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CURSO DE FORMAÇÃO DE PRAÇAS (CFP) ÁREA TEMÁTICA III - Cultura, Cotidiano e Prática Reflexiva História, Identidade e Cultura Organizacional da PMAL Carga Horária 29 h/a TITULO 01 A FORMAÇÃO DAS POLÍCIAS MILITARES NO BRASIL FRENTE À FORMAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA BRASILEIRA E A ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DA POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS: 1- ORIGEM DAS POLÍCIAS MILITARES DO BRASIL; FATO HISTÓRICO: No Brasil, as polícias militares estaduais tiveram sua origem no século XIX, com a chegada de D. João VI ao Brasil, em 1808. MOTIVAÇÃO SOCIAL: A segurança pública, na época, era executada pelos chamados "quadrilheiros", corpo tradicional existente desde a Idade Média, responsável pelo policiamento urbano das cidades e vilas de Portugal, e que fora estendido ao Brasil colonial. Eles eram responsáveis pelo policiamento das 75 ruas e alamedas da cidade do Rio de Janeiro. Com a chegada dessa "nova população", os quadrilheiros não eram mais suficientes para fazer a proteção da Corte, então com cerca de 60 000 pessoas, mais da metade composta por escravos. DIVISÃO MILITAR DA GUARDA REAL DE POLÍCIA DO RIO DE JANEIRO ATO INSTITUCIONAL: Em 13 de maio de 1809, dia do aniversário do Príncipe Regente D. João, este criou a Divisão Militar da Guarda Real da Polícia, sendo esta formada por 218 guardas com, organização, armas e trajes idênticos aos da Guarda Real da Polícia de Lisboa. Era composta por um estado-maior, três companhias de infantaria e uma companhia de cavalaria. PRIMEIRO COMANDANTE: foi José Maria Rebello de Andrade Vasconcellos e Souza, ex-capitão da Guarda de Portugal. SUBCOMANDANTE: Como seu auxiliar foi escolhido um brasileiro nato, o major de milícias Miguel Nunes Vidigal; A COMPANHIA DE CAVALARIA ficou a cargo de um oficial britânico, Alferes Jonh Thomas David que, juntamente com alguns outros, ficaram no Brasil para auxiliar na segurança da família real. OBJETIVO: O estabelecimento de uma força militar permanente na capital deu-se em função do crescimento populacional do Rio de Janeiro e da https://pt.wikipedia.org/wiki/Quadrilheiro https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia https://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia https://pt.wikipedia.org/wiki/Cidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Vila https://pt.wikipedia.org/wiki/13_de_maio https://pt.wikipedia.org/wiki/1809 https://pt.wikipedia.org/wiki/Guarda_Real_da_Pol%C3%ADcia_de_Lisboa https://pt.wikipedia.org/wiki/Estado-maior https://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_(militar) https://pt.wikipedia.org/wiki/Infantaria https://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalaria https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Maria_Rebello_de_Andrade_Vasconcellos_e_Souza https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Maria_Rebello_de_Andrade_Vasconcellos_e_Souza https://pt.wikipedia.org/wiki/Tropas_Auxiliares_e_Mil%C3%ADcias_de_Portugal https://pt.wikipedia.org/wiki/Miguel_Nunes_Vidigal necessidade de garantir a segurança da nobreza recém-chegada de Portugal. A Divisão Militar da Guarda Real de Polícia do Rio de Janeiro, adotava o mesmo modelo de organização da guarda portuguesa, utilizava os mesmos trajes e armas e já tinha estrutura militarizada, com companhias de infantaria e de cavalaria. 2- EVOLUÇÃO HISTÓRICA E CRONOLÓGICA DAS POLÍCIAS MILITARES. INCIDÊNCIA POPULACIONAL - O estabelecimento de uma força militar permanente na capital deu-se em função do crescimento populacional do Rio de Janeiro e da necessidade de garantir a segurança da nobreza recém- chegada de Portugal. No início do século XIX, as cidades do interior também registravam aumento populacional considerável, evidenciando a necessidade de manutenção da ordem pública. Com isso, foram sendo criados corpos policiais nas províncias. Na história social do crime predomina uma profunda demarcação entre o período colonial e o período pós-independência (tendo talvez um espaço de contato no chamado período joanino, 1808-1822), que dificulta análises de continuidade. A historicidade da polícia no Brasil é marcada mais pelo momento 1808, a transmigração da família real portuguesa, do que por contatos com o século XVIII. CRONOLOGIA DAS POLÍCIAS MILITARES - Período Imperial (1822 a 1889) A Guarda Nacional foi instituída pela ação do ministro Diogo Antônio Feijó, em 1831. Durante o período regencial, a ausência de um representante do poder real abriu caminho para uma série de revoltas e levantes que tentavam ir contra o governo. Fonte: Agência Senado 3- FATOS HISTÓRICOS RELEVANTES 1- As polícias militares, entretanto, têm origem no século 19, com a chegada de D. João VI, em 1808. 