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DIFERENTES TEMAS QUE DESTACAM A CONCILIAÇÃO
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
1. As Comissões de Conciliação Prévia possuem normas de composição que podem variar segundo a origem da criação, ou seja, se instituída por empresas ou sindicatos. Leia as afirmativas a seguir e marque a alternativa correta:
As normas de composição e de funcionamento das Comissões de Conciliação Prévia instituídas pelos sindicatos serão regidas pela convenção coletiva.
As normas de instituição de Comissão de Conciliação Prévia instituída por sindicatos serão definidas por convenção ou por acordo coletivo, e não pela Consolidação das Leis Trabalhistas. Sendo assim, a CLT não determina um número máximo ou mínimo para Comissões instituídas por sindicatos. A determinação, nesse sentido, constante na CLT, vale apenas para constituição das Comissões no âmbito das empresas.
No caso de Comissão formada por empresa ou grupo de empresas, deverão ser observadas, entre outras, as seguintes regras:
1 - A metade de seus membros será indicada pelo empregador e a outra metade eleita pelos empregados, em escrutínio secreto, fiscalizado pelo sindicato da categoria profissional. Nesse sentido, não há exigência de que um membro seja sócio ou representante da empresa, apenas indicado, e os membros representantes dos empregados serão eleitos por estes.
2 - O mandato dos seus membros, titulares e suplentes é de um ano, permitida uma recondução.
2. Com o objetivo legal de conciliar conflitos trabalhistas de natureza individual, as Comissões de Conciliação Prévia também possuem papel fundamental no desafogamento do Judiciário em relação à quantidade de ações trabalhistas e à construção de uma relação empregatícia orientadas pelo diálogo, pela transparência e pela segurança jurídica a ambas as partes.
Sobre as regras determinadas pela CLT, aplicáveis às Comissões de Conciliação Prévia, marque a alternativa correta:
Se houver, na mesma localidade e para a mesma categoria, Comissão de empresa e Comissão sindical, o interessado poderá escolher qualquer uma delas.
A demanda para conciliação será formulada por escrito ou reduzida a termo por qualquer um dos membros da Comissão, sendo entregue cópia datada e assinada pelo membro aos interessados; porém, a sua validade não está condicionada à presença de ambas as assinaturas de empregado e de empregador.
Se a conciliação for frustrada, será feita a declaração da tentativa conciliatória frustrada com a descrição de seu objeto, firmada pelos membros da Comissão, que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista.
Caso exista, na mesma localidade e para a mesma categoria, Comissão de empresa e Comissão sindical, o interessado escolherá por uma delas para submeter a sua demanda, sendo competente aquela que primeiro conhecer do pedido. Portanto, não há preferência de qualquer comissão ou previsão de participação de ambas as comissões.
3. Apesar de ser um órgão de natureza privada, as Comissões de Conciliação Prévia devem seguir o rito estabelecido pela Consolidação das Leis do Trabalho, que permitem maior segurança jurídica às partes. Além disso, prevê a CLT como se estabelece a fluência dos prazos prescricionais para os casos que são submetidos às CCPs.
Sobre tais questões, analise as alternativas a seguir e marque a opção correta.
Se as partes aceitarem a conciliação, será lavrado o respectivo termo, que, por sua vez, terá força de título executivo extrajudicial.
Caso a conciliação tenha êxito, será lavrado termo assinado pelo empregado, pelo empregador ou seu preposto e pelos membros da Comissão, fornecendo-se cópia às partes. Esse termo possui natureza de título executivo extrajudicial.
As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez dias para a realização da sessão de tentativa de conciliação a partir da provocação do interessado.
 O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa frustrada de conciliação ou decorridos dez dias, após a provocação do interessado, sem a designação da conciliação pela CCP.
4. Reflita sobre o trecho a seguir:
A gênese do direito do trabalho é realmente estabelecer um arcabouço jurídico, ou seja, um sistema jurídico fundado em princípios, regras e valores destinados a proteger e a promover a melhoria das condições sociais, econômicas e ambientais do trabalhador e de sua família (LEITE, 2019, p. 62).
Sobre os direitos e os deveres dos membros das Comissões de Conciliação Prévia, pode-se afirmar que:
O representante dos empregados interromperá suas atividades na empresa apenas quando convocado para atuar como conciliador nas Comissões de Conciliação Prévia.
O representante dos empregados, seja ele suplente, seja titular, continuará a desenvolver seu trabalho normal na empresa. Ele só se afastará quando for convocado para atuar como conciliador na Comissão de Conciliação.
