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Artigo Científico TCC - A taxatividade mitigada do Artigo 1015 do Código de Processo Civil - Elaine Cunha

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FACULDADE DOM ALBERTO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
ELAINE CUNHA
A TAXATIVIDADE MITIGADA DO ARTIGO 1015
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
SÃO BERNARDO DO CAMPO
2020
A TAXATIVIDADE MITIGADA DO ARTIGO 1015
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
	Declaro que sou autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos autorais. 
RESUMO – Em 18 de março de 2015, entrou em vigor a Lei 13.105/2016, consistente no Novo Código de Processo Civil, trazendo inúmeras alterações significativas para a área, compelindo que os profissionais do direito, bem como os membros do Poder Judiciário, adaptações ao novo regramento. Dentre as diversas alterações legislativas, cumpre destaque, as alterações atinentes aos recursos, a título de exemplo, cita-se a exclusão do Agravo Retido, a unificação dos prazos recursais para 15 (quinze) dias úteis, salvo o prazo dos Embargos de Declaração que são de 5 (cinco) dias úteis, bem como diversas alterações quanto a utilização do Agravo de Instrumento. Este trabalho se focará a tratar as alterações atinentes ao Agravo de Instrumento, bem como acerca da taxatividade ou não do Artigo 1015 do Código de Processo Civil, e ainda sobre o atual posicionamento do Colendo Superior Tribunal de Justiça acerca do tema. 
PALAVRAS-CHAVE: Artigo 1015 do Código de Processo Civil. Rol Taxativo. Rol Exemplificativo. Posicionamento do Superior Tribunal de Justiça. 
INTRODUÇÃO
O presente artigo científico cuidará em tecer considerações acerca da alteração trazida pelo novo Código de Processo Civil, em especial acerca do Agravo de Instrumento, e o rol previsto no Artigo 1015 do referido códex. 
Ao longo do trabalho, demonstraremos, com base em análise de diversos casos, e estudos doutrinários e jurisprudenciais, as inovações trazidas acerca do tema, e necessidade de adaptações tanto aos operadores do direito, quanto ao Poder Judiciário. 
Referido artigo científico buscou trazer a relevância do tema, e os parâmetros quanto aos limites trazidos pela nova ordem jurídica, e debater os eventuais prejuízos e benefícios que as partes e os operadores do direito podem sofrer com as alterações legislativas trazidas com a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil, à luz dos princípios constitucionais que norteiam o direito.
Será ainda analisado e demonstrado com menção à doutrinadores renomados, o posicionamento doutrinário acerca da taxatividade ou não do rol disposto no Artigo 1015 do Código de Processo Civil. 
Ao final, serão ainda demonstrados diversos casos concretos, nos quais o Colendo Superior Tribunal de Justiça já se manifestou, visando demonstrar o atual posicionamento doutrinário acerca do tema. 
A pesquisa realizada a fim de embasar o presente artigo científico segue a metodologia qualitativa, utilizando-se como parâmetros os métodos indutivo, hipotético, dialético e dedutivo, visando demonstrar a forma como vem evoluindo os entendimentos doutrinários e jurisprudenciais acerca da taxatividade mitigada do Artigo 1015 do Código de Processo Civil, e seus impactos desde o seu surgimento, até os dias atuais. 
1. DESENVOLVIMENTO
Antes de adentrar no tema do presente artigo científico, propriamente dito, cumpre tecer breve comentário acerca da evolução histórica do Agravo de Instrumento. 
No Código de Processo Civil de 1973, em especial em seu Artigo 522, era cabível a interposição de agravo, no prazo de 10 (dez) dias, contra as decisões interlocutórias, em sua forma retida, salvo quando se tratasse de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação fosse recebida, quando, então, seria admitida a sua interposição na forma de agravo de instrumento. 
O Agravo de Instrumento foi por longas décadas assim tratado pelos operadores do direito e ainda pelo Poder Judiciário, sendo que em 18 de março de 2015, entrou em vigor a Lei 13.105/2016, consistente no Novo Código de Processo Civil. 
