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PEDIATRIA 6 - DOENÇAS EXANTEMATICAS NA INFANCIA

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Doenças Exantemáticas
PEDIATRIA
Na criança, na maioria das vezes o exantema é secundário à uma causa infecciosa, geralmente de
etiologia viral.
Doenças exantemáticas virais costumam ter incubação que oscilam entre 1-3 semanas.
SARAMPO
AGENTE: MORBILLIVIRUS/PARAMYXOVIRIDAE
TRANSMISSIBILIDADE:
● Secreções respiratórias - AEROSSÓIS: podem ficar suspensos no ar por até 1h
● Transmissibilidade elevada (90% em indivíduos suscetíveis)
● Período de transmissibilidade: 6 dias antes até 4 dias após rash
○ Período de maior transmissão: 2 dias antes até 2 dias após rash
INCUBAÇÃO: 8-12 dias
CLÍNICA:
FASE PRODRÔMICA: Tudo que ocorre antes do exantema.
● Febre alta, tosse, coriza, conjuntivite (fotofobia).
● Enantema: SINAL DE KOPLIK
FASE EXANTEMÁTICA
● Exantema MACULOPAPULAR MORBILIFORME*
○ Lesoes grandes coalescem entremeadas por áreas de pele sã.
● Início: Pescoço, atrás da orelha, face - Acompanha área de implantação do cabelo
● Progressão: craniocaudal
● Descamação: furfurácea - aspecto de farelo/farinha (fase de desaparecimento).
COMPLICAÇÕES:
● Otite média aguda
● Pneumonia (pelo próprio vírus ou por uma bactéria): PRINCIPAL CAUSA DE MORTE!
● Encefalite - Mais grave - Letalidade elevada! Ocorre na fase aguda da doença. Não é a
principal causa de morte pq a PNM é muito mais comum.
● Panencefalite esclerosante subaguda (PEES)
○ O sarampo permanece por anos no SNC, podendo ser reativado vários anos dps, levando
a essa doença neurológica muito grave que chega a 100% de letalidade.
TRATAMENTO:
● Repouso + isolamento.
● Vitamina A: o sarampo é mais grave em pctes com vit A baixa; a doença tb diminui a vita A por
si só.
● Paciente internado: ISOLAMENTO DE AEROSSÓIS.
○ Quarto privativo, ventilação com pressão negativa, máscara N95 pro profissional.
PREVENÇÃO:
● Pré contato: Imunização (vacina tríplice viral).
● Pós-Contato: Indicada para indivíduo suscetível (não vacinado/nunca teve a doença):
protege o indivíduo e a sociedade ao interromper o ciclo.
○ Vacina de bloqueio (Vacina tríplice viral até 72h após exposição) - Induz produção de
anticorpos antes do fim do período de incubação.
■ C.I: Grávidas, imunodeprimidos, menores de 6 meses.
■ OBS: Essa vacina de bloqueio realizada entre 6-12 meses NÃO deve ser
considerada na rotina de vacinas da criança; ou seja, aos 12 meses ela vai fazer a
Tríplice Viral normalmente, como se fosse a primeira vez. Isso pq nessa faixa
etária o anticorpo materno pode interferir na replicação do anticorpo vacinal.
○ Imunoglobulina até 6º dia:
■ Imunodeprimidos, Grávidas e < 6 meses (IG6).
RUBÉOLA
AGENTE: RUBIVIRUS/TOGAVIRIDAE - togavirus
TRANSMISSIBILIDADE:
● 5-7 dias antes / 5-7 dias após.
INCUBAÇÃO: 14-21 dias
CLÍNICA:
FASE PRODRÔMICA
● Sintomas catarrais leves, febre baixa
● Linfadenopatia* retroauricular, cervical e occipital
*RUBÉOLA = RUBOLA = LINFONODO PALPÁVEL
FASE EXANTEMÁTICA
● Enantema (Manchas de Forchheimer) - Bem característico mas não é patognomônico.
● Exantema Maculopapular RUBEOLIFORME - Lesões mais separadas, sem tendencia a
confluencia
● Início: face e progressão craniocaudal rápida!
COMPLICAÇÕES:
● Artropatia (sexo feminino).
