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Resumo de psicologia medica Luana Simões Ciclo 3 - 5 Período Professor: Edna A morte e o morrer Deve-se ter uma visão holística em todos os aspectos. Qualquer médico paliativista, diante de seu conhecimento teórico e prático, precisa considerar todos os pontos da estrutura do cuidado, para um atendimento integral do paciente. Exemplos: Aspectos físicos: dor; Aspectos psicológicos: sofrimento, angústia, ansiedade; Aspectos psicossociais: família; Aspectos culturais: rituais, exemplo: missa de 7° dia. INSTRUMENTO TÉCNICO: ESCUTA QUALIFICADA, deve ser usada indiscutivelmente na terminalidade da vida. Morte: A depender da cultura, cada um tem uma concepção de morte diferente, devido o que foi passado pelos pais, avós, religião, experiências. Isso altera os rituais e o significado da mesma. Como a pessoa faz a leitura da sua vida, se a mesma está sendo bem vivida, essa concepção e superação da morte é mais entendida. CONCEPÇÃO DA MORTE: É DINÂMICA E INDIVIDUAL. Nas legislações, é necessário haver um “motivo”, uma “causa”, caso não houver, deve-se fazer a necropsia – atestado de óbito. Velhice: Polaridades - Integridade ou desespero = depende da sabedoria frente à vida (Erickson e Erick). Avanços tecnológicos O prolongamento da vida às vezes traz mais prejuízos significativos (vida vegetativa), do que a própria morte, esse exagero é chamado de “coisificação do outro”. Obs: neste caso a medicina já realizou tudo o que estava ao alcance. Exemplo: uso de tecnologia avançada para manter a vida de um paciente sem perspectiva de cura. As discussões dos estudos, traz a dignidade e o direito de morrer e com esses estudos surgiram os protocolos de condutas. Protocolos de manutenção da vida Usados para trazer a legalidade à conduta médica, quando irei ou não iniciar ou suspender um tratamento por exemplo. Eutanásia: pessoa escolhe quando quer morrer. Ato diretivo avançado: Direito de escolha / tratamento. Protocolos: Medidas que respaldam o médico, quando atende o desejo do paciente Iniciação ou suspensão de ventilação mecânica; Alimentação por sonda; DNR – ordem de não ressuscitar; Apenas medidas de conforto. Medicina - Mercado O paciente é um “consumidor”, pois ele mesmo decide aquilo que quer pra si. O médico precisa ter uma boa identidade médica formada, para que tenha uma visão de assistência qualificada ao paciente e sua família. Cuidados com pacientes terminais Mesmo que a medicina não traga a cura, vai trazer alívio da dor. Existem duas especializações: Hospitalistas: que cuidam de pacientes com doenças crônicas, mas que não são terminais; Paliativistas: que cuidam de pacientes crônicos e que são terminais. Esses paliativistas, podem trabalhar nos : HOSPICES – cuidados com doentes terminais, assistência multidisciplinar, ética integral, visando a dignidade do ser humano, assim uma assistência a uma boa morte. Profissionais O que um médico precisa saber e ser para ser paliativista? 1- Cada morte é única: podemos vivenciar vários óbitos, mas cada paciente é único; 2- Mecanismo de defesa: Frieza que faz ter condições de não se entregar a situação e continuar o atendimento corretamente. É necessário que o médico se habitue com a morte, porém habituar de forma “fria” não é preciso enxergar como algo ruim, o que não pode perder é a sensibilização e a humanização, mesmo conseguindo o distanciamento com o incômodo da morte, é preciso ter uma assistência adequada com a família. O MÉDICO DEVE AJUDAR A FECHAR ESSE CICLO, POIS ESTE É O MOMENTO MAIS VULNERÁVEL DAQUELE PACIENTE. Assistência ao doente terminal Algumas terminalidades são reversíveis, se tem a disponibilidade de usar a tecnologia, vai usar. Exemplo: Ressuscitação: é uma entrega do médico, momento bastante significativo, com suas práticas que podem trazer a vida de volta aquele paciente. 3 tipos de terminalidades Pacientes verdadeiramente terminais: paciente não tem cura e nem tratamento, possui uma doença
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