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MOVIMENTO UNIVERSAL DE ACESSO À JUSTIÇA OBJETIVOS Ampla assistência jurídica aos necessitados; Permitir demandas de natureza coletiva; Tutelar direitos e interesses transindividuais ou difusos; Tutelar a ordem jurídica abstratamente considerada. OBSTÁCULOS Econômico Desigualdade social - sistema de defensoria pública (CF, arts. 5º, LXXIV e 134). Organizacional Sociedades modernas - Interesses difusos e coletivos – Consumo - Fenômeno de massa. Processual Inadequação dos meios ordinários de procedimento - Meios adequados de solução de conflitos. ESTRUTURA DO CPC/73 Tutelas: conhecimento, execução e cautelar – objetivo: tutelar direitos subjetivos individuais (CPC, art. 6º). REFORMAS PRIMEIRA ONDA: Lei 7.347/85 – ação civil pública – direitos e interesses difusos e coletivos; Lei 7.853/89 – interesses transindividuais de pessoas portadoras de deficiências; Lei 8.069/90 – ECA; Lei 8.078/90 – CDC; Lei 8.429/92 – probidade administrativa; Lei 8.884/94 – CADE; Lei 10.741/03 – Estatuto do Idoso; Controle de Constitucionalidade: CF/88 e EC nº 3/93 (ADC); Lei 9.868/99 e Lei 9.882/99: regulamentou o art. 102, §1º, CF (arguição de descumprimento de preceito constitucional). REFORMAS SEGUNDA ONDA: Reforma do CPC Lei 8.950/94: recursos; Lei 8.951/94: procedimentos especiais; Lei 8.952/94: processo de conhecimento / cautelar; Lei 8.953/94: processo de execução; Lei 9.139/95: agravo; Lei 9.079/95: ação monitória; Lei 10.352/01: recurso e reexame necessário; Leis 10.358/01 e 10.444/02: processo de conhecimento e execução. Houve uma profunda reforma na estrutura do sistema processual brasileiro. MECANISMOS DE TUTELA JURISDICIONAL TUTELA DE DIREITOS SUBJETIVOS INDIVIDUAIS TUTELA DE DIREITOS TRANSINDIVIDUAIS TUTELA DA ORDEM JURÍDICA Individualmente ou coletivamente, em regime de substituição processual – ações civis coletivas e MS coletivo. Interesses e direitos pertencentes a grupos de pessoas indeterminadas – ação popular; ação civil pública; ação de improbidade administrativa. Ação direta de inconstitucionalidade (ADI) Ação direta de constitucionalidade (ADC). FINALIDADE DAS REFORMAS: A busca da efetividade da tutela jurisdicional; O processo não pode ser visto como um fim em si mesmo; A sua função é instrumental. NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL OBJETIVOS: PROCESSO JUSTO COM A GARANTIA DE UMA TUTELA JURISDICIONAL EFETIVA O que se espera, sobretudo com a importância da Tutela do Estado, é que o processo componha os conflitos com adequação, no entanto que essa tutela seja ofertada num prazo razoável. Deve ser observada a ampla defesa e o contraditório, constituindo-se o processo como instrumento eficiente da realização do direito material. MAS, SERÁ QUE ESSA REALIZAÇÃO SOMENTE É POSSÍVEL NO ÂMBITO DO PROCESSO ESTATAL? EXISTEM OUTROS MEIOS? EXISTE EFETIVAMENTE UMA CRISE DO PODER JUDICIÁRIO? REALIDADE DA JUSTIÇA DO BRASIL Mais de 100 milhões de processos judiciais em tramitação* REALIDADE DA JUSTIÇA NO BRASIL Morosidade Recursos judiciais intermináveis + Baixo índice de efetividade do direito A jurisdição estatal concentra-se na definição de direitos sem a completa análise dos verdadeiros interesses das partes * Fonte: CNJ INTERAÇÃO E CONTROLE SOCIAL Formas de interação social Cooperação Competição Conflito Instrumentos de controle social Religião Moral Regras de trato social Direito CONFLITO Conflito é uma dimensão inevitável da vida Conceito: É a oposição de vontades entre duas ou mais pessoas sobre um determinado objeto. Aspecto Construtivo Fragiliza as certezas absolutas; Suscita novos questionamentos; Provoca a inovação. Aspecto Destrutivo Rompe as estratégias de