Buscar

Imunologia - Resposta imune adapativa celular

Prévia do material em texto

Imu����gi� �u�� 3 M1
Imunidade adaptativa – imunidade celular
A imunidade adaptativa é especifica, tardia e tem
memória.
Pode ser dividida em celular e humoral. As duas
podem ocorrer ao mesmo tempo.
Como essa imunidade adaptativa celular se
iniciar:
É necessário sua ativação. Ativação dos
receptores pelos antígenos (sinal espeficio) e
também as moléculas produzidas pela imunidade
inata.
As 3 vias de entrada de um patógeno. Após sua
entrada, inicia a montagem da resposta imune
inata. A célula dendrítica faz o elo entre
imunidade inata e imunidade adaptativa. Elas
captam os antígenos dos patógeno onde por meio
do sistema linfático chega ate ao linfonodo.
Existem 3 células de apresentação de antígenos:
células dendríticas, macrófagos e células B.
Só a celula dendritica é capaz de apresentar o
antígeno para uma célula T virgem
(transformação de uma celula T imatura/virgem
em ativa). Produzir as moléculas
co-estimuladoras induzindo a transformação
dessa célula virgem/imatura em uma cellula
efetora.
Macrófago e célula B reconhencem o antígeno e
o apresentam paa as células efetoras, ou seja é
para amplificar a resposta.
Reconhecimento de Ag por células T:
Células T só são capazes de reconhecer Ag proteicos.
Esse reconhecimento é específico. Depende da conformação do receptor T.
Essa especificidade vem da conformação do receptor da célula T. isso vem de uma recombinação
genética.
● TCR – receptor de célula T. possui uma estrutura única, mas com uma parte variável para a
espeficidade.
● MHC – completo de histocompatibilidade principal (faz parte do mecanismo de apresentação do
antingeno).
● APCs – célula apresentadoras de Ag.
Para que a imunidade celular ocorra ela deve receber uma apresentação, 1° e 2° sinal. A célula
dendrítica reconhece o patageno e produz citocinas e migra para os linfonodos, elas produzem ainda
coestimuladores. As células dendríticas processam o Ag (proteico) e o apresentam para linfócitos
TCD4+ através do MHC. Esse complexo de MHC e antígeno que é reconhecido pelo receptor de
célula T.
Complexo de histocompatibilidade principal (MHC):
É um complexo de genes que codificam HLA (antígenos leucocitário humano). Esses Ag são
responsáveis pela aceitação ou não de transplantes/enxerto.
Existem duas classes de MHC: I e II.
Classe I para linfócito TCD8 (destrói células danificadas). Todas as células nucleadas.
Classe II para linfócito TCD4. Células tímicas.
Participam do processo de maturação dos linfócitos T no timo. Participam da ativação desses na
imunidade ativa.
Restrição do MHC: os linfócitos so reconhecem e são ativados quanto se acoplam ao MHC próprio.
MCH I é processado no citosol, ou seja, é proveniente de patógenos intracelulares.
MHC II é processado por vesículas e são provenientes de patógenos extracelulares
Apresentação cruzada:
Toda célula nucleada tem MHC I, a célula dendrítica tem núcleo, e logo apresenta MHC I.
Quando ocorre uma infecção intracelular, a célula dendrítica é capaz de reconhecer e capta a célula
infectada, processe o antígeno por duas vias diferentes: MCH I (TCD8)para coestimular as celulas e
MCH II (para o TCD4) para produção de citocinas.
Os patógenos em geral não tem so uma proteína ou so um patógeno.
Dentro de uma mesma proteína pode haver mais de um antígeno.
Epítopo imunodominante (parte do antígeno) é aquele que é realmente reconhecido.
Uma vez que os receptores são ativados, a imunidade é ativada através de uma serie de sinais (sinais
intracelulares que mudam a célula induzindo a expressão de algum gene...).
A ativação dos receptores gera uma serie de sinais intracelulares que resulta na ativação ou inativação
de células, diferenciação, produção de citocinas.
Os alelos herdados influenciam na capacidade de resposta aos Ag e tendências a alergias – determina
o tipo de resposta desencadeada.
