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Anatomia do Fígado

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Fígado 
• Maior glândula do corpo e o 2º maior órgão 
• No adulto pesa cerca de 1,5kg (2% do 
peso corporal) 
• No feto maduro, o órgão atua como órgão 
hematopoético, é duas vezes, 
proporcionalmente maior (5% do peso 
corporal) 
• Situado no quadrante superior direito do 
abdome; protegido pela caixa torácica 
entre as costelas VII e XI 
• Ocupa maior parte do hipocôndrio direito e 
do epigástrico superior e estende-se até o 
hipocôndrio esquerdo 
• Face diafragmática (superior) separada 
do diafragma pelo recesso subfrênico, 
recoberta por peritônio, exceto na área nua 
do fígado 
• face visceral (inferior) separa dos rins e 
das adrenais pelo recesso hepatorrenal, 
coberta por peritônio, exceto na região da 
porta hepática e do leito da vesícula biliar. 
Esses recessos são extensões da 
cavidade peritoneal (epitélio pavimentoso 
simples) 
• A porta hepática é uma fissura 
intraperitoneal central no fígado, que 
separa o lobo caudado do lobo quadrado. 
É por onde passa os vasos (veia porta, 
artéria hepática, vasos linfáticos), plexo 
nervoso hepático e ductos hepáticos 
• Linfonodos hepáticos (ao redor da porta 
hepática) > linfonodos celíacos > cisterna 
de quilo 
• O fígado é um órgão especial, devido a sua 
atuação no processo de desintoxicação, 
ele recebe maior suprimento venoso, pela 
veia porta (75%) e pela artéria hepática 
(esquerda e direita) – 25%, transportam 
sangue oxigenado. 
• A veia porta drena sangue rico em 
nutrientes e materiais tóxicos absorvidos 
no intestino; produtos de degradação de 
células sanguinas vindos do baço; 
secreções endócrinas do pâncreas e das 
células enteroendócrinas vindas do TGI. 
• As veias hepáticas (direita, intermediaria 
e esquerda) fazem a drenagem venosa e 
drenam para a veia cava inferior. 
• Plexo hepático que acompanha a artéria 
hepática e a veia porta 
• Inervado por fibras simpáticas do plexo 
celíaco e por fibras parassimpáticas dos 
troncos vagais 
• A bile também sai pela porta hepática por 
meio dos ductos hepáticos direito e 
esquerdo para serem lançados na vesícula 
biliar 
 
➔ LIGAMENTOS 
• Ligamento coronário = formado pela 
reflexão peritoneal do diafragma ao fígado, 
possuindo duas camadas que se 
encontram à direita. 
• Ligamento triangular esquerdo – é uma 
mistura do ligamento falciforme e do 
omento menor. 
• Ligamento falciforme – reflexão 
peritoneal da parede abdominal anterior até 
o fígado, e possui o ligamento redondo do 
fígado em sua borda livre; separa os 
recessos subfrênicos em direito e esquerdo 
• Ligamento redondo do fígado – É um 
remanescente fibroso da veia umbilical que 
ainda se estende da porção interna do 
umbigo até o fígado. 
• Ligamento venoso – também é um 
remanescente do ducto venoso. No interior 
do útero ele se estende entre a veia 
umbilical e a veia cava inferior. 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/utero
 
• O lobo hepático direito é dividido em 3: 
lateral direita, medial direita e medial 
esquerda (lobo quadrado e lobo caudado) 
• O lobo hepático esquerdo corresponde a 
divisão lateral esquerda 
• Com exceção da divisão medial esquerda, 
todas as outras são subdivididas em 
superior e em inferior por um plano 
hepático transverso, são drenados por 
ramificações secundarias e terciarias da 
tríade portal 
• O lobo caudado, com exceção, é suprido 
por ramos direito e esquerdo da tríade 
portal e drenado por suas próprias veias 
hepáticas menores vindas da VCI 
 
