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Saúde da Mulher: Planejamento Familiar e Políticas Públicas

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1 www.romulopassos.com.br 
 
 
Residência 
Multiprofissional 
em Saúde 
Saúde da Mulher 
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 2 www.romulopassos.com.br 
 
 
 - 
 
 3 www.romulopassos.com.br 
Saúde da Mulher 2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planejamento Familiar 
Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996 INCLUI: 
 Assistência à concepção e contracepção; 
 Atendimento pré-natal; 
 Assistência ao parto, ao puerpério e ao neonato; 
 - 
 
 4 www.romulopassos.com.br 
 Controle de DST; 
 Controle e prevenção dos cânceres cérvico-uterino, de mama, de próstata e de 
pênis; 
 
DEVER do estado, através do SUS; 
Permitida a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros 
→ desde que autorizada, fiscalizada e controlada pelo órgão de direção nacional do 
SUS. 
 
1. (Residência Multiprofissional em Saúde/UFMA/2016) A regulamentação do planejamento familiar no 
Brasil, por meio da Lei n.º 9.263/96, foi conquista importante para mulheres e homens no que diz 
respeito à afirmação dos direitos reprodutivos. Além disso, a atenção em planejamento familiar 
contribui para a redução da morbimortalidade materna e infantil, pois: 
a) Aumenta o número de cesáreas realizadas para fazer a ligadura tubária; 
b) Possibilita a prevenção e/ou postergação de gravidez em mulheres adolescentes ou com patologias 
crônicas, tais como diabetes, cardiopatias, hipertensão, portadoras do HIV, entre outras; 
c) Aumenta o número de ligaduras tubárias por falta de opção e de acesso a outros métodos 
anticoncepcionais; 
d) Diminui o intervalo entre as gestações, contribuindo para diminuir a frequência de bebês de baixo 
peso e para que os bebês sejam adequadamente amamentados; 
e) Aumenta o número de gestações não desejadas e de abortamentos provocados 
 
Alguns Objetivos Específicos e Estratégias da Política Nacional de 
Atenção Integral à Saúde da Mulher. 
 Ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, inclusive para as portadoras 
da infecção pelo HIV e outras DST; 
 Estimular a implantação e implementação da assistência em planejamento 
familiar, para homens e mulheres, adultos e adolescentes, no âmbito da atenção 
integral à saúde; 
 Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, incluindo a 
assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres e 
adolescentes; 
 Promover a atenção às mulheres e adolescentes em situação de violência 
doméstica e sexual; 
 Promover, conjuntamente com o PN-DST/AIDS, a prevenção e o controle das 
doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo HIV/aids na população 
feminina; 
 Reduzir a morbimortalidade por câncer na população feminina; 
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 5 www.romulopassos.com.br 
 Implantar um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o enfoque de 
gênero. 
 
2. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) A Política Nacional de Atenção à Saúde da Mulher 
deverá atingir as mulheres em todos os ciclos de vida, resguardadas as especificidades das diferentes 
faixas etárias e dos distintos grupos populacionais e deverão ser executadas de forma articulada com 
setores governamentais e não governamentais. Um dos objetivos específicos desta política consiste 
em 
a) ampliar a atenção clínico-ginecológica, excetuando-se as portadoras da infecção pelo HIV e outras 
DSTs, ampliando o acesso as opções de métodos anticoncepcionais. 
b) estimular a implantação da assistência em planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos 
e adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde. 
c) fortalecer a participação dos gestores na definição e implementação das políticas de atenção 
integral à saúde das mulheres. 
d) organizar em municípios polos de macrorregiões redes de referência e contrarreferência para o 
diagnóstico e o tratamento do câncer de colo uterino e de mama. 
 
Método do Muco Cervical (Billings) 
Identificação do período fértil → auto-observação das características do muco cervical e 
da sensação por ele provocada na vulva; 
No início do ciclo, é espesso, grumoso, dificultando a ascensão dos espermatozóides 
pelo canal cervical; 
Ação estrogênica, produz, na vulva→ sensação de umidade e lubrificação, indicando o 
tempo da fertilidade, quando os espermatozóides têm ↑ facilidade de penetração no 
colo uterino; 
Fase fértil → muco é transparente, elástico, escorregadio e fluido, semelhante à clara 
de ovo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 6 www.romulopassos.com.br 
3. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016) O método de anticoncepção chamado de MUCO 
CERVICAL ou BILLINGS baseia-se na identificação do período fértil por meio da auto-observação das 
características do muco cervical e da sensação por ele provocada na vulva. Uma vez em uso desse 
método, a mulher que não deseja engravidar deve ser orientada para: 
a) abster-se de relação sexual quando o muco estiver espesso e elástico. 
b) abster-se de relação sexual quando o muco estiver espesso e grumoso. 
c) ter relação sexual quando o muco estiver transparente e elástico. 
d) ter relação sexual quando o muco estiver espesso e grumoso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 7 www.romulopassos.com.br 
Contracepção de Emergência - PAE 
 Não é abortiva; 
 Quando tomada antes da ovulação, inibe ou atrasa a liberação do óvulo do ovário 
→ pode interferir na migração dos espermatozoides do colo uterino às trompas; 
 Se a fecundação já ocorreu → PAE não impedirá e nem atrasará seu 
desenvolvimento. 
4. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016) A correta indicação para o uso de anticoncepção 
de emergência (AE), em caso de estupro, é para todas as mulheres expostas à gravidez: 
a) através de contato duvidoso com sêmen na fase folicular do ciclo menstrual. 
b) através de contato certo com sêmen, independente do período do ciclo menstrual em que se 
encontrem. 
c) através de contato certo ou duvidoso com sêmen, independentemente do período do ciclo 
menstrual em que se encontrem. 
d) através de contato duvidoso com sêmen na fase lútea do ciclo menstrual. 
 
Com relação à saúde reprodutiva, a CIPD ampliou e ratificou o 
conceito de saúde reprodutiva definido em 1988 pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS): 
A saúde reprodutiva é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, 
em todos os aspectos relacionados com o sistema reprodutivo e as suas funções e 
processos, e não de mera ausência de doença ou enfermidade. 
A saúde reprodutiva implica, por conseguinte, que a pessoa possa ter uma vida 
sexual segura e satisfatória, tendo autonomia para se reproduzir e a liberdade de 
decidir sobre quando e quantas vezes deve fazê-lo. 
Implícito nessa última condição está o direito de homens e mulheres de serem 
informados e de terem acesso a métodos eficientes, seguros, permissíveis e aceitáveis 
de planejamento familiar de sua escolha, assim como outros métodos de regulação da 
fecundidade, de sua escolha, que não sejam contrários à lei, e o direito de acesso a 
serviços apropriados de saúde que deem à mulher condições de atravessar, com 
segurança, a gestação e o parto e proporcionem aos casais a melhor chance de ter um 
filho sadio. 
5. (IADES/SES-DF/2016) A saúde reprodutiva implica, por conseguinte, que a pessoa possa ter uma vida 
sexual segura e satisfatória, tendo autonomia para se reproduzir e o controle sobre quando e quantas 
vezes deve fazê-lo. 
 
6. (IADES/SES-DF/2016) A saúde reprodutiva implica, por conseguinte, que a pessoa possa ter uma vida 
sexual segura e satisfatória, tendo autonomia para se reproduzir e a liberdade de decidir sobre quando 
e quantas vezes deve fazê-lo. Entre os direitos sexuais se incluem: o direito de expressar livremente 
sua orientação sexual: heterossexualidade, homossexualidade, bissexualidade; o direito de ter relação 
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 8 www.romulopassos.com.br 
sexual, independentemente da reprodução; o direito ao sexo seguro ou não para prevenção da 
gravidez e de doenças sexualmente transmissíveis(DST) e Aids. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. (IADES SESDF 2016) Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade 
responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos 
educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte 
de instituições oficiais ou privadas. 
 
 
 
 
Pré-natal de baixo risco 
Calendário de Consultas 
 
SEIS é o nº mínimo de consultas de pré-natal, com acompanhamento intercalado entre 
médico e enfermeiro; 
O calendário deve ser iniciado precocemente (no 1º trimestre) e deve ser regular; 
 
 
 
 até 28ª sem. – mensalmente; 
 da 28ª até a 36ª sem. – quinzenalmente; 
 da 36ª até a 41ª sem. – semanalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Atribuições do enfermeiro no pré-natal 
 Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, da 
amamentação e da vacinação; 
 Realizar o cadastramento da gestante no SisPreNatal e fornecer o Cartão da 
Gestante devidamente preenchido (o cartão deve ser verificado e atualizado a 
cada consulta); 
 Realizar a consulta de pré-natal de gestação de baixo risco intercalada com a 
presença do(a) médico(a); 
 Solicitar exames complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal; 
 Realizar testes rápidos; 
 Prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato 
ferroso e ácido fólico, além de medicamentos padronizados para tratamento das 
DST, conforme protocolo da abordagem sindrômica); 
 Orientar a vacinação das gestantes (contra tétano e hepatite B); 
 Identificar as gestantes com algum sinal de alarme e/ou identificadas como de 
alto risco e encaminhá-las para consulta médica. Caso seja classificada como de 
alto risco e houver dificuldade para agendar a consulta médica (ou demora 
significativa para este atendimento), a gestante deve ser encaminhada 
diretamente ao serviço de referência; 
 Realizar exame clínico das mamas e coleta para exame citopatológico do colo do 
útero; 
 Desenvolver atividades educativas, individuais e em grupos (grupos ou atividades 
de sala de espera); 
 Orientar as gestantes e a equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade; 
 Orientar as gestantes sobre a periodicidade das consultas e realizar busca ativa 
das gestantes faltosas; 
 Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal, 
acompanhar o processo de aleitamento e orientar a mulher e seu companheiro 
sobre o planejamento familiar. 
 
