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ÁREA DE CONHECIMENTÁREA DE CONHECIMENTÁREA DE CONHECIMENTÁREA DE CONHECIMENTÁREA DE CONHECIMENTO:O:O:O:O:
ANÁLISE ANÁLISE ANÁLISE ANÁLISE ANÁLISE AAAAAGRÍCOLAGRÍCOLAGRÍCOLAGRÍCOLAGRÍCOLA
JA
NE
IR
O 
/ 2
01
0
05
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este caderno, com o enunciado das 70 questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição:
b) 1 CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas às questões objetivas formuladas nas provas.
02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-
RESPOSTA. Caso contrário, notifique IMEDIATAMENTE o fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, preferivelmente a
caneta esferográfica de tinta na cor azul ou preta.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, a caneta esferográfica transparente de preferência de tinta
na cor preta, de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os
campos de marcação completamente, sem deixar claros.
Exemplo: A C D E
05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR.
O CARTÃO-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído caso esteja danificado em suas margens superior ou inferior -
BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E);
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em
mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado.
08 - SERÁ ELIMINADO do Concurso Público o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA;
c) se recusar a entregar o Caderno de Questões e/ou o CARTÃO-RESPOSTA quando terminar o tempo estabelecido.
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no
Caderno de Questões NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal O CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE
PRESENÇA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das
mesmas. Por motivo de segurança, ao candidato somente será permitido levar seu CADERNO DE QUESTÕES faltando
1 (uma) hora ou menos para o término das provas.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS e
30 (TRINTA) MINUTOS, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CARTÃO-RESPOSTA.
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das
mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
LÍNGUA
PORTUGUESA
RACIOCÍNIO LÓGICO
QUANTITATIVO
LÍNGUA
INGLESA CONHECIMENTO ESPECÍFICO
Questões
1 a 10
-
Pontos
1,0
-
Questões
11 a 20
-
Pontos
0,8
-
Questões
21 a 30
-
Pontos
0,7
-
Questões
31 a 40
41 a 50
Pontos
1,0
1,5
Questões
51 a 60
61 a 70
Pontos
2,0
3,0
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ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
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3
ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
Considere o texto a seguir para responder às questões
de nos 1 a 4.
Texto I
TITANIC NEGREIRO
O Brasil é um navio negreiro em direção ao futuro.
Um negreiro, com milhões de pobres excluídos nos
porões – sem comida, educação, saúde – e uma elite
no convés, usufruindo de elevado padrão de consumo
em direção a um futuro desastroso. O Brasil é um Titanic
negreiro: insensível aos porões e aos icebergs. Porque
nossa economia tem sido baseada na exclusão social
e no curto prazo.
[...]
Durante toda nossa história, o convés jogou restos
para os porões, na tentativa de manter uma mão de obra
viva e evitar a violência. Fizemos uma economia para
poucos e uma assistência para enganar os outros. [...]
O sistema escravocrata acabou, mas continuamos
nos tempos da assistência, no lugar da abolição. A eco-
nomia brasileira, ao longo de nossa história, desde 1888
e sobretudo nas últimas duas décadas, em plena de-
mocracia, não é comprometida com a abolição. No
máximo incentiva a assistência. Assistimos meninos de
rua, mas não nos propomos a abolir a infância abando-
nada; assistimos prostitutas infantis, mas nem ao me-
nos acreditamos ser possível abolir a prostituição de
crianças; anunciamos com orgulho que diminuímos o
número de meninos trabalhando, mas não fazemos o
esforço necessário para abolir o trabalho infantil; dize-
mos ter 95% das crianças matriculadas, esquecendo
de pedir desculpas às 5% abandonadas, tanto quanto
se dizia, em 1870, que apenas 70% dos negros eram
escravos.
[...]Na época da escravidão, muitos eram a favor da
abolição, mas diziam que não havia recursos para aten-
der o direito adquirido do dono, comprando os escra-
vos antes de liberá-los. Outros diziam que a abolição
desorganizaria o processo produtivo. Hoje dizemos o
mesmo em relação aos gastos com educação, saúde,
alimentação do nosso povo. Os compromissos do setor
público com direitos adquiridos não permitem atender
às necessidades de recursos para educação e saúde
nos orçamentos do setor público.
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LÍNGUA PORTUGUESA
1
A ideia central do artigo baseia-se na visão de que é
preciso estabelecer uma “economia da abolição”, dando
acesso a todos, evitando, assim, uma política
assistencialista e excludente.
Qual dos trechos do artigo transcritos a seguir NÃO
apresenta o argumento de consistência compatível com
essa tese?
(A) “Porque nossa economia tem sido baseada na exclu-
são social e no curto prazo.” (l. 6-8)
(B) “A economia brasileira, [...] sobretudo nas últimas duas
décadas, em plena democracia, não é comprometida
com a abolição.” (l. 15-18)
(C) “muitos eram a favor da abolição, mas diziam que não
havia recursos para atender o direito adquirido do dono,
comprando os escravos antes de liberá-los.” (l. 30-33)
(D) “Os compromissos do setor público [...] não permitem
atender às necessidades de recursos para educação
e saúde nos orçamentos do setor público.” (l. 36-39)
(E) “...uma nação com a nossa renda nacional, [...]tem os
recursos necessários para implementar uma economia
da abolição,” (l. 45-48)
2
O articulista parte de uma associação que é explicitada
pelo título do texto. Tal associação, envolvendo o Titanic e
o período histórico brasileiro escravocrata, revela uma es-
tratégia discursiva que visa a provocar no leitor uma rea-
ção de
(A) revolta.
(B) descaso.
(C) conscientização.
(D) complacência.
(E) acomodação.
Uma economia da abolição tem a obrigação de ze-
lar pela estabilidade monetária, porque a inflação pesa
sobretudo nos porões do barco Brasil; não é possível
tampouco aumentar a enorme carga fiscal que já pesa
sobre todo o país; nem podemos ignorar a força dos
credores. Mas uma nação com a nossa renda nacional,
com o poder de arrecadação do nosso setor público,
tem os recursos necessários para implementar uma
economia da abolição, a serviço do povo, garantindo
educação, saúde, alimentação para todos. [...]
BUARQUE,Cristovam. O Globo. 03 abr. 03.
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ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
4
3
“O Brasil é um Titanic negreiro: insensível aos porões e
aos icebergs”. (l. 5-6)
A relação de sentido que os dois pontos estabelecem, li-
gando as duas partes, visa a introduzir uma
(A) ideia de alternância entre as duas partes da frase.
(B) ideia que se opõe àquela dada anteriormente.
(C) adição ao que foi sugerido na primeira parte da frase.
(D) conclusão acerca do que foi mencionado antes.
(E) explicação para a visão assumida na primeira parte
da frase.
4
“A economia brasileira [...], em plena democracia, não é
comprometida com a abolição.” (l. 15-18).
Nos dicionários, a palavra “abolição” assume o sentido de
extinção, de supressão. No texto, essa palavra alarga seu
sentido e ganha o valor de
(A) exclusão.
(B) legitimação.
(C) regulamentação.
(D) inclusão.
(E) abonação.
Considere o texto a seguir para responder às questões
de nos 5 e 6.
