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AtivaçãoCélulas T ↪ processo no qual há a diferenciação de células T virgens em células ativas/efetoras ↪ células T são células TCD4+ e TCD8+ (imaturas) ↪ células nucleadas no geral expressam MHC I (CD8+) ↪ células APC expressam MHC II (CD4+) ↪ a ativação das células T ocorre a partir da sinalização celular primeiro sinal: sinal de estimulação a partir da ligação do TCR da célula T com o MCH expresso na célula APC Segundo sinal: sinal de co-estimulação, a partir de moléculas presentes na superfície das células -> CD28 (célula T) com o B7 (APC) Terceiro sinal: sinal potente para a produção de IL-6 (interleucina), ativando a célula T ATIVAÇÃO ↪ o inicio da ativação do linfócito T é dado a partir do reconhecimento do antigeno a partir da interação do MCH da APC, com epítopo do antígeno, e o TCR do linfócito. ↪ a ativação completa do linfócito T é dada a partir de sinais secundários e terciários para garantir que se diferenciarem em células efetoras de forma correta para atuares na resposta imune ↪ primeiro sinal: sinal de reconhecimento a partir da interação do TCR com o complexo MCH+peptideo antigênico ↪ segundo sinal: sinal de co-estimulação que ocorre a partir de moléculas expressas na superfície das células APC que interagem com moléculas do linfócito. Molécula B7 (APC) se liga à molécula CD28 (linfócito) ↪ Terceiro sinal: sinal para a produção de citocinas secretadas pelas APCs, que vão induzir a diferenciação das células T. ↪ o primeiro e segundo sinal estão ligados à proliferação (expansão clonal) da células T e sua sobrevivência. Expansão clonal da célula T para o epítopo específico. A partir disso, a célula começa a receber o terceiro sinal, indicando a diferenciação dessas células T em células efetoras. Após o segundo sinal recebido pela célula T a citocina IL-2 (efeito autócrino) é secretada por essa célula e é responsável por sua expansão clonal. IL-2 se liga ao seu receptor que a célula T passa a expressar e induz a célula T a se multiplicar, sofrendo expansão clonal A célula T continua a receber estímulos de citocinas produzidas pelas APCs que vão levar a diferenciação da célula T ↪ a célula CD4 pode se diferenciar em diferentes fenótipos, que são expressos a partir dos estímulos de diferentes citocinas (responsáveis pelo direcionamentos das diferentes células TCD4) - o processo de ativação das células T ocorrem no estroma dos órgãos linfóides secundários. TH1 TH2 TH17 Célula T regulatória Célula T helper folicular ↪ cada célula apresenta uma função dentro da resposta imune e esses fenótipos são direcionados a partir das citocinas produzidas pela APC no momento de captura do antígeno (momento de ativação da APC - encontra o antígeno, expressa mais moléculas de MCH, expressa mais B7 e produz uma sequência de citocinas e, de acordo com os tipos de citocinas que vão ser produzidas, há o direcionamento da diferenciação dos fenótipos da célula T que será necessária para a resposta imune contra o antígeno) ↪ cada célula T é induzida a se diferenciar de acordo com a citocina que entra em contato TH1 ↪ o linfócito TCD4 é induzido pelas citocina IL-12 a se diferenciar em TH1 ↪ esse tipo de CD4 está relacionado com a ativação de macrófagos (libera citocinas - IL-6, IL-1 e tnf-alfa -, quimiotaxia, além da liberação de outros mediadores inflamatórios) a partir do interferon-gama (IFN-gama) e IL-2 (citocinas produzidas pelo TH1 que ativam macrófagos) ↪ interferon-gama: ativa macrófagos, ativa TCD8 (tbm produz interferon-gama) ↪ macrófago: fusão fagolizossoma mais intensa, produz radicais de nitrogenio e oxigenio, fagocita, expressa mais moléculas de MHC e B7 (fazendo com que possa apresentar diferentes antígenos para diferentes linfócitos....). torna-se um macrófago altamente potente ↪ TH1 potencializa a ação de macrófagos na resposta inflamatória - ativação clássica do macrófago. ↪ TH1 estimula a célula B a produzir anticorpos (principalmente IgG ↪ estimula a medula óssea a produzir mais monócito e neutrófilo ↪ presente principalmente em infecções por patógenos intracelulares. Envolvidos na autoimunodade TH2 ↪ a diferenciação do linfócito T em TH2 é dada a partir da citocina IL-4 ↪ está envolvido na ativação e recrutamento (quimiotaxia) de eosinófilos. ↪ está presente, principalmente, em infecções parasitárias (helmintos principalemente). ↪ estimulam a produção de anticorpos IgE (principal) pelas células B, induzindo uma resposta alérgica ↪ IgE - resposta imune a parasitas e processos alérgicos. Pode se ligar ao parasita, ser reconhecido por eosinófilos que vão liberar seus grânulos citotóxicos. Pode ativar mastócitos que vai liberar mediadores