@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700&display=swap); CARGO: FISCAL DE CONTROLE URBANÍSTICO E AMBIENTAL DIMENSÕES DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS1ª Dimensão: Civis e Políticos (Negativos)2ª Dimensão: Econômicos, Sociais e Culturais (Positivos)3ª Dimensão: Difusos e Coletivos4ª Dimensão: Democracia / Informação / Pluralismo5ª Dimensão: Direito à PazLÍNGUA PORTUGUESA Compreensão e interpretação de textos. Gêneros e tipos de textos.Compreensão e interpretação de textos:Compreensão e interpretação de textos são habilidades fundamentais da língua portuguesa. Compreender um texto significa entender o seu conteúdo, identificar as informações principais, inferir significados implícitos e fazer conexões entre as ideias apresentadas. A interpretação de textos envolve também a análise de elementos linguísticos, como a estrutura das frases, o vocabulário utilizado e os recursos de estilo empregados pelo autor.Gêneros e tipos de textos:Os gêneros textuais são as diversas formas que os textos podem assumir, de acordo com a sua função comunicativa e o contexto em que são produzidos. Alguns exemplos de gêneros textuais são a carta, o e-mail, o romance, a crônica, o editorial, a notícia, entre outros.Os tipos de textos, por sua vez, são classificações mais amplas que se referem à natureza do conteúdo e da estrutura textual. Entre os principais tipos de textos, estão os textos descritivos, narrativos, argumentativos e instrucionais. Os textos descritivos têm como objetivo descrever uma pessoa, um objeto, um lugar ou uma cena, por exemplo. Os textos narrativos contam uma história, com personagens, enredo e conflito. Já os textos argumentativos têm como propósito convencer o leitor a respeito de uma opinião ou ponto de vista, por meio de argumentos lógicos e convincentes. Por fim, os textos instrucionais são aqueles que têm como objetivo ensinar ou informar sobre como fazer algo, como receitas, manuais de instrução, entre outros. Variação linguística: diversidade de usos da língua. Discursos direto, indireto e indireto livre. Coerência e coesão textuais. Estratégias argumentativas.A variação linguística refere-se às diferentes formas que uma língua pode assumir, dependendo do contexto sociocultural em que é utilizada. Essas variações podem ser de diversos tipos, como dialetos regionais, gírias, registros formais e informais, entre outros.Entre as formas de variação linguística, é possível identificar três tipos de discurso: direto, indireto e indireto livre. O discurso direto reproduz as falas de um personagem exatamente como foram ditas, utilizando aspas ou travessões para indicar a fala direta. O discurso indireto, por sua vez, reproduz as falas do personagem de forma indireta, sem as marcas da fala direta, mas ainda assim indicando a ideia principal do que foi dito. Já o discurso indireto livre é uma mistura dos dois, em que a fala do personagem é incorporada ao discurso do narrador, sem as marcas da fala direta, mas mantendo algumas características da linguagem do personagem.A coerência e a coesão são aspectos fundamentais para a construção de textos coesos e compreensíveis. A coerência diz respeito à relação lógica entre as ideias apresentadas em um texto, enquanto a coesão está relacionada aos recursos linguísticos que conectam as palavras, frases e ideias entre si.Algumas estratégias argumentativas podem ser utilizadas para persuadir o leitor ou ouvinte a adotar determinada opinião ou ponto de vista. Entre essas estratégias, estão a argumentação por analogia, em que uma comparação é feita entre dois objetos ou situações para sustentar um argumento; a argumentação por autoridade, que se baseia na citação de especialistas ou fontes confiáveis para sustentar um ponto de vista; e a argumentação por emoção, que busca envolver o leitor ou ouvinte em um estado emocional para convencê-lo.Processos de formação de palavras. Os processos de formação de palavras são os mecanismos pelos quais novas palavras são criadas a partir de elementos já existentes na língua. Existem diversos processos de formação de palavras, que podem ser classificados em dois grandes grupos: derivação e composição.A derivação é o processo de formação de palavras a partir da adição de afixos (prefixos e sufixos) a uma palavra já existente na língua. Esses afixos podem modificar o significado da palavra original, bem como sua classe gramatical. Por exemplo, a palavra "amigo" pode dar origem a "amizade" (adição do sufixo "-dade"), "amigável" (adição do sufixo "-ável") e "desamigado" (adição do prefixo "des-").A composição é o processo de formação de palavras a partir da combinação de duas ou mais palavras já existentes na língua. Essas palavras podem se combinar de diversas formas, como justaposição (quando as palavras são simplesmente unidas, como em "guarda-chuva" e "couve-flor"), aglutinação (quando as palavras são unidas por meio de um elemento de ligação, como em "paraquedas" e "mandachuva") e hibridismo (quando duas palavras são combinadas para formar uma nova palavra, como em "ciborgue", que vem de "cybernetics" e "organism").Além dos processos de derivação e composição, também existem outros processos de formação de palavras, como a onomatopeia (criação de palavras a partir da imitação de sons), a abreviação (criação de palavras a partir da redução de uma palavra já existente, como em "foto" para "fotografia") e a sigla (criação de palavras a partir das iniciais de outras palavras, como em "ONG" para "Organização Não Governamental"). Temas importantes para prova:Sinonímia Ocorre quando os vocábulos estão no mesmo campo semântico. Obs.: Semântica tem a ver com sentido, significação. Todo brasileiro tem o sonho da casa própria. O projeto de garantir um lar para cada cidadão já está sendo traçado pela Caixa Econômica Federal. Hiperonímia Ocorre quando a segunda expressão mantém com a primeira uma relação todo/parte. O trabalhador encontra dificuldades para exercitar a realidade digital do computador. Assim, é necessário treinar o homem para compreender a realidade da máquina que está diante dele.Hiponímia Ocorre quando a segunda expressão mantém com a primeira uma relação de parte/todo. O indivíduo que apresenta mau comportamento deve ser punido. A eliminação do bandido pela morte não é solução, portanto, para reduzir a criminalidade.