solidariedade, cooperação e intercâmbio; Predomina a lógica do egoísmo, da concorrência e da agressão. Prorroga-se o estado de beligerância(Beligerante: Que ou aquele que provoca, faz ou está em guerra; que ou aquele que é afeito à luta ou ao combate; combatente, lutador: FORMAS DE SOLUÇÕES DE CONFLITOS Autocomposição Desistência Submissão Transação Autodefesa ou Autotutela Violência Vingança Privada Jurisdição Arbitragem MÉTODOS AUTOCOMPOSITIVOS MÉTODOS HETEROCOMPOSITIVOS A conciliação e a mediação são métodos autocompositivos de solução de conflitos. Conciliador e o mediador são auxiliares da justiça (vide art 149, 165 a 175 CPC). LEI 13.105, DE 16/03/2015 Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. § 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias. DISPOSITIVOS DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL “A primeira porta para a solução dos conflitos não pode ser o Judiciário. “Isso apenas contribui para o fomento da cultura do litígio e é contrário a rápida, barata e eficiente solução dos problemas nas relações de consumo” Galtieri Mendes de Arruda – Juiz da Vara Única de Buriti\MA MÉTODOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS Métodos Alternativos (hoje melhor denominados “ADEQUADOS” de Resolução de Conflitos) são mecanismos de solução de conflitos que, com características, habilidades e técnicas próprias, oferecem a administração adequada aos diferentes tipos de conflitos. São mecanismos CONFIDENCIAIS e SIGILOSOS, que apostam, PRIORITARIAMENTE, no diálogo colaborativo para a solução de um problema. São utilizados ANTES ou DEPOIS do processo judicial instaurado, prevenindo possíveis ações judiciais ou auxiliando na resolução da questão, uma vez o processo já iniciado. MEDIAÇÃO E OS ADR’S (Alternative Dispute Resolutions) MÉTODOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS Métodos Alternativos (hoje melhor denominados “ADEQUADOS” de ResoluçŸo de Conflitos) são mecanismos de solução de conflitos que, com características, habilidades e técnicas próprias, oferecem a administração adequada aos diferentes tipos de conflitos. São mecanismos CONFIDENCIAIS e SIGILOSOS, que apostam, PRIORITARIAMENTE, no diálogo colaborativo para a solução de um problema. São utilizados ANTES ou DEPOIS do processo judicial instaurado, prevenindo possíveis ações judiciais ou auxiliando na resolução da questão, uma vez o processo já iniciado. MEDIAÇÃO E OS ADR’S (Alternative Dispute Resolutions) CARACTERÍSTICAS COINCIDENTES (mediação – arbitragem – conciliação – negociação) EFICIÊNCIA CONFIDENCIALIDADE COMPETÊNCIA IMPARCIALIDADE MÉTODOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS O estudo e a prática desses mecanismos ganharam destaque nos Estados Unidos, na década de 70, quando o presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, W. Burger, apontou para a necessidade da utilização dos processos de negociação e arbitragem. No ano de 1976, em conferência realizada em Minnesota nos Estados Unidos, ressaltou-se a crise na Administração daJustiça e a insatisfação do povo americano com o Poder Judiciário, apresentando-se assim a possibilidade de implementação de vários meios (alternativos) de solução de conflitos, que tinham por base o poder de determinação das partes envolvidas e o diálogo que ficaram conhecidos como ADR’s. MEDIAÇÃO E OS ADR’S (Alternative Dispute Resolutions) MÉTODOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS As cortes americanas passaram, então, a utilizar os ADR’s como um meio de atender à eficiência processual e à qualidade da prática de acordos preventivos de litígios. Isso foi feito por meio de algumas ações como: encorajamento aos advogados e partes para a