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1) Márcio e Márcia, casados pelo regime da comunhão parcial de bens, tiveram 4 filhos. Em fevereiro de 2020, Márcio morreu, deixando um patrimônio avaliado em 8 milhões de reais, conquistados antes do casamento. Com base nessas informações, e de acordo com a doutrina e a jurisprudência dominantes, pode-se afirmar que:
(A) Márcia só será herdeira dos bens comuns se houver.
(B) Márcia receberá, como herança, o valor de R$ 1.600 milhões, referente a 1/5.
(C) Márcia não tem direito de herança dos bens particulares.
(D) Márcia receberá, como herança o valor de R$ 2 milhões, referente a 1/4.
2) Hortênsia, viúva, tem duas filhas, Rosa e Margarida. Como a filha Rosa não necessita de seus bens, Hortênsia deseja beneficiar sua outra filha, Margarida, por ocasião de sua morte, destinando-lhe toda a sua herança. Hortênsia procura um advogado, indagando se é possível deixar todos os seus bens para sua filha Margarida. Deseja fazê-lo por meio de testamento público, devidamente lavrado em Cartório de Notas. Suas filhas estão de acordo com esse seu desejo. Assinale a opção que indica a orientação correta a ser transmitida a Hortênsia.
(A) Hortênsia só pode dispor de metade de seu patrimônio em testamento. Sendo que, na parte testada, também deve ser respeitada a igualdade de direitos entre as filhas, que deverão receber valores idênticos no testamento.
(B) Hortênsia não pode dispor de seus bens em testamento, visto que possui duas filhas, que são herdeiras necessárias e devem receber, cada uma, metade dos bens da mãe, pela sucessão legítima, dividindo-se igualmente o patrimônio e respeitando-se o princípio da isonomia entre elas.
(C) Hortênsia poderá beneficiar a filha Margarida, deixando seus bens em testamento para ela, contudo, deve observar o limite da legítima, para que o testamento tenha validade.
(D) Hortênsia pode dispor de todo o seu patrimônio em favor de Margarida, já que Rosa está de acordo, podendo anuir ao testamento, renunciando previamente à herança.
Maria e Osvaldo casados, pais de Juliana, doaram para ela um terreno no dia 03/09/2009. Juliana se casou com Alex, no regime da comunhão parcial de bens, no dia 03/10/2015. Juliana não teve filhos, não construiu patrimônio com Alex, veio a falecer no dia 19/12/2020. Responda as perguntas sobre a partilha da sucessão de Juliana. 
1) Qual a patrimônio a ser partilhado na sucessão de Juliana? 
O patrimônio a ser partilhado na sucessão de Juliana consistirá em todos os bens e direitos que ela possuía na data do seu falecimento, incluindo o terreno doado por seus pais em 2009. Como Juliana estava casada em regime de comunhão parcial de bens, apenas os bens adquiridos por ela durante o casamento serão partilhados na sucessão, mas isso não inclui o terreno doado, uma vez que este foi recebido por Juliana antes do casamento.
2) Considerando a data da doação do terreno, do casamento e do óbito de Juliana, quem será(ão) herdeiro(s)?
Considerando a ausência de filhos e outros herdeiros necessários, o cônjuge sobrevivente, Alex, será o único herdeiro de Juliana, de acordo com as regras do Código Civil Brasileiro. Como Juliana era casada em regime de comunhão parcial de bens, Alex terá direito à metade dos bens adquiridos por Juliana durante o casamento, enquanto a outra metade será dividida entre os herdeiros da linha colateral (irmãos, tios, sobrinhos, etc.) de Juliana, se houver. No entanto, como não há outros herdeiros conhecidos além de Alex, ele terá direito a toda a herança.
3) Como fica a partilha de Juliana, fundamentando nos artigos do CC.
A partilha da sucessão de Juliana será regida pelas disposições do Código Civil Brasileiro, que estabelecem as regras de sucessão legítima para os casos em que o falecido não deixou testamento ou herdeiros testamentários.
De acordo com o artigo 1.829 do Código Civil Brasileiro, na falta de descendentes, ascendentes e cônjuge, a sucessão é deferida aos colaterais até o quarto grau. No caso em questão, Juliana não deixou filhos, ascendentes ou outros parentes próximos, e seu marido, Alex, é o seu único herdeiro.
O artigo 1.829, parágrafo único, do mesmo diploma legal, estabelece que, na falta de outros herdeiros, o cônjuge sobrevivente terá direito à totalidade da herança, caso o regime de bens do casamento seja o da comunhão parcial. Como Juliana e Alex eram casados sob esse regime e não há outros herdeiros conhecidos, Alex terá direito a toda a herança deixada por Juliana, incluindo o terreno doado por seus pais antes do casamento.
Em resumo, a partilha da sucessão de Juliana será realizada de acordo com as regras da sucessão legítima previstas no Código Civil Brasileiro, que concedem a totalidade da herança ao cônjuge sobrevivente na ausência de outros herdeiros necessários.

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