1. (Residência Multiprofissional em Saúde/UFMA/2016) A atenção pré-natal e puerperal deve ser 
prestada pela equipe de saúde da família (ESF). Assinale a questão correta, quanto as atividades 
individuais dos membros da equipe. 
a) O médico deve identificar as gestantes de risco, orientar e realizar o pré-natal na unidade básica de 
saúde; 
b) O Auxiliar de Enfermagem realiza a captação precoce de gestante para a primeira consulta e para 
consultas subsequentes; 
c) O enfermeiro só solicita exames de rotina e orienta tratamento conforme protocolo do médico; 
d) O Agente Comunitário de Saúde orienta a gestante sobre a periodicidade das consultas, identifica 
situações de risco e encaminha para diagnóstico e tratamento; 
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e) As visitas domiciliares deverão ser realizadas, somente, pelos agentes comunitários de saúde. 
 
2. (Residência Multiprofissional em Saúde/UFMA/2016) “Assegurar a melhoria do acesso, de cobertura 
e da qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério às gestantes e ao 
recém-nascido, na perspectiva dos direitos de cidadania” é o objetivo: 
a) Da Política Nacional de Humanização (PNH); 
b) Do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN); 
c) Da Política nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PAISM); 
d) Do Programa de Atenção Integral à Saúde da Família (PAISF); 
e) Da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). 
 
3. (Residência Multiprofissional em Saúde/UFMA/2016) Nas consultas pré-natais, é importante que a 
gestante se sinta acolhida. Por isso é primordial que os profissionais de saúde estabeleçam uma 
relação de confiança e respeito mútuos. Como também: 
a) Compreenda esse estado de maior vulnerabilidade psíquica da gestante para acolhê-la, banalizando 
algumas queixas; 
b) Permita a presença do parceiro na consulta, mas considerando as queixas e relato somente da 
gestante; 
c) Reconheça as condições emocionais dessa gestação: se a gestante tem um companheiro ou está 
sozinha, se tem outros filhos, se conta com o apoio da família, se teve perdas gestacionais, se desejou 
conscientemente engravidar e se planejou a gravidez; 
d) Seja sempre tecnicista, estando atento, também, para essas características comuns das diferentes 
etapas da gravidez, criando condições para escuta acolhedora, mas sem que os sentimentos bons e 
ruins possam aparecer; 
e) Forneça, para alívio das ansiedades da mulher, orientações antecipatórias sobre a evolução da 
gestação e do parto: contrações, dilatação, perda do tampão mucoso, rompimento da bolsa. Deve-se, 
no entanto, dar todas as informações, mesmo que sejam excessivas, procurando transmitir 
orientações simples e claras. 
 
4. (UERJ/CEPUERJ/2016) Gestante com tipo sanguíneo B, fator Rh negativo e companheiro com Rh 
desconhecido deverá ter incluído em suas solicitações de exame do pré-natal o exame de: 
a) prova cruzada 
b) coombs indireto 
c) tipagem sanguínea 
d) classificação sanguínea 
 
5. (UFRN/COMPERVE/2016) A doença hemolítica perinatal decorre, originariamente, de 
incompatibilidade sanguínea materno-fetal. Nesse caso, o protocolo de acompanhamento das 
gestantes Rh-negativo recomendado por ocasião da consulta de pré-natal inclui a solicitação do exame 
denominado 
a) Hemograma completo. 
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b) Coombs direto. 
c) Coombs indireto. 
d) TGO e TGP. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fonte: elaboração do site www.romulopassos.com.br 
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Fonte: elaboração do site www.romulopassos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. (Residência Multiprofissional em Saúde/HUGG/UNIRIO/2016) Realizada com gestantes, a Manobra de 
Leopold possibilita ao enfermeiro obter as seguintes informações: 
a) maturidade, tamanho e localização 
b) situação do feto, localização e tamanho 
c) posição, maturidade e situação do feto 
d) situação do feto, apresentação e posição 
e) maturidade, idade gestacional e situação do feto 
 
7. (UERJ/CEPUERJ/2016 - Adaptada) Considerando a manobra de Leopold, durante a sequência do 
exame físico obstétrico, a identificação da apresentação fetal e sua confirmação correspondem, 
respectivamente, ao primeiro e quarto tempo. 
 
8. (Residência Profissional em saúde/UPE/2016) Numa apresentação cefálica fletida, teremos 
respectivamente: 
a)Diâmetro de insinuação = submento-bregmático / Ponto de referência fetal = lambda/ Linha de 
orientação fetal = sutura coronária. 
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b) Diâmetro de insinuação = biparietal / Ponto de referência fetal = occípito /Linha de orientação fetal 
= sutura lambdoide. 
c) Diâmetro de insinuação = suboccípito-bregmático / Ponto de referência fetal = occipito / Linha de 
orientação fetal = sutura sagital. 
d) Diâmetro de insinuação = suboccípito-bregmático/Ponto de referência fetal = lâmbda/Linha de 
orientação fetal = sutura metópica. 
e) Diâmetro de insinuação = Linha de orientação fetal = sutura metópica/ suboccípito-
bregmático/Ponto de referência fetal = lâmbda.9. (Residência Uniprofissional e Multiprofissional/USP/2017) SR chega para a consulta pré‐natal com 
idade gestacional de 38 semanas e 5 dias. À palpação obstétrica, a enfermeira observa feto em flexão 
generalizada, disposto longitudinalmente na cavidade uterina, com polo cefálico voltado para a 
entrada da bacia obstétrica e com o dorso voltado para o lado direito materno. Segundo Montenegro 
CAB, Filho JR, 2014, esta descrição da enfermeira corresponde às seguintes nomenclaturas obstétricas, 
respectivamente: 
a) posição, situação, apresentação e atitude. 
b) situação, atitude, apresentação e posição. 
c) atitude, apresentação, posição e situação. 
d) atitude, situação, apresentação e posição. 
e) posição, atitude, situação e apresentação. 
 
 
 
 
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Quando o número de dias encontrado for > número de dias do mês, passe os dias 
excedentes para o mês seguinte, adicionando 1 ao final do cálculo do mês. 
9. (Residência Uniprofissional e Multiprofissional/USP/2017) SR chega para a consulta pré‐natal com 
idade gestacional de 38 semanas e 5 dias. À palpação obstétrica, a enfermeira observa feto em flexão 
generalizada, disposto longitudinalmente na cavidade uterina, com polo cefálico voltado para a 
entrada da bacia obstétrica e com o dorso voltado para o lado direito materno. Segundo Montenegro 
CAB, Filho JR, 2014, esta descrição da enfermeira corresponde às seguintes nomenclaturas obstétricas, 
respectivamente: 
 
10. (UERJ/CEPUERJ/2016) No dia 17/8/2015, uma gestante em consulta pré-natal com uma enfermeira 
informou que a data da sua última menstruação foi 28/02/2015. Utilizando a regra de Naegele, a 
enfermeira informou à mulher que sua idade gestacional, em semanas completas, e a data provável do 
parto, respectivamente, eram: 
a) 22 e 07/11/2015 
b) 22 e 05/12/2015 
c) 24 e 07/12/2015 
d) 24 e 05/11/2015 
 
11. (Residência Multiprofissional/HUB/CESPE/2017) A enfermeira de uma unidade de saúde atendeu, 
em 12/8/2016, uma gestante assintomática para iniciar o pré-natal. A gestante relatou seu desejo por 
um parto normal, contou que cinco anos atrás tinha realizado uma cesariana, mas que havia perdido o 
cartão de vacinas e os registros do pré-natal anterior. Informou, ainda, que o primeiro dia da sua 
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última menstruação foi 1.º/7/2016, e expôs sua preocupação de o bebê nascer com microcefalia, pois 
havia incidência de dengue e zika no bairro onde ela reside. Acerca de aspectos técnicos de 
enfermagem relativos a esse caso clínico, julgue os itens a seguir. 
Considerando-se o dia do atendimento e a data inicial da última menstruação da gestante para 
calcular a idade gestacional, é correto afirmar que a gestante estava na quinta semana de gestação 
quando foi atendida na unidade de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12. (UFRN/COMPERVE/2016) A trombose venosa profunda pode ocorrer tanto na gravidez quanto no 
puerpério. Sabe-se que os sinais locais são de grande importância para o diagnóstico precoce, dentre 
os quais se pode destacar a dor na panturrilha provocada ao executar-se a dorsiflexão do pé. A esse 
sinal dá-se o nome de 
a) Sinal de Hegar. 
b) Sinal de Clark. 
c) Sinal de Halban. 
d) Sinal de Homans. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13. (UFPR/COREMU/2017) A gestação prolongada está associada a maior risco de morbidade e 
mortalidade perinatal e corresponde ao período gestacional que se estende além de: 
a) 38 semanas. 
b) 40 semanas. 
c) 42 semanas. 
d) 41 semanas. 
e) 39 semanas. 
 
 
Pré-natal de baixo risco 
1. (UFPR/COREMU/2016) Na gestação de alto risco, é fundamental a identificação dos problemas 
existentes e o diagnóstico das doenças ligadas à gestação, a fim de iniciar o tratamento e tomar os 
cuidados necessários. Identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as situações que a mulher 
apresenta e que, ao engravidar, podem colocá-la sob predisposição natural à gestação de alto risco: 
( ) Idade abaixo de 15 anos e acima de 40 anos. 
( ) Desnutrição, hipertensão, infecção. 
( ) Ser portadora do vírus da imunodeficiência humana. 
( ) Viver em condições de risco e de extrema pobreza. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
a) V – V – V – V. 
b) V – V – F – F. 
c) V – V – F – V. 
d) F – F – V – V. 
e) F – F – F – V. 
 