utilização dos ADR’s; aperfeiçoamento do fluxo de informações de modo prévio; aumento da participação do cliente no litígio; promoção do realismo (atentar para o fato concreto e para a verdade material) e aceleração à resolução do processo na resolução dos casos. MEDIAÇÃO E OS ADR’S (Alternative Dispute Resolutions) Art. 37 da Constituição da República (eficiência) (mediação – arbitragem – conciliação – negociação) LEI 13.140/15 Art. 2º A mediação será orientada pelos seguintes princípios: Imparcialidade do medidor Boa-fé Busca do consenso Oralidade Confidencialidade Autonomia da vontade das partes Informalidade Isonomia entre as partes INTERAÇÃO E CONTROLE SOCIAL Formas de interação social Cooperação Competição Conflito Instrumentos de controle social Religião Moral Regras de trato social Direito DISPOSITIVOS DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI 13.105, DE 16/03/2015 Art. 3º Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei. § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. § 3º A conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por juízes, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas atribuições sejam determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de avarias. DISPOSITIVOS DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI 13.105, DE 16/03/2015 Art. 693. As normas deste Capítulo aplicam-se aos processos contenciosos de divórcio, separação, reconhecimento e extinção de união estável, guarda, visitação e filiação. Parágrafo único. A ação de alimentos e a que versar sobre interesse de criança ou de adolescente observarão o procedimento previsto em legislação específica, aplicando- se, no que couber, as disposições deste Capítulo. Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. DISPOSITIVOS DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI 13.105, DE 16/03/2015 Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1º O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. § 2º A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3º A citação será feita na pessoa do réu. § 4º Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. DISPOSITIVOS DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI 13.105, DE 16/03/2015 § 3º A citação será feita na pessoa do réu. § 4º Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: II - a decisão homologatória de autocomposição judicial; III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza; VII - a sentença arbitral; § 2º A autocomposição judicial pode envolver sujeito estranho ao processo e versar sobre relação jurídica que não tenha sido deduzida em juízo. DISPOSITIVOS DO NOVO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL LEI 13.105, DE 16/03/2015 Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais: IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal; “A primeira porta para a solução dos conflitos não pode ser o Judiciário. “Isso apenas contribui para o fomento da cultura do litígio e é contrário a rápida, barata e eficiente solução dos problemas nas relações de consumo” Galtieri Mendes de Arruda – Juiz da Vara Única de Buriti\MA RECORTE DECISÃO DO JUIZ DE MA Passados 5 anos, há, proximadamente, 7 meses, uma decisão de juiz de MA, EXTINGUIU O PROCESSO, sem resolução de mérito, após entender QUE A AUTORA DA AÇÃO DEIXOU DE DEMONSTRAR TENTATIVAS DE SOLUÇÕES EXTRAJUDICIAIS DO LITÍGIO (não apresentou comprovação da pretensão resistida). Para o magistrado, o JUDICIÁRIO “deve ser a última praia” para a resolução de disputas. MEDIAÇÃO E OS ADR’S (Alternative Dispute Resolutions) MÉTODOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ❑Métodos Alternativos (hoje melhor denominados “ADEQUADOS” de Resolução