2- Em 13 de maio de 1809, dia do aniversário do Príncipe Regente D. João, este criou a Divisão Militar da Guarda Real da Polícia. 3- 1831 - Criação da Guarda Nacional e, concomitantemente, extinção das Ordenanças. E autorização aos Presidentes das Províncias para criação, na sede do Império e nas capitais provinciais, de Corpos de Guarda Municipais, também denominados de Guardas Municipais Permanentes. 4- Em 1889, no Rio de Janeiro, até então capital do pais, Marechal Deodoro da Fonseca liderou uma ofensiva que derrubou a Monarquia, na época, sob o comando do Imperador Dom Pedro II. Na mesma noite, o Marechal assinou um manifesto que deu início à República Federativa e Presidencialista no Brasil. 5- Após a proclamação da República, em 1889, foi acrescentada a designação “Militar” àquelas corporações, que passaram a ser conhecidos como Corpos Militares de Polícia. https://pt.wikipedia.org/wiki/13_de_maio https://pt.wikipedia.org/wiki/1809 https://pt.wikipedia.org/wiki/1831 https://pt.wikipedia.org/wiki/Guarda_Nacional_(Brasil) https://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_do_Brasil 6- FUNCIONALIDADE INSTIUCIONAL E SOCIAL DAS POLICIAIS A Polícia era um exército permanente travando guerra social contra adversários que ocupavam o espaço a seu redor. O contato com o inimigo advinha de ações guerrilheiras dos bandos de capoeira, de atos subversivos como fugir ao controle de seu dono e recusar-se a trabalhar, e de uma infinidade de pequenas violações individuais, que iam do pequeno furto ao atrevimento de ficar nas ruas depois do toque de recolher. [...] A meta era reprimir e subjugar, manter um nível aceitável de ordem e tranqüilidade que possibilitasse o funcionamento da cidade no interesse da classe que elaborou as regras e criou a polícia para fazê-las cumprir (HOLLOWAY, 1997, p. 50) (Trecho extraído: HOLLOWAY, Thomas H. Polícia no Rio de Janeiro: repressão e resistência numa cidade do século XIX. 1. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1997). 7- CRONOGRAMA DA CRIAÇÃO DAS POLICIAS MILITARES NO BRASIL ANO CRIAÇÃO POLÍCIA MILITAR/ESTADO QTD 1809 RIO DE JANEIRO, DISTRITO FEDERAL 02 1811 MINAS GERAIS 01 1820 PARÁ 01 1825 BAHIA, PERNAMBUCO 02 1831 SÃO PAULO, ESPIRITO SANTO, MATO GROSSO 03 1832 ALAGOAS, PARAIBA 02 1834 RIO GRANDE DO NORTE 01 1835 SERGIPE, CEARÁ, PIAUÍ, SANTA CATARINA, MATO GROSSO DO SUL 05 1836 MARANHÃO 01 1837 AMAZONAS, RIO GRANDE DO SUL 02 1854 PARANÁ 01 1858 GÓIAS 01 1916 ACRE 01 1975 AMAPA, RONDONIA, RORAIMA 03 1989 TOCANTINS 01 Fonte: Agência Senado 4- AS POLÍCIAS MILITARES FRENTE ÀS CONSTITUIÇÕES ANTERIORES E ATUAIS; ABORDAGEM CONSTITUCIONAL Realizada a independência, a estrutura militar passou a ser definida nas suas linhas gerais pela Constituição de 1824. Deu-se então o estabelecimento de três categorias militares básicas: - o Exército como tropa regular e paga cuja função primordial era a defesa das fronteiras; - as Milícias, tropas auxiliares e gratuitas, para a manutenção da ordem das comarcas das províncias do Império; - as Guardas Policiais, forças também auxiliares com processo de recrutamento e efetivos fixados anualmente, encarregados da segurança individual, perseguição e prisão de criminosos. Nenhuma referência fazia a Constituiçãode 1891 à força pública dos Estados Membros. Menção indireta à manutenção da ordem nas Unidades da Federação, somente fez quando previa a intervenção federal nos negócios peculiares dos Estados, por solicitação destes, para restabelecê-los. Mesmo essa referência indireta foi extirpada da Constituição, através de Emenda, em 1926. A partir daí, como nenhum preceito atribui à União competência em matéria de Segurança Pública, essa competência pelo próprio sistema de repartição dos poderes entre as esferas políticas da federação, passou a ser indiscutível e exclusivamente do Estado-Membro. Em 1934, a Polícia Militar aparece pela primeira vez em um texto constitucional federal. Segundo PONTES DE MIRANDA, para “consagrar os Exércitos Estaduais”. Na verdade, se não se quiser discutir a qualificação, seria certamente mais adequado afirmar-se que a finalidade era a de controlar os Exércitos Estaduais. São 7 (sete) Constituições brasileiras – nas quais a policias militares exerceram papel fundamental de manutenção da lei e da ordem. 