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Avaliação de riscos e impactos ambientais - atividade prática final (1)

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INSTRUÇÕES: 
 
 Esta Avaliação vale 10 (dez) pontos; 
 Baixe o arquivo disponível com a Atividade Prática; 
 Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação: 
o Nome / Data de entrega. 
 Muito importante: as respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta; 
 Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade Prática; 
o Quando solicitado 
 Envio o arquivo pelo sistema no local indicado; 
 Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor. 
 Caso utilize alguma informação de sites e/ou livros, devem ser colocados as referências bibliográ-
ficas, pois será considerado plágio e a tarefa será zerada. 
 
 
 
 
Aluno (a): Valdir Jose de Campos 
 
Data: 05/07/2023. 
Avaliação de Risco e Impactos Ambientais 
 Atividade Final 
 
 Avaliação Pratica 
Riscos à atmosfera - A poluição do ar é provocada pelo acúmulo de elementos como monóxido de 
carbono, hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio, de enxofre, ozônio, compostos de chumbo, fuligem e 
fumaça branca que, em determinadas concentrações, podem apresentar efeitos nocivos ao homem e ao 
meio ambiente. Essas substâncias, conhecidas como poluentes atmosféricos, podem aparecer sob a 
forma de gases ou partículas provenientes de fontes naturais, como vulcões e neblinas, ou ainda de 
fontes artificiais, produzidas pelas atividades humanas. Segundo a Organização Mundial da Saúde 
(2015), a poluição atmosférica é responsável por 7 a 9 milhões de mortes por ano no mundo devido à 
grande incidência de materiais particulados, constituídos por poeiras e fuligem, que estão entre os 
principais causadores de doenças ocupacionais, como a silicose e a asbestose. Além dos efeitos noci-
vos causados pela emissão de gases e particulados, os odores, as radiações ionizantes, as emissões ra-
dioativas e a poluição sonora também podem ser considerados como fatores de risco para a atmosfera. 
O crescimento nas taxas de incidência de algumas doenças ocupacionais de origem respiratória e as 
condições extremas de contaminação do ar, que se tornavam cada vez mais comuns em algumas regi-
ões dos países industrializados, foram os principais fatores que atuaram em favor de um controle mais 
rigoroso do lançamento de poluentes no ar. Pode-se dizer que, hoje, não existem mais razões técnicas 
para que as indústrias continuem a lançar poluentes no ar, graças aos avanços alcançados nos projetos 
de instalações de filtragem e de tratamento de gases e vapores expelidos pelos processos industriais. 
Redes de monitoramento, modelos de dispersão e sistemas de medição contínua são alguns dos recur-
sos técnicos disponíveis para assegurar um bom controle da qualidade do ar; no entanto, em razão dos 
custos elevados de muitas destas instalações, esse processo ainda pode ser postergado. 
Obs: Material retirado de literatura que compõem o curso de Técnico de Meio Ambiente. 
 
a) Hoje estamos enfrentando um grande desafio com a estupenda quantidade de combustíveis que 
estão sendo queimados no mundo. Sabemos que segundo a ANP, estão sendo adicionados à 
gasolina é de 25% + ou – 1% de etanol. Na oxidação do álcool, gera-se aldeído acético que é 
carcinogênico. A sorte é que ele é efêmero na atmosfera, mas se queima de novo rapidamente, 
devido ao grande número de carros. Esse tipo de risco é apresentado à toda sociedade de forma 
indiscriminada. Veja: CH3-CH2-OH(álcool) + O2 ---------- CH3-COH(aldeído) e depois 
CH-COOH (ácido acético). Se caso continuasse a oxidação, chegaríamos ao ácido acético, que 
na realidade, quando a 4% chama-se vinagre, que é o ácido etanoico. 
 
 
 
 
i) Qual o pH desse ar? Maior que 7, igual a 7 ou menor que 7? 
 
O PH do ar depende da concentração de íons hidrogênio (H+) e hidróxido (OH -) 
presentes na atmosfera. A oxidação do etanol produz aldeído acético e ácido acéti-
co, sendo substâncias ácidas e podem diminuir o PH do ar. Portanto, o PH do ar 
pode ser menor que 7 em áreas com alta emissão de etanol 
 
ii) Qual o risco de uma atmosfera desse tipo? 
 