Antígeno inócuo (não vem de um patógeno, exemplo o polen – não deve ser combatido, mas algumas
pessoas reconhecem isso como patógeno).
Do reconhecimento do antígeno: As células naive recebem a apresentação e o linfócito é ativado.
uma vez ativado ele se prolifera no processo de expansão clonal para que haja mais células para
combate. Depois disso ele se diferencia em células T efetora ou célula T de memoria.
A célula T efetora produz citocinas, libera os grânulos.
As células T de memoria ficam armazenadas, geralmente são resistentes a apoptose, para caso
soframos alguma reinfecção elas possam combate-las rapidamente para que a infecção seja mais
branda.
Dependendo do patógeno temos respostas diferentes:
TCD4+ são chamados de linfócitos T auxiliares. Eles não eliminam diretamente um microrganismo, é
um T helper (auxiliar). Ele coordena varias fazes da resposta e varias respostas: subpopulação
especifica para coordenar respostas diferentes:
Dependendo da apresentação, o linfócito TH0 se diferencia em TH2, TH1, TH17 THreg e vários
outros. (TH – linfócito T Helper).
Dependendo da subpopulação desenvolvida, ela produz citocinas especificas para respostas
características.
Quando há um reconhecimento, inicia-se um processo de indução estimulado por citocinas (APCs e
células do sistema imune inato) e também por composição genética. Depois inicia o
comprometimento – transcrição de determinados genes (fatores de transcrição, enovelamento do
DNA). E depois ocorre a amplificação por meio de citocinas que suprimem a diferenciação em outros
subgrupos.
Resposta ThI: É mediada por interferon Gama, que é resposavel por ativar macrófagos através da
forma MI, na qual os macrófagos realizam a fagocitose com mais facilidade. A célula apresentadora
de antígenos apresenta o antígeno para a célula naive que se diferencia em uma célula efetora. A
célula efetora Th1 recebe uma nova apresentação pelo próprio macrófago e produz uma citocina
interferon gama que potencializa a ação no macrófago.
Essa resposta é importante na eliminação de infecções intracelulares (vírus, bactérias, parasitas) e
fungos e tumores.
A ativação dos macrófagos resultam na produção de citocinas. Que ativam células NK e linfócitos
TCD8+. (clls com função de eliminar células danificadas)
Nesse tipo de resposta são produzidos aumento de prostaglandinas, leucotrienos e PAF (fator ativador
de plaquetas).
Esse tipo de resposta está associada a doenças inflamatórias autoimunes mediadas por células (p. ex.,
esclerose múltipla, doença de Crohn).
Resposta Th2:
É uma resposta que combate helmintos.
Os antígenos são captados pelas células dendríticas que o apresentam para a célula TCD4 virgem.
Essa célula se prolifera e diferencia em célula Th2. A célula Th2 produz 3 tipos de citocinas:
● Interleucina 4
● Interleucina 13
● Interleucina 5
As interleucinas 4 e 13 induzem a ativação alternativa dos macrófagos – a ativação M2.
Nessa ativação, os macrófagos são especializados em participar do reparo tecidual, da estimulação da
síntese de colágeno.
Eosinófilos são ativados pela interleucina 5 e por IgE e liberam seus grânulos (proteínas básica e
catiônica) lesivos ao tegumento do parasita.
As interleucinas 4 e 13 participam também da secreção do muco e do aumento dos movimentos
peristálticos. Fazem isso para expulsar o helminto.
Além das células Th2 são produzidas também as células Tfh (células t foliculares auxiliares) que
participam da resposta junto com células B (secretam interleucina 4 que estimula a resposta B -
humoral). Essas células apresentam novamente para os linfócitos T potencializando a resposta.
Estimula a produção de Ac do tipo IgG e IgE. Os Ac se ligam a superfície de mastócitos e eosinófilos
induzindo a degranulação – liberação dos grânulos. Induz a liberação de histamina, por exemplo, que
estimula peristaltismo e produção de muco.
Essa resposta faz mediação de processos alérgicos.