Cumpre destaque algumas alterações legislativas trazidas pelo novo Código de Processo Civil, e que impactaram sobremaneira o modo de se operar o direito, dentre elas as alterações atinentes aos recursos, como por exemplo, a exclusão do Agravo Retido (nos termos do Artigo 994 do Novo Código de Processo Civil, somente existe previsão para o agravo, na modalidade de instrumento), a unificação dos prazos recursais para 15 (quinze) dias úteis, salvo o prazo dos Embargos de Declaração que são de 5 (cinco) dias úteis, bem como diversas alterações quanto a utilização do Agravo de Instrumento, fazendo com que os profissionais do direito, bem como os membros do Poder Judiciário, se reinventasse e se adaptassem ao novo regramento. 
Porém, as mudanças não pararam por ai, o legislador, fez alterações significativas com relação ao cabimento e prazo para a interposição do Agravo de Instrumento, em especial no que dispõe o Artigo 1015 do referido diploma legal, que ora se transcreve, e que será objeto de estudo no presente artigo científico: 
	Artigo 1.015 - Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
	I – tutelas provisórias;
	II – mérito do processo;
	III – rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
	IV – incidente de desconsideração da personalidade jurídica;
	V – rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;
	VI – exibição ou posse de documento ou coisa;
	VII – exclusão de litisconsorte;
	VIII- rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;
	IX – admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
	X – concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
	XI – redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º;
	XII – (VETADO);
	XIII – outros casos expressamente referidos em lei.
	Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.
Nessa seara, cumpre destaque os ensinamentos do Mestre Fredie Didier Junior acerca do cabimento do agravo de instrumento, à luz no disposto no Novo Código de Processo Civil, asseverando que: 
	O cabimento do recurso contra decisão interlocutória sofreu manifesta variação ao longo do tempo, havendo períodos em que se admitia a recorribilidade da interlocutória e outros em que tal decisão não era passível de impugnação.
	É claramente perceptível no novo Código de Processo Civil com a eliminação da figura do recurso de agravo retido e a inclusão de um rol para hipóteses de cabimento do agravo de instrumento.
	O referido recurso de agravo retido era cabível em face de decisões interlocutórias que não acarretassem à parte lesão graves e de difícil reparação, conforme previsto no art. 522 do Código de Processo Civil de 1973, isto é, se o magistrado proferisse uma decisão que não causasse as partes algum prejuízo imediato, esta poderia interpor o recurso de agravo retido que seria analisado no momento da interposição do recurso de apelação. (DIDIER JR, Fredie, 2016, p. 184)
Com a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil, muito se passou a debater sobre a intenção do legislador quando da elaboração do Artigo 1015, em relação ao caráter de taxatividade ou de exemplificação das situações ali dispostas. 
Tal preocupação se tornou latente, eis que se admitisse que o rol disposto em referido dispositivo legal era taxativo, implicaria emafirmar que as hipóteses de cabimento do recurso de agravo de instrumento seriam aquelas mencioandas única e exclusivamente nos incisos e parágrafo único do Artigo 1015 do Código de Processo Civil. 
Já, se admitisse que o rol ali disposto era apenas exemplificativo, admitir-se-ia a interposição do recurso de agravo de instrumento em outras hipóteses além das já elencadas no dispositivo legal alhures transcrito. 
Referido debate perdurou desde a entrada em vigor do Código de Processo Civil, tendo adeptos tanto de correntes doutrinárias que defendem ser o rol taxativo, quanto das que defendem serem este apenas exemplificativo.
A corrente doutrinária que defende que o rol do Artigo 1015 do Código de Processo Civil é taxativo, isto é, não admite interpretações extensivas quanto ao cabimento do recurso de agravo de instrumento, é encabeçada pelo professor Alexandre Freitas Câmara, que afirma que só cabe agravo de instrumento para casos previstos em lei, não se admitindo, que se façam interpretações extensivas do referido dispositivo legal: 
	Agravo de instrumento é o recurso adequado para impugnar algumas decisões interlocutórias, expressamente indicadas em lei como recorríveis em separado.
