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Curso: DIREITO 
	
	Prof. Me. Michel Evangelista Luz 
	Disciplina: 
Direito Processual Penal II 
	
	Trabalho Bimestral 
	Turma: DIR78 
	Nome: 
	
	Matrícula: 
	Assinatura: 
	
	Valor: 20 
	Nota: 
 
Julgue os Itens abaixo como sendo V (verdadeiro) ou F (Falso), mas justifique à sua resposta. 
 
1. Oferecida denúncia ou queixa, o juiz deverá citar o réu para a apresentação de resposta escrita em dez dias, Após tal manifestação da defesa, o juiz proferirá decisão de recebimento ou de rejeição da denúncia ou queixa apresentada. - VERDADEIRA
De acordo com o Código de Processo Penal brasileiro, quando uma denúncia ou queixa é oferecida, o juiz deve citar o réu para apresentar uma resposta escrita no prazo de dez dias. Após essa manifestação da defesa, o juiz proferirá uma decisão de recebimento ou de rejeição da denúncia ou queixa apresentada. A decisão de recebimento significa que o juiz aceita a denúncia ou queixa e dá início formal ao processo penal, enquanto a decisão de rejeição implica na rejeição da denúncia ou queixa, encerrando o processo penal.
2. No procedimento comum, após o oferecimento da resposta pelo acusado, o juiz deverá absolvê-lo sumariamente quando há falta de justa causa para o exercício da ação penal ou verificar a existência manifesta de qualquer causa excludente da culpabilidade. - VERDADEIRA
No procedimento comum do processo penal, após o oferecimento da resposta pelo acusado, o juiz pode absolvê-lo sumariamente em duas situações específicas, quais sejam a falta de justa causa pra o exercício da ação penal e a existência manifesta de excludente da cupabilidade (art. 397, CPP). 
3. Em se tratando de procedimento comum ordinário, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando o fato foi cometido em situação de manifesta inexigibilidade de conduta diversa. - FALSA
Em se tratando de procedimento comum ordinário no processo penal brasileiro, o juiz não está obrigado a absolver sumariamente o acusado quando o fato foi cometido em situação de manifesta inexigibilidade de conduta diversa.
A situação de manifesta inexigibilidade de conduta diversa refere-se a casos em que, embora o fato seja típico (ou seja, se enquadre em uma descrição legal de crime) e o acusado seja culpado, a conduta praticada é considerada lícita ou não reprovável em virtude das circunstâncias excepcionais em que ocorreu. Nesses casos, o juiz pode aplicar uma causa de exclusão da culpabilidade, como a excludente de ilicitude ou de culpabilidade, para absolver o acusado.
4. Uma das diferenças previstas no CPP entre o rito ordinário e o sumário é a previsão do prazo para a realização da audiência de instrução e julgamento. - VERDADEIRA
Uma das diferenças previstas no Código de Processo Penal (CPP) entre o rito ordinário e o sumário é, de fato, a previsão do prazo para a realização da audiência de instrução e julgamento. Essa diferença está estabelecida no artigo 400, § 2º, do CPP brasileiro.
5. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o Juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação. Apresentada a resposta, não é causa expressa de absolvição sumária a inépcia manifesta da denúncia. - FALSA
Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação. No entanto, caso seja apresentada uma resposta do acusado, a inépcia manifesta da denúncia pode sim ser uma causa expressa de absolvição sumária.
O dispositivo legal que trata desse assunto é o artigo 395, inciso III, do Código de Processo Penal (CPP) brasileiro. O referido artigo estabelece que o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar a inépcia da denúncia ou queixa, isto é, quando ela for manifestadamente inadequada ou insuficiente para a deflagração do processo penal.
Portanto, a inépcia manifesta da denúncia pode ser uma causa expressa de absolvição sumária nos procedimentos ordinário e sumário, de acordo com o artigo 395, inciso III, do CPP.
6. No que toca os procedimentos, o CPP estabelece que não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir defensor, o Juiz determinará a suspensão do processo e do prazo prescricional. - FALSA