● Síndrome da rubéola congênita - Criança não ouve, não vê, isso corta o coração.
PREVENÇÃO:
● Imunização (pré contato) = Tríplice Viral
● Pós-contato: Tríplice viral de bloqueio
○ No br não faz IG
EXANTEMA SÚBITO (ROSÉOLA)
Doença benigna.
AGENTE: Herpesvírus humano 6 (ou 7)
HEXA = 6→ EXANTEMA SUBITO herpes virus 6
IDADE: LACTENTES! > 6m (antes disso tem mt anticorpo materno).
TRANSMISSIBILIDADE:
● Desconhecida
INCUBAÇÃO: 5-15 dias
CLÍNICA:
FASE PRODRÔMICA
● Febre alta (some em crise); geralmente febre isolada, mas até pode ter conjuntive/coriza leve.
A febre some subitamente e algumas horas depois surge o exantema, mas pode ser q vai reduzindo
gradativamente enquanto a temperatura abaixa.
FASE EXANTEMÁTICA
● Exantema maculopapular
● Início: tronco.
● Progressão: face e região proximal dos membros.
COMPLICAÇÕES:
● Crise Febril (convulsão).
ERITEMA INFECCIOSO
“Quinta doença”. Marca: Face hiperemiada + exantema maculopapular rendilhado = eritema infeccioso.
AGENTE: PARVOVÍRUS B19
TRANSMISSIBILIDADE:
● Transmitido por aerossóis em um indivíduo que está eliminando virus em suas secreções.
● Taxa de transmissão de 15-30%.
● Na fase exantemática NÃO transmite o parvovírus.
INCUBAÇÃO: 16-17 dias.
CLÍNICA:
FASE PRODRÔMICA
Inexistente ou inespecífica: febre, cefaléia, coriza. Situa-se entre 7-11 dias após a infecção.
FASE EXANTEMÁTICA
● Não transmissível
1º FASE: Eritema Facial em região malar (Face esbofeteada). Presente de 1 a 2 dias.
2º FASE: Exantema maculopapular RENDILHADO progredindo para tronco e membros.
● Rendilhado ou reticular, mais exuberante nas superfícies extensoras dos membros
● Poupa região palmar e plantar
3º FASE: Exantema RECIDIVANTE por 1-3 semanas: após luz solar, calor, exercício, estresse
(mecanismos que causam vasodilatação).
COMPLICAÇÕES:
● Graves em pacientes com ANEMIA HEMOLÍTICA.
○ Infecta medula óssea e causa interrupção temporária da eritropoiese.
○ CRISE APLÁSTICA (FASE DE VIREMIA)
■ Redução acentuada da Hb + Baixa contagem de reticulócitos
● Infecção Materno-fetal: anemia fetal grave -> Hidropsia fetal não-imune;
○ Tb pode causar miocardite no feto.
● Síndrome papular-purpúrica em luvas e Meias. Pode ser doloroso.
VARICELA
AGENTE: Vírus varicela-zóster.
TRANSMISSIBILIDADE:
● 80-90% em suscetíveis; Aerossóis
● Transmissão começa cerca de 2 dias antes das manifestações clínicas
● Transmite até todas as lesões virarem crostas
○ Terminou a viremia
INCUBAÇÃO: 10-21 dias
CLÍNICA:
FASE PRODRÔMICA
Febre, cefaléia, dor abdominal. Na criança é mais comum nem ter pródromos.
FASE EXANTEMÁTICA
● Manifestações gerais
● Exantema VESICULAR PRURIGINOSO
○ Início: couro cabeludo, face e tronco
○ Progressão: centrífuga / Distribuição: centrípeta (tem maior concentração no
centro).
○ POLIMORFISMO REGIONAL: MÁCULA -> PÁPULA -> VESÍCULA (Conteúdo
cristalino) -> PÚSTULA -> CROSTA
COMPLICAÇÕES:
● Infecção bacteriana secundária (GAS e S. aureus): + comum!
○ Febre prolongada (> 5 dias); Hiperemia; Cicatriz.
● Varicela progressiva
○ Imunodeprimidos
○ Lesões com características hemorrágicas.
