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ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES 1. A respeito da sucessão legítima, assinale a opção INCORRETA (OAB/RJ ¿ 37º Exame da Ordem) (Adaptado) A existência de herdeiros na classe dos descendentes afasta da sucessão os ascendentes; O cônjuge sobrevivente, casado pelo regime da comunhão universal, não concorre com os descendentes na herança do cônjuge falecido. O cônjuge sobrevivente, casado pelo regime da separação obrigatória, concorre com os ascendentes na herança do cônjuge falecido. O consorte supérstite não herdará a totalidade da herança na ausência de descendentes e ascendentes; Os herdeiros colaterais não são herdeiros necessários; Explicação: Aplicação das regras da sucessão legítima estatuídas nos arts. 1829 a 1844 do CC. 2. (DPE/AM) A respeito da sucessão legítima, marque a alternativa CORRETA: Os tios têm preferência no recebimento da herança em relação aos sobrinhos. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão ao cônjuge sobrevivente, em concorrência com os colaterais. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, sem concorrência com o cônjuge sobrevivente. Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos. Ao cônjuge sobrevivente que estava separado apenas de fato com o de cujus no momento do óbito é reconhecido o direito sucessório, independentemente do tempo da separação. Explicação: Na classe dos colaterais, os mais próximos excluem os mais remotos, salvo o direito de representação concedido aos filhos de irmãos. 3. De acordo com o Código Civil pátrio, todas as assertivas estão corretas, EXCETO: Os descendentes da mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo de participação que lhes caiba por herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado a família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar. Os descendentes não podem deserdar os ascendentes. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida sucessão por inteiro ao cônjuge sobrevivente. Explicação: Os descendentes podem deserdar os os ascendentes. O instituto da deserdação serve tanto para ascendente como para descendente. 4. Antônio, casado com Maria, é proprietário de um único imóvel, situado no município de Londrina. O bem foi adquirido antes do casamento, celebrado sob o regime de comunhão parcial de bens, de modo que se trata de bem particular do cônjuge varão. O casal não tem filhos. Os pais de Antônio são falecidos. Em 1998, Antônio faz testamento em que deixa como legado, para o Estado do Paraná, o único imóvel de sua propriedade, excluindo da sucessão sua esposa, Maria. Em dezembro de 2003, Antônio vem a falecer. Todavia, em janeiro de 2004, Maria dá à luz um filho de Antônio que, nada obstante isso, nasce morto. Tal fato é devidamente constatado mediante perícia. A partir dos fatos narrados examine as seguintes afirmações: I. O Estado não fará jus ao legado, uma vez que, com o falecimento do filho do casal, herdeiro necessário, Maria herdará a integralidade do bem, exercendo seu direito de representação. II. O Estado fará jus ao legado, o que não ofende a disposição do Código Civil que põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. III. Maria é herdeira necessária de Antônio, e não poderia ter sido excluída da sucessão. IV. O Estado do Paraná fará jus apenas a metade do imóvel legado, uma vez que, diante do direito de Maria sobre a legítima, impõe-se a redução da liberalidade inoficiosa praticada por Antônio. Está correta apenas a afirmação 4. Estão corretas apenas as afirmações 3 e 4. Estão corretas apenas as afirmações 1 e 3. Está correta apenas a 1 e 4. Está correta apenas a afirmação 1. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES Explicação: Está correta apenas a afirmação 4. 5. Josefina e José, casados pelo regime da comunhão universal de bens, tiveram três filhos: Mário, Mauro e Moacir. Mário teve dois filhos: Paulo e Pedro. Mauro teve três filhos: Breno, Bruno e Brian. Moacir teve duas filhas: Isolda e Isabel. Em um acidente automobilístico, morreram Mário e Mauro. José, muito triste com a perda dos filhos, faleceu logo em seguida, deixando um patrimônio de R$ 900.000,00. Nesse caso hipotético, como ficaria a divisão do monte? (OAB 43º Exame) Josefina receberia R$ 450.