de Conflitos) são mecanismos de solução de conflitos que, com características, habilidades e técnicas próprias, oferecem a administração adequada aos diferentes tipos de conflitos. ❑ São mecanismos CONFIDENCIAIS e SIGILOSOS, que apostam, PRIORITARIAMENTE, no diálogo colaborativo para a solução de um problema. ❑ São utilizados ANTES ou DEPOIS do processo judicial instaurado, prevenindo possíveis ações judiciais ou auxiliando na resolução da questão, uma vez o processo já iniciado. CARACTERÍSTICAS COINCIDENTES (mediação – arbitragem – conciliação – negociação) EFICIÊNCIA CONFIDENCIALIDADE COMPETÊNCIA IMPARCIALIDADE MEDIAÇÃO E OS ADR’S (Alternative Dispute Resolutions) MÉTODOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ❑O estudo e a prática desses mecanismos ganharam destaque nos Estados Unidos, na década de 70, quando o presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, W. Burger, apontou para a necessidade da utilização dos processos de negociação e arbitragem. ❑ No ano de 1976, em conferência realizada em Minnesota nos Estados Unidos, ressaltou-se a crise na Administração da Justiça e a insatisfação do povo americano com o Poder Judiciário, apresentando-se assim a possibilidade de implementação de vários meios (alternativos) de solução de conflitos, que tinham por base o poder de determinação das partes envolvidas e o diálogo que ficaram conhecidos como ADR’s. MEDIAÇÃO E OS ADR’S (Alternative Dispute Resolutions) MÉTODOS ALTERNATIVOS DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ❑As cortes americanas passaram, então, a utilizar os ADR’s como um meio de atender à eficiência processual e à qualidade da prática de acordos preventivos de litígios. ❑Isso foi feito por meio de algumas ações como: ✓ encorajamento aos advogados e partes para a utilização dos ADR’s; ✓ aperfeiçoamentodo fluxo de informações de modo prévio; ✓ aumento da participação do cliente no litígio; ✓ promoção do realismo (atentar para o fato concreto e para a verdade material) e ✓ aceleração à resolução do processo na resolução dos casos. Art. 37 da Constituição da República (mediação – arbitragem – conciliação – negociação) LEI 13.140/15 Imparcialidade do medidor Isonomia entre as partes Informalidade Oralidade Autonomia da vontade das partes Busca do consenso Boa-fé Confidencialidade Art. 2º A mediação será orientada pelos seguintes princípios: HISTÓRICO DOS MÉTODOS ‘ALTERNATIVOS’ DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS PANORAMA INTERNACIONAL ➢EUA: Pioneiro na Mediação. A mediação familiar é obrigatória na maioria dos estados. Modelo amplamente utilizado: Med-Arb (a mediação converte-se em arbitragem). ➢CANADÁ: mediação voluntária (multiplicidade de demandadas). Na província de Quebec, 78% das demandas em Direito de Família são resolvidas na mediação. Em Montreal há a Sede de Mediação Global (conflitos matrimoniais entre cônjuges, pais, filhos e irmãos). HISTÓRICO DOS MÉTODOS ‘ALTERNATIVOS’ DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS PANORAMA INTERNACIONAL ➢EUROPA: ALEMANHA, FINLÂNDIA e NORUEGA: Obrigatória em todos os processos de separação. GRà BRETANHA (ampla tradição): Procedimento voluntário, iniciado por instituições filantrópicas. AUSTRIA, BÉLGICA, SUÍÇA e FRANÇA: Voluntário e privado. ESPANHA: Voluntário, extrajudicial e judicial. HISTÓRICO DOS MÉTODOS ‘ALTERNATIVOS’ DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS PANORAMA INTERNACIONAL ➢OUTROS PAÍSES: AUSTRÁLIA: Voluntária e gratuita desde 1976 (um ano após a regulamentação do divórcio). NOVA ZELÂNDIA: Obrigatória, um ano após a regulamentação do divórcio (1980). ARGENTINA, INGLATERRA, JAPÃO e nos Estados da FLÓRIDA e TEXAS (EUA), a legislação