● Síndrome da Varicela Congênita (<20s)
○ Em qualquer momento da gravidez que a mulher seja infectada pela varicela, o vírus
pode passar pela placenta e infectar o feto. Quando (e somente quando) essa
transmissão ocorrer nas primeiras 20 sem de gestação, vai ocorrer a sd. de varicela
congênita.
■ LESÕES CICATRICIAIS
■ HIPOPLASIA/DEFORMIDADE DOS MEMBROS.
■ Sem tto específico
● Neurológicas
○ ATAXIA CEREBELAR AGUDA/cerebelite aguda (+ comum);
■ Nistagmo, alt. de fala, alt. de marcha.
■ Sem tto específico.
○ Encefalite (+ grave)
TRATAMENTO:
● ACICLOVIR VO
○ Encurta a viremia
○ Paciente com RISCO de evoluir pras formas + graves da doença (>12/13 anos).
○ 2º caso no domicílio
○ Dç pulmonar/cutânea (mais riscos de complicações)
○ CTC (Não imunossupressor)
○ Salicilato (Sd. de Reye)
● ACICLOVIR IV
○ Imunodeprimidos
○ RN (Não é varicela congênita, e sim adquirida)
○ Varicela progressiva
GERAIS:
● Cortar unhas
● Anti-histamínico (reduz prurido)
PREVENÇÃO:*
Pré-contato: imunização (<7 anos)
Pós-contato (pcte suscetível):
● Vacina de bloqueio até o 5º dia após exposição (ideal até 3º)
○ CI: imunodeprimido, gestante, 9 meses.
○ MS: Bloqueio hospitalar, creche e escola;
● Imunoglobulina específica até o 4º dia após exposição:
○ Imunodeprimidos suscetíveis
○ Grávidas
○ RN prematuro (<28 dias que nasceu IG < 37 sem)
■ < 28 semanas + contato: SEMPRE
■ > 28 semanas: mãe sem varicela
○ RN de mulher com varicela de 5 dias antes até 2 dias após parto
■ Menos que 5 dias antes do parto dá tempo de passar anticorpos pela placenta.
○ < 9 meses hospitalizado (evitar surto)
ESCARLATINA
AGENTE: SGA (s. pyogenes) - Exotoxina pirogênica* (eritrogênica)
Essa toxina que causa o exantema. Para ocorrer, o streptococotem que estar infectado por um
bacteriófago. Epidemiologia = Faringite, só surge em > 5 anos.
INCUBAÇÃO: 2 A 5 DIAS.
CLÍNICA:
FASE PRODRÔMICA
● Febre, vômitos, dor abdominal, faringite.
● Enantêma: língua em morango (Primeiro em morango branco, dps em morango vermelha).
As papilas ficam hiperemiadas e hipertrofiadas.
FASE EXANTEMÁTICA
● MICROPAPULAR com sensação de lixa
● INÍCIO: PESCOÇO
● Progressão: cranio-caudal rápido
● Achados característicos:
○ SINAL DE PASTIA: Acentuação do exantema nas áreas de dobra. Nessas áreas, o
exantema não desaparecem à digitopressão.
○ SINAL DE FILATOV: Palidez perioral.
● Descamação: LAMINAR ou LAMELAR (extremidades).
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: KAWASAKI
○ Surge em < 5 anos
○ Febre prolongada. Na escarlatina a febre é autolimitada
○ Pode ter conjuntivite (hiperemia)
○ Não tem faringite exsudativa.
○ TTO: Imunoglobulina e AAS
TRATAMENTO:
● Penicilina Benzatina ou Amoxicilina.
MONONUCLEOSE INFECCIOSA
AGENTE: EPSTEIN-BARR - Contato íntimo oral/vaginal (DOENÇA DO BEIJO)
TRANSMISSIBILIDADE:
● 5-7 dias antes / 5-7 dias após.
INCUBAÇÃO: 30-50 DIAS (Memorizar: Mononucleose infecciosa surge na semana santa, pq há 40 dias
houve o carnaval [dç do beijo]).
CLÍNICA:
● Faringite
● Fadiga
● Linfadenopatia generalizada
● Esplenomegalia - RUPTURA (complicação + grave da doença).