O Código de Processo Penal (CPP) estabelece que, se o acusado não apresentar resposta no prazo legal ou se não constituir defensor após ser citado, o juiz não determinará a suspensão do processo e do prazo prescricional.
Na realidade, caso o acusado não apresente resposta no prazo legal ou não constitua defensor, o juiz tomará as medidas necessárias para garantir o prosseguimento do processo. O juiz pode nomear um defensor dativo para representar o acusado e dar continuidade ao processo.
Além disso, a ausência de resposta do acusado não resulta automaticamente na suspensão do processo ou do prazo prescricional. O processo seguirá seu curso normal, podendo ocorrer a designação de audiência de instrução e julgamento, produção de provas e, eventualmente, a prolação da sentença.
No entanto, é importante ressaltar que a não apresentação da resposta pelo acusado pode ter consequências negativas para sua defesa, pois é por meio da resposta que ele apresenta sua versão dos fatos e seus argumentos em sua defesa.
7. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, o juiz poderá determinar a antecipação da prova testemunhal, produzindo-a apenas na presença do MP. - FALSA
Se o acusado, citado por edital, não comparecer nem constituir advogado, o juiz não poderá determinar a antecipação da prova testemunhal apenas na presença do Ministério Público (MP). O procedimento correto nesses casos está previsto no Código de Processo Penal brasileiro.
O dispositivo legal correspondente é o artigo 366 do CPP. Conforme esse artigo, se o acusado citado por edital não comparecer nem constituir advogado, o processo ficará suspenso, e o prazo prescricional será interrompido. Além disso, o juiz nomeará um defensor dativo para atuar em favor do acusado ausente.
No entanto, o dispositivo não menciona a antecipação da prova testemunhal apenas na presença do MP. O procedimento nesses casos é o de suspensão do processo e nomeação de um defensor dativo, para que sejam garantidos os direitos do acusado e o devido processo legal. 
8. O juiz deve absolver sumariamente o acusado somente quando houver manifesta causa excludente da ilicitude do fato; existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade. - FALSA
O juiz pode absolver sumariamente o acusado não apenas quando há manifesta causa excludente da ilicitude do fato ou existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade. Existem outras hipóteses em que a absolvição sumária pode ser aplicada. Na resposta a acusação o réu pode suscitar nulidade e excludente da ilicitude. 
9. O juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar indícios da existência de causa excludente da ilicitude do fato. – FALSA
O juiz não deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar indícios da existência de causa excludente da ilicitude do fato. Pelo contrário, a existência de uma causa excludente da ilicitude é uma circunstância que pode levar à absolvição do acusado no decorrer do processo, após a análise das provas e argumentos apresentados pelas partes (art. 368, CPP). 
10. Se o órgão do MP, na ação penal pública incondicionada, não oferecer proposta de transação penal, o juiz poderá fazê-lo, propondo ao autor do fato a imediata aplicação de multa ou pena restritiva de direitos. - FALSA
Na ação penal pública incondicionada, se o órgão do Ministério Público não oferecer proposta de transação penal, o juiz não poderá fazê-lo de forma imediata, propondo ao autor do fato a aplicação de multa ou pena restritiva de direitos.
A transação penal é uma possibilidade prevista na lei para casos de infrações de menor potencial ofensivo, em que oMinistério Público pode propor ao autor do fato uma pena não privativa de liberdade, como o pagamento de multa ou a prestação de serviços à comunidade. No entanto, a iniciativa de propor a transação penal é do Ministério Público, não do juiz.
Se o Ministério Público não oferecer a proposta de transação penal, o juiz não pode substituir essa atuação e propor a aplicação imediata de multa ou pena restritiva de direitos. O juiz deverá seguir o trâmite processual regular, podendo, eventualmente, oferecer ao acusado outras alternativas, como a suspensão condicional do processo, desde que observadas as condições e requisitos legais estabelecidos para essa medida.
 