exige que demandas privadas sejam objeto de mediação antes de serem submetidas ao judiciário. HISTÓRICO DOS MÉTODOS ‘ALTERNATIVOS’ DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS PANORAMA NACIONAL ➢ BRASIL: a utilização dos meios alternativos de resolução de conflitos era FACULTATIVA. ➢ Projeto de Lei da Câmara nº 94, de 2002 (nº 4.827, de 1998, na Casa de origem), de autoria da Deputada Zulaiê Cobra, que institucionaliza e disciplina a mediação, como método de prevenção e solução consensual de conflitos. HISTÓRICO DOS MÉTODOS ‘ALTERNATIVOS’ DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS PANORAMA NACIONAL ➢ RESOLUÇÃO nº 125 de 2010/CNJ. ➢ Lei 13.140 de 26/06/2015 -Institucionaliza e disciplina a mediação, como método de prevenção e solução consensual de conflitos. POLÍTICA PÚBLICA RESOLUÇÃO 125/2010 do CNJ ➢ Institui a política judiciária nacional de tratamento adequado de conflitos de interesses para além das soluções adjudicadas. POLÍTICA PÚBLICA RESOLUÇÃO 125/2010 do CNJ ➢ OBJETIVOS: ❑ Disseminar a cultura da pacificação social; ❑ Estimular a autocomposição de qualidade; ❑ Estimular a organização e planejamento de programas de autocomposição; ❑ Apoiar a implantação de políticas públicas do CNJ. POLÍTICA PÚBLICA RESOLUÇÃO 125/2010 do CNJ ➢ CONCEPÇÕES NORTEADORAS: ❑ Acesso à Justiça e Acesso ao Judiciário, não se confundem; ❑ Tribunal Multiportas: Endereçamento adequado ao processo, segundo suas características; ❑ Princípio da Adaptabilidade; ❑Métodos interdisciplinares capazes de acolher inclusive os interesses não tutelados juridicamente; ❑ Operador do direito como pacificador. POLÍTICA PÚBLICA RESOLUÇÃO 125/2010 do CNJ ➢ Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) Órgão Central de planejamento e decisões ❑ Criação de Centros Judiciários de Solução de Conflitos; ❑ Desenvolver política judiciária local de RAD; ❑ Promover capacitação; ❑ Instalar Centros Judiciários de Solução de Conflitos; ❑ Órgão central de planejamento e decisões. POLÍTICA PÚBLICA RESOLUÇÃO 125/2010 do CNJ ➢ Centros Judiciários de Solução de Conflitos ❑ Realizar as sessões de conciliação e mediação; ❑ Apoiar os Juízos, Juizados e Varas nas suas conciliações e mediações. AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. ADMINISTRAÇÃO E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS AUTOTUTELA AUTOCOMPOSIÇÃO HETEROCOMPOSIÇÃO AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. ADMINISTRAÇÃO E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS AÇÃO DIRETA NÃO - VIOLENTA AUTOTUTELA VIOLÊNCIA PODER Tomada de decisão coercitiva EXTRALEGAL AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. ADMINISTRAÇÃO E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS EVITAÇÃO DO CONFLITO AUTOCOMPOSIÇÃO MEDIAÇÃO CONCILIAÇÃO INTERESSES Tomada de decisão particular feita pelas partes NEGOCIAÇÃO AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. ADMINISTRAÇÃO E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS DECISÃO ADMINISTRATIVA ARBITRAGEM HETEROCOMPOSIÇÃO DECISÃO JUDICIAL DECISÃO LEGISLATIVA FATOS E DIREITOS Tomada de decisão particular feita pela terceira parte Tomada de decisão publica feita pela terceira parte AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. PROCESSO DE RESOLUÇÃO DE DISPUTAS EVITAMENTO DO CONFLITO NEGOCIAÇÃO MEDIAÇÃO CONCILIAÇÃO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO ADJUDICAÇÃO - FORMAL + FORMAL AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. PROCESSO DE RESOLUÇÃO DE DISPUTAS EVITAMENTO DO CONFLITO NEGOCIAÇÃO MEDIAÇÃO CONCILIAÇÃO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO ADJUDICAÇÃO AUTOCOMPOSIÇÃO DIRETA “Negociação é uma interação na qual as pessoas buscam