A CLT veda a dispensa sem justa causa dos representantes dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia, titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato. Porém, tanto o suplente quanto o titular poderão ser dispensados se cometerem falta grave (com justa causa), nos termos da Lei.
5. Segundo Maurício Godinho Delgado, “A descentralização de poder tentada pela Lei n. 9.958, de 2000, conferindo ao documento conciliatório extrajudicial eficácia liberatória geral, passa, necessariamente, no Direito brasileiro, pela negociação coletiva trabalhista (art. 8º, VI, CF/88)” (DELGADO, 2019, p.1749).
Considere os julgamentos proferidos pelo Supremo Tribunal Federal a respeito da eficácia liberatória do termo de conciliação, assim como a submissão da pretensão da Comissão de Conciliação Prévia como requisito para ajuizamento de reclamação trabalhista, e marque a alternativa correta:
Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal, a eficácia liberatória prevista no art. 625-E da CLT abrange somente aquilo que foi objeto da conciliação.
Ao julgar a ADI nº 2.139, 2.160 e 2.237, o Supremo Tribunal Federal entendeu que a eficácia geral liberatória do termo de conciliação, prevista no art. 625-E, parágrafo único, da CLT não permite quitação geral e indiscriminada de todas as verbas, mas, tão somente, as verbas que foram objeto da conciliação. Registra-se que não houve declaração de inconstitucionalidade do referido artigo, e sim apenas se conferiu interpretação sistemática ao dispositivo.
Em oportunidade de julgamento sobre a eficácia geral liberatória, antes de decisão proferida pelo STF, o Superior Tribunal do Trabalho se posicionou pela eficácia liberatória geral do termo de conciliação feita pela Comissão de Conciliação Prévia nos casos em que não há ressalvas a direitos no termo de conciliação, independentemente do motivo da rescisão (com ou sem justa causa).
Em qualquer caso ou modalidade de dispensa, não há necessidade e não é requisito para aplicação de eficácia liberatória geral que o trabalhador esteja acompanhado de advogado para realização de acordo, na Comissão de Conciliação Prévia, entre empregado e empregador. 
O STF também se posicionou pela inconstitucionalidade do art. 625-D, pois contraria a Constituição se reconhecesse a submissão da pretensão da Comissão de Conciliação Prévia como requisito obrigatório para ajuizamento de reclamação trabalhista e apresenta-se como óbice ao imediato acesso ao Poder Judiciário por escolha do próprio cidadão.
MODERNAS TEORIAS DO CONFLITO E SEUS REFLEXOS NA ABORDAGEM CONCILIATÓRIA
1.Palavras de ordem, símbolos, propaganda, atos públicos, vandalismo e violência são, atualmente, manifestações de hostilidade frequentes contra estrangeiros na Europa. Os países onde mais intensamente têm ocorrido esses fatos são Alemanha, França, Inglaterra, Bélgica e Suíça. Sobre conflitos étnicos é correto afirmar:​​​​​​​
Trata-se de um conflito étnico, que, para a teoria do conflito, é uma forma de manifestação de vontade, de cultura, de raça.
Conflitos étnicos estão muito presentes na Europa, sendo este um exemplo negativo do conflito.
2. Sabe-se que é difícilconceituar a palavra "conflito". Sobre esse conceito, analise as afirmativas:
I – O conflito pode se transformar em disputa, que é um conflito interpessoal comunicado ou manifestado. Um conflito não se transforma em disputa a não ser tenha a participação de alguém na forma de incompatibilidade ou contestação.
II – Podemos afirmar que conflito e competição podem sempre ser utilizados como sinônimos.
III – O conflito pode ser negativo ou positivo e é importante para a sociedade que exista, visto que assim as ideias podem ser discutidas e defendidas.​​​​​​​
Apenas as alternativas I e III estão corretas.
O conflito, para se transformar em disputa, precisa de dois ou mais indivíduos ou um grupo. É importante que o conflito exista para que a sociedade sempre busque novas ideias, mas a palavra "conflito" não pode ser utilizada como sinônimo de competição, pois nem todos os conflitos resultam em uma competição.
3. Entre as teorias que estudam o conflito, a teoria condutista apresenta:​​​​​​​
O conflito como sendo um desdobramento do comportamento humano.
A teoria condutista estuda a conduta humana nas situações de conflito, não levando em conta o lado psíquico, comportamental.
4.  No que diz respeito aos métodos alternativos de resolução de conflitos, é possível afirmar:​​​​​​​
Na arbitragem, a resolução do conflito pelo terceiro se torna obrigatória às partes, mesmo contrariando a sua vontade ou pretensão.