2. (Residência Multiprofissional/UFS/2016) Assinale opção que descreva situações em que deva ser 
encaminhada a gestante ao pré-natal de alto risco ou à avaliação com especialista: 
a) Altura menor que 1,55 m e peso menor que 55 kg e maior que 75 kg. 
b) Idade menor que 15 e maior que 30 anos. 
c) Situação familiar insegura, mas gravidez aceita pela família. 
d) Intervalo interpartal menor que dois anos ou maior que 3 anos. 
e) Dependência de drogas lícitas ou ilícitas. 
 
 
 
 
 
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3. (UERJ/CEPUERJ/2016) As possíveis situações hemorrágicas da segunda metade da gestação são: 
a) abortamento, rotura da vasa prévia e descolamento prematuro da placenta 
b) abortamento, gravidez ectópica e neoplasia trofoblástica gestacional benigna 
c) placenta prévia, descolamento prematuro de placenta e rotura da vasa prévia 
d) placenta prévia, gravidez ectópica e neoplasia trofoblástica gestacional benigna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. (Residência Multiprofissional e Profissional da Saúde/UFPI/2017) Uma mulher de 32 anos, G 2, P 1, A 
0, está na 8 semana de gestação, de acordo com as datas. Ela chegou ao pronto atendimento 
apresentando sangramento vaginal. Ao exame físico, não foram detectadas massas nem sensibilidade 
nos anexos, o útero está dolorido e a cérvice está fechada. Os níveis de hCG estão em 2000 m UI/mL e 
a ultrassonografia transvaginal mostram ausência de gestação intrauterina, massas nos anexos ou 
líquido livre. De acordo com a descrição dos achados, é provável: 
a) Aborto incompleto. 
b) Gravidez molar. 
c) Aborto completo. 
d) Gravidez ectópica. 
e) Hiperêmese gravídica. 
 
5. (UFRN/COMPERVE/2016) Mulher secundigesta, tendo o primeiro parto vaginal de feto à termo, 
encontra-se com idade gestacional de 12 semanas pela data da última menstruação e 12 semanas e 3 
dias pela ultrassonografia. Chegou ao serviço apresentando sangramento genital de pequena 
intensidade, referindo dor discreta, tipo cólicas, em baixo ventre. O colo uterino encontra-se impérvio, 
o volume uterino é compatível com o esperado para a idade gestacional, e não existem sinais de 
infecção. Diante dessas considerações, a hipótese diagnóstica mais provável é 
a) ameaça de abortamento. 
b) abortamento habitual. 
c) aborto incompleto. 
d) aborto inevitável. 
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6. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) Entre 10 a 15% das gestações apresentam 
hemorragias. Estas podem representar complicação gestacional ou agravos ginecológicos 
concomitantes com o período gravídico. Dentre as principais causas das hemorragias, na segunda 
metade de gestação, tem-se: 
a) mola hidatiforme. 
b) descolamento corioaminiótico. 
c) gravidez ectópica. 
d) descolamento prematuro de placenta. 
 
7. (Residência Multiprofissional em Saúde/UFMA/2016) Quando uma gestante apresenta diagnóstico 
de mola hidatiforme, qual hormônio fica aumentado na urina de 24h? 
a) Gonadotrofina coriônica; 
b) Progesterona; 
c) Estrógeno; 
d) Prolactina;e) Luteinizante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2016) Com relação à Placenta Prévia (PP) e ao 
descolamento Prematuro da Placenta (DPP), assinale a alternativa incorreta 
a) Descolamento Prematuro de Placenta é a separação abrupta da placenta antes do nascimento do 
feto. 
b) Placenta Prévia corresponde a um processo patológico da gravidez, em que a implantação da 
placenta, inteira ou parcialmente, ocorre no segmento inferior do útero. 
c) No Descolamento Prematuro de Placenta o útero, em geral, encontra-se de consistência normal, 
doloroso, sensível às manobras palpatórias e os batimentos cardíacos fetais podem estar alterados ou 
ausentes. 
d) Na Placenta Prévia é relatada perda sanguínea por via vaginal, súbita, de cor vermelho vivo, de 
quantidade variável, e não acompanhada de dor. 
e) No Descolamento Prematuro de Placenta o aparecimento de dor abdominal é súbita, com 
intensidade variável, perda sanguínea de cor vermelho escuro. Em alguns casos, o sangramento pode 
ser oculto. 
 
9. (UFRN/COMPERVE/2016) A gestação prolongada, também referida como pós-datismo, é aquela cuja 
idade gestacional encontra-se entre 
a) 38 e 40 semanas. 
b) 40 e 42 semanas. 
c) 37 e 42 semanas. 
d) 39 e 41 semanas. 
 
10. (UFRN/COMPERVE/2016) O mecanismo fisiológico do secundamento pode ser comprometido em 
decorrência de anomalias placentárias. Quando acontece a penetração mais profunda do tecido corial 
no miométrio, porém sem atingir a serosa, pode-se afirmar 
que ocorreu a anomalia denominada 
a) Placenta percreta. 
b) Placenta increta. 
c) Placenta acreta. 
d) Placenta prévia. 
 
 
 
 
 
 
 
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11. (UFRN/COMPERVE/2016) A inversão uterina é considerada uma das emergências obstétricas mais 
graves e pode levar rapidamente ao choque. A correção manual e imediata é a primeira medida a ser 
adotada. Nessa abordagem, o procedimento mais adequado é realizar a 
a) Manobra de Pajot. 
b) Manobra de Taxe. 
c) Manobra de Baer. 
d) Manobra de Bracht. 
 
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12. (UFRN/COMPERVE/2016) A ultrassonografia realizada durante a gravidez com a finalidade de 
rastrear cromossomopatia fetal ocorre por meio da avaliação da translucência nucal. A idade 
gestacional ideal para realizar esse exame é 
a) 28-34 semanas. 
b) 20-24 semanas. 
c) 16-20 semanas. 
d) 11-13 semanas. 
 
 
 
 
 
 
 
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13. (UFRN/COMPERVE/2016) A rotura uterina é uma complicação obstétrica de alta gravidade. É 
possível perceber sua iminência por meio da presença de um anel, na parede abdominal, que separa o 
corpo uterino do segmento inferior, associado à palpação dos ligamentos redondos desviados para a 
face ventral do útero, caracterizando a Síndrome de Distensão Segmentária. Esse sinal denomina-se 
a) Sinal de Puzos. 
b) Sinal de Nobile-Budin. 
c) Sinal de Bandl-Frommel. 
d) Sinal de Osiander. 
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14. (Residência Profissional em saúde/UPE/2016) Nas síndromes dos 4 “Ts” das hemorragias pós-parto, 
a retenção placentária, a subinvolução uterina e a deficiência de coagulação estão, respectivamente, 
relacionadas a(à) 
a) tecido, tônus e trombina 
b) tônus, trombina e tecido 
c) tecido, trombina e tônus 
d) trombina, trauma e tônus 
e) trauma, tecido e tônus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15. (Residência Multiprofissional e Uniprofissional/UPE/2017) As síndromes associadas à hipertensão 
na gravidez são caracterizadas por diferentes graus de comprometimento clínico heterogêneo e 
alterações laboratoriais. Os achados clínicos podem se manifestar tanto como uma síndrome materna 
(hipertensão, proteinúria e/ou sintomas variados)quanto como uma síndrome fetal (crescimento 
intrauterino retardado), ou ainda, como ambos. Sobre isso, leia as afirmações abaixo: 
I. Proteinúria é definida como a excreção de 0,3mg de proteínas ou mais em urina de 24 horas. 
II. Aumento de 30mmHg na pressão sistólica ou 15mmHg na diastólica, quando os valores absolutos 
estiverem abaixo de 140/90mmHg, não deve ser usado como critério diagnóstico. 
III. A dosagem de hemoglobina e hematócrito na abordagem laboratorial da mulher apoia-se no fato 
de que a hemoconcentração geralmente está presente na pré-eclâmpsia, sendo um indicador de 
gravidade. 
IV. Na pré-eclâmpsia, assim que se tiver o diagnóstico, a conduta dependerá da gravidade e da idade 
gestacional. Na pré-eclâmpsia, a antecipação do parto é o único tratamento definitivo. Na eclâmpsia, a 
conduta obstétrica visa à estabilização do quadro materno, a avaliação das condições de bem-estar 
fetal e a antecipação do parto em qualquer idade gestacional. 
V. A terapia anticonvulsivante pode ser indicada para se prevenir convulsões. A droga de escolha 
nesses casos são os benzodiazepínicos, devendo ser utilizados em gestantes com pré-eclâmpsia grave, 
admitidas para conduta expectante, apenas nas primeiras 24 horas. Se a gestante apresentar elevação 
de quadro hipertensivo ou sinais de irritabilidade neurológica, a opção é iniciar o sulfato de magnésio 
de imediato. 
Está CORRETO, apenas, o que se afirma em 
a) I e II. b) II e III. c) III, IV e V. d) II, III e IV. e) I, IV e V. 
 
16. (UFPR/COREMU/2017) Quadro clínico, caracterizado por convulsões tônico-clônicas generalizadas 
ou coma em mulher, que ocorre, especificamente, durante a gravidez, parto ou puerpério imediato, 
com qualquer quadro hipertensivo, não causado por doença convulsiva, corresponde a: 
a) epilepsia. 
b) crise tireotóxica. 
c) eclampsia. 
d) síndrome de Hellp. 
e) psicose puerperal. 
 