Texto II
CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA DA OAB/RJ ESTÃO
VIOLANDO REGRAS DE PROPAGANDA
Campanha das duas chapas causa
poluição visual em várias cidades
Os dois principais candidatos à presidência da Or-
dem dos Advogados do Brasil (OAB), seção Rio de Ja-
neiro, estão violando as regras de propaganda eleitoral
em vigor. Ambos vêm promovendo poluição visual,
instalando faixas e cartazes irregularmente em várias
áreas do Rio de Janeiro e em outras cidades do estado.
O material pode ser visto preso em passarelas,
fincado nos jardins do Aterro do Flamengo, em vários
pontos da orla marítima e na esquina das Aveni-
das Rio Branco e Almirante Barroso, entre outros
locais. [...]
O próprio presidente da Comissão eleitoral da
OAB/RJ disse ontem que a propaganda tem que ser
móvel:
– Faixas e cartazes são permitidos desde que
estejam sendo segurados por pessoas. Esse material
não pode ser fixo – disse ele [...]
O Globo. 11 nov. 09. (Adaptado)
5
Analise as afirmações a seguir.
Há uma inadequação quanto à concordância nominal em
relação ao termo “seguradas”, no último parágrafo do texto.
PORQUE
O termo com valor de adjetivo, posposto, quando se refere
a substantivos de gêneros diferentes, deve concordar ou
no masculino ou com o mais próximo, portanto a concor-
dância adequada seria segurados.
A esse respeito conclui-se que
(A) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda justi-
fica a primeira.
(B) as duas afirmações são verdadeiras e a segunda não
justifica a primeira.
(C) a primeira afirmação é verdadeira e a segunda é falsa.
(D) a primeira afirmação é falsa e a segunda é verdadeira.
(E) as duas afirmações são falsas.
6
“Ambos vêm promovendo poluição visual, instalando fai-
xas e cartazes irregularmente em várias áreas do Rio de
Janeiro e em outras cidades do estado.” (l. 4-6).
A segunda oração do período pode ser substituída, sem a
alteração de sentido, por Ambos vêm promovendo polui-
ção visual...
(A) caso instalem faixas e cartazes irregularmente em vá-
rias áreas do Rio de Janeiro e em outras cidades do
estado.
(B) uma vez que instalam faixas e cartazes irregularmen-
te em várias áreas do Rio de Janeiro e em outras cida-
des do estado.
(C) logo instalam faixas e cartazes irregularmente em vári-
as áreas do Rio de Janeiro e em outras cidades do
estado.
(D) entretanto instalam faixas e cartazes irregularmente em
várias áreas do Rio de Janeiro e em outras cidades do
estado.
(E) ainda que instalem faixas e cartazes irregularmente em
várias áreas do Rio de Janeiro e em outras cidades do
estado.
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ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
Considere o texto a seguir para responder às questões
de nos 7 a 9.
Texto III
OS VENENOSOS
O veneno é um furo na teoria da evolução. De
acordo com o darwinismo clássico os bichos desen-
volvem, por seleção natural, as características que ga-
rantem a sua sobrevivência. Adquirem seus mecanis-
mos de defesa e ataque num longo processo em que
o acaso tem papel importante: a arma ou o disfarce
que o salva dos seus predadores ou facilita o assédio
a suas presas é reproduzido na sua descendência, ou
na descendência dos que sobrevivem, e lentamente
incorporado à espécie. Mas a teoria darwiniana de pro-
gressivo aparelhamento das espécies para a sobrevi-
vência não explica o veneno. O veneno não evoluiu.
O veneno esteve sempre lá.
Nenhum bicho venenoso pode alegar que a luta
pela vida o fez assim. Que ele foi ficando venenoso
com o tempo, que só descobriu que sua picada era
tóxica por acidente, que nunca pensou etc. O veneno
sugere que existe, sim, o mal-intencionado nato. O ruim
desde o princípio. E o que vale para serpentes vale
para o ser humano. Sem querer entrar na velha dis-
cussão sobre o valor relativo da genética e da cultura
na formação da personalidade, o fato é que não dá
para evitar a constatação de que há pessoas veneno-
sas, naturalmente venenosas, assim como há pesso-
as desafinadas.
A comparação não é descabida. Acredito que a
mente é um produto cultural, e que descontadas coi-
sas inexplicáveis como um gosto congênito por cou-
ve-flor ou pelo “Bolero” de Ravel, somos todos dota-
dos de basicamente o mesmo material cefálico, pron-
to para ser moldado pelas nossas circunstâncias. Mas
então como é que ninguém aprende a ser afinado?
Quem é desafinado não tem remédio. Nasce e está
condenado a morrer desafinado. No peito de um de-
safinado também bate um coração, certo, e o desafi-
nado não tem culpa de ser um desafio às teses psico-
lógicas mais simpáticas. Mas é. Matemática se apren-
de, até alemão se aprende, mas desafinado nunca fica
afinado. Como venenoso é de nascença.
O que explica não apenas o crime patológico como
as pequenas vilanias que nos cercam. A pura malda-
de inerente a tanto que se vê, ouve ou lê por aí. O
insulto gratuito, a mentira infamante, a busca da noto-
riedade pela ofensa aos outros. Ressentimento ou
amargura são características humanas adquiridas,
compreensíveis, que explicam muito disto. Pura mal-
dade, só o veneno explica.
VERISSIMO, Luis Fernando. O Globo. 24 fev. 05.
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A crônica se inicia negando a tese da “Teoria da Evolução”.
Essa estratégia tem como objetivo
(A) atrair a atenção do leitor, pois apresenta sua tese logo
no começo.
(B) contrastar de maneira lúdica o início do texto e o seu final.
(C) ironizar a postura do cientista britânico em suas
pesquisas.
(D) apresentar o argumento de outrem para contestar em
seguida.
(E) revelar outras tendências sobre o assunto “teoria da
evolução”.
8
“Nenhum bicho venenoso pode alegar que a luta pela vida
o fez assim. Que ele foi ficando venenoso com o tempo,
que só descobriu que sua picada era tóxica por acidente,
que nunca pensou etc.” (l. 14-17)
No trecho acima, o cronista faz uso do termo “que”, repeti-
damente.
A passagem na qual o termo “que” apresenta a mesma
classificação gramatical daquela desempenhada no tre-
cho destacado é
(A) “as características que garantem a sua sobrevivência”.
(l. 3-4)
(B) “a arma ou o disfarce que o salva dos seus predado-
res”. (l. 6-7)
(C) “E o que vale para serpentes vale para o ser humano”.
(l. 19-20)
(D) “o fato é que não dá para evitar a constatação”. (l. 22-23)
(E) “A pura maldade inerente a tanto que se vê”. (l. 41-42)
9
“Ressentimento ou amargura são características humanas
adquiridas, compreensíveis, que explicam muito disto. Pura
maldade, só o veneno explica.”
O final da crônica evidencia atitude de
(A) desprezo.
(B) denúncia.
(C) conivência.
(D) curiosidade.
(E) ironia.
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ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
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HENFIL. O Globo, maio 2005.
