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Fígado É o segundo maior órgão do corpo, só perde para a pele. É a glândula mais pesada do corpo. Localização: Principalmente no hipocôndrio direito e epigástrio. Quadrante superior direito e esquerdo. A partir do quarto espaço intercostal (lobo direito) – margem superior E segue até a abertura torácica inferior até as últimas costelas – margem inferior Lobo esquerdo a partir do 5° espaço intercostal – margem superior Indivíduos com DPOC, o diafragma fica mais retilíneo, empurrando o fígado para baixo. No momento da inspiração há um rebaixamento da cúpula diafragmática, nesse momento o diafragma empurra o fígado um pouco para baixo. No momento da expiração ocorre o contrário. Em uma hepatomegalia, pode ocorrer o comprometimento da respiração. Funções: • Síntese de sais biliares: Os sais biliares são utilizados no intestino delgado durante a emulsificação e absorção de lipídios. • Secreção de bile: Necessária para a absorção das gorduras dietéticas. • Metabolismo de lipídios: - Os hepatócitos armazenam alguns triglicerídeos. - Clivam ácidos graxos para gerar ATP. - Sintetizam lipoproteínas, que transportam ácidos graxos, triglicerídeos e colesterol. - Sintetizam colesterol. - Utilizam o colesterol para produzir sais biliares • Metabolismo de carboidratos: Manutenção de um nível normal de glicose no sangue. - Quando a glicose no sangue está baixa, o fígado cliva o glicogênio em glicose e libera para a corrente sanguínea. - O fígado também pode converter aminoácidos, ácido láctico, outros açúcares (frutose e galactose), ácidos graxos e glicerol em glicose. - Quando a glicemia está elevada, como ocorre logo depois de uma refeição, o fígado converte a glicose em glicogênio e triglicerídeos para armazenamento. • Metabolismo de proteínas: - Os hepatócitos desaminam (removem o grupo amino, NH2) dos aminoácidos, de modo que eles possam ser utilizados para a produção de ATP ou ser convertidos em carboidratos ou gorduras. - A amônia (NH3) resultante é então convertida em ureia, que é muito menos tóxica e é excretada na urina. - Os hepatócitos também sintetizam a maior parte das proteínas plasmáticas, como a alfaglobulina e betaglobulina, a albumina, a protrombina e o fibrinogênio. • Processamento de fármacos e hormônios: - Desintoxica substâncias (ex: álcool etílico) - Excreta medicamentos na bile. - Pode alterar quimicamente ou excretar hormônios tireóideos e esteroides, como estrogênio e aldosterona. • Excreção de bilirrubina: A bilirrubina, derivada do grupo heme de eritrócitos envelhecidos, é absorvida pelo fígado a partir do sangue e secretada na bile. A maior parte da bilirrubina da bile é metabolizada no intestino delgado por bactérias e eliminada nas fezes. • Armazenamento: Além do glicogênio, o fígado é o principal local de armazenamento de determinadas vitaminas (A, B12, D, E e K) e minerais (ferro e cobre), que são liberadas do fígado quando necessárias em outras partes do corpo. • Fagocitose: As células estreladas (células de Kupffer) do fígado fagocitam eritrócitos envelhecidos, leucócitos e algumas bactérias. • Ativação da vitamina D: A pele, o fígado e os rins participam na síntese da forma ativa da vitamina D. O Fígado é todo recoberto por peritônio – intraperitoneal (tem apenas uma pequena parte não recoberta por peritônio) Área nua do fígado – área que não é recoberta por peritônio. Omento menor Dividido em 2 ligamentos: - Hepatoduodenal - Hepatogástrico Tríade portal – no ligamento hepatoduodenal Ligamento coronário. Nas laterais temos 2 ligamentos triangulares, o direito e o esquerdo. Ligamento falciforme – fixa o fígado a parede anterior do abdômen e divide o fígado em lobo direito e lobo esquerdo. O ligamento falciforme segue superiormente e torna-se o ligamento coronário, nas extensões laterais do ligamento coronário temos os ligamentos triangulares direito e esquerdo. Ambos esses ligamentos (triangulares) fixam o fígado ao diafragma. Ligamento redondo do fígado – antiga veia umbilical enquanto feto na barriga da mãe. Vai do fígado ao umbigo. Ligamento falciforme Ligamento redondo do fígado Ligamento coronário Ligamento triangular direito Ligamento triangular esquerdo Ligamento venoso e ligamento redondo do fígado, vão até a veia porta Tríade portal: a. hepática própria, v. porta e ducto hepático comum Divisão cirúrgica – ocorre a partir do trajeto de algumas estruturas anatômicas, como veias hepáticas (drenam o fígado) verticalmente e horizontalmente a partir das veia porta, ducto colédoco e artéria hepática própria (tríade portal) Tríade portal: O famoso pedículo hepático. As estruturas desta tríade estão contidas dentro do ligamento hepatoduodenal. E quais são os componentes desta tríade? Ducto colédoco, artéria hepática e veia porta. Os ramos das estruturas da tríade portal formam “mini tríades portais” no vértice de cada lóbulo hepático. 1) Um algo a mais: Em torno de 70-80% do fluxo sanguíneo do fígado é levado pela veia porta e não pela artéria hepática. 2) Outro algo a mais: a veia porta é formada pela junção da veia esplênica + veia mesentérica superior. 3) Último algo a mais (prometo): a artéria hepática da nossa tríade é mais especificamente a artéria hepática própria que vem da hepática comum que vem do tronco celíaco A tríade portal é que divide em anterior e posterior e as veias hepáticas em medial e lateral. O Sobotta divide o segmento 4 em a e b pois na visão posterior só vemos o 4b. Segmento 4b seria o lobo quadrado do fígado. Irrigação do fígado Aorta abdominal tronco celíaco 3 ramos (artéria gástrica esquerda, artéria esplênica e artéria hepática comum). Para o fígado o que importa é Hepática comum gastroduodenal e hepática própria Artéria hepática própria artéria hepática direita e esquerda A vesícula biliar é suprida por um ramo da artéria hepática própria, a artéria cística. Drenagem do fígado Veias hepáticas que tributam na veia cava inferior. A veia porta ela leva sangue para o fígado, ela não drena! A veia porta leva sangue rico em nutrientes para o fígado. A vesícula biliar é drenada pela veia cística que tributa na veia porta do fígado. HEPATÓCITOS de formato HEXAGONA; em cada ponta com uma tríade portal Hipertensão portal: Em situações de cirrose, fibrose, rigidez do fígado, perca de sua mobilidade, hipertrofia levam a uma compressão da tríade portal e veias hepáticas. Se vários ramos forem comprimidos a pressão na veia porta aumenta (hipertensão portal), aumentando a quantidade de sangue da veia gástrica esquerda. Isso vai levar a uma congestão nas veias esofágicas, gerando as varizes esofágicas. Elas podem romper e levar o indivíduo a óbito. Sistema porta hepático Vesícula Biliar A bile preenche todo o ducto colédoco até chegar na papila maior do duodeno. O M. esfíncter da ampola hepatopancreática (esfíncter de Oddi) estará fechado, não permitindo a bile passar Como o ducto colédoco enche, há um redirecionamento da bile para o ducto cístico
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