inflamatórios (histamina, prostaglandinas, leucotrienos, citocinas, tromboxanos...) ↪ está ligada com a hipersensibilidade do organismo ↪ TH2 produzem IL-4*, IL-5 e IL-13*. * intensificam a produção de muco no intestino, além de ativar de forma alternativa os macrófagos (M2) ↪ M2: são macrófagos ativados por uma via alternativa a partir da ação do TH2 (IL-4 e IL-13) que apresenta uma resposta anti inflamatória. Essa ativação alternativa deixa um perfil anti inflamatório do macrófago, com um papel de reparo tecidual, estimulando a produção de colágeno pelos fibroblastos, produzem TGF-beta - IL-10 (citocinas que suprimem a resposta inflamatória, controlando a inflamação) TH17 ↪ a diferenciação de células T CD4 virgens em TH17 ocorre a partir da ação das citocinas IL-6 e TGF-beta em altos níveis ↪ ta envolvido na inflamação e recrutamento (quimiotaxia) de neutrófilos (contra bactérias extracelulares e fungos) ↪ produz IL-17 ↪ induz as células epitelias a produzir peptídeos antimicrobianos (aumentando a barreira mucosa do epitélio) CÉLULA T REGULATÓRIA ↪ regula a resposta inflamatória a partir, inibindo a resposta de células. ↪ produz IL-10 e TGF-beta: citocinas que inibem a expressão de B7 e MHC de classe 2, fazendo com que haja a diminuição a resposta de célula T, fazendo com que pare a proliferação dessa células, a partir da redução dos estímulos necessários para serem ativadas. CÉLULA T HELPER FOLICULAR (TFH) ↪ presente no folículo, onde ocorre a ativação das células B ↪ responsável por produzir IL-21. e ICOS (molécula estimulatória): levam a proliferação da célula B e sua diferenciação -> dependendo das citocinas produzidas junto com APC, vai direcionar a formação dos diferentes isotipos de imunoglobulinas. ↪ importância dos fenóticos de células T: leva as respostas inflamatórias específicas, de forma a não levar a uma resposta inflamatória generalizada O tipo de resposta imune define se o indivíduo apresentará uma resistência ou suscetibilidade à infecção, dependendo da resposta imune que ele montará. Além de ser determinado pelo patógeno, o tipo de resposta inflamatória é, também, devido ao backgroung genético do indivíduo São importantes para a manutenção do controle de uma infeção. Células T em seus diferentes fenótipos também apresentam um papel no desenvolvimento de doenças que um indivíduo possua Doenças - TH1: inflamações crônicas (leva a perda de tecido local) e autoimunidade - TH2: respostas alérgicas - TH17: autoimunidade e inflamação - TFH: doenças autoimunes que tem produção de anticorpos Defesa - TH1: patógenos intracelulares - TH2: helmintos - TH17: bactérias e fungos (extracelulares) - TFH: patógenos extracelulares ↪ um resposta imune por certo tipo de fenótipo em grande quantidade pode inibir a resposta imune de outro fenótico de célula T Cada uma das subpopulações de células T CD4 produz citocinas que podem regular negativamente o desenvolvimento e a atividade efetora de outras subpopulações. Resposta imune contra bactérias ATIVAÇÃO DE CÉLULAS TCD8 ↪ as células TCD4 estimulam as APCs para expressar mais moléculas co-estimulatórias ↪ o linfócito TCD4 interage com ACP (MHC II, B7, CD28 e CD40), chamada de célula dendrítica licenciada. A interação de CD40 (APC) e CD40L (TCD4) induz a ativação da APC, que passa a expressar outras moléculas co-estimulatórias como 4-IBBLigante,necessária para a ativação de TCD8. ↪ MHC de classe1 ativam as células TCD8 (citotóxicas), além da participação de CD40 e CD40L mas precisam de uma ligação mais forte, devido à sua citotocidade que necessita ser mais contida e controlada em sua ativação ↪ a particapação da célula TCD4 é dada de forma indireta na ativação das TCD8 ↪ a célula TCD8 interage a partir das moléculas de adesão, com o reconhecimento do antígeno. Uma vez ativada, ela se diferencia e libera seus grânulos citotóxicos {perforinas (geram poros na membrana das células para a entrada de outras moléculas), granzimas* e serglicinas (molécula que as proteínas perforina e granzima estão aderidas)} em direção à membrana da célula alvo, que penetrarão seu citosol e induzirão a apoptose da célula *dentro do citosol da célula, a granzima vai ativar caspase 3 (ativação de BID - leva a liberação de citocromo C da mitocôndria que ativa a apoptose da célula) e vai ativar uma DNase (fragmentação do DNA) as granzimas possuem como alvo a proteína BID (rompe a membrana externada mitocôndria) e pró-caspase-3 (cliva ICAD, liberando DNase ativada pela caspase), liberando citocromo C (da mitocôndria) no citosol, que ativa a apoptose e a CAD induz a fragmentação do DNA) ↪ célula extremamente importante contra vírus
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