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Gustavo - Trabalho final avaliacao do programa nacional de seguranca do paciente

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ
ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL
HELENA KIRA
AVALIAÇÃO: PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE DO HOSPITAL MUNICIPAL MIGUEL COUTO
Rio de Janeiro – RJ
Janeiro/2018
Apresentação
O Hospital Municipal Miguel Couto (HMMC) foi fundado em 25 de outubro de 1936, localizado no bairro da Gávea, zona sul da cidade do Rio de Janeiro. É uma instituição pública referência da área programática 2.1 conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS) e de grande porte, considerado um hospital geral com “porta de entrada emergência/urgência”. Sua capacidade instalada é de 437 leitos nas seguintes especialidades: maternidade, ortopedia, neurocirurgia, cirurgia plástica, buco-maxílo, proctologia, cirurgia geral, cirurgia vascular, unidade coronária, CTI adulto e infantil, clínica médica, cardiologia e UI de cirurgia geral. 
O projeto profissional do hospital é fundamentado na transversalidade de toda equipe multidisciplinar e seu desdobramento deve respeitar as especificidades de cada setor, com o objetivo de estabelecer interfaces com outras políticas públicas (saúde, assistência, previdência social, habitação, educação, etc.) e projetos intersetoriais, dando ênfase às políticas sociais, além de garantir o compromisso com o processo de produção de conhecimento favorecendo vínculo sistemático e permanente entre teoria e prática possibilitando minimizar a dicotomia entre ambos
O Serviço Social dessa instituição é constituído por oito (7) assistentes sociais, sendo cinco (4) nas clínicas médicas e três (3) na emergência. Todas atendem aos usuários que recorrem ao hospital após o atendimento da Porta de Entrada e Classificação de Risco, à sua rede de apoio (familiares ou responsáveis) e também através da procura espontânea.  A identificação das demandas é realizada através da busca ativa, mediante abordagem individual, com visita aos leitos dos usuários (esses atendimentos podem se desdobrar no acompanhamento social – demandas específicas de intervenção) e em articulação com a rede de apoio do usuário, familiares, trabalho e instituição governamentais e não governamentais, objetivando as garantias dos seus direitos sociais. Dessa forma, opera-se na consolidação de um trabalho interdisciplinar na atenção integral aos usuários de acordo com as normativas do SUS e SUAS e contextualiza as diversas dimensões que envolvem a ruptura do cotidiano dos sujeitos e suas famílias. 
A partir do princípio de humanização do atendimento aos usuários perante as funções executadas para a realização da prática profissional no hospital, diferentemente dos hospitais particulares, o Miguel Couto não visa o lucro, mas preza por um atendimento mais humanizado, no qual não se empenha apenas na cura dos pacientes, mas sim em todas as etapas do processo de saúde (promoção, proteção e recuperação) do usuário, por isso a atenção integral à saúde e a predominância do interesse ideológico. 
Por ser uma instituição hospitalar, está intimamente ligado à política social de saúde, um dos eixos do tripé da Seguridade Social. Entretanto, houve um grande caminho a ser percorrido até que a saúde se tornasse um direito social. Foi a partir do século XX que passou a ser compreendida como uma questão social no Brasil, devido à radicalização dos movimentos operários. 
Em 1970, no contexto de luta contra a ditadura, nasceu o Movimento de Reforma Sanitária, que teve como principais sujeitos sociais aglutinados em torno do programa de reestruturação da saúde, os profissionais da saúde, partidos políticos de oposição e movimentos sociais urbanos, que lutavam pela a universalização do acesso, a concepção de saúde como direito social e dever do Estado, a reestruturação do setor através da estratégia do Sistema Unificado de Saúde (SUS) visando um profundo reordenamento setorial com um novo olhar sobre a saúde individual e coletiva, a descentralização do processo decisório para as esferas estadual e municipal, o financiamento efetivo e a democratização do poder local através de novos mecanismos de gestão – os Conselhos de Saúde. Desse modo, como defende Potyara Pereira, a saúde e a assistência social “revolucionaram o padrão convencional de proteção pública no Brasil” por se contraporem à lógica do seguro: a proteção social dos cidadãos passou a ser concebida independente da contribuição, inserção no mercado de trabalho, atendimento incondicional, e, por fim, o atendimento à saúde e à assistência guiadas pelo princípio da universalização e igualitário (sem preconceitos ou privilégios). 
