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1. A luta das mulheres e a sociedade patriarcal Para conseguir se explicar sobre tema violência contra mulher, é de suma importância trazer como referência Simone de Beauvoir com sua frase que diz “Não se nasce mulher, torna-se mulher” (1980). Nos primórdios dos tempos as tarefas eram dividas entre homens e mulheres, onde a mulher sempre teve que cuidar dos filhos, do preparo da comida e etc. Já o homem, visto como ser "mais forte" ficava com a caça e isso é utilizado até os dias atuais como desculpa para diminuir a mulher e tratá-las como ser inferior. A violência contra a mulher apesar de ser uma questão bastante discutida na atualidade ainda é algo muito complexo para algumas pessoas entenderem, decido o fato de como é difícil de imaginar que todos conhecem uma mulher que já sofreu violência seja psicológica, física ou qualquer outro tipo. No tempo da pandemia está situação teve um aumento alarmante principalmente voltado a violências físicas, se agravou tanto no município, tanto como no resto do Brasil e mundo. É nítido que diversas situações voltadas ao conservadorismo impediram a mulher de conquistar de forma mais rápida seu espaço, pois a poucos anos atrás elas conquistaram o direito de ir a escola, votar e etc. Todavia seu maior inimigo continua sendo o patriarcado conservador que a décadas tenta às diminuir ainda mais, trazendo falas sobre mulheres serem inferiores aos homens, e que não sabem pensar direito e por isso tem que receber menos e ficar nos cargos menores. Esse é um discurso vendido por muitas empresas e figuras publicas que convencem o publico masculino e os faz acreditar que são melhores, mais fortes, superiores, com mais poder e suas mulheres apenas submissas e devem obedecer. O patriarcado conservador também apoia que o homem deve mandar em casa, e dai pode-se partir a prática de violência doméstica onde a mesma por muito tempo teve o apoio do Estado conservador, que junto a igreja convenceram a sociedade sobre "em briga de marido e mulher não me mete a colher" Infelizmente a prática da violência doméstica só tem aumentado ao passar dos anos, onde muitos casos acabam por feminicídio, geralmente envolvendo homens embriagados que voltam para casa revoltados e descontam sua frustração em suas mulheres e filhos.
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