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1 SOI IV APG Giovanna Jansen 4 º Período — Medicina — UNIFIPMOC Semana 11, Problema 1 – 28/04/2023 <objetivos} • Debater os impactos da gravidez na adolescência; • Descrever os métodos contraceptivos; • Entender os métodos diagnósticos da gravidez; • Elencar as alterações no organismo da mulher gestante. (fisiologia da gestação> As alterações fisiológicas observadas na gesta- ção são decorrentes, principalmente, de atores hor- monais e mecânicos, e os ajustes verificados no or- ganismo da mulher devem ser considerados normais durante o estado gravídico, embora possam deter- minar pequenos sintomas que afetam a saúde da paciente. A fim de se compreender melhor essas modifica- ções experimentadas pela gestante, sugere-se dis- tingui-las em sistêmicas e dos órgãos genitais. • Modificações Sistêmicas o Postura e Deambulação o Metabolismo o Metabolismo glicídico o Metabolismo lipídico o Metabolismo protéico o Metabolismo hidroeletrolítico o Metabolismo do cálcio o Sistema cardiovascular o Sistema sanguíneo o Sistema urinário o Sistema respiratório o Sistema digestório o Sistema endócrino o Pele e Fâneros • Modificação nos órgãos genitais o Vulva o Vagina o Útero A OSMOLARIDADE DO PLASMA diminui durante a gravidez como resultado de uma redução na concen- tração sérica de sódio e ânions correspondentes. O li- miar de osmolaridade para liberação de arginina va- sopressina (AVP) e a sede também diminuem. O DÉBITO CARDÍACO (CO) aumenta de 30 a 50% du- rante a gravidez. As posições de decúbito dorsal e em pé estão associadas a uma queda do CO. O CO chega ao máximo durante o parto e no período pós-parto imediato. Em decorrência de uma queda acentuada na resis- tência vascular sistêmica e da resistência vascular pulmonar, a PRESSÃO CAPILAR PULMONAR (PCWP) não se eleva, apesar de um aumento da volemia. A PRESSÃO ARTERIAL (BP) materna decresce no iní- cio da gravidez. A BP diastólica e a pressão arterial média chegam ao seu nadir na metade da gravidez (16 a 20 semanas) e voltam aos níveis pré-gravídicos a termo. A PaO2 e a PaCO2 caem durante a gravidez em ra- zão de uma ventilação minuto maior. Isso facilita a transferência de CO2 do feto para a mãe e resulta em alcalose respiratória moderada. O VOLUME PLASMÁTICO materno aumenta em 50% durante a gravidez. O volume de glóbulos vermelhos (RBC) aumenta cerca de 18 a 30% e o hematócrito ge- ralmente cai durante a gestação, mas não chega a ní- veis abaixo de 30%. A gravidez é um estado de HIPERCOAGULABILI- DADE, com aumento dos níveis da maioria dos fatores procoagulantes e queda no sistema fibrinolítico e de alguns inibidores naturais de coagulação. A UREIA NITROGENADA SANGUÍNEA (BUN) e a CRE- ATININA diminuem durante a gravidez em consequên- cia de uma elevada taxa de filtração glomerular. Apesar das alterações morfológicas da TIREOIDE, da histologia e dos índices laboratoriais, a mulher grá- vida normal é eutireóidea, com níveis de T4 livre situ- ados na faixa normal de mulheres não grávidas. A gravidez está associada a uma RESISTÊNCIA PE- RIFÉRICA À INSULINA, intermediada pelo lactogênio placentário humano. A resistência à insulina aumenta com o andamento da gravidez; isso causa hiperglice- mia, hiperinsulinemia e hiperlipidemia em consequên- cia da alimentação, especialmente no terceiro trimes- tre. SOI IV APG 2 4 º Período — Medicina — UNIFIPMOC Giovanna Jansen {diagnósticos da gravidez) Na prática clínica, é muito importante o diag- nóstico precoce da gravidez, o que tantas vezes co- loca em risco o prestígio do médico. Esse diagnóstico pode ser clínico, hormonal ou ultrassônico. • Diagnóstico Clínico: Os sintomas da gravidez são classificados em de presunção, de probabilidade e de certeza. • Sinais de presunção o Quatro semanas → Amenorreia É o sinal mais precoce. Em mulheres jovens, com ciclos menstruais regulares e vida sexual ativa, a ausência da menstruação pressupõe gravidez. o Cinco semanas → Náuseas Durante o primeiro trimestre da gestação, mais de 50% das mulheres sofrem de náuseas, geralmente matutinas, tendo como consequência imediata vô- mitos e anorexia. Outras, ao contrário, apresentam maior apetite, não sendo rara sua perversão (pica ou malacia) ou extravagância alimentar. → Congestão mamária Com 5 semanas, as pacientes relatam que as ma- mas estão congestas e doloridas. Na 8ª semana, a aréola primária torna-se mais pigmentada e surgem os tubérculos de Montgomery; em torno de 16 se- manas, é produzida secreção amarela (colostro), e pode ser