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 75.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam cada um R$ 50.000,00. Moacir receberia R$ 150.000,00. Josefina receberia R$ 450.000,00. Os filhos de Mário receberiam cada um R$ 75.000,00. Os filhos de Mauro receberiam R$ 50.000,00 cada um. E, por fim, as filhas de Moacir receberiam R$ 75.000,00 cada uma. Josefina receberia R$ 450.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 150.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam cada um R$ 150.000,00. Moacir receberia R$ 150.000,00. A herança seria dividida em três partes de R$ 300.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 150.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam, cada um, R$ 100.000,00. E, por fim, Isabel e Isolda receberiam cada uma a importância de R$ 150.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 150.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam, cada um, R$ 100.000,00. E, por fim, Moacir receberia R$ 300.000,00. Explicação: Josefina receberia R$ 450.000,00. Paulo e Pedro receberiam cada um R$ 75.000,00. Breno, Bruno e Brian receberiam cada um R$ 50.000,00. Moacir receberia R$ 150.000,00. 6. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES Segundo o Código Civil de 2002, acerca do direito de representação, instituto do Direito das Sucessões, assinale a opção correta. O direito de representação consiste no chamamento de determinados parentes do de cujus a suceder em todos os direitos a ele transmitidos, sendo permitido tanto na sucessão legítima quanto na testamentária. O direito de representação só existe na classe dos ascendentes e não na classe dos descendentes. Na linha transversal, é permitido o direito de representação em favor dos sobrinhos, quando concorrerem com sobrinhos-netos. Em não havendo filhos para exercer o direito de representação, este será exercido pelos pais do representado. É possível que o filho renuncie à herança do pai e, depois, represente-o na sucessão do avô. Explicação: Art. 1.856. O renunciante à herança de uma pessoa poderá representá-la na sucessão de outra. 7. Quanto aos herdeiros necessários é incorreto afirmar que: Para excluir os herdeiros legítimos colaterais da sua sucessão, basta que o autor da herança disponha da totalidade dos seus bens sem os contemplar. São herdeiros necessários os descendentes, ascendentes, cônjuge ou companheiro(a) sobrevivente. As cláusulas restritivas da incomunicabilidade, inalienabilidade e impenhorabilidade só podem ser impostas pelo autor da herança, na sucessão legítima, se houver justa causa declarada em testamento, mas podem ser impostas sem justificação na sucessãotestamentária. A legítima é uma espécie de reserva legal destinada aos herdeiros necessários, não podendo o autor da herança dispor dessa parte do patrimônio. A legítima é calculada levando-se em consideração o total de bens existentes à época da abertura do inventário, deduzidas as dívidas e as despesas com funeral e em seguida adicionando-se o valor dos bens sujeitos às colações. Explicação: A questão afere conhecimentos dos alunos sobre a sucessão legítima. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES 8. (XVI Exame Unificado OAB) Márcia era viúva e tinha três filhos: Hugo, Aurora e Fiona. Aurora, divorciada, vivia sozinha e tinha dois filhos, Rui e Júlia. Márcia faleceu e Aurora renunciou à herança da mãe. Sobre a divisão da herança de Márcia, assinale a afirmativa correta. Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, em partes iguais, cabendo a cada um 1/4 da herança Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e Júlia, cabendo a Hugo e Fiona 1/3 da herança, e a Rui e Júlia 1/6 da herança para cada um. Aurora não pode renunciar à herança de sua mãe, uma vez que tal faculdade não é admitida quando se tem descendentes de primeiro grau. Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo e Fiona, cabendo a cada um metade da herança. Explicação: Art. 1810, CC A tinha três filhos, B, C e D. B tinha dois filhos, E e F. C tinha um filho, G, e D não tinha filhos. Primeiro morreu B. Depois morreu A e por último morreu C. Quanto à sucessão dos descendentes, assinale a alternativa correta, de como será distribuída a herança de A. NRA Um terço para D, que recebe por cabeça. Dois terços distribuídos igualmente entre os filhos de B e C, que herdam por cabeça por se acharem no mesmo grau. Um terço para D, que recebe por cabeça. Um terço para os filhos de B, que recebem por estirpe e por direito de representação. O último terço irá para o filho de C, que herda por estirpe e por direito de transmissão. Um terço para D, que recebe por cabeça. Um terço para os filhos de B, que recebem por estirpe e por direito de transmissão. O último terço irá para o filho de C, que herda por estirpe e por direito de representação. Um terço para D, que recebe por estirpe. Dois terços distribuídos igualmente entre os filhos de B e C, que herdam por estirpe e direito de representação. Respondido em 15/05/2020 19:09:16 Explicação: Art. 1.833. Entre os descendentes, os em grau mais próximo excluem os mais remotos, salvo o direito de representação. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES Art. 1.834. Os descendentes da mesma classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes. Art. 1.835. Na linha descendente, os filhos sucedem por cabeça, e os outros descendentes, por cabeça ou por estirpe, conforme se achem ou não no mesmo grau. 2 a Questão (FUJB 2012/ MPE-RJ/ PROMOTOR DE JUSTIÇA) O Código Civil de 2002 trouxe para o ordenamento jurídico pátrio profundas modifcações no direito sucessório decorrente do casamento e da união estável. O novo diploma legal, editado após a Constituição Federal de 1988, preconiza que o cônjuge sobrevivente: participará no regime da separação obrigatória de bens da sucessão do outro somente quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência do casamento. concorrerá com os descendentes existentes, na hipótese de ser casado com o falecido pelo regime da separação convencional de bens, na forma do artigo 1829, inciso I, do Novo Código Civil, e também terá assegurado o direito real de habitação previsto no artigo 1831 do mesmo diploma; concorrerá com todos os demais herdeiros, que são os descendentes, ascendentes e colaterais, aplicando-se os princípios da sucessão legítima e a forma de participação preconizada nos artigos 1829 e seguintes do citado diploma legal; possui os mesmos direitos sucessórios que o companheiro sobrevivente, em razão da isonomia constitucional entre o casamento e a união estável. O novo código estipulou a mesma ordem de vocação hereditária para o companheiro e o cônjuge sobrevivente; não concorrerá com os ascendentes, caso o seu casamento tenha sido celebrado pelo regime da comunhão universal de bens; entretanto, será assegurado a ele o direito real de habitação previsto no artigo 1831 do Código Civil; Respondido em 15/05/2020 19:11:38 Explicação: Essa é a leitura da literalidade do Art. 1829, inciso I, que não excepciona o caso da separação convencional, mas apenas a obrigatória. 3 a Questão (TJ/SP JUIZ) Quanto ao direito sucessório brasileiro, a família matrimonial e a família fundada na união estável diferem: ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES em relação à participação do sobrevivente na legítima, à influência do momento de aquisição do bem herdado pelo sobrevivente, à situação do sobrevivente na ordem de vocação e à concorrência com os demais herdeiros. apenas em relação à participação do sobrevivente na legítima e à influência do momento de aquisição do bem herdado pelo sobrevivente. apenas em relação à influência do momento de aquisição do bem herdado pelo sobrevivente e à concorrência com os demais herdeiros. apenas em relação à situação do sobrevivente na ordem de vocação hereditária, à influência do momento de aquisição do bem herdado pelo sobrevivente e à concorrência com os demais herdeiros. Respondido em 15/05/2020 19:14:01 Explicação: em relação à participação do sobrevivente na legítima, à influência do momento de aquisição do bem herdado pelo sobrevivente, à situação do sobrevivente na ordem de vocação e à concorrência com os demais herdeiros. 