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ALEXANDRE DA ROCHA SILVA Contador, Pós Graduado em Auditoria e Perícia pela FAPA, Assessor Tributário, atuando nas áreas de IPI, ICMS e ISS. Indice Participação Dos Municípios Valor Adicionado – Parte Teórica 2 O Índice de Participação dos Municípios representa um índice percentual por município. Este Índice é aplicado sobre os 25% do montante da arrecadação do ICMS que são repassados aos municípios. É esse índice que permite ao Estado entregar as quotas- partes dos municípios referentes às receitas do ICMS, conforme está previsto na legislação vigente. O valor adicionado corresponderá, para cada Município, ao valor das mercadorias saídas, acrescido do valor das prestações de serviços, no seu território, deduzido o valor das mercadorias entradas, em cada ano civil. Valor Adicionado – Parte Teórica 3 Resumidamente, é o principal componente para fins de cálculo e retorno de ICMS para os municípios, ou seja, a Secretaria da Fazenda, com base nas informações enviadas mensalmente pelos contribuintes através da Gia mensal (Categoria Geral), “tabula” as informações, tendo em vista 25% da arrecadação ICMS pertencer aos municípios. Valor Adicionado = Saídas (-) Entradas de mercadorias nas colunas fiscais (Base de Cálculo / Isentas e Não Tributadas / Outras) das GIAs para Contribuintes Categoria Geral. Valor Adicionado = 32% do faturamento bruto sujeito ao ICMS para os Contribuintes Simples Nacional. Valor Adicionado – Parte Teórica 4 Para efeitos de apuração do Valor Adicionado: Serão consideradas as operações e prestações que constituam fato gerador do ICMS, bem como as operações imunes do ICMS; A totalização da diferença entre o valor das mercadorias saídas, acrescido do valor das prestações de serviço, e o valor das mercadorias entradas deverá ser efetuada por Município e por ano civil, independentemente do resultado apurado individualmente por empresa, por estabelecimento, por produto, por mês ou por qualquer outro critério de totalização ser positivo ou negativo; Valor Adicionado – Parte Teórica 5 A elaboração do IPM – Índice de Participação dos Municípios compreende duas etapas. Na primeira é elaborado o IPM Provisório sendo aberto prazo para impugnações. Após a análise e julgamento das impugnações é feita a publicação no DOE do IPM Definitivo, este índice é o parâmetro utilizado para o rateio do ICMS do ano subsequente. Anualmente, a Receita Estadual realiza o cálculo do IPM para o ano subsequente com base nas informações do ano anterior em relação às variáveis que fazem parte do cálculo: Valor Adicionado, obtido por meio das declarações dos contribuintes (GMB/GIA, PGDAS-DEFIS e GMA); Valor Adicionado – Parte Teórica 6 Autos de lançamentos, recursos administrativos ou judiciais; Demais dados obtidos junto aos órgãos oficiais (INCRA, IBGE e Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão - SPGG). O IPM apurado em um ano, será utilizado para os rateios das quotas-partes no ano seguinte, com os dados do(s) ano(s) anterior(es) ao ano em apuração. Por exemplo, o IPM apurado em 2018, será utilizado em 2019, com base nos dados de 2017. Lembrando que, para o Valor Adicionado, é utilizada a média dos dois últimos anos, neste exemplo, 2016 e 2017. Valor Adicionado – Parte Teórica 7 Já a Produtividade Primária leva em consideração a média dos últimos três anos, neste exemplo 2015, 2016 e 2017. Valor Adicionado – Parte Teórica 8 No estado do Rio Grande do Sul, a Lei Estadual nº 11.038, de 14 de novembro de 1997, define o Índice de Participação dos Municípios (IPM) como critério de repartição. Atualmente o IPM é calculado seguindo os seguintes critérios: Valor Adicionado – Parte Teórica 9 Em anos Censitários a população é formalmente contabilizada pelo Censo realizado pelo IBGE, enquanto que em anos não Censitários é necessária a realização de estimativas populacionais fornecidas, atualmente, pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão - SPGG. No cálculo da área, destacamos que as de preservação ambiental, as terras indígenas e as inundadas por barragens (exceto as localizadas nas sedes das usinas hidrelétricas) são multiplicadas por três para composição do índice, conforme previsto no Inciso III, artigo 1º da Lei Estadual 11.038/97. A Lei Estadual nº 15.766/21,estabelece que o Índice de Participação dos Municípios, a contar de 1º de janeiro de 2024, será calculado seguindo os seguintes critérios: Valor Adicionado – Parte Teórica 10 A lei 15.766/2021 determina um escalonamento na aplicação dos critérios do IPM, o qual inicia a aplicação no IPM a ser utilizado para distribuição das cotas-partes do ano de 2024, conforme segue: Valor Adicionado – Parte Teórica 11 PRE – Participação no Rateio da Cota – Parte Educação O critério da Educação levará em consideração os percentuais obtidos com base na Participação no Rateio da Cota-Parte da Educação – PRE. Valor Adicionado – Parte Teórica 12 Esse indicador, é composto pelo Índice Municipal da Qualidade da Educação do RS - IMERS, pela população do município, fornecidos pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão - SPGG, pelo nível socioeconômico dos educandos e pelo número de matrículas no ensino fundamental da rede municipal. O IMERS refletirá o desempenho nas provas de avaliação da educação da rede básica dos alunos da rede municipal, considerando o nível, a evolução e a taxa de aprovação. Ações Municipais – Regulamentação 13 Conforme dispõe o Art. 6º da Lei Complementar 63/1990, os Municípios poderão verificar os documentos fiscais que, nos termos da lei federal ou estadual, devam acompanhar as mercadorias, em operações de que participem produtores, indústrias e comerciantes estabelecidos em seus territórios, apurada qualquer irregularidade, os agentes municipais deverão comunicá-la à repartição estadual incumbida do cálculo do índice de que tratam os §§ 3º e 4º do art. 3º desta Lei Complementar, assim como à autoridade competente. § 1º Sem prejuízo do cumprimento de outras obrigações a que estiverem sujeitos por lei federal ou estadual, os produtores serão obrigados, quando solicitados, a informar, às autoridades municipais, o valor e o destino das mercadorias que tiverem produzido. Ações