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ERGONOMIA I
PROFª: M. Regina
Sessão pipoca 
INTRODUÇÃO
AULA 01
ERGONOMIA
BREVE HISTÓRICO
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA PROFª: M.Regina
Origem: COMO SURGIU?
Homem das Cavernas
De que forma?
Com a necessidade de proteção e sobrevivência,. 
Quando descobriu-se que uma pedra poderia ser 
afiada até ficar pontiaguda e transformar-se numa 
lança ou num machado.
Quando posicionavam-se galhos ou troncos de 
árvores sob rochas ou outros obstáculos, como 
alavancas.
BREVE HISTÓRICO
ERGONOMIA
O termo ergonomia 
foi utilizado pela primeira vez, em 1857,
pelo polonês W. Jastrzebowski,
que publicou um artigo intitulado: 
“Ensaio de ergonomia ou ciência do trabalho 
baseada nas leis objetivas
da ciência da natureza”.
ORIGEM E EVOLUÇÃO
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Quase cem anos mais tarde,
em 1949,
um engenheiro inglês chamado Murrel 
criou na Inglaterra
a primeira sociedade nacional de ergonomia,
a “Ergonomic Research Society”.
Posteriormente, 
A ergonomia desenvolveu-se em 
numerosos países industrializados,
como a França, Estados Unidos, Alemanha, Japão 
e países escandinavos.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Em 31 de agosto de 1983 foi criada 
a “Associação Brasileira de Ergonomia”.
Oficialmente, 
a Ergonomia nasceu em 1949, 
derivada da época da 2ª Guerra Mundial 
Em 1959 foi fundada a
“International Ergonomics Association”.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA PROFª: M. Regina
FASES DA ERGONOMIA
PRIMEIRA FASE DA ERGONOMIA
Referente às dimensões de objetos, 
ferramentas, painéis de controle dos postos de 
trabalho usados por operários.
O objetivo dos cientistas, nesta fase, concentrava-se 
mais ao redimensionamento dos postos de trabalho, 
possibilitando 
um melhor alcance motor e visual aos trabalhadores. 
ERGONOMIA PROFª: M. Regina
FASES DA ERGONOMIA
SEGUNDA FASE DA ERGONOMIA
O Ergonomista passa a projetar postos de trabalho que isolam os trabalhadores do 
ambiente industrial agressivo, 
Seja por agentes físicos ( calor, frio, ruído, etc.), 
Seja pela intoxicação por agentes químicos (vapores, gases,particulado sólido), etc.).
ERGONOMIA
Terceira Fase da Ergonomia:
Década de 80: 
A Ergonomia passa a atuar em outro ramo científico:
O processo COGNITIVO do ser humano, ou seja, 
estudando e elaborando sistemas de transmissão de 
informações mais adequadas às capacidades mentais 
do homem:
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Nos tempos atuais
pesquisas mais recentes estão se desenvolvendo em 
relação à PSICOPATOLOGIA DO TRABALHO e na 
ANÁLISE COLETIVA DO TRABALHO. 
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
As exigências tecnológicas: 
As exigências econômicas:
As exigências sociais:
As exigências organizacionais:
DESENVOLVIMENTO ATUAL
Pode ser caracterizado segundo quatro níveis de 
exigências:
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
POR QUE USAR A ERGONOMIA :
Novas tecnologias, competitividade de mercado, 
produtividade x qualidade
Necessidade de melhoria das práticas das tarefas com:
Eficácia
Segurança
Qualidade
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA PROFª: M. Regina
Sessão pipoca 
A saúde das pessoas, 
a eficiência dos serviços e 
a segurança das instalações estarão, 
a partir daí, sendo efetivamente incorporadas à vida 
das organizações.
ERGONOMIA PROFª M.Regina
Com o processo de globalização que estamos vivenciando,
a empresa para sobreviver precisa:
Tornar-se competitiva, 
(modernização de seus recursos técnicos :máquinas, 
equipamentos, ferramentas métodos e processos de produção), 
Qualificar e capacitar seus recursos humanos
(funcionários / colaboradores) e 
Proporcionar boas condições de trabalho aos mesmos.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
ERGONOMIA PROFª M.Regina
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Tendo em vista:
O processo de desenvolvimento pelo qual passa os setores 
industriais e
de serviços em nosso país com o processo de automação e 
informatização,
as adequações ergonômicas dos postos de trabalho e 
do sistema de produção são necessidades imediatas. 
ERGONOMIA
PROFª: M. Regina
A produtividade e a qualidade do produto ou do serviço
está diretamente ligada:
ao posto de trabalho e
ao sistema produtivo, 
e estes, 
deverão estar ergonomicamente adequados:
aos funcionários / colaboradores, 
para que estes possam realizar suas tarefas com
conforto, eficiência e eficácia, 
sem causar danos
a saúde física, psicológica e cognitiva.
ERGONOMIA
PROFª: M. Regina
Os profissionais da Segurança e Medicina do Trabalho, 
são os responsáveis
pela gestão da qualidade de vida dos
funcionários / colaboradores de uma empresa, 
e devem interagir e integrar com
os profissionais da gestão da produção e 
da gestão administrativa,
para juntos vencerem os desafios do presente e
planejar o futuro das organizações. 
ERGONOMIA
PROFª: M. Regina
A ERGONOMIA TEM UMA VISÃO 
BASTANTE AMPLA :
Abrangendo atividades de planejamento e projeto, 
que ocorrem ANTES do trabalho ser realizado e, 
aqueles de controle e avaliação ,
que ocorrem DURANTE E APÓS esse trabalho.
Isto é necessário para que o trabalho possa alcançar os 
resultados esperados
ERGONOMIA PROFª: M.Regina
Origem:
Homem das Cavernas
De que forma?
Com a necessidade de proteção e sobrevivência,. 
Quando descobriu-se que uma pedra poderia ser 
afiada até ficar pontiaguda e transformar-se numa 
lança ou num machado.
Quando posicionavam-se galhos ou troncos de 
árvores sob rochas ou outros obstáculos, como 
alavancas.
BREVE HISTÓRICO
ERGONOMIA PROFª: M. Regina
A partir do final do século XIX surge nos Estados Unidos um movimento 
de administração científica, que ficou conhecido como Taylorismo.
Em 1913, Max Ruber cria um centro dedicado aos estudos de fisiologia do 
trabalho desenvolvendo pesquisa sobre gastos enérgicos.
Durante a I Guerra Mundial (1914-1917),na Inglaterra foi criada por 
psicólogos e fisiologistas e após esse período foi criada o Instituto da 
Fadiga para estudos nas minas de carvão e nas industrias.
Durante II Guerra Mundial (1939-1945) os conhecimentos científicos e 
tecnológicos foram utilizados para construção de instrumentos bélicos 
ERGONOMIA
O termo ergonomia 
foi utilizado pela primeira vez, em 1857,
pelo polonês W. Jastrzebowski,
que publicou um artigo intitulado: 
“Ensaio de ergonomia ou ciência do trabalho 
baseada nas leis objetivas
da ciência da natureza”.
ORIGENS E EVOLUÇÃO
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Quase cem anos mais tarde,
em 12 de julho de 1949,(Inglaterra)
Um grupo de cientista se reuniu pela primeira vez interessados 
em discutir e formalizar a existência desse novo ramo de 
aplicação interdisciplinar.
Segunda reunião do mesmo grupo: 16 de fevereiro de 1950 
Foi proposto o neologismo ergonomia
Termo grego: ERGON = trabalho
NOMOS = regras
(Murrel, 1965)
PROFª: M. Regina
Trabalho (português), travail (francês)
origem do latim: tripallium
Instrumento de tortura destinado a domesticar seres
humanos para o trabalho.
ERGONOMIA
Em 31 de agosto de 1983 foi criada 
a “Associação Brasileira de Ergonomia”.
Oficialmente, 
a Ergonomia nasceu em 1949, 
derivada da época da 2ª Guerra Mundial 
Em 1950 foi fundada a
“ Ergonomics Research Society”.
Início da década status de uma disciplina 
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Durante a guerra, 
centenas de aviões, tanques, submarinos e armas 
foram rapidamente desenvolvidas, 
bem como sistemas de comunicação mais avançados e 
radares. 
Muitos destes equipamentos não estavam adaptados às 
características perceptivas daqueles que os operavam, 
provocando erros, acidentes e mortes.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Como cada soldado ou piloto morto
representava para as Forças Armadas,
Uma grande perda seja moral como financeira e social 
Estudos e pesquisas foram iniciados por
Engenheiros, Médicos e Cientistas,
com a finalidade de modificar comandos
(alavancas, botões, pedais, etc.) e 
painéis, além do campo visual das máquinas de guerra
Iniciava-se, assim, 
a adaptação de tais equipamentos aos soldados 
que tinham que utilizá-losem condições críticas, ou seja,
em combate.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Após a guerra, 
diversos profissionais envolvidos em tais projetos
reuniram-se na Inglaterra, para trocar idéias sobre o assunto. 
Na mesma época, 
a Marinha e a Força Aérea dos Estados Unidos
montam laboratórios de pesquisa de Ergonomia 
(lá conhecida por Human Factors, ou Fatores Humanos), 
com os mesmos objetivos. 
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Posteriormente, 
com o Programa de Corrida Espacial e
a Guerra Fria entre URSS e os EUA, 
a Ergonomia ganha impressionante avanço junto à NASA. 
Com o enorme desenvolvimento tecnológico 
a Ergonomia rapidamente 
se disseminou pelas indústrias de toda
a América do Norte e Europa.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA PROFª: M. Regina
Em nossa evolução, tivemos milhares de anos para 
nos desenvolvermos e, 
gradativamente, 
nos adaptarmos às mudanças necessárias à nossa 
sobrevivência. 
Mas neste último século, as mudanças foram e 
continuam sendo muito rápidas, o que as vezes 
impede a adaptação do nosso corpo às novas 
exigências.
Ao passo que aumentam estas exigências, temos 
nos tornado cada vez mais sedentários, 
fator de risco para diversas doenças.
ERGONOMIA
Primeira Fase da Ergonomia:
referente às dimensões de objetos, 
ferramentas, painéis de controle dos postos de 
trabalho usados por operários.
. 
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
O objetivo dos cientistas na primeira fase,
Redimensionamento dos postos de trabalho, 
possibilitando 
um melhor alcance motor e visual aos trabalhadores. 