\u201cIndivíduo\u201d é uma palavra de citação ampla, logo, dentro dessa palavra, estará o professor, o parlamentar, o advogado etc. A palavra \u201cbandido\u201d é uma parte do todo, ou seja, de indivíduo\u201d.E ainda todos os conteúdos tratados nas referências definidas no programa desse conteúdo. MetonímiaOcorre quando a segunda expressão mantém com a primeira uma relação de contiguidade semântica.Os moços, muitas vezes, esquecem que os idosos são fonte de sabedoria. A juventude precisa, por conseguinte, repensar alguns valores.ATENÇÃOFaz-se uma alteração de nome, no entanto é possível garantir estreita relação semântica (Sentido). A palavra \u201cjuventude\u201d não amplia a significação de \u201cmoços\u201d.Elipse/ZeugmaOcorre quando a segunda expressão fica logicamente subentendida em relação à primeira.Os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia faturaram a soma de 1,5 bilhão de dólares. Também fizeram algum caixa com extorsões por meio de sequestros.ATENÇÃOZeugma é uma elipse de algo já mencionado. Toda zeugma é uma elipse, mas nem toda elipse é uma zeugma.A: Hipérbole - Emprego do exagero.B: Perífrase - Voltas no texto.C: Catacrese - Substituição popularD: Eufemismo: Uso de expressão/palavra para abrandar outra.E: Metonímia: Substituição de uma palavra por outra.Na oração \u201cEmpresas consolidadas que adotam medidas para abraçar o futuro do trabalho\u201d, qual figura de linguagem encontramos?AMetonímia.BMetáfora.CEufemismo.DProsopopeia.E Perífrase. A opção correta é a letra D. A prosopopeia, também chamada de personificação, ocorre quando um ser não humano, como um objeto ou um animal, ganha aspectos humanos, como emoções e sentimentos. No caso em questão, a empresa, a qual, por si só, não tem vida própria (mas, sim, as pessoas que trabalham nela) ganhou a capacidade de fazer uma ação, a de adotar medidas. As demais opções estão incorretas porque apresentam figuras de linguagem que não ocorreram no trecho em questão. A metonímia ocorre quando se usa uma palavra específica para designar algo mais amplo que esteja relacionado a essa palavra, como a frase Bebi duas garrafas de água para indicar que se beberam não as garrafas em si, mas, sim, os conteúdos dessas garrafas. A metáfora ocorre quando dois ou mais elementos são aproximados em uma comparação indireta com a intenção de destacar um aspecto em comum entre eles (é como uma comparação, mas sem um conectivo comparativo, do tipo "como"). O eufemismo ocorre quando há a suavização de uma ideia (como em Ele passou dessa para melhor para indicar que alguém morreu). A perífrase ocorre quando se usa um termo já consagrado socialmente para designar algo, como o termo País do Carnaval para designar o Brasil. DICA IMPORTANTEContração ao + infinitivo = tempo: Ao chegar,devolva-me os passaportes.Preposição por + infinitivo = causa: Por chegartarde, foi demitido.Preposição para + infinitivo = finalidade: Parachegar a tempo, corra.Locução prepositiva apesar de + infinitivo = concessão:Apesar de ter acordado cedo, chegou atrasado.DICA IMPORTANTESão fatores de próclise (atração) pronominal:\u2022 Palavras negativas;\u2022 Advérbios;\u2022 Pronomes demonstrativos;\u2022 Pronomes relativos;\u2022 Pronomes indefinidos;\u2022 Conjunções subordinativas. Ex.:Não enviei o relatório a ele, tampouco o orienteidevidamente (palavra negativa).Nunca te aborreci (advérbio).Isso me diz respeito (pronome demonstrativo).A aluna que me mostrou a tarefa não veio à aula(pronome relativo).Ninguém te conhece como eu (pronome indefinido).Quando me devolver os documentos, lembre-mede assiná-los (conjunção subordinativa). RACIOCÍNIO LÓGICO QUANTITATIVO E MATEMÁTICO Noções básicas da lógica matemática: proposições, conectivos, equivalência e implicação lógica, argumentos válidos, problemas com tabelas e argumentação. A lógica matemática é uma área da matemática que se dedica ao estudo formal do raciocínio e da argumentação. Algumas noções básicas da lógica matemática incluem:Proposições: são afirmações que podem ser consideradas verdadeiras ou falsas. Exemplos de proposições são "2+2=4" e "hoje é segunda-feira".Conectivos: são palavras ou símbolos que conectam proposições, formando novas proposições. Os principais conectivos são "e", "ou", "não" e "se...então".Equivalência e implicação lógica: duas proposições são equivalentes se têm o mesmo valor lógico (ou seja, se são ambas verdadeiras ou ambas falsas). Uma proposição implica logicamente outra se a verdade da primeira garante a verdade da segunda.Argumentos válidos: um argumento é uma sequência de proposições que leva a uma conclusão. Um argumento é válido se a conclusão segue logicamente das premissas (ou seja, se é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão seja falsa).Problemas com tabelas: tabelas verdade são ferramentas usadas para determinar a verdade ou falsidade de uma proposição composta (ou seja, formada por outras proposições e conectivos). Problemas com tabelas envolvem a construção de tabelas verdade para determinar a verdade ou falsidade de proposições compostas.Argumentação: a argumentação é o processo de apresentar argumentos para persuadir alguém a aceitar uma determinada posição ou conclusão. A lógica matemática pode ser usada para avaliar a validade dos argumentos apresentados e identificar falhas ou erros lógicos. Linguagem dos conjuntos: Notação e representação de conjuntos; Elementos de um conjunto e relação de pertinência; Igualdade de conjuntos; Relação de inclusão; Subconjuntos; Conjunto unitário; Conjunto vazio; Conjuntos das partes; Formas e