As conquistas do Movimento de Reforma Sanitária, no que se refere à inscrição da saúde na Constituição Federal de 1988 (Seção II – Da Saúde), se fundamentaram na saúde com direito social e dever do Estado, no acesso universal e igualitário (sem preconceitos ou privilégios), na criação de um sistema único de saúde, na descentralização da gestão, na participação do setor privado como forma complementar e na proibição da comercialização de exames. Nesta e também na Lei 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde - LOS), há a concepção ampliada de saúde na qual é defendida pelo Movimento, que vincula a saúde aos diversos condicionantes sociais e a integralidade humana, a saúde como direito universal e dever do Estado, como se faz presente na sessão 2: saúde como direito de todos e dever do Estado, determinada pela organização social do país (concepção ampla de saúde), acesso universal e igualitário, atenção integral à saúde.
A LOS, entretanto, é tardiamente promulgada para regulamentar o previsto na Constituição Federal de 1988, e dispõe sobre: a)condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde; b)organização e funcionamento dos serviços de saúde; saúde como direito fundamental do ser humano; garantir do direito à saúde é dever do Estado; concepção ampliada de saúde: garantia de direitos à saúde por meio de políticas econômicas e sociais; saúde como responsabilidade de todos. 
Segundo a mesma, a definição do SUS é dada como um conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público. Suas principais ações e serviços públicos de saúde se fundamentam: no controle e fiscalização de procedimentos, produtos e serviços, promove e executa ações de vigilância sanitária e epidemiológica, em ações em saúde do trabalhador, na ordenação de recursos humanos na área de saúde, na participação na política de saneamento básico e na proteção ao meio ambiente, fiscaliza produtos, colabora na proteção do meio ambiente, principalmente no ambiente de trabalho, devido ao bem estar e saúde dos trabalhadores.
	Desse modo, o SUS é organizado a partir da ideia de regionalização e hierarquização dos serviços, ou seja, distribuição dos estabelecimentos de saúde numa determinada região com base, principalmente no princípio da integralidade e à distribuição dos serviços por níveis de atenção e complexidade, para a utilização racional dos recursos – atenção básica e serviços ambulatoriais e hospitalares (média e alta complexidade), respectivamente. Apenas em casos de caráter complementar é aberta a participação da iniciativa privada no SUS. Dentre as diretrizes que regem a organização essa destacam-se as da descentralização, da integralidade e da participação da comunidade: a descentralização redefine as responsabilidades de cada esfera de governo (Ministério da saúde e secretarias estadual e municipal da saúde); o atendimento integral como integralidade da assistência, ou seja, atenção integral à saúde em todos os processos: de promoção, proteção e recuperação, não restringindo à atenção básica; por fim, a participação da comunidade é uma diretriz que se concretiza por meio de suas entidades representativas, no sentido de democratizar as decisões, como modo de superação do autoritarismo.
A lei 8.142 é promulgada como complemento à lei 8.080 que sofreu diversos vetos presidenciais. Os principais aspectos impedidos pelo presidente Collorde Melo foi o financiamento da saúde (forma de transferência entre as esferas governamentais) e as formas e a participação da comunidade e o Financiamento do SUS, a partir das contribuições sociais, CSLL e COFINS.
Assim sendo, a política social de saúde possui objetivos, diretrizes e princípios bastante equitativos, porém eles não são concretizados devido a atual conjuntura que peca pelo desenvolvimento econômico e financeiro em detrimento do social, restringido recursos e subsídios do SUS e de seus profissionais, de forma que os cidadãos não são atendidos da forma com que, anteriormente, o Movimento de Reforma Sanitária reivindicava, como direito social e dever do Estado, desse modo, o princípio de universalidade, no que se refere a todo e qualquer e todo cidadão, independente das contribuições ou inserção no mercado de trabalho, têm acesso aos serviços do SUS, ou seja, sem questões de privilégios ou distinções entre os cidadãos não é praticado.
Apesar dos limites impostos pelo sistema societário vigente, o profissional do Serviço Social do Hospital Municipal Miguel Couto, dentro da Linha de Cuidados, como profissional da saúde, vem contribuindo na tentativa de consolidar um trabalho multidisciplinar e interdisciplinar fundamental na atenção integral aos usuários, conforme preconiza o SUS. As ações procuram compreender a particularidade das situações que surgem no espaço institucional, contextualizando as diversas dimensões que envolvem a ruptura do cotidiano dos sujeitos e suas famílias, possibilitando a análise do processo saúde-doença e seu impacto na qualidade de vida dos sujeitos em suas relações sociais.