Municipais – Regulamentação 14 § 2º - Fica vedado aos Municípios apreender mercadorias ou documentos, impor penalidade ou cobrar quaisquer taxas ou emolumentos em razão da verificação de que trata este artigo. § 3º - Sempre que solicitado pelos Municípios, ficam os Estados obrigados a autorizá-lo a promover a verificação de que tratam o caput e o § 1º deste artigo, em estabelecimentos situados fora de seus territórios. § 4º - O disposto no parágrafo anterior não prejudica a celebração, entre os Estados e seus Municípios e entre estes, de convênios para assistência mútua na fiscalização dos tributos e permuta de informações. Ações Municipais – Regulamentação 15 No Estado do Rio Grande do Sul, através da Lei nº 12.868/2007, foi instituído o Programa de Integração Tributária - PIT, com o objetivo de incentivar e avaliar as ações municipais de interesse mútuo dos municípios e do Estado. O Programa será integrado por várias ações a serem executadas pelos municípios em Programas de Articulação Estado e Município e em Programas de Combate à Sonegação e Aumento da Arrecadação Estadual. O Programa avaliará as ações municipais, mediante pontuação individual, de conformidade com os planos previstos no art. 4°, visando à apuração da parcela do índice de participação de cada município no produto da arrecadação do ICMS. Ações Municipais – Regulamentação 16 As ações municipais específicas são: I - implementação de programas e ações que visem o aumento da arrecadação ou a conscientização fiscal; II - gestão das informações do setor primário; III - criação de turmas volantes municipais para a fiscalização prevista no art. 6° da Lei Complementar Federal n° 63, de 11 de janeiro de 1990; e IV - implementação de programas ou convênios que visem a troca de informaçõesou o interesse mútuo entre Estado e Município. Caberá à Receita Estadual da Secretaria da Fazenda receber a comprovação da implementação dos programas e ações e calcular e publicar a pontuação individual dos municípios. Composição do Valor Adicionado 17 O Valor Adicionado Fiscal (VAF) - considerado para efeito do cálculo do Indice de Participação dos Municípios (IPM) – é resultado do movimento econômico (diferença entre saídas e entradas no âmbito do ICMS) do município. Por possuir maior peso no cálculo, oscilações dessa variável repercutem sobremaneira no IPM. LC 63/90 - Artigo 3º: “§ 1º O valor adicionado corresponderá, para cada Município: I – ao valor das mercadorias saídas, acrescido do valor das prestações de serviços, no seu território, deduzido o valor das mercadorias entradas, em cada ano civil; (Geral) Composição do Valor Adicionado 18 II – nas hipóteses de tributação simplificada a que se refere o parágrafo único do art. 146 da Constituição Federal, e, em outras situações, em que se dispensem os controles de entrada, considerar-se-á como valor adicionado o percentual de 32% (trinta e dois por cento) da receita bruta. (Redação Incluída pela LC 123 - SN) § 2º Para efeito de cálculo do valor adicionado serão computadas: I – as operações e prestações que constituam fato gerador do imposto, mesmo quando o pagamento for antecipado ou diferido, ou quando o crédito tributário for diferido, reduzido ou excluído em virtude de isenção ou outros benefícios, incentivos ou favores fiscais; Composição do Valor Adicionado 19 II – as operações imunes do imposto, conforme as alíneas a e b do inciso X do § 2º do art. 155, e a alínea d do inciso VI do art. 150, da Constituição Federal. “ Decreto Nº 47.905/2011 - Artigo 1º, II, b: “b) a totalização da diferença entre o valor das mercadorias saídas, acrescido do valor das prestações de serviço, e o valor das mercadorias entradas deverá ser efetuada por Município e por ano civil, independentemente do resultado apurado individualmente por empresa, por estabelecimento, por produto, por mês ou por qualquer outro critério de totalização ser positivo ou negativo” Composição do Valor Adicionado 20 O Valor Adicionado Fiscal (VAF), corresponderá à média dos índices apurados nos dois anos civis imediatamente anteriores ao da apuração e será considerado no ano em que o resultado for definitivo. As empresas da Categoria Geral, contribuintes do ICMS, transmitem mensalmente as GIAs – Guias Mensais de Informação e Apuração do ICMS. Estas informações são consolidadas pela Receita Estadual, formando a GMB – Guia Anual Modelo B. O Anexo 1 da GMB, que corresponde as vendas de produtores rurais para ICS, é gerado pela Receita Estadual através da consulta a base de dados da NFe - Nota Fiscal Eletrônica. Composição do Valor Adicionado 21 O Anexo 2 da GMB, gerado a partir das informações prestadas pelo contribuinte no Anexo XVI da GIA, corresponde ao Valor Adicionado Distribuído em operações e prestações intermunicipais, tais como, serviço de transporte, telecomunicações, geração e distribuição de energia elétrica, vendas fora do estabelecimento, etc. A GMA – Guia Anual Modelo A, as quais tratam das operações de produção primária realizadas por produtores rurais que não constam no Anexo 1 (estão incluídas na GMA operações entre produtores, vendas de produção primária para fora do estado, venda direta a consumidor realizadas por produtores), é gerado pela Receita Estadual através da consulta a base de dados da NFe e pela digitação no sistema SITAGRO pelas prefeituras, quando não houver NFe envolvida na operação. Fornecimento dos Dados 22 Os dados serão fornecidos: a) pelos contribuintes, enquadrados na categoria geral, com relação às operações e/ou prestações de serviço, relativamente a cada estabelecimento, por meio das GIAs, e, enquadrados no Simples Nacional, com relação às operações e/ou prestações de serviço, relativamente a cada estabelecimento, por meio das informações prestadas à Receita Federal do Brasil através do Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional - Declaratório - PGDAS-D e na Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais - DEFIS; b) pelo banco de dados de Notas Fiscais Eletrônicas; Serão também computadas: Fornecimento dos Dados 23 c) pelas Prefeituras, por meio da digitação das NFPs no SITAGRO e por meio da comprovação da implementação e resultados das ações municipais de interesse mútuo dos