Na tira acima, observa-se um desvio no emprego da nor-
ma culta da Língua Portuguesa. Com base no entendimentoda mensagem e considerando o último quadrinho, o uso
de tal variação pode ser explicado pelo fato de
(A) criticar o emprego excessivo de línguas estrangeiras
no Brasil.
(B) abolir uma marca da oralidade na escrita.
(C) ironizar a forma como os brasileiros utilizam a Língua
Portuguesa.
(D) exemplificar como a língua falada se diferencia da
língua escrita.
(E) valorizar o idioma nacional por meio do status da
Língua Estrangeira.
LÍNGUA INGLESA
An 18-Minute Plan for Managing Your Day
Yesterday started with the best of intentions. I walked
into my office in the morning with a vague sense of
what I wanted to accomplish. Then I sat down, turned
on my computer, and checked my email. Two hours
later, after fighting several fires, solving other people’s
problems, and dealing with whatever happened to be
thrown at me through my computer and phone, I could
hardly remember what I had set out to accomplish when
I first turned on my computer. I’d been ambushed. And
I know better.
That means we start every day knowing we’re not going
to get it all done. So how we spend our time is a key
strategic decision. That’s why it’s a good idea to create
a to do list and an ignore list. The hardest attention to
focus is our own.
But even with those lists, the challenge, as always, is
execution. How can you stick to a plan when so many
things threaten to derail it?
Managing our time needs to become a ritual too. Not
simply a list or a vague sense of our priorities. That’s
not consistent or deliberate. It needs to be an ongoing
process we follow no matter what to keep us focused
on our priorities throughout the day.
I think we can do it in three steps that take less than 18
minutes over an eight-hour workday.
STEP 1 (5 Minutes) Before turning on your computer,
sit down with a blank piece of paper and decide what
will make this day highly successful. What can you
realistically carry out that will further your goals and
allow you to leave at the end of the day feeling like
you’ve been productive and successful? Write those
things down.
Now, most importantly, take your calendar and schedule
those things into time slots, placing the hardest and
most important items at the beginning of the day. And
by the beginning of the day I mean, if possible, before
even checking your email. There is tremendous power
in deciding when and where you are going to do
something.
If you want to get something done, decide when and
where you’re going to do it. Otherwise, take it off your
list.
STEP 2 (1 minute every hour) Set your watch, phone,
or computer to ring every hour. When it rings, take a
deep breath, look at your list and ask yourself if you
spent your last hour productively. Then look at your
calendar and deliberately recommit to how you are
going to use the next hour.
STEP 3 (5 minutes) Shut off your computer and review
your day. What worked? Where did you focus? Where
did you get distracted?
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ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
The power of rituals is their predictability. You do the
same thing in the same way over and over again. And
so the outcome of a ritual is predictable too. If you
choose your focus deliberately and wisely, and
consistently remind yourself of that focus, you will stay
focused. It’s simple.
This particular ritual may not help you swim the English
Channel. But it may just help you leave the office feeling
productive and successful.
And, at the end of the day, isn’t that a higher priority?
Extracted from: http://blogs.harvardbusiness.org/bregman/2009/07/an-
18minute-plan-for-managing.html
11
The main purpose of the text is to
(A) convince the reader that no one can fight against busy
schedules.
(B) justify why employees never focus on their most
important tasks.
(C) criticize the overload of activities people have to
accomplish at work.
(D) explain the importance of following rituals when working
from home.
(E) teach office workers how to make the best use of their
daily business schedule.
12
According to paragraph 1, the author had problems at work
because he
(A) had to fight for two hours against a fire in the office.
(B) was asked to answer phone calls and reply to e-mails.
(C) did not define his priorities before starting his working
day.
(D) could not remember everything he was supposed to do
early in the morning.
(E) decided to solve his co-workers’ computer problems
before solving his own.
13
The only adequate title to refer to STEP 1 is
(A) “Set a Plan for the Day”.
(B) “Refocus Your Attention”.
(C) “Review Your Weekly Schedule” .
(D) “Avoid Hard Decisions Early in the Day”.
(E) “Make Good Use of Watch, Phone and Computer”.
14
The only advice that is in line with STEP 2 is
(A) Plan deliberate actions to redo the finished tasks.
(B) Focus your attention on a different important activity
every day.
(C) Manage your day hour by hour. Don’t let the hours
manage you.
(D) Teach yourself to breathe deeply to be more productive
tomorrow.
(E) If your entire list does not fit into your calendar,
reprioritize your phone calls.
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15
According to STEP 3,
(A) success on the job depends on predicting the right
outcomes.
(B) it is important to analyze if you have met your goals of
the day.
(C) one should never shut off the computer before the end
of the day.
(D) focusing on the right distractions may help us be more
productive.
(E) distractions are essential to help one go through the
responsibilities of the day.
16
Check the option that contains a correct correspondence
of meaning.
(A) “...threaten...” (line 18) and menace express
contradictory ideas.
(B) “...ongoing...” (line 21) means the same as
occasional.
(C) “...further...” (line 29) and spoil have similar meanings.
(D) “...outcome...” (line 54) and results are synonyms.
(E) “...wisely,” (line 55) and prudently are antonyms.
17
Check the only alternative in which the expression in bold
type has the same meaning as the item given.
(A) “I could hardly remember what I had set out
to accomplish when I first turned on my computer.”
(lines 7-9) – intended
(B) “How can you stick to a plan when so many things
threaten to derail it?” (lines 17-18) – abandon
(C) “…to keep us focused on our priorities throughout
the day.” (line 22-23) – distant from
(D) “What can you realistically carry out that will further
your goals…?” (lines 28-29) – eliminate
(E) “Shut off your computer and review your day.”
(lines 49-50) – start
18
Otherwise in the sentence “Otherwise, take it off your list.”
(lines 41-42) can be substituted, without changing the
meaning of the sentence, by
(A) Unless. (B) Or else.
(C) Despite. (D) However.
(E) Therefore.
19
In “But it may just help you leave the office feeling productive
and successful.” (lines 59-60) may just help could be
correctly replaced, by
(A) can only aid. (B) will probably help.
(C) should never help. (D) might never assist.
(E) couldn’t simply support.
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ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
8
24
Considerando-se verdadeira a proposição composta “Se x
é par, então y é positivo”, conclui-se que
(A) se x é ímpar, então y é negativo.
(B) se x é ímpar, então y não é positivo.
(C) se y é positivo, então x é par.
(D) se y é negativo, então x é par.
(E) se y é nulo, então x é ímpar.
25
A tabela abaixo apresenta as quantidades e os preços uni-
tários de 4 produtos vendidos, em uma mercearia, durante
o 1o trimestre de 2009.
Para o conjunto dos 4 produtos apresentados, o índice de
preços de Laspeyres referente ao mês de março, tendo
como base o mês de janeiro, vale, aproximadamente,
(A) 79
(B) 81
(C) 108
(D) 123
(E) 127
26
No último mês, Alípio fez apenas 8 ligações de seu telefo-
ne celular cujas durações, em minutos, estão apresenta-
das no rol abaixo.