	Ademais, admite-se agravo de instrumento contra qualquer outra decisão interlocutória que a lei processual expressamente declare agravável, como se dá, por exemplo, no caso da decisão que receba a petição inicial após o desenvolvimento da fase preliminar do procedimento da “ação de improbidade administrativa (art. 17, §10, da Lei 84259/1992) (CÂMARA, Alexandre de Freitas, 2016, p. 198)
Contudo, como se verá neste trabalho, esse raciocínio não é tão simples assim e gerou inúmeras discussões tanto na doutrina, quanto na jurisprudência, tendo gerado em março deste ano, parecer do Egrégio Superior Tribunal de Justiça acerca do tema, conforme será destacado a seguir, entendimento pelo qual coadunamos, e que vem ganhando mais adeptos a cada dia. Esse entendimento é defendido pelo Mestre Fredie Didier Junior:
	As hipóteses de agravo de instrumento estão previstas em rol taxativo. A taxatividade não é, porém, incompatível com a interpretação extensiva. Embora taxativas as hipóteses de decisões agraváveis, é possível interpretação extensiva de cada um dos seus tipo. Tradicionalmente, a interpretação pode ser literal, mas há, de igual modo, as interpretações corretivas e outras formas de reinterpretação substitutiva. (DIDIER JR, Fredie, 2016, p. 186)
Referida corrente doutrinária defende que em que pese o Artigo 1015 do Código de Processo Civil ter estabelecido um rol taxativo, este pode ser interpretado extensivamente para que se possa usar o agravo de instrumento em hipóteses não previstas na lei e no rol do referido dispositivo legal. 
Compartilha ainda, da mesma corrente doutrinária, o Mestre Daniel Amorim Assumpção Neves, em sua obra Manual de Direito Processual Civil, na qual faz duras críticas ao rol do Artigo 1015 do Código de Processo Civil, aduzindo que as limitações contidas no referido artigo de lei não trazem nenhuma vantagem para o sistema processual civil, havendo um cerceamento do direito de defesa das:
	(...) a melhor doutrina vem defendendo uma interpretação ampliativa das hipóteses de cabimento do agravo de instrumento, com utilização de um raciocínio analógico para tornar recorrível por agravo de instrumento decisões interlocutórias que não estão expressamente previstas no rol legal. Desde que se mantenha a razão de ser das previsões legais, sem generalizações indevidas, para ser uma boa solução.(NEVES, Daniel Amorim Assumpção, 2016, p. 1561)	
Nítido, que após a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil, tornou-se, repita-se, patente a discussão acerca da possibilidade de se agravar ou não das decisões interlocutórias que não estão previstas no rol do Artigo 1015 do Código de Processo Civil, mediante a interpretação extensiva deste rol.
Referido impasse gerava constante insegurança aos interpretes e aplicadores do direito, pois existem correntes doutrinárias defendendo as duas hipóteses (taxatividade ou exemplificação), bem como jurisprudências diversas em ambos os sentidos. 
Demonstrada a breve evolução histórica e inovação legislativa trazida com a entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil, e ainda, a existência de doutrinadores que defendem ser o rol do Artigo 1015 do Código de Processo Civil apenas taxativo, e outros que defendem ser este exemplificativo, ou mesmo capaz de gerar interpretação extensiva, cumpre tecer breves comentários acerca das pesquisas realizadas ao longo do desenvolvimento deste artigo científico, e que nos fez concluir que a corrente doutrinária que defende a não taxatividade do rol do referido artigo legal seja a mais viável de subsistir. 
Primeiramente, insta salientar, que o direito não se trata de uma ciência exata, cada caso concreto tem suas peculiaridades e ao limitar as hipóteses de cabimento do agravo de instrumento o legislador, por consequência, limitou o acesso ao Poder Judiciário, o que configura em patente ofensa ao princípio do acesso ao Poder Judiciário, previsto no Artigo 5º, inciso XXXV, da Constituição Federal. 
Frise-se que o acesso à justiça (inafastabilidade do controle jurisdicional) está contido no rol dos direitos e garantias fundamentais da Constituição Federal, em especial no inciso XXXV, do Artigo 5º, que assim prevê: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário, lesão ou ameaça a direito”.
Mister salientar, que o princípio insculpido no dispositivo constitucional em destaque, não se refere ao acesso à justiça, apenas quando da propositura da demanda, mas sim, deve estar presente durante todo o tramite judicial, com a devida e efetiva prestação jurisdicional.