1ª - Constituição de 1824 (Brasil Império) O objetivo com a criação da Guarda Nacional de 1831 “Art 1° As Guardas Nacionaes são criadas para defender a Constituição, a liberdade, Independencia, e Integridade do Imperio; para manter a obediencia e a tranquilidade publica; e auxiliar o Exercito de Linha na defesa das fronteiras e costas”. 2ª - Constituição de 1891 (Brasil República) Em 1891, a partir da promulgação da Constituição republicana, os estados (antigas províncias) passaram a gozar de mais autonomia e puderam organizar melhor seus efetivos, adotando até denominações diversas, como Batalhão de Polícia, Regimento de Segurança e Brigada Militar. • 3ª - Constituição de 1934 (Segunda República) A partir da constituição de 1934 as policiais militares do Brasil passam a serem organizadas e fiscalizadas por órgãos de controle interno e externos. - Justiça militar como órgão do Poder Judiciário; - A Lei Federal Nº192, de 17 de janeiro de 1936 reorganiza as Polícias Militares, em especial como forças auxiliares do exército. Em seu Artigo 19, parágrafo único determina que cada estado organize sua justiça militar. - A hierarquia e disciplina são a base da vida militar, seja dos profissionais das forças armadas ou dos militares estaduais. Assim, se seguem as demais constituições da federação com a exigência da existência das justiças militares tanto na União quanto nos Estados. 4ª - Constituição de 1937 (Estado Novo) A constituição brasileira de 1937 (A POLACA), outorgada pelo presidente Getúlio Vargas, caracterizou-se basicamente em uma república autoritária, atendendo a interesses de grupos políticos que ambicionavam um governo forte que consolidasse o domínio daqueles que se mostravam ao lado do presidente. A Constituição dos Estados Unidos do Brasil de 1937 foi primeira a utilizar a expressão segurança pública em seu artigo 16, inciso V, “Compete privativamente à União o poder de legislar sobre as seguintes matérias: o bem- estar, a ordem, a tranquilidade e a segurança públicas, quando o exigir a necessidade de uma regulamentação uniforme” (BRASIL, 1937). 5ª - Constituição de 1946 – Constituição Federal de 18 de Setembro de 1946 creditava as policias militares as garantias da lei e da ordem. Art 183 - As polícias militares instituídas para a segurança interna e a manutenção da ordem nos Estados, nos Territórios e no Distrito Federal, são consideradas, como forças auxiliares, reservas do Exército. A denominação "Polícia Militar" só foi padronizada mesmo em 1946, com a Constituição após o Estado Novo. Todos as unidades federadas adotaram o termo, com exceção do Rio Grande do Sul, que até hoje mantém o nome Brigada Militar em sua força policial. • 6ª - Constituição de 1967 (Regime Militar) ... Somente em 1967 com o governo militar que o modelo idealizado pelo Estado Novo foi consolidado, onde Constituição de 1967 ratifica a condição das Policias Militares como “forças auxiliares e reservas do Exército”, dando continuidade à histórica vinculação das tropas estaduais ao governo central, além do decreto lei nº 667/79, onde todas as polícias estaduais passaram a ser controladas e coordenadas pelo Exército. Criação da Inspetoria-Geral das Polícias Militares (IGPM) - Decreto-lei nº 317, de 13 de março de 1967, é um órgão subordinado ao Departamento-Geral do Pessoal e destinado ao planejamento, à coordenação e ao contrôle dos assuntos da alçada do Ministério do Exército, relativos às Polícias Militares. • 7ª - Constituição de 1988 (Constituição Cidadã) • A Polícia Militar tem a responsabilidade do policiamento ostensivo e da preservação da ordem pública, ou seja, ela se ocupa, primordialmente, das tarefas diárias de patrulhamento e de perseguição de criminosos. O que diz o artigo 144 da Constituição Federal de 1988? "Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, sob a égide dos valores da cidadania e dos direitos humanos, através dos órgãos instituídos