A presença de aldeído acético (ácido acético) na atmosfera devido à oxidação do 
etanol pode representar um risco à saúde humana. O aldeído acético é classificado 
como carcinogênico o que significa que pode causar câncer em seres humanos 
quando há exposição prolongada e em altas concentrações. 
 
No entanto, é importante considerar que o aldeído acético é efêmero na atmosfera, 
o que significa que ele se degrada rapidamente. Além disso, o processo de queima 
do aldeído acético ocorre de forma rápida devido ao grande número de veículos em 
circulação, o que reduz a exposição prolongada ao composto. 
 
Apesar disso, é necessário monitorar e controlar a emissão de poluentes atmosféri-
cos, incluindo compostos derivados da queima de combustíveis, como o álcool. A 
regulamentação e adoção de tecnologias de controle de emissões veiculares são im-
portantes para minimizar os riscos à saúde pública e reduzir os impactos ambien-
tais negativos. 
 
Em resumo, embora a presença de aldeído acético na atmosfera represente um ris-
co potencial à saúde, especialmente em concentrações elevadas e com exposição 
prolongada, é necessário considerar as medidas de controle de emissões e regula-
mentações para minimizar esses riscos e garantir a qualidade do ar que respiramos. 
 
 
 
iii) Depois do álcool queimado, o pessoal do meio ambiente, conseguiu medir a massa de 
uma molécula gerada nessa queima e o valor obtido foi = 44g. Sendo assim, uma per-
gunta feita a você na parte da química ambiental. Qual foi a substância criada? 
 
 
 
 
Para determinar a substância criada após a queima do álcool, precisamos analisar 
a massa da molécula gerada. Você mencionou que a massa da molécula obtida foi 
de 44g. 
 
Com base nessa informação, é importante considerar que o álcool é uma classe de 
compostos orgânicos que contêm grupos hidroxila (OH) ligados a um carbono. 
 
 
 
Existem diferentes tipos de álcoois, como o etanol (álcool etílico), o metanol (álcool 
metílico) e o propanol (álcool propílico), entre outros. 
 
No entanto, é importante esclarecer que a massa da molécula não é suficiente para 
identificar com certeza qual substância foi criada após a queima do álcool. A massa 
molecular de uma substância é a soma das massas atômicas de todos os átomos 
presentes na molécula. Portanto, para identificar a substância criada, seria neces-
sário conhecer a composição molecular completa. 
 
Além disso, durante a queima do álcool, podem ocorrer várias reações e formar-se 
uma variedade de produtos, como dióxido de carbono (CO2), água (H2O) e outros 
compostos orgânicos e inorgânicos. 
 
Portanto, sem informações adicionais sobre a composição molecular específica ou 
reações envolvidas na queima do álcool, não é possível determinar com certeza qual 
substância foi criada. 
 
 
 
b) O que causa a asbestose? 
 
A asbestose é considerada uma pneumoconiose, ou seja, uma doença do sistema 
respiratório relacionada ao trabalho, que decorre da aspiração de poeira com 
asbesto e caracteriza-se por fibrose pulmonar crônica e irreversível. 
 
 
c) Na poluição térmica, qual a temperatura máxima que os efluentes devem ser lançados na zona 
de mistura antes do corpo receptor? Qual(is) o(s) parâmetro(s) deve(m) ser observada(s) quan-
do há muito material orgânico a fim desses serem desnaturados? Qual a diferença entre DBO 
e DQO? Explique como os testes são feitos e o porquê dos produtos formados? Obs: Os produ-
tos de observação são a base do Cromo. 
 
A poluição térmica é caracterizada pelo aumento da temperatura em um corpo d'á-
gua ou em um ambiente, causado principalmente pelo lançamento de efluentes in-
dustriais ou domésticos com temperatura elevada. O lançamento de efluentes 
quentes pode ter diversos efeitos negativos sobre o ecossistema aquático, como a 
diminuição da disponibilidade de oxigênio, alterações na fauna e flora aquática e o 
aumento da proliferação de micro-organismos patogênicos. 
 