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17. (Residência Multiprofissional e Uniprofissional/UPE/2017) O diabetes gestacional é definido como 
qualquer grau de redução da tolerância à glicose, cujo início ou detecção ocorre durante a gravidez. 
No Brasil, em torno de 7% das gestações são complicadas pela hiperglicemia gestacional. O 
rastreamento é considerado positivo em qual situação abaixo? 
a) Gestantes com nível de glicose plasmática de jejum igual ou superior a 105mg/dL e/ou na presença 
de qualquer fator de risco para o diabetes gestacional. 
b) Se rastreamento inicial for negativo, deve-se repetir a glicemia de jejum após 30ª semana de 
gestação. 
c) As gestantes com rastreamento inicial positivo, ou seja, com glicemia plasmática de jejum maior ou 
igual a 85mg/dL até 125mg/dL e/ou com qualquer fator de risco devem ser submetidas à confirmação 
diagnóstica, com Teste Oral de Tolerância à Glicose (75g de glicose anidra). 
d) Duas glicemias plasmáticas de jejum maior ou igual 145mg/dL em mulheres com idade gestacional 
acima de 24 semanas, confirmam o diagnóstico de diabetes gestacional, sem haver necessidade de 
outro teste confirmatório. 
e) É possível utilizar, desde que disponível no serviço, a dosagem de hemoglobina glicada para 
diagnóstico diferencial de diabetes gestacional e diabetes prévio à gestação. 
 
18. (COREMU/UFG/2017) A hemorragia, presente em cerca de 10% a 15% durante as gestações, pode 
representar complicação gestacional ou agravos ginecológicos no período gravídico. As situações 
hemorrágicas gestacionais mais importantes são: 
a) placenta prévia, rotura uterina e desenvolvimento de proteinúria. 
b) rotura uterina, descolamento corioamniótico e desenvolvimento 
de proteinúria. 
c) gravidez ectópica, rotura uterina e glomerulonefrite. 
d) placenta prévia, abortamento e descolamento coriomniótico. 
 
19. (UFRN/COMPERVE/2017) Considera-se abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 
22ª semana de gestação. De acordo com o Manual Técnico de Gestação de AltoRisco, do Ministério 
da Saúde, os abortamentos podem ser classificados de várias formas. Assim, conceitua-se 
“abortamento inevitável” quando 
a) ocorrem perdas espontâneas e sucessivas de três ou mais gestações. 
b) foi eliminada a totalidade do conteúdo uterino. 
c) ocorre a morte do embrião ou feto e o mesmo permanece na cavidade uterina, sem ser eliminado, 
pois o colo se encontra fechado. 
d) há sangramento e dilatação cervical, mas ainda não ocorreu eliminação de conteúdo uterino. 
 
20. (UFRN/COMPERVE/2017)De acordo com o art. 128, inciso II, do Código Penal, o aborto é permitido 
quando a gravidez resulta de estupro e em caso de risco de vida para a mulher. Para a prática do 
abortamento no caso de estupro, o Código Penal determina que seja exigido, obrigatoriamente, 
a) o consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal. 
b) o boletim de ocorrência policial. 
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c) o laudo do Instituto Médico Legal. 
d) a autorização judicial. 
Parto 
 
 
 
 
 
 
 
1. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2017) O trabalho de parto é o processo fisiológico que 
tem por objetivo expulsar o feto, a placenta e as membranas, para o exterior do útero, através do 
canal de parto. A equipe de saúde deve estar preparada para acolher a grávida, seu companheiro e a 
família, respeitando todos os significados desse momento. Desta forma, no monitoramento do 
trabalho de parto, o enfermeiro deve atentar para alguns aspectos, tais como: 
a) o diagnóstico do trabalho de parto iminente se faz, pela presença das seguintes condições: presença 
de contrações uterinas a intervalos irregulares, apagamento (esvaecimento) e dilatação progressivas 
do colo uterino. 
b) a perda do tampão mucoso ou “sinal” e a formação da bolsa das águas são os indicadores mais 
precisos do trabalho de parto, apesar de existirem grande variações individuais entre o aparecimento 
desses sinais e o início real do trabalho de parto. 
c) a ausculta da frequência cardíaca fetal antes, durante e após a contração uterina, a medida da 
altura uterina, a palpação obstétrica para determinar a situação, posição, apresentação e insinuação 
são procedimentos obrigatórios na admissão. 
d) na avaliação da evolução do trabalho de parto o partograma é um instrumento importante. Os 
benefícios no acompanhamento da evolução do trabalho de parto são inúmeros. É método complexo, 
e deve ser aplicado em gestantes de alto risco. 
 
 
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2. (Residência Uniprofissional e Multiprofissional/USP/2017) SR chega ao Centro de Parto Normal com 
idade gestacional de 39 semanas e 5 dias, referindo perda de líquido claro pela vagina em média 
quantidade, com 3 contrações rítmicas no intervalo de 10 minutos, em fase ativa do trabalho de parto. 
Após o exame obstétrico da parturiente, a enfermeira anota colo médio, pérvio para 6,0 cm, bolsa rota 
espontânea, feto único com o polo cefálico ocupando o grau 0 de DeLee e abre o partograma. SR 
permanece, então, internada até o nascimento de seu filho. Diante desta situação, o período clínico do 
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parto em que SR é admitida no serviço e os tempos do mecanismo de parto que ocorrem neste 
período são, respectivamente: 
a)dilatação, insinuação, descida, rotação interna, desprendimento cefálico, rotação externa, 
desprendimento das espáduas. 
b) insinuação, dilatação, rotação interna, descida, desprendimento cefálico, desprendimento das 
espáduas, rotação externa. 
c) expulsão, insinuação, descida, rotação interna, desprendimento cefálico, rotação externa, 
desprendimento das espáduas. 
d) dilatação, insinuação, descida, rotação interna, rotação externa, desprendimento cefálico, 
desprendimento das espáduas. 
e) dilatação, rotação interna, insinuação, descida, desprendimento cefálico, desprendimento do 
tronco, expulsão. 
 
3. (UFRN/COMPERVE/2017) A Estática Fetal consiste nas relações do produto conceptual com a bacia e 
o útero. Sobre isso, considere as afirmações a seguir: 
I A apresentação cefálica defletida pode ser de 1º ou 2º grau. 
II Na situação transversa, a apresentação é córmica. 
III Na deflexão de 1º grau, a linha de orientação fetal é a glabela. 
IV Na atitude de flexão generalizada, a linha de orientação do feto é a sutura sagital. 
Quanto à estática fetal, estão corretas apenas as afirmativas 
a) I e IV. b) I e II. c) II e IV. d) II e III. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. (USP/FUVEST/2016) NVS, G1P0A0, chega ao centro obstétrico com queixa de dor no baixo ventre. 
Ao exame obstétrico, apresenta 1 contração com intervalos de 3 minutos e duração de 60 segundos. 
Ao toque vaginal, apresenta colo pérvio para 6 cm e bolsa rota com presença de líquido claro com 
grumos. O estágio e fase do trabalho de parto em que se encontra NVS são, respectivamente: 
a) primeiro, latente. 
b) primeiro, ativa. 
c) primeiro, de transição. 
d) segundo, ativa. 
e) terceiro, de transição. 
 
 
 
 
 
 
 
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Intercorrências no terceiro período 
1. Solicitar assistência de médico obstetra para assumir o caso se este não for o 
profissional assistente no momento; 
 
2. Instalar acesso venoso calibroso e informar a puérpera sobre a situação e os 
procedimentos previstos; 
 
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3. Se o parto ocorreu em domicilio ou unidade de parto extra ou peri-hospitalar, a 
puérpera deve ser transferida imediatamente para uma maternidade baseada em 
hospital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. (USP/FUVEST/2016) JSR encontra se no centro obstétrico no terceiro estágio do trabalho de parto e 
apresenta sinais desse estágio, ou seja, 
a) prolongamento e espiralamento do cordão, sangramento vaginal em jorro, útero com forma 
globosa e abdominal. 
b) prolongamento e espiralamento do cordão, sangramento vaginal e útero contraído intrapélvico. 
c) Ausência de sangramento vaginal, útero contraído intrapélvico e parada dos batimentos do cordão. 
d) ausência de sangramento vaginal, prolongamento do cordão, útero amolecido e palpável na borda 
superior da sínfise púbica. 
e) sensação de peso no reto, sangramento vaginal discreto, útero amolecido e globoso. 
 
6. (Residência Multiprofissional e Uniprofissional/UPE/2017) A Hemorragia Pós-Parto (HPP) é 
comumente definida como uma perda de 500 mL de sangue ou mais no período de 24 horas após o 
parto. A HPP é a principal causa de mortalidade materna em países de baixa renda e a causa primária 
de quase um quarto de todas as mortes maternas no nível global. A maioria das mortes resultantes da 
HPP ocorre durante as primeiras 24 horas após o parto. Sobre as recomendações para a prevenção da 
HPP, assinale a alternativa CORRETA. 
a) O misoprostol via retal é o fármaco de escolha recomendado para a prevenção da Hemorragia pós-
parto durante a terceira fase do parto. 
b) O uso de uterotônicos para a prevenção da Hemorragia pós-parto durante a terceira fase do parto é 
recomendado para todos os partos. 
c) A massagem uterina contínua é recomendada como intervenção para prevenir a Hemorragia pós-
parto, porque poderá produzir uma redução da perda de sangue. 
d) Se a terceira fase do parto durar mais de 30 minutos, a placenta estiver retida e ocorrer a 
Hemorragia pós-parto, a remoção da placenta deverá ser cirúrgica, evitando a remoção manual e seus 
riscos de infecção. 
e) A Tração Controlada do Cordão umbilical é recomendada, especialmente em casos nos quais não há 
ocitocina disponível e também quando não há profissionais de assistência ao parto qualificados para a 
seleção e administração de outros cuidados de maior complexidade. 
 
7. (USP/FUVEST/2016) No início do quarto estágiodo trabalho de parto, a avaliação da mulher pelo 
enfermeiro deve priorizar: 
a) involução uterina e sangramento vaginal. 
b) dilatação cervical e número de contrações. 
c) involução uterina e quantidade de colostro. 
d) dinâmica uterina e expulsão dos anexos. 
e) quantidade de lóquios e saída da placenta. 
 
