GRAFOMOTRICIDADE - E-Book - Grafomotricidade e Coordenação Motora Fina

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15 estratégias práticas
SOBRE
GRAFOMOTRICIDADEecoordenação motora fina
Referências Bibliográficas
Dicas para trabalhar a Grafo
SUMÁRIO
Introdução
INTRODUÇÃO
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Conheça 15 Estratégias Práticas sobre Grafomotricidade e Coordenação Motora Fina
A grafomotricidade é o conjunto das funções motoras 
referente ao desenvolvimento da a�vidade gráfica, 
ou seja, é a soma de habilidades básicas para o 
desenvolvimento da pré-escrita e escrita (FONSECA, 
2008).
A grafomotricidade passa por um processo de con-
strução e desenvolvimento, até a escrita propria-
mente dita.
Importante ressaltar a influência das bases psicomo-
toras na aprendizagem da escrita, ou seja, o fortaleci-
mento da lateralidade, a orientação do esquema 
corporal, a dominância lateral, são fundamentais.
Sabe-se que a escrita é uma a�vidade muito com-
plexa da função manual e por isso é essencial 
treiná-la. Os principais problemas encontrados na 
grafia estão relacionados a coordenação motora fina 
e seus treinos (FONSECA, 2012).
A observação nesse período é fundamental tanto da 
família quanto da escola.
A Coordenação motora fina é composta de habili-
dades �sicas que envolvem músculos pequenos e 
coordenação olhos-mão (óculo-manual). Exemplos 
de habilidades motoras finas: manusear tesouras e 
palito, cotonetes, abotoar camisa e desenhar ima-
gens. A motricidade fina é uma das competências 
essenciais ao processo de escrita. É a capacidade de 
executar movimentos finos com controle e destreza. 
Isto significa que dependem da maturação do siste-
ma nervoso.
Você já ouviu falar
sobre a grafomotricidade?
Sabe qual a sua importância
no desenvolvimento infantil?
Mas o que é coordenação
motora fina?
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Para que uma pessoa possa manipular os objetos da 
cultura em que vive, precisa ter certas habilidades 
que são essenciais. Ela precisa saber se movimentar 
no espaço com desenvoltura, habilidade e equilíbrio e 
ter o domínio do gesto e do instrumento (coorde-
nação motora fina) (OLIVEIRA, 2009).
Tais movimentos vão desde os mais simples como 
pegar um cotonete ou até os mais complexos como 
abotoar. O importante é que todos são determinados 
pelas contrações musculares. 
Fica evidente que o desenvolvimento da criança e de 
sua habilidade gráfica não advém somente de sua 
idade, mas a fatores culturais e do meio em que ela 
vive. Por isso é essencial es�mular a criança.
Assim, uma boa escrita é resultado de treino da coor-
denação motora fina. Isso se faz com a�vidades que 
envolvam as mãos. É uma construção grada�va e 
que deve seguir um roteiro de a�vidades e nunca já 
exigir a escrita da criança.
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A partir de qual idade a
criança precisa ser estimulada?
Mas, você sabia que por
volta dos 6 e 7 anos de idade,
a criança vive o momento de
plena maturação grafomotora,
ou seja, ela vive a fase da
aquisição da escrita?
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A par�r dos 3 anos de idade é essencial que a criança 
seja es�mulada de forma a treinar algumas habili-
dades que farão toda a diferença no processo de 
aquisição da escrita.
Isso pode ser realizado com diferentes a�vidades 
como desenhos, colagem, formas geométricas, figu-
ras humanas. É preciso deixar a imaginação da 
criança fluir, pois ela está em uma fase de descober-
tas.
Após os 4 anos de idade a criança já está com maior 
preensão.
Tudo deve acontecer naturalmente e de forma praze-
rosa para que a escrita não seja algo assustador, ou 
que ela fique com receio de realizar as tarefas.
Nesta fase, deve simplesmente es�mular a coorde-
nação motora fina.
Para que isso ocorra, é necessário treinar a criança 
com diferentes a�vidades, conforme a idade. 
DICAS PARA TRABALHAR
A GRAFOMOTRICIDADE
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1. Modelagem
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Apreender o material e 
afundar os dedos na 
massa, esmaga-la, 
modelar.
