funções psicológicas superiores, que diferenciam os humanos dos outros animais, só se formam e se desenvolvem pelo aprendizado”.
	Nesse sentido, é preciso conscientizar que os professores são uma figura muito importante no contexto do aluno, na vida do aluno, sendo ele uma referência. Assim, entende-se que o professor deve explorar diferentes textos, com significados, propondo ao aluno o conhecimento, investigação e levantamento de hipóteses. O professo deve considerar a realidade do aluno, para propor textos que aprimore seus conhecimentos. (SARAIVA; CARVALHO, 2018, p.6)
	Desse modo, entende-se que o principal papel dos professores é proporcionar uma aprendizagem com significação a seu aluno, buscando desafiar os conhecimentos já estudados, para que esses se reconstruam mais desenvolvidos e sólidos, tornando-se deste modo mais inclusivos relativos aos novos conceitos. Pois mais preparado e enriquecido for uma ideia, maior probabilidade ele tem de favorece como parâmetro para a construção de outros saberes. Tudo isso denota articular que quanto mais o educador compreender um conceito, mais condições esses têm de aprender.
Saraiva e Carvalho (2018) defende o planejamento, a qual deve orientar os professores para propor atividades para as crianças que contemplem os níveis de escrita, destaca também a importância da diversidade seja nos textos, instrumentos, materiais para a criança adequar em uma formação de leitor e escritor, diante os desafios propostos pelo professor, bem como uma reflexão diante as intervenções dos professores. 
O professor deve motivá-lo, propiciando que o estudante sinta prazer em aprender, não tendo a aprendizagem na escola como uma obrigação. Com isso o professor não pode se prender apenas ao conteúdo que deve ser passado e sim deve proporcionar atividades lúdicas, onde cria uma aproximação com os estudantes para que eles se sintam seguros e tenham prazer em aprender a partir de uma linguagem que é própria de sua idade e compreensão (SARAIVA; CARVALHO, 2018)
A respeito da escola, é preciso favorecer uma aprendizagem significativa, deixando de lado as atividades mecânicas e sem sentido. Assim, defende Lerner (2002), que é preciso promover uma “ formação de pessoas capazes de apreciar a literatura e de mergulhar em seu mundo de significados, formando escritores e não meros copistas, formando produtores de escrita conscientes de sua função e poder social” (LERNER, 2002. p. 3) 
Nesse contexto, Friedman (1996) também trata sobre a instituição educativa afirmando que:
A escola é um elemento de transformação da sociedade, sua função é contribuir, junto com outras instâncias da vida social, para que essas transformações se efetivem. Nesse sentido, o trabalho da escola deve considerar as crianças como seres sociais e trabalhar com elas no sentido de que sua integração seja construtiva (FRIEDMAN, 1996, p. 54).
A criança aprende, em processo contínuo, desde o nascimento. Cabe à escola e ao professor desenvolver estratégias conforme cada período de desenvolvimento. No começo do processo de aprendizagem a criança não consegue realizar as atividades sozinha, precisa de auxílio, mas com o passar do tempo e, na medida em que está se concretiza, as realiza com independência.
	Diante esse contexto, destaca-se as metodologias ativas a qual direcionam como um caminho para direcionar a prática educativa do professor. Moran (2013) destaca que, há muitas maneiras, técnicas e procedimentos que são eficazes para alcançar os objetivos. Assim, argumenta que a metodologia precisa acompanhar os objetivos para almejar nos alunos proativos, capazes de envolver em atividades complexas, saibam tomar decisões, avaliar, ser criativos e experimentar diversas possibilidades.
As escolas que nos mostram novos caminhos estão mudando para modelos mais centrados em aprender ativamente com problemas reais, desafios relevantes, jogos, atividades e leituras, valores fundamentais, combinando tempos individuais e tempos coletivos; projetos pessoais de vida e de aprendizagem e projetos em grupo. Isso exige uma mudança de configuração do currículo,da participação dos professores, da organização das atividades didáticas, da organização dos espaços e tempos (MORAN, 2013).