5 2 11 8 3 87 4
O valor aproximado do desvio padrão desse conjunto de
tempos, em minutos, é
(A) 3,1
(B) 2,8
(C) 2,5
(D) 2,2
(E) 2,0
27
Seja H a variável aleatória que representa as alturas dos
cidadãos de certo país. Sabe-se que H tem distribuição
normal com média 1,70 m e desvio padrão 0,04 m. A pro-
babilidade de que um cidadão desse país tenha mais do
que 1,75 m de altura é, aproximadamente,
(A) 9,9%
(B) 10,6%
(C) 22,2%
(D) 39,4%
(E) 40,6%
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
PREÇO QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE
 Arroz 2,50 5 2,00 6 2,50 4
 Feijão 3,00 4 3,50 3 4,00 3
 Macarrão 2,00 3 2,50 4 2,75 2
 Açúcar 1,25 2 1,50 3 2,00 4
20
Which option correctly indicates the referent of that in
“...isn’t that a higher priority?” (line 61)?
(A) leave the office.
(B) keep things simple.
(C) get to the end of the day.
(D) swim the English Channel.
(E) feel productive and successful.
RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO
21
Um fabricante de leite estabelece a seguinte promoção:
3 caixas vazias do leite podem ser trocadas por uma caixa
cheia desse mesmo produto. Cada caixa contém 1 litro.
Comprando-se 11 caixas desse leite, a quantidade máxi-
ma, em litros, que pode ser consumida é
(A) 13
(B) 14
(C) 15
(D) 16
(E) 17
Leia o texto a seguir para responder às questões de
nos 22 e 23.
A tabela abaixo apresenta a distribuição de frequências das
idades de um grupo de crianças.
22
A média das idades dessas crianças, em anos, é
(A) 5,0
(B) 5,2
(C) 5,4
(D) 5,6
(E) 5,8
23
A mediana da distribuição de frequências apresentada é
(A) 5,5
(B) 5,6
(C) 5,7
(D) 5,8
(E) 5,9
Classes (em anos) fi
0 2 5
2 4 2
4 6 4
6 8 2
8 10 7
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9
ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
28
Considere a proposição composta “A prova estava difícil e
menos do que 20% dos candidatos foram aprovados no
concurso”. Sua negação é
(A) A prova estava difícil ou mais do que 20% dos candida-
tos foram aprovados no concurso.
(B) A prova estava difícil e mais do que 80% dos candida-
tos foram reprovados no concurso.
(C) A prova não estava difícil ou menos do que 20% dos
candidatos foram reprovados no concurso.
(D) A prova não estava difícil ou mais do que 80% dos can-
didatos foram reprovados no concurso.
(E) A prova não estava fácil ou 20% dos candidatos foram
reprovados no concurso.
29
O salário médio nacional dos trabalhadores de certa cate-
goria é igual a 4 salários mínimos, com desvio padrão de
0,8 salários mínimos. Uma amostra de 25 trabalhadores
dessa categoria é escolhida ao acaso em um mesmo esta-
do da União. O salário médio da amostra é de salários
mínimos. Deseja-se testar com nível de significância
igual a 10%
H0: = 4
contra
H1: � 4
Considerando esses dados, analise as afirmativas.
I – O teste rejeitará H0 se for igual a 4,30.
II – O teste rejeitará H0 se for igual a 4,20.
III – O teste não rejeitará H0 se for igual a 3,75.
Está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
30
Três dados comuns e honestos serão lançados. A probabi-
lidade de que o número 6 seja obtido mais de uma vez é
(A) 5/216
(B) 6/216
(C) 15/216
(D) 16/216
(E) 91/216
Cont inua
RA
SC
UN
HO
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ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
10
CONHECIMENTO ESPECÍFICO
31
Um analista agrícola recebeu uma análise química de solo
com a indicação de que deveria ser aplicado 6.000 kg/ha
de calcário em uma área, onde seria plantado algodão.
O calcário disponível na propriedade possuía um PRNT
de 80%. Qual a quantidade do calcário, em kg/ha, que
o técnico deveria aplicar na propriedade para atender
às exigências da recomendação da análise?
(A) 6.500
(B) 7.000
(C) 7.500
(D) 8.000
(E) 8.500
32
Um agricultor necessita plantar uma determinada cultura
com um espaçamento de 0.5 m entre fileiras e com 20 plan-
tas por metro linear. A massa de 100 sementes é de
20 gramas, com o poder germinativo de 80%. A população
final de plantas, por hectare, e a quantidade de quilos das
sementes necessárias para o plantio de 10 hectares são,
respectivamente,
(A) 400.000 e 1.000
(B) 400.000 e 800
(C) 800.000 e 500
(D) 800.000 e 1.000
(E)1.000.000 e 1.000
33
No Brasil, o aparecimento de doenças causadas por fungos
tem ocorrido, de forma acentuada, trazendo grandes preju-
ízos ao país e ao ambiente. Dentre essas doenças, está
aquela causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum (Lib.) de
Bary, presente em grandes áreas de cultivo da soja.
PORQUE
O manejo inadequado provocado pelo uso de monocultivos
por longo período; o uso da rotação com milho, Brachiaria
spp e outras gramíneas (Poaceas); o uso de sementes,
máquinas e implementos infectados; o plantio em umidade
baixa e a temperatura elevada provocam o aumento de
doenças causadas por fungos.
A esse respeito, conclui-se que
(A) as duas proposições são verdadeiras, e a segunda
justifica a primeira.
(B) as duas proposições são verdadeiras, e a segunda não
justifica a primeira.
(C) a primeira proposição é verdadeira, e a segunda é falsa.
(D) a primeira proposição é falsa, e a segunda é verdadeira.
(E) as duas proposições são falsas.
34
O equilíbrio eletroquímico das células vegetais das plantas
terrestres é controlado basicamente pelo balanço de cátions
e anions, onde desempenha papel preponderante a forma de
nitrogênio absorvida e assimilada. Se uma planta está cres-
cendo numa condição em que predomina a forma amoniacal
de nitrogênio, para equilibrar seu balanço eletroquímico, ela
geralmente absorve e assimila mais os elementos
(A) Cl−, Mg++, Ca++.
(B) Mg++, K+, Ca++.
(C) P−, Mg++, K+.
(D) SO4
−, P−, Cl−.
(E) SO4
−, K+, Ca++.
35
Observe os seguintes atributos de solos:
• grupamento de solos pouco evoluídos e sem horizonte B
diagnóstico definido;
• solos em via de formação, seja pela reduzida atuação dos
processos pedogenéticos ou por características inerentes
ao material originário;
• solos com insuficiente expressão dos atributos
diagnósticos que caracterizam os diversos processos de
formação;
• exígua diferenciação de horizonte, com individualização do
horizonte A seguido de C ou R;
• predomínio de características herdadas do material
originário.
Pelo Sistema Brasileiro de classificação de Solos - 2006,
esses atributos pertencem à classe de solos
(A) nitossolos.
(B) neossolos.
(C) luvissolos.
(D) latossolos.
(E) planossolos.
36
Segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos -
2006, um solo tem caráter Álico quando apresenta sua
saturação por alumínio e seu teor de Al extraível por kg de
solo, respectivamente, de
(A) (100 Al+3/S + Al+3 ) � 50% e Al extraível > 0.5 cmoolc.