Nesse sentido, cumpre destacar os ensinamentos trazidos pelo professor Humberto Theodoro Júnior, que afirma que: 
	Todo litigante que ingressa em juízo, observando os pressupostos processuais e as condições da ação, tem direito à prestação jurisdicional. Assim, embora a CRFB/88 tenha a previsão positivada do devido processo legal, limitar as hipóteses de cabimento do recurso de agravo de instrumento, pode vir a acarretar violação a este princípio. (THEODORO JUNIOR, Humberto, 2017, p. 205)
Portanto, com admitir-se a taxatividade do rol disposto no Artigo 1015 do Código de Processo Civil, ensejaria que o jurisdicionado tivesse restringido o acesso ao Poder Judiciário, que se frise, é constitucionalmente garantido. 
Um exemplo prático, que deixa evidente a necessidade de interpretação extensiva e não taxativa do disposto no Artigo 1015 do Código de Processo Civil, refere-se aos honorários periciais. 
Atualmente, se admitirmos que o rol do Artigo 1015 do Código de Processo Civil, é taxativo, isso ensejaria em admitir-se como verdade que a parte estaria impossibilitada de recorrer, de plano, da homologação dos honorários periciais, eis que pela simples leitura do dispositivo legal, referida matéria é irrecorrível por agravo de instrumento, devendo, portanto, ser suscitada apenas em sede preliminar do recurso de apelação ou contrarrazões de apelação.
Todavia, admitir essa hipótese, significa afirmar que em caso de ser designada prova pericial em uma determinada demanda, e serem homologados honorários periciais além das condições financeiras das partes envolvidas, e assim, impossibilitar o pagamento de referida verba, e por consequência, impedir a realização da prova pericial, e certamente, a parte terá o decreto de improcedência da demanda, sendo a questão aventada apenas quando da interposição do recurso de apelação, em sede de preliminar. 
Sendo certo, que em sendo acolhida a preliminar suscitada pela parte, os autos teriam o seu retorno à Vara de Origem para realização da prova pericial, o que ensejaria, em demora processual desnecessária, o que não parece crível. 
Os Egrégios Tribunais de Justiça, por diversas vezes tiveram de se manifestar acerca da referida questão, sendo que antes da entrada em vigor do Novo Código de Processo Civil, o remédio processual semprefoi o Agravo de Instrumento, o que deixou de ser admitido posteriormente. 
Atualmente, graças a evolução da jurisprudência, e a interpretação mais extensiva do rol do Artigo 1015 do Código de Processo Civil, os tribunais, voltaram a admitir a interposição do Agravo de Instrumento para solucionar referida questão, conforme se observa por recente julgado prolatado pelo Colendo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, garantindo assim aos jurisdicionado acesso à Justiça e atendimento ao princípio da celeridade processual (Artigo 5º, inciso LXXVIII da Constituição Federal). 
	AGRAVO DE INSTRUMENTO. HONORÁRIOS PERICIAIS. ANÁLISE DE APENAS UM CONTRATO. QUANTUM FIXADO QUE SE MOSTRA ELEVADO. OBSERVAÇÃO DOS CRITÉRIOS DA PROPORCIONALIDADE E DA RAZOABILIDADE. PRECEDENTES DESTA CÂMARA. REDUÇÃO DO VALOR QUE SE IMPOE. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (TJ SP – AI 20726297420198260000 SP – Relator: Dimas Rubens Fonseca 28ª Câmara de Direito Privado – Data do Julgamento: 31/05/2019)
Outro ponto de destaque, se refere ao fato de que o rol do Artigo 1015 do Código de Processo Civil não previu o cabimento de agravo de instrumento para as hipóteses de indeferimento de prova.
Nas palavras de Alexandre de Freitas Câmara (2016, p. 109): “Prova é todo elemento trazido ao processo para contribuir com a formação do convencimento do juiz a respeito da veracidade das alegações concernentes aos fatos da causa”.
Assim, ao indeferir uma prova e impossibilitar a parte de recorrer dessa medida poderá acarretar em decisões que violem o princípio do devido processo legal (Artigo 5º, inciso LIV da Constituição Federal) e do acesso ao Poder Judiciário.