obtida por expressão mamária correta. Além disso, o aumento da circulação venosa é co- mum – rede de Haller. Em torno da 20ª semana, surge a aréola secundária, que aumenta a pigmen- tação em volta do mamilo. o Seis semanas → Polaciúria No segundo e no terceiro mês de gestação, o útero, com maior volume e em anteflexão acentu- ada, comprime a bexiga, levando à micção fre- quente, com emissão de quantidade reduzida de urina. No segundo trimestre, tal sintomatologia cessa, retornando nas duas últimas semanas, ao in- sinuar a apresentação fetal. • Sinais de probabilidade o Seis semanas → Amenorreia Após 10 a 14 dias de atraso menstrual, consi- dera-se provável sinal de amenorreia, o que nem sempre indica gravidez, pois esse sintoma também ocorre em diversas circunstâncias fisiológicas e pa- tológicas. O aleitamento e a menopausadeterminam amenorreia; contudo, muitas mulheres concebem durante o aleitamento ao se intercalar o ciclo ovu- latório. Há pacientes que gestam sucessivamente, ano após ano, sem ter restabelecido o ciclo mens- trual. A fecundação após alguns meses de amenor- reia climatérica é difícil, embora não seja impossível. Dentre as amenorreias patológicas, destacam-se as de origem emocional e as vigentes durante o uso dos anovulatórios. Embora seja mais escassa, a perda sanguínea cí- clica semelhante à menstruação não exclui gravidez, pois isso pode ocorrer nos primeiros meses (hemor- ragia de implantação ovular). → Aumento do volume uterino O toque combinado infere as alterações que a gravidez imprime ao útero. Fora da gestação, o ór- gão é intrapélvico, localizado abaixo do estreito su- perior; na gravidez, expande-se; com 6 semanas, apresenta volume de tangerina; com 10 semanas, de uma laranja; e com 12 semanas, o tamanho da ca- beça fetal a termo, sendo palpável logo acima da sínfise púbica. o Oito semanas → Alteração da consistência uterina O útero vazio é firme; na gravidez, com 8 sema- nas, adquire consistência cística, elástico-pastosa, principalmente no istmo (sinal de Hegar). Por vezes, o amolecimento intenso dessa região faz parecer que o corpo está separado do colo. → Alteração do formato uterino Inicialmente, o útero cresce de modo assimétrico, desenvolvendo-se mais acentuadamente na zona de implantação. A sensação tátil é de abaulamento e amolecimento no local, sendo possível notar, even- tualmente, sulco separando as duas regiões (sinal de Piskacek). Na ausência de gravidez, em geral, os fundos de saco estão vazios; a partir de 8 semanas, quando a matriz de piriforme assume o formato glo- boso, o dedo que examina encontra-os ocupados pelo corpo uterino (sinal de Nobile-Budin). Há per- cepção dos batimentos do pulso vaginal nos fundos de saco (sinal de Osiander) devido à hipertrofia do sistema vascular. O procedimento do toque é completado pelo exame especular, que poderá precedê-lo de acordo com a rotina estabelecida. Ao entreabrir a vulva, destaca-se a coloração violácea da sua mucosa (vestíbulo e meato uretral), denominada sinal de Jacquemier ou de Chadwick; a mesma tonalidade da mucosa vaginal constitui o sinal de Kluge. 3 SOI IV APG Giovanna Jansen 4 º Período — Medicina — UNIFIPMOC o Dezesseis semanas → Aumento do volume abdominal Conforme já mencionado, o útero torna-se pal- pável com 12 semanas e nota-se o aumento do vo-lume abdominal progressivo em torno de 16 sema- nas. • Sinais de certeza São dados pela existência do concepto, anunci- ada pelos batimentos cardiofetais e pela sua movi- mentação ativa; a ultrassonografia é capaz de ras- treá-los com 7 a 8 semanas. o Quatorze semanas → Sinal de Puzos Trata-se do rechaço fetal intrauterino, que se obtém ao impulsionar o feto com os dedos dispostos no fundo de saco anterior. Dessa maneira, ocorre impressão de rechaço quando o concepto se afasta e quando ele retorna. o Dezoito semanas → Percepção e palpação dos movimentos ativos do feto Inicialmente discretos, tornam-se vigorosos com o evoluir da gestação. → Palpação dos segmentos fetais Nesse período, o volume do feto é maior e co- meça-se a palpar cabeça e membros. o Vinte semanas → Auscultação Trata-se da identificação dos batimentos cardí- acos fetais (BCF), o mais fidedigno dos sinais de gra- videz. Sua comprovação, com o estetoscópio de Pi- nard, atualmente é obtida com sonar Doppler. • Diagnóstico hormonal Constitui, atualmente, o melhor parâmetro para o diagnóstico de gravidez incipiente, de acordo com sua precocidade e exatidão. Apoia-se na produção de gonadotrofina coriô- nica humana (hCG) pelo ovo. Uma semana