 
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Parada secundária da dilatação 
Caracteriza-se pela persistência da MESMA DILATAÇÃO evidenciada por dois TVs 
sucessivos com intervalo de 2 horas ou mais estando a parturiente em trabalho de 
parto ativo. Pode atingir as linhas de alerta e ação e tem como principal causa a 
DESPROPORÇÃO FETOPÉLVICA. 
 
É frequentemente associada à sofrimento fetal. 
 
 
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Período pélvico prolongado 
Distingue-se pela DESCIDA LENTA DA APRESENTAÇÃO. 
Resulta principalmente da INEFICÁCIA DAS CONTRAÇÕES UTERINAS. Pode ser corrigida 
pela administração de ocitocina, realização de amniotomia ou utilização do fórcipe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. (UFRN/COMPERVE/2016) As distócias são anormalidades que podem ser encontradas na evolução 
de um trabalho de parto. Desse modo, a identificação e intervenção precoces são de fundamental 
importância para a prevenção de complicações materna e fetal. Para tanto, o preenchimento e 
interpretação adequada do partograma torna-se imprescindível. Nesse contexto, analise a imagem a 
seguir. 
 
 
É possível identificar, nessa imagem, a distócia 
denominada 
a) período pélvico prolongado. 
b) parada secundária da dilatação. 
c) parto precipitado. 
d) parada secundária da descida. 
 
 
9. (Residência Multiprofissional/UFG/COREMU/2016) Algumas observações são necessárias para a 
construção do partograma, exigindo da equipe de saúde uma padronização completa. Em relação ao 
monitoramento do trabalho de parto, deve-se atentar para o seguinte: 
a) realizar os toques vaginais subsequentes, a cada hora, respeitando em cada anotação o tempo 
expresso no gráfico. 
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b) registrar devidamente o padrão das contrações uterinas e dos movimentos fetais, a infusão de 
líquidos e drogas e o uso de analgesia. 
c) avaliar em cada toque a dilatação cervical, a altura da apresentação, a variedade de posição e as 
condições da bolsa das águas e do líquido amniótico. 
d) iniciar o registro gráfico quando a parturiente estiver na fase passiva do trabalho de parto (duas a 
três contrações eficientes em 10 minutos, dilatação cervical mínima de 3 cm). 
 
10. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2016) As recomendações da Organização Mundial da 
Saúde (OMS) para a assistência ao parto normal foram classificadas em 4 categorias. 
Assinale a alternativa que não está na categoria A: 
Práticas demonstradamente úteis e que devem ser estimuladas. 
a) Infusão intravenosa de rotina no trabalho de parto 
b) Liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto. 
c) Oferecimento de líquidos por via oral durante o trabalho de parto. 
d) Respeito à escolha da mulher sobre o seu acompanhante. 
e) Contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e apoio ao início da amamentação na primeira 
hora após o parto. 
Recomendações OMS 
 
 Avaliação do risco gestacional durante o pré-natal, reavaliado a cada contato com 
o sistema de saúde; 
 Respeito à escolha da mãe sobre o local do parto; 
 Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for 
viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante; 
 Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto; 
 Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e 
parto; 
 Respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes durante o trabalho de 
parto e parto; 
 Fornecimento às mulheres sobre todas as informações e explicações que 
desejarem; 
 Oferta de líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto; 
 Monitoramento fetal por meio de ausculta intermitente; 
 Monitoramento cuidadoso do progresso do parto, por exemplo, por meio do uso 
do partograma da OMS; 
 Monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher durante trabalho e 
parto e ao término do processo de nascimento; 
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 Métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor, como massagem e 
técnicas de relaxamento, durante o trabalho de parto; 
 Liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto; 
 Estímulo a posições não supinas durante o trabalho de parto; 
 Exame rotineiro da placenta e membranas ovulares; 
 Administração profilática de ocitocina no terceiro estágio do parto em mulheres 
com risco de hemorragia no pós-parto, ou que correm perigo em consequência 
da perda de até uma pequena quantidade de sangue; 
 Condições estéreis ao cortar o cordão; 
 Prevenção da hipotermia do bebê; 
 Contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e apoio ao início da 
amamentação na primeira hora após o parto, segundo as diretrizes da OMS sobre 
Aleitamento Materno. 
PRÁTICAS CLARAMENTE PREJUDICIAIS OU INEFICAZES E QUE DEVEM SER ELIMINADAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11. (Residência Multiprofissional/UFF/COREMU/2016) O Método de DICK HEAD em relação ao medo 
que a mulher sente no parto preconiza o seguinte: 
a) atentar para a sugestão negativa e desamparo psicológico. 
b) usar a penumbra, fazer silêncio e deixar a mulher fechar os olhos para relaxar. 
c) focar em um ponto específico e fazer exercícios respiratórios. 
d) utilizar o reflexo condicionado. 
 
12. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2017) Dentre as patologias próprias do terceiro período 
do parto e os cuidados de enfermagem para estas intercorrências, assinale a alternativa correta. 
a) A retenção placentária ocorre quando a dequitação da placenta acontece em tempo superior a 10 
minutos. 
b) Diante da atonia uterina, dentre os sintomas que podem auxiliar no diagnóstico estão incluídos: 
fundo uterino elevado, útero com consistência diminuída, paredes amolecidas e depressíveis e 
hemorragia. 
c) O acretismo placentário ocorre devido a uma implantação baixa da placenta com aderência normal 
à parede uterina e é classificado de acordo com a sua extensão e profundidade de penetração. 
d) Dentre os cuidados de enfermagem à puérpera podemos destacar a importância de verificação da 
altura do fundo do útero, tendo por base a crista ilíaca. 
e) As alterações que ocorrem no terceiro período do parto também são conhecidas como Greenberg. 
 
13. (UFRN/COMPERVE/2017) No transcorrer do ciclo gravídico-puerperal podem ocorrer diversas 
alterações capazes de predispor a fenômenos tromboembólicos graves. O risco da Trombose Venosa 
Profunda torna-se maior em função da liberação de tromboplastina durante a 
a) fase de latência do trabalho de parto. 
b) fase gestacional. 
c) fase ativa do trabalho de parto. 
d) fase puerperal. 
 
14. (UFRN/COMPERVE/2017) A hemorragia pós-parto pode ser ocasionada por diversos fatores e 
consiste na perda sanguínea puerperal calculada em mais de 500 ml. Conforme a causa, pode 
apresentar-se imediatamente após o parto (nas primeiras 24 horas do puerpério) ou de forma tardia, 
quando ocorre após esse período. No caso de uma puérpera no 3º dia do pós-parto, com intensa 
hemorragia genital, a causa provável dessa intercorrência é 
a) laceração de trajeto. 
b) inversão uterina. 
c) resto placentário. 
d) atonia uterina. 
 
 
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Câncer de Mama 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Câncer de Mama 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rastreamentodo CA de Mama 
em Mulheres Assintomáticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. (Residência Multiprofissional e Uniprofissional/UPE/2017) A mamografia é o método preconizado 
para rastreamento do câncer de mama na rotina da atenção integral à saúde da mulher. É o único 
exame cuja aplicação em programas de rastreamento apresenta eficácia comprovada na redução da 
mortalidade do câncer de mama. Em relação à solicitação desse exame pelo enfermeiro, assinale a 
alternativa CORRETA. 
a) A mamografia é recomendada bianualmente para as mulheres de 50 a 69 anos, portanto justifica a 
pertinência da solicitação da mamografia de rastreio pelo enfermeiro. 
b) A mamografia bianual é recomendada para as mulheres de 40 a 49 anos, portanto justifica a 
pertinência da solicitação da mamografia de rastreio pelo enfermeiro. 
c) A mamografia é recomendada anualmente para as mulheres de 50 a 69 anos, independentemente 
de fator de risco, portanto justifica a pertinência da solicitação da mamografia de rastreio e 
diagnóstica pelo enfermeiro. 
d) A mamografia de rotina anual é recomendada para as mulheres com alto risco para câncer de 
mama, após 35 anos, portanto justifica a pertinência da solicitação da mamografia de rastreio e 
diagnósticos pelo enfermeiro. 
e) A mamografia para mulheres com faixa etária de 40 a 49 anos deve ser recomendada após exame 
clínico alterado, portanto não justifica a pertinência da solicitação pelo enfermeiro. Nesse caso, o 
enfermeiro encaminha para a avaliação médica. 
 
2. (UERJ/CEPUERJ/2016) Considerando a população-alvo e a periodicidade dos exames no 
rastreamento de câncer de mama, a relação correta é: 
a) 50 a 69 anos – realização de exame clínico das mamas e de ultrassonografia anualmente 
b) 40 a 49 anos – realização de exame clínico das mamas anualmente e, se alterado, mamografia 
c) 35 anos ou menos com risco elevado – realização de exame clínico das mamas e mamografia a cada 
dois anos 
d) 35 anos ou mais, com risco elevado – realização de exame clínico das mamas e de tomografia 
anualmente 
 
3. (Residência Multiprofissional/UFU/2016) É fundamental que o enfermeiro saiba proceder 
corretamente ao Exame Clínico das Mamas (ECM). Assinale a alternativa que apresenta apenas 
condutas corretas na realização desse exame. 
a) Para palpar os linfonodos, a paciente deverá estar sentada. Para palpar as mamas, é necessário que 
a paciente esteja em decúbito dorsal e a mão correspondente à mama a ser examinada deve ser 
colocada sob a cabeça. A mama deve ser palpada vertical e circularmente. A auréola e a papila devem 
ser palpadas e não comprimidas. 
b) Para palpar os linfonodos, a paciente deverá estar em decúbito lateral. Para palpar as mamas, é 
necessário que a paciente esteja em decúbito dorsal e a mão correspondente à mama a ser examinada 
deve ser colocada sobre o tórax. A mama deve palpada horizontal e circularmente. A auréola e a papila 
devem ser palpadas e não comprimidas. 
c) Para palpar os linfonodos, a paciente deverá estar em decúbito ventral. Para palpar as mamas, é 
necessário que a paciente esteja em decúbito dorsal e a mão correspondente à mama a ser examinada 
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deve ser colocada sobre o abdômen. A mama deve ser palpada lateral e circularmente. A auréola e a 
papila devem ser palpadas e comprimidas. 
d) Para palpar os linfonodos, a paciente deverá estar em decúbito dorsal. Para palpar as mamas, é 
necessário que a paciente esteja em decúbito ventral e a mão correspondente à mama a ser 
examinada deve ser colocada sobre a cintura. A mama deve ser palpada vertical e circularmente. A 
auréola e a papila devem ser comprimidas. 
 