Na arbitragem, o árbitro resolve o conflito por meio da sentença arbitral, mesmo que uma das partes não saia satisfeita com o resultado.
5. Sobre a conciliação, analise as afirmações abaixo:
I – É mais adequada para a solução de conflitos objetivos, nos quais as partes não tiveram convivência ou vínculo pessoal anterior, cuja resolução do conflito se pretende.
II - A solução da divergência é buscada pelos próprios envolvidos, de forma consensual, não sendo imposta pelo Poder Judiciário.
III - O terceiro imparcial aparece para ajudar as partes a encontrar a melhor solução ao conflito e alcançar um acordo razoável às partes.
Todas as alternativas estão corretas.
Na conciliação, não está em jogo que as partes mantenham uma relação amistosa após a resolução dos conflitos. Ela é buscada pelas próprias partes e o conciliador procura decidir de forma razoável para ambas as partes envolvidas.
DAS CONVENÇÕES COLETIVAS; DOS ACORDOS COLETIVOS E DAS COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
1. (Adaptada de: LIQUIGÁS 2012 - CESGRANRIO - Profissional Júnior - Direito). Com base nos dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho, Titulo VI, que versam sobre as Convenções e Acordos Coletivos de trabalho, assinale a afirmativa CORRETA.
RESP. Cláusula do contrato individual de trabalho que contraria norma da Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho é nula de pleno direito.
O Artigo 619 da Consolidação das Leis do Trabalho disciplina que: “nenhuma disposição de contrato individual de trabalho que contrarie normas de Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho poderá prevalecer na execução dele, sendo considerada nula de pleno direito”.
2. (FCC, 2012) No tocante às Convenções Coletivas do Trabalho, considere:
I. As Convenções Coletivas do Trabalho, em âmbito constitucional, foram reconhecidas pela primeira vez no Brasil pela Constituição Federal de 1934.
II. Poderá constar no conteúdo das Convenções Coletivas do Trabalho, de forma facultativa, disposições sobre o processo de prorrogação e de revisão de seus preceitos.
III. É inválida, naquilo que ultrapassar o prazo total de dois anos, a cláusula de termo aditivo que prorroga a vigência do instrumento coletivo originário por prazo indeterminado.
IV. O processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial de Convenção Coletiva do Trabalho ficará subordinado à aprovação de Assembleia Geral dos Sindicatos convenentes ou partes acordantes.
Está CORRETO APENAS o que se afirmar em:
RESP: As assertivas I, III, e IV estão corretas. A assertiva I em harmonia com o Artigo 121, letra j, da Constituição Federal de 1934, que traz: “reconhecimento das convenções coletivas, de trabalho”. A assertiva III está em consonância com o disposto no §1º, do Artigo 615 da CLT que traz: “o instrumento de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação de Convenção ou Acordo será depositado para fins de registro e arquivamento, na repartição em que ele originariamente foi depositado observado o disposto no Artigo 614”. Por sua vez, reza o Artigo 614, §3º, que:“ não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo superior a dois anos”. Já a assertiva IV prevê o Artigo 615 da CLT, segundo o qual: “o processo de prorrogação, revisão, denúncia ou revogação total ou parcial de Convenção ou Acordo ficará subordinado, em qualquer caso, à aprovação de Assembleia Geral dos Sindicatos convenentes ou partes acordantes, com observância do disposto no Art. 612”.
3. (FCC, 201) Em consonância com as disposições celetistas acerca das convenções coletivas de trabalho, é CORRETO afirmar que:
RESP: serão celebradas por escrito, sem emendas nem rasuras, em tantas vias quantos forem os Sindicatos convenentes ou as empresas acordantes, além de uma destinada a registro, não sendo permitido estipular duração superior a dois anos.
Traz o Artigo 613 em seu parágrafo único que: “as Convenções e os Acordos serão celebrados por escrito, sem emendas nem rasuras, em tantas vias quantos forem os Sindicatos convenentes ou as empresas acordantes, além de uma destinada a registro”. E o Artigo 614, § 3º diz que: “não será permitido estipular duração de Convenção ou Acordo superior a dois anos”.
4. (FCC, 201) Considerando o disposto na Consolidação das Leis do Trabalho, os sindicatos poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho. Observando os dispositivos da CLT que trata do tema, é CORRETO afirmar que:
RESP: por deliberação de Assembleia Geral, especialmente convocada para esse fim, que será válida com o comparecimento e votação, em primeira convocação, de 2/3 (dois terços) dos associados da entidade, se tratar de Convenção, e dos interessados, no caso de Acordo e, em segunda convocação, de 1/3 (um terço) dos membros.