após a fertilização, o trofoblasto, implantado no endomé- trio, começa a produzir a hCG em quantidades cres- centes, que podem ser encontradas no plasma ou na urina maternos. Há basicamente três tipos de testes para a identificação de hCG: imunológico, radioimu- nológico (RIA) e enzima-imunoensaio (ELISA). • Diagnóstico ultrassonográfico Com 4 a 5 semanas, na parte superior do útero, começa a aparecer formação arredondada, anelar, de contornos nítidos, que corresponde à estrutura ovular, denominada, em ultrassonografia, saco gestacional (SG). A partir de 5 semanas, é possível visualizar a vesícula vitelina (VV) e, com 6 semanas, o eco embrionário e a sua pulsação cardíaca (BCF). Em torno de 10 a 12 semanas, nota-se espessa- mento no SG, que representa a placenta em desen- volvimento e seu local de implantação no útero. Com 12 semanas, a placenta pode ser facilmente identi- ficada e apresenta estrutura definida com 16 sema- nas. *contracepção> A atenção em anticoncepção pressupõe a oferta de informações, de aconselhamento, de acompa- nhamento clínico e de um leque de métodos e técni- cas anticoncepcionais, cientificamente aceitos, que não coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, para homens, mulheres, adultos(as) e adolescentes, num contexto de escolha livre e informada. Na atenção em anticoncepção, é muito impor- tante oferecer diferentes opções de métodos anti- concepcionais para todas as etapas da vida repro- dutiva, de modo que as pessoas tenham a possibili- dade de escolher o método mais apropriado às suas necessidades e circunstâncias de vida. A prevenção simultânea das doenças sexual- mente transmissíveis (DST) e gravidez foi definida pela Organização Mundial de Saúde como dupla proteção. Esse conceito surgiu na década de 70 e consiste no uso combinado da camisinha masculina ou feminina com outro método anticoncepcional, tendo como finalidade promover, ao mesmo tempo, a prevenção da gravidez e a prevenção da infecção pelo HIV/Aids e por outras DST. SOI IV APG 4 4 º Período — Medicina — UNIFIPMOC Giovanna Jansen • Temporários (reversíveis) • Hormonais o Orais → Combinados → Monofásicos → Bifásicos → Trifásicos → Minipílulas o Injetáveis → Mensais → Trimestrais o Implantes subcutâneos o Percutâneos → Adesivos o Vaginais → Comprimidos → Anel o Sistema liberador de levonorgestrel (SIU) • Barreira o Feminino → Diafragma → Espermaticida → Esponjas → Capuz cervical → Preservativo feminino o Masculino → Preservativo masculino • Intrauterinos o Medicados → DIU de cobre → Diu com levonorgestrel o Não medicados • Comportamentais ou naturais Esses métodos exigem determinação precisa do ciclo menstrual e do período fértil, disciplina e co- nhecimento aprofundado do seu próprio corpo. Tais competências são uma exigência alta para os ado- lescentes. Durante o período puberal, ocorre o de- senvolvimento das características sexuais e os ado- lescentes necessitam lidar com essas mudanças físi- cas e aprender sobre o próprio corpo. Além disso, outros fatores que podem atrapalhar essa observa- ção são a menarca, nas meninas, e a ejaculação pre- coce, nos meninos. Nos primeiros anos após a me- narca, muitas meninas têm ciclos anovulatórios e sangramentos irregulares e os meninos, no início da atividade sexual, apresentam maior dificuldade em controlar o momento da ejaculação. o Tabela ou calendário (Ogino-Knaus) o Curva térmica basal ou de temperatura o Sintotérmico o Billings (mucocervical) o Coito interrompido • Duchas vaginais Os métodos comportamentais não são recomen- dados para os adolescentes, pois exigem disciplina e planejamento. • Definitivos (esterilização) • Feminino (ligadura tubária) • Masculino (vasectomia) O único método contraceptivo contraindicado para adolescentes é o definitivo (esterilização). <gravidez precoce> A gravidez na adolescência ocorre em decorrên- cia da prática sexual insegura e desprotegida. No Brasil, é considerada um problema de saúde pública considerando a alta ocorrência de nascimentos de bebês filhos de mães entre 10 e 19 anos de idade. As consequências dessa gravidez atingem a mulher, o bebê, a família como um todo e a sociedade. A contracepção ou a anticoncepção significa a adoção de métodos que impedem a ocorrência de uma gravidez e são considerados métodos preventi- vos. No Sistema Único de Saúde (SUS) são ofertados oito métodos diferentes para a anticoncepção, que devem ser orientados e disponibilizados para a po- pulação adolescente. Infelizmente, existem alguns fatores como receio ético ou julgamento de valores por parte dos profissionais de saúde que negligen- ciam e não prescrevem e orientam a contracepção. O julgamento do início precoce da vida sexual de um adolescente não o impede de se relacionar sexual- mente e, ainda, de se relacionar de forma insegura e desprotegida. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a gravidez em adolescentes é uma condição preocupante, pois aumenta de forma significativa as chances de complicações e os riscos para a mãe, para o feto e, posteriormente, para o nascido vivo. Esses fatores de risco são classificados em três categorias: • Riscos para a adolescente: o idade menor do que 16 anos; o gravidez ocorrida há menos de 2 anos da primeira menstruação; o peso menor do que 45 kg; o altura menor do que 150 cm; o uso de drogas lícitas ou ilícitas; 5 SOI IV APG Giovanna Jansen 4 º Período — Medicina — UNIFIPMOC o gestação proveniente de abuso, de estu- pro ou de violência; o rejeição da gestação; o tentativas de abortamento; o dificuldade de acesso ao pré-natal; o não realização do pré-natal; o adolescente portadora de doenças crôni- cas como diabetes, o hipertensão, doenças renais ou cardíacas; o adolescente com infecção sexualmente transmissível (IST) como sífilis, aids, hepa- tite B ou C; o adolescente com doenças como dengue, doença aguda pelo vírus zika, toxoplas- mose ou outras doenças virais; o ocorrência de pré-eclampsia, despropor- ção pélvica fetal ou gravidez gemelar; o complicações obstétricas durante o parto; o falta de apoio familiar; o falta de apoio do pai do bebê. • Riscos para recém-nascidos e lactentes fi- lhos de mães adolescentes: o prematuridade; o baixo peso (menos do que 2.500 g) ou pe- queno para a idade gesta-cional (PIG); o comprimento menor do que 48 cm; o Apgar inferior a 5; o parto sem assistência médica ou em con- dições desfavoráveis; o malformações congênitas ou síndromes; o alteração das circunferências cefálica, to- rácica e abdominal; o dificuldade de sucção (aleitamento ma- terno); o doençapor transmissão vertical: aids, sí- filis, hepatites B ou C, to-xoplasmose, her- pes, zika; o condições sanitárias inadequadas no do- micílio; o falta de acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento (atenção primária à saúde); o falha no esquema de vacinação. • Riscos para o binômio mãe adolescente- bebê: o recém-nascido com anomalia grave ou malformações congênitas; o recém-nascido com traumatismo durante o parto; o recém-nascido entregue em instituições para adoção ou abandonado; o recém-nascido não amamentado; o abandono pelo pai biológico ou recusa da paternidade; o adolescente com transtorno mental du- rante ou após o nascimento do bebê; o rejeição e abandono da adolescente e do recém-nascido por parte da família; o família com pessoas com doença psiquiá- trica, abuso de álcool e drogas ou violên- cia intrafamiliar; o situações sociais de risco, como no caso dos refugiados, de pessoas em situação de rua e de imigrantes; o evasão escolar por parte da adolescente e consequente não colocação no mercado de trabalho. Conforme ressaltado pela literatura, porém, a gravidez na adolescência não é um fenômeno homo- gêneo. O impacto da gravidez está geralmente inversa- mente relacionado com a condição financeira da fa- mília, tendendo a prejudicar menos o percurso de escolarização e profissionalização das jovens em ca- madas mais abastadas. No entanto a gravidez na adolescência também pode ser vista como uma condição desejada por al- gumas jovens, sendo necessário, portanto, cautela ao se emitir juízos de valor a respeito da gravidez na adolescência. <referências* BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Aten- ção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Sa- úde sexual e saúde reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 300 p.: il. (Série A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 26). Dis- ponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publi- cacoes/cadernos_ab/abcad26.pdf. Acesso em: 26 abr. 2023. GABBE, Steven G. Obstetrícia. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2015. E-book. ISBN 9788595153882. Dis- ponível em: https://integrada.minhabiblio- teca.com.br/#/books/9788595153882/. Acesso em: 26 abr. 2023. SANTOS, Edemilson P.; COSTA, Aline A Z. Cuidado integral à saúde do adolescente. Porto Alegre: Grupo A, 2019. E-book. ISBN 9788595029446. Dispo- nível em: https://integrada.minhabiblio- teca.com.br/#/books/9788595029446/. Acesso em: 26 abr. 2023.
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