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RESUMO mediacao -conciliacao-negociacao e arbitragem

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MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO,NEGOCIAÇÃO E ARBITRAGEM 
( resumo livro - Unip-Ead) 
PARTE 01 
 
Conflitos podem ser influenciados por vários fatores: 
 
 expectativas associadas aos relacionamentos; 
 resistência à mudança; 
 consequências para a estabilidade do sistema; 
 aderência à realidade 
 diferenças de personalidades; 
 efeitos da mudança sobre os valores; 
 modificações na estrutura de poder 
 
Métodos de resolução de conflitos –classificação do sistema de composição de 
conflitos (1/4): 
Autodefesa ou autotutela 
que inexistia Estado forte e capaz de impor o direito sobre a vontade das partes 
conflitantes. 
 
 Autodefesa “consiste na solução direta entre os litigantes pela imposição de um sobre 
o outro” (NASCIMENTO, 2009, p. 5). 
 
 no Direito Penal são a legítima defesa e o estado 
de necessidade; no Direito Civil são o penhor legal e a retenção por benfeitorias; no 
Direito do Trabalho são as manifestações de greve. 
 
Autocomposição 
isto é, o conflito é solucionado por ato das próprias partes, sem emprego de violência, 
sem a intervenção de um terceiro, mediante ajuste de vontades. 
: negociação, conciliação e mediação. 
 
: método que antecede todos os outros de resolução de conflitos, em que 
as partes desenvolvem uma série de reuniões para discutir as pretensões apresentadas 
umas às outras. É uma forma consensual de por fim a um conflito. 
: as partes chegam a um acordo pela aceitação da proposta de uma delas, 
pela convergênciae acerto das duas propostas ou pela aceeitação da proposta de um 
terceiro facilitador. 
Métodos de resolução de conflitos – classificação do sistema de composição de 
conflitos (2/4): 
 
: realizada fora da Justiça, quando ainda não há processo judicial em 
andamento perante o Poder Judiciário. 
Judicial: quando há em andamento processo judicial perante o Poder Judiciário. 
l. 
 
natureza irrecorrível. 
 
 
Mediação: “visa prioritariamente a trabalhar o conflito, constituindo na busca de um 
acordo objetivo secundário e é mais indicada para conflitos que se protraiam no tempo 
(relações de vizinhança, de família ou entre empresas etc.)” (CINTRA, 2012, p. 38). 
Heterocomposição 
, que decide com força 
obrigatória sobre os litigantes, que são submetidos à decisão. A decisão não é das partes, 
mas de uma pessoa ou órgão acima delas. 
 
. 
 
: forma heterocompositiva de solução dos conflitos por decisão judicial 
(sentença judicial) proferida pelo Poder Judiciário, que é um terceiro alheio às partes 
conflitantes, impondo a solução de forma definitiva e obrigatória. 
 forma de decisão extrajudicial dos conflitos, chamada sentença arbitral, 
proferida por um árbitro, que deve ser pessoa capaz, terceiro escolhido pelas partes, e 
atuar de forma imparcial na solução do conflito. Natureza jurídica de justiça privada. 
a viver em sociedade, eis que 
negócios e negociações fazem parte da rotina humana, da infância à velhice. 
comerciais, diplomáticos, institucionais, gerenciais, jurídicos, trabalhistas, de libertação de 
reféns, entre outros. 
. 
 participantes; negociar não é 
discutir, mas sim conv é um processo bilateral e direto de resolução de 
impasses ou de controvérsias, no qual existe o objetivo de alcançar um acordo conjunto, 
por concessões mútuas, sem intervenção de terceiro como auxiliar ou facilitador. 
 tem como base quatro pontos: pessoas, 
interesses, opções e critérios ersar com um objetivo da solução de um conflito. 
 
dificultam a comunicação com objetividade. 
-se nos interesses, não nas pessoas: a comunicação deve se ater nos 
interesses das pessoas e não nas suas posições. 
 se dá 
sobre várias alternativas para solução de conflito, menor será a pressão por um resultado. 
ma solução justa, rejeitando soluções 
arbitrárias e intransigentes 
 