Porém, este ponto ainda não foi dessa forma entendido pelo Poder Judiciário, que mesmo recentemente, continua inadmitindo a interposição de Agravo de Instrumento para suscitar hipóteses de indeferimento de provas, conforme se verifica in verbis: 
	PROCESSUAL CIVIL. INDEFERIMENTO DE PROVAS. AGRAVO DE INSTRUMENTO. INADMISSIBILIDADE. ART. 1015 CPC/ 15. A decisão que indefere provas não é passível de ataque por agravo de instrumento, ausente ela do rol do art. 1015 CPC/15, restando diferida para a apelação a insurgência quanto a eventuais prejuízos que a parte vier a sofrer (Agravo de Instrumento nº 700778966074 – 21ª Câmara Cível – Tribunal de Justiça RS – Relator: Armínio José Abreu Lima da Rosa – Data do Julgamento: 06/06/2018). 
Assim, em um primeiro momento, muitos advogados optaram em impetrar mandado de segurança (Artigo 5º, incisos LXIX e LXX, da Constituição Federal e Lei nº 12.016/2016) contra as decisões interlocutórias que não estão previstas no rol do Artigo 1015 do Código de Processo Civil.
Mandado de Segurança, é definido pelo Mestre Guilherme Peña de Morais: 
	O mandado de segurança, ex autoritate art. 5º, incs. LXIX e LXX, da CRFB, da mesma forma que a Lei n.º 12.016/09, é conceituado como remédio constitucional, sob o procedimento especial, dirigido à tutela do direito individual ou metaindividual, líquido e certo, não amparável por habeas corpus ou habeas data, ameaçado ou lesado por ato de autoridade pública ou agente delegado, eivado de ilegalidade ou abuso de poder. (MORAES, Guilherme Pena de, 2018, p. 7)
Todavia, o judiciário, inclinou-se a julgar incabível a via eleita pelos advogados, aduzindo, em suma, que o Mandado de Segurança é remédio jurídico admissível apenas em hipóteses excepcionais, como se depreende do julgado a seguir transcrito: 
	
	MANDADO DE SEGURANÇA. ALEGAÇÃO DE ILEGALIDADE NA REJEIÇÃO DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – REMÉDIO CONSTITUCIONAL QUE NÃO CABE PARA IMPUGNAR DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS – INADMISSIBILIDADE COMO SUBSTITUTO DE RECURSO – SÚMULA 267 DO STF – NÃO CONHECIMENTO (TJ PR – 3ª Turma Recursal – MS 00010378020188169000 – Relator: Marco Vinícius Schiebel – Data do Julgamento: 18/09/2018) 
Desta feita, a jurisprudência se inclinou no sentido de que o mandado de segurança eventualmente manejado contra decisão não contida no rol do Artigo 1.015 do Código de Processo Civil, ou sem previsão expressa do cabimento de agravo de instrumento deverá ser rejeitado pelos Tribunais ad quem, por ser manifestamente incabível, ressalvadas apenas as excepcionais hipóteses de a decisão atacada na via mandamental ser manifestamente contrária a lei ou teratológica.
Para o Mestre Humberto Theodoro Junior, a questão é simples, e não se trata de decisões irrecorríveis, mais sim de momentos processuais distintos para a sua recorribilidade: 
	É impróprio afirmar que há decisões irrecorríveis no sistema do NCPC, apenas pelo fato de ter sido abolido o agravo retido e de o agravo de instrumento não abranger todas as decisões interlocutórias proferidas pelos juízes. Com efeito, todas as interlocutórias são passíveis de impugnação recursal. O que há são decisões imediatamente atacáveis por agravo de instrumento (NCPC, art. 1.015) e outras que se sujeitam, mais remotamente, ao recurso de apelação (art. 1.009, § 1º) (THEODORO JUNIOR, Humberto, 2017, p. 1026) 
Conclui-se que embora a decisão interlocutória não possa ser atacada no momento em que é prolatada, não se trata de decisão irrecorrível, podendo ser impugnada por intermédio do recurso de apelação, sendo assim incabível a impetração do mandado de segurança, visto que é vedado pelo inciso II, do Artigo 5º da Lei do Mandado de Segurança.