municípios e do Estado previstas na Lei Estadual n° 12.868/2007 ; d) pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, relativos ao último censo oficial, para os anos com dados de censo oficial, ou pela Fundação de Economia e Estatística - FEE, por estimativa, para os demais anos, quanto à população residente no município e à residente no Estado; Modernização na Apuração do IPM 24 A Receita Estadual simplificou a vida do contribuinte e melhorou a orientação às Prefeituras. Com a sistemática atual, o Contribuinte ficou dispensado de elaborar Guia Informativa Anual (GMB). Passando a Receita Estadual a gerar a GMB anual automaticamente a partir das informações prestadas pelos contribuintes nas Guias mensais de Informação e Apuração do ICMS (GIA) e informações contidas nas NF-e. Por sua vez, as Prefeituras passaram a obter as informações mensalmente, no decorrer do próprio ano-base. O que, na sistemática anterior, ocorria somente após o mês de março do ano subsequente. Modernização na Apuração do IPM 25 Além disso, com a obtenção das informações contidas nas bases de dados das NF-e, as informações tornaram-se mais confiáveis e minimizou-se a digitação das Prefeituras (via sistema SITAGRO). Objetivando melhorar a transparência, a partir do Indice de Participação dos Municípios (IPM) 2016, os resultados dos julgamentos das impugnações do IPM passaram a estar disponíveis para download das prefeituras no site da SEFAZ. Consulta Mensal Valor Adicionado 26 Mensalmente, através de acesso restrito aos contribuintes (e-CAC), é possível o acompanhamento do valor Adicionado ao município, evitando que o mesmo fique negativo e a empresa sofra questionamentos ou até mesmo penalidades, impostas pelo fisco estadual e/ou municipal, conforme o caso. Através de acesso restrito, para a referida consulta, o contribuinte deverá: Site do Sefaz – Serviços e Informações; IPM – Índice de Participação dos Municípios; Consulta GMB / Gia; Preencher os seguintes dados Consulta Mensal Valor Adicionado 27 Consulta Mensal Valor Adicionado 28 Com base na consulta realizada, terá o resultado parcial ou total, conforme o caso. Principais Motivos para Correção 29 Gia – Categoria Geral Inconsistência nos lançamentos gerando Valor Adicionado indevidamente negativo ou muito baixo; Valor Adicionado negativo sem cobertura de estoques ou margens operacionais muito abaixo do mercado; Vendas inferiores a movimentações com cartões de crédito/débito. Mensalmente, os contribuintes enquadrados na Categoria Geral, obrigado a entrega da EFD – ICMS/IPI, quando realizam operações de vendas com cartões de débito ou crédito, devem preencher o Registro 1600 da EFD. Principais Motivos para Correção 30 PGDAS – Simples Nacional Faturamento inferior a vendas por cartões crédito/débito; Despesas/entradas muito elevadas, saldo operacional negativo . Prazos para Retificação Gia Mensal 31 A GIA pode ser retificada através do aplicativo, até o último dia útil do 13º mês subsequente ao período de referência da GIA que se pretende alterar. Para isto o contribuinte deve reenviar a GIA, devidamente preenchida da forma pretendida, cuidando para marcar com “Sim”, no “Quadro A” da GIA a ser enviada, o campo “Retificação”. Após o prazo acima previsto, o procedimento é semelhante, mas o contribuinte deve solicitar previamente autorização para a fiscalização de tributos estaduais, justificando tal alteração e descrevendo o que será alterado por escrito. Tal pedido, a que serefere este item, deve estar da GIA impressa, com todos os campos preenchidos. Prazos para Retificação Gia Mensal 32 Em substituição ao procedimento para correção de GIA previsto anteriormente, o contribuinte ou, desde que detenha a guarda dos livros fiscais nos termos previstos no RICMS, Livro II, art. 146, parágrafo único, “a”, o responsável pela sua escrita fiscal, pode efetuar, por meio da Internet, no endereço da Secretaria da Fazenda, na opção Serviços e Informações, opção GIA – Guia de Informação e Apuração do ICM, Alteração via Site. O contribuinte ou contabilista poderá alterar GIA's versão 9, porém só será permitida alteração em campos que não modificam o saldo. Os campos que o modificam continuarão sendo alterados somente na repartição fazendária, conforme os critérios da fiscalização. As versões anteriores também continuarão sendo alterados somente na repartição fazendária. Prazos para Retificação da EFD 33 Por outro lado, o contribuinte poderá retificar a EFD até o último dia do prazo fixado para a entrega dos arquivos da EFD, independentemente de autorização do Fisco. Além disso, poderá retificar a EFD até o último dia do terceiro mês subsequente ao encerramento do mês de apuração, independentemente de autorização do Fisco, exceto nos casos de abertura de fiscalização. E por fim, após os prazos previstos acima, a retificação ocorrerá mediante autorização da Receita Estadual, quando se tratar de ICMS, e da Receita Federal do Brasil, quando se tratar de IPI, nos casos em que houver prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento da escrituração, quando evidenciada a impossibilidade ou a inconveniência de saneá-la por meio de lançamentos corretivos. Substituição Arquivo EFD 34 Para substituição do Arquivo da EFD – ICMS/IPI, após o prazo estabelecido pela legislação, o contribuinte, através de acesso restrito, deverá: Site do Sefaz – Meus Serviços; EFD – ICMS/IPI; Autorização para Substituição de Arquivos da EFD; Substituição Arquivo EFD 35 Incluir NOVA solicitação; Preencher os seguintes dados Perguntas até Aqui ? Preenchimento – Estoques na Gia 37 Conforme tratado no “Slide 30”, um dos motivos para que a empresa apresente, Valor Adicionado Negativo seria em função das mercadorias em estoque. E um dos principais equívocos cometido pelo contribuinte, é a forma de preenchimento do Bloco H – Inventário Físico – da EFD – ICMS/IPI, que fica em desacordo com o disposto no Regulamento do ICMS e Manual de preenchimento da Gia, pelos seguintes motivos: Gia Mensal O Quadro E – Estoques da Gia, deve ser preenchido com valores, inicial e final, do estoque de mercadorias, produtos prontos e em fase de elaboração, matérias-primas, materiais secundários e embalagens, existente, no período, no