representações de conjuntos; Conjunto finito e infinito; conjunto universo; Operações com conjuntos; União.A linguagem dos conjuntos é uma parte fundamental da matemática e pode ser usada para descrever e manipular objetos matemáticos abstratos chamados conjuntos. Abaixo, apresentamos uma visão geral dos conceitos básicos da linguagem dos conjuntos:Notação e representação de conjuntos: Um conjunto é uma coleção de objetos matemáticos distintos, chamados elementos. Os conjuntos são geralmente denotados por letras maiúsculas, como A, B, C, etc. Os elementos de um conjunto são escritos entre chaves, como {a, b, c} ou {1, 2, 3}. Um conjunto pode ser representado por sua lista de elementos ou por uma propriedade comum a todos os elementos do conjunto.Elementos de um conjunto e relação de pertinência: Um elemento pertence a um conjunto se ele faz parte da coleção de objetos do conjunto. A notação usada para indicar que um elemento a pertence a um conjunto A é a seguinte: a \u2208 A. A relação de pertinência é simbolizada pelo símbolo "\u2208".Igualdade de conjuntos: Dois conjuntos A e B são iguais se eles têm exatamente os mesmos elementos, isto é, se todo elemento de A também é um elemento de B e vice-versa. A notação usada para indicar que dois conjuntos A e B são iguais é a seguinte: A = B.Relação de inclusão: Um conjunto A é incluído em um conjunto B, ou A é subconjunto de B, se todo elemento de A também é um elemento de B. A notação usada para indicar que A é um subconjunto de B é a seguinte: A \u2286 B. Se A é um subconjunto estrito de B, isto é, se A é um subconjunto de B e existem elementos em B que não pertencem a A, usamos a notação A \u2282 B.Subconjuntos: Um conjunto C é subconjunto comum de um conjunto A e B se todo elemento de C pertence tanto a A quanto a B. O conjunto vazio, representado pelo símbolo \u2205, é um subconjunto de todos os conjuntos.Conjunto unitário: Um conjunto unitário é um conjunto que contém apenas um elemento. O conjunto unitário que contém o elemento x é denotado por {x}.Conjunto vazio: O conjunto vazio é o conjunto que não contém nenhum elemento. É representado pelo símbolo \u2205.Conjuntos das partes: O conjunto das partes de um conjunto A é o conjunto que contém todos os subconjuntos de A, incluindo o conjunto vazio e A. É denotado por P(A).Formas e representações de conjuntos: Um conjunto pode ser representado por extensão, que é uma lista de seus elementos entre chaves, ou por compreensão, que é uma propriedade comum a todos os elementos do conjunto.Conjunto finito e infinito: Um conjunto é finito se ele tem um número finito de elementos. Caso contrário, o conjunto é infinito.Conjunto universo: O conjunto universo é o conjunto que contém todos os elementos relevantes para uma determinada discussão ou problema. É representado pelo símbolo U.Operações com conjuntos: As operações mais comuns com conjuntos são a união Números decimais. Valor absoluto. Propriedades no conjunto dos números naturais. Geometria Plana e Espacial. Números decimais: Os números decimais são uma extensão do sistema numérico dos números naturais, que permitem representar frações e números irracionais. Eles consistem em uma parte inteira seguida por uma vírgula e uma parte decimal, onde cada casa decimal representa um valor dez vezes menor que a casa decimal anterior. Por exemplo, o número 3,14159 é um número decimal onde 3 é a parte inteira e 14159 é a parte decimal.Valor absoluto: O valor absoluto de um número é a sua distância do zero na reta numérica, sem levar em consideração o seu sinal. É sempre um número positivo ou zero. O valor absoluto de um número x é denotado por |x|. Por exemplo, o valor absoluto de -5 é 5, e o valor absoluto de 3 é 3.Propriedades no conjunto dos números naturais: O conjunto dos números naturais é um conjunto infinito que começa em 1 e inclui todos os números inteiros positivos. Algumas das propriedades dos números naturais incluem a associatividade, comutatividade e distributividade da adição e multiplicação, a existência de um elemento neutro e um elemento inverso para a adição, e a propriedade da ordem.Geometria Plana e Espacial: A geometria é uma área da matemática que estuda as propriedades e relações entre pontos, linhas, figuras e espaços. A geometria plana se concentra em figuras planas, como triângulos, quadriláteros e círculos, enquanto a geometria espacial se concentra em figuras tridimensionais, como esferas, cubos e pirâmides. Algumas das propriedades estudadas na geometria incluem a congruência, semelhança, simetria Verdades e Mentiras: resolução de problemas. Sequências (com números, com figuras, de palavras). Análise combinatória e probabilidade. Verdades e Mentiras é uma técnica de resolução de problemas muito utilizada em concursos e vestibulares, que consiste em identificar afirmações verdadeiras e falsas e usar essa informação para chegar à resposta correta.Sequências podem ser de diferentes tipos, como sequências numéricas, sequências de figuras ou sequências de palavras. Para resolvê-las, é preciso identificar o padrão que está sendo seguido e continuar a sequência de acordo com esse padrão.A análise combinatória é um ramo da matemática que estuda a contagem de possibilidades em situações de escolha e arranjo. Ela é utilizada em problemas que envolvem permutação, combinação e disposição de elementos.A probabilidade é uma medida de incerteza que calcula a chance de um evento ocorrer. Ela é utilizada em situações em que é preciso avaliar a possibilidade de um evento acontecer em relação a todas as possibilidades.Portanto, todas as afirmações são verdadeiras. Problemas envolvendo raciocínio lógico. E ainda todos os conteúdos tratados nas referências definidas no programa desse conteúdo. Problemas envolvendo raciocínio lógico são aqueles que exigem que o indivíduo use seu pensamento crítico e sua habilidade de identificar padrões, relações e conexões entre diferentes elementos para encontrar a solução correta. Eles podem envolver situações hipotéticas, como jogos de tabuleiro ou quebra-cabeças, ou questões do dia a dia que exigem que o indivíduo avalie as informações disponíveis e tome decisões baseadas em seu raciocínio lógico. Esses problemas são frequentemente usados em concursos e processos seletivos para avaliar a capacidade do candidato de pensar de forma clara e analítica. BRASIL E O MUNDO: Cultura Geral: Fatos Históricos, Políticos, Geográficos, Econômicos, Sociais e Estatísticos ocorridos nos anos de 2017 a 2022, divulgados na mídia nacional e internacional. 