(B) (100 Al+3/S + Al+3 ) � 50% e Al extraível < 0.5 cmoolc .
(C) (V=100 S/T) > 90% e Al extraível = 0.1 cmoolc.
(D) (100 Al+3/S + Al+3) � 50% e Al extraível = 0.5 cmoolc .
(E) (V=100 S/T) � 75% e Al extraível = 1.5 cmoolc .
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11
ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
37
A medida de como uma quantidade comprada é afetada
por mudanças nos preços de um bem ou serviço é chamada
de elasticidade preço da demanda. O Coeficiente de
elasticidade preço é definido em termos algébricos pela
fórmula abaixo.
S
S
S
Q P
E :
Q P
� �
� ou S
S
Q P
P Q
�
�
�
Onde: SE = Elasticidade; SQ� = variação na oferta;
SQ = Oferta inicial; P� = variação no preço; P = preço inicial
Nesse contexto, afirma-se que
(A) SE � 1, oferta elástica, a variação da quantidade é
menor do que o preço.
(B) SE = 1, oferta com elasticidade unitária, a variação da
quantidade e a variação do preço são iguais a 1.
(C) SE > 1, oferta elástica, a variação da quantidade é maior
do que a variação do preço.
(D) SE � 1, oferta inelástica, a variação do preço é menor
do que a variação da quantidade.
(E) SE > 1, ofertaelástica, a variação do preço é maior do
que a variação da quantidade.
38
No Brasil, nos últimos anos, tem-se buscado a maior efici-
ência do processo de fixação biológica do nitrogênio (FBN)
em feijoeiro. Uma das hipóteses levantadas foi a de que
algumas estirpes da bactéria rizóbio codificavam uma
enzima, controlada pelo código genético da planta que
aumentava a eficiência da FBN. Hoje, através dos estudos
de genética molecular, foi comprovado que essa enzima
existe e que aumenta a eficiência da FBN. O nome da
enzima e sua forma de ação, respectivamente, são
(A) Hidrogenase - atua na oxidação parcial ou total do H2
evoluído.
(B) Nitrogenase - atua na evolução de CO2.
(C) Glutamato sintetase - atua no transporte de elétrons e
na evolução de nitrogênio.
(D) Hidrogenase – atua na fixação parcial do O2 e H2O
evoluídos.
(E) Nitrogenase – atua na fixação do nitrogênio atmos-
férico e na evolução de O2.
39
A Política de Crédito Rural é um mecanismo de concessão
de crédito à agropecuária, a taxas de juros e condições de
pagamento diferentes das vigentes no mercado livre, que
são determinadas pela política monetária. São tipos de cré-
dito rural:
(A) crédito de incentivo à produção, crédito de comércio e
crédito bancário.
(B) crédito de incentivo à produção, crédito para
agronegócio e crédito à agropecuária.
(C) crédito de comercialização, crédito agrícola e crédito
de investimento.
(D) crédito de investimento, crédito de agroindústria e
crédito de incentivo.
(E) crédito de custeio, crédito de investimento e crédito de
comercialização.
40
O preço dos produtos agrícolas varia de ano para ano em
função da oferta e da demanda, sendo influenciado por
diversos fatores, como o clima.
Observe o gráfico abaixo, onde a oferta e a demanda de
um determinado produto mostram os períodos de anos de
climas bons e ruins, sabendo-se que, quando usamos as
curvas de oferta e demanda para predizer a direção de
mudanças nos preços, a situação inicial de equilíbrio deve-
rá ser representada pela intercessão da oferta e demanda.
Considere:
curva de oferta (Sr) para o ano ruim e (Sb) para o ano bominterceptam a curva de demanda para o ano ruim (Drb) aopreço de A.
Dado que a disposição dos consumidores em comprar
não mudou com as mudanças de clima (bom ou ruim),
afirma-se que
(A) a curva de demanda pelo produto altera para anos
ruins e anos bons.
(B) houve redução do preço de A para D, e mais produto é
comprado a esse menor preço.
(C) a curva de demanda pelo produto se desloca para a
direita, provocando aumento da quantidade e equilí-
brio do preço.
(D) a quantidade da oferta diminui de A para D, provocan-
do redução de preço.
(E) a curva de demanda pelo produto se desloca para a
direita, provocando diminuição da quantidade e do
preço de equilíbrio.
A
D
B
C
E
Sr
Sb
Drb
P
re
ç
o
/t
o
n
Quantidade (ton)
F
Cont inua
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ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
12
41
Doenças de plantas representam são um dos fatores rele-
vantes para a produção das grandes culturas devido aos
prejuízos que podem acarretar e ao aumento nos custos
com a aplicação de defensivos. São agentes etiológicos
de doenças de importância nas culturas da cana de açú-
car, do café, da soja e do milho, respectivamente,
(A) Leifsonia xyli subsp. xyli (ex. clavibacter xyli subsp. xyli),
Hemileia vastatrix, Phakopsora pachyrhizi, Puccinia
sorghi.
(B) Crinipellis perniciosa, Hemileia vastatrix, Puccinia
sorghi, Phakopsora pachyrhizi.
(C) Leifsonia xyli subsp. xyli (ex. clavibacter xyli subsp. xyli),
Microcyclus ulei, Puccinia sorghi, Phakopsora
pachyrhizi.
(D) Crinipellis perniciosa, Hemileia vastatrix, Phakopsora
pachyrhizi, Puccinia sorghi.
(E) Crinipellis perniciosa, Microcyclus ulei, Puccinia sorghi,
Phakopsora pachyrhizi.
42
Existem cerca de 100 espécies de café descritas, mas ape-
nas duas têm importância comercial: Coffea arabica e
Coffea canephora, que respondem praticamente pela tota-
lidade do mercado mundial. Observe abaixo as caracterís-
ticas das espécies Coffea arabica e Coffea canephora.
I - Alógama
II - 90% de Autofecundação
III - Tetraploide
IV - Diploide
V - Adaptada a altas temperaturas e a baixas altitudes
VI - Melhor qualidade da bebida
Cada uma dessas espécies tem as seguintes características:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
43
A análise de uma empresa ou de um projeto agrário é
iniciada com o levantamento de pontos fortes e fracos da
situação de cada um dos capitais. A atividade geradora de
renda é uma combinação na utilização do estoque desses
capitais. Os cinco capitais envolvidos no projeto são:
(A) próprio, bancário, governamental, familiar e internacional.
(B) fixo, custo variável, marginal, lucro total e médio.
(C) patrimônio, dividendos, incremental, redutor e adicional.
(D) humano, social, natural, físico e financeiro.
(E) financeiro, fixo, bancário, marginal e redutor.
44
 HORN et al., 2000. (Adaptado)
Na cultura do feijão, algumas práticas de manejo exercem
um efeito sobre as características agronômicas relaciona-
das à colheita mecanizada, tais como a altura das plantas
e a inserção das vagens. O espaçamento entre as linhas e
a densidade populacional podem ser usados para obter
plantas com características mais adequadas à prática da
colheita mecanizada. Considerando esse contexto e a
observação do gráfico acima, conclui-se que
(A) a razão entre percentagem de vagens encostando no
solo e a altura da planta diminui com o aumento do
espaçamento entre linhas.