Natureza, função e abrangência
Observando a atuação dos profissionais do Hospital Municipal Miguel Couto no decorrer do período entre 2015 e 2017, foi possível notar que a instituição possui uma característica de atuação profissional diferenciada, por se tratar de uma unidade de saúde no setor de urgência e emergência. Para intervir nas demandas dos usuários que chegam ao setor é necessário o reconhecimento dos direitos e deveres do pacientes e funcionários dentro da das dependências da unidade. 
A imposição de ideais voltados para o desenvolvimento do capital em detrimento do social, como característica do neoliberalismo, é refletida nas ações profissionais das mais variadas formas. É muito comum que pacientes e funcionários do Hospital Municipal Miguel Couto não estejam cientes das medidas e ações que devem ser tomadas para garantir a segurança de todos os indivíduos usuários da unidade, podendo acarretar em casos de graves e até em mortes que poderiam ser impedidas. Esse tipo de situação é causado pela falta de informação tanto dos usuários, como também por parte dos profissionais, além da população em geral. Com isso, o Núcleo de Segurança do Paciente (NPS) foi criado atendendo a uma determinação da portaria 529 de 01/04/2003 e a RDC 36 e 25/07/2003, que Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) e ações para a segurança do paciente em serviços de saúde, sejam eles públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa, e de outras providências, respectivamente, como tentativa de diminuir os problemas relacionados a esse tipo de segurança do, a partir de uma equipe multidisciplinar (composta por assistente social, enfermeiros e médicos) e alguns protocolos padronizados, tais como: cirurgia segura, higienização das mãos, identificação dos pacientes, prevenção de quedas, segurança medicamentosa e úlcera por pressão, a fim de debater formas para solucioná-los, articulando com os demais profissionais.
O NSP Tem como objetivo geral a qual qualificar o atendimento multiprofissional a partir de ações que visam a segurança do paciente e dos demais funcionários do Hospital Municipal Miguel Couto e, como objetivos específicos, orientar a equipe de enfermagem, pacientes e acompanhantes para evitar problemas relacionados à segurança do paciente e demais funcionários do HMMC, a partir de algumas ações: instruir os profissionais da saúde sobre o relato no prontuário médico; reforçar a obrigatoriedade de utilização de pulseiras de identificação e crachás para pacientes e profissionais, respectivamente; instruir os profissionais para que os prontuários sejam guardados de forma mais organizada, a fim de garantir a confidalidade dos pacientes; habilitar os médicos a escreverem receituários no computador, caso a letra seja ilegível ou de difícil compressão; dialogar com os pacientes sobre a necessidade de fornecer informações corretas e verídicas sua identidade, questões socioeconômicas (via entrevista social), etc. aos profissionais de saúde; informar aos pacientes e acompanhantes os horários de visita, refeição e demais serviços do hospital; informar aos pacientes e acompanhantes quais pertences podem ser trazidos para a instituição, seus deveres e direitos.
	Assim sendo, é necessária uma ação profissional multiprofissional qualificada e atenta aos seus usuários, que respeitem sua historicidade, direitos e deveres, tratando cada um de forma particular e humanizada, e com isso negociar com a instituição e defender seu campo de trabalho, sua área de atuação e suas qualificações.
As possibilidades estão dadas na realidade, mas não são automaticamente transformadas em alternativas profissionais. Cabe aos profissionais apropriarem-se dessas possibilidades e, como sujeitos, desenvolvê-las transformando-as em projetos e frentes de trabalho (IAMAMOTO, 2001, p.21).
Como impedir que os usuários e funcionários sejam lesados por algo que pudesse ser evitado? Uma reeducação específica sobre o assunto se faz imprescindível. É preciso conscientizar os profissionais da instituição e os usuários para discutimos esse assunto e para uma prestação de serviços mais qualificada.
A importância desse Núcleo, fundamentado na prática profissional de uma equipe multidisciplinar, amplia a percepção dos profissionais envolvidos, trazendo ganhos consideráveis tanto aos pacientes e funcionários, quanto à instituição como um todo, estabelecendo um atendimento mais humanizado aos pacientes e sua rede de apoio, respeitando seus direitos e deveres. Todos os pacientes da instituição serão englobados por esse projeto, até o momento de alta-hospitalar. 