2017:Em janeiro de 2017, Donald Trump foi empossado como o 45º presidente dos Estados Unidos, causando controvérsias em seu país e no mundo.Em março de 2017, o Reino Unido ativou o artigo 50 do Tratado de Lisboa, iniciando o processo de saída da União Europeia.Em maio de 2017, Emmanuel Macron venceu as eleições presidenciais na França, derrotando Marine Le Pen, líder da extrema-direita.Em agosto de 2017, ocorreu um eclipse solar total que foi visível em partes dos Estados Unidos.Em setembro de 2017, o furacão Irma atingiu o Caribe e a Flórida, causando danos significativos.2018:Em fevereiro de 2018, ocorreu um massacre em uma escola em Parkland, na Flórida, que resultou na morte de 17 pessoas.Em março de 2018, ocorreu um envenenamento em massa com o agente nervoso Novichok no Reino Unido, atribuído ao governo russo.Em abril de 2018, o líder norte-coreano Kim Jong-un se encontrou com o presidente sul-coreano Moon Jae-in, marcando o primeiro encontro entre líderes das duas Coreias em mais de uma década.Em maio de 2018, a União Europeia implementou o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR), estabelecendo regras mais rigorosas para a privacidade dos dados dos usuários da internet.Em outubro de 2018, o jornalista saudita Jamal Khashoggi foi assassinado no consulado saudita em Istambul, provocando indignação internacional.2019:Em janeiro de 2019, Juan Guaidó se autoproclamou presidente interino da Venezuela, desafiando o presidente Nicolás Maduro.Em abril de 2019, a catedral de Notre-Dame em Paris foi parcialmente destruída em um incêndio.Em maio de 2019, o partido de extrema-direita Liga Norte venceu as eleições europeias na Itália.Em agosto de 2019, a floresta amazônica foi atingida por incêndios devastadores, provocando preocupação global com a preservação do meio ambiente.Em outubro de 2019, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi acusado de pressionar o presidente da Ucrânia a investigar o filho de seu rival político, Joe Biden, o que levou ao seu impeachment.2020:Em janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou o primeiro caso de COVID-19 fora da China, dando início a uma pandemia global.Em maio de 2020, a morte de George Floyd, um homem negro que foi morto pela polícia de Minneapolis, nos Estados Unidos, desencadeou protestos em todo o mundo contra o racismo e a brutalidade policial.Em agosto de 2020, uma explosão devastadora em Beirute, no Líbano, matou mais de 200 pessoas e causou danos generalizados na cidade.Em novembro de 2020, Joe Biden foi eleito 2020:Em janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou o primeiro caso de COVID-19 fora da China, dando início a uma pandemia global.Em maio de 2020, a morte de George Floyd, um homem negro que foi morto pela polícia de Minneapolis, nos Estados Unidos, desencadeou protestos em todo o mundo contra o racismo e a brutalidade policial.Em agosto de 2020, uma explosão devastadora em Beirute, no Líbano, matou mais de 200 pessoas e causou danos generalizados na cidade.Em novembro de 2020, Joe Biden foi eleito presidente dos Estados Unidos, derrotando o então presidente Donald Trump.Em dezembro de 2020, as primeiras vacinas contra a COVID-19 foram aprovadas e começaram a ser distribuídas em todo o mundo.2021:Em janeiro de 2021, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi empossado, tornando-se o 46º presidente do país.Em fevereiro de 2021, a nave espacial Perseverance da NASA pousou em Marte, iniciando uma missão para procurar sinais de vida no planeta.Em março de 2021, um navio encalhou no Canal de Suez, bloqueando o tráfego marítimo por seis dias.Em abril de 2021, o ex-policial Derek Chauvin foi considerado culpado pela morte de George Floyd, tornando-se o primeiro policial branco nos Estados Unidos a ser condenado por assassinar um homem negro.Em julho de 2021, ocorreram as Olimpíadas de Tóquio, adiadas por um ano devido à pandemia de COVID-19.2022:Em janeiro de 2022, ocorreu um golpe de estado em Mianmar, liderado pelos militares, que depuseram a líder eleita Aung San Suu Kyi.Em março de 2022, a Rússia invadiu a Ucrânia, provocando uma crise internacional.Em abril de 2022, a nave espacial Crew Dragon da SpaceX lançou-se em direção à estação espacial internacional com a primeira tripulação totalmente civil da história.Em junho de 2022, ocorreram as eleições presidenciais no Brasil, que foram vencidas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, derrotando o atual presidente Jair Bolsonaro.Em agosto de 2022, ocorreram as eleições presidenciais na Rússia, que foram vencidas pelo atual presidente Vladimir Putin. Conhecimentos Gerais e Atualidades dos aspectos: ecológicos, de sustentabilidade, meio ambiente, saúde, qualidade de vida, georreferenciamento, inovações tecnológicas e científicas, saneamento básico, gestão de resíduos sólidos:A sustentabilidade tem sido um tema cada vez mais importante na sociedade atual. Trata-se de um conceito que busca equilibrar a exploração dos recursos naturais com a conservação do meio ambiente e o bem-estar social.O meio ambiente é um tema de grande relevância, uma vez que a sua preservação é fundamental para garantir a sobrevivência das espécies e o equilíbrio ecológico. Os problemas ambientais incluem a poluição do ar, da água e do solo, o desmatamento, as mudanças climáticas, a perda de biodiversidade, entre outros.A saúde é um aspecto