11. Os institutos despenalizantes de que trata a Lei 9.099/95 e a Lei 10.259/01 são aplicáveis às autoridades que gozam de prerrogativa de foro. - FALSA
Os institutos despenalizantes previstos na Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais Criminais) e na Lei 10.259/01 (Lei dos Juizados Especiais Federais) não são aplicáveis às autoridades que gozam de prerrogativa de foro.
As autoridades que possuem prerrogativa de foro, como parlamentares, ministros de Estado, magistrados e outras autoridades de cargos elevados, estão sujeitas a um procedimento específico quando são acusadas de crimes. Geralmente, essas acusações são processadas perante tribunais superiores ou órgãos especiais.
As leis mencionadas, que tratam dos Juizados Especiais Criminais, têm como objetivo estabelecer um rito simplificado e despenalizador para crimes de menor potencial ofensivo, que são aqueles com pena máxima não superior a dois anos.
No entanto, as autoridades com prerrogativa de foro não se enquadram na competência dos Juizados Especiais Criminais, uma vez que os crimes cometidos por essas autoridades são considerados mais graves e são processados perante instâncias superiores. Portanto, os institutos despenalizantes dessas leis não são aplicáveis a essas autoridades.
 
12. A Lei 9.099/95 não é aplicável no âmbito da Justiça Militar nem nos casos que envolvam violência doméstica ou familiar contra a mulher. - FALSA
A Lei 9.099/95, que dispõe sobre os Juizados Especiais Criminais, é aplicável no âmbito da Justiça Militar e nos casos que envolvam violência doméstica ou familiar contra a mulher.
No âmbito da Justiça Militar, a Lei 9.099/95 é aplicada de forma subsidiária, ou seja, quando não houver legislação específica que trate dos crimes militares. Portanto, nos casos em que não haja previsão de legislação militar específica, as disposições da Lei 9.099/95 podem ser aplicadas, especialmente no que diz respeito ao rito simplificado e aos institutos despenalizantes.
No caso da violência doméstica ou familiar contra a mulher, a Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006) estabelece medidas de proteção e procedimentos específicos para coibir e punir esse tipo de violência. No entanto, a Lei 9.099/95 também é aplicável nesses casos, desde que os crimes se enquadrem na definição de infrações de menor potencial ofensivo. Nesses casos, os Juizados Especiais Criminais podem atuar, buscando a aplicação de medidas de proteção à mulher e a adoção de penas não privativas de liberdade, como a prestação de serviços à comunidade, por exemplo.
Portanto, a Lei 9.099/95 é aplicável tanto no âmbito da Justiça Militar, de forma subsidiária, quanto nos casos que envolvem violência doméstica ou familiar contra a mulher, desde que sejam crimes de menor potencial ofensivo.
13. Consideram-se infrações de menor potencial ofensivo, no âmbito da Justiça Federal, aquelas que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumuladas ou não com multa, exceto as contravenções penais. - FALSA
No âmbito da Justiça Federal, consideram-se infrações de menor potencial ofensivo aquelas que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumuladas ou não com multa, inclusive as contravenções penais.
O dispositivo legal que trata desse assunto é o artigo 61 da Lei nº 9.099/1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais.
14. No juizado especial criminal, a suspensão do processo poderá ocorrer no caso de infração cometida em concurso formal e material, se a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano. - FALSA
No juizado especial criminal, a suspensão do processo não ocorre no caso de infração cometida em concurso formal e material, mesmo que a pena mínima cominada seja igual ou inferior a um ano.
A suspensão do processo, nos termos da Lei dos Juizados Especiais Criminais (Lei 9.099/95), é uma medida despenalizadora que pode ser aplicada em determinadas situações de infrações de menor potencial ofensivo. No entanto, a suspensão do processo não é aplicável nos casos de infrações cometidas em concurso formal e material.
O concurso formal ocorre quando o agente, mediante uma única ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, enquanto o concurso material envolve a prática de dois ou mais crimes, porém em ações ou omissões distintas. Essas situações são consideradas mais complexas e, por isso, não se enquadram nas hipóteses de aplicação da suspensão do processo.
A suspensão do processo nos juizados especiais criminais é uma alternativa que pode ser adotada em casos específicos de infrações de menor potencial ofensivo, desde que preenchidos os requisitos legais estabelecidos na lei, como a não reincidência, a natureza e circunstâncias do fato, entre outros.
15. No tocando aos juizados especiais criminais cabe recurso especial contra decisão proferida por turma recursal. - FALSA
Não cabe recurso especial contra decisão proferia por turma recursal, por ausência de previsão legal.
16. A sentença de transação penal, nos termos do Art. 76, §5º, da Lei 9.099/95, tem às seguintes características: tem natureza homologatória e não faz coisa julgada material. - VERDADEIRA
Art. 76, §5º, da Lei 9.099/95
17. A Lei 9.099/95 tem como princípio inspirador constante de seu Art.2º a simplicidade e a celeridade, buscando-se, sempre que possível, a conciliação ou não da transação. Assim, da transação penal, acolhida pelo autor da infração a proposta e sendo esta aplicada pelo juiz, caberá apelação. - FALSA
Conforme o disposto no artigo 76 da Lei 9.099/95, a transação penal é uma medida despenalizadora aplicada nos casos de infrações de menor potencial ofensivo. No entanto, a decisão judicial que homologa a transação penal não é passível de apelação.
A Lei dos Juizados Especiais Criminais (Lei 9.099/95) busca, de fato, a simplicidade e a celeridade nos procedimentos, visando à conciliação ou à transação penal sempre que possível. No entanto, a decisão que homologa a transação penal não é passível de recurso de apelação.
A transação penal é uma forma de acordo entre o Ministério Público e o autor do fato, que consiste na aplicação de uma pena não privativa de liberdade, como multa ou medida socioeducativa, em troca da extinção da punibilidade. Essa transação é submetida ao juiz, que a homologa se estiver de acordo com a lei.
Após a homologação da transação penal, o processo é encerrado e não há possibilidade de interposição de recurso de apelação. No entanto, caso o autor descumpra os termos da transação, o Ministério Público poderá requerer o prosseguimento do processo penal.
18. No âmbito dos juizados especiais criminais a sentença conterá relatório, fundamentação e dispositivo. - FALSA
A sentença proferida nos Juizados Especiais não precisam de relatório, mas precisam mencionar os elementos que demonstram a convicção do juiz.
 