Câncer do Colo do Útero 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Câncer de Colo do Útero 
 
É uma afecção progressiva iniciada com transformações intraepiteliais progressivas que 
podem evoluir para um processo invasor num período que varia de 10 a 20 a.; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. (Residência Multiprofissional/UFU/2016) Segundo o Ministério da Saúde (2013), os elevados índices 
de incidência e mortalidade por câncer do colo do útero e de mama no Brasil justificam a implantação 
de estratégias efetivas de controle dessas doenças. Assinale a alternativa que apresenta todos os 
fatores de risco mais importantes associados ao câncer de colo de útero. 
a) Infecção pelo Papiloma Vírus Humano – HPV, multiplicidade de parceiros sexuais, tabagismo, 
alcoolismo, baixa condição socioeconômica, imunossupressão, uso prolongado de contraceptivos 
orais, Diabetes Mellitus. 
b) Infecção pelo Papiloma Vírus Humano – HPV, início precoce da atividade sexual, multiplicidade de 
parceiros sexuais, tabagismo, menarca precoce, multiparidade, imunossupressão, higiene íntima 
inadequada. 
c) Infecção pelo Papiloma Vírus Humano – HPV, início precoce da atividade sexual, multiplicidade de 
parceiros sexuais, tabagismo, baixa condição socioeconômica, imunossupressão, uso prolongado de 
contraceptivos orais, higiene íntima inadequada. 
d) Infecção pelo Papiloma Vírus Humano – HPV, início precoce da atividade sexual, multiplicidade de 
parceiros sexuais, baixa condição socioeconômica, imunossupressão, aborto, menopausa tardia, 
higiene íntima inadequada. 
 
2. (Residência Multiprofissional - COREMU/UFPR/2017) A senhora L.B.M. realizou o exame de 
Papanicolau e no laudo consta lesão intraepitelial de alto grau e carcinoma in situ. Do ponto de vista 
histopatológico, essa neoplasia intraepitelial cervical (NIC) é classificada como: 
a) NIC I. 
b) NIC II. 
c) NIC III. 
d) NIC IV. 
e) NIC V. 
 
Exame Citopatológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coleta do material para exame 
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Colpocitopatológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. (Residência Profissional em saúde/UPE/2016) Considerando a importância epidemiológica do câncer 
de colo uterino para a saúde da mulher e a necessidade de formação de profissionais de saúde 
capazes de atuar na atenção integral à população, analise as alternativas abaixo e assinale a CORRETA. 
a) A junção escamo-colunar (JEC) é a região onde se localizam mais de 80% das lesões precursoras ou 
malignas do colo do útero. 
b) Por sua estrutura glandular, com grande capacidade mucípara, o epitélio grandular do colo uterino 
representa cerca de 60% dos tipos de câncer. 
c) Mulheres submetidas a tratamentos cirúrgicos devido a lesões cervicais de alto grau devem ser 
mantidas sob rastreamento, exceto em casos nos quais tenha sido realizada histerectomia total. 
d) Na maioria das vezes, o câncer de colo está associado à infecção cervical pelo HPV. No entanto, a 
infecção por esse vírus é transitória e regride espontaneamente entre seis meses a dois anos após a 
exposição (IARC, 2007). No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste, é especialmente 
causada por um tipo viral oncogênico. 
 
4. (UERJ/CEPUERJ/2016) Mulher de 32 anos comparece à consulta de enfermagem em ginecologia e 
relata ter mantido relação sexual com seu namorado na noite anterior à consulta. Em relação à coleta 
de material para o exame citopatológico do colo do útero, a enfermeira deve esclarecer que a 
abstinência sexual: 
a) deve ser de 48 horas prévias ao exame, justificável pelo tempo de vida do espermatozoide 
b) deve ser de 72 horas prévias ao exame, justificável pelo tempo de vida do espermatozoide 
c) é uma recomendação prévia comum para esse exame, ela é justificável apenas quando são 
utilizados preservativos com lubrificante ou espermicidas 
d) é uma recomendação prévia comum neste exame, justificado por erros na leitura da lâmina pela 
presença de células sanguíneas no fundo de saco vaginal 
 
Preparo para citopatológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. (UERJ/CEPUERJ/2016) No controledos cânceres do colo do útero e da mama, as linhas de cuidado 
são estratégias de estabelecimento do percurso assistencial. Estas têm o objetivo de organizar: 
a) o fluxo das mulheres, de acordo com suas necessidades 
b) a aquisição de insumos, de acordo com as demandas locais 
c) a alocação de recursos, de acordo com o orçamento pactuado 
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d) as ações de prevenção e cuidado, de acordo com a incidência e prevalência 
 
Linha de Cuidado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. (Residência Multiprofissional/HUB/CESPE/2017) Com base nas diretrizes brasileiras para 
rastreamento do câncer de colo de útero, um dos tipos de câncer de maior incidência entre a 
população feminina no Brasil, julgue os próximos itens. 
I. O rastreamento do câncer de colo de útero nas gestantes deve ser realizado até o segundo trimestre 
de gestação e após o parto. 
II. O método utilizado para rastreamento do câncer de colo do útero e de suas lesões precursoras é o 
exame citopatológico. Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo anual e os 
próximos, a cada três anos, se os resultados dos dois primeiros forem negativos. 
III. O rastreamento para o câncer de colo de útero deve ter começo aos dezenove anos de idade para 
mulheres que já tenham iniciado a vida sexual e continuar até os sessenta e quatro anos de idade. 
 
7. (UNIRIO/2017) A Linha de Cuidado do Câncer do Colo do Útero tem a finalidade de assegurar à 
mulher o acesso humanizado e integral às ações e aos serviços qualificados. As diretrizes a partir das 
quais tal Linha foi organizada são 
a) Promoção de mudanças de comportamento, mediante disponibilização de informação qualificada 
sobre os meios de transmissão, prevenção e percepção de risco, Programa Nacional de Qualidade da 
Citologia e Tratamento adequado e em tempo oportuno. 
b) Prevenção e detecção precoce, Programa Nacional de Qualidade da Citologia, acesso à confirmação 
diagnóstica e tratamento adequado e em tempo oportuno. 
c) Programa Nacional de Qualidade da Citologia, acesso à confirmação diagnóstica, estabelecimento 
de modelos de intervenção e tratamento adequado e em tempo oportuno. 
d) Prevenção e detecção precoce, Programa Nacional de Qualidade da Citologia, fortalecimento de 
redes sociais e tratamento adequado e em tempo oportuno. 
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e) Prevenção e detecção precoce, desenvolvimento de programas de redução de danos, e tratamento 
adequado e em tempo oportuno. 
 
Outras questões de saúde da mulher 
 
1. (Residência Multiprofissional/UFSC/FEPESE/2017) A Portaria no 1.459 de 24 de junho de 2011 
institui a Rede Cegonha no âmbito do Sistema Único de Saúde. 
Acerca do que é preconizado nesta portaria, são objetivos da Rede Cegonha: 
1. fomentar a implementação de novo modelo de atenção à saúde da mulher e à saúde da criança 
com foco na atenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e ao desenvolvimento da criança de 0 
aos 24 meses. 
2. organizar a Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhimento 
e resolutividade. 
3. reduzir a mortalidade materna e infantil com ênfase no componente neonatal. 
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. 
a) É correta apenas a afirmativa 2. 
b) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2. 
c) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3. 
d) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3. 
e) São corretas as afirmativas 1, 2 e 3. 
 
2. (Residência Multiprofissional/HUB/CESPE/2017) A enfermeira de uma unidade de saúde atendeu, 
em 12/8/2016, uma gestante assintomática para iniciar o pré-natal. A gestante relatou seu desejo por 
um parto normal, contou que cinco anos atrás tinha realizado uma cesariana, mas que havia perdido o 
cartão de vacinas e os registros do pré-natal anterior. Informou, ainda, que o primeiro dia da sua 
última menstruação foi 1.º/7/2016, e expôs sua preocupação de o bebê nascer com microcefalia, pois 
havia incidência de dengue e zika no bairro onde ela reside. Acerca de aspectos técnicos de 
enfermagem relativos a esse caso clínico, julgue os itens a seguir. 
I. Uma vez que a gestante perdeu o cartão de vacinação, o profissional de saúde responsável pelo 
acompanhamento da gestação deveria prescrever as doses adequadas das seguintes vacinas: dupla do 
tipo adulto — para difteria e tétano (dT) —; tríplice bacteriana acelular do adulto (dTpa) — para 
difteria, tétano e coqueluche —; além de hepatite B e influenza. 
II. Ao aferir a PA da referida gestante, caso fizesse duas medidas e registrasse valores persistentes de 
PA sistólica 160 mmHg e diastólica 100 mmHg, o profissional responsável pela aferição deveria 
orientar a paciente a voltar à unidade para avaliações posteriores de saúde com aferições da PA, em 
dias diferentes, a fim de que pudesse ser ou não confirmado o caso como gestação de alto risco. 
 
