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A fisioterapia na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) 3


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A fisioterapia na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) é uma prática essencial para cuidar de pacientes gravemente enfermos ou com disfunções respiratórias e motoras. O papel do fisioterapeuta nesse ambiente é fundamental para promover a recuperação, melhorar a função pulmonar e minimizar complicações associadas ao tempo prolongado de internação.
O foco principal da fisioterapia na UTI é a atuação na área respiratória. Muitos pacientes em terapia intensiva requerem suporte ventilatório ou possuem dificuldades respiratórias, como pneumonia, atelectasias (colapso parcial do pulmão) ou outras doenças pulmonares. Nesse sentido, o fisioterapeuta realiza intervenções como manobras de higiene brônquica, aspiração de secreções, incentivo à tosse e exercícios respiratórios, com o objetivo de manter a ventilação adequada e prevenir complicações como pneumonia associada à ventilação mecânica.
Além disso, a fisioterapia também desempenha um papel importante na recuperação da função motora dos pacientes internados na UTI. Muitos pacientes apresentam fraqueza muscular devido ao imobilismo prolongado, resultante da própria doença ou da sedação necessária para o tratamento. Nesse caso, o fisioterapeuta utiliza técnicas de mobilização precoce e exercícios terapêuticos para preservar a força muscular e prevenir o declínio funcional.
Ainda, a prevenção de complicações musculoesqueléticas, como úlceras de pressão e contraturas, é uma preocupação constante da equipe de fisioterapia na UTI. Eles trabalham em conjunto com outros profissionais de saúde para posicionar adequadamente o paciente na cama e aplicar técnicas para melhorar a circulação e a mobilidade articular.
Além de tudo isso, o fisioterapeuta também desempenha um papel importante na avaliação da capacidade funcional do paciente, ajudando a determinar o momento mais apropriado para a alta da UTI e para a transição para a fisioterapia convencional.
Em resumo, a fisioterapia na UTI é uma abordagem multidisciplinar que visa melhorar a função respiratória, prevenir complicações musculoesqueléticas, preservar a força muscular e contribuir para a recuperação global do paciente, proporcionando cuidados essenciais e fundamentais para a sua reabilitação.

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