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Segunda Fase, a Ergonomia:
passa a ampliar sua área de atuação, confundindo-se com outras 
ciências.
O Ergonomista passa a projetar postos de trabalho que
isolam os trabalhadores do ambiente industrial agressivo, 
seja por agentes físicos 
( calor, frio, ruído, etc.), 
seja pela intoxicação por agentes químicos
(vapores, gases, particulado sólido, etc.).
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Objetivos da Segunda Fase
A abrangência maior do Ergonomista nesta fase, 
adequando o ambiente e as dimensões do trabalho ao homem.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Terceira Fase da Ergonomia:
Década de 80: 
a Ergonomia passa a atuar em outro ramo científico:
o processo COGNITIVO do ser humano, ou seja, estudando e 
elaborando sistemas de transmissão de informações mais 
adequadas às capacidades mentais do homem:
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Objetivos da Terceira Fase da Ergonomia:
As ciências se tornando interdisciplinares:
Caminhando junto à informática e ao controle 
automático de processos industriais, através de SDCD’s 
(Sistema Digital de Controle de Dados) .
Inicialmente na Europa, 
disseminando-se a seguir pelo resto do mundo.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Nos tempos atuais
pesquisas mais recentes estão se desenvolvendo em 
relação à PSICOPATOLOGIA DO TRABALHO e na 
ANÁLISE COLETIVA DO TRABALHO. 
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
As exigências tecnológicas: técnicas de produção
As exigências econômicas: qualidade e custo de 
produção
As exigências sociais: melhoria das condições de 
trabalho
As exigências organizacionais: gestão participativa
DESENVOLVIMENTO ATUAL
Pode ser caracterizado segundo quatro níveis de 
exigências:
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
POR QUE USAR A ERGONOMIA :
Novas tecnologias, competitividade de mercado, 
produtividade x qualidade
Necessidade de melhoria das práticas das tarefas com:
Eficácia
Segurança
Qualidade
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
ABORDAGEM
Aborda questões relativas ao trabalho :
alto índice de acidentes de trabalho;
problemas associados a doenças do trabalho;
questões relacionadas à redução da produtividade no local de 
trabalho, alto índice de absenteísmo, retrabalhos, diminuição de 
motivação, etc;
Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), proporcionando mais do 
que um posto de trabalho melhor, mas também uma vida melhor 
no trabalho.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
CUSTO E BENEFÍCIO DA ERGONOMIA
A ergonomia,
assim como qualquer outra atividade relacionada com o setor 
produtivo, só será aceita se for capaz de comprovar que é 
economicamente viável, ou seja:
se apresentar custo benefício viável( favorável).
Qual seria um 
custo benefício viável( favorável)?
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
CUSTO E BENEFÍCIO DA ERGONOMIA
Custo: O investimento necessário para implementar um 
projeto ou uma recomendação ergonômica.
aquisição de máquinas, materiais e equipamentos, 
treinamento de pessoal e queda de produtividade 
durante o período de implantação.
Benefícios: Economia de material, mão de obra e energia,
redução de acidentes e absenteísmos,
aumento da qualidade e produtividade.
CUSTO BENEFÌCIO
PROFª: M. Regina
A
ERGONOMIA PROFª: M. Regina
FATORES QUE INFLUENCIAM NO SISTEMA PRODUTIVO
Posto 
de 
trabalho
Organização do Trabalho
Ambiente físico
Tarefas
Má
qui
nas
Consequências do Trabalho: Fadiga; Estresse, Erros; Acidentes
Entradas:
Matéria Prima
Energia gasta
Informações
Subprodutos
Sucatas, lixos e rejeitos
Saídas:
Produtos
Energia (gerada)
Conhecimentos
ERGONOMIA
A Ergonomia visa a adaptação 
das tarefas ao homem. 
ENTÃO O QUE É ERGONOMIA?
É a ciência de
“conceber uma tarefa que se adapte ao trabalhador, e não forçar 
o trabalhador a adaptar-se à tarefa”. 
Também é chamada de Engenharia dos Fatores Humanos, tem 
sido recentemente considerada como a solução para os 
problemas relativos à saúde e segurança no trabalho.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
A Ergonomia Física:
Ocupa-se das características da anatomia humana, 
antropometria, fisiologia e biomecânica, relacionados com 
a atividade física. 
Os tópicos relevantes incluem a postura no trabalho, 
manuseio de materiais, movimentos repetitivos, distúrbios 
musculos esqueléticos relacionados ao trabalho, projeto 
de postos de trabalho, segurança e saúde do trabalhador 
Os Ergonomistas trabalham em domínios especializados, 
abordando certas características específicas do Sistema, tais 
como:
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Os ergonomistas ..........do Sistema, tais como:
PROFª: M. Regina
A Ergonomia Cognitiva:
Ocupa-se dos processos mentais, como a 
percepção,memória, raciocínio e resposta 
motora,relacionados com as interações entre as pessoas 
e outros elementos de um sistema. Os tópicos relevantes 
incluem a carga mental, tomada de decisões, interação 
homem- computador, estresse e treinamento
ERGONOMIA
Os ergonomistas ..........do Sistema, tais como:
PROFª: M. Regina
A Ergonomia Organizacional:
Ocupa-se da otimização dos sistemas sócio-técnicos, 
abrangendo as estruturas organizacionais, políticas e 
processos. 
Os tópicos relevantes incluem comunicações,
Projeto de trabalho,
Programação de trabalho em grupo, 
Projeto participativo,
Trabalho cooperativo,
Cultura organizacional,
Organizações em rede,
Teletrabalho e gestão da qualidade
ERGONOMIA
escolar
ergonomia industrial 
APLICAÇÕES
Pode ser aplicada em vários setores de atividade: 
hospitalar 
vida diária 
PROFª: M. Regina
transportes
sistemas informatizados 
10/08/11
ERGONOMIA
No desenho de equipamentos e sistemas 
computadorizados, 
de modo a que sejam mais fáceis de utilizar e que haja 
menor probabilidade de ocorrência de erros durante a 
sua operação, particularmente importante nas salas 
de controle, onde existe uma elevada carga de 
estresse. 
ÁREAS DE ATUAÇÃO
Atua em todas as frentes de qualquer situação de 
trabalho ou lazer. 
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Na definição de tarefas de modo a que sejam eficientes 
e tenham em conta as necessidades humanas, tais 
como:
pausas para descanso e
turnos de trabalho sensíveis, 
bem como outros fatores, tais como recompensas 
intrínsecas do trabalho em si. 
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
No desenho de equipamentos 
e organização do trabalho de modo a melhorar a 
postura e aliviar a carga de trabalho no corpo, 
reduzindo assim as Lesões Músculo-Esqueléticasdo Membro Superior e 
as Lesões Resultantes de Trabalho Repetitivo. 
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
ÁREAS DE ATUAÇÃO
 
•Na arquitetura da informação, de modo a que a
interpretação e uso de guias, sinais e telas seja
mais fácil e sem ocorrência de erros.
•Na criação de ações de formação para que todos
os aspectos do trabalho sejam compreendidos
pelos trabalhadores.
•No desenho de equipamento militar e espacial -
casos extremos de resistência do corpo humano.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
MULTIDISCIPLINARIDADE
É uma ciência multidisciplinar que usa conhecimentos de
várias ciências, tais como:
• anatomia,
• antropometria,
• biomecânica
• fisiologia,
• psicologia, etc..
Para que o profissional que desenvolve projetos
Ergonômicos obtenha os conhecimentos necessários e
suficientes e resolva uma série de problemas identificados
num ambiente de trabalho, ou no modo como o trabalho é
organizado e executado.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
ÁREAS DE ATUAÇÃO
 - Nos países em desenvolvimento, a aceitação e 
eficiência do uso de tecnologia básica podem ser 
melhoradas significativamente. 
Na concepção de ambientes de trabalho: a iluminação 
e a temperatura ambiente, de modo a satisfazer as 
necessidades dos utilizadores e das tarefas executadas. 
Onde seja necessário, na concepção de equipamentos 
de proteção individual para o trabalho em ambientes 
hostis. 
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
CORRENTES
Há duas grandes correntes na ergonomia:
•Ergonomia Centrada no homem – Human Factor
•Ergonomia Centrada na atividade
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
CORRENTES
Ergonomia Centrada no homem – Human Factor
Se define como ergonomia centrada no
componente humano dos sistemas Homem-
Máquina (SHM). Esta ergonomia é praticada
principalmente nos Estados Unidos e na Inglaterra
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
CORRENTES
Ergonomia Centrada no homem – Human Factor
-Posturas e movimentos, incluindo as bases biomecânicas, 
fisiológicas e as antropométricas. Assentos, postura em pé 
e sentado, trocas de postura. Os movimentos de 
deslocamentos de cargas no plano horizontal e no plano 
vertical.
-Informações e operações informações visuais, informações
através de outros órgãos de visão, comandos, teclados,
relações entre informações e as operações, diálogo homem
– máquina.
-Fatores do meio ambiente: ruído,vibração, iluminação, 
clima,substâncias químicas 
ERGONOMIA
CORRENTES
Ergonomia Centrada na Atividade
Para esta corrente, as situações de trabalho e
não apenas os postos de trabalho, os dispositivos
técnicos tais como máquinas, ferramentas,
softwares, devem ser considerados.
Diferente da corrente anterior, que estudava o
usuário dos dispositivos, esta corrente visa
estudar a utilização por parte do operador.
Aparece nos países francófonos, tais como
França, Bélgica, parte francesa do Canadá,
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
O TAYLORISMO E A ERGONOMIA
O termo deriva do sobrenome de um Engenheiro norte americano
que iniciou no fim do século XIX, o movimento de “administração
científica” do trabalho e se notabilizou pela sua obra publicada em
1912.
Taylor considerava que o trabalho deveria ser cientificamente
observado de modo que, para cada tarefa ,fosse estabelecido o
método correto de executá-la,com um tempo determinado,
usando as ferramentas adequadas.
