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Exercíco Sisnama - Camile Strzykalski

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Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais 
Disciplina: Ciências do Ambiente 
Exercício avaliativo 
 
Nomes: Camile Strzykalski Data: 21/05/2020 
Sobre o Sistema Nacional do Meio ambiente, responda as questões abaixo: 
A Governança ambiental de um país pode ser definida como o “Arcabouço 
institucional de regras, instituições, processos e comportamentos que afetam a 
maneira como os poderes são exercidos na esfera de políticas ou ações ligadas 
às relações da sociedade com o sistema ecológico” 
A constituição federal diz que “o meio ambiente é um bem de uso comum 
do povo, necessário para a qualidade de vida e afirma que sua preservação para 
as gerações presentes e as futuras é um dever de todos: poder público e 
coletividade”. Todavia, a Política Nacional do Meio ambiente foi instituída a partir 
da na Lei nº 6.938/81, criada anteriormente a própria constituição federal, a qual 
dedica um capítulo sobre o meio ambiente. 
O SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente no Brasil, previsto na 
Lei nº 6.938/81, é um modelo descentralizado de gestão ambiental, criando uma 
rede articulada de organizações nos diferentes âmbitos da federação. Ele foi 
instituído para distribuir as responsabilidades entre municípios, estados e a 
União com relação à governança ambiental no Brasil. Abaixo são apresentadas 
algumas datas importantes relacionadas à governança ambiental no Brasil. 
Governança Ambiental Brasileira: 
1934 – Criação do Código Florestal e Código de Águas 
1973 – Criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente 
1981 – Criação da Política Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA 
 
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Com base no documento de criação do SISNAMA (DOC 1) responda: 
1. Como é estruturado o Sistema Nacional de Meio ambiente no Brasil, 
liste cada organização envolvida, seu âmbito na estrutura da União e 
quais são suas competências? 
O Sistema Nacional do Meio Ambiente, tem como principal objetivo 
preservar, assegurar e recuperar áreas ambientais em território brasileiro, para 
isso é formado pelos: órgãos e entidades da União (Estados), órgãos do Distrito 
Federal (Territórios e Municípios), fundações instituídas pelo poder público 
(responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental). O SISNAMA é 
estruturado em seis partes, sendo essas divididas da seguinte maneira: 
Órgão Superior – É composto pelo conselho de governo, tem como objetivo 
assessorar o presidente da república no desenvolvimento da política nacional e 
diretrizes governamentais. 
Órgão Consultivo e deliberativo – Conhecido como Conselho Nacional do 
Meio Ambiente (CONAMA), tem como meta assessorar, estudar e propor aos 
responsáveis por políticas governamentais para o meio ambiente e aos recursos 
naturais, sobre normas e padrões compatíveis com um meio ambiente 
ecologicamente equilibrado e essencial a uma qualidade de vida satisfatória. 
Órgão Central – Chamado de Secretária do Meio Ambiente da Presidência 
da República, tem como primordiais objetivos planejar, coordenar, supervisionar 
e controlar as políticas nacionais e as diretrizes governamentais para o meio 
ambiente, está a nível federal. 
Órgãos Executores – Os órgãos executores são compostos pelo IBAMA 
(Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e 
pelo Instituto Chico Mendes (Instituto Chico Mendes de Conservação da 
Biodiversidade), possuem como objetivo executar e fazer executar a política e 
as diretrizes governamentais já fixadas para o meio ambiente. 
Órgãos Seccionais – Os órgãos seccionais ou até mesmo entidades 
estaduais, são responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo 
controle e pela fiscalização de atividades que são capazes de provocar 
degradação ambiental. 
Órgãos Locais – Os órgãos ou entidades municipais são responsáveis pelo 
controle e fiscalização dos estados, dos municípios, dos órgãos centrais e de 
controlar se o poder executivo está autorizado a criar uma fundação de apoio 
técnico cientifico às atividades do IBAMA, ou seja, das atividades em suas 
respectivas jurisdições. 
2. A qual órgão compete o licenciamento ambiental em nível municipal, 
estadual e federal? 
O SISNAMA é estruturado em seis partes, sendo cada órgão responsável 
pelo licenciamento que mais se adequa a sua funcionalidade. A nível municipal 
os órgãos que são responsáveis pelo licenciamento ambiente são os órgãos 
locais. Já a nível estadual são os órgãos consultivo e deliberativo, os órgãos 
executores e também os locais. Por fim, a nível nacional são os órgãos superior 
e o central. 
 
3. Considerando toda a estrutura de leis ambientais brasileiras, faça uma 
lista de empreendimentos comuns ao menos à três Engenharias (Civil, 
Mecânica, Aeronáutica, Computação, etc), os quais obrigatoriamente 
necessitam se adequar às leis ambientais e necessitam de 
licenciamento ambiental. Cite dois exemplos dentro de cada engenharia 
e esclareça exatamente o porquê da necessidade de licenciamento 
ambiental dessas atividades. 
O licenciamento ambiental se faz presente no cotidiano de diversas áreas de 
atuação, a exemplo do Estudo dos Impactos Ambientais seguido do Relatório 
dos Impactos Ambientais (EIA/RIMA), que são comuns às diversas áreas de 
engenharias. Implantadas em 1988, tais licenças devem ser aprovadas pelo 
órgão estadual e pelo IBAMA. O exemplo supracitado é encontrado como sendo 
comum à pelo menos três engenharias, das quais exemplifico: Engenharia civil, 
engenharia aeronáutica e engenharia elétrica. 
Isso porque, observa-se na engenharia civil a necessidade da licença para a 
construção de prédios e para a construção de estradas com duas ou mais faixas, 
pois é preciso um estudo de toda a região que será realizado a obra, analisando 
o seu ciclo de vida completo, o antes, o durante e o depois. Já na engenharia 
aeronáutica o licenciamento é necessário para aeroportos e para a extração de 
combustível fóssil, pois devido ao grande porte e a poluição sonora causada 
pelas aeronaves é necessário um estudo analisado e detalhado para construir 
um aeroporto e mantê-lo em atividade. Ademais, a questão do combustível fóssil 
leva em consideração que as aeronaves possuem um consumo altíssimo de 
querosene durante os voos e que, portanto, existe uma alta demanda da 
extração destes para que se tenha voos seguros. Por fim, na engenharia elétrica 
quando as linhas de energia são acima de 230kw precisa-se das licenças, além 
de as usinas de geração de eletricidade também necessitarem de licença quando 
são de qualquer fonte de energia primária acima de 10MW. 
Todos esses exemplos, dentre muitos outros que se aplicam em diversas 
outras áreas da engenharia, são de extrema importância para manter os 
recursos naturais para as futuras gerações e para que esses não sejam 
utilizados descontroladamente esquecendo a consciência com o meio ambiente.

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