pela União e pelos Estados. § 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 5- EVOLUÇÃO E A REORGANIZAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS FATO HISTORICO Em 02 de janeiro de 1832, o Presidente da Província de Alagoas, Manoel Lobo de Miranda Henriques, enviou um ofício capeando o Plano de Criação das Guardas Municipais da Província , submetendo-o à apreciação do Ministro da Justiça Imperial DESCRIÇÃO DO ÓRGÃO Criada em 03 de fevereiro de 1832, recebendo a denominação de Corpo de Guardas Municipais Permanentes, a Polícia Militar teve como primeira missão manter a ordem interna na província de Alagoas, obedecendo às leis imperiais, bem como debelar os adeptos da Guerra dos Cabanos. OFICIALIZAÇÃO DA VERDADEIRA DATA DE CRIAÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DE ALAGOAS Através da decisão nº. 52, de 03 de fevereiro de 1832, constante da coleção de decisões do Governo do Império do Brasil, páginas 80 e 81, o Ministro da Justiça, Diogo Antonio Feijó, acusou o recebimento do citado expediente, mencionando que o plano fora aprovado pela Regência, discordando tão somente da criação do Estado Maior que havia sido proposto, concordando, todavia com soldo e forragens concedidos aos 1ºs e 2ºs Comandantes, Oficiais, Cabos, Soldados e Cornetas. A Polícia Militar de Alagoas nos diversos movimentos internos e externos. Com o passar dos anos, a Polícia Militar de Alagoas, participou de diversos conflitos no cenário nacional e internacional, a exemplo da Guerra do Paraguai, em 1865, compondo o 20º Batalhão de Voluntários da Pátria. Já na era republicana, mais precisamente na década de 30, eclode no estado de São Paulo a Revolução Constitucionalista, que tinha por objetivo depor o chefe do governo provisório da Nação, Getúlio Vargas. Com um efetivo de cerca de 350 homens, as tropas alagoanas partem para combater em outro estado, incorporando-se às forças nacionais. Logo depois deste episódio, a PMAL se destacou no combate ao cangaço, que aterrorizava o sertão do nordeste brasileiro, dando fim ao bando liderado por Virgulino Ferreira da Silva, conhecido até os dias de hoje como Lampião. 6- Formação da identidade profissional; 1º COMANDANTE Para organizá-la e comandá-la foi designado pelo Presidente Manoel de Miranda Henriques o Padre Cipriano Lopes de Arroxelas Galvão, que, aliás, já era Comandante Geral do Corpo de Guardas Municipais voluntários da Província de Alagoas, tornando-se por força da aludida decisão, 1º Comandante Geral da Guarda Municipal Permanente. Decisão nº 52 de 03 FEV 1832 Organização: 02 Companhias de Guardas Municipais Permanentes Tropa:1º e 2º Comandante Oficiais Inferiores Cabos, Soldados e Cornetas Reorganização da PMAL - Em 11 FEV 1912 foi extinto o Batalhão Policial do Estado de Alagoas e em 03 JUL do mesmo ano foi reorganizada a Força Pública do Estado através do Decreto Lei nº 564. Decreto Lei nº. 564 de 03 JUL 1912 - Reorganiza a Força Pública do Estado. O Governador do Estado atendendo a que os diversos ramos da administração precisam ser remodelados e, considerando que entre eles se acha a Força Pública, cuja reorganização se impõe, uma vez que o Batalhão de Polícia foi extinto por ato de 11 FEV do corrente ano; OBJETIVO: A força pública deve ser o primeiro elemento de garantia à ordem social e a tranqüilidade do cidadão; Usando da autorização que lhe confere a Lei nº 660 de 1º do corrente mês, decreta: Art 1º - Fica reorganizada a Força Pública do Estado dividida em Polícia Militar e Polícia Civil. Art 2º - A Polícia Militar será constituída por uma Companhia de Guerra, tendo um comandante, com um posto de Capitão, três Oficiais e cento e sessenta e três praças. Art 3º - A Polícia Civil compor-se-á de um inspetor, um sub-inspetor e 270 guardas, sendo 40 destes de 1ª classe, 60 de 2ª , 100 de 3ª e 70 reservas. Art 4º - Os vencimentos dos Oficiais e Praças da Polícia Militar e os de inspetor, subinspetor e Guardas de Polícia Civil serão os constantes das tabelas que este acompanham. Art 5º - Para inteira execução do instituído no presente Decreto deverão ser expedidos os regulamentos e instruções necessárias ao perfeito funcionamento de uma e outra Polícia. Art 6º - Revogam-se as disposições em contrário. O presente decreto será submetido à apreciação do Congresso Legislativo em sua primeira reunião. Palácio do Governo, em Maceió, 03 de julho de 1912, 24ª da República. LEGISLAÇÃO ATUAL: ORGANIZAÇÃO BÁSICA DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE ALAGOAS - LEI N.