Haveria uma divisão de responsabilidade entre os trabalhadores
e a gerencia da Fabrica, cabendo a esta determinar os métodos e
os tempos, de modo que o trabalhador pudesse se concentrar
unicamente na execução da atividade produtiva
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
O TAYLORISMO E A ERGONOMIA
Outro conceito taylorista cada vez mais questionado é do “homem
econômico” ,
Segundo ele,o homem seria motivado a produzir simplesmente
para ganhar dinheiro
Então cada trabalhador deveria ser pago de acordo com a sua
produção individual.
Hoje já se sabe que nem sempre isso é verdadeiro. Nem todo
trabalhador se satisfaz com a remuneração, havendo outros
fatores mais relevantes
Atualmente há um respeito maior às individualidades,
necessidades do trabalhador e normas do grupo. Na medida do
possível, procura-se envolver o próprio trabalhador nas decisões
sobre o seu trabalho.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
TRABALHO PRÁTICO
1- QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DA ERGONOMIA?
PROFª: M. Regina
2- QUE ASPÉCTOS CARACTERIZAM OS ESTUDOS
PRECURSORES DA ERGONOMIA ATÉ A SEGUNDA GUERRA
MUNDIAL?
3- TRACE UM PERFIL DOS CONCEITOS TAYLORISTAS E OS
CONFLITOS DOS TRABALHADORES
4- PORQUE SE DIZ QUE O BENEFÍCIO É MAIOR QUE O
CUSTO?
ERGONOMIA
2ªAULA ERGONOMIA
Ergonomia Centrada na Atividade
A atividade, dentro desta linha de pesquisa, é
considerada a partir de seus comportamentos
exteriores e interiores. Como comportamento
exteriores, podemos citar os gestos, as palavras,
a direção do olhar do operador durante a
realização de sua tarefa Como comportamento
interiores podemos citar os raciocínios.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA PROFª: MRegina
DIVERGÊNCIAS
Apesar das divergências conceituais, alguns
aspectos são comuns as várias definições
existentes:
-a aplicação dos estudos ergonômicos;
-a natureza multidisciplinar, o uso de
conhecimentos de várias disciplinas
-o fundamento nas ciências;
-o objeto: a concepção do trabalho 
CORRENTES
ERGONOMIA
OBJETIVOS
A Ergonomia tem como objetivo principal, o estudo
das capacidades e limitações do homem ao
trabalho, determinando-se os materiais, os
equipamentos, as ferramentas, os métodos e os locais
mais apropriados ao desempenho de suas atividades
produtivas.
Em síntese os objetivos práticos da ergonomia são a
segurança, satisfação e o bem-estar dos
trabalhadores no seu relacionamento com sistemas
produtivos.
A eficiência virá como resultado.
ERGONOMIA
Esta eficiência se dá através de: 
Projetos de máquinas e ambientes adequados ao
homem
Redução da fadiga e do desconforto.
Redução do absenteísmo por doenças e acidentes.
Aumento de produtividade.
Redução dos custos de produção.
EFICIÊNCIA
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
ERGONOMIA: Qualidade, Produtividade
e Competitividade
INTERFACE
Qualidade e 
Produtividade
ERGONOMIA
TRABALHOTRABALHADOR
Melhores
Condições de Trabalho
Qualidade
de Vida
Eficiência
e Eficácia 
COMPETITIVIDADE
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
SAÚDE
A saúde do trabalhador é mantida quando as exigências 
do trabalho e do ambiente não ultrapassam as suas 
limitações energéticas e cognitivas, de modo a evitar as 
situações de estresse, riscos de acidentes e doenças 
ocupacionais.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
SEGURANÇA
A segurança é conseguida com :
os projetos de postos de trabalho, 
ambiente e organização do trabalho, 
que estejam dentro das capacidades e 
limitações do trabalhador, 
de modo a reduzir erros, 
acidentes, 
estresse 
e fadiga.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
SATISFAÇÃO
Satisfação é o resultado do atendimento das
necessidades e expectativas do trabalhador.
Contudo, há muitas diferenças individuais e
culturais.
Uma mesma situação pode ser considerada
satisfatória para uns e insatisfatória para outros,
dependendo das necessidades e expectativas de
cada um.
Os trabalhadores satisfeitos tendem a adotar
comportamentos mais seguros e são mais
produtivos que aqueles insatisfeitos.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
EFICIÊNCIA
É a conseqüência de um bom planejamento e
organização do trabalho, que proporcione saúde,
segurança e satisfação ao trabalhador.
Ela deve ser colocada dentro de certos limites, pois o
aumento indiscriminado da eficiência pode implicar em
prejuízo á saúde e segurança.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Por exemplo, quando se aumenta a velocidade de uma 
máquina, aumenta-se a eficiência, mas também há uma 
probabilidade maior de acidentes. 
Na produção industrial, há casos em que se conseguem 
aumentar a eficiência sem comprometer a segurança, 
mas isso exige investimentos em tecnologia, 
organização do trabalho e treinamento dos 
trabalhadores, para eliminaros fatores de risco.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
PARA REALIZAR O SEU OBJETIVO A ERGONOMIA ESTUDA:
O homem: Anatomia(estrutura do corpo humano), 
Fisiologia( funcionamento do corpo humano), 
Psicologia(comportamento do ser humano),influência 
do sexo, idade, treinamento e motivação.
Máquina: entende-se por máquina todas as ajudas 
materiais que o homem utiliza no seu trabalho, 
englobando os equipamentos, ferramentas, 
mobiliário e instalações.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
Ambiente: estuda as características do ambiente físico que
envolve o homem durante o trabalho, como temperatura,
ruídos, vibrações, luz, cores, gases e outros.
Informações: refere-se às comunicações existentes entre os
elementos de um sistema, a transmissão de informações, o
processamento e a tomada de decisões.
Organização: é a conjugação dos elementos acima citados
no sistema produtivo, estudando aspectos como horários,
turnos de trabalho e formação de equipes.
Para ..............objetivo a ergonomia ...cont.:
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
• Conseqüências do trabalho: aqui entram mais as
questões de controles como tarefa de inspeções,
estudos dos erros e acidentes, além dos estudos
sobre gastos energéticos, fadiga e “estresses”.
Para .......seu objetivo a ergonomia .....cont:
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
O QUE A ERGONOMIA PODE
FAZER POR NÓS?
- Prevenir acidentes
- Melhorar as condições de trabalho 
- Evitar o erro humano
- Promover a integridade física e psicológica 
- Melhorar a integração 
- Aumentar a produtividade
ERGONOMIA
ABORDAGEM ERGONÔMICA
Considera as capacidades humanas e seus limites:
As contribuições da ergonomia para introduzir
melhorias em situações de trabalho dentro de
empresas podem variar, conforme a etapa em que
elas ocorrem e também conforme a abrangência com
que é realizada.
ERGONOMIA
ABORDAGEM ERGÔNOMICA
A abrangência é classificada em:
- análises de sistemas.
- análise dos postos de trabalho.
ERGONOMIA
ABRANGÊNCIA
A Análise de Sistemas preocupa-se com o
funcionamento global de uma equipe de trabalho
usando uma ou mais máquinas, partindo de
aspectos mais gerais, como a distribuição de
tarefas entre o homem e a máquina e assim por
diante. A análise pode se aprofundar
gradativamente, até chegar o nível de cada um
dos postos de trabalho que os compõe.
ERGONOMIA
ABRANGÊNCIA
A análise dos postos de trabalho é o estudo de
uma parte do sistema onde atua um trabalhador.
Faz a análise da tarefa, da postura e dos
movimentos do trabalhador e de suas exigências
físicas e psicológicas.
ERGONOMIA
OCASIÃO DA ABORDAGEM EM ERGONOMIA
As contribuições da ergonomia para introduzir
melhorias em situações de trabalho dentro de
empresas podem variar, conforme a etapa em que
elas ocorrem e também conforme a abrangência
com que é realizada.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
OCASIÃO DA ABORDAGEM EM ERGONOMIA
Analisa as exigências das tarefas e os diferentes
fatores que influenciam as relações homem x
trabalho, as características materiais do trabalho:
•peso dos instrumentos
•forças a exercer
•disposição dos comandos
•dimensões dos diferentes elementos 
constituintes do posto e do sistema
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ERGONOMIA
OCASIÃO DA ABORDAGEM EM ERGONOMIA
Sinais de Alarme
Existem vários tipos de sinais de alarme ou
indicadores para um estudo ergonômico:
Fisiológicos
•aceleração dos batimentos cardíacos 
•quantidade de ar respirado
•atividade elétrica cerebral
•temperatura corporal
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ERGONOMIA
OCASIÃO DA ABORDAGEM EM ERGONOMIA
Em nível do trabalho
• repetitividade de erros cometidos em uma tarefa
• as baixas na produtividade e na qualidade da 
performance do operador
• aumento do índice de retrabalhos
• incidentes de trabalho
• acidentes de trabalho (importância vital)
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ERGONOMIA
OCASIÃO DA ABORDAGEM EM ERGONOMIA
Subjetivos:
-queixas eventuais dos trabalhadores
(contraste entre a percepção objetiva e a
subjetiva)
Mudanças de comportamento: 
- ansiedade e irritação
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
TIPOS DE ABORDAGEM
•Quanto a abrangência
•Quanto à contribuição
• Quanto a interdisciplinaridade
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ERGONOMIA
TIPOS DE ABORDAGEM
A abrangência é classificada em análises de
sistemas e análise dos postos de trabalho.
A Análise de Sistemas preocupa-se com o
funcionamento global de uma equipe de trabalho
usando uma ou mais máquinas, partindo de
aspectos mais gerais, como a distribuição de
tarefas entre o homem e a máquina e assim por
diante. A análise pode se aprofundar
gradativamente, até chegar o nível de cada um
dos postos de trabalho que os compõe.
Quanto a abrangência
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
TIPOS DE ABORDAGEM
-Ergonomia do posto de trabalho:
abordagem microergonômica.
-Ergonomia de sistemas de produção:
abordagem macroergonômica.
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
TIPOS DE ABORDAGEM
Quanto à contribuição:
Ergonomia de correção: 
Concentra-se na modificação ou replanejamento de situações
concretas de trabalho que apresentam problemas ou
disfunções, mostrando-se nocivas, inadequadas, perigosas.
Normalmente, surge de uma demanda gerada por problemas
tais como fadiga, absenteísmo, baixa produção, acidentes,
rotatividade alta, doenças ocupacionais, entre outras.
Ex: modificações de situações existentes.