Passados mais de cinco anos da entrada em vigor do Código de Processo civil, até os dias de hoje a celeuma acerca da taxatividade ou não do rol do Artigo 1015 do Código de Processo Civil, persiste. 
Todavia, recentemente, o Colendo Superior Tribunal de Justiça passou a proferir julgamentos em diversos Recursos Especiais e passou a se manifestar acerca desta questão. 
Assim, em dezembro de 2018, ao concluir o julgamento do Recurso Especial 1.704.520, sob o rito dos recursos repetitivos, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu o conceito de taxatividade mitigada do rol previsto no Artigo 1.015 do Código de Processo Civil (CPC), abrindo caminho para a interposição do agravo de instrumento em diversas hipóteses além daquelas listadas expressamente no texto legal.
Para os Ministros do Egrégio Superior Tribunal de Justiça, o agravo de instrumento é o recurso cabível contra as decisões tomadas pelo juiz no curso do processo – as chamadas decisões interlocutórias, antes da sentença.
A Ministra Nancy Andrighi, relatora do Recurso Especial 1.704.520, argumentou que a enunciação, em rol pretensamente exaustivo, das hipóteses de cabimento do agravo revela-se insuficiente e em desconformidade com as normas fundamentais do processo civil, na medida em que sobrevivem questões urgentes fora da lista do Artigo 1.015, as quais tornam inviável a interpretação de que o referido rol seria absolutamente taxativo e que deveria ser lido de modo restritivo:
	Um rol que pretende ser taxativo raramente enuncia todas as hipóteses vinculadas a sua razão de existir, pois a realidade, normalmente, supera a ficção, e a concretude torna letra morta o exercício de abstração inicialmente realizado pelo legislador. (RESP 1.704.520 – Ministra NancyAndrighi – Relatora)
Por outro lado, advertiu a ministra, que uma interpretação extensiva ou analógica mostra-se igualmente ineficaz, seja porque ainda remanescerão hipóteses em que não será possível extrair o cabimento do agravo das situações enunciadas no rol, seja porque o uso da interpretação extensiva ou da analogia pode desnaturar a essência de institutos jurídicos ontologicamente distintos.
Asseverou ainda a Ministra que se faz necessária a propositura de uma tese baseada no requisito da urgência como critério para a admissão do agravo fora das situações da lista, visando atingir o objetivo do legislador, que, pretendendo restringir a utilização do recurso, limitou seu cabimento a uma relação de hipóteses nas quais não seria possível esperar pelo julgamento da apelação: 
	Trata-se de reconhecer que o rol do artigo 1.015 do CPC possui uma singular espécie de taxatividade mitigada por uma cláusula adicional de cabimento, sem a qual haveria desrespeitoàs normas fundamentais do próprio CPC e grave prejuízo às partes ou ao próprio processo. 
	O rol do artigo 1.015 do CPC é de taxatividade mitigada, por isso admite a interposição de agravo de instrumento quando verificada a urgência decorrente da inutilidade do julgamento da questão no recurso de apelação. (RESP 1.704.520 – Ministra NancyAndrighi – Relatora)
Os tempos, e os julgamentos dos diversos recursos repetitivos, orientaram a solução de diversos recursos que trouxeram ao Supremo Tribunal de Justiça questionamentos sobre a aplicação, inciso por inciso, do Artigo 1.015 do Código de Processo Civil, cumprindo destaque, algumas decisões importantes, como verifica-se a seguir: 
Em abril de 2019, a Terceira Turma entendeu que cabe agravo de instrumento contra todas as decisões interlocutórias proferidas em liquidação e cumprimento de sentença, no processo executivo e na ação de inventário.
A ministra Nancy Andrighi, relatora do recurso (que tramitou em segredo judicial), disse que a opção do legislador foi estabelecer regimes distintos em razão da fase procedimental ou de especificidades relacionadas a determinadas espécies de processo.
Ela explicou que o caput do Artigo 1.015 do Código de Processo Cvil é utilizado somente na fase de conhecimento, conforme orienta o parágrafo 1º do Artigo 1.009 do Código de Processo Civil, o qual, ao tratar do regime de preclusões, limita o acesso do primeiro dispositivo às questões resolvidas naquela fase.