○ EVITAR ESPORTES DE CONTATO
● Hepatomegalia (menos comum)
● Sinal de Hoagland: Edema palpebral (Hogwarts -> lembrar do olho)
● EXANTEMA: surge em uma minoria dos pacientes (15%).
○ APÓS AMOXICILINA: 90% DOS PCTES
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR:
● LINFOCITOSE com atipia linfocitária
● SOROLOGIA
○ Anticorpos heterófilos: > 4 anos (não é específico mas é mt sugestivo)
○ Sorologia específica para EBV
TRATAMENTO:
● Suporte
DÇA DE KAWASAKI (Diag diferencial com Escarlatina).
● Afeta crianças <5 anos predominante; Idade média de 3 anos; Predomina em meninos;
● Rara antes de 3 meses.
● Diagnóstico (Febre > 5 dias + presença de 4 ou mais de 5 dos seguintes critérios):
○ Conjuntivite (congestão ocular bilateral do tipo hiperemia, sem exsudato).
○ Exantema: polimorfo surgindo do 1° ao 5o dia de febre. acomete inicialmente o tronco e
dps as extremidades. Pode ter rash maculopapular, eritema multiforme ou
escarlatiforme, Presenca de vesciulas e bolhas diminui a chance de ser Kawasaki.
○ Alteração de cavidade oral (Hiperemia, ressecamento, fissuras, descamação e sgto dos
labios).
○ Alterações de mãos e pés: Eritema palmoplantar/edema endurado. cerca de 1 a 3
semanas apos inicio do quadro ocorre descamacao peringueal bastante característica da
doenca.
○ linfadenopatia cervical não supurada (menos comum; Linfonodo >1,5 cm uni ou
bilateral, firme, doloroso e nao flutua. Um sintoma é o torcicolo/rigidez de nuca).
● Envolvimento cardíaco - manifestacao mais importante da doença.
○ Miocardite (50% dos casos) - taquicardia desproporcional à febre e diminuicao da
contratilidade vista no eco.
○ Tb pode haver regurgitação valvar e derrame pericardico.
● O tratamento da doença de Kawasaki consiste na utilização de altas doses de
imunoglobulinaintravenosa (2 g/kg de peso em dose única, em infusão contínua por 12 horas)
que, para melhoresresultados, deve ser iniciada ainda durante a fase febril da doença (primeiros
dez dias)
●
DOENÇA AGENTE APRESENTAÇÃO
SARAMPO Morbilivirus/
Paramoxiviridae
Pródromos: febre alta, resfriado, conjuntivite,
Koplik.
Exantema Maculopapular morbiliforme.
Progressão: pescoço, retroauricular, implatação
de cabelo e cefalocaudal. Progressão é “lenta”.
Descamação furfurácea
Complicações: Otite, PNM, Encefalite
(fase aguda), Panencefalite
esclerosante subaguda.
Prevenção: Pré contato: TPV.
Pós-contato: TPV até 6º dia e IG.
TPV: tríplice viral. C.I em
Imunodeprimidos, grávidas e < 6 meses.
RUBÉOLA*
RuBOLA - Tem linfonodo palpável.
Rubivírus/togavírus Pródromos: Febre baixa, resfriado,
linfadenopatia pescoço pra cima.
Exantema: Maculopapular rubeoliforme, lesões
mais separadas
Progressão: Inicia no pescoço e progride
cefalocaudal rapidamente.
Complicações: Artropatia (sexo fem) e
sd. da rubéola congênita).
Prevenção: Pré contato: TPV.
Pós-contato: TPV de bloqueio.
EXANTEMA SÚBITO
(Roséola)
Herpesvírus humano 6 (ou 7) Pródromos: Febre alta geralmente isolada que
some e surge o exantema.
Exantema: maculopapular de origem em
tronco.
Progressão: Inicia no tronco e progride para
face e membros (proximal).
Complicações: crise febril (convulsão). Prevenção: ////
ERITEMA INFECCIOSO Parvovírus B19 Pródromos: inexistente ou inespecífica.
Exantema: Fase não transmissível. 1º: eritema
facial em região malar (face esbofeteada).