 
 
 
 
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Gabarito 
 
Planejamento Familiar 
 
1 - B 
2 - B 
3 - D 
4 - C 
5 - ERRADO 
6 - ERRADO 
7 - ERRADO 
 
Pré-Natal de Baixo Risco 
 
1 - D 
2 - B 
3 - C 
4 - B 
5 - C 
6 - D 
7 - ERRADO 
8 - C 
9 - D 
10 - C 
11 - ERRADO 
12 - D 
13 - C 
 
 
Pré-Natal de Alto Risco 
 
1 - A 
2 - E 
3 - C 
4 - D 
5 - A 
6 - D 
7 - A 
8 - C 
9 - B 
10 - B 
11 - B 
12 - D 
13 - C 
14 - A 
15 - D 
16 - C 
17 - C 
18 - E 
19 - D 
20 - A 
 
 
Parto 
 
1 - B 
2 - C 
3 - A 
4 - C 
5 - B 
6 - A 
7 - A 
8 - D 
9 - C 
10 - A 
11 - A 
12 - B 
13 - D 
14 - C 
 
Câncer de Mama 
 
1 - A 
2 - B 
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3 - A 
 
Câncer de Colo do Útero 
 
1 - C 
2 - C 
3 - D 
4 – C 
5 - A 
6 - ERRADO 
CERTO 
ERRADO 
 
Outras questões de saúde da mulher 
 
1 - E 
2 - CERTO 
CERTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Residência 
Saúde da Mulher 
REVISÃO 2018 
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Pré-natal de baixo risco 
 
Calendário de Consultas 
 
 
De acordo com o Ministério da Saúde, temos o seguinte calendário: 
 
(SEIS) é o nº mínimo de consultas de pré-natal, com acompanhamento intercalado 
entre médico e enfermeiro; 
 o calendário deve ser iniciado precocemente (no 1º trimestre) e deve ser regular; 
CRONOGRAMA: 
até 28ª sem. – mensalmente; 
da 28ª até a 36ª sem. – quinzenalmente; 
da 36ª até a 41ª sem. – semanalmente. 
 
Exames de rotina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. (Residência Multiprofissional/COREMU/UFF/2018) A vigilância à saúde do recém-nascido (RN) 
começa antes de seu nascimento, com a atenção à saúde da mulher e da gestante. O 
acompanhamento pré-natal, iniciado em momento oportuno, com assistência qualificada e 
humanizada, em integração com a atenção de saúde de média e alta complexidade, constitui uma 
rede articulada de assistência. As ações que devem ser desenvolvidas pelos serviços de saúde nesse 
momento: 
a) imunizações do RN. 
b) orientações para os sinais de doenças diarreicas e infecções respiratórias agudas. 
c) orientação para o desmame e introdução de novos alimentos para o RN. 
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d) captação precoce e busca ativa para início do acompanhamento pré-natal, acolhimento imediato 
para o acompanhamento pré-natal, identificação da gestação de alto risco e referenciamento para 
atenção especializada. 
 
2. (Residência Multiprofissional/COREMU/UFPR/2018) Durante a gestação, o organismo da mulher 
passa por várias alterações psicológicas e fisiológicas. A respeito do assunto, identifique como 
verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes alterações: 
( ) As modificações gastrointestinais que ocorrem incluem: aumento do apetite e da sede; redução da 
absorção de água do cólon, promovendo a constipação; aumento na produção de saliva. 
( ) Há maior tendênciade o sangue coagular por causa do aumento dos fatores de coagulação e da 
redução da atividade fibronolítica. 
( ) Otalgias ou sintomas que comprometam a audição podem ocorrer devido à vascularização 
aumentada do trato respiratório superior. 
( ) Os ajustes emocionais e físicos da gestação causam níveis variados de estresse e de ansiedade na 
mulher. 
( ) A vascularização aumentada nas gengivas facilita o sangramento quando são manipuladas durante 
a higiene oral. 
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. 
a) V – V – F – F – V. 
b) V – V – F – V – F. 
c) F – V – V – V – V. 
d) V – F – F – V – F. 
e) F – F – V – F – V. 
 
3. (Residência Multiprofissional/COPESE/UFPI/2018) A gestante L.S.F, 22 anos, casada, compareceu à 
Unidade Básica de Saúde para consulta de pré-natal acompanhada do esposo. Na avaliação da 
gestante, foram registradas, entre outras, as seguintes informações: Idade gestacional 12 semanas; 
Exames complementares: Classificação Sanguínea A, Rh negativo; Glicemia de Jejum: 112 mg/dl; 
Sorologia para hepatite B: não reagente. Mediante os resultados de exames, é CORRETO afirmar: 
a) Investigar o Rh do pai do bebê. Caso o pai do bebê possua Rh positivo ou fator Rh desconhecido, 
deve ser solicitado o Teste de Coombs indireto a cada 04 semanas até o parto. Se resultado do 
Coombs for negativo, encaminhar a gestante ao pré-natal de alto risco. 
b) Solicitar o Teste de Tolerância à Glicose e orientada a coleta até as 24 ou 28 semanas. 
c) Realizar o aconselhamento pós-teste e encaminhar a gestante para a vacinação, caso ela não tenha 
sido vacinada anteriormente. Repetir a sorologia no 3º semestre. 
d) Investigar o Rh do pai do bebê. Caso possua Rh negativo ou fator Rh desconhecido, deve ser 
solicitado o Teste de Coombs indireto a cada 04 semanas até o parto. Se resultado do Coombs for 
positivo, encaminhar a gestante ao pré-natal de alto risco. 
e) Solicitar o Teste de Tolerância à Glicose e orientada a coleta antes de 24 semanas. 
 
 
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4. (Residência Multiprofissional/COREMU/UFF/2018) Nos casos de Sorologia para HIV reagente ou teste 
rápido positivo da gestante, as condutas a seguir devem ser adotadas, EXCETO: 
a) manter seguimento na Atenção Básica. 
b) encaminhar a gestante para serviço de prénatal de alto risco. 
c) agendar retorno da gestante ao serviço de saúde para conhecer seu estado sorológico. 
d) iniciar TARV durante a gestação, com dois objetivos: profilaxia da transmissão vertical ou 
tratamento da infecção pelo HIV. 
 
Atribuições do enfermeiro no pré-natal 
 
 Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do pré-natal, da 
amamentação e da vacinação 
 Realizar o cadastramento da gestante no SisPreNatal e fornecer o Cartão da 
Gestante devidamente preenchido (o cartão deve ser verificado e atualizado a 
cada consulta) 
 Realizar a consulta de pré-natal de gestação de baixo risco intercalada com a 
presença do(a) médico(a) 
 Solicitar exames complementares de acordo com o protocolo local de pré-natal 
 Realizar testes rápidos 
 Prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato 
ferroso e ácido fólico, além de medicamentos padronizados para tratamento das 
DST, conforme protocolo da abordagem sindrômica) 
 Orientar a vacinação das gestantes (contra tétano e hepatite B) 
 Identificar as gestantes com algum sinal de alarme e/ou identificadas como de 
alto risco e encaminhá-las para consulta médica. Caso seja classificada como de 
alto risco e houver dificuldade para agendar a consulta médica (ou demora 
significativa para este atendimento), a gestante deve ser encaminhada 
diretamente ao serviço de referência 
 Realizar exame clínico das mamas e coleta para exame citopatológico do colo do 
útero 
 Desenvolver atividades educativas, individuais e em grupos (grupos ou atividades 
de sala de espera) 
 Orientar as gestantes e a equipe quanto aos fatores de risco e à vulnerabilidade 
 Orientar as gestantes sobre a periodicidade das consultas e realizar busca ativa 
das gestantes faltosas 
 Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal, 
acompanhar o processo de aleitamento e orientar a mulher e seu companheiro 
sobre o planejamento familiar 
 
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5. (Residência Multiprofissional/COREMU/UFPR/2018) No contexto da assistência integral à saúde da 
mulher, a assistência pré-natal deve ser organizada para atender às reais necessidades da população 
de gestantes, mediante a utilização dos conhecimentos técnico-científicos existentes e dos meios e 
recursos disponíveis mais adequados para cada caso. Para uma assistência pré-natal efetiva, considere 
os seguintes itens: 
1. Classificação do risco gestacional na primeira, quarta e sexta consulta, com encaminhamento, 
quando necessário, ao pré-natal de alto risco ou à urgência/emergência obstétrica. 
2. Acompanhamento periódico e contínuo de todas as gestantes, em intervalos preestabelecidos: 
mensalmente, até a 36ª semana, e quinzenal, da 36ª até a 42ª semana, para assegurar seu seguimento 
durante toda a gestação. 
3. Busca ativa das gestantes faltosas ao pré-natal e à consulta na primeira semana após o parto. 
4. Atenção à puérpera e ao recém-nascido na primeira semana após o parto e na consulta puerperal, 
até o 42º dia após o parto. 
São procedimentos que devem ser utilizados para garantir uma assistência adequada: 
a) 1 e 2 apenas. 
b) 1 e 4 apenas. 
c) 3 e 4 apenas. 
d) 2, 3 e 4 apenas. 
 
6. (Residência Multiprofissional/NEC/UFMA/2018) São atribuições do ENFERMEIRO no 
acompanhamento de pré-natal de baixo risco, EXCETO: 
a) Prescrever medicamentos padronizados para o programa de pré-natal (sulfato ferroso e ácido 
fólico, além de medicamentos padronizados para tratamento das DST, conforme protocolo da 
abordagem sindrômica); 
b) Realizar o cadastramento da gestante no SisPreNatal e fornecer o Cartão da Gestante devidamente 
preenchido (o cartão deve ser verificado e atualizado a cada consulta); 
c) Avaliar e tratar as gestantes que apresentam sinais de alarme; 
d) Realizar a consulta de pré-natal de gestação de baixo risco intercalada com a presença do (a) 
médico(a); 
e) Realizar visitas domiciliares durante o período gestacional e puerperal, acompanhar o processo de 
aleitamento e orientar a mulher e seu companheiro sobre o planejamento familiar. 
 
