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1. RITO SUMÁRISSIMO Rito do Juizado especial criminal Art. 394, § 1º, III,CPP. Crimes e contravenções cuja a pena máxima não ultrapasse a 2 anos – crimes de menor potencial ofensivo. Ocorrendo o fato – ocorre a lavratura do termo circunstanciado (Art. 69 lei 9099/95) – autor e vítima serão chamados para a AUDIÊNCIA PRELIMINAR (Art. 72, lei 909995) – na audiência preliminar (em regra não tem a acusação forma/queixa/denúncia – ideia de fazer um acordo antes do processamento do caso) tem-se a possibilidade: A. Composição civil dos danos (Art. 74, lei 909995) – acordo financeiro feito entre o réu e o autor do fato. A partir da homologação desse acordo – esse acordo passa a ter validade – se tem duas consequências: A punibilidade do fato será extinta Acordo homologado gera um título executivo – acordo mata a ação penal, podendo a ação ser executada na esfera civil. Na ação penal pública incondicionada vigora a indisponibilidade. MP não pode oferecer, em tese, a composição civil dos danos. B. Transação penal – acordo que não envolve o ressarcimento dos danos a vítima – aplicação imediata de pena não privativa de liberdade – mata a parte penal, a parte dos danos será discutida na esfera civil. Acordo para evitar o processo sem que seja pago para a vítima qualquer valor a título de indenização. Pode-se fazer um acordo de transação penal se não for o caso de arquivamento. Tem que ter prova que justifique a denúncia ou queixa. Não é possível o acordo de transação. (Art. 76, § 2º, lei 9099/95). Hipóteses: 1. Não será possível o acordo de transação em caso de reincidência, com condenação apena privativa de liberdade. (Condenação anterior por pena de multa não se enquadra a esse preceito) 2. Ter sido beneficiado por transação penal nos últimos 5 anos – se pode fazer um acordo de transação a cada 5 anos. Se o agente não cumprir o acordo de transação voltará a ser processado e não poderá fazer um novo acordo em uma nova acusação se não decorrido 5 anos do primeiro acordo. 3. Antecedentes – Súmula 444 STJ –somente se pode considerar maus antecedentes quando em sentença anterior transitada em julgado. Inquéritos, transações em andamento não são considerados maus antecedentes. Se o MP recusar o acordo com base no Art. 76, § 2º, III, CPP ele terá que justificar com base nas provas dos autos. 4. A partir da homologação do acordo (Art. 76, § 3º e § 4º) – se a proposta foi aceita somente pelo defensor – proposta NULA. Se ocorrer o cumprimento do acordo – EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE – Art. 89, § 5º da lei 9099/95. Caso de não cumprimento do acordo de transação penal – Súmula Vinculante 35 – a partir do momento que se faz a transação penal (sendo que o agente não é obrigado a confessar a prática do delito), o agente começa a cumprir o acordo, sendo que em caso descumprimento (isso não é condenação ou absolvição) – não faz coisa julgada material – ou seja, o acordo que homologa transação penal, não está analisando a matéria, ocorrência ou não do crime, simplesmente é uma decisão de homologação de um acordo, por isso que o descumprimento autoriza o MP a oferecer a denúncia ou se for o caso requerer novas diligências para o IP. Se o MP não oferece a transação – Súmula 696 STF (aplicação por analogia) – havendo os requisitos legais para isso – o juiz se não concordar ele não pode obrigar o promotor a oferecer o acordo, então ele remete os autos ao procurador geral- o procurador geral poderá oferecer o acordo de transação penal ou pode designar outro membro do MP para oferecer a transação penal ou pode insistir em não oferecer o acordo. A transação penal por mais que seja um acordo permite RECURSO, da decisão que homologa um acordo de transação penal caberá RECURSO DE APELAÇÃO – Art. 76, § 5º lei 9099/95. DENÚCIA – QUEIXA AUDIÊNCIA – Art. 81 lei 9099/95 – réu apresenta a sua Resposta à acusação feita oralmente. Admissibilidade –o juiz poderá rejeitar (conter Art. 395 CPP) ou poderá receber. Se o juiz receber – se tem a oitiva da vítima – testemunhas (primeiro de acusação, depois defesa e eventualmente peritos) – interrogatório – alegações orais finais (acusação – defesa) – sentença.
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