 
Não existe uma temperatura máxima universalmentedefinida para o lançamento 
de efluentes na zona de mistura antes do corpo receptor, pois isso pode variar de 
acordo com a regulamentação ambiental de cada país ou região. Geralmente, as 
autoridades ambientais estabelecem limites de temperatura aceitáveis para o lan-
çamento de efluentes a fim de evitar impactos negativos sobre o ecossistema. 
 
 
 
 
 
Quando há muito material orgânico nos efluentes, é importante observar a deman-
da bioquímica de oxigênio (DBO) e a demanda química de oxigênio (DQO). A DBO 
mede a quantidade de oxigênio necessária para que os micro-organismos decom-
ponham a matéria orgânica presente no efluente. Já a DQO é uma medida da quan-
tidade total de oxigênio necessária para oxidar quimicamente a matéria orgânica. 
Ambas as medidas são importantes para avaliar a carga orgânica dos efluentes e 
determinar o grau de poluição orgânica presente. 
 
 
Os testes de DBO e DQO são realizados em laboratórios, onde amostras dos eflu-
entes são coletadas e submetidas a diferentes reações químicas para determinar a 
quantidade de oxigênio consumida na decomposição ou oxidação da matéria orgâ-
nica. Esses testes são importantes para o monitoramento da qualidade da água e 
para garantir que os efluentes estejam dentro dos padrões aceitáveis antes de serem 
lançados no ambiente. 
 
 
Quanto aos produtos formados à base de Cromo, é importante destacar que o 
Cromo é um metal tóxico e altamente poluente, podendo causar sérios impactos 
ambientais e à saúde humana. O uso inadequado de compostos de Cromo em pro-
cessos industriais pode levar à contaminação dos efluentes com essa substância. 
Portanto, é essencial que as indústrias que utilizam Cromo em seus processos ado-
tem medidas de tratamento adequadas para evitar a poluição e o lançamento de 
compostos de Cromo no meio ambiente. O monitoramento e o controle rigoroso 
dos efluentes são fundamentais para garantir a preservação da qualidade da água e 
a proteção do meio ambiente. 
 
 
 
 
 
d) Em revistas especializadas, morrem em torno de 8 milhões de pessoas devido a poluição. 
Quanto as guerras mundiais, a primeira, matou cerca de 20 milhões de pessoas e a segunda en-
tre 70 e 85 milhões. Assim, ambas mataram entre 90 e 105 milhões de pessoas, uma média em 
torno de 97,5 milhões. Portanto, em 2026, quem terá matado mais, as duas grandes guerras ou 
poluição indicada dentro do período indicado, ou seja, de 2014 a 2025? 
 
As duas Guerras Mundiais ainda terão matado mais pessoas que a poluição entre o 
período de 2014 a 2025, considerando a média de 97,5 milhões de mortes nas guer-
ras e cerca de 88 milhões de mortes causadas pela poluição do ar em 11 anos. 
 
A mortalidade por poluição e guerras 
 
 
 
A poluição do ar é responsável por cerca de 8 milhões de mortes por ano em todo o 
mundo. Logo, vamos considerar que, em um período de 11 anos (2014-2025), o nú-
mero de mortes por poluição poderia chegar a 88 milhões (8 milhões x 11 anos). 
 
Agora, para comparar com as guerras mundiais, somamos as mortes da Primeira 
Guerra Mundial (20 milhões) e da Segunda Guerra Mundial (entre 70 e 85 milhões), 
chegando a uma média de 97,5 milhões de mortes. 
 
Comparando os números, podemos concluir que as duas Guerras mataram mais 
pessoas do que o período de 11 anos de poluição, considerando que 88 milhões é um 
número menor de mortes que a média de 97,5 milhões de mortes de Guerra. 
 
É importante ressaltar que a comparação entre mortes por poluição e guerras 
mundiais não deve ser encarada como uma competição ou uma forma de minimi-
zar a gravidade das guerras. Ambos são problemas sérios que precisam ser aborda-
dos e combatidos. A poluição é uma questão ambiental que afeta a saúde de mi-
lhões de pessoas em todo o mundo, e as guerras têm efeitos catastróficos na vida de 
milhões de pessoas em países afetados. Ambos devem ser considerados como pro-
blemas que precisam ser enfrentados de maneira séria e eficaz.

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