Atua de maneira restrita modificando os elementos parciais 
do posto de trabalho, como: 
ruído,temperatura,dimensões,iluminação,etc...
PROFª: M. Regina
ERGONOMIA
TIPOS DE ABORDAGEM
Quanto à contribuição:
Ergonomia de concepção ou preventiva
Visa a elaboração de propostas e recomendações
fundamentadas em estudos e pesquisas, para o
estabelecimento de especificações e exigências
ergonômicas a serem utilizadas no planejamento
de máquinas, instrumentos e sistemas produtivos.
Ex: normas e especificações de projeto.
ERGONOMIA
TIPOS DE ABORDAGEM
Quanto à contribuição:
Ergonomia de produção
Refere-se aos estudos e pesquisas para otimização
de máquinas e instrumentos ou tarefas a fim de que
ofereçam o mínimo de risco, esforço e o máximo de
eficiência para o operador. Concentra-se, portanto,
nas condições e características do trabalho.
ERGONOMIA
TIPOS DE ABORDAGEM
Quanto à contribuição:
Ergonomia de produto
A partir do usuário conhecido ou potencial também
refere-se a estudos e pesquisas para otimização de
máquinas ou utensílios, tendo em vista as
características do produto.
ERGONOMIA
TIPOS DE ABORDAGEM
Quanto à contribuição:
Ergonomia de postos de trabalho
Centra-se em estudos e pesquisas tanto para correção
quanto para concepção de um posto de trabalho ou Sistema
Homem-Tarefa-Máquina isolado dos demais, a fim de
melhor adaptá-lo ao homem. Envolve a análise dos
comportamentos operatórios e dos mecanismos e processos
subjacentes, ou seja, adaptação da máquina ao homem
através do estudo de reações humanas, sem esquecer que
o posto está circundado e é influenciado pelo ambiente mais
geral.
ERGONOMIA
TIPOS DE ABORDAGEM
Quanto à contribuição:
Ergonomia de conscientização
Pode-se dizer que o sistema e os postos de trabalho
assemelham-se a organismos vivos em constante
transformação e adaptação. Portanto é importante
conscientizar o operador, através de cursos de treinamentos
e freqüentes reciclagens, ensinando-o a trabalhar de forma
segura, reconhecendo os fatores de risco que podem surgir,
a qualquer momento, no ambiente de trabalho. Neste caso
ele deve saber qual a providencia a ser tomada.
Ex: capacitação de pessoas
ERGONOMIA
TIPOS DE ABORDAGEM
Quanto à interdisciplinaridade
A ergonomia se utiliza dos seguintes conhecimentos:
Estatística - Levantamento de dados.
Higiene do trabalho - Controle dos riscos ambientais como:
temperatura,ruídos, vibrações, iluminação, agentes químicos,
etc.
Medicina do trabalho – Controle da saúde do trabalhador.
Segurança do trabalho- Prevenção dos acidentes
corrigindo instalações, máquinas e equipamentos que
apresentam riscos e lesões.
Relações humanas - Cuida do bem estar do operatório no
lar, com seus familiares e na fábrica com seus colegas e
chefias.
ERGONOMIA
CAMPOS DE ESPECIALIZAÇÃO DA
ERGONOMIA
A International Ergonomics Association(2000)
publicou uma conceituação que promove uma
divisão da ergonomia em três campos de atuação
e conhecimento.
• Ergonomia Física
• Ergonomia Cognitiva
• Ergonomia Organizacional
Divisões
ERGONOMIA
CAMPOS DE ESPECIALIZAÇÃO DA 
ERGONOMIA
Divisões
Ergonomia Física:
Está relacionada com às características da anatomia
humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em
sua relação a atividade física. Os tópicos relevantes
incluem o estudo da postura no trabalho, manuseio de
materiais, movimentos repetitivos, distúrbios músculo-
esqueléticos relacionados com o trabalho, projeto de
posto de trabalho, segurança e saúde do trabalhador.
ERGONOMIA
CAMPOS DE ESPECIALIZAÇÃO DA 
ERGONOMIA
Divisões
Ergonomia Cognitiva:
Refere-se aos processos mentais, tais como
percepção, memória, raciocínio e resposta motora
conforme afetem as interações entre seres
humanos e outros elementos de um sistema. Os
tópicos relevantes incluem o estudo da carga
mental de trabalho, tomada de decisão,
desempenho especializado, interação homem
computador, stress e treinamento conforme esses
se relacionem a projetos envolvendo seres
humanos e sistemas.
ERGONOMIA
CAMPOS DE ESPECIALIZAÇÃO DA 
ERGONOMIA
Divisões
Ergonomia Organizacional:
Está relacionada com a otimização dos sistemas
sócio-técnicos, incluindo suas estruturas
organizacionais, planos e processos. Os tópicos
relevantes incluem comunicações, recursos da
equipe de gerência ,projeto de trabalho, projeto de
escalas de trabalho, trabalho em grupo, projeto
participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho
cooperativo, cultura organizacional, organizações em
rede, tele-trabalho e gestão da qualidade.
ERGONOMIA
CAMPOS DE ESPECIALIZAÇÃO DA 
ERGONOMIA
ERGONOMIA
Caracterização de trabalho
O trabalho desempenha papel central na vida das pessoas
apesar de vários significados ou conceitos que as pessoas
atribuam a ele ainda é considerado muito importante.
Determina a essência da vida humana.
O trabalho passou por diversas mudanças e tempos, se
alterou ao longo de civilizações, deu origem a pensamentos
diferentes, sofreu impacto de novas tecnologias, novas
atividades. O homem, desde o início de sua existência, em
todo momento se empenhou para chegar ao aperfeiçoamento
com o mínimo de esforço em seu trabalho, para obter os
melhores resultados possíveis. Basta compararmos o trabalho
artesanal antigo com o atual, com os sistemas informatizados.
ERGONOMIA
Caracterização de trabalho
O trabalho, nosso objeto de análise em ergonomia,
pode ser entendido de várias maneiras e deve estar
bem definido.Guerin (2001) aponta que a palavra
trabalho abrange várias realidades, podendo ser
utilizada para designar as condições de trabalho:
- trabalho pesado,penoso;
- o resultado do trabalho - um trabalho mal feito;
- a própria atividade do trabalho - fazer seu trabalho,
estar sobrecarregado de trabalho.
ERGONOMIA
Caracterização de trabalho
O trabalho seria então a reunião destas três
concepções diferentes
•Condições de trabalho
•Atividade de trabalho
•Resultados de trabalho
ERGONOMIA
Caracterização de trabalho
Remy (2001) aponta que o “trabalho é um fator de produção: é
portanto um determinante da eficiência. É também a
expressão da atividade humana. Sendo assim, o trabalho põe
em jogo as capacidades físicas, cognitivas, psicológicas, os
reflexos, as competências e a experiência”. Desta forma, o
trabalho está no centro da relação entre o ser humano e a
empresa.
Se fomos pensar em profissionais diversos, compreenderemos
que cada um deles tem uma visão específica do trabalho,
relacionada com sua formação de origem. Por exemplo, o
trabalho não evoca as mesmas representações para
psicólogos, sociólogos ou economistas. Para os psicólogos,
está ligado a atividade. Para o sociólogo, evocará uma relação
com a qualificação e para os economistas será utilizado com a
significação de emprego.
ERGONOMIA
Caracterização de trabalho
HISTÓRIA DO TRABALHO
Uma breve análise mostra que o trabalho sofreu diversas
mudanças de significado desde os primórdios da história,
quando era visto como algo penoso, até o momento atual,
quando mede o valor social do indivíduo na sociedade.
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
As primeiras fábricas surgidas não tinham nenhuma
semelhança com a fábrica moderna. Eram sujas, barulhentas,
perigosas e escuras, e as jornadas de trabalho chegavam a
16 horas diárias, sem férias, em regime de semi-escravidão,
imposto por empresários autoritários.
ERGONOMIA
Caracterização de trabalho
A generalização do pensamento racionalista que acompanha
essa industrialização determina a atitude em relação à técnica
e ao saber. Entre vários estudos realizados sobre o assunto,
um dos que teve maior repercussão no meio industrial foi o
engenheiro norte- americano Taylor (1879).
HISTÓRIA DO TRABALHO
Estudos mais sistemáticos do trabalho começaram a ser
realizados a partir do final do século passado. Nessa época
surge, nos estados Unidos, o movimento da administração
científica, que ficou conhecido como taylorismo.
Taylor considerava que o trabalho deveria ser investigado
cientificamente observado de modo que, para tarefa, fosse
estabelecido o método correto para executá-la, como um
tempo determinado, usando ferramentas corretas.
ERGONOMIA
Haveria uma divisão de responsabilidades entre os
trabalhadores e a gerência da fábrica, cabendo a esta
determinar os métodos e os tempos, de modo que o
trabalhador pudesse se concentrar unicamente na execução
da atividade produtiva.
Os trabalhadores deveriam ser controlados, medindo-se a
produtividade de cada um pagando-se incentivos salariais
áqueles mais produtivos. Para cada tipo de tarefa deveria ser
desenvolvido o melhor método de realizar o trabalho, de
modo que nada fosse deixado ao livre arbítrio do operário.
Esse método era implantado como padrão, a ser seguido por
todos. Para cada tarefa era determinado o seu respectivo
tempo padrão. As atividades eram cronometradas e os
trabalhadores recebiam incentivos salariais, proporcionais ás
produtividades de cada um.
ERGONOMIA
Os princípios básicos instituídos por Taylor eram: Análise
racional do trabalho e instituição da técnica correta; autoridade
técnica do engenheiro industrial para fazer análise do trabalho
(engenheiro de tempos e métodos); adaptação do homem ao
trabalho; pagamento diferenciado de produção. Esses
conceitos resultaram significativa melhoria de produtividade,
nos primeiros anos do século XX, as técnicas de análise de
movimentos e tempos ganharam grande expressão para
época.
Henry Ford e o modelo de organização do trabalho do
século XX – O mais expressivo aumento de produtividade
desta Época foi consequência de aplicação dos princípios
de Henry Ford:
Organização do trabalho em linha de montagem; ritmo de
trabalho determinado pela velocidade da esteira; trabalhador
fixo em determinada posição; produção de grandes volumes.