º 6.230, DE 19 ABRIL DE 2001. Art. 1.º - A Polícia Militar de Alagoas é uma instituição permanente com autonomia administrativa e funcional, dotação orçamentária própria prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias, força auxiliar e reserva do Exército Brasileiro, organizada com base na hierarquia e disciplina, subordinada diretamente ao Governador do Estado e coordenada, operacionalmente, á Secretaria de Estado de Defesa Social, cabendo-lhe as atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública, para a tranqüilidade e incolumidade da pessoa humana e do seu patrimônio, em todo território alagoano. Art. 2.º - São missões gerais de competência da Polícia Militar do Estado de Alagoas: I – planejar e executar as atividades de polícia ostensiva na área de Segurança Pública; II – atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão, em locais ou áreas específicas onde presuma ser possível a perturbação da ordem pública; III – atuar de maneira repressiva, em caso de perturbação da ordem, precedendo o eventual emprego das Forças Armadas; e IV – atender à convocação, inclusive mobilização do Governo Federal, em caso de guerra externa, ou para prevenir ou reprimir grave perturbação da ordem ou ameaça de sua irrupção, subordinando-se à força terrestre para emprego em suas atribuições específicas de Polícia Militar, e como participante da defesa interna e territorial. 7- A Polícia Militar do Estado de Alagoas e formação da identidade policial militar. A formação da Identidade do policial militar frente a sua instituição, no caso a PMAL, advém no primeiro momento através dos símbolos. As Polícias Militares do Brasil, segundo alguns autores, teria origem na necessidade do Governo Imperial uniformizar o emprego de um distintivo usado pela Guarda Nacional nas diferentes Províncias. Esse símbolo seria um círculo azul com a quantidade de estrelas brancas correspondentes a quantidade de Províncias então existentes. Dentro desse círculo ficava o símbolo de cada Província. Com o advento da República e a posterior extinção da Guarda Nacional o símbolo ficou sendo de uso exclusivo das Polícias Militares e ainda pode ser observado nos distintivos de quepes de todas as PMs do Brasil. Símbolo de Polícia Militar: As Pistolas Cruzadas. Este símbolo iguala todo policial militar a condição de soldado de infantaria (combatente). A imagem de duas pistolas cruzadas nas golas dos Policiais Militares brasileiros não faz idéia de sua origem. São conhecidas como “as bucaneiras da gola”. Há quem o chame de “os bucaneiros da gola” ou simplesmente “os bucaneiros”. Trata-se de uma insígnia que vai se tornar muito familiar com o passar do tempo. São as duas pistolas antigas, símbolo adotado no Brasil para designar Polícia Militar, seja como parte das Forças Armadas, seja como Força Militar Estadual. A arma: As pistolas que aparecem no símbolo não são pistolas quaisquer. Elas tem nome e sobrenome. As Harpers Ferry Modelo 1806, calibre .54, de pederneira, fabricadas no Arsenal do Exército dos EUA foram um avanço em termos de tecnologia. Os primeiros a adotar as pistolas cruzadas como insígnia de Polícia Militar foram os Estados Unidos da América em 1923. De fato, ela foi a quarta variação de símbolo para a Military Police. UNIFORME: O uso correto dos uniformes e insígnias garante a boa apresentação individual e coletiva do efetivo da Polícia Militar do Estado de alagoas. Contribui para o fortalecimento da disciplina e do bom conceito da instituição perante a sociedade. Utilidade funcional - Para além das diferenças de aparência, os uniformes militares servem sempre três propósitos principais: Protecção, funcionalidade e identificação. IDENTIDFADE JURISDICIONAL A Polícia Militar (PM) alagoana assim como as demais instituições policiais militares, é uma entidade estatal de direito público, órgão da administração direta do governo do estado. Em outras palavras, trata-se de uma instituição que presta serviços públicos na área de segurança e é subordinada ao governador do território estadual em que atua. ESTUDA PARA A AVALIAÇÃO SÓ OS DESTAQUES EM AMARELO.
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