4 a Questão (FCC TJAP - 2009) Na sucessão legítima, não havendo descendente, ascendente, cônjuge sobrevivente ou companheiro do hereditando, herdarão os irmãos e, na sua falta, os bens serão destinados ao município ou ao Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, mesmo que existam quaisquer outros parentes do falecido. os filhos de irmãos falecidos, que herdarão por cabeça, porém, se concorrerem filhos de irmãos bilaterais com filhos de irmãos unilaterais, cada um destes herdará a metade do que herdar cada um daqueles. ainda que tenham deixado filhos, herdarão os tios. os filhos de irmãos falecidos, que herdarão por estirpe, porém, se concorrerem filhos de irmãos bilaterais com filhos de irmãos unilaterais, cada um destes herdará a metade do que herdar cada um daqueles. os filhos de irmãos falecidos, os quais herdarão por estirpe, sendo irrelevante se filhos de irmãos bilaterais ou unilaterais. Respondido em 15/05/2020 19:14:46 Explicação: os filhos de irmãos falecidos, que herdarão por cabeça, porém, se concorrerem filhos de irmãos bilaterais com filhos de irmãos unilaterais, cada um destes herdará a metade do que herdar cada um daqueles. ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES 5 a Questão TJ-RS - 2009 - TJ-RS Juiz - Carolina contraiu matrimônio com Carlos, adotando, mediante pacto antenupcial, o regime da comunhão universal de bens. Ao longo do casamento, sobrevieram-lhes três filhos comuns. Carlos, antes de casar, já possuía bens, no valor de R$ 100.000,00. Durante o casamento, o casal adquiriu, a título oneroso, bens no valor de R$ 120.000,00. Em 24 de janeiro de 2008, Carlos veio a falecer, sem deixar testamento. Diante do exposto, assinale a opção correta de partilha. Meação de Carolina: R$ 110.000,00. Quinhão hereditário de cada filho: R$ 36.666,66 Meação de Carolina:R$ 60.000,00. Quinhão hereditário de Carolina e de cada filho: R$ 40.000,00 Meação de Carolina: R$ 110.000,00. Quinhão hereditario de Carolina: R$ 50.000,00. Quinhão hereditário de cada filho: R$ 20.000,00 Meação de Carolina: R$ 110.000,00. Quinhão hereditário de Carolina e de cada filho: R$ 27.500,00 Meação de Carolina: R$ 50.000,00. Quinhão hereditário de Carolina e de cada filho: R$ 42.500,00 Respondido em 15/05/2020 19:18:31 Explicação: Meação de Carolina: R$ 110.000,00. Quinhão hereditário de cada filho: R$ 36.666,66 6 a Questão (FCC TJAP - 2009) Na sucessão testamentária, aplica-se a seguinte regra: não valerá a disposição em remuneração de serviços prestados ao testador, por ocasião da moléstia de que faleceu, por se presumir em decorrência de captação dolosa da vontade. só podem testar os maiores de dezoito (18) anos. a incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do incapaz se valida com a superveniência da capacidade. em nenhuma circunstância se pode nomear herdeiro ou legatário sob condição. as cláusulas de impenhorabilidade e incomunicabilidade determinam, também, a inalienabilidade. ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES Respondido em 15/05/2020 19:19:48 Explicação: a incapacidade superveniente do testador não invalida o testamento, nem o testamento do incapaz se valida com a superveniência da capacidade. 7 a Questão Felipe divorciou-se de Ana Maria, com quem tivera três filhos: Carlos, Camilo e Cláudio. Anos mais tarde, casou-se com Beatriz pelo regime da comunhão universal de bens. No momento do casamento, Felipe possuía R$ 200.000,00 e Beatriz R$ 300.000,00. Felipe e Beatriz tiveram duas filhas, Bianca e Bárbara. Com o falecimento de Beatriz, sem deixar testamento, como se daria a divisão do patrimônio do casal? O patrimônio do casal (R$ 500.000,00) deverá ser dividido entre Felipe, Carlos, Camilo, Cláudio, Bianca e Bárbara, em partes iguais. Felipe terá direito à totalidade dos bens do casal (R$ 500.000,00). Felipe terá direito à meação dos bens do casal no valor de R$ 250.000,00 e os outros R$ 250.000,00 (parte da meação que caberia a Beatriz) serão partilhados entre