fundamental para a qualidade de vida das pessoas. A pandemia de COVID-19 mostrou a importância da saúde pública e da ciência no enfrentamento de doenças infecciosas.O georreferenciamento é uma tecnologia que permite a localização precisa de objetos ou fenômenos na superfície terrestre. É utilizado em diversas áreas, como cartografia, sensoriamento remoto, navegação, entre outras.As inovações tecnológicas e científicas têm revolucionado diversas áreas, como a medicina, a comunicação, a energia, entre outras. O avanço tecnológico tem permitido o desenvolvimento de novas soluções para os problemas ambientais e de saúde.O saneamento básico é um aspecto fundamental para a qualidade de vida das pessoas, uma vez que está relacionado ao acesso a água potável, ao tratamento de esgoto e a coleta e destinação adequada de resíduos sólidos.A gestão de resíduos sólidos é um tema de grande relevância para a preservação do meio ambiente e a saúde pública. A destinação inadequada de resíduos pode causar poluição do solo, da água e do ar, além de contribuir para a proliferação de doenças. A gestão adequada de resíduos inclui a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final em aterros sanitários.SEBRAE. Inovação. Cidades Inteligentes o que são? Disponível em: <https://inovacaosebraeminas.com.br/cidadesinteligentes-o-que-sao/> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS: FISCAL DE CONTROLE URBANÍSTICO E AMBIENTALDIREITO ADMINISTRATIVO E LEGISLAÇÃO FEDERALNoções de direitos constitucionais: Direitos e Garantias Fundamentais, Organização do Estado, Administração Pública e Poderes Administrativos. Procedimento Administrativo. Código Civil Brasileiro. Código Penal. Estatuto da Cidade. Estatuto Nacional da Micro e Pequena Empresa. Liberdade Econômica. Improbidade Administrativa. E ainda todos os conteúdos tratados nas referências definidas no programa desse conteúdo.REFERÊNCIAS:BRASIL. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil: Título I - Dos Princípios Fundamentais. Título II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais: do art. 5º ao art. 13. Título III - Da Organização do Estado: Capítulo IV - Dos Municípios - art. 29, 29-A, 30, 31 e Capítulo VII - Da Administração Pública \u2013 art. 37, 38 e 39. Poderes Administrativos (Poder vinculado, discricionário, hierárquico, de polícia, disciplinar, regulamentar etc.) e artigo 225. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, e atualizações. Código Penal -Capítulos I e II do Título XI; Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decretolei/del2848compilado.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.TÍTULO XI \u2013 Dos Crimes contra a Administração PúblicaCAPÍTULO I \u2013 Dos Crimes Praticados por Funcionário Público contra a Administração em GeralPeculatoArt. 312. Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:Pena \u2013 reclusão, de dois a doze anos, e multa.§ 1o Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai, ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a qualidade de funcionário.Peculato culposo§ 2o Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:Pena \u2013 detenção, de três meses a um ano.§ 3o No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede a sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.124 Código PenalPeculato mediante erro de outremArt. 313. Apropriar-se de dinheiro ou qualquer utilidade que, no exercício do cargo, recebeu por erro de outrem:Pena \u2013 reclusão, de um a quatro anos, e multa.Inserção de dados falsos em sistema de informaçõesArt. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:Pena \u2013 reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informaçõesArt. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações ou programa de informática sem autorização ou solicitação de autoridade competente:Pena \u2013 detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, e multa.Parágrafo único. As penas são aumentadas de um terço até a metade se da modificação ou alteração resulta dano para a Administração Pública ou para o administrado.Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documentoArt. 314. Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente:Pena \u2013 reclusão, de um a quatro anos, se o fato não constitui crime mais grave.Decreto-lei n 125 o 2.848/1940Emprego irregular de verbas ou rendas públicasArt. 315. Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:Pena \u2013 detenção, de um a três meses, ou multa.ConcussãoArt. 316. Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:Pena \u2013 reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.Excesso de exação§ 1o Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:Pena \u2013 reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.§ 2o Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:Pena \u2013 reclusão, de dois a doze anos, e multa.Corrupção passivaArt. 317. Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:Pena \u2013 reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.§ 1o A pena é aumentada de um terço, se, em consequência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.§ 2o Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:Pena \u2013 detenção, de três meses a um ano, ou multa.126 Código PenalFacilitação de contrabando ou descaminhoArt. 318. Facilitar, com infração de dever funcional, a prática de contrabando ou descaminho (art. 334):Pena \u2013 reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.PrevaricaçãoArt. 319. Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:Pena \u2013 detenção, de três meses a um ano, e multa.Art. 319-A. Deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente público, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho telefônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros presos ou com o ambiente externo:Pena \u2013 detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano.Condescendência criminosaArt. 320. Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:Pena \u2013 detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.Advocacia administrativaArt. 321. Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:Pena \u2013 detenção, de um a três meses, ou multa.Parágrafo único. Se o interesse é ilegítimo:Pena \u2013 detenção, de três meses a um ano, além da multa.Decreto-lei n 127 o 2.848/1940Violência arbitráriaArt. 322. Praticar violência, no exercício de função ou a pretexto de exercê-la:Pena \u2013 detenção, de seis meses a três anos, além da pena correspondente à violência.Abandono de funçãoArt. 323. Abandonar cargo público, fora dos casos permitidos em lei:Pena \u2013 detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.§ 1o Se do fato resulta prejuízo público:Pena \u2013 detenção, de três meses a um ano, e multa.§ 2o Se o fato ocorre em lugar compreendido na faixa de fronteira:Pena \u2013 detenção, de um a três anos, e multa.Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongadoArt. 324. Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso:Pena \u2013 detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.Violação de sigilo funcionalArt. 325. Revelar fato de que tem ciência em razão do cargo e que deva permanecer em segredo, ou facilitar-lhe a revelação:Pena \u2013 detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, se o fato não constitui crime mais grave.§ 1o Nas mesmas penas deste artigo incorre quem:I \u2013 permite ou facilita, mediante atribuição, fornecimento e empréstimo de senha ou qualquer outra forma, o acesso de pessoas não autorizadas a sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública;II \u2013 se utiliza, indevidamente, do acesso restrito.128 Código Penal§ 2o Se da ação ou omissão resulta dano à Administração Pública ou a outrem:Pena \u2013 reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.Violação do sigilo de proposta de concorrênciaArt. 326. Devassar o sigilo de proposta de concorrência pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:Pena \u2013 detenção, de três meses a um ano, e multa.Funcionário públicoArt. 327. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.§ 1o Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.§ 2o A pena será aumentada da terça parte quando os autores dos crimes previstos neste Capítulo forem ocupantes de cargos em comissão ou de função de direção ou assessoramento de órgão da administração direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída pelo poder públicoCAPÍTULO II \u2013 Dos Crimes Praticados por Particular contra a Administração em GeralUsurpação de função públicaArt. 328. Usurpar o exercício de função pública:Pena \u2013 detenção, de três meses a dois anos, e multa.Parágrafo único. Se do fato o agente aufere vantagem:Decreto-lei n 129 o 2.848/1940Pena \u2013 reclusão, de dois a cinco anos, e multa.ResistênciaArt. 329. Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio:Pena \u2013 detenção, de dois meses a dois anos.§ 1o Se o ato, em razão da resistência, não se executa:Pena \u2013 reclusão, de um a três anos.§ 2o As penas deste artigo são aplicáveis sem prejuízo das correspondentes à violência.DesobediênciaArt. 330. Desobedecer a ordem legal de funcionário público:Pena \u2013 detenção, de quinze dias a seis meses, e multa.DesacatoArt. 331. Desacatar funcionário público no exercício da função ou em razão dela:Pena \u2013 detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.Tráfico de influênciaArt. 332. Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função:Pena \u2013 reclusão, de dois a cinco anos, e multa.Parágrafo único. A pena é aumentada da metade, se o agente alega ou insinua que a vantagem é também destinada ao funcionário.130 Código PenalCorrupção ativaArt. 333. Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:Pena \u2013 reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.Parágrafo único. A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.DescaminhoArt. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria:Pena \u2013 reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.§ 1o Incorre na mesma pena quem:I \u2013 pratica navegação de cabotagem, fora dos casos permitidos em lei;II \u2013 pratica fato assimilado, em lei especial, a descaminho;III \u2013 vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira que introduziu clandestinamente no País ou importou fraudulentamente ou que sabe ser produto de introdução clandestina no território nacional ou de importação fraudulenta por parte de outrem;IV \u2013 adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria de procedência estrangeira, desacompanhada de documentação legal ou acompanhada de documentos que sabe serem falsos.§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de descaminho é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.Decreto-lei n 131 o 2.848/1940ContrabandoArt. 334-A. Importar ou exportar mercadoria proibida:Pena \u2013 reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.§ 1o Incorre na mesma pena quem:I \u2013 pratica fato assimilado, em lei especial, a contrabando;II \u2013 importa ou exporta clandestinamente mercadoria que dependa de registro, análise ou autorização de órgão público competente;III \u2013 reinsere no território nacional mercadoria brasileira destinada à exportação;IV \u2013 vende, expõe à venda, mantém em depósito ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira;V \u2013 adquire, recebe ou oculta, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, mercadoria proibida pela lei brasileira.§ 2o Equipara-se às atividades comerciais, para os efeitos deste artigo, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino de mercadorias estrangeiras, inclusive o exercido em residências.§ 3o A pena aplica-se em dobro se o crime de contrabando é praticado em transporte aéreo, marítimo ou fluvial.Impedimento, perturbação ou fraude de concorrênciaArt. 