2º: Exantema maculopapular RENDILHADO
progredindo pra tronco e membros. É mais
exuberante na superfície extensora, poupa reg.
palmar e plantar.
3º Exantema recidivante por 1-3 sem após
mecanismos vasodilatadores: calor, exercício,
etc
Complicações: Anemia aplásica (AF),
anemia fetal grave (hidropsia fetal não
imune), síndrome papular-purpúrica
em luvas e meias (doloroso).
Prevenção: NÃO TRANSMITE na fase
exantemática.
VARICELA Vírus Varicela-zóster Pródromos: Febre cefaléia, dor abd. Na criança
geralmente não ocorre pródromos.
Exantema: VESICULAR pruriginoso com
polimorfismo regional (Mácula, pápula,
vesícula, pústula e crosta.
Progressão: Couro cabeludo, face e tronco.
Progressão centrífuga (do meio pra
extremidade), e distribuição centrífuga (as
vesículas se concentram no centro.
Tto: aciclovir VO se chance de complicar ou IV
se mta chance de complicar.
Complicações: piodermite secundária,
varicela progressiva, sd. da varicela
congênita (<20s), ataxia cerebelar
aguda/cerebelite aguda), encefalite.
Prevenção: Pré-contato: TPV.
Pós-contato: TPV* e Ig específica até
4º dia se C.I à vacina ou RNPT com
<28 dias de vida/mãe com varicela 5d
antes ou 2 dias após parto.
*até 5º dia (hospitalar, creche e
escola).
C.I: imunod., gesta e <9m.
ESCARLATINA
Estreptococo pyogenes
(SGA).
Exotoxina pirogênica.
Pródromos: Faringite, febre, vômitos, dor abd.
Língua em morango.
Exantema: MICROPAPULAR, aspecto de lixa.
Progressão: inicia no pescoço e progride
craniocaudal rapidamente. Presença do sinal de
Pástia e do sinal de Filatov. Descamação
laminar/lamelar em extremidades.
Tto: penicilina benzatina ou amox.
Diagnóstico diferencial: Dça de
Kawasaki: surge em < 5 anos, febre
prolongada, conjutivite, n tem
faringite exsudativa, leucocitose com
neutrofilia, ressecamento/fissuras
orais, linfonodomegalia cervical
unilateral, artite.
MONONUCLEOSE
“Doença do beijo”
Epstein-Barr Clínica: faringite, fadiga, linfadenopatia
generalizada, esplenomegalia (risco de ruptura -
evitar esporte de contato), hepatomegalia
(menos comum), sinal de hoagland (edema
palpebra), exantema - surge em uma minoria
dos pacientes, mas se uso de amoxicilina surge
em 90% dos pctes.
Av. complementar: linfocitose com atípicos.
Sorologia com presença de Acs heterófilos (>4
anos) e sorologia específica para EBV.
Incubação: 30-50 dias.
PREVENÇÃO SARAMPO VS VARICELA
DOENÇA SARAMPO VARICELA
Pré-Contato Vacina Tríplice viral Vacina Tríplice viral
Pós-Contato Qualquer indivíduo suscetível Indivíduos suscetíveis +
especificidades
Vacina de bloqueio ● Tríplice viral até 72h após
exposição.
● Contra-indicada (C.I) em
imunodeprimidos, grávidas e
menores de 6 meses (IG6).
● Não é considerada no
calendário vacinal da criança
● Tríplice viral até 5 dias após
exposição
● Contraindicada em
imunodeprimidos, gestantes
e < 9 meses.
● MS recomenda se pcte em
hospital, creche e escola.
Imunoglobulina Feita até o 6º dia após exposição
● Indicada pra quem não pode
ser vacinado (IG6).
Imunoglobulina específica, até o 4º
dia após exposição em:
● Imunodeprimidos, gestantes
suscetíveis e < 9 meses
hospitalizados
● RNs de mães com varicela 5
dias antes ou 2 dias após o
parto
● RN prematuro com < 28 sem
de vida expostos a uma fonte
não materna mesmo se a mãe
tem imunidade contra a
doença
● RN prematuro com > 28 sem
de vida se a mãe não tem
imunidade

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