19. No procedimento dos juizados especiais criminais os embargos de declaração não suspendem o prazo para o recurso. - FALSA
Art. 83, da Lei 9.099/95.
20. A Lei 9.099/95 dispõe que se o representante do MP recursar-se a oferecer ao autor do fato a proposta de transação ou de suspensão condicional do processo, a proposta poderá ser subsidiariamente apresentada pelo juiz. - FALSA
Deverá haver aplicação analógica do Art. 28/CPP com remessa dos autos ao PGJ (embora a questão seja polêmica): Súmula 696/STF: Reunidos os pressupostos
legais permissivos da suspensão condicionaldo processo, mas se recusando o promotor de justiça a propô-la, o juiz, dissentindo, remeterá a questão ao
procurador-geral, aplicando-se por analogia o art. 28 do código de processo penal.
21. A Lei 9.099/95 dispõe que é na audiência preliminar, se não houver composição de danos ou transação, o único momento destinado ao exame de admissibilidade ou não da denúncia ou da queixa. - FALSA
A Lei 9.099/95 não estabelece que a audiência preliminar é o único momento destinado ao exame de admissibilidade ou não da denúncia ou da queixa.
Na prática dos juizados especiais criminais, a audiência preliminar é um momento em que ocorre a tentativa de conciliação entre as partes envolvidas, incluindo a vítima e o acusado. Nessa audiência, busca-se alcançar um acordo que possibilite a reparação dos danos causados pela infração penal, a composição civil dos prejuízos e, eventualmente, a aplicação de medidas despenalizadoras, como a transação penal.
No entanto, o exame de admissibilidade da denúncia ou da queixa não se limita apenas à audiência preliminar. Após essa fase, caso não haja a conciliação ou a transação penal, o processo seguirá seu trâmite normal, com a análise de admissibilidade da denúncia ou da queixa pelo juiz.
O juiz, ao receber a denúncia ou a queixa, avaliará se os requisitos legais para o seu recebimento estão presentes, como a descrição dos fatos delituosos e a indicação do possível autor do crime. Essa análise de admissibilidade ocorre em momento posterior à audiência preliminar, durante o desenvolvimento do processo.
Portanto, a Lei 9.099/95 não estabelece que a audiência preliminar é o único momento destinado ao exame de admissibilidade ou não da denúncia ou da queixa. A análise de admissibilidade ocorre em momento posterior, durante o trâmite do processo nos juizados especiais criminais.
22. A Lei 9.099/95 dispõe que se, na audiência preliminar, não tiver havido possibilidade de tentativa de conciliação e de oferecimento de proposta de transação, o juiz assegurará essa possibilidade no dia e hora designados para a audiência de instrução e julgamento. - VERDADEIRA
Art. 79. No dia e hora designados para a audiência de instrução e julgamento, se na fase preliminar não tiver havido possibilidade de tentativa de conciliação e de oferecimento de proposta pelo Ministério Público, proceder-se-á nos termos dos arts. 72, 73, 74 e 75 desta Lei.
23. A Lei 9.099/95 dispõe que cabe o recurso de embargos declaratórios, no prazo de dois dias, quando, em sentença ou acórdão, houver obscuridade, contradição, omissão ou dúvida. - FALSA
A Lei 9.099/95 não prevê o recurso de embargos declaratórios em seu texto. Embora seja um recurso comum em outros procedimentos, como no processo penal tradicional, a Lei dos Juizados Especiais Criminais (Lei 9.099/95) não contempla os embargos declaratórios como recurso cabível.
Nos juizados especiais criminais, os recursos previstos são a apelação, o recurso em sentido estrito e o recurso extraordinário, em casos específicos. O prazo para interposição desses recursos varia de acordo com o tipo de decisão impugnada.
Portanto, a Lei 9.099/95 não prevê o recurso de embargos declaratórios como meio de impugnação das decisões proferidas nos juizados especiais criminais.
24. Acerca do rito sumaríssimo, são regras procedimentais expressamente previstas na Lei 9.099/95, a possibilidade de oferecimento de denúncia oral e a necessidade de apresentação concomitante de interposição e razões em caso de apelação. - FALSA
A Lei 9.099/95 não prevê a possibilidade de oferecimento de denúncia oral no rito sumaríssimo. Pelo contrário, o procedimento sumaríssimo exige que a denúncia seja apresentada por escrito.
Quanto à apelação, a Lei dos Juizados Especiais Criminais estabelece que a interposição do recurso deve ser feita por escrito, no prazo de dez dias, contados a partir da ciência da sentença. No entanto, não há exigência de apresentação concomitante de interposição e razões. A lei prevê que o apelante tem o direito de oferecer suas razões no prazo de dez dias após a interposição do recurso, possibilitando que sejam apresentadas posteriormente.
Portanto, a Lei 9.099/95 não prevê o oferecimento de denúncia oral no rito sumaríssimo e não exige a apresentação concomitante de interposição e razões em caso de apelação.

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