satisfazer suas necessidades ou atingir seus objetivos por meio de acordos com outras pessoas que também buscam a satisfação de suas necessidades.” Bernard S. Mayer – The Dynamicks of Conflict Resolution PRESSUPOSTOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MÉTODOS AUTOCOMPOSITIVOS INDIRETOS Mede o âmbito do problema que a mediação procura resolver. Mede as estratégias e técnicas utilizadas pelo mediador. SISTEMA PROPOSTO POR LEONARD RISKIN Consiste numa mediação com base em duas características representadas por dois eixos cartesianos: 1º EIXO: metas da mediação 2º EIXO: atividades do mediador AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. PROCESSO DE RESOLUÇÃO DE DISPUTAS EVITAMENTO DO CONFLITO NEGOCIAÇÃO MEDIAÇÃO CONCILIAÇÃO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO ADJUDICAÇÃO AUTOCOMPOSIÇÃO DIRETA “Negociação é uma interação na qual as pessoas buscam satisfazer suas necessidades ou atingir seus objetivos por meio de acordos com outras pessoas que também buscam a satisfação de suas necessidades.” Bernard S. Mayer – The Dynamicks of Conflict Resolution AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. NEGOCIAÇÃO ✓ A negociação, um dos métodos adequados de resolução de conflitos, permite um acordo judicial ou extrajudicial. ✓ Esse segundo é preferível, já que não há qualquer envolvimento do Poder Judiciário – a não ser que as partes peçam a homologação do acordo realizado. ✓ Nesse caso, a única participação do juiz é fazer com que a Justiça reconheça o entendimento alcançado pelas partes. AUTOCOMPOSIÇÃO INDIRETA Uma negociação assistida ou facilitada por um terceiro imparcial. AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. NEGOCIAÇÃO 1) Quais os direitos envolvidos no conflito? ✓ A negociação, assim como a mediação e a conciliação, só pode ser usada nos conflitos que envolvem direitos disponíveis. ✓ Ou direitos indisponíveis que admitam acordo. Nesse caso, o acordo não pode ser extrajudicial, o que significa que deve ser homologado em juízo com a presença do Ministério Público. ❑ Os disponíveis são os direitos nos quais as partes dispõem livremente e podem ser objeto de negociação. Para saber quais são eles, basta excluir os indisponíveis, que dizem respeito à vida, integridade física e personalidade. AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. NEGOCIAÇÃO 2) Em quais controvérsias a negociação é utilizada? ✓ Os reajustes anuais dos planos de saúde médico-hospitalares individuais e familiares precisam seguir o limite definido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). ✓ Para o período entre maio de 2018 e abril de 2019, por exemplo, o aumento nãopode ultrapassar 10%. No reajuste acima desse percentual, o consumidor ficará insatisfeito e entrará em contato com a operadora de saúde. AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. NEGOCIAÇÃO ✓ Caso não receba uma resposta satisfatória, acionará a Justiça para exigir o ajuste conforme definido pela ANS e provavelmente uma indenização moral. Antes de ingressar na Justiça, ele poderá fazer uma reclamação nos canais da ANS voltados para esse propósito, ou seja, tentar a via administrativa. A operadora de saúde será então notificada pela ANS e poderá resolver o conflito antes da judicialização. AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. NEGOCIAÇÃO ✓ É justamente nessa etapa – ou na etapa anterior, a do atendimento oferecido pela operadora de saúde – que a negociação deve idealmente ser feita. Ela pode ocorrer inteiramente no ambiente online, o que traz vantagens para os envolvidos, já que eles não precisam estar presentes fisicamente. O processo é realizado por meio de canais digitais como o