(B) o aumento do espaçamento entre linhas proporciona
aumento linear na altura das plantas, pois há
estiolamento das plantas em mais altas densidades.
(C) maiores espaçamentos permitem maior produtividade.
(D) espaçamentos menores produziram plantas mais
adequadas à colheita mecânica.
(E) não há correlação direta entre o espaçamento entre
linhas e a altura das plantas.
45
A localidade A tem coordenadas 23º 30’ S e 44º 30’ W e a
localidade B tem coordenadas 22º 00’ S e 46º 00’ W. Sobre
a posição relativa dessas localidades, afirma-se que a(s)
(A) localidade A encontra-se a sudoeste de B.
(B) localidade B encontra-se a noroeste de A.
(C) localidade B encontra-se mais próxima do trópico de
Capricórnio do que A.
(D) duas localidades encontram-se ao norte do trópico de
Câncer.
(E) duas localidades encontram-se na zona temperada.
41,0
42,0
43,0
44,0
45,0
46,0
47,0
48,0
49,0
50,0
51,0
0,25 0,35 0,45 0,55 0,65 0,75
espaçamento entre linhas (m)
A
lt
u
ra
d
e
p
la
n
ta
s
(c
m
)
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
%
d
e
p
la
n
ta
s
c
o
m
v
a
g
e
n
s
e
n
c
o
s
ta
n
d
o
n
o
s
o
lo
Altura de plantas Plantas com vagens encostando no solo (%)
Coffea arabica
I, III e VI
I, IV e V
II, III e VI
II, III e V
II, IV e VI
Coffea canephora
II, IV e V
II, III e IV
I, IV e V
I, IV e VI
I, III e V
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13
ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
46
Um técnico fez um experimento no qual cinco cultivares
de milho foram avaliados para produção de espigas, em
Mg ha-1. Os resultados foram submetidos à análise da
variância e, após, foi calculado o valor do DMS (t a 5%),
conforme descrito na tabela abaixo.
Considerando a tabela apresentada, conclui-se que
(A) a cultivar Q não diferiu significativamente da cultivar P,
mas diferiu significativamente da T.
(B) a cultivar P foi a de maior produção, mas diferiu signi-
ficativamente somente da cultivar T.
(C) as cultivares P, Q e R diferiram significativamente das
cultivares S e T.
(D) todas as cultivares foram estatisticamente iguais.
(E) as produções das cultivares não puderam ser
distinguidas pelos resultados do experimento.
47
Considerando que o arroz é uma espécie que possui
flores cleistogâmicas e o milho, uma espécie monoica, e,
sabendo-se que o modo de reprodução das plantas é
determinante na escolha dos métodosde melhoramento,
analise as proposições abaixo.
I - O arroz apresenta alta homozigose e pode ser me-
lhorado por métodos como o da genealogia.
II - O milho apresenta populações naturais compostas
por linhas puras, o que facilita a obtenção de híbri-
dos simples.
III - O arroz apresenta populações aproximadamente
panmíticas, o que facilita o uso da seleção recorrente.
IV - A depressão por endogamia é a ocorrência espera-
da em populações como as de milho.
Estão corretas, APENAS as afirmativas
(A) I e II.
(B) I e IV.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) III e IV.
Cultivares Médias
 P 4,225
 Q 4,135
 R 3,769
 S 3,550
 T 3,125
 DMS (t a 5%) 1,025
48
A biologia molecular é uma realidade cada dia mais
presente na agricultura, e, com ela, uma série de termos
novos foi incorporada à linguagem dos profissionais dessa
área. Relacione os termos na coluna da esquerda com as
definições na coluna da direita.
Estão corretas as associações:
(A) I – T ; II – R ; III – Q e IV – P
(B) I – R ; II – S ; III – Q e IV – P
(C) I – R ; II – S ; III – P e IV – T
(D) I – T ; II – S ; III – P e IV – Q
(E) I – T ; II – Q ; III – S e IV – P
49
Considere um projeto de irrigação com as seguintes
características:
• Capacidade de campo – Cc = 30%;
• Ponto de murchamento – Pm = 20%;
• Densidade aparente – da=1,2 g cm
-3
;
• Profundidade efetiva das raízes – Z = 50 cm;
• Fator de disponibilidade de água – f = 0,6;
• Eficiência de aplicação 70%;
• Precipitação efetiva 15 mm.
O volume mínimo de água aplicada por irrigação, em m3.ha-1,
será de
(A) 160
(B) 210
(C) 300
(D) 400
(E) 514
Termo
I - Genômica
II - Primer
III - cDNA
IV - Biolistica
Definição
P - Introdução de DNA em cé-
lulas ou tecidos pela ace-
leração de micropartículas
recobertas por DNA.
Q - DNA sintetizado a partir de
um molde de RNA mensa-
geiro.
R - Estudo da sequência, fun-
ção e inter-relacionamen-
to de todos os genes em
um organismo.
S - Pequena sequência de
polinucleotídeo, à qual
desoxirribonucleotídeos
podem ser adicionados
pela DNA polimerase.
T - Constituição genética,
expressa e latente de um
organismo.
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ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
14
50
Observe a tabela abaixo sobre o pegamento de enxertos em certa cultura, em função da época do ano e do método
utilizado.
Um enxertador recebeu a incumbência de preparar 1.300 plantas enxertadas.
Considerando que de sua matriz poderia retirar, no máximo, 1.000 garfos, com três gemas cada um, em média, e tendo em
vista os resultados da análise estatística da tabela acima, analise as assertivas a seguir.
I - O enxertador deve optar pelos métodos Fenda Cheia ou Inglês simples e deve preferir o mês de setembro para
executar os enxertos.
II - A tabela mostra, sem dúvida, que o método que deve ser usado é Fenda Cheia, pois é o melhor método, e a melhor
época é setembro.
III - O método T invertido foi significativamente menos eficiente, por isso deve ser descartado para o serviço.
IV - O enxertador deverá utilizar o método T invertido, pois é o único que viabiliza o serviço, desde de que este não seja
feito no mês de Julho.
Está(ão) correta(s) APENAS a(s) assertiva(s)
(A) I. (B) IV. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e IV.
51
No Brasil a produção de uvas, tanto para consumo in natura quanto para elaboração de vinhos e espumantes, está sendo
realizada em regiões de climas bem distintos, como nos estados do Rio Grande do Sul, Pernambuco e Bahia. Para o
sucesso da exploração comercial da videira nessas diferentes regiões, o conhecimento do efeito do ambiente sobre a
fisiologia das plantas assume grande importância. Nesse contexto, considere as afirmativas abaixo.
I - A temperatura ótima para a fotossíntese e a síntese de pigmentos antociânicos vermelhos na película das bagas
varia entre 25 e 30º C.
II - O fechamento estomático nas folhas da videira ocorre quando o potencial hídrico é igual ou superior a -1,3MPa.
III - O ponto de compensação lumínica para a videira está em torno de 50 µmol.m-2.s-1.
A respeito da ecofisiologia da videira, está(ão) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)
(A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.