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2. Recorte
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O par de tesouras é um 
instrumento delicado de se 
manejar, mas seu uso
desenvolve a dissociação dos 
dedos e boa mobilidade
do punho. Iniciar com 
recortes às cegas e
posteriormente recorte de 
formas
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3. Colagem
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Nos trabalhos manuais a 
colagem é a sequencia 
lógica do recorte. Exer-
cita a leveza e a precisão 
dos gestos ao manejar o 
pincel e colar as formas 
recortadas no lugar 
desejado. Permite ainda 
trabalhar formas e cores.
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4. Trabalhos manuais diversos
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U�lizar pinças, martelihos 
para cravar cunhas, jogos 
mecânicos que
permitem aparafusar, 
u�lizar a chave,
abotoar, alinhavo.
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5. Aperfeiçoar
a preensão
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Pegar e pousar objetos menores como bolas de 
gude grande, bolas pequenas, amarrar um 
cordão em volta do lápis, desmanchar o 
papelote de uma bala. 
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6. Malabarismos
com uma bolinha
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U�lizar bolas bem leves, deixar a criança acos-
tumar com ela e pedir que faça algumas a�vi-
dades com a bola. (jogar para cima e pegar, de 
uma mão para outra.
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7. Exercícios manuais e
digitais em almofada de areia
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Proporciona aos dedos e ao punho o máximo 
de flexibilidade e independência. Essas almofa-
das são feitas com tecido forte, resistente e 
enchidas com areia. Os tamanhos devem ser de 
35 cm de comprimento por 13 cm de largura. 
Sentada em uma mesa, com a almofada colo-
cada diante dela, a criança executa diferentes 
exercícios de trapping sobre a almofada.
(punho fechado, mão aberta, dedos abertos, 
mão acariciando a almofada, do lado da palma, 
do lado do dorso, agarrar a almofada pela sua 
espessura, com todos os dedos, entre o polegar 
e o indicador).
8. Exercícios de malabarismo
com saco de sementes
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Saco com sementes medindo 12 cm x 6 cm 
aproximadamente. Jogar o saco de uma mão 
para outra, apertando os dedos de cada vez no 
momento da preensão. Coloque o saco sobre a 
mão aberta, passando de uma para outra mão, 
para o dorso da mão.
9. Malabarismo com
outros aparelhos
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A diversidade de aparelhos solicitara os reflexos 
reguladores com o ponto de par�da cinestési-
co. U�lizar bastonetes de 20 cm, quilhas de 
plás�cos leves, cubos de plás�cos, aros de 
praia.
10. Exercícios gráficos visando
traçados regulares e precisos
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Esses exercícios educam o controle do gesto 
gráfico e a precisão dos traços. Automa�zam a 
orientação esquerda- direita. São a�vidades 
com pon�lhados em diferentes formas. Após 
algumas repe�ções, a criança deve reproduzir o 
traçado sozinha.
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11. Caixa de areia
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Nela a criança faz diferentes movimentos, de-
senhos solicitados pela professora. Pode poste-
riormente, ser uma vasilha com farinha, por 
exemplo.
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12. Caixa
de brinquedos
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Encher e esvaziar uma caixa com brinquedos
ou diversos objetos com diferentes forma
e tamanhos.
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13. Pintura com giz
de cera ou pincel
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14. Trabalho de pinça
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Fazer bolinhas de crepom
de diferentes cores.
Em seguida a criança vai
separar nestas bolinhas 
por cores, colocando-as 
em copinhos de plás�cos, 
u�lizando por exemplo,
um pregador de varal.
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15. Atividades com cartas
de baralho que contenham animais 
21Apresente a criança, o 
monte de cartas e peça 
que separe por �po de 
animais (só ga�nhos, só 
cachorros). Esta a�vidade 
auxiliará a criança quando 
for u�lizar o caderno pos-
teriormente ou folhear 
um livro de história. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FONSECA, Vitor. Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Manual de Observação Psicomotora: significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. 
2 ed. Rio de Janeiro: Wak editora, 2012. 
Manual de Observação Psicomotora. Rio de Janeiro: Wak editora, 2012.
Desenvolvimento Psicomotor e Aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2008.
OLIVEIRA, Gislene de Campos. Psicomotricidade: Educação e reeducação num enfoque
psicopedagógico.14 ed. Petrópolis, RJ.: Vozes, 2009.
 
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Metodologias Ativas na Aprendizagem
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