estabelecimento ou em poder de terceiros. Preenchimento – Estoques na Gia 38 O Livro II, art. 158 do RICMS/RS, estabelece que o livro Registro de Inventário destina-se a arrolar, pelos seus valores e com especificações que permitam sua perfeita identificação, as mercadorias, as matérias-primas, os produtos intermediários, os materiais de embalagem, os produtos manufaturados e os produtos em fabricação, existentes em cada estabelecimento do contribuinte na data do balanço e por ocasião de transferência ou baixa do estabelecimento. Bloco H da EFD – ICMS/IPI De acordo com o disposto no Guia Prático da EFD – ICMS/IPI, o Bloco H destina-se a informar o inventário físico do estabelecimento, nos casos e prazos previstos na legislação pertinente. Preenchimento – Estoques na Gia 39 Para que o Bloco H seja utilizado como Registro de Inventário para efeito de Imposto de Renda o contribuinte deve: a) acrescentar os bens cujo inventário não é exigido para fins do IPI/ICMS, mas apenas pela legislação do Imposto de Renda (bens em almoxarifado); b) acrescentar o valor unitário dos bens, de acordo com os critérios exigidos pela legislação do Imposto de Renda, quando discrepante dos critérios previstos na legislação do IPI/ICMS, conduzindo-se ao valor contábil dos estoques. Esse acréscimo é autorizado pelo Convênio Sinief/1970, art. 63, § 12, como "Outras indicações" e será informado no campo 11 - VL_ITEM_IR do registro H010 - Inventário. Algumas Solicitações de Correções 40 Encaminhamos por intermédio da comunicação a seguir, a presente solicitação de retificação/ajustes das informações contidas nas Guias de Informação e Apuração de ICMS - GIAs, que se fazem necessários no contexto da apuração do Valor Adicionado - 2022 (período janeiro-dezembro). Preliminarmente, cumpre informar que sempre sob os ditames legais do sigilo fiscal, a SEFAZ/RS disponibiliza mediante convênio e senha ao Município os dados contidos nas GIAS de apuração do ICMS, com montantes que resultam em totais de entradas e saídas de mercadorias. O conjunto de dados de todos os meses do ano forma a chamada GMB. Algumas Solicitações de Correções 41 Em especial solicitamos exame dos dados da(s) seguinte(s) CFOP(s): CFOP 1.101 – 2.101 - Em regra geral, a soma das colunas Base de Cálculo, Isentas, Outras e Ajustes/Excluídas deve ser igual ao Valor Contábil para cada CFOP. Base Legal: Manual da GIA item 2.6 e 2.7. CFOP 1.252/2.252 - O total lançado nas colunas Isentas e Outras, deverá ser repetido no Anexo IC – Importâncias Excluídas/Ajustes VA, código de ajuste 6 – Exclusões Parciais. Tais parcelas deverão ser excluídas pois se referem a aquisições para fins administrativos da empresa, não compondo o custo de industrialização das mercadorias. Algumas Solicitações de Correções 42 Base Legal: LC nº 63/90 (Art. 3º, § 1º, inciso I) e RICMS/RS, (Livro I, Art. 31, inciso I, alínea “c”, 2). CFOP. 1.302/2.302 - O total lançado nas colunas Isentas e Outras, deverá obrigatoriamente ser repetido no Anexo IC - Importâncias Excluídas/Ajustes VA, código de ajuste 6 – Exclusões Parciais. Em geral tais parcelas deverão ser excluídas pois se referem a serviços para fins administrativos da empresa, sem natureza mercantil. Base Legal: LC nº 63/90 (Art. 3º, § 1º, inciso I). CFOP 1.603/2.603 - O total lançado nas colunas Isentas e Outras, deverá ser repetido no Anexo IC – Importâncias Excluídas/Ajustes VA, código de ajuste 6 – Exclusões Parciais. Algumas Solicitações de Correções 43 Em geral tais parcelas deverão ser excluídas, pois se referem a compras para fins de uso e consumo da empresa, sem natureza mercantil. Base Legal: LC nº 63/90 (Art. 3º, § 1º, inciso I). CFOP 1.201 – 2.201 - Em regra geral, a soma das colunas Base de Cálculo, Isentas, Outras e Ajustes/Excluídas deve ser igual ao Valor Contábil para cada CFOP. Base Legal: Manual da GIA item 2.6 e 2.7. Aproveitamos para informar que a SEFAZ-RS permite retificações para fins de formação do VA de forma simples, via internet (e-CAC), sem ônus ou multas, conforme item 1.7 do Manual da GIA. Registro E115 – EFD – ICMS - IPI 44 REGISTRO E115: INFORMAÇÕES ADICIONAIS DA APURAÇÃO – VALORES DECLARATÓRIOS Este registro tem o objetivo de informar os valores declaratórios relativos ao ICMS, conforme definição da legislação estadual pertinente. Esses valores são meramente declaratórios e não são computados na apuração do ICMS. Preenchimento – Entradas ICMS ST 45 Nas operações de ENTRADAS com a incidência do ICMS ST, e quando este estiver destacado em campo próprio da NF-e, para fins de cálculo do Valor Adicionado do município, o contribuinte deverá: Informar no Registro E115 da EFD ICMS/IPI, no Campo 03 (VL_INF_ADIC) - Valor referente à informação adicional, totalizando por CFOP, os valores dos ajustes para fins de fechamento do valor contábil referente ao ICMS Substituição Tributária (ICMS ST), que compõem o valor contábil, a serem informados na coluna “Valor”, no código 1 do detalhamento para o correspondente CFOP do Anexo I.C (Importâncias Excluídas/Ajustes Valor Adicionado) da GIA, quando estiverem associados à operação/prestação que não confira crédito fiscal ao destinatário. Preenchimento – EntradasICMS ST 46 Código RS013091 - Para os casos de operação/prestação do estabelecimento emitente que tenha sido beneficiada com suspensão ou diferimento do pagamento do imposto, ou, ainda, quando se tratar das hipóteses em que o ICMS tenha sido retido por substituto tributário, a serem informadas na coluna “Outras” do Anexo I (Discriminação das Entradas) da GIA. Código RS013001 – Para os casos de operação/prestação do estabelecimento emitente que tenha sido beneficiada com isenção (total ou parcialmente - com redução de base de cálculo) ou não tributada, que devem ser informadas na coluna “Isentas ou Não-tributadas” do Anexo I (Discriminação das Entradas) da GIA. Preenchimento – Saídas ICMS ST 47 Nas operações de SAÍDAS com a incidência do ICMS ST, e quando este estiver destacado em campo próprio da NF-e, para fins de cálculo do Valor Adicionado do município, NÃO há preenchimento de Registro E115 a realizar. A Coluna Ajustes/Excluídas da GIA será preenchida de forma automática através do preenchimento do Campo ICMS ST constantes dos Registros