Em seu voto, a Ministra lembrou que o parágrafo único do artigo 1.015 do Código de Processo Civil foge à regra do caput e dos incisos, ditando um novo regime para as fases subsequentes à de conhecimento (liquidação e cumprimento de sentença), para o processo executivo e o inventário.
Em outro caso, ao analisar o REsp 1.736.285, o colegiado reforçou o entendimento de que na liquidação e no cumprimento de sentença, no processo de execução e na ação de inventário, há ampla e irrestrita recorribilidade de todas as decisões interlocutórias, lembrando ainda, os Ministros quando do julgamento, que a doutrina jurídica é uníssona nesse sentido.
Outra matéria que merece destaque quanto ao tema, refere-se as ações de guarda de menor, eis que duas hipóteses de cabimento de agravo de instrumento analisadas pelo Tribunal em 2019 dizem respeito ao direito de família. 
Ao julgar um processo em segredo de justiça, a Terceira Turma decidiu que o agravo pode ser interposto contra a decisão interlocutória que determina busca e apreensão de menor para efeito de transferência de guarda, uma vez que tal hipótese, no entendimento do colegiado, encaixa-se na regra do inciso I do Artigo 1.015 do Código de Processo Civil.
O ministro Villas Bôas Cueva, relator neste tema, apontou que, apesar das várias decisões da Justiça estadual no caso, a guarda da criança foi concedida ainda em caráter provisório. Assim, tratando-se de decisão interlocutória sobre tutela provisória, o ministro entendeu ser perfeitamente cabível a interposição de agravo de instrumento.
Além disso, o relator lembrou a taxatividade mitigada do rol do Artigo 1015 do Código de Processo Civil, o que implica a admissão do agravo em hipóteses não contempladas naquela lista, desde que o critério de urgência esteja presente.
Para o ministro, ainda que se entendesse não ser o caso das tutelas provisórias previstas no inciso I do artigo 1.015 do Código de Processo Civil, é cristalino que a questão relativa à guarda de menor envolve situação de evidente urgência a ser apreciada de forma imediata pelo tribunal. 
Ainda, na esfera do direito de família, outro tema foi aventado no Supremo Tribunal de Justiça, sendo decidido pela Terceira Turma que cabe agravo contra decisão interlocutória que fixa a data da separação de fato.
Para o colegiado, essa decisão resolve parte do objeto litigioso, e por isso pode ser atacada por agravo de instrumento. Nas palavras da Ministra Nancy Andrighi, afirma que, o Código de Processo Civil reconhece expressamente em seu Artigo 356 o fenômeno segundo o qual pedidos ou parcelas de pedidos podem amadurecer em momentos processuais distintos, seja em razão de não haver controvérsia sobre a questão, seja em virtude da desnecessidade de produção de provas: 
	Diante desse cenário, entendeu-se como desejável ao sistema processual, até mesmo como técnica de aceleração do procedimento e de prestação jurisdicional célere e efetiva, que tais questões possam ser solucionadas antecipadamente, por intermédio de uma decisão parcial de mérito, com aptidão para a formação de coisa julgada material. (RESP 1.614.515 – Ministra NancyAndrighi – Relatora)
No caso dos autos, a ministra ressaltou que a questão relacionada à data da separação de fato do casal é, realmente, tema que versa sobre o mérito do processo, mais especificamente sobre uma parcela do pedido de partilha de bens. Por isso, explicou, a decisão proferida em primeiro grau é, na verdade, verdadeira decisão parcial de mérito, nos termos do Artigo 356 do Código de Processo Civil. 
Outro ponto debatido pelo Colendo Supremo Tribunal de Justiça, refere-se ao julgamento do Recurso Especial 1.702.725, no qual a Terceira Turma reconheceu o cabimento do agravo quando a decisão interlocutória em fase de saneamento resolve sobre o enquadramento fático-normativo da relação de direito existente entre as partes e versa também sobre prescrição ou decadência.
Nessa demanda, uma empresa de transportes recorreu de julgado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) que não conheceu de seu agravo de instrumento interposto contra decisão que reconheceu a existência de relação de consumo entre as partes e, como consequência, afastou a prescrição com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC).