ERGONOMIA
HISTÓRIA DO TRABALHO
Não há duvidas que a aplicação dos princípios de Taylor, de
Tempos e Métodos e de Ford deram um enorme impulso à
atividade industrial, com ganhos significativos de
produtividade, reduzindo o preço final do produto do
consumidor e criando, inclusive, a possibilidade de inserção
do trabalhador como cidadão (enquanto consumidor) no
cenário produtivo do mundo.
Os grandes problemas causados pelos princípios de Taylor, 
Ford e Tempos e Métodos, os problemas percebidos foram:
•Impossibilidade de se conseguir um único e correto método
para execução do trabalho – pois o ser humano é diferente e
complexo.
•Alienação do trabalhador do processo decisório.
•Trabalho exaustivoaté a fadiga
•Seleção física e psicológica exaustiva.
ERGONOMIA
•Isolamento do trabalhador em uma mesma posição ao longo
dos anos e mesmo décadas.
•Desencadeamento de distúrbios osteo-musculares por
sobrecargas funcionais.
•Redução das possibilidades profissionais do trabalhador.
•Deve-se destacar que os grandes problemas dessa época
foram a má aplicação do ferramental administrativo proposto por
Taylor e Ford pelos precursores de Tempos e Métodos.
•Aumento da velocidade da esteira diante da necessidade de
produzir mais, gerando, no trabalhador, fadiga e acentuação das
lesões.
•Colocação de pessoa mais hábil n a primeira posição da linha
de montagem, ocasionando correria e sobrecarga tensional para
os demais trabalhadores.
•Pagamento de adicional de produtividade sem uma análise da
condição de execução do trabalho, ocasionando sobrecarga e
fadiga.
ERGONOMIA
Caracterização de trabalho
HISTÓRIA DO TRABALHO
Os dados de referência apresentados, levados em
consideração por Taylor como base para a organização
científica do trabalho, eram totalmente discutível e deram
origem as várias manifestações de rejeição por parte dos
trabalhadores em todo mundo, traduzindo-se em
sabotagens, greves,, absenteísmo, etc. No sentido de
minimizar essas manifestações, várias outras teorias
organizacionais procuraram reformar a concepção taylorista
do trabalho, inserindo outras preocupações de ordem
psicossocial.
ERGONOMIA
Caracterização de trabalho
HISTÓRIA DO TRABALHO
Somente a partir da Segunda metade deste século, com o
advento da Teoria dos Sistemas, elaborada pelo biólogo
alemão, Ludwig Von Bertalanffy, é que os princípios da
organização taylorista começaram a ser questionados
cientificamente.
De fato, a teoria dos sistemas permitiu o surgimento de novas
disciplinas como a pesquisa operacional, a cibernética e a
ergonomia, que permitiram evidenciar o caráter não científico
da organização taylorista do trabalho. A organização passou a
ser estudada como um sistema aberto, em interação constante
com o meio ambiente no qual ela está inserida, constituído por
subsistemas que, por sua vez, interagem interna e
externamente.
ERGONOMIA
Caracterização de trabalho
HISTÓRIA DO TRABALHO
Hoje há um respeito maior às necessidades do
trabalhador e as normas de grupo e, na medida do
possível, procura-se envolver os próprios
trabalhadores nas decisões sobre o seu trabalho.
Uma das conseqüências dessa nova postura
gerencial foi a gradativa eliminação das linhas de
montagem, onde cada trabalhador deveria realizar
tarefas simples e altamente repetitivas, definidas
pela gerência.
ERGONOMIA
Caracterização de trabalho
HISTÓRIA DO TRABALHO
Essas linhas, consideradas, até tempo atrás, como supra-
sumo do taylorismo, parece que estão condenadas a serem
substituídas por equipes menores, mais flexíveis, chamadas
de células de produção. Cada célula se encarrega de fazer
um produto completo e a distribuição de tarefas de cada
trabalhador é feita pelos próprios elementos da equipe.
Portanto, há mais liberdade para cada um escolher as suas
tarefas, podendo haver rodízios periódicos dentro da equipe,
não sendo mais imposta de “cima para baixo”, pela
regulagem da velocidade mecânica de uma esteira
transportadora.
ERGONOMIA
Caracterização de trabalho
Características do trabalho moderno
Modernamente, poucos trabalhadores dependem da
força física, mas principalmente dos aspectos
cognitivos. A melhor imagem que se faz de um
moderno trabalhador é aquele que está sentado
diante de um computador ou painel de controle, onde
se requer pouca força física, mas muita atenção,
concentração mental e tomada de decisões.
ERGONOMIA
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO ( AET) 
A análise ergonômica do trabalho (AET) visa ampliar
os conhecimentos da ergonomia para analisar,
diagnosticar e corrigir uma situação real de trabalho.
Ela foi desenvolvida por pesquisadores franceses e
se constitui em um exemplo de ergonomia de
correção. O método AET desdobra-se em cinco
etapas: análise da demanda, análise da tarefa,
análise da atividade, diagnóstico e
recomendações ( Guérin 2001). As três primeiras
constituem a fase da análise e permitem realizar o
diagnóstico para formular as recomendações
ergonômicas.
ERGONOMIA
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO ( AET) 
- Análise da demanda é a definição do problema, a
partir de uma negociação com diversos fatores
sociais envolvidos;
- Análise da tarefa é o que o trabalhador deve
realizar e as condições ambientais, técnicas e
organizacionais desta realização;
- Análise da atividade é o que o trabalhador,
efetivamente, realiza para executar a tarefa. É a
análise do comportamento do homem no trabalho.
ERGONOMIA
Tópicos comumente pesquisados na análise da
tarefa
– Identificação geral do cargo ou função, da Organização e
do trabalhador (sexo, idade, escolaridade, especialização).
– Análise da Organização envolvendo: organograma,
posicionamento do cargo ou função, formas de comunicação
existentes, processo de progressão e promoção funcional
adotados, sistema de remuneração e demais benefícios.
– Descrição sucinta da função e tentativa de compatibilização
das atividades com os objetivos dos subsistemas
organizacionais.
– Descrição e análise detalhada da função compreendendo:
tarefas, operações, atividades ou comportamentos realizados,
processos decisórios envolvidos (grau de complexidade e
autonomia), natureza, freqüência e ciclo das tarefas ou
operações.
ERGONOMIA
Tópicos comumente pesquisados na análise da
tarefa
– Levantamento ou análise das tarefas críticas (a partir de
critérios de freqüência, importância, dificuldade), tipos de
interação e comunicação necessários.
– Levantamento e avaliação da natureza e incidência de riscos
(identificação dos fatores predisponentes, acidentes e
problemas ocupacionais, bem como dos agentes causadores).
– Levantamento e avaliação de condições físicas do
trabalhador e das condições ambientais.
Levantamento e avaliação dos processos e métodos de
trabalho incluindo também dos materiais, instrumentos e
equipamentos normalmente detectadas.
– Levantamento e avaliação das causas de afastamentos,
taxas de rotatividade quaisquer outros problemas relacionados
à adaptação à função.
ERGONOMIA
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO ( AET) 
A- Preparação da análise da tarefa: iniciativas e
procedimentos que viabilizarão o planejamento geral das
atividades e a obtenção da cooperação de todas as
pessoas envolvidas:
Fases da análise da tarefa
•Compreensão da natureza do problema através de
avaliação de falhas, repetição e criticidade;
•Conhecimento das distintas percepções e contradições
de julgamentos em diferentes níveis (trabalhadores,
supervisores, administração, clientes);
•Definição dos problemas através da elaboração de
hipóteses e discussão com os interessados;
ERGONOMIA
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO ( AET) 
Fases da análise da tarefa
•Estudo e explicitação de critérios de avaliação
(qualidade, quantidade, precisão, ausência de defeitos
em produtos);
•Operacionalização das sistemáticas de análise de
trabalho através da escolha técnica de coleta de dados
(observação, entrevista, experiência pessoal,
simuladores, filmes);
•Explicitação e definição de proposta de intervenção
consensual entre as partes interessadas.
ERGONOMIA
Fases da análise da tarefa
B – Análise dos fatores do macrossistema: possibilita
uma avaliação do contexto organizacional e do meio
fundamentais para a avaliação da cultura organizacional,
limites de posssibilidade de atuação e intervenção do
problema.
•Econômicos - política salarial; situação no mercado de
trabalho e variáveis intervenientes (região, sexo, idade);
possibilidade de investimentos; percepção dos indivíduos
sobre estas variáveis;
•Organizacionais – compreende, basicamente, a
caracterização da Organização a nível estrutural. Inclui as
políticas da empresa de segurança e saúde, ergonomia e meio
ambiente;desenvolvimento; gestão (tipo de administração,
crescimento); acidentes, demissões, rotatividade, licenças,
benefícios.
ERGONOMIA
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO ( AET) 
Fases da análise da tarefa
•Sociais – identifica os processos de interação interpessoal e
grupal. Envolve possibilidade de contato, formas de
comunicação, tipos de supervisão, sistema de incentivos.
•Técnicos – busca a identificação do grau de investimento e
desenvolvimento dos aspectos técnicos e tecnológicos como:
nível de modernização, processos de produção, sistema de
manutenção, relação do posto com os demais do sistema e
sua importância para a Organização.
ERGONOMIA
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO ( AET) 
Formulação do diagnóstico
Procura descobrir as causas que provocam o problema
descrito na demanda. Refere-se aos diversos fatores,
relacionados ao trabalho e á empresa, que influem na
atividade de trabalho.
Exs:absenteísmos,rotatividade(treinamento 
insuficiente),acidentes ( pisos escorregadios, sinalizações mal 
interpretadas , etc) 
Recomendações ergonômicas
As recomendações referem-se as providências que deverão 
ser tomadas para resolver o problema diagnosticado.
ERGONOMIA
Referências bibliográficas
sobre o homem em 
atividades de trabalho
Síntese Ergonômica do Trabalho
Análise da demanda:
definição do problema
Dados Hipóteses
Análise da tarefa:
análise das condições
de trabalho
Dados Hipóteses
Análise das atividades:
análise dos comportamentos
do homem no trabalho
Dados Hipóteses
Caderno de encargos de
recomendações ergonômicas
Diagnóstico: modelo operativo
da situação de trabalho
ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Análise Ergonômica do Trabalho
Situação de Trabalho
ERGONOMIA
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO ( AET) 
Em síntese a AET se divide em:
•análise da demanda
•análise da tarefa - exame das condições
técnicas, econômicas e sociais
•análise das atividades - elemento central de
estudo
•o diagnóstico
•as recomendações
ERGONOMIA
TAREFA
Tarefa é o que é prescrito pela empresa ao operador.Tem
como objetivo atingir um fim proposto, com os meios
materiais (ferramenta, máquinas, etc) e humanos. Consiste
em: o que fazer, por quem, com quê, como e em que
condições.