Carlos, Camilo, Cláudio, Bianca e Bárbara. Felipe, Bianca e Bárbara dividirão os bens do casal (R$ 500.000,00) em partes iguais (1/3 para cada um). Felipe terá direito à meação dos bens do casal no valor de R$ 250.000,00 e os outros R$ 250.000,00 (parte da meação que caberia a Beatriz) serão divididos por Bianca e Bárbara. Respondido em 15/05/2020 19:21:41 Explicação: Considerando que Felipe e Beatriz se casaram pelo regime da comunhão universal, todo o patrimônio se comunica, independentemente de ter sido adquirido antes ou depois do casamento (Art. 1667, do Código Civil). Com a morte de Beatriz, Felipe terá direito a metade do patrimônio do casal a título de meação (Art. 1829, I do Código Civil). A parte do patrimônio do casal que caberia a Beatriz constituirá sua herança e será dividida em partes iguais entre seus descendentes, Bianca e Bárbara, em partes iguais (lembrando qeu Carlos, Camilo e Cláudio não são herdeiros de Beatriz). ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES 8 a Questão Configura-se o instituto da representação, em direito das sucessões, quando: Por testamento ou disposição de última vontade, parentes do morto são chamados a suceder herdeiros não necessários. A lei determinar que certos herdeiros, menores ou incapazes, sejam representados, nos atos da vida civil, por tutores, curadores ou por aqueles que detenham o poder familiar como decorrência de determinação judicial. Por testamento ou disposição de última vontade, o morto nomeia representantes para os herdeiros menores, confiando-lhes, enquanto durar a menoridade, a guarda e administração dos bens herdados. A lei chama certos parentes do morto a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia se vivesse. NDA. Explicação: Art. 1.851. Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse. (FCC 2012) ¿A¿ era casada sob o regime da comunhão parcial de bens com ¿B¿. ¿B¿ faleceu em 2011 e deixou um imóvel por ele adquirido antes do casamento, usado como moradia do casal. Não há descendentes, mas dois ascendentes em primeiro grau vivos. Neste caso, ¿A¿ tem direito real de habitação, cabendo a cada herdeiro fração ideal de 1/3 do imóvel. por se tratar de bem incomunicável, ¿A¿ não participa da sucessão, mas tem direito real de habitação, cabendo a cada ascendente metade ideal do imóvel. em razão do regime de bens que regeu o casamento, ¿A¿ tem direito ao usufruto da metade do imóvel, cabendo, a cada herdeiro, fração ideal de 1/3 do bem. ¿A¿ tem direito real de habitação, participa da herança na qualidade de herdeira necessária e recebe a metade ideal do imóvel, cabendo a cada ascendente fração ideal de 1/4 do bem. além de receber fração ideal de 1/3 do imóvel como herdeira necessária, ¿A¿ tem direito real de habitação, que se constitui a partir do registro do formal de partilha no Cartório de Imóveis. Respondido em 15/05/2020 19:29:49 Explicação: Art. 1.831. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar. Art. 1.837. Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau. 2a Questão ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES (MP/SP 83º) É correto reconhecer, que na falta de ascendentes e descendentes, a sucessão será deferida totalmente ao cônjuge sobrevivente, se ao tempo da morte do outro a sociedade conjugal não estava dissolvida. Diante de tal assertiva será acertado afirma que: quando em concurso com descendentes, o cônjuge sobrevivente só participará da herança do outro se o regime de bens for o da separação voluntária, ou da comunhão parcial de bens quanto aos bens particulares do morto, ou seja, aqueles que não entram na comunhão. na hipótese de o casamento ter sido celebrado sob o regime da comunhão parcial, e não possuindo o morto bens particulares, o cônjuge sobrevivente participa da herança, sem direito à meação. se o cônjuge sobrevivente vier a concorrer com o genitores do de cujus, tocar-lhe-á metade da herança, se apenas com um descendente do primeiro grau, um terço; se com ascendentes de grau maior, também a metade. no regime da separação obrigatória, o cônjuge sobrevivente figurará como meeiro e poderá, outrossim, ser herdeiro concorrente, por não haver impedimento legal nesse sentido. separado apenas de fato o casal quando da morte de um dos cônjuges, e estando cada um deles convivendo com terceiro na época do falecimento, essa circunstância mostra-se como sendo intransponível obstáculo para a obtenção do direito sucessório. Respondido em 15/05/2020 19:31:24 Explicação: DIAS, Maria Berenice. Direito das Sucessões. São Paulo: Revista dos Tribunais. 