(Residência Multiprofissional/HUB/CESPE/2018) Com relação à anemia gestacional, julgue os itens a 
seguir, tendo como referência os protocolos de atenção básica do Ministério da Saúde. 
7. Para gestante com anemia de leve a moderada recomenda-se a administração de sulfato ferroso 
por via oral, preferencialmente com suco de frutas cítricas, juntamente às refeições. 
 
8. Gestante com taxa de hemoglobina de 10 g/dL apresenta anemia grave e deve ser encaminhada ao 
pré-natal de alto risco. 
 
 
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Manobras de Leopold 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manobras de Palpação (Leopold) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SITUAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Flexão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. (Residência Multiprofissional/COMPERVE/UFRN/2018) A palpação obstétrica é uma técnica que 
permite identificar a consistência e regularidade da superfície uterina bem como reconhecer o feto 
nele contido, além de sua apresentação e posição no útero gravídico. As fases dessa técnica 
denominada Manobras de Leopold-Zweifel são realizadas por meio de 
a) 02 tempos. 
b) 03 tempos. 
c) 04 tempos. 
d) 05 tempos. 
 
10. (Residência Multiprofissional/UFRN/COMPERVE/2018) Durante o exame físicoda gestante, deve-se 
verificar a situação do feto e identificar a relação entre os grandes eixos longitudinais fetal e uterino. 
Na situação transversa, esses eixos são 
a) cruzados. 
b) coincidentes. 
c) perpendiculares. 
d) inclinados. 
 
Data Provável do Parto (DPP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Regra de Näegele 
 
 
 
 
 
 
 
*Indicado para os meses 
de abril a dezembro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Indicado para os meses 
de janeiro a março. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando o número de dias 
encontrado for > número de 
dias do mês, passe os dias 
excedentes para o mês 
seguinte, adicionando 1 ao final 
do cálculo do mês 
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11. (Residência Multiprofissional/COMPERVE/UFRN/2018) A Idade Gestacional (IG) consiste na duração 
da gestação expressa em dias ou semanas completas. Os métodos utilizados para essa estimativa 
dependem da data da última menstruação (DUM), que corresponde ao primeiro dia de sangramento 
do último ciclo menstrual referido pela mulher. Considerando-se uma gestante de 25 anos admitida no 
serviço de urgência obstétrica no dia 20 de julho de 2017, referindo dor em baixo ventre e relatando 
DUM em 28/01/2017, a IG na ocasião da admissão era de 
a) 23 semanas e 6 dias. 
b) 24 semanas e 5 dias. 
c) 25 semanas e 3 dias. 
d) 25 semanas e 4 dias. 
 
12. (Residência Multiprofissional/NEC/UFMA/2018) Sobre o diagnóstico de gravidez é INCORRETO 
afirmar que: 
a) Os indicadores positivos de gravidez são atribuídos diretamente ao feto e incluem presença de 
batimento cardíaco fetal distinto do batimento materno; 
b) Os indicadores prováveis de gravidez são relacionados principalmente a sinais objetivos como 
aumento do tamanho do útero, contrações de Braxton Hicks e sinal de Puzos; 
c) Pela regra de Nãgele, para estimar a data do nascimento, após determinação do primeiro dia da 
menstruação, subtrai-se três meses ou adiciona-se sete dias à data da última menstruação e conta-se 
nove meses de calendário para frente; 
d) Quando a data da última menstruação (DUM) é conhecida e de certeza, a idade gestacional pode 
ser estimada usando um calendário. Para tanto, deve-se somar o número de dias do intervalo entre a 
DUM e a data da consulta, dividindo o total por sete (resultado em semanas); 
e) Quando a data e o período da última menstruação são desconhecidos, alia-se à estimativa de idade 
gestacional a informação sobre a data de início dos movimentos fetais, habitualmente ocorrendo 
entre 16 e 20 semanas. 
 
Vacinação na Gestação 
 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo com a nota informativa do Programa Nacional de Imunização (PNI) nº 
94/2017, a vacina da febre amarela poderá ser feita na gestante em qualquer fase da 
gestação se ela não for vacinada, em lugares onde houve confirmação de caso e 
circulação do vírus (em humanos ou epizootias). 
 
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13. (Residência Multiprofissional/COREMU/UFF/2018) Com relação à vacinação da gestante, é correto 
afirmar que: 
a) a vacina contra a influenza é recomendada às gestantes de áreas de risco no primeiro trimestre da 
gestação. 
b) é importante que a gestante receba a vacina contra a hepatite B após o primeiro trimestre de 
gestação, independentemente de sua faixa etária. 
c) as vacinas virais vivas que contêm os componentes do sarampo, da rubéola, da caxumba e da febre 
amarela são recomendadas durante toda a gestação. 
d) gestantes com esquema incompleto de vacinação contra hepatite B (1 ou 2 doses) não necessitam 
completar o esquema. 
 
14. (Residência Multiprofissional/COREMU/UFF/2018) O Programa de Humanização no Pré-Natal e 
Nascimento estabelece como princípio que: 
a) toda gestante tem direito de saber sobre o tipo e local do parto e ter assegurado o acesso à 
maternidade em que será atendida no momento do parto. 
b) toda gestante tem direito limitado à assistência ao parto e ao puerpério de forma humanizada e 
segura. 
c) toda gestante tem direito ao acesso a atendimento digno e de qualidade no decorrer da gestação, 
parto e puerpério somente em seu território. 
d) todo recém-nascido tem direito a assistência neonatal de forma humanizada e segura até a primeira 
semana de pós-parto. 
 
15. (Residência Multiprofissional/COREMU/UFF/2018) Dentre os determinantes dos indicadores de 
saúde relacionados à mãe e ao bebê que têm o potencial de diminuir as principais causas de 
mortalidade materna e neonatal, EXCLUI-SE: 
a) a ultrassonografia morfológica fetal. 
b) o acolhimento com classificação de risco. 
c) o direito à acompanhante de livre escolha da gestante. 
d) o plano de vinculação da gestante à maternidade. 
 
16. (Residência Multiprofissional/COREMU/UFF/2018) As opções a seguir apresentam direitos da 
gestante, EXCETO: 
a) estabilidade no emprego, desde a confirmação da gravidez até seis meses após o parto. 
b) licença-maternidade de 120 dias (art. 392), sem prejuízo do emprego e do salário, devendo a 
gestante notificar o seu empregador da data do início do afastamento, que poderá ocorrer entre o 28º 
dia antes do parto e a ocorrência deste. 
c) dispensa do horário de trabalho para realização de no mínimo seis consultas médicas e demais 
exames complementares. 
d) creche para seus filhos nas empresas que possuírem em seus quadros funcionais pelo menos 30 
mulheres com mais de 16 anos de idade. 
 
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17. (Residência Multiprofissional/COREMU/UFF/2018) São sinais de alerta na gestação: 
a) febre, câimbras, contrações regulares. 
b) diminuição da mobilidade fetal, êmese, cefaleia. 
c) sangramento vaginal, depressão, perda de liquido . 
d) sangramento vaginal, febre, diminuição da mobilidade fetal 
 
18. (Residência Multiprofissional/COREMU/UFF/2018) As situações de violência contra a mulher 
ocorridas durante a gestação podem ocasionar diversos transtornos à saúde, entre os quais 
encontram-se: 
a) trombose, edema e dores crônicas. 
b) êmese, pré-eclâmpsia, óbito fetal. 
c) as dores crônicas, as infecções urinárias recorrentes e epistaxe. 
d) os transtornos de comportamento, as depressões e as tendências ao suicídio. 
 
 
Pré-natal de alto risco 
 
Classificação de Risco Gestacional 
 
Objetivo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trata-se de um processo permanente (deve ocorrer em toda consulta). 
 
Existem fatores de risco que PERMITEM a realização do pré-natal pela equipe de 
atenção básica. 
 
FATORES RELACIONADOS ÀS CARACTERÍSTICAS INDIVIDUAIS E ÀS 
CONDIÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS DESFAVORÁVEIS 
 
 Idade menor que 15 e maior que 35 anos; 
 Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de 
horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse; 
 
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 Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se 
tratando de adolescente; 
 Situação conjugal insegura; 
 Baixa escolaridade (menor do que cinco anos de estudo regular); 
 Condições ambientais desfavoráveis; 
 Altura menor do que 1,45 m; 
 IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade. 
 
1. (Residência Multiprofissional/COREMU/UFPR/2018) Na gestação de alto risco, é fundamental a 
identificação dos problemas existentes e o diagnóstico das doenças ligadas à gestação, a fim de iniciar 
o tratamento e tomar os cuidados necessários. A respeito do tema, considere as seguintes situações: 
1. Idade abaixo de 15 anos e acima de 40 anos. 
2. Desnutrição, hipertensão, infecção. 
3. Ser portadora do vírus da imunodeficiência humana. 
4. Viver em condições de risco e de extrema pobreza. 
São situações que a mulher apresenta e que, ao engravidar, podem colocá-la sob predisposição 
natural à gestação de alto risco: 
a) 1, 2, 3 e 4. 
b) 1 e 2 apenas. 
c) 1, 3 e 4 apenas. 
d) 3 e 4 apenas. 
e) 2 e 4 apenas. 
 
2. (Residência Multiprofissional/COREMU/UFG/2018) A gestação é um fenômeno fisiológico. 
Entretanto,

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