Tarefa Prescrita: É a tarefa programada, pré-determinada.
Tarefa Real : É a tarefa concluída.
A tarefa real pode estar muito distante da tarefa concluída,
uma vez que pode ser executada por pessoas diferentes.
ERGONOMIA
ATIVIDADE
É a forma de realizar a tarefa, pondo em prática os
meios materiais e humanos. A atividade se
caracteriza pela forma ou maneira com que o
trabalhador utiliza seus próprios meios físicos,
sensoriais e mentais, que se relacionam com sua
própria condição (idade, sexo, formação,
capacidade) e que determinam uma forma de
atuação influenciada por ritmos, cadências, espaços,
etc,... de trabalho.
ERGONOMIA
ATIVIDADE
Compreende-se a atividade por 3 elementos 
•Atividade Física – é o conjunto de funções fisiológicas,
pelas quais se pode realizar um trabalho.
•Atividade Sensorial – corresponde ao estímulo dos órgãos
dos sentidos, que após captar estímulos externos, os
transmite ao Sistema Nervoso Central, para interpretação,
assimilação e possível resposta.
•Atividade Mental – é o resultado da informação,
racionalização e resolução dos problemas que se
representam em cada momento da atividade.
ERGONOMIA
ATIVIDADE
PERCEPÇÃO IMPULSO MÚSCULO
INFORMAÇÃO DECISÃO AÇÃO
( Visão, Audição, Tato) (Analisa e seleciona informação) (Opera, dá ordens, instruções)
Estas três formas de atividade atuam sempre em conjunto,
formando a ATIVIDADE HUMANA.
Dois pontos podem influir no resultado final da atividade .
São os FATORES INTERNOS, próprios de cada
trabalhador ( idade, sexo, estado físico, aptidão, etc.) e os
FATORES EXTERNOS, que representam as condições de
trabalho ( espaço físico, ferramenta, etc.)
ERGONOMIA
O homem pode superar a máquina nos
seguintes casos:
a) Perceber quantidade de luz ou som. ( Sensibilidade ótica e
auditiva)
b) Criar, improvisar e desenvolver métodos e processos
flexíveis ( criatividade)
c) Acumular e guardar informações por longo período e
relembrar-se das mais importantes no momento apropriado.(
memória e associação de idéias).
d) Raciocinar por indução. (análise indutiva)
e) Analisar e julgar fatos. ( discernimento e julgamento)
f) Selecionar e escolher alternativas. ( opção)
g) Continuar trabalhando, mesmo quando sobrecarregado (
capacidade de sobrecarga).
ERGONOMIA
A máquina pode superar o homem nos
seguintes casos
a) Reagir prontamente os sinais de controle. ( reação
instantânea)
b) Aplicar grande esforço suave e precisamente ( força)
c) Realizar, incansavelmente, tarefas repetitivas. ( rotina
cíclica)
d) Guardar informações por breves ou longos períodos ou
cancelá-las parcial ou totalmente. ( memória inesgotável).
e) Computar simultaneamente e rapidamente. ( velocidade de
cálculo).
f) Sensibilizar-se a estímulos fora da percepção humana. (
ultra sensibilidade)
g) Operar em ambientes hostis ao homem. ( resistência a
meio agressivo)
ERGONOMIA
Foto 1 Foto 2
Análise das fotos
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Características humanas que influem no desempenho do
trabalho. O estudo a adaptação humana ao trabalho
abrange as transformações que ocorrem quando o organismo
passa do estado de repouso para a atividade e também
aquelas transformações de caráter mais duradouro, devido
ao treinamento.
A monotonia, fadiga e motivação são três aspectos muito
importantes, que devem interessar a todos aqueles que
realizam análise e projeto do trabalho humano. A monotonia e
fadiga estão presentes em todos os trabalhos e não podem
ser totalmente eliminados, mas controlados e substituídos por
ambientes mais interessantes e motivadores.
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Finalmente, as questões de idade, sexo e
deficiências físicas no trabalho são assuntos da
atualidade e estão atraindo, cada vez mais, atenção
dos pesquisadores. Até agora, o homem adulto de
20 a 30 anos tem sido usado, quase sempre, como
paradigma do trabalhador, mas isso tem está sendo
cada vez menos real, á medida que outros
segmentos da sociedade estão participando, cada
vez mais, das atividades produtivas.
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Fatores Fisiológicos:
Ritmo circadiano
O organismo humano apresenta oscilações em quase todas
as funções fisiológicas com um ciclo de 24 horas. Daí o
nome em de circadiano, derivado do latim, circa dies
significando cerca de um dia.
O ritmo circadiano, bem como os demais indicadores
fisiológicos, são comandados pela presença da luz solar.
Assim, mesmo no caso de trabalhadores que trabalham á
noite e dormem durante o dia, esse ritmo mantém-se quase
inalterado, havendo apenas adaptações, que demoram cerca
de 2 semanas para ocorrer.
ERGONOMIA
Quanto a adaptação ao trabalho, o organismo está mais
“disposto” para o trabalho em certas horas do dia, isto implica
em redimentos e riscos nestes períodos .Existem ciclos
naturais e existem adaptações criadas pelo homem.
Os estudos sobre os ritmos circadianos demonstram que há
duas variações individuais e que é possível distinguir pelo
menos dois tipos: os matutinos e vespertinos.
Os matutinos são aqueles que acordam de manhã com mais
facilidade, apresentam melhor disposição na parte da manhã e
costumam dormir cedo.
Os vespertinos são mais ativos á tarde e no ínicio da noite.
Demonstram menor disposição na parte da manhã, mas em
compensação, são mais adaptáveis ao trabalho noturno.
Diferenças individuais:
- pessoas matutinas: ritmo máximo ás 12 horas.
- pessoas vespertinas: ritmo máximo ás 18 horas.
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Existem resultados comprovados da influência do
ritmo circadiano no nível de alerta e desempenho no
trabalho. Experimentos realizados em tarefas de
inspeção, demonstram que os matutinos são mais
eficientesna parte da manhã, para detectar falhas,
enquanto os vespertinos são superiores na parte da
tarde, com diferenças estatisticamente significativas
entre esses dois grupos.
O ritmo influencia a nível de alerta e desempenho, e
portanto, a frequência de acidentes.
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Trabalho noturno
É influenciado por:
- diferenças individuais
- tipo de atividade
- ciclo circadiano
E influencia:
- desempenho
- saúde
- trabalho e lazer
- atividade social
Consequências:
- duração do sono
- qualidade do sono
- desempenho
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Início da atividade - Aquecimento humano
São as transformações fisiológicas que ocorrem
durante a fase inicial de uma atividade
física(principalmente atividade pesada) relacionadas
ao metabolismo muscular, funcionamento de órgãos,
geração de calor, etc. O corpo humano passa por
diversas transformações fisiológicas no início da
atividade. Isso ocorre, sobretudo quando se exigem
esforços físicos pesados. Esse processo assemelha-
se ás máquinas térmicas, que precisam ser pré-
aquecidas para entrar em regime normal de
funcionamento.
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Início da atividade - Aquecimento humano
Em algumas empresas adota-se a prática da ginástica de
aquecimento, antes da jornada de trabalho, assim como os
atletas fazem aquecimento muscular antes das competições.
A adaptação se dá aproximadamente de 2 a 3 minutos.
Quando uma atividade física pesada começa repentinamente,
os músculos trabalham em desvantagem, com um débito de
oxigênio. Portanto para um trabalho físico pesado é
aconselhável fazer um pré-aquecimento de 2 a 3 minutos, ou
iniciar a atividade com menor intensidade, dando uma
oportunidade para o organismo adaptar-se, de modo que não
haja um grande desbalanceamento entre a oferta e a
demanda de oxigênio.
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Monotonia
É a reação do organismo a um ambiente uniforme e pobre em 
estímulos. Os sintomas mais indicativos da monotonia são:
Reação sensação de fadiga, sonolência, morosidade e
diminuição da atenção.
Causas:
- atividades prolongadas
- atividades repetitivas
- curta duração do ciclo de trabalho
- restrição de movimentos corporais
- local mal iluminados, ruidosos, 
quentes e isolados socialmente ( pouca 
possibilidade de contato com colegas 
de trabalho).
Consequências:
- diminuição da
atenção
- aumento do tempo
de reação
ERGONOMIA
Psicologia da Monotonia
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
- Preferência por trabalhos “ interessantes”
- pessoas com outros interesses têm menos monotonia no
trabalho.
Dever de trabalhar x Querer parar de trabalhar
Existe, no comportamento humano, algo que faz uma pessoa
perseguir uma determinada meta ou objetivo, durante um
certo tempo, que pode ser a curto ou longo. Esse “ algo”
mais é conhecido como determinação, impulso, ânimo,
garra, objetivo,vontade necessidade ou mais genericamente
como motivo, e o processo, pelo qual ele é ativado e o
mantém em funcionamento, chama-se motivação.
ERGONOMIA
Tarefas motivadoras
Uma tarefa monótona e rotineira pode ser
transformada em outra, mais interessante e
motivadora, tomando-se algumas providências, tais
como:
- estabelecer metas; 
- desafiar;
- Informar;
- recompensar (mais ganhos,abonos, promoções, 
prêmios, etc...)
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Fadiga
Efeito do trabalho continuado, que provoca uma redução
reversível da capacidade do organismo e uma degradação
qualitativa desse trabalho. A fadiga é causada por um
conjunto complexo de fatores, cujos efeitos são cumulativos.
Em primeiro lugar estão os fatores fisiológicos, relacionados
com a intensidade e duração do trabalho físico e mental.
Depois, há uma série de fatores psicológicos, como a
monotonia, a falta de motivação, e por fim os fatores
ambientais e sociais, como a iluminação, ruídos e
temperaturas e o relacionamento social com a chefia e os
colegas de trabalho.