52
Uma planta daninha pode ser classificada como sensível, tolerante ou resistente a um determinado herbicida. Nessa
perspectiva, considere as afirmativas abaixo, relacionadas à resistência das plantas daninhas a herbicidas.
I - A compartimentalização é um mecanismo de resistência no qual a molécula do herbicida é removida da parte meta-
bolicamente ativada da célula e armazenada em locais inativos, ou a molécula é conjugada com metabólitos da
planta, tornando-os inativos.
II - A resistência é denominada cruzada quando um biótipo apresenta dois ou mais mecanismos de resistência
distintos, sendo, assim, resistente a herbicidas de diferentes grupos químicos ou de um mesmo grupo químico, mas
de diferentes mecanismos de ação.
III - Biótipos com resistência múltipla mostram resistência a herbicidas caracterizados por apresentarem mesmo local e
mecanismo de ação, independente do grupo químico a que pertençam.
É (São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)
(A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.
Valores seguidos pela mesma letra minúscula na linha e maiúscula na coluna não diferem, significativamente, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Época de enxertia
Janeiro
Março
Maio
Julho
Setembro
Média
94,6
94,4
94,4
98,2
100
97,1
85,7
96,4
87,4
94,6
98,2
92,4
53,5
51,7
67,8
35,7
67,8
55,3
b
b
b
b
b
b
AB
AB
A
B
A
Fenda Cheia Inglês Simples T Invertido
Métodos de Enxertia
a
a
a
a
a
a
A
A
A
A
A
a
a
a
a
a
a
A
A
A
A
A
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15
ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
53
Na análise de imagens coletadas por sensores em nível
orbital, a resolução espacial e a escala de trabalho são
fatores preponderantes a serem informados ao
fotointérprete, sendo que o fotointerpretador pode aumen-
tar a resolução de uma imagem ampliando a escala de
trabalho.
PORQUE
Com a alteração da escala de trabalho, são ampliados os
conteúdos radiométricos da imagem, permitindo a
visualização de áreas com respostas espectrais distintas.
A esse respeito, conclui-se que
(A) as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda
justifica a primeira.
(B) as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda não
justifica a primeira.
(C) a primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa.
(D) a primeira afirmativa é falsa, e a segunda é verdadeira.
(E) as duas afirmativas são falsas.
54
O conhecimento do ambiente na criação animal é de
fundamental importância para o sucesso da exploração
comercial de frangos de corte; assim, o ambiente interno,
para ser considerado como ideal, deve permitir o equilíbrio
e a harmonia entre tipologia, termodinâmica, velocidade e
qualidade do ar.
PORQUE
Devem existir condições ótimas para as aves alojadas e
condições de salubridade para os trabalhadores.
A esse respeito, conclui-se que
(A) as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda
justifica a primeira.
(B) as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda não
justifica a primeira.
(C) a primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa.
(D) a primeira afirmativa é falsa, e a segunda é verdadeira.
(E) as duas afirmativas são falsas.
55
Qual dos exemplos abaixo apresenta uma doença dos
citros e seu respectivo vetor?
(A) Melanose – cigarrinha
(B) Leprose dos citros – ácaro da falsa ferrugem
(C) Huanglongbing – psilídeo
(D) Morte súbita dos citros – mosca branca
(E) Clorose variegata dos citros - bicho furão
56
As características dos frangos para corte variam em
função da preferência do mercado consumidor de cada
país, por exemplo, valorizando frangos com altos rendi-
mentos dos cortes nobres como peito, coxas e sobrecoxas,ou, ao contrário, preferindo frangos inteiros e pequenos.
Dessa forma, as companhias de melhoramento genético
procuram atender essas tendências de mercado. Nesse
contexto, considere as características abaixo:
I - eficiência alimentar;
II - resistência a doença de Marek;
III - elevado empenamento;
IV - rendimento de carcaça e partes.
Atualmente, são consideradas importantes na produção de
um frango híbrido de corte APENAS as características
(A) I e II. (B) I e IV.
(C) II e III. (D) II e IV.
(E) III e IV.
57
A forma de se conhecer a lucratividade de uma criação de
suínos passa pela análise crítica dos registros da produção
e dos índices zootécnicos. Considerando os dados da ta-
bela acima, qual a porcentagem de leitões desmamados?
(A) 93,75% (B) 92,30%
(C) 86,67% (D) 81,25%
(E) 75,00%
58
A bananicultura apresenta grande destaque na produção
de frutas brasileiras, sendo, contudo, variável o nível
tecnológico de exploração adotado nas diferentes regiões
produtoras do país. Sobre as práticas nos cultivos comer-
ciais de bananeiras, no Brasil, afirma-se que a(o)
(A) eliminação do coração, no manejo dos cachos, deve
ser feita 10 dias antes da colheita do cacho.
(B) indução floral da bananeira pode ser controlada, por
meio do balanço, no fornecimento de N e K às plantas.
(C) despistilagem é uma prática realizada após a colheita
dos cachos e tem por objetivo reduzir a incidência de
antracnose nos frutos em pós-colheita.
(D) uso de variedades resistentes é o método mais eficaz,
atualmente, para o controle da Sigatoka Negra, para
bananas do grupo Prata.
(E) manejo de touceiras é feito deixando conduzir três
brotações num mesmo rizoma.
Número de leitões
nascidos
80
Número de leitões
nascidos vivos
75
Número de leitões
desmamados
65
Número de suínos
terminados
60
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ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
16
59
No cultivo comercial de espécies olerícolas, podem surgir
anomalias em flores, frutos, raízes e tubérculos, causadas
por distúrbios fisiológicos. Associe os distúrbios fisiológi-
cos apresentados na coluna da esquerda às causas
indicadas na coluna da direita.
A associação correta é:
(A) I – P, II – Q, III – S, IV – R e V – T
(B) I – S, II – R, III – P, IV – T e V – Q
(C) I – T, II – P, III – Q, IV – S e V – R
(D) I – Q, II – T, III – R, IV – P e V – S
(E) I – R, II – S, III – T, IV – Q e V – P
60
Para o resultado satisfatório na produção de novilhos
jovens, na determinação do tempo de permanência do
animal até atingir a terminação final, devem ser considera-
das as relações entre o peso inicial do animal, o peso final
de abate e o ganho médio diário de peso (GMD).
Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir.
Quanto menor o GMD, maior deve ser o peso inicial do
animal.
PORQUE
Animais com peso inicial maior levarão menos tempo para
atingir o peso ideal de abate em quaisquer que sejam as
condições.
A esse respeito conclui-se que
(A) as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda
justifica a primeira.
(B) as duas afirmativas são verdadeiras, e a segunda não
justifica a primeira.
(C) a primeira afirmativa é verdadeira, e a segunda é falsa.
(D) a primeira afirmativa é falsa, e a segunda é verdadeira.
(E) as duas afirmativas são falsas.
61
A lotação média de Unidade Animal (UA)/ha brasileira é
baixa, uma vez que, no país, os sistemas de produção a
pasto são tradicionalmente desprovidos de planejamento
e controle, sendo, portanto, menos eficientes. Com
relação à taxa de lotação e pressão de pastejo para gado
de leite, afirma-se que
(A) a taxa de lotação depende das exigências dos animais,
que variam em função da sua idade, peso e estágio
fisiológico, sem, contudo, interferir na pressão de
pastejo.