	Desse modo, compreende-se que o professor deve promover desafios aos alunos, onde concretizará motivação e interesse do aluno na realização de atividades. Para tanto, de acordo com Moran (2013), trabalhar com desafios é complexo, pois cada aluno possui uma expectativa diferente. Aí ressalta-se a necessidade de conhecer seu aluno, descobrir quais sua motivação e o que mobiliza para aprender. 
Para tanto, conforme Silva e Pires (2020) apresentam que a educação formal e tradicionalista precisa abrir espaço para uma educação que atende as necessidades das crianças. Destaca-se que a prática educativa deve ir além de transmissão de conteúdo e sim para apropriação de conhecimento, para transformações sociais e educacionais. 
Nesse contexto de transformação, a aplicação das Metodologias Ativas de Aprendizagem, se apresenta como uma proposta inovadora para o ensino – de maneira geral – e para o ensino de ciências – de forma específica, por ter como principal característica o aluno como protagonista da aprendizagem. O uso dessas metodologias propõe desenvolver tanto cognitivo quanto sócio emocional, aliados a autonomia, proatividade, trabalho em equipe, resolução de problemas, autoestima (SILVA; PIRES, 2020, p.2).
	No entanto, entende-se que a necessidade de inovar as metodologias para atender as modificações da sociedade. Pois, tais transformações (valores, pensamentos, opiniões, industrialização, tecnologia, etc.), causou impacto no modelo de ensino, no sentido de abandonar os métodos tradicionais. Contudo, os professores se sentem receosos para inserir atividades correspondente as metodologias ativas, mas estão cientes da necessidade de compreender que as crianças precisam ser estimuladas para a aprendizagem. 
	Contudo, entende-se que a ludicidade é essencial para o desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, no processo de Alfabetização e Letramento. Pois, devem realizar as atividades propostas com prazer, com sua criatividade, habilidade e competências, na qual vão muito além da brincadeira. Assim, entende-se que o professor deve proporcionar um ambiente acolhedor, agradável que possibilita estimular no processo e aprendizagem do aluno, ampliando seus conhecimentos. 
	
. 
MÉTODO
	Será proposto atividades gamificadas, de modo que desafio o aluno e propõe pontuações, competições, e aprimore sua aprendizagem. Dessa maneira será proposto quatro jogos: caixinha de letra, silabando, letras imantadas e roleta do alfabeto.
	A respeito da caixinha de letra, a qual pode ter várias versões conforme o critério do professor e o nível de aprendizagem dos alunos. Uma caixa contendo 16 cubos, 4x4 quadradinhos, com todas as letras dos alfabetos, inclusive as letras acentuadas e alguns gráficos como ponto e vírgula. Será proposto uma atividade em dupla, a qual cada jogador vai colocando um cubinho de letra dentro da caixinha. O jogador seguinte deve colocar o cubinho com sua letra, colado em um dos lados de um cubo já disponibilizado, acima ou abaixo, nunca separado ou na diagonal. O objetivo do jogo é a formação de uma palavra.
	No jogo silabando, a criança irá escrever a partir de uma figura, a qual tentará nomear os objetos e imagens disposto, com hipóteses de escrita e ampliação de seu vocabulário, desenvolvendo sua consciência fonológica. 
As letras imantadas,por meio de um mural de zinco, ferro ou alumínio , a criança irá formar palavras com os ímãs que ela tiver à sua disposição.
A última proposta parte de uma confecção de uma roleta em que deverá conter todas as letras do alfabeto. A criança deverá escrever uma palavra que comece com a letra que for indicada ou então desenhar uma imagem que comece com ela.
CRONOGRAMA
	1. Planejamento 
	 Referencial teórico reunidos entre 10 a 20 de outubro de 2021. 
	2. Execução 
	Propostas de jogos para serem aplicados em uma semana de outubro de 2021. 