e-mail. ✓ Caso a empresa não consiga evitar a judicialização por razões alheias à sua vontade, a negociação pode ser feita no curso do processo. AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. NEGOCIAÇÃO 3) Qual é o objetivo da negociação? ✓ Obter um acordo. ✓ A negociação objetiva que as próprias partes cheguem a um consenso. O entendimento deve ser positivo para todos os envolvidos na controvérsia. Trata-se de uma relação ganha-ganha. ✓ O acordo pode ser extrajudicial ou judicial. AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. NEGOCIAÇÃO ✓ o acordo extrajudicial é obtido fora do Poder Judiciário. ✓ Caso haja descumprimento, o que raramente ocorre, já que as partes chegaram juntas a uma solução por meio da negociação, o processo judicial será resolvido de forma mais rápida. ✓ Esse acordo é um título executivo extrajudicial. ✓ Sendo assim, o processo ultrapassa a fase de conhecimento, iniciando-se na execução, caracterizando-se pela obrigação imediata imposta à parte que desrespeitou o acordo de cumprir os deveres estabelecidos no documento. AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. 4) E se o departamento jurídico não tiver uma política de acordo? ✓ As empresas especializadas na resolução alternativa de conflitos, como a Mediação Online, podem ajudar os departamentos jurídicos e escritórios de advocacia nesse trabalho. ✓ A MOL tem experiência na utilização da mediação e da negociação conduzidas no ambiente online para resolução de conflitos. NEGOCIAÇÃO https://www.mediacaonline.com/sobre https://www.mediacaonline.com/solucoes AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. 4) E se o departamento jurídico não tiver uma política de acordo? ✓ As empresas especializadas na resolução alternativa de conflitos, como a Mediação Online, podem ajudar os departamentos jurídicos e escritórios de advocacia nesse trabalho. ✓ A MOL tem experiência na utilização da mediação e da negociação conduzidas no ambiente online para resolução de conflitos. NEGOCIAÇÃO https://www.mediacaonline.com/sobre https://www.mediacaonline.com/solucoes AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. ✓ O primeiro passo é definir ou descobrir quais são as metas do cliente. ✓ São muitas possíveis que podem ser aplicadas simultaneamente como redução do número de processos judiciais, diminuição do valor pago nos processos, aumento do número de acordos extrajudiciais, aumento dos índices de satisfação do cliente e melhora da imagem corporativa nos tribunais. NEGOCIAÇÃO AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. ✓ Na sequência, o objetivo deve ser obter a autorização da empresa, no caso do departamento jurídico, ou do cliente, no caso do escritório de advocacia, para negociar em seu nome, em vez de ter de consultá-lo a cada movimento da parte adversária. ✓ Esse trabalho de negociação deve ser conduzido em parceria com a empresa especializada nos métodos alternativos de resolução de conflitos. NEGOCIAÇÃO AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. ✓ De acordo com Randall Ryder, advogado e professor de direito da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, em artigo publicado na Lawyerist, esses passos são imprescindíveis para que uma negociação seja bem-sucedida para empresas que atuam em qualquer setor da economia. NEGOCIAÇÃO BEM-SUCEDIDA https://lawyerist.com/ AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. ✓ O passo seguinte será definido pelas metas traçadas inicialmente. A inteligência obtida com o acesso a números e informações da Justiça é importante aqui. O profissional deve ser capaz de analisar as chances de vitória e derrota em um eventual processo judicial. NEGOCIAÇÃO