A companhia alegou violação ao inciso II do Artigo 1.015 do Código de Processo Civil, aduzindo que cabe agravo contra as decisões interlocutórias que versem sobre o mérito do processo. Para a recorrente, a definição da legislação aplicável – se o Código de Defesa do Consumidor ou o Código Civil, foi questão de mérito, especialmente diante de sua repercussão no prazo prescricional.
A relatora, ministra Nancy Andrighi, ressaltou que é preciso diferenciar o mérito (que trata do pedido elaborado pela parte em juízo) do enquadramento fático-normativo da causa de pedir, que é a relação jurídica subjacente ao pedido.
As decisões interlocutórias que versam sobre o mérito, formarão coisa julgada material se não forem impugnadas imediatamente, ao passo que o enquadramento fático-normativo pode sofrer ampla modificação pelo tribunal, por ocasião do julgamento da apelação.
De acordo com a ministra, se, a partir da subsunção entre fato e norma, houver decisão sobre a existência de prescrição ou decadência, o enquadramento fático-normativo se incorpora ao mérito do processo, pois não é possível examinar a prescrição sem que se examine, igual e conjuntamente, se a causa se submete à legislação consumerista ou à legislação civil. 
Cumpre destacar ainda, que ao longo de 2019, o Colendo Superior Tribunal de Justiça relatou outros casos sobre o cabimento de agravo de instrumento, concluindo pela possibilidade nas hipóteses de decisão interlocutória que versa sobre a inversão do ônus da prova em ações que tratam de relação de consumo (REsp 1.729.110), admissão de terceiro em ação judicial com o consequente deslocamento da competência para Justiça distinta (REsp 1.797.991), decisão sobre arguição de impossibilidade jurídica do pedido (REsp 1.757.123) e também no caso de decisão que aumenta multa em tutela provisória (REsp 1.827.553), entre outros. 
Dessa forma, conclui-se que atualmente o entendimento doutrinário majoritário, bem como parecer do Egrégio Tribunal Superior de Justiça acerca do tema, defendem que o rol do Artigo 1015 do Código de Processo Civil é apenas exemplificativo, ou quiçá possui uma taxatividade mitigada, sendo admissível o ingresso do agravo de instrumento em hipóteses diversas, mesmo as não elencadas em referido dispositivo legal, cabendo ao interprete e ao Poder Judiciário analisare julgar cada caso concreto, respeitando as suas peculiaridades. 
E este é o brilhantismo do Direito, adequar a legislação ao caso concreto, respeitando sempre os princípios constitucionais norteadores do direito, e ainda visando sempre a plena efetividade da tão almejada JUSTIÇA !!!
2. CONCLUSÃO
	Pelos estudos realizados, para a elaboração do presente artigo científico, pode-se verificar que o Agravo de Instrumentos, insculpido no novo Código de Processo Civil é o meio hábil a impugnar algumas decisões interlocutórias que estão previstas na Lei ou no rol do Artigo 1015 do Código de Processo Civil. 
Verifica-se que as mudanças trazidas pelo Código de Processo Civil, ao introduzir no ordenamento jurídico pátrio, novos dispositivos, e elencando aos operadores do direito quais são as hipóteses de cabimento do recurso de agravo de instrumento, não se admitindo mais a recorribilidade de toda e qualquer decisão interlocutória que venha causar a parte dano grave e de difícil reparação, como acontecia no Código de Processo Civil de 1973, gerou inúmeras discussões acerca da sua taxatividade ou não, sendo no decorrer deste trabalho, demonstrado, por meio dos diversos entendimentos doutrinários e jurisprudenciais a evolução desse posicionamento. 
Verificou-se no presente artigo, pelos recentemente julgados prolatados pelo Colendo Superior Tribunal de Justiça, que a jurisprudência dominante, vem se inclinando no sentido de que o rol do Artigo 1015 do Código de Processo Civil, possui interpretação extensiva, devendo-se analisar cada caso concreto, e ainda atentar-se aos princípios basilares do direito, para que assim, se faça valer os direitos e garantias constitucionais às partes, assegurando-se assim a tão almejada JUSTIÇA !!!
3. REFERÊNCIAS
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