Dispõe o Artigo 612 que: “os Sindicatos só poderão celebrar Convenções ou Acordos Coletivos de Trabalho, por deliberação de Assembleia Geral especialmente convocada para esse fim, consoante o disposto nos respectivos Estatutos, dependendo da validade dela do comparecimento e votação, em primeira convocação, de 2/3 (dois terços) dos associados da entidade, se tratar de Convenção, e dos interessados, no caso de Acordo, e, em segunda, de 1/3 (um terço) deles ”
5. (FCC, 201.) Segundo disposto na Consolidação das Leis do Trabalho, considere que a Comissão de Conciliação Prévia foi instituída no âmbito das empresas abaixo:
I. Empresa “X” é composta por Mariana (eleita pelos empregados) e Gabriela (indicada pela empresa), e seus respectivos suplentes.
II. Empresa “Y” é composta por Doroteia, Carmen, Fábio e Gustavo (eleitos pelos empregados) e Júlia e Camilo (indicados pela empresa), e seus respectivos suplentes.
III. Empresa “W” é composta por Simone, Dado, Hortência, Bruna e Fernanda (eleitos pelos empregados) e Vera, Marta, Dinei, Romualdo e Ronaldo (indicados pela empresa), e seus respectivos suplentes.
IV. Empresa “Z” é composta por Norma, Noêmia e Dino (eleitos pelos empregados) e Rubineia, Clotilde e Durval (indicados pela empresa), e seus respectivos suplentes.
De acordo com a CLT, apresentam composição legal, respeitando as normas previstas no referido ordenamento jurídico, as Comissões indicadas APENAS em:
RESP: I, III, IV
POSSIBILIDADES AUTOCOMPOSITIVAS E HETEROCOMPOSITIVAS PARA TRATAR OS CONFLITOS
1. Sobre o método heterocompositivo de solução de conflitos, assinale a resposta correta. ​​​
Resp. Ocorre quando o conflito é solucionado por meio da intervenção de um agente exterior à relação conflituosa original.
No método heterocompositivo de solução, o foco é o conflito, que será julgado ou resolvido por um terceiro, estranho à relação conflituosa
2. Sobre a autotutela,é correto afirmar que:
Resp. é uma conduta, em regra, tipificada como crime, pois não se pode realizar o exercício arbitrário das próprias razões.
No ordenamento jurídico atual, a autotutela, definida como o uso da justiça pelas próprias mãos para a resolução de um conflito, em regra, é considerada crime. No entanto, pode ser justificada em situações como a de legítima defesa, por exemplo.
3. Sobre a negociação, analise as assertivas abaixo e indique a(s) correta(s).
I - É um processo em que duas ou mais partes, partindo de um suposto conflito, procuram obter, mediante decisão comum, um resultado melhor do que teriam obtido por outros meios, além de negociar com trocas de vantagens e diminuição de perdas.
II – Pode-se afirmar que a negociação integra a natureza humana, visto que sempre se está em via de negociações.
III - A negociação por princípios sugere a obtenção de resultados sensatos e justos, em que são abordados os interesses reais dos envolvidos e não suas posições.
Resp. Todas as alternativas estão corretas.
A negociação é utilizada quando as partes buscam uma decisão comum e mais justa possível para ambos, pois faz parte da natureza humana estar sempre em negociação e buscar resultados sensatos para o conflito.
4. Sobre a arbitragem, marque a alternativa correta.
Resp. Sua sentença se equipara a uma decisão judicial e constitui título executivo judicial.
Na arbitragem, o árbitro que decidirá a causa não deve ter vínculo anterior com as partes. Ele pode aplicar livremente o Direito e não pode violar os costumes, nem mesmo a ordem pública. A sentença arbitral constitui título executivo judicial.
5. No que diz respeito à jurisdição, assinale a alternativa correta.
Resp. É o poder estatal que abrange a capacidade de dirimir os conflitos, decidindo sobre as pretensões apresentadas e impondo as decisões.
A jurisdição é o poder de resolução que o Estado tem, ao realizar a aplicação do Direito.
PROCEDIMENTOS DE CONCILIAÇÃO E DE MEDIAÇÃO NOS SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO
1. Os princípios são importantes norteadores para a compreensão e a interpretação das normas existentes no ordenamento jurídico. Assinale a alternativa que contenha um princípio aplicável aos conciliadores e mediadores, segundo a lei 13.140/15:
Resp. Princípio da busca do consenso.