• O fígado é revestido com uma capsula de 
tecido conjuntivo denso modelado rico em 
colágeno – capsula de Glisson – a qual 
reveste toda circunferência exceto na 
porta hepática onde ela penetra o fígado 
formando um canal, no qual passa os 
vasos sanguíneos, linfáticos e os ductos 
biliares 
• A maior parte do fígado é formado por 
celular parenquimatosas uniformes, os 
hepatócitos 
• O fígado possui papel central no 
metabolismo, todos os nutrientes (exceto 
quilomícrons e lipídios com menos de 12 
carbonos) absorvidos pelo intestino são 
transportados até esse órgão pela veia 
porta, além do sangue rico em ferro vindo 
do baço. 
• A maior parte dos nutrientes é 
transformada em forma de 
armazenamento – glicogênio – pelos 
hepatócitos. 
 
 
• Espaço porta feito de tecido conjuntivo 
fica entre os lóbulos 
• Os espaços-porta são separados do 
parênquima hepático por uma camada de 
hepatócitos modificados que formam a 
placa limitante 
• As artérias hepáticas > arteríolas 
distribuidoras > arteríolas de entrada 
• Veia porta > veias distribuidoras > vênulas 
de entrada 
• O eixo longitudinal de cada lóbulo 
hepático clássico é ocupado pela veia 
centrolobular, veia central ou veia 
hepática terminal, vindo da veia hepática. 
Os hepatócitos se irradiam como raios de 
uma roda, a partir da veia centrolobular, 
formando placas fenestradas 
anastomosadas de células, separadas 
umas das outras por grandes espaços 
vasculares conhecidos como sinusóides 
hepáticos. As arteríolas de entrada, as 
vênulas de entrada e ramos do plexo 
capilar peribiliar perfuram a placa limitante 
unindo-se aos sinusóides. Quando o 
sangue chega nos sinusóides, ele flui 
consideravelmente, e lentamente, dirige-
se para a veia centrolobular. 
 
• Veias centrolobulares > veia sublobular > 
veias coletoras > veias hepáticas (direita e 
esquerda) 
• Lóbulo portal = A bile, produzida pelos 
hepatócitos, entra em pequenos espaços 
intercelulares, os canalículos biliares, 
localizados entre os hepatócitos, e flui para 
a periferia do lóbulo, para os ductos 
biliares interlobulares dos espaços porta 
• Ácino hepático ou de Rappaport = 
ovoide, composto por 3 regiões 
concêntricas ao redor de uma arteríola 
distribuidora (no espaço porta) até a veia 
centrolobular. 
 
• Placas de hepatócitos, que se 
anastomosam, irradiam-se a partir da veia 
centrolobular em direção à periferia do 
lóbulo hepático clássico. Os espaços entre 
as placas dos hepatócitos são ocupados 
por sinusóides hepáticos, e o sangue 
que flui nesses amplos vasos é impedido 
de ter contato com os hepatócitos pela 
presença de um revestimento endotelial 
constituído de células de revestimento 
sinusoidal. Frequentemente, as células 
deste revestimento endotelial não fazem 
contato umas com as outras, deixando 
aberturas de até 0,5 μm entre elas. Desta 
forma, substâncias com partículas 
menores que 0,5 μm de diâmetro podem 
deixar o lúmen do sinusóide com relativa 
facilidade. 
• Macrófagos residentes, conhecidos como 
células de Kupffer, estão associados às 
células de revestimento endotelial dos 
sinusoides, limpam eficientemente o 
sangue, fagocitando e digerindo bactérias 
• Células estreladas ou de Ito = 
encontradas no espaço de Disse, são as 
principais armazenadoras de vitamina A 
(retinol) 
• Espaço Perissinusoidal de Disse = 
estreito espaço entre uma placa de 
hepatócitos e as células de revestimento 
dos sinusóides. Os microvilos dos 
hepatócitos ocupam grande parte do 
espaço de Disse; a extensa área da 
superfície dos microvilos facilita a troca de 
materiais entre a circulação sangüínea e 
os hepatócitos. Os hepatócitos não entram 
em contato com a circulação sangüínea; 
em vez disso, o espaço de Disse age como 
um compartimento intermediário entre 
eles. 
 