Procedimentos da negociação 
Na moderna negociação, não se deve permitir manipulação de pessoas e que as partes 
conflitantes se tratem com agressividade . 
 Negociador deve apresentar elementos para sua atuação, a seguir: 
  Legitimidade do negociador: titular do bem negociado ou do seu preposto ou 
representante, devidamente autorizado para tanto. 
 Poderes: o negociador, se preposto ou representante do titular do bem, deve ter 
documento fornecido pelo titular conferindo poderes para transigir. 
  Informação: o negociador deve ter toda a informação necessária sobre o bem ou 
assunto objeto de negociação. 
Procedimentos da negociação – principais elementos: 
 Abertura da negociação: primeiro valor apresentado por uma das partes. 
 Valor limite: valor mínimo (para vendedores) ou o valor máximo (para compradores), 
que não deve ser ultrapassado na negociação. 
 Posições: soluções preconcebidas para se obter um determinado resultado, defendidas 
em uma negociação; exemplos: dinheiro, prazos, condições e garantias. 
 Interesses: motivos que sustentam as posições adotadas por um negociador, como 
desejos, preocupações, crenças conscientes, temores e aspirações. 
  Alternativa de proposta: alternativa de proposta nova (fora da mesa), caso a 
negociação entre num impasse. 
 Concessão: compreende no ato ou efeito de ceder algo de sua opinião ou direito à 
outra parte 
 
Habilidades necessárias a um negociador 
Ser um bom ouvinte. 
 
 
 
 
acordo para ambas as partes. 
 
 
 
s 
dificuldades pessoais. 
 
Conciliação e mediação 
Conciliação e mediação: instrumentos de pacificação social, solução e prevenção de 
litígios, por meio da solução amigável dos conflitos pelas próprias partes conflitantes, 
disciplinada em programas implementados no país, com o objetivo de reduzir a excessiva 
judicialização dos conflitos de interesses, a quantidade de recursos e de execução de 
sentenças. 
 Resolução nº 125/2010, da CNJ, dispõe sobre a política judiciária de tratamento 
adequado dos conflitos de interesses no âmbito do Poder Judiciário, por meio de 
mecanismos de solução consensual de controvérsias, como a mediação e a conciliação, e 
da prestação de atendimento e orientação ao cidadão. Fundamentados princípios 
constitucionais: 
 Princípio do acesso à Justiça e pacificação social, e 
  Princípio da dignidade da pessoa humana. 
 
Conciliação e mediação – principais funções do CNJ: 
 