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Fadiga
Causas Fisiológicas:
Esgotamento das reservas de energia.
Causas Psicológicas:
- estresse
- monotonia, desmotivação, relacionamento social, etc
- emocional
Uma pessoa fatigada tende a aceitar menores padrões de
precisão e segurança. Ela começa a fazer uma simplificação
da sua tarefa , eliminando tudo o que não for essencial. A
força, velocidade e precisão dos movimentos tendem a
diminuir.
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Fadiga
Consequências:
Trabalhador aceita menores padrões de precisão e 
segurança.
- aumento de erros
- piora nas estratégias de resolução de problemas 
complexos
Como reduzir a Fadiga?
- eliminar cargas musculares
- eliminar ruidos, temperatura e baixos níveis de luz
- melhorar as relações sociais
- planejar os turnos ( pausas, limites de tempo)
- prover acompanhamento médico-psicológico.
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Influências da idade ,do sexo e deficiências físicas.
No mundo atual ainda existem, infelizmente, muitas
discriminações e preconceitos ao trabalho de
mulheres, pessoas idosas e aquelas portadoras de
deficiências. Em muitos países do mundo houve
avanços na legislação . A ergonomia tem mostrado
um crescente interesse pelo estudo dos mesmos, pois
tudo indica que a participação deles na força de
trabalho será cada vez maior.
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Idade
O aumento da idade média profissional, exige 
adaptações do trabalho, nas áreas:
- Antropometria
- Psicomotricidade
- Visão e audição
- Memória
- Senilidade
ERGONOMIA
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
Sexo
Aumento da participação das mulheres no mercado 
exige adaptações do trabalho, nas áreas:
- Antropometria
- Capacidade física
- Capacidade intelectual
ERGONOMIA
Influências das deficiências físicas
Deficientes físicos são aqueles que não podem exercer 
plenamente as suas aptidões físicas, em conseqüência de 
doenças, acidentes ou causas congênitas. Cada deficiente 
apresenta um quadro próprio de deficiência.
Representam de 5 a 10% da população segundo as 
categorias:
- Em cadeiras de rodas
- Com pernas mecânicas, muletas
- Cegos ( parciais ou totais)
- Surdos ( parciais ou totais)
- Com lesões no sistema nervoso central
- As diversas deficiências provocadas pela idade avançada.
FATORES HUMANOS NO TRABALHO
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
É a ciência da qual faz uso a Ergonomia, relacionada às
dimensões do corpo humano e a relação que existe entre os
diversos segmentos corporais. As dimensões
antropométricas estão diretamente envolvidas aos
ALCANCES MOTORES de um indivíduo e às POSTURAS
pelo mesmo adotadas.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
•Estudo das medidas e características físicas 
das pessoas.
•Permite a adaptação do ambiente de trabalho 
para as medidas individuais das pessoas.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Quando menciona-se que a ANTROPOMETRIA estuda as
dimensões do corpo humano,
tais como: dimensões lineares, área, volume, peso, etc.É
preciso considerar que tais dimensões são obtidas em duas
situações bastante distintas: DIMENSÕES ESTÁTICAS e
DIMENSÕES DINÂMICAS.
Tais medidas serão levadas em conta para estudo de
“layouts” de local de trabalho para melhor localização de
equipamentos, circulação, visando ao conforto e a liberdade
de movimentos. Para este estudo,consideramos o corpo
parado ou em movimento, isto é, em repouso ou em
atividade.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
ANTROPOMETRIA ESTÁTICA, são consideradas
as dimensões do corpo quando o mesmo encontra-
se em uma postura considerada NEUTRA, sem que
uma atividade motora esteja sendo desenvolvida.
Seria uma obtenção de dados BÁSICOS em relação
às nossas dimensões, sem grande profundidade.
Consiste em medir as diferentes partes do corpo
humano. Tem como aplicação, projetos, como:
cadeiras, mesas, ferramentas, equipamentos e
vestimentas.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
ANTROPOMETRIA DINÂMICA, são consideradas as
dimensões dos diversos segmentoscorporais quando se
encontram em MOVIMENTO, ou seja, encarrega-se das das
medidas relativas á execução de atividades, tais como:
trajetórias, ângulos, velocidade, força, etc. Neste caso, vale-
se da BIOMECÂNICA, que se ocupa da estrutura óssea e
das articulações, considerando o corpo em movimento.
Visa ao conforto, ao melhor desempenho e à segurança da
pessoa na realização de qualquer tarefa. Complementa a
Antropometria Estática tendo como aplicação o projeto de
ferramentas, aparelhos domésticos, equipamentos
industriais, veículos, etc.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
OBJETIVOS
Estudar as dimensões do corpo humano e as
diferenças dimensionais apresentadas por uma
população de trabalhadores, a fim de projetar
POSTOS DE TRABALHO que atendam às
necessidades posturais de, pelo menos 90% da
população estudada.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Podemos concluir que os POSTOS, para que
atendam às necessidades posturais TANTO dos
HOMENS, QUANTO das MULHERES, precisam de
FLEXIBILIDADE em seus componentes. Esta
característica é que atenderá cada necessidade
postural do indivíduo, segundo suas dimensões
corporais.
Mas será que apenas esta diferença influencia o
arranjo dimensional dos postos de trabalho? Não,
pois há outros fatores a serem considerados:
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Fatores
- a idade do trabalhador. Com o passar do tempo nossa
morfologia se altera, inclusive a altura. Quanto mais idoso,
menos mobilidade terá o corpo do indivíduo, pela própria
degeneração que se verifica nos tecidos, articulações e na
própria coluna vertebral;
- a região onde nasceu o trabalhador. Compare um
homem nascido no Sul do país com aquele que nasceu no
Nordeste e as diferenças antropométricas ficarão bastante
acentuadas;
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Fatores
- o poder aquisitivo do trabalhador. Quanto mais pobre,
pior a alimentação e, por conseqüência da subnutrição,
alterações nas dimensões corporais são verificadas;
- a roupa usada no desenvolver dos trabalhos e os EPI’s
(Equipamentos de Proteção Individual). Um capacete altera
a estatura do trabalhador. Uma luva dificulta os movimentos
de precisão, pois diminui o tato, sem falar que o diâmetro do
dedo aumenta.
-o sexo do trabalhador.Mulheres tendem a sofrer
alterações devido às variações hormonais, gravidez,etc
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Biotipos
Existem Três Biotipos Básicos (Willian Sheldon, 1940)
Endomorfo: corresponde àquele indivíduo gordo, isto é,
curtos e flácidos, abdômen protuso e cheio, ombros e
cabeça redondo, e tórax com aparência pequena;
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Biotipos
Mesomorfo: indivíduos com tipo atlético, ou seja,
ombro e peitos largos, braços e pernas musculosos
e abdômen pequeno. Apresenta pouco tecido
gorduroso subcutâneo;
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Biotipos
Ectomorfo: indivíduo longelíneo o qual possui face
magra (testa alta), pescoço fino e comprido, ombros
caídos e largos, tórax e abdômen com espessura e
largura diminuídos
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Biotipos
Apesar dessa classificação, a maior parte dos
indivíduos não se encaixam em todas as
características desses biotipos. Outros fatores que
influenciam nas medidas antropométricas são raça,
idade, sexo, época (hábitos alimentares, de prática
esportiva, etc
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Planos espaciais de estudo do corpo humano
FIGURA 1
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Planos espaciais de estudo do corpo humano
Em relação á posição dos eixos do corpo humano, os eixos
ortogonais podem definir três planos necessários ao
posicionamento e direcionamento para descrição do corpo
humano:
a) plano cardinal mediano, é um plano imaginário do topo da cabeça
até a base do corpo entre os pés, que divide o corpo em direita e
esquerda;( Z)
b) plano coronal ou frontal: é um plano vertical a partir do topo da
cabeça até a sola do pé, que intercepta o plano mediano em ângulo
reto e divide o corpo em duas partes: ventral e dorsal ;(X)
c) plano horizontal ou transverso, conforme pode ser visto na Figura 1:
é um plano que divide o corpo em duas partes: superior e anterior; é
perpendicular ao plano mediano e coronal;( Y)
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Medidas Antropométricas
As medidas antropométricas são dados de bases
essenciais para concepção de um posto que satisfaça
ergonomicamente os(as) trabalhadores(as), pois só a
partir das dimensões dos indivíduos é que se pode
definir, de forma racional, o dimensionamento adequado,
tanto da máquina de trabalho como da atividade
envolvida visando, basicamente, à segurança, à
eficiência e ao conforto do trabalhador. As medidas
antropométricas são estabelecidas em várias faixas,
entre o mínimo e o máximo. O uso desses critérios
depende do tipo de projeto, das aplicações e da
finalidade das medidas.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Análise dos dados
A análise estatística dos dados foi feita mediante o uso de
percentis, que é uma separatriz que divide a distribuição em
100 partes iguais, a partir do menor para o maior, em relação
a algum tipo específico de dimensão corporal. Os percentis
utilizados nos valores indicados para as variáveis estudadas
foram 5, 50 e 95%.