C100 e C190 da EFD – ICMS/IPI. Preenchimento – Saídas ICMS ST 48 Exemplo de Preenchimento do Registro C190 da EFD – ICMS/IPI Preenchimento – Saídas ICMS ST 49 Por outro lado, nos casos de operações de SAÍDAS com a incidência do ICMS ST, e quando este NÃO estiver destacado em campo próprio da NF-e, para fins de cálculo do Valor Adicionado do município, o contribuinte deverá: Informar no Registro E115 da EFD ICMS/IPI, no Campo 03 (VL_INF_ADIC) - Valor referente à informação adicional, totalizando por CFOP, os valores dos ajustes para fins de fechamento do valor contábil referente ao ICMS Substituição Tributária (ICMS ST), que compõem o valor contábil, a serem informados na coluna “Valor”, no código 1 do detalhamento para o correspondente CFOP do Anexo I.C (Importâncias Excluídas/Ajustes Valor Adicionado) da GIA, quando estiverem associados à operação/prestação que não confira Débito Fiscal ao emitente. Preenchimento – Saídas ICMS ST 50 Código RS053091 - Para os casos de operação/prestação do estabelecimento emitente que tenha sido beneficiada com suspensão ou diferimento do pagamento do imposto, ou, ainda, quando se tratar das hipóteses em que o ICMS tenha sido retido por substituto tributário, a serem informadas na coluna “Outras” do Anexo V (Discriminação das Saídas) da GIA. Código RS053001 – Para os casos de operação/prestação do estabelecimento emitente que tenha sido beneficiada com isenção (total ou parcialmente - com redução de base de cálculo) ou não tributada, que devem ser informadas na coluna “Isentas ou Não-tributadas” do Anexo V (Discriminação das Saídas) da GIA. Preenchimento – Entradas com IPI 51 Nas operações de ENTRADAS com a incidência do IPI, e quando este estiver destacado em campo próprio da NF-e, e não permitir direito a crédito ao destinatário, esse, para fins de cálculo do Valor Adicionado do município, deverá: Informar no Registro E115 da EFD ICMS/IPI, no Campo 03 (VL_INF_ADIC) - Valor referente à informação adicional, totalizando por CFOP, para fins de fechamento do valor contábil referente ao IPI, que compõem o valor contábil, a serem informados na coluna “Valor”, no código 2 do detalhamento para o correspondente CFOP do Anexo I.C (Importâncias Excluídas/Ajustes Valor Adicionado) da GIA, os seguintes Códigos de Ajustes: Preenchimento – Entradas com IPI 52 Código RS013092 - Para os casos de operação/prestação que não confira crédito fiscal, ou à operação/prestação do estabelecimento emitente que tenha sido beneficiada com suspensão ou diferimento do pagamento do imposto, ou, ainda, quando se tratar das hipóteses em que o ICMS tenha sido retido por substituto tributário, a serem informadas na coluna “Outras” do Anexo I (Discriminação das Entradas) da GIA (Discriminação das Entradas). Código RS013002 – Para os casos de operação/prestação do estabelecimento remetente que tenha sido isenta (total ou parcialmente - com redução de base de cálculo) ou não tributada, que devem ser informadas na coluna “Isentas ou Não-tributadas” do Anexo I (Discriminação das Entradas) da GIA. Preenchimento – Entradas com IPI 53 Nas operações de ENTRADAS com a incidência do IPI, e quando este estiver destacado em campo próprio da NF-e, e permitir ao destinatário o direito ao crédito do imposto, para fins de cálculo do Valor Adicionado do município, não há preenchimento de Registro E115 a realizar. A Coluna Ajustes/Excluídas da GIA será preenchida de forma automática através do preenchimento do Campo IPI, constantes dos Registros C100, C170 e C190 da EFD – ICMS/IPI. Preenchimento – Entradas com IPI 54 Exemplo de Lançamento com IPI destacado na NF-e do Fornecedor - Com direito ao Crédito pelo Destinatário Registro C100 Registro C190 Preenchimento – Entradas com IPI 55 Os registros E115 que utilizarem os códigos anteriormente tratados deverão corresponder à exclusão dos valores do IPI para fechamento do valor contábil apenas das operações/prestações para as quais não há direito ao crédito do IPI ao destinatário, sendo que, nas operações/prestações em que há o direito a esse crédito, o correspondente lançamento na coluna "Valor", sob o código 2, do detalhamento para o correspondente CFOP do Anexo I.C (Importâncias Excluídas/Ajustes VA) será gerado de forma automática pela importação do arquivo EFD, a partir dos valores lançados nos campos 11 (VL_IPI) dos registros C190, de forma que não podem ser informadas exclusões via registro E115 referentes aos valores do IPI que foram creditados, para evitar a exclusão em dobro. Preenchimento – Saídas IPI 56 Nas operações de SAÍDAS com a incidência do IPI, e quando este estiver destacado em campo próprio da NF-e, para fins de cálculo do Valor Adicionado do município, NÃO há preenchimento de Registro E115 a realizar. A Coluna Ajustes/Excluídas da GIA será preenchida de forma automática através do preenchimento do Campo IPI, Registros C100 e C190 da EFD – ICMS/IPI. Preenchimento – Saídas IPI 57 Exemplo de Preenchimento do Registro C100 da EFD – ICMS/IPI Preenchimento – Saídas IPI 58 Por outro lado, nos casos de operações de SAÍDAS com a incidência do IPI, e quando este NÃO estiver destacado em campo próprio da NF-e, para fins de cálculo do Valor Adicionado do município, o contribuinte deverá: Informar no Registro E115 da EFD ICMS/IPI, no Campo 03 (VL_INF_ADIC) - Valor referente à informação adicional, totalizando por CFOP, para fins de fechamento do valor contábil referente ao IPI, que compõem o valor contábil, a serem informados na coluna “Valor”, no código 2 do detalhamento para o correspondente CFOP do Anexo I.C (Importâncias Excluídas/Ajustes Valor Adicionado) da GIA, os seguintes Códigos de Ajustes: Preenchimento – Saídas IPI 59 Código RS053092 - Para os casos de operação/prestação do estabelecimento emitente que tenha sido beneficiada com suspensão ou diferimento do pagamento do imposto, ou, ainda, quando se tratar das hipóteses em que o ICMS tenha sido retido por substituto tributário, a serem informadas na coluna “Outras” do Anexo V (Discriminação das Saídas) da GIA. Código RS053002 – Para os casos de operação/prestação do estabelecimento emitente que tenha sido beneficiada com isenção (total ou parcialmente - com redução de base de cálculo) ou não tributada, que