3a Questão Milton morreu em 05/09/2008 ab intestato, deixando dois filhos, Débora e Mário. Este, tão logo soube do falecimento de seu pai, morreu imediatamente, deixando um herdeiro, Carlos. Em transmissão de seu pai, Carlos aceita a sucessão do seu avô, Milton. Isto posto, marque a alternativa correta: Não se pode dizer se Carlos sucederá seu pai, haja vista a possibilidade de haver adstrição a alguma condição suspensiva. Carlos pode aceitar sucederseu avô e renunciar a sucessão do seu pai, pois são duas sucessões completamente diferentes. É nula a aceitação de Carlos quanto à sucessão do seu avô, visto dever manifestar expressamente a sucessão de seu pai primeiro. Carlos aceitou tacitamente a suceder seu pai, na medida em que agiu como seu herdeiro ao manifestar aceitação da sucessão do seu avô. Respondido em 15/05/2020 19:36:17 4a Questão Em 2004, Joaquim, que não tinha herdeiros necessários, lavrou um testamento contemplando como sua herdeira universal Ana. Em 2006, arrependido, Joaquim revogou o testamento de 2004, nomeando como seu herdeiro universal Sérgio. Em 2008, Sérgio faleceu, deixando uma filha Catarina. No mês de julho de 2010, faleceu Joaquim. O único parente vivo de Joaquim era seu irmão, Rubens. Assinale a alternativa que indique a quem caberá a herança de Joaquim. Ana. ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES Ana e Catarina. Rubens. A herança é vacante. Catarina. Respondido em 15/05/2020 19:37:08 Explicação: Rubens 5a Questão (EMERJ - 2009) Felipe, próspero empresário, é casado há 12 anos pelo regime da comunhão universal de bens com Olympia, dona de casa, tendo com ela um filho, Alexandre, menor impúbere, tendo o casal inúmeras propriedades, móveis e imóveis, inclusive a belíssima cobertura duplex onde residem. Todavia, Felipe mantém um caso extraconjugal ha mais de seis anos com Atenas, empresária, casada, mas separada de fato de Macedo, com quem não teve filhos. No curso do seu relacionamento com Atenas, Felipe adquiriu um imóvel, averbado no registro de Imóveis em seu próprio nome, mas que serve de residência a Atenas há quase cinco anos, tendo feito constar na escritura de compra e venda seu estado civil como sendo o de solteiro. Ocorre que Felipe, inesperadamente, veio a falecer, 'ab intestae'. Pergunta- se: Atenas possui legitimidade para pleitear judicialmente do espólio a meação sobre o imóvel em que reside, com base em uma suposta união estável que manteria com o 'de cujus'? Não, pois embora haja união estável, seu direito seria de no Maximo 25% sobre o imóvel, pois o regime de bens do falecido faz com que Atenas concorra na herança como meeira (Olympia) e com o herdeiro necessário (Alexandre); Sim, pois como Felipe havia manifestado para diversas pessoas sua intenção de se separar judicialmente de Olympia, Atenas poderia fulcrar sua pretensão com base nas causas suspensivas previstas no inciso 2º do artigo 1.723 do Código Civil vigente; Sim, pois a união estável existente justifica tal pretensão, caso em que ela concorreria com o herdeiro necessário do falecido; Nenhuma alternativa é correta. Não, pois e impossível caracterizar a relação que havia entre Atenas e Felipe como união estável na forma preconizada pela lei substantiva civil, uma vez que como estava ele impedido de contrair novas núpcias, por já ser casado, a situação entre os amantes constituía, no Maximo, um concubinato não more uxório; Respondido em 15/05/2020 20:39:34 Explicação: Não, pois e impossível caracterizar a relação que havia entre Atenas e Felipe como união estável na forma preconizada pela lei substantiva civil, uma vez que como estava ele impedido de contrair novas núpcias, por já ser casado, a situação entre os amantes constituía, no Maximo, um concubinato não more uxório; 6a Questão (TJMS/ FCC 2010) Na sucessão legítima. ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto. Há direito de representação na linha ascendente. O grau mais remoto exclui o mais próximo, na classe dos ascendentes. Havendo igualdade de linhas, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade. Havendo diversidade de graus, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade. Respondido em 15/05/2020 20:40:31 Explicação: art. 1.826, § 1o, do CC 7a Questão Com referência a sucessão, inventário e partilha, assinale a opção correta. Romper-se-á o testamento já registrado em cartório se sobrevier ao testador outro descendente depois da lavratura do ato. O ato de disposição patrimonial da meação da viúva em favor dos herdeiros configura verdadeira renúncia à herança e depende da abertura da sucessão. A constatação de vício formal no testamento público acarretará a invalidade do ato, haja vista que a formalidade lhe é legalmente imposta. Além do herdeiro que não aponta a existência de bens do acervo, poderá ser tido como sonegador o herdeiro que não apontar a existência de locação de bem arrolado no inventário. Os herdeiros serão responsáveis pelo pagamento das dívidas do falecido até o momento em que for realizada a partilha. Respondido em 15/05/2020 20:41:27 Explicação: GABARITO - Além do herdeiro que não aponta a existência de bens do acervo, poderá ser tido como sonegador o herdeiro que não apontar a existência de locação de bem arrolado no inventário. Art.1.992. O herdeiro que sonegar bens da herança, não os descrevendo no inventário quando estejam em seu poder, ou, com o seu conhecimento, no de outrem, ou que os omitir na colação, a que os deva levar, ou que deixar de restituí-los, perderá o direito que sobre eles lhe cabia. 8a Questão Sobre a sucessão legítima, é correto afirmar que, na falta de ascendentes e descendentes, sendo casado o falecido: Havendo pacto antenupcial com isolamento patrimonial, a vontade dos nubentes prevalecerá, herdando os colaterais por força do acordo de vontades; O cônjuge sobrevivente não será considerado herdeiro necessário; ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES O cônjuge terá direito apenas à meação, enquanto os demais parentes do falecido terão direito à sucessão; Herdarão os irmãos do falecido; A sucessão será inteiramente deferida ao cônjuge, ainda que o casamento tenha sido na separação convencional; Respondido em 15/05/2020 20:42:37 Explicação: Aplicação da regra legal: Art. 1.838. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão por inteiro ao cônjuge sobrevivente. Conforme os ensinamentos do Código Civil de 2002, não são herdeiros necessários: Companheiro Conjugue Nenhuma das afirmativas aqui apresentadas. Ascendente Descendente Explicação: O companheiro não entra no rol de herdeiros necessários. Art. 1.845. São herdeiros necessários os descendentes, os ascendentes e o cônjuge. 2. (Questão 26 119º Exame OAB-SP) Caso sejam nomeados herdeiros: "A" com 1/6 da herança, "B" com 2/6 e "C" com 3/6, sendo substitutos entre si, se "A" não aceitar a herança, sua quota será dividida entre "B" e "C", na mesma proporção fixada na primeira disposição, isto é, "B" receberá duas partes dela e "C", três. Nesta hipótese, temos: substituição compendiosa. substituição ordinária plural. substituição ordinária singular. substituição recíproca. 3. De acordo com o atual posicionamento a respeito da sucessão do cônjuge e companheiro, julgue os itens e assinale a alternativa correta: I ¿ o cônjuge poder ser herdeiro apenas dos bens particulares deixados pelo falecido; II ¿ cônjuge e companheiro encontram-se hoje equiparados para efeitos de direito sucessório; III ¿ independentemente do regime de bens é assegurado ao http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES cônjuge ou companheiro o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar; IV ¿ o cônjuge separado de fato há mais de dois anos perderáem qualquer hipótese o status de herdeiro. Apenas I, II e IV estão corretas Apenas I, II e III estão corretas. Apenas II e III estão corretas. Todas estão corretas. Apenas II, III e IV estão corretas Explicação: Apenas I, II e III estão corretas. 