Resposta Th17:
É importante contra pagotenos extracelulares – provocam infecção fora da célula. Nesse processo, as
células apresentadoras de antígeno vao apresentar para o linfócito TCD4 virgem e esse linfócito se
prolifera e se diferencia em células Th17. Essas células secretam interleucinas 17 e 22. Essasinterleucinas contribuem para a inflamação e resposta de neutrófilos.
A interleucina 22 estimula as células do tecido a produzirem peptídeos antimicrobianos (defensinas –
barreira química) e o aumento da barreira física.
Essa resposta usa os mecanismos efetores da resposta imune inata. Ou seja – é uma resposta imune
adaptativa que potencializa uma resposta imune inata.
É a base para doenças autoimunes e inflamatórias como a artrite reumatoide.
Doenças autominues são provocadas por respostas Th17 desreguladas.
Tfh: T foliculares auxiliares
Auxilia a resposta humoral (mediada por anticorpos produzidos pelos linfócitos B)
Os anticorpos estão envolvidos na resposta contra patógenos extracelulares.
Na produção Ac.
Respostas auto imunes estão envolvidas na produção de auto-Ac (anticorpos que reconhecem o
próprio).
Na estimulação de linfócitos B.
Respostas T dependentes – imunidade humoral.
Th9:
Resposta que provoca:
Aumento de muco
Aumento de iGg e IgE;
Aumento de citocinas
Aumento da expressão de IL-5R
Th22:
Alguns estudos já relacionaram Th22 com a imunidade da pele, com a imunidade contra patógenos
extracelulares e ate relacionados com infecção por Zika.
Treg: reguladores
Regulam a atividade das celulas. (controle da resposta imunidade)
Secretam moléculas
inibidoras como
citocinas
imunossupressoras,
CTLA-4.
Agem para prevenir a
resposta autoimune.
Diminuem a resposta.
essas Treg são
importantes
na
cicatrização
(recuperação)
de epitélio
secretando
antirregulina.
Ou seja, a
resposta não é
só contra
patógeno, está
relacionada tb
a toxina e
lesões.
TCD8+:
Também
chamados de
citotóxicos
ou citoliticos.
Tem a função
de induzir a
apoptose de
células
infectadas e
células
tumorais.
Pode ocorrer
uma apresentação cruzada: as células dendríticas apresentam o antígeno e estimula a celula TCD8 e
as células TCD4 auxiliares secretam citocinas que estimulam a diferenciação das células TCD8.
A celula TCD8 reconhece a célula infectada por meio das moléculas do MHC de classe 1. As células
nucleadas apresentam antígenos tumorais ou dos patógenos que a acometem.
A célula TCD8 ativada reconhece o antígeno acoplado ao MHC e vai liberar seus grânulos que
induzem a apoptose das células.
Essa resposta é importante contra patógenos intracelulares, MO que escapam dos fagossomos,
tumores e rejeição de enxertos.
Podem provocar lesões teciduais.
Produzem IFN-y, que ativa macrófagos.
● A perfurina fura a célula (poros) para entrar as granzimas. As granzimas induzem as
caspases que induzem a apoptose.
● Faz e faz
ligante também
agem em outra via que ativam a apoptose.
Exaustão de células TCD8+:
As células ficam exauridas.
É um fenômeno que ocorre em infecções crônicas (o vírus não é eliminado), o antígeno persiste e as
células TCD8+ ficam exauridas e não conseguem mais responder a infecção.
Resumo:
A resposta imune adaptativa tem dois braços: humoral e celular.
A porção celular é mediada por células TCD4 e TCD8.
Células TCD8 são células T citotóxicas/citoliticas – induzem a morte de células infectadas e
tumorais.
Células TCD4 são chamadas de Thelper (auxiliares), elas se diferenciam em subpopulações (Th1,
Th17...) e secretam citocinas que mediam inflamação, ativação de macrófago, recrutamento de celula.
Leucograma – contagem das células brancas do
sangue.
● Eosinofilia: a resposta Th2 induz esse aumento.
● Neutrofilia: resposta Th17 induz a atvaçao de
neutrófilos.
● Linfocitose: relacionada com infecções virais.
● Monocitose: envolvido com o aumento da quantidade de macrófagos.

Continue navegando