Uma medida do 5 percentil quer dizer que, apenas 5% das
pessoas que foram medidas no levantamento
antropométrico têm dimensões inferiores a este padrão ou,
ainda, que 95% das pessoas desse mesmo levantamento
têm dimensões superiores.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Significado dos percentis
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
1,63
1,50
1,70
1,85
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Sexo Média Desvio 
Padrão
Percentil
5%
Percentil
95%
Peso Feminino 61,1 13,8 46,2 89,9
Masculino 74,0 12,6 56,2 97,1
Altura Feminino 1,61 6,6 1,50 1,71
Masculino 1,74 6,9 1,62 1,84
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
HOMENS
Percentil
Medidas ( cm) 95 50 5
1- Alcance à frente 88 83 76
2 – Altura do 
cotovelo
122 113 103
3- Altura da mão 83 78 72
4- Altura do ombro 155 145 135
5- Altura do olho 175 165 154
6- Altura do pé 187 176 164
7- Alcance da mão 
acima
225 212 198
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Mulheres
Percentil
Medidas ( cm) 95 50 5
1- Alcance à frente 79 71 64
2 – Altura do 
cotovelo
111 104 96
3- Altura da mão 78 73 67
4- Altura do ombro 145 135 124
5- Altura do olho 160 151 141
6- Altura do pé 174 163 152
7- Alcance da mão 
acima
207 196 184
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Percentil
Medidas (em centímetros) 95 50 5
8. Diâmetro da Coxa 18 15 14
9. Altura Olho 84 79 73
10. Altura Sentado 97 91 84
11. Cotovelo até ponta dedos 51 48 44
12. Altura Joelhos 62 57 52
13. Altura do Assento 51 47 42
14. Largura do Assento 55 50 44
15. Comprimento Coxa 64 59 54
16. Alcance mão acima 142 129 115
17. Altura Cotovelo 30 24 19
18. Altura Ombro 66 59 53
HOMENS
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Percentil
Medidas (em centímetros) 95 50 5
8. Diâmetro da Coxa 18 14 11
9. Altura Olho 79 73 67
10. Altura Sentado 90 85 79
11. Cotovelo até ponta dedos 46 42 39
12. Altura Joelhos 57 52 48
13. Altura do Assento 47 43 38
14. Largura do Assento 54 48 43
15. Comprimento Coxa 63 57 52
16. Alcance mão acima 131 120 109
17. Altura Cotovelo 28 23 18
18. Altura Ombro 62 56 49
MULHERES
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Movimentos no Espaço
Rotação de pescoço Extensão e Flexão de pescoço Inclinação lateral de pescoço
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Movimentos no Espaço
Adução e abdução horizontal Rotação lateral e medial de ombro Flexão e extensão de ombro
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Movimentos no Espaço
Flexão e extensão de cotovelo Pronação e supinação de antebraço Desvio radial e ulnar /punho
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Movimentos no Espaço
Flexão e extensão do punho Flexão da coxa Adução e abdução da coxa
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Movimentos no Espaço
Flexão do joelho Flexão e extensão do pé
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Uso dos dados antropométricosPara aplicação dos dados antropométricos, há três
princípios fundamentais relativos aos tipos de indivíduos :
1º) Do tipo médio
“ Os indivíduos classificados na faixa média antropométrica
de uma coletividade, devem ser atendidos pela maior parte
dos projetos de ergonomia”.
Exs: A altura de uma mesa deve satisfazer ao conforto da
média dos usuários.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Uso dos dados antropométricos
2º) Do tipo extremo
“As pessoas situadas aquém e além da faixa média
antropométrica de uma coletividade, devem ser
consideradas em certos projetos de ergonomia”.
Ex: Altura e largura de portas de emergência.
3º) Do tipo específico
“Excepcionalmente, pode-se projetar um equipamento ou
artigo para uso individual específico”.
Ex: Aparelhos ortopédicos, calçados feitos sob
encomenda,etc.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Uso dos dados antropométricos
OBSERVAÇÕES:
1ª) Para usar os dados antropométricos, é preciso escolher um
dos princípios fundamentais, visando ao projeto de
equipamentos ou artigos.
2ª) Nos casos de operadores que pouco se movimentam,
bastam os dados da Antropometria Estática. Ao contrário, se o
projeto prevê condições frequentes deslocamentos, aplica-se a
Antropometria Dinâmica.
3ª) Quando se projetam equipamentos em meio agressivo, os
dados antropométricos não são suficientes e exigem
adaptações.
Exs: vestimentas de mergulho(escafandro), de combate a
incêndio (bombeiro), de astronaútica, etc.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Espaços de trabalho
Chama-se Espaço de Trabalho ao volume
imaginário e envolvente de um operador, capaz de
lhe permitir liberdade de movimento em todas as
direções.
Na indústria, a maioria dos operários trabalha de pé
e principalmente com as mãos. Entretanto, é
necessário considerar os casos em que, mesmo
trabalhando com as mãos, o operário deve flexionar
o tronco e as pernas.Ao projetar um espaço de
trabalho, é necessário então identificar a atividade,
verificando as posturas ideais do operador.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Espaços de trabalho
Certos trabalhos exigem muitos deslocamentos do corpo,
andando, correndo ou subindo escadas, mas a maioria das
ocupações da vida moderna é desempenhada em espaços
relativamente pequenos, com o trabalhador em pé ou
sentado, realizando movimentos só com os membros
enquanto o resto do corpo permanece relativamente
estático.Incluem-se, aí, os trabalhadores sedentários, que
passam a maior parte do tempo sentados.
Contudo, o espaço pessoal não se restringe apenas à área
física ocupada pelo volume do corpo e movimentos
necessários à realização do trabalho. Em áreas densamente
ocupadas, o espaço deve proporcionar também conforto
psicológico.
ERGONOMIA PROFª: LUCIA MENDES
ANTROPOMETRIA
Espaços de trabalho
Examinaremos, a seguir, os fatores que devem ser
considerados no dimensionamento do espaço de
trabalho
Postura
O fator mais importante no dimensionamento do
espaço de trabalho é a postura. Existem três
posturas básicas para o corpo:deitada, sentada e em
pé.
ERGONOMIA PROFª: LUCIA MENDES
ANTROPOMETRIA
Espaços de trabalho
Operador sentado – É a posição mais cômoda.
Reduz a fadiga e aumenta o equilíbrio do corpo,
permitindo ainda a utilização simultânea de pés e
mãos nos controles em geral.
Operador em pé – É a posição mais flexível. Amplia
á área visual e de alcance manual, além de permitir
o emprego de maior força(manobra de alavancas ou
volantes). No entanto conduz mais rapidamente á
fadiga.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Espaços de trabalho
Tipo de atividade manual
A natureza da atividade manual a ser executada
influi nos limites do espaço de trabalho. Os trabalhos
que exigem ações de agarramento com o centro das
mãos, como no caso das alavancas ou registros,
devem ficar pelo menos de 5 a 6 cm mais próximos
do operador dos que as tarefas que exigem a
atuação apenas das pontas dos dedos, como
pressionar um botão.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Superfícies Horizontais
As superfícies horizontais de trabalho têm especial interesse
em ergonomia, pois é sobre elas que se realiza grande parte
dos trabalhos de montagens, inspeções, serviços de
escritório e outros.
Dimensões da mesa
Existem duas variáveis importantes no dimensionamento da
mesa: a altura e a superfície de trabalho.A altura deve ser
regulada pela posição do cotovelo e deve ser determinada
após o ajuste da altura da cadeira. Em geral, recomenda-se
que esteja 3 a 4cm acima do nível do cotovelo, na posição
sentada. Se a mesa tiver uma altura fixa, a cadeira deve ter
altura regulável. Se a cadeira for fixa deve-se providenciar
apoio para os pés.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Em geral, a altura da mesa pode oscilar entre 54 cm(
altura máxima, para 5% das mulheres) a 74 cm (
altura máxima, para 95% dos homens). Uma mesa
muito baixa causa inclinação do tronco e cifose
lombar, aumentando a carga sobre o dorso e o
pescoço , provocando dores. Uma mesa muito alta
causa abdução e elevação dos ombros, além de uma
postura forçada do pescoço, provocando fadiga dos
músculos dos ombros e pescoço.É importante
ressaltar que, nem sempre o trabalhado é realizado
na superfície da mesa.
Dimensões da mesa
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Por exemplo, no caso da digitação, a superfície de
trabalho é o nível do teclado. Nesse caso, a mesa
deve estar 3 a 5 cm abaixo dessa superfície.A altura
inferior da superfície de trabalho é importante para
acomodar as pernas e permitir a sua mobilidade. O
vão livre, entre o assento e a mesa deve ter pelo
menos 20 cm.
Baseando-se nessas medidas, e partindo do princípio
que é mais fácil ajustar a altura da cadeira e manter a
altura da mesa fixa.
Dimensões da mesa
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Dimensões típicas da mesa e cadeira
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Alcances sobre a mesa : A superfície da mesa deve ser
dimensionada de acordo com o tamanho da peça a ser
trabalhada, os movimentos necessários á tarefa e o arranjo do
posto de trabalho.
A área de alcance ótimo sobre a mesa pode ser traçada,
girando-se os antebraços em torno dos cotovelos com os
braços caídos normalmente ao lado do tronco. Estes
descreverão um arco com raio de 35 a 45 cm. A parte central,
situada em frente ao corpo , fazendo inserção com os dois
arcos, será a área ótima para se usar as duas mãos( ver fig.).
A área de alcance máximo será obtida girando-se os braços
estendidos em torno do ombro. Estes descrevem arcos de 55
a 65 cm de raio.
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Alcances sobre a mesa :
As tarefas mais importantes de maior frequência ou com
maiores exigências de precisão, devem ser executadas dentro
da área ótima. A faixa situada entre a área ótima e aquela de
alcance máximo deve ser usada para colocação das peças a
serem usadas na montagem, ou tarefas menos frequentes e
que exijam menos precisão.
As tarefas que exigem acompanhamento visual constante
devem colocar-se entre 20 a 40 cm de distância focal. Para
leitura ou inspeções visuais em grandes superfícies, pode-se
providenciar um tampo de mesa com 45° de inclinação, afim
de manter essa distância focal com poucas alterações.
ERGONOMIA PROFª: LUCIA MENDESERGONOMIA PROFª: LUCIA MENDESERGONOMIA
Sessão pipoca
(GRANDJEAN, (GRANDJEAN, -- 1983)1983)
ALCANCE ALCANCE ÓÓTIMOTIMO ÁÁREA REA ÓÓTIMA PARA TRABALHO COM AS DUAS TIMA PARA TRABALHO COM AS DUAS 
MÃOSMÃOS
ALCANCE MALCANCE M ÁÁXIMOXIMO
50 cm50 cm
5555--656535
35--4545
2525
100100
160160
ÁREA DE ALCANCES ÓTIMO E MÁXIMO NA 
BANCADA DE TRABALHO-
MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS DINÂMICAS
30 cm
ERGONOMIA
ANTROPOMETRIA
Bancada para trabalho em pé:
A altura ideal da bancada para trabalho em pé
depende da altura do cotovelo e do tipo de trabalho
que se executa. Em geral, a superfície da bancada
deve ficar 5 a 10 cm abaixo da altura dos cotovelos.
Para trabalhos de precisão, é conveniente uma
superfície ligeiramente mais alta ( até 5 cm acima do
cotovelo) e aquela para trabalhos mais grosseiros e
que exijam pressão para baixo, superfícies mais
baixas(até

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