devem ser informadas na coluna “Isentas ou Não-tributadas” do Anexo V (Discriminação das Saídas) da GIA. Energia Elétrica - Indústria 60 De acordo com o disposto no Livro I, art 31, inciso I, alínea “c” do RICMS/RS, é assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado e destacado na 1ª via do documento fiscal, em operações ou prestações de que tenha resultado a entrada de energia elétrica no estabelecimento: 1 - quando for objeto de operação posterior de saída de energia elétrica; 2 - quando for consumida no processo de industrialização; 3 - quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, naproporção desta sobre as saídas ou prestações totais. Energia Elétrica - Indústria 61 Conforme disposto na Instrução Normativa DRP 45/98, em seu Título I, Capítulo LI, item 4.4.2, alínea “m”, será registrado, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115, totalizado por CFOP, os valores dos ajustes para exclusão dos valores relativos a entradas de mercadorias e prestações de serviço para fins de cálculo do Valor Adicionado, a serem informados na coluna "Valor", no código 6, do detalhamento para o correspondente CFOP do Anexo I.C (Importâncias Excluídas/Ajustes Valor Adicionado) da GIA, com o Código RS013006. Sendo assim, nas aquisições de energia elétrica por estabelecimento industrial, o valor correspondente a “parte” administrativa, conforme se comprova em Laudo Técnico, deve ser informado na EFD – ICMS/IPI, conforme segue: Energia Elétrica - Indústria 62 Energia Elétrica - Indústria 63 Em se tratando de uma exclusão parcial e utilização de código de ajuste genérico (RS013006), faz se necessário o preenchimento do Campo 04 – Descrição Complementar, do Registro E115 da EFD – ICMS/IPI, com a devida explicação. Cuidados Necessários com esse Lançamento Aquisições Interestaduais de Energia Elétrica, cuja a operação é com a incidência do ICMS por Substituição Tributária (ICMS ST), portanto, o lançamento na Gia ocorre nas colunas valor Contábil e Outras, e o crédito de ICMS de direito da empresa é realizado através da adjudicação dos mesmos; Deverá ser informado na coluna Importância Excluídas da Gia, o valor do ICMS ST destacado na NF-e de aquisição e o valor correspondente ao consumo na “área administrativa”, vistos anteriormente. Aquisições de Serviços de Transportes 64 Os estabelecimentos Industriais e Comerciais, adquirem normalmente Serviços de Transportes, escriturando os nos Registros D100 e D190 da EFD – ICMS/IPI, nos CFOP 1/2.352 (estabelecimento industrial) ou 1/2.353 (estabelecimento comercial), conforme o caso, independentemente se a mercadoria adquirida esteja ou não relacionada a atividade fim do estabelecimento. Sendo assim, nos casos em que as mercadorias se destinem ao ativo imobilizado, e/ou uso e consumo do estabelecimento, o valor correspondente a esse serviço escriturados nos CFOP´s acima, deve ser informado no Anexo I.C (coluna Ajustes/Excluídas) da GIA, utilizando, para fins de preenchimento, o código 3 - Frete sobre Ativo Imobilizado ou Material de Consumo, e na EFD – ICMS/IPI da seguinte forma: Aquisições de Serviços de Transportes 65 Conforme disposto na Instrução Normativa DRP 45/98, em seu Título I, Capítulo LI, item 4.4.2, alínea “l”, será registrado, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115, totalizado por CFOP, os valores dos ajustes para fins de exclusão dos valores de frete, necessários para fins de cálculo do Valor Adicionado, a serem informados na coluna “Valor”, no código 3 do detalhamento para o correspondente CFOP do Anexo I.C (Importâncias Excluídas/Ajustes VA) da GIA, com o Código RS013003. Aquisições de Serviços de Transportes 66 Cuidados Necessários com esse Lançamento Trata-se de aquisições de mercadorias NÃO destinadas a atividade fim do estabelecimento, e não aquelas que não permite direito ao crédito de ICMS ao destinatário, como por exemplo, aquisições de mercadorias para revenda com ICMS ST; Aquisições de Ativo Imobilizado com direito ao crédito de ICMS via CIAP, sendo assim, os serviços de transportes vinculados a essa operação, não devem ser excluídos para fins de Valor Adicionado do Município, e sim, realizar o crédito do imposto via CIAP, se for o caso. Serviços de Comunicações 67 De acordo com o disposto no Livro I, art 31, inciso I, alínea “d” do RICMS/RS, é assegurado ao sujeito passivo o direito de creditar-se do imposto anteriormente cobrado e destacado na 1ª via do documento fiscal, em operações ou prestações de que tenha resultado o recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo estabelecimento: 1 - ao qual tenham sido prestados na execução de serviços de mesma natureza; 2 - quando sua utilização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção desta sobre saídas ou prestações totais; 3 - a partir de 1° de janeiro de 2033, nas demais hipóteses. Serviços de Comunicações 68 Conforme disposto na Instrução Normativa DRP 45/98, em seu Título I, Capítulo LI, item 4.4.2, alínea “m”, será registrado, no campo 03 (VL_INF_ADIC) do correspondente registro E115, totalizado por CFOP, os valores dos ajustes para exclusão dos valores relativos a entradas de mercadorias e prestações de serviço para fins de cálculo do Valor Adicionado, a serem informados na coluna "Valor", no código 6, do detalhamento para o correspondente CFOP do Anexo I.C (Importâncias Excluídas/Ajustes VA) da GIA, com o Código RS013006. Sendo assim, nas aquisições de Serviços de Comunicações, por estabelecimento industrial e/ou Comercial, o valor correspondente a “área administrativa”, deve ser informado na EFD – ICMS/IPI, conforme segue: Serviços de Comunicações 69 Em se tratando de uma exclusão parcial e utilização de código de ajuste genérico (RS013006), faz se necessário o preenchimento do Campo 04 – Descrição Complementar, do Registro E115 da EFD – ICMS/IPI, com a devida explicação, conforme demonstrado anteriormente. Serviços de Comunicações 70 Os estabelecimentos Industriais e Comerciais, adquirem normalmente Serviços de Comunicações, escriturando os nos Registro D500 e D590 da EFD – ICMS/IPI, nos CFOP 1/2.302 (estabelecimento industrial) ou 1/2.303 (estabelecimento comercial), conforme o caso, independentemente se o serviço adquirido