➔ DUCTOS HEPÁTICOS 
• Os canalículos biliares se anastomosam 
uns com os outros, formando túneis entre 
os hepatócitos, constituindo uma espécie 
de labirinto. À medida que estes 
canalículos biliares chegam à periferia dos 
lóbulos clássicos, eles se fundem com 
colangíolos, desses a bile entra nos 
canais de Hering (onde se encontra o 
nicho de células tronco hepáticas), 
delgadas ramificações dos ductos biliares 
interlobulares que se irradiam 
paralelamente às arteríolas e vênulas de 
entrada. Os ductos biliares 
interlobulares se unem para formar 
condutos cada vez maiores, que acabam 
por se unir para formar os ductos 
hepáticosdireito e esquerdo 
• As células epiteliais cubóides desses 
canais secretam um fluido rico em 
bicarbonato. Este fluido atua, juntamente 
com o fluido do pâncreas, neutralizando o 
quimo ácido que entra no duodeno. A 
formação e a liberação deste tampão 
alcalino são controladas pelo hormônio 
secretina, produzido no duodeno 
 
➔ HEPATÓCITOS 
• produzem a bile primária, que é 
modificada pelas células do revestimento 
epitelial dos ductos biliares e da vesícula 
biliar e se torna a bile (secreção exócrina) 
• Formação de produtos endócrinos 
• Responsável pelo processo de 
desintoxicação de substancias 
• Células poligonais com 5 a 12 lados, ficam 
bem próximos uns dos outros, formando 
uma placa anastomosada, possuem 
microvilos em sua membrana 
• Os hepatócitos sintetizam ativamente as 
proteínas para seu próprio uso assim como 
para a exportação. Portanto, eles possuem 
abundantes ribossomos livres, REG, e 
aparelho de Golgi. Além de grande 
quantidade de mitocôndrias, lisossomos, 
peroxissomos (Cerca de 50% do etanol 
ingerido é convertido em acetaldeído pela 
álcool-desidrogenase) e endossomos 
• a presença de certas drogas e toxinas no 
sangue induz o aumento do conteúdo de 
REL dos hepatócitos, porque a 
detoxificação ocorre dentro das cisternas 
desta organela, além da síntese de 
colesterol e da porção lipídica das 
lipoproteínas 
• Os hepatócitos contêm quantidades 
variáveis de inclusões sob a forma de 
gotículas lipídicas e glicogênio. As 
gotículas lipídicas são, em sua maioria, 
lipoproteínas de densidade muito baixa 
(VLDLs) e são especialmente 
proeminentes após o consumo de uma 
refeição gordurosa. 
• Sua membrana plasmática possui 2 
domínios: lateral (em contato com outros 
hepatócitos) e sinusoidal (em contato com 
o espaço de Disse) 
• Nos domínios laterais entre os 
hepatócitos é onde se formam os 
canalículos biliares onde é secretada a 
bile. As membranas plasmáticas desses 
canalículos também apresentam uma 
intensa atividade da bomba sódio-potássio 
e da enzima adenilatociclase 
• No domínio sinusoidal a membrana 
plasmática é rica em receptores de 
manose-6-fosfato, Na+,K+-ATPase e 
adenilatociclase, porque é nela que as 
secreções endócrinas do hepatócito são 
lançadas e entram no sangue sinusoidal, e 
que o material levado pela corrente 
sanguínea é transportado para o interior do 
citoplasma do hepatócito. 
 