Organizar programas de incentivo à autocomposição de litígios e à pacificação social por 
meio da conciliação e da mediação. 
 Promover o estímulo à conciliação nas demandas que envolvam matérias 
sedimentadas pela jurisprudência. 
 Promover a mudança de mentalidade dos atores do Direito (juízes, promotores, 
defensores de justiça, advogados) e da população em geral. 
 Estabelecer parcerias com entidades públicas e privadas, inclusive universidades e 
instituições de ensino, para ministrar disciplinas sobre solução consensual dos conflitos. 
 Instalação de CEJUSCs junto ao Poder Judiciário. 
 Autorizar cursos de capacitação para o exercício de conciliação e mediação. 
Conceitos de conciliação e mediação 
Conciliação: “um processo técnico (não intuitivo), desenvolvido pelo método consensual, 
na forma autocompositiva, destinado a casos em que não houver relacionamento anterior 
entre as partes, em que terceiro imparcial, após ouvir seus argumentos, as orienta, 
auxilia, com perguntas, propostas e sugestões a encontrar soluções (a partir da lide) que 
possam atender aos seus interesses e as materializa em um acordo que conduz à 
extinção do processo judicial” (BACELLAR, 2016, p. 84-85). 
 Mediação: “um mecanismo para a obtenção da auto composição caracterizado pela 
participação de um terceiro imparcial que auxilia, facilita e incentiva os envolvidos à 
realização de um acordo” (CALMON, 2015, p. 111). 
 Há diferença entre conciliação e mediação. 
diferença entre conciliação e mediação. 
Diferença entre mediação e conciliação: “a mediação é adequada para vínculos de caráter 
mais permanente ou ao menos mais prolongado, e a conciliaçãopara vínculos que 
decorrem do litígio propriamente, e não tem caráter de permanência” (GONÇALVES, 
2017, p. 304). 
 Diferenças na atuação do conciliador e do mediador (CPC, art. 165, §§ 2º e 3º): 
 “O conciliador, que atuará preferencialmente nos casos em que não houver vínculo 
anterior entre as partes, poderá sugerir soluções para o litígio, sendo vedada a utilização 
de qualquer tipo de constrangimento ou intimidação para que as partes conciliem” (§ 2º). 
  “O mediador, que atuará preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior 
entre as partes, auxiliará aos interessados a compreender as questões e os interesses em 
conflito, de modo que eles possam, pelo restabelecimento da comunicação, identificar, 
por si próprios, soluções consensuais que gerem benefícios mútuos” (§ 3º). Diferença 
entre conciliação e mediação 
 Graduação há mais de 2 anos em curso de ensino superior. 
  Certificado de capacitação de curso autorizado pelo CNJ e Ministério da Justiça. 
 Inscrição de conciliadores e mediadores no cadastro nacional e no cadastro de Tribunal 
de Justiça ou de Tribunal Regional Federal ou por concurso público. 
  Cadastro Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos. 
 Se advogado ou sócio de sociedade de advogados impedidos de exercer a advocacia 
nos juízos em que desempenhem conciliação ou mediação. 
 Remuneração prevista em lei, ainda não sancionada. Trabalho voluntário. 
 Impedidos por 1 ano, contado do término da última sessão em que atuaram, de prestar 
serviços profissionais, de qualquer natureza, bem como assessorar, representar ou 
patrocinar qualquer das partes. 
Requisitos para atuação como conciliador e mediador, e características: 
Graduação há mais de 2 anos em curso de ensino superior. 
 Certificado de capacitação de curso autorizado pelo CNJ e Ministério da Justiça. 
 Inscrição de conciliadores e mediadores no cadastro nacional e no cadastro de Tribunal 
de Justiça ou de Tribunal Regional Federal ou por concurso público. 
 Cadastro Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos. 
 Se advogado ou sócio de sociedade de advogados impedidos de exercer a advocacia 
nos juízos em que desempenhem conciliação ou mediação. 
 Remuneração prevista em lei, ainda não sancionada. Trabalho voluntário. 
  Impedidos por 1 ano, contado do término da última sessão em que atuaram, de prestar 
serviços profissionais, de qualquer natureza, bem como assessorar, representar ou 
patrocinar qualquer das partes. 
Princípios que regulam a conciliação e a mediação e que regulam a atuação dos 
conciliadores e dos mediadores (Resolução nº 125/2010, Anexo III, art. 1º) 
-Confidencialidade: manter sigilo sobre todas as informações obtidas na sessão. 
 
 
 
ia: atuar com liberdade, sem sofrer qualquer pressão interna 
ou externa, sendo permitido recusar, suspender ou interromper a sessão se ausentes as 
condições necessárias para seu bom desenvolvimento. 
 viole a ordem pública. 
 