esteja ou não relacionada a atividade fim do estabelecimento. Cuidados Necessários com esse Lançamento Deve ser informado no Registro E115 da EFD – ICMS/IPI, somente o valor destinado a “área” administrativa” da empresa, e não a totalidade dos valores, principalmente nos meses em que a empresa não realizar créditos de ICMS. Códigos Utilizados 71 Códigos Utilizados 72 Conclusões 73 Os Códigos de Ajustes vistos anteriormente, possuem funções diferentes: Os Códigos de Ajustes “1 – ICMS ST” e “2 – IPI” são apenas explicativos, e servem para o Simples Fechamento Contábil. Por outro lado, os Códigos de Ajustes “3 – Fretes Imobilizado e Uso e Consumo, “6 - Exclusões Parciais”, resultam em efetivas deduções. Exemplos de Lançamentos nos Códigos ‘1’ , ‘2’ Conclusões 74 Exemplos de Lançamentos nos Códigos ‘3’ , ‘6’ Atenção: O Simples preenchimento do Anexo IC da Gia, não promove o lançamento excluído, pois os Códigos de Ajustes “1 e 2”, o seu preenchimento é somente explicativo. Sendo assim, faz se necessário excluir os lançamentos das colunas Isentas e outras da Gia, o valor do IPI ou do ICMS ST, quando estiverem “somados” ao valor total da NF-e. Prestação de Serviços - ISSQN 75 Os principais erros cometidos pelos estabelecimentos prestadores de serviços SUJEITOS AO ISSQN, é a forma como as aquisições de mercadorias são escrituradas, normalmente são utilizados CFOP de aquisições “normais” (1.101; 1.102; 1.403), dentre outros, quando deveria ser utilizado CFOP especifico, ocasionando com isso, Valor Adicionado Negativo. De acordo com o Apêndice VI do RICMS/RS – Código Fiscal de Operações e de Prestações (CFOP), nas aquisições de mercadorias a serem empregadas na prestação de serviços sujeitos ao ISSQN, deve ser utilizado o CFOP 1/2.128 - Compra para utilização na prestação de serviço sujeita ao ISSQN . Prestação de Serviços - ISSQN 76 Esse lançamento fará com que o valor a ser informado na coluna Importância Excluída valor Adicionado da Gia (IC), ocorre de forma automática, evitando com isso, retificações futuras. Exemplos de Lançamentos Prestação de Serviços - ISSQN 77 Prestação de Serviços - ICMS 78 Os principais erros cometidos pelos estabelecimentos prestadores de serviços SUJEITOS AO ICMS, é a forma como as aquisições de mercadorias são escrituradas, ou seja, “praticamente”, todasas aquisições são lançadas no CFOP 1/2.126, ocasionando com isso, Valor Adicionado Negativo. De acordo com o Apêndice VI do RICMS/RS – Código Fiscal de Operações e de Prestações (CFOP), nas aquisições de mercadorias a serem empregadas na prestação de serviços sujeitos ao ISSQN, deve ser utilizado o CFOP 1/2.126 - Compra para utilização na prestação de serviço sujeita ao ICMS, ou seja, é apenas os insumos utilizados na prestação dos serviços. Prestação de Serviços - ICMS 79 Conforme dispõe a Instrução Normativa DRP 45/98, em seu Título I, Capítulo V, item 2.1.2, alínea “c”, não se incluem entre as mercadorias usadas ou consumidas no estabelecimento, a mercadoria consumida como insumo na prestação de serviço, tais como o combustível e o lubrificante utilizados na prestação de serviço de transporte. Por outro lado, existem situações, para fins de controles internos da empresa, que seja segregada as aquisições de mercadorias destinadas a atividade fim, das demais, por esse motivo, opta em escriturar essas compras no CFOP 1.126, mesmo não sendo combustível ou lubrificante. Prestação de Serviços - ICMS 80 Desta forma, para que não haja interferência no cálculo do Valor Adicionado, tornando ele negativo em alguns casos, é recomendável que a empresa realize a exclusão total desses lançamentos, ou seja, excluir “tudo” que não for “insumo” empregado na prestação de serviços. | Prestação de Serviços - ICMS 81 Exemplo de Lançamento na EFD – ICMS/IPI| Transferência de Mercadorias 82 Os principais erros cometidos pelos estabelecimentos industriais ou comerciais, nas operações de transferência de mercadorias entre estabelecimento da mesma empresa, é o valor da operação a ser utilizada, ocasionando com isso, Valor Adicionado Negativo. De acordo com o disposto no Livro I, art.16, inciso I, alínea “a” do RICMS/RS, o valor base de cálculo, será o próprio valor da operação na saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular. Na falta do valor da operação a que se refere esta alínea, a base de cálculo do imposto é: Transferência de Mercadorias 83 a) o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operação ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia elétrica; b) o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial; c) o preço FOB estabelecimento comercial à vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. Para aplicação do disposto nas alíneas "b" e "a" acima citado, deverá ser adotado, sucessivamente: Transferência de Mercadorias 84 a) o preço efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operação mais recente; b) não podendo ser aplicado o disposto na alínea anterior, pelo fato de o remetente não ter efetuado venda de mercadoria, o preço corrente da mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista do local da operação ou, na falta deste, no mercado atacadista regional. Não podendo ser aplicado o preço FOB, pelo fato de o estabelecimento remetente não efetuar vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se não houver mercadoria similar, a base de cálculo será equivalente a 75% (setenta e cinco por cento) do preço de venda corrente no varejo, observado o disposto na alínea "a" da nota anterior. Transferência de Mercadorias 85 Por outro lado, na saída de mercadoria para estabelecimento localizado em outra unidade da Federação, pertencente ao mesmo titular, o valor da operação será (Livro I, art.16, inciso VI” do RICMS/RS: a) o valor correspondente à entrada mais recente da mercadoria; b) o custo atualizado da mercadoria produzida, assim entendido como a soma do custo da matéria-prima, material secundário, mão-de-obra e acondicionamento; c) tratando-se de (mercadoria não industrializada, o seu preço corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente; Registro 1400 da EFD – ICMS/IPI 86 Registro 1400 – Informações sobre Valores Agregados Esse registro tem como objetivo fornecer