Todos os princípios mencionados nas alternativas, quais sejam, “Princípio da busca do consenso; Princípio da independência; Princípio da imparcialidade; Princípio da autonomia da vontade; Princípio da confidencialidade”, são princípios que orientam a mediação e a conciliação, de acordo com o artigo 166 do CPC. Porém, desses princípios, o único presente na lei 13.140/15 é o da Busca do Consenso.
2. Sabe-se que o procedimento de conciliação e o de mediação são orientados pelo princípio da confidencialidade, o que significa que toda e qualquer informação revelada na sessão de conciliação ou mediação será confidencial. Há alguma exceção a essa confidencialidade?
Resp. Sim, se as partes expressamente decidirem de forma diversa ou quando sua divulgação for exigida por lei ou necessária para cumprimento de acordo obtido pela mediação.
de acordo com o art. 8º do Provimento 67 do CNJ, “Toda e qualquer informação revelada na sessão de conciliação ou mediação será confidencial, salvo as hipóteses do art. 30 da Lei n. 13.140/2015”, que, por sua vez, são as seguintes: se as partes expressamente decidirem de forma diversa ou quando sua divulgação for exigida por lei ou necessária para cumprimento de acordo obtido pela mediação. “O dever de confidencialidade aplica-se ao conciliador, ao mediador, às partes, a seus prepostos, advogados, assessores técnicos e a outras pessoas que tenham, direta ou indiretamente, participado dos procedimentos” (art. 8º, §1º, Provimento 67 do CNJ). “Não será protegida pela regra de confidencialidade a informação relativa à ocorrência de crime de ação pública” (art. 8º, §2º, Provimento 67 do CNJ).
3. O art. 10 do Provimento 67 do CNJ dispõe acerca de quem pode ser parte no procedimento de conciliação e mediação nos serviços notariais e de registro. No que se refere às partes, assinale a alternativa correta:
Resp. O conciliador/mediador suspenderá o procedimento até que todas estejam devidamente assistidas por advogados.
O parágrafo único do artigo 10 declara que: “Comparecendo uma das partes desacompanhada de advogado ou de defensor público, o conciliador ou mediador suspenderá o procedimento até que todas estejam devidamente assistidas”. A pessoa jurídica e o empresário individual poderão ser representados por preposto (art. 10, §2º, Provimento 67 do CNJ). Os entes despersonalizados poderão ser representados conforme previsto em lei (art. 10, §4º, Provimento 67 do CNJ). É necessário que a parte, pessoa natural, seja absolutamente capaz (art. 10, caput, Provimento 67, CNJ). Deverá ser exigida da pessoa jurídica a prova de representação mediante a exibição dos seus atos constitutivos (art. 10, §3º, Provimento 67 do CNJ).
4. O Provimento 67 do CNJ tratou também a respeito da abrangência do procedimento de conciliação e mediação nos serviços notariais e de registro. Quanto ao objeto, assinale a alternativa correta:
Resp. A conciliação e a mediação que envolvam direitos indisponíveis, mas transigíveis, deverão ser homologadas em juízo.
Pode ser objeto de procedimento de conciliação e mediação nos serviços notariais e de registro, de acordo com o artigo 12 do Provimento 67 do CNJ, os direitos disponíveis e os indisponíveis que admitam transação, a qual poderá versar sobre todo o conflito ou parte dele. Além disso, “A conciliação e a mediação que envolvam direitos indisponíveis, mas transigíveis, deverão ser homologadas em juízo” (art. 12, §1º, Provimento 67, CNJ).
5. Os emolumentos são as custas pagas aos conciliadores e mediadores por sua função exercida nos procedimentos de conciliação e mediação nos serviços notariais e de registro. Sobre os emolumentos tratados no Provimento 67 do CNJ, assinale a alternativa correta:
Resp. Os emolumentos referem-se a uma sessão de até 60 minutos, e neles será incluído o valor de uma via do termo de conciliação e de mediação para cada uma das partes.
O artigo 36 do Provimento 67, CNJ dispõe que: “Enquanto não editadas, no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, normas específicas relativas aos emolumentos, observadas as diretrizes previstas pela Lei nº. 10.169, de 29 de dezembro de 2000, aplicar-se-á às conciliações e às mediações extrajudiciais a tabela referente ao menor valor cobrado na lavratura de escritura pública sem valor econômico”. Além disso, os emolumentos referem-se a uma sessão de até 60 (sessenta) minutos, e neles será incluído o valor de uma via do termo de conciliação e de mediação para cada uma das partes (art. 36, §1º, Provimento 67, CNJ).

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