Desse modo, há a articulação e complementaridade entre outros projetos e políticas também do Ministério da Saúde, por se tratar de um Núcleo que abrange a grande maioria das atividades desempenhadas no Hospital (como a pulseira de identificação do paciente enquanto este estiver internado, o registro correto de medicação, higienização das enfermarias e pacientes, etc.), de forma a ampliar as possibilidades o leque de direitos dos usuários e assegurar a satisfação das necessidades básicas dos cidadãos. Portanto, por abarcar todos os pacientes da instituição, o Núcleo se Segurança do Paciente necessita de uma boa gestão, com planejamentos e avaliações frequentes.
Configuração do financiamento e gasto
O Programa Nacional de Segurança do Paciente é financiado pelo Ministério da Saúde, sendo que todos os repasses financeiros são feitos por meio do Fundo Nacional de Saúde (FNS) e levam em consideração alguns fatores, como a adesão aos programas federais. Além disso, são utilizados critérios populacionais e epidemiológicos, considerando as características de doenças transmissíveis ou crônicas existentes em cada região.
O Fundo Nacional de Saúde é o gestor financeiro, na esfera federal, dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). Além de atender às despesas do Ministério da Saúde e de seus órgãos e entidades da administração indireta, os recursos geridos pelo FNS são transferidos mensalmente para o custeio e investimento na área da saúde.
	O Núcleo de Segurança do Paciente utiliza a maior parte de seus recursos para a aquisição de mais pulseiras de identificação e produtos para a higienização correta das mãos, para garantir maior eficácia nesse procedimentos que já habituais da instituição. 
Gestão e controle socialdemocrático
	
	O Programa Nacional de Segurança do Paciente, como o próprio nome diz, é de abrangência nacional, gerido pelas diretrizes.
Conforme o artigo 6º da Portaria 529/2003, “fica instituído, no âmbito do Ministério da Saúde, Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente (CIPNSP), instância colegiada, de caráter consultivo, com a finalidade de promover ações que visem à melhoria da segurança do cuidado em saúde através de processo de construção consensual entre os diversos atores que dele participam.”
O CIPNSP é constituído por representantes, titular e suplentes, de diferentes órgãos e entidades: do Ministério da Saúde [um da Secretaria-Executiva (SE/MS); um da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS); um da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES/MS); um da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS); e um da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE/MS)]; um da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ); um da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); um da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); um do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS); um do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS); um do Conselho Federal de Medicina (CFM); um do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN); um do Conselho Federal de Odontologia (CFO); um do Conselho Federal de Farmácia (CFF); um da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS); e, por fim, três de Instituições Superiores de Ensino e Pesquisa com notório saber no tema Segurança do Paciente.
A coordenação do CIPNSP será realizada pela ANVISA, que fornecerá em conjunto com a SAS/MS e a FIOCRUZ os apoios técnico e administrativo necessários para o seu funcionamento, além de que poderá convocar representantes de órgãos e entidades, públicas e privadas, ou especialistas nos assuntos relacionados às suas atividades, quando entender 
Referências bibliográficas 
 
ALBUQUERQUE, José Augusto Guilhom. “Elementos para uma Análise da Prática Institucional”. Em GUIRADO, Marlene. Psicologia Institucional. EPU, São Paulo, 1987. 
 BISNETO, José Augusto. Serviço Social e saúde mental: uma análise institucional da prática. 2 ed. São Paulo: Cortez, 200912
MOTA, Ana Elizabete. A nova fábrica de consensos. Ensaios sobre a reestruturação, empresarial, o trabalho e as demandas. São Paulo: Cortez, 1998.
	
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BRAVO, Maria Inês S. As políticas brasileiras de seguridade social: saúde. In: PROGRAMA de Capacitação Continuada para Assistentes Sociais. Capacitação em Serviço Social e política social, módulo 03. Brasília: CFESS-ABEPSS-CEAD/UnB, 2000. P.103-115.
______; MATOS, Castro de. A saúde no Brasil: reforma sanitária e ofensiva neoliberal. In: ______; PEREIRA, Potyara A. P. (Orgs.). Política social e democracia. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: Uerj, 2001.         
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http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html (RDC 36 - Acessado dia 07/11/2017)
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html (Portaria 529 01/04/2017 - Acessado em 07/11/2017)
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/documento_referencia_programa_nacional_seguranca.pdf
(acessado em 07/11/2017)

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