➔ FUNÇÕES 
• Produz proteínas plasmáticas circulantes: 
albuminas, VLDL’S (transporte de 
triglicerídeos para outros órgãos), LDL 
(transporte de colesterol do fígado para 
outros órgãos) e HDL (transporte de 
colesterol da periferia para o fígado) em 
menores quantidades, glicoproteínas 
(como a transferrina), protrombina e 
fibrinogênio (participam da cascata de 
coagulação), α-globulinas e β-globulinas 
não imunes 
• As vitaminas lipossolúveis (D - 
colecalciferol, A - retinol e K) são captadas 
da corrente sanguínea e, em seguida, 
armazenadas ou bioquimicamente 
modificadas pelo fígado 
• Sistema tampão do ferro. Atua no 
armazenamento, no metabolismo e na 
homeostasia do ferro. Os hepatócitos 
constituem os principais locais de 
armazenamento do ferro a longo prazo 
• está relacionado a degradação de toxinas, 
fármacos e outras proteínas estranhas ao 
corpo (xenobióticos), os quais muitas 
vezes são hidrofóbicos. Então por meio de 
duas reações (oxidação e conjugação) o 
fígado torna as substancias mais 
hidrossolúveis para que possam ser 
removidas pelos rins. Cerca de 50% do 
etanol ingerido é convertido em 
acetaldeído por enzimas contidas nos 
peroxissomos (presença da álcool-
desidrogenase) hepáticos 
• função tampão da glicose. Atua no 
metabolismo de carboidratos, gerando 
glicose que pode ser armazenada ou 
utilizada para a geração de energia 
• metabolismo dos lipídeos, os ácidos 
graxos podem ser utilizados como 
substrato energético na β-oxidação e pode 
gerar, também, a formação de corpos 
cetônicos que servem como fonte de 
energia (não para o fígado) 
• síntese e captação sanguínea de 
colesterol, que é usado na produção de 
sais biliares, VLDLS e biossíntese de 
organelas 
• síntese e conversão dos aminoácidos não 
essenciais 
• sintetiza a maior parte da ureia a partir de 
íons amônio derivados da degradação de 
proteínas e ácidos nucleicos 
• função exócrina > produção da bile 
composta de fosfolipídios, colesterol, 
água, sais ou ácidos biliares, eletrólitos 
(K+, Na+, Ca2+, Mg2+, Cl- e HCO3- e 
pigmentos biliares (como o glicuronídio 
derivado da degradação da hemoglobina) 
• modifica a ações de hormônios produzidos 
por outros órgãos: vitamina D em sua 
forma circulante; a tiroxina é liberada na 
forma de T4 (tetraiodotironina) é 
convertido em T3 (triiodotironina); o GH 
tem sua ação amplificada por pelo fator de 
crescimento semelhante à insulina 1 (IGF-
1); importante degradação de insulina e 
glucagon junto com os rins 
 
➔ VESÍCULA BILIAR 
• armazena e remove cerca de 90% da 
água da bile, aumentando em até 10 
vezes nas concentrações de sais 
biliares, colesterol e bilirrubina 
• Os hormônios secretados pelo do 
intestino delgado, em resposta à 
existência de gordura na porção 
proximal do duodeno, estimulam as 
contrações do músculo liso da vesícula 
biliar 
• Superfície mucosa de tecido epitelial 
colunar simples com a presença de 
pregas e numerosas microvilosidades; 
aquaporinas (que facilitam o transporte 
passivo de água) 
• Lâmina própria rica em capilares 
sanguíneos, mas sem vasos linfáticos, 
conta com a presença de linfócitos e 
plasmócitos 
• Logo adjacente a mucosa, encontra-se 
a camada muscular de tecido 
muscular liso, com numerosas fibras 
colágenas e elásticas 
• Externa a musculatura externa tem-se 
uma camada de tecido conjuntivo 
denso, com vasos sanguíneos e 
linfáticos e inervação, contendo fibras 
elásticas e tecido adiposo. 
• A parte fixa ao fígado é de adventícia 
e a face livre é recoberta por serosa ou 
peritônio visceral

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