humanos merecedores de atenção e respeito. 
Regras que regem o procedimento de conciliação e mediação (Resolução nº 
125/2010, anexo III, art. 2º 
Informação: esclarecer os envolvidos sobre o método de trabalho de forma completa, 
clara e precisa; e as regras de conduta e as etapas do processo. 
  Autonomia da vontade: respeitar os diferentes pontos de vista dos envolvidos, 
assegurando-lhes que cheguem a uma decisão voluntária e não coercitiva. 
  Ausência de obrigação de resultado: não forçar um acordo e de não tomar decisões 
pelos envolvidos. 
 Desvinculação da profissão de origem: esclarecer aos envolvidos que atuam 
desvinculados de sua profissão de origem. 
 Compreensão quanto à conciliação e à mediação: assegurar que os envolvidos, ao 
chegarem a um acordo, compreendam perfeitamente suas disposições, gerando o 
comprometimento com seu cumprimento 
Centros Judiciários de Solução Consensual de Conflitos (CEJUSCs) 
CEJUSCs têm a função de realizar sessões e audiências de conciliação e mediação, e de 
desenvolver programas de auxílio, orientação e estimular a autocomposição de conflitos 
de interesses. 
  Atuação do conciliador: 
 atuar em casos em que não houver vínculo anterior entre as partes; 
 sugerir soluções para o litígio;  vedados constrangimento ou intimidação na 
conciliação das partes. 
 Atuação do mediador: 
 atuar preferencialmente nos casos em que houver vínculo anterior entre as partes; 
 auxiliar na compreensão de questões pelos conflitantes, para que eles próprios 
cheguem à solução consensual de benefícios mútuos. 
Partes podem escolher, de comum acordo, conciliador, mediador ou câmara privada de 
conciliação e de mediação. 
 Conciliador ou mediador poderá ou não estar cadastrado no tribunal. 
 Inexistindo acordo quanto à escolha do conciliador ou mediador, haverá distribuição 
entre aqueles cadastrados no registro do tribunal. 
 Se recomendável, haverá a designação de mais de um mediador ou conciliador. 
 Conciliador e mediador podem estar impedidos ou suspeitos. 
 Se impedido, conciliador ou mediador comunica e se realiza nova distribuição. 
 No caso de impossibilidade temporária do exercício da função, conciliador ou mediador 
deve informar o fato por meio eletrônico para nova distribuição 
 
Centros Judiciários de Solução Consensual de Conflitos (CEJUSCs) – 
estrutura e atuação (1/2): 
 Administração e supervisão dos serviços de conciliadores e mediadores: 
 Um juiz coordenador. 
 Um juiz adjunto, se necessário. 
 Servidores. 
 Conciliação e mediação: 
 Conciliadores. 
  Mediadores. 
 Outros órgãos e instituições: Defensoria Pública, OAB e Ministério Público. 
  Acordos firmados no CEJUSCs devem ser submetidos à homologação judicial, que 
tem natureza de título executivo judicial, podendo ser execução em caso de 
descumprimento. 
 
Centros Judiciários de Solução Consensual de Conflitos (CEJUSCs) – estrutura e 
atuação (2/2): 
Setor de solução de conflitos pré-processual: solução de conflito antes do ajuizamento do 
processo judicial, sobre direitos disponíveis em matéria cível, família e previdenciária. 
Provocado pelo interessado por meio da reclamação e emitida a carta convite à parte 
contrária para comparecer à sessão designada. 
 Setor de solução de conflitos processual: solução de conflito com processo judicial em 
andamento, em qualquer grau de jurisdição, que versa sobre matéria cível em geral e 
família. Ação judicial distribuída, juiz recebe a inicial, encaminha o processo ao CEJUSC, 
designa audiência de tentativa de conciliação ou mediação, com antecedência mínima de 
30 dias, e procede à citação do réu. Após a realização da sessão, o processo retorna à 
Vara. 
 Setor de serviços de cidadania: serviços oferecidos por servidores e funcionários do 
CEJUSC de orientação jurídica, emissão de documentos, assistência social e psicológica 
etc. 
Responsabilidades e sanções do conciliador e do mediador 
 Exercício da função com lisura e respeito aos princípios e às regras, assinando o termo 
de compromisso e submetendo-se às orientações do juiz coordenador. 
 Observar os motivos de impedimento e suspeição (CPC, arts. 144 e 145). 
 Informar em caso de impossibilidade temporária do exercício da função 
  Se advogados, impedidos de advogar nos juízos em que desempenhem suas funções, 
aplicando-se à sociedade de advogados da qual participa. 
 Impedido de prestar serviços profissionais de qualquer natureza por 1 ano aos 
conflitantes em sessão em que atuou, contado do término da última sessão 
  Não pode atuar como árbitro e testemunha em processos judiciais ou arbitrais 
pertinentes a conflito. 
 Sanção: responder à uma representação, afastamento de suas atividades por 180 dias 
e exoneração.

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