4. (2016 ¿ FCC - PGE-MT) O cônjuge sobrevivente sucede: em concorrência com os descendentes, independentemente do regime em que era casado. em concorrência com os descendentes, no regime da comunhão parcial, sejam os bens comuns ou particulares. ainda que separado de fato do falecido, há mais de dois anos, desde que haja prova de que a convivência se tornou impossível sem culpa do sobrevivente. por inteiro, na falta de descendentes, ainda que haja ascendentes. em concorrência com os ascendentes em primeiro grau, ainda que haja descendentes. Explicação: Art. 1.830, CC: Somente é reconhecido direito sucessório ao cônjuge sobrevivente se, ao tempo da morte do outro, não estavam separados judicialmente, nem separados de fato há mais de dois anos, salvo prova, neste caso, de que essa convivência se tornara impossível sem culpa do sobrevivente. 5. (FCC - TJMS 2010) Quanto a sucessão legítima, assinale a alternativa CORRETA: Há direito de representação na linha ascendente. Havendo igualdade de linhas, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade. http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES O grau mais remoto exclui o mais próximo, na classe dos ascendentes. Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto. Havendo diversidade de graus, os ascendentes da linha paterna herdam na integralidade. Explicação: Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente. § 1o Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de linhas. 6. (Promotor de Justiça Substituto - MPE/AP - FCC - 2012) Ricardo mantém relação de união estável com sua companheira Maria desde o ano de 2005. Não tiveram filhos comuns. Neste ano de 2012, Maria, que já possuía três filhos (José, Antonio e Pedro), de 10, 13 e 15 anos de idade, oriundos de um relacionamento amoroso anterior, faleceu vítima de um acidente automobilístico. Não há testamento. Neste caso, Ricardo, na condição de companheiro sobrevivente, participará legitimamente da sucessão de Maria quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável e terá direito a: Uma cota equivalente à que por lei for atribuída aos filhos de Maria. Metade da herança. 1/3 da herança. Metade da herança mais 1/4 da outra parte, juntamente com os filhos de Maria. Metade do que couber a cada um dos filhos de Maria. Explicação: Metade do que couber a cada um dos filhos de Maria. 7. Letícia casou-se com Virgílio quando tinha 80 anos, portanto, estabeleceu-se o regime de separação obrigatória de bens. Após três anos de um casamento feliz e harmonioso, Letícia faleceu e Virgílio lhe procura como advogado(a) com as seguintes informações: Letícia deixou um filho único chamado João Carlos, que por sua vez teve dois filhos (Clarêncio e David), assim como uma sobrinha, Clarice. Sabendo que Letícia não deixou testamento, como fica Virgílio na questão sucessória? http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp ATIVIDADES DIREITO DE SUCESSÕES Virgílio concorre somente com João Carlos. Deve-se preservar a herança de Virgílio, concorrendo este com João Carlos e seus filhos. João Carlos e Clarice deverão receber sua parte na herança. João Carlos é o único herdeiro do patrimônio de Letícia. Virgílio, João Carlos, Clarêncio e David possuem 1/4 da herança cada. Explicação: Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; 8. (IX Procurador do Estado - GO - adaptada) Assinale a alternativa correta: O renunciante à herança de uma pessoa não poderá representá-la na sucessão de outra. O direito de representação dá-se na linha reta descendente, mas nunca na ascendente e, excepcionalmente na linha colateral. O direito de representação dá-se na linha reta ascendente, mas nunca na descendente e excepcionalmente na linha colateral. O direito de representação dá-se exclusivamente na linha transversal. O direito de representação dá-se exclusivamente na linha ascendente. Explicação: Art's 1851/1853, CC http://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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