BEM-SUCEDIDA AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. ✓ Para isso, deve analisar a jurisprudência. ✓ Também deve olhar para as decisões proferidas pelos tribunais nos processos que tiveram a empresa como ré. ✓ Somente assim, saberá se vale a pena fechar um acordo a qualquer custo. Nesse caso, a empresa deve oferecer mais dinheiro e melhores condições de pagamento na negociação. Para agilizar a negociação, o advogado deve elaborar faixas possíveis de acordo. Ao menos três com valores crescentes e condições de pagamento que vão melhorando de uma proposta para a outra. NEGOCIAÇÃO BEM-SUCEDIDA AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. PROCESSO DE RESOLUÇÃO DE DISPUTAS EVITAMENTO DO CONFLITO NEGOCIAÇÃO MEDIAÇÃO CONCILIAÇÃO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO ADJUDICAÇÃO AUTOCOMPOSIÇÃO INDIRETA Uma negociação assistida ou facilitada por um terceiro imparcial. PRESSUPOSTOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MÉTODOS AUTOCOMPOSITIVOS INDIRETOS SISTEMA PROPOSTO POR LEONARD RISKIN 1º EIXO: metas da mediação Mede o âmbito do problema que a mediação procura resolver DEFINIÇÃO DO PROBLEMA RESTRITO DEFINIÇÃO DO PROBLEMA AMPLA Problemas simples de resolução IMEDIATA. Ex.: quantia a ser paga à outra pessoa. Problemas de MÉDIA complexidade. Ex.: compor interesse das partes. Problemas MUITO complexos. Ex.: melhorar as condições de determinada comunidade. PRESSUPOSTOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MÉTODOS AUTOCOMPOSITIVOS INDIRETOS SISTEMA PROPOSTO POR LEONARD RISKIN 2º EIXO: atividades do mediador Mede as estratégias e técnicas utilizadas pelo mediador Estratégias e técnicas que buscam avaliar os assuntos relevantes à mediação. Estratégias e técnicas quefacilitam a negociação entre as partes. PAPEL DO MEDIADOR AVALIADOR FACILITADOR PAPEL DO MEDIADOR PRESSUPOSTOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MÉTODOS AUTOCOMPOSITIVOS INDIRETOS oFFFFFFF SISTEMA PROPOSTO POR LEONARD RISKIN O EIXO DA DEFINIÇÃO DO PROBLEMA o foco da mediação: seu problema central e problemas acessórios (também observados) Principal meta: satisfazer interesses da atividade comercial. Principal meta: fixar o objeto sob litígio. Principal meta: dar aos participantes uma oportunidade de aprender ou de mudar, enquanto focalizam nos aspectos pessoais e de interesse. Principal meta: foco no interesse de comunidades e entidades que não são partes diretas da disputa. I OBJETO LITIGIOSO II INTERESSES COMERCIAIS III INTERESSES PESSOAIS / PROFISSIONAIS/ RELACIONAIS IV INTERESSES COMUNITÁRIOS PRESSUPOSTOS PARA CLASSIFICAÇÃO DE MÉTODOS AUTOCOMPOSITIVOS INDIRETOS SISTEMA PROPOSTO POR LEONARD RISKIN EIXO DAS METAS DO MEDIADOR Comportamentos que objetivam controlar alguns ou todos os efeitos da mediação. Condutas que facilitam a negociação das partes. Procedimento que visa simplesmente possibilitar a comunicação e a compreensão entre as partes. PAPEL DO MEDIADOR AVALIADOR FACILITADOR PAPEL DO MEDIADOR Considera que as partes querem e precisam de orientação para chegarem a uma situação propícia ao acordo. Principal missão: Esclarecer e otimizar a comunicação entre as partes no sentido de ajudá- las a decidir o que fazer. AUTOTUTELA. AUTOCOMPOSIÇÃO E HETEROCOMPOSIÇÃO. PROCESSO DE RESOLUÇÃO DE DISPUTAS EVITAMENTODO CONFLITO NEGOCIAÇÃO MEDIAÇÃOCONCILIAÇÃO AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO ADJUDICAÇÃO AUTOCOMPOSIÇÃO INDIRETA Um processo autocompositivo segundo o qual as partes em disputa são auxiliadas por uma terceira parte, neutra ao conflito, ou um painel de pessoas sem interesses na causa, para auxiliá-las a chegar a uma composição.
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