informações para o cálculo do Valor Adicionado por Município, sendo utilizado para subsidiar cálculos de índices de participação e deve ser apresentado apenas se a unidade federada do declarante assim o exigir. Registro 1400 da EFD – ICMS/IPI 87 Os códigos da Tabela de Itens UF Índice de Participação dos Municípios RS devem ser utilizados no campo 02 (COD_ITEM_IPM) dos registros 1400, quando houver informação a ser prestada no Anexo XVI (Discriminação de Serviços ou Circulação de Mercadorias Conforme o Tipo de Natureza) da GIA, pelos contribuintes a seguir listados: a) empresas de transporte intermunicipal e interestadual, referente ao serviço de transporte por município de origem deste Estado, na hipótese de transportadores e de responsáveis por substituição tributária, a ser informado no Anexo XVI (Discriminação de Serviços ou Circulação de Mercadorias Conforme o Tipo de Natureza) da GIA, natureza "Transporte" (código 01); Registro 1400 da EFD – ICMS/IPI 88 b) empresas distribuidoras de energia elétrica, referente à distribuição de energia elétrica em cada município, a ser informada no Anexo XVI (Discriminação de Serviços ou Circulação de Mercadorias Conforme o Tipo de Natureza) da GIA, natureza "Energia Elétrica - Distribuição" (código 02); c) empresas de telecomunicação e comunicação, referente à prestação de serviços de comunicação em cada município, a ser informada no Anexo XVI (Discriminação de Serviços ou Circulação de Mercadorias Conforme o Tipo de Natureza) da GIA, natureza "Comunicação" (código 03); Registro 1400 da EFD – ICMS/IPI 89 d) empresas que realizarem vendas fora do estabelecimento, referente às vendas realizadas por contribuinte deste Estado, fora do seu estabelecimento, a serem informadas no Anexo XVI (Discriminação de Serviços ou Circulação de Mercadorias Conforme o Tipo de Natureza) da GIA, natureza "Vendas Fora do Estabelecimento" (código 05); e) empresas geradoras de energia elétrica, referente à geração de energia elétrica produzida em município distinto do domicílio fiscal do estabelecimento informante, a ser informada no Anexo XVI (Discriminação de Serviços ou Circulação de Mercadorias Conforme o Tipo de Natureza) da GIA, natureza "Energia Elétrica - Geração" (código 06); Registro 1400 da EFD – ICMS/IPI 90 f) inscrição centralizada, referente às operações realizadas em cada município por contribuintes que se utilizarem de inscrição única (IN nº 45/98, Capítulo X, 4.1), a serem informadas no Anexo XVI (Discriminação de Serviços ou Circulação de Mercadorias Conforme o Tipo de Natureza) da GIA, natureza "Regime Especial" (código 09); g) demais casos que influenciem no valor agregado, referentes aos valores de operações/prestações cujo valor adicionado deva ser atribuído para outros municípios, por contribuintes sujeitos a regime especial que determine essa exigência, a serem informados no Anexo XVI (Discriminação de Serviços ou Circulação de Mercadorias Conforme o Tipo de Natureza) da GIA, natureza "Regime Especial" (código 09). Registro 1400 da EFD – ICMS/IPI 91 Registro 1400 da EFD – ICMS/IPI 92 Registro 1400 da EFD – ICMS/IPI 93 Registro 1400 da EFD – ICMS/IPI 94 SOMA SAÍDAS (86) - GIA 95 O valor do campo Soma Saídas (86) do Anexo XVI para a Natureza de Operação 1 (Transporte) deve ser igual ao somatório das Colunas Base de Cálculo, Isentas/Não Tributadas e Outras menos a Coluna Ajustes/Excluídas (apenas os Códigos 3, 5 e 6 do Anexo V.C) do Anexo V para os CFOPs 5.351, 5.352, 5.353, 5.354, 5.355, 5.356, 5.357, 5.359, 6.351, 6.352, 6.353, 6.354, 6.355, 6.356, 6.357 e 6.359. O valor do campo Soma Saídas (86) do Anexo XVI para a Natureza de Operação 2 (Energia Elétrica - Distribuição) deve ser igual ao somatório das Colunas Base de Cálculo, Isentas/Não Tributadas e Outras menos a Coluna Ajustes/Excluídas (apenas os Códigos 3, 5 e 6 do AnexoV.C) do Anexo V para os CFOPs 5.252, 5.253, 5.254, 5.255, 5.256, 5.257 e 5.258. SOMA SAÍDAS (86) - GIA 96 O valor do campo Soma Saídas (86) do Anexo XVI para a Natureza de Operação 3 (Comunicação) deve ser igual ao somatório das Colunas Base de Cálculo, Isentas/Não Tributadas e Outras menos a Coluna Ajustes/Excluídas (apenas os Códigos 3, 5 e 6 do Anexo V.C) do Anexo V para os CFOPs 5.301, 5.302, 5.303, 5.304, 5.305, 5.306, 5.307, 6.301, 6.302, 6.303, 6.304, 6.305, 6.306, 6.307 e 7.301. O valor do campo Soma Saídas (86) do Anexo XVI para a Natureza de Operação 5 (Venda Fora do Estabelecimento) deve ser igual ao somatório das Colunas Base de Cálculo, Isentas/Não Tributadas e Outras menos a Coluna Ajustes/Excluídas (apenas os Códigos 3, 5 e 6 do Anexo V.C) do Anexo V para os CFOPs 5.103 e 5.104, que representam as vendas efetivas realizadas fora do estabelecimento. SOMA SAÍDAS (86) - GIA 97 No que tange à apuração do ICMS, a situação não se alterou, o imposto é apurado pelas notas de saída efetiva e seu respectivo retorno (nestes CFOPs é preenchido a coluna Débito/Crédito). A alteração apenas atinge a apuração dos índices dos municípios. O valor do campo Soma Saídas (86) do Anexo XVI para a Natureza de Operação 6 (Energia Elétrica - Geração) deve ser igual ao somatório das Colunas Base de Cálculo, Isentas/Não Tributadas e Outras menos a Coluna Ajustes/Excluídas (apenas os Códigos 3, 5 e 6 do Anexo V.C) do Anexo V para os CFOPs 5.251, 6.251 e 7.251. O valor do campo Soma Saídas (86) do Anexo XVI para a Natureza de Operação 9 (Regime Especial) não pode ser maior que o somatório das Colunas Base de Cálculo, Isentas/Não Tributadas e Outras menos a Coluna Ajustes/Excluídas (apenas os Códigos 3, 5 e 6 do Anexo V.C) do Anexo V. ENTRADAS (87) - GIA 98 O cálculo será automático, com a seguinte regra: Entradas (87) = (Entradas Anexo I/Saídas Anexo V) x Somas Saídas (86). O cálculo automático não será aplicado para a natureza Regime Especial, neste caso informe o valor das Entradas(87). O valor deve ser menor ou igual ao campo "Soma Saídas(86)" (equivale à referência 87 da GI, modelo B) VALOR DISTRIBUIDO (88) - GIA 99 Campo de preenchimento automático pelo programa. Seu valor corresponde à diferença entre os valores dos campos "Soma Saídas(86)" e "Entradas(87)" (equivale à referência 88 da GI, modelo B). Perguntas ? Muito Obrigado pela Participação de Todos