(B) a pressão de pastejo é dada pela relação entre o
consumo de forragem diária e o ganho de peso
animal/dia.
(C) a pressão de pastejo de uma vaca lactante deve ser
menor que para as outras categorias.
(D) a possibilidade de seletividade das forragens pelos
animais se dará em condições de menor pressão de
pastejo.
(E) para uma mesma quantidade de massa seca produzida
nas pastagens, quanto menor o valor da % de pressão
de pastejo, maior é a taxa de lotação.
62
Considerando os fatores que afetam a floração de laranjei-
ras, afirma-se que
(A) a queda de folhas é fundamental para o balanço favo-
rável de carbono na planta e, dessa forma, promove o
florescimento.
(B) o déficit hídrico é o principal fator promotor do
florescimento em laranjais localizados em regiões de
clima temperado.
(C) as laranjeiras são classificadas como plantas de dias
curtos quanto à indução ao florescimento.
(D) as temperaturas baixas são mais eficientes em promo-
ver o florescimento em laranjeiras conduzidas em cli-
ma temperado e subtropical.
(E) as plantas com teores elevados de nitrogênio nas fo-
lhas apresentam florescimento abundante e alto
pegamento de frutos.
63
Considere um recipiente contendo 500g de areia a ser uti-
lizada como substrato para a germinação de sementes,
onde foram colocados 200 ml de água. Suponha que a
quantidade de água drenada da areia foi de 75 ml, para
100% da capacidade de retenção. Para se obter uma ca-
pacidade de retenção de 80%, a quantidade de água, em
mililitros, a ser colocada em um recipiente contendo 3.500g
da mesma areia, será de
(A) 1400
(B) 700
(C) 350
(D) 140
(E) 70
Distúrbio fisiológico
I - Esverdecimento em
batatas
II - Podridão apical em
tomateiro
III - Frutos deformados e
com coloração desi-
gual em berinjela
IV - Superbrotamento em
alho
V - Podridão parda em
cabeças de couve-
flor
Causa
P - Efeito de baixas
temperaturas
Q - Deficiência de boro
R - Deficiência de cálcio
S - Exposição à luz
T - Excesso de água e
de N no solo
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17
ÁREA DE CONHECIMENTO: ANÁLISE AGRÍCOLA
64
Observe a razão indicada abaixo. Ela representa uma
importante característica das plantas em relação às
condições ambientais.
O significado dessa razão e o grupo de plantas que
apresenta o valor mais alto dessa mesma razão, são,
respectivamente,
(A) transpiração e plantas C4.
(B) eficiência no uso da água e plantas C3.
(C) eficiência no uso da água e plantas CAM.
(D) fotorrespiração e plantas CAM.
(E) fotorrespiração e plantas C3.
65
Com as exigências do comércio nacional e internacional
de produtos agropecuários, advindas da globalização, do
crescimento populacional, da reciprocidade de cada país
e da segurança dos alimentos, tornou-se uma realidade a
necessidade de implementação da Produção Integrada.
Nesse sistema, os selos de conformidade, além de atesta-
rem os produtos originários de Produção Integrada, possi-
bilitam a toda a cadeia consumidora obter informações
sobre
I - procedimentos técnicos operacionais adotados;
II - insumos utilizados no processo produtivo;
III - preços que os produtos poderão alcançar no mer-
cado interno;
IV - obrigatoriedade da produção em sistema orgânico.
Estão corretas APENAS as alternativas
(A) I e II. (B) I e III.
(C) I e IV. (D) II e III.
(E) III e IV.
66
O osmocondicionamento refere-se à embebição prévia de
sementes numa solução osmótica, principalmente de
Polietilenoglicol (PEG) ou manitol, inibindo a quantidade e
a velocidade de entrada de água, o que impede a protusão
radicular. Após o tratamento, procede-se à secagem das
sementes que, então, poderão ser colocadas para germi-
nar nas condições desejadas. A eficiência do tratamento
de osmocondicionamento depende, entre outros fatores
da(o)
(A) duração do tratamento, da temperatura e do tamanho
das sementes.
(B) duração do tratamento, da umidade inicial das semen-
tes e do tamanho das sementes.
(C) umidade inicial das sementes, do tamanho das semen-
tes e da temperatura.
(D) potencial de água, da duração do tratamento e da
temperatura.
(E) potencial de água, da duração do tratamento e do
tamanhodas sementes.
g de CO2 fixado na fotossíntese
Kg de água transpirada
67
Há algum tempo tornou-se obrigatória a classificação de
produtos hortícolas no Brasil. Os padrões para classifica-
ção foram desenvolvidos visando à identificação dos graus
de qualidade dos vários produtos, influenciando no esta-
belecimento de seu valor para a comercialização, em
razão dos seguintes fatores:
I - os produtos classificados têm preço fixo estabele-
cido entre vendedores e compradores de acordo com
sua qualidade;
II - maior opção ao comprador, que poderá escolher o
produto de acordo com sua conveniência;
III - limitação da comercialização com incentivo ao
comércio mais regional visando à melhoria dos
preços;
IV - possibilidade de uso de terminologia padronizada,
com interpretação semelhante pelo produtor, inter-
mediário e consumidor.
Estão corretos APENAS os fatores
(A) I e II. (B) I e III.
(C) II e III. (D) II e IV.
(E) III e IV.
68
Um produto químico será colocado em um tanque de 500
litros de um pulverizador equipado com barra de 18 bicos,
que cobre uma largura de 9 m. Foi obtida em cada bico
uma vazão de 0,75 litro em 15 segundos, na distância de
50 metros, sendo a dosagem do produto químico de 3
litros/ha. O volume total de aplicação, por hectare, e a
quantidade do produto a serem colocados em um tanque
cheio, em litros, serão, respectivamente,
(A) 100 e 10 (B) 200 e 5
(C) 200 e 10 (D) 300 e 5
(E) 300 e 10
69
O Hibisco (Hibiscus rosa-sinensis L.) é uma planta que
apresenta grande potencialidade para paisagismo e
jardinagem na zona urbana brasileira. Para essa espécie,
dentre os métodos de propagação mais utilizados, desta-
ca-se o método por estaquia, no qual se utiliza normal-
mente substâncias promotoras de enraizamento, como é
o caso do ácido
(A) nítrico.
(B) indolbutírico.
(C) 2 – cloroetil fosfônico.
(D) 2,4 - diclorofenoxiacético.
(E) 2,3,5 – triiodobenzoico.
70
A refrigeração é o método mais econômico para a
conservação de produtos vegetais perecíveis. Com rela-
ção a esse método, afirma-se que
(A) propicia a intensificação da atividade respiratória dos
produtos.
(B) a transmissão do frio para o produto deve ser feita de
forma lenta.
(C) o resfriamento do produto recupera danos físicos sofri-
dos na colheita.
(D) a compatibilidade dos produtos armazenados numa
mesma câmara depende do ponto de colheita.
(E) resfria o produto pela remoção de calor.