	3. Avaliação
	Avaliação final em novembro de 2021
RECURSOS
Caixinha de letra
Embalagens de ovos
Fichas com figuras
Tampinhas de Garrafas com sílabas dos nomes
Mural de zinco, ferro ou alumínio
Imãs de letras
Roleta confeccionada
Datashow
Notebook
Celular com câmera
AVALIAÇÃO
	A avaliação será de maneira sistemática e contínuo por meio de questões sobre a importância do momento lúdico nas atividades propostas. Os professores devem pautar sua prática relacionando com as brincadeiras realizada nesse momento. Por meio do relatório de diário de campo, será discutido o alcance dos objetivos, se contemplou os objetivos de aprendizagem das crianças dos Anos Iniciais. 
	Será registrado por meio de foto e vídeo, para avaliar os alunos de modo continuo, organizar um portfólio a qual demonstrará todos os momentos dos jogos e como os alunos reagiram diante tais atividades. 
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Base Nacional 
Comum Curricular. Brasília DF: MEC, 2018. Disponível em:>> 
basenacionalcomum.mec.gov.br/. acesso em 03 de ago. 2021 
FREIRE, P.; MACEDO, R. Alfabetização: leituras do mundo, leituras da palavra. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990.
FRIEDMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender. O resgate da cultura infantil. São Paulo: Moderna, 1996.
MORAN, J. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/metodologias_moran1.pdf Acesso em: 02 de ago. 2021
NASCIMENTO, C. C. S. C. PRÁTICA PEDAGÓGICA E LUDICIDADE: Desafios Para Uma Aprendizagem Significativa Na Educação Infantil. Dissertação. Facultad Interamericana de Ciências Sociales. 2020. 126f.
SANTOS, C. C. L; RADVANSKEI, S. F. Relações dialógicas entre o trabalho com a ludicidade na educação infantil e a alfabetização e letramento Criança em foco: contribuições para docência. v. 8 n. 15. 2019. Disponível em: https://www.cadernosuninter.com/index.php/intersaberes/article/view/1264 Acesos em: 20 de out. 2021:
SARAIVA, E. F. A.; CARVALHO, P. A. Pressupostos e implicações do(s) processo(s) de alfabetização e letramento à luz da ludicidade. Anais eletrônicos da III Jornada Brasileira de Educação e Linguagem/ III Encontro dos Programas de Mestrado Profissionais em Educação e Letras e XII Jornada de Educação de Mato Grosso do Sul. 2018
SILVA, R.B.; PIRES, L.L.A. Metodologias ativas de aprendizagem: construção do conhecimento. CONEDU – VII Congresso Nacional de Educação. 2020 Disponível em: https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2020/TRABALHO_EV140_MD1_SA16_ID5081_13082020210651.pdf Acesso em: 02 de ago. 2021
 
VYGOTSKY, L. S. A formação Social da Mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
VYGOTSKY, L. S A Formação Social da Mente. 7. ed. São Paulo : Martins Fontes, 2007.
VYGOTSKY, L. S. Psicologia pedagógica. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
LERNER, D. Ler e escrever na escola. O real, o possível e o necessário. Porto Alegre. Artmed. 2002.
NATIVIDADE, M. A.; et. al. Alfabetização e letramento: brincar e aprender nos anos iniciais. Revista GespeVida Número 7. Volume 4 – 2018. Disponível em: http://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/article/view/267/117 Acesso em: 20 de out. 2021.
SOARES, M. As muitas facetas da Alfabetização. Uma versão preliminar deste trabalho foi apresentada no XVI Seminário da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional – ABT, em Porto Alegre, de 4 a 9 de Novembro de 1984.
SOARES, M. A reinvenção da Alfabetização. Revista Presença Pedagógica, volume 9, n. 52, jul/ ago de 2003. Disponível em: www.cereja.org.br/arquivos_upload/magda_soares_reinvencao.pdf Acesso em 23 de out. 2021
SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. In: Trabalho apresentado no GT Alfabetização, Leitura e Escrita, durante a 26ª. Reunião Anual da ANPED. Poços de Caldas, de 5 a 8 de outubro de 2003. 
SOARES, M. Letramento: um tema em três gêneros. 3. ed. – 1. reimp. – Belo Horizonte: Autêntica Editora,2012.

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