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DOC-20230629-WA0040

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Universidade Federal do Amazonas 
Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia 
Curso de Serviço Social 
Disciplina: Gênero e família no Brasil 
Docente: Daniela Canto
Discente: Luna Maria Ribeiro Lago 
Para conseguir se explicar sobre tema violência contra mulher, é de suma importância trazer como referência Simone de Beauvoir com sua frase que diz “Não se nasce mulher, torna-se mulher” (1980). 
Nos primórdios dos tempos as tarefas eram dividas entre homens e mulheres, onde a mulher sempre teve que cuidar dos filhos, do preparo da comida e etc. Já o homem, visto como ser "mais forte" ficava com a caça e isso é utilizado até os dias atuais como desculpa para diminuir a mulher e tratá-las como ser inferior.
É nítido que diversas situações voltadas ao conservadorismo impediram a mulher de conquistar de forma mais rápida seu espaço, pois a poucos anos conquistaram o direito de ir a escola, votar e etc. 
Todavia seu maior inimigo continua sendo o patriarcado conservador que a décadas tenta às diminuir ainda mais, trazendo falas sobre mulheres serem inferiores aos homens e que não sabem pensar direito e por isso tem que receber menos e ficar nos cargos menores. 
Esse é um discurso vendido por muitas empresas e figuras publicas que convencem muitos homens e os fazem acreditar que são melhores, superiores e com mais poder e suas mulheres apenas submissas e devem obedecer.
O patriarcado conservador também apoia que o homem deve mandar em casa, e dai pode-se partir a prática de violência doméstica onde a mesma por muito tempo teve o apoio do Estado conservador, que junto a igreja convenceram a sociedade sobre "em briga de marido e mulher não me mete a colher"
Infelizmente a prática da violência doméstica só tem aumentado ao passar dos anos, onde muitos casos acabam por feminicídio e envolvem homens embriagados que voltam para casa revoltados e descontam sua frustração em suas mulheres e filhos.
A volta do conservadorismo no governo de 2018 trouxe muito ênfase para a inferiorização da mulher, que foi diminuída ao mínimo, humilhadas em rede nacional por figuras públicas, onde uma dizia até que só não estuprava uma mulher por ela não ser digna, fazendo apologia ao abuso sexual. 
Durante esse governo conservador os feminicídios bateram recorde, o mesmo cortou verbas de combate à violência contra a mulher. No primeiro semestre, 699 mulheres foram vítimas de feminicídio que foi o maior número já registrado o que mostrou o claro descaso. 
Esse governo também em rede aberta chamou de “joguinho de mimimi” as acusações de que é misógino e contrário às políticas para o público feminino, além de dizer que as mulheres devem parar de fazer “vitimismo”. O que prejudicou ainda mais as lutas feministas e a visão de que é sim necessário pensar contra a violência e a desigualdade.

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