335. Impedir, perturbar ou fraudar concorrência pública ou venda em hasta pública, promovida pela administração federal, estadual ou municipal, ou por entidade paraestatal; afastar ou procurar afastar concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou oferecimento de vantagem:Pena \u2013 detenção, de seis meses a dois anos, ou multa, além da pena correspondente à violência.Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem se abstém de concorrer ou licitar, em razão da vantagem oferecida.132 Código PenalInutilização de edital ou de sinalArt. 336. Rasgar ou, de qualquer forma, inutilizar ou conspurcar edital afixado por ordem de funcionário público; violar ou inutilizar selo ou sinal empregado, por determinação legal ou por ordem de funcionário público, para identificar ou cerrar qualquer objeto:Pena \u2013 detenção, de um mês a um ano, ou multa.Subtração ou inutilização de livro ou documentoArt. 337. Subtrair, ou inutilizar, total ou parcialmente, livro oficial, processo ou documento confiado à custódia de funcionário, em razão de ofício, ou de particular em serviço público:Pena \u2013 reclusão, de dois a cinco anos, se o fato não constitui crime grave.Sonegação de contribuição previdenciáriaArt. 337-A. Suprimir ou reduzir contribuição social previdenciária e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:I \u2013 omitir de folha de pagamento da empresa ou de documento de informações previsto pela legislação previdenciária segurados empregado, empresário, trabalhador avulso ou trabalhador autônomo ou a este equiparado que lhe prestem serviços;II \u2013 deixar de lançar mensalmente nos títulos próprios da contabilidade da empresa as quantias descontadas dos segurados ou as devidas pelo empregador ou pelo tomador de serviços;III \u2013 omitir, total ou parcialmente, receitas ou lucros auferidos, remunerações pagas ou creditadas e demais fatos geradores de contribuições sociais previdenciárias:Pena \u2013 reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.§ 1o É extinta a punibilidade se o agente, espontaneamente, declara e confessa as contribuições, importâncias ou valores e presta as informações devidas à previdência social, na forma definida em lei ou regulamento, antes do início da ação fiscal.Decreto-lei n 133 o 2.848/1940§ 2o É facultado ao juiz deixar de aplicar a pena ou aplicar somente a de multa se o agente for primário e de bons antecedentes, desde que:I \u2013 (Vetado);II \u2013 o valor das contribuições devidas, inclusive acessórios, seja igual ou inferior àquele estabelecido pela previdência social, administrativamente, como sendo o mínimo para o ajuizamento de suas execuções fiscais.§ 3o Se o empregador não é pessoa jurídica e sua folha de pagamento mensal não ultrapassa R$ 1.510,00 (um mil, quinhentos e dez reais), o juiz poderá reduzir a pena de um terço até a metade ou aplicar apenas a de multa.§ 4o O valor a que se refere o parágrafo anterior será reajustado nas mesmas datas e nos mesmos índices do reajuste dos benefícios da previdência social. BRASIL. Presidência da República. Lei Federal Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, e atualizações. Estatuto Nacional da Micro e Pequena Empresa. Capítulos I, II e III (MEI). Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 8.429, de 02 de junho de 1992, e atualizações. Dispõe sobre a Improbidade Administrativa. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8429.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e atualizações. Regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e atualizações. Estatuto das Cidades. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e atualizações. Código Civil Brasileiro - Parte Geral - Títulos II e III do Livro I; Parte Geral - Título IV do Livro III; Parte Especial - Título III do Livro II; Parte Especial - Títulos I, II e III do Livro III. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, e atualizações, capítulos I, II e III. Institui a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica; estabelece garantias de livre mercado. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13874.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.CARVALHO FILHO, J. dos S. Manual de Direito Administrativo. 32ª ed. São Paulo: Atlas, 2018.DI PIETRO, M. S. Z. Manual de Direito Administrativo. 31ª ed. rev. atual e ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2018.LEGISLAÇÃO MUNICIPALDo Servidor Público Municipal. Do poder de polícia administrativa do Município e das atribuições da Fiscalização de Controle Urbanístico e Ambiental nos enfoques preventivo, educativo, fiscalizador e repressivo nas áreas de atividades em vias urbanas, controle ambiental, limpeza urbana, obras e posturas. Da legislação urbanística, ambiental e de limpeza urbana do município de Belo Horizonte. Da análise de casos problema, elaboração de relatórios e pareceres em relação aos conteúdos tratados neste REFERÊNCIAS:05 ;05;2023 BELO HORIZONTE. Decreto Municipal nº 10.042, 28 de outubro de 1999, e atualizações. Regulamenta a Lei nº 7.647, de 23 de fevereiro de 1999, que "Dispõe sobre instalação, conservação, reforma, modernização, funcionamento e fiscalização de elevadores e outros aparelhos de transporte". Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividadelegislativa/pesquisar-legislacao/decreto/10042/1999> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.REGULAMENTA A LEI Nº 7.647, DE 23 DE FEVEREIRO DE 1999, QUE "DISPÕE SOBRE INSTALAÇÃO, CONSERVAÇÃO, REFORMA, MODERNIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE ELEVADORES E OUTROS APARELHOS DE TRANSPORTE." Ver tópico (16 documentos)O Prefeito de Belo Horizonte, no uso de suas atribuições legais, DECRETA: Art. 1º- A instalação, a conservação, a reforma, a modernização, o funcionamento e a fiscalização de elevadores e outros aparelhos de transporte serão regulamentados pelo disposto neste Decreto. Ver tópico (1 documento) Art. 2º-Compreendem-se por elevadores e outros aparelhos de transporte: Ver tópico I - elevadores de passageiros; Ver tópico II - elevadores de carga; Ver tópico III - monta-cargas; Ver tópico IV - elevadores de alçapão; Ver tópico V - escadas rolantes; Ver tópico VI - planos inclinados; Ver tópico VII - elevadores residenciais, unifamiliares; Ver tópico VIII- elevadores de degraus sobre esteiras, para passageiros (man-lift); Ver tópico IX - esteiras transportadoras de passageiros ou cargas; Ver tópico X - teleféricos; Ver tópico XI- elevadores para garagem, com carga e descarga automática; Ver tópico XII - empilhadeiras fixas; Ver tópico XIII - pontes rolantes; Ver tópico XIV - pórticos; Ver tópico XV - elevadores hidráulicos. Ver tópico Parágrafo único - Não se aplica o disposto neste Decreto aos seguintes aparelhos: Ver tópico I - guinchos usados em obras para transporte de material; Ver tópico II - guindastes; Ver tópico III - empilhadeiras móveis; Ver tópico IV - elevadores para canteiros de obras de construção civil; Ver tópico V - outros, não relacionados nos incisos I a XV deste artigo. Ver tópico Art. 3º - Em cada aparelho de transporte deverá constar, em lugar de destaque, placa indicativa com dimensões mínimas de dez centímetros por cinco centímetros, contendo o nome da empresa instaladora ou conservadora, endereço e telefone atualizados. Ver tópico (1 documento) § 1º - As placas atuais que não estiverem conforme o padrão legalmente exigido terão um prazo de 30 (trinta) dias a partir da vigência deste para serem substituídas. Ver tópico § 2º - Quando houver mudança da empresa instaladora ou conservadora, deverá ser colocada, no prazo de 7 (sete) dias, uma placa provisória, tendo um prazo de 30 (trinta) dias para instalação da placa definitiva. Ver tópico Art. 4º - Entende-se por registro junto à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte o Alvará de Localização e Funcionamento, acrescido da indicação do Responsável Técnico regularmente habilitado, nos termos da legislação federal e das normas próprias, expedidas pelo órgão de classe. Ver tópico (1 documento) Art. 5º - A empresa instaladora ou conservadora e os proprietários responsáveis pelos aparelhos de transporte, e ainda aqueles que respondem pelo uso dos mesmos, serão responsáveis pelo cumprimento deste Decreto, sendo passíveis das responsabilidades e penalidades em que incorrerem em virtude de infrações, respondendo também por qualquer acidente que ocorra em consequência de negligência, imperícia e imprudência de sua parte. Ver tópico (2 documentos) Art. 6º - No caso de mudança do engenheiro responsável, deverá ser providenciada baixa da respectiva responsabilidade junto à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, e, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, ser indicado o novo técnico responsável. Ver tópico (1 documento) Art. 7º - A qualquer tempo, a Fiscalização, após análise do caso concreto, determinará a elaboração de laudo técnico em caráter emergencial. Nos demais casos, será concedido um período de até 180 (cento e oitenta) dias para elaboração do primeiro laudo. Ver tópico (2 documentos) § 1º - Entende-se por Laudo Técnico Anual um período de 365 (trezentos e sessenta e cinco dias) a contar do primeiro laudo técnico, sendo permitida uma tolerância de até 30 (trinta) dias. Ver tópico (2 documentos) § 2º - Em caso de substituição da empresa conservadora, o Laudo Técnico de Inspeção Anual deverá ser refeito no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Ver tópico § 3º - No caso de impossibilidade da empresa instaladora ou conservadora para entrega do laudo, por recusa do recebimento do mesmo ou por qualquer outro motivo injustificado, o documento deverá ser remetido ao responsável pelo aparelho de transporte, pelo correio, com aviso de recebimento. Ver tópico Art. 8º - Cada aparelho de transporte terá um livro obrigatório de registro de ocorrências padronizado, onde serão anotadas pelo responsável pela conservação as datas de suas realizações, os defeitos constatados, as peças substituídas e os serviços realizados, bem como anotações de vistorias realizadas pelos órgãos competentes. Ver tópico (2 documentos) § 1º - O Livro de Registro de Ocorrências será padronizado no formato A4, com folhas numeradas carbonadas em 3 (três) vias, contendo um Termo de Abertura e Encerramento, que deverá ser datado e assinado pelo síndico ou responsável pelo aparelho de transporte, sendo de sua responsabilidade a guarda do livro. A 1ª (primeira) via permanecerá no livro, a 2ª (segunda) via ficará à disposição da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e a 3ª (terceira) via será da empresa instaladora ou conservadora. Ver tópico § 2º - O Livro de Registro de Ocorrências deverá permanecer na Portaria do Edifício a disposição do usuário, da assistência técnica e dos órgãos fiscalizadores. Ver tópico § 3º - Nos edifícios onde não houver portaria, o livro deverá ficar em local de fácil acesso, devidamente noticiado. Ver tópico Art. 9º - As situações de emergência referidas no art. 10 da Lei nº 7.647, de 23 de fevereiro de 1999 serão prioritariamente atendidas nos casos de acidente com risco à integridade física das pessoas ou passageiro preso, ficando as outras situações emergenciais sujeitas à análise das empresas instaladoras ou conservadoras. Ver tópico (2 documentos) Art. 10 - Os teclados dos elevadores de passageiros, elevadores de carga, elevadores de alçapão, elevadores para garagem, com carga e descarga automáticos deverão estar situados em altura que possibilite sua utilização por pessoas em cadeiras de rodas e por crianças, devendo ser identificados em braille. Ver tópico § 1º - Os elevadores também deverão conter dispositivo sonoro para destacar o andar, sendo que a altura do teclado obedecerá às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Ver tópico § 2º - Nos elevadores instalados em prédios construídos a partir de 14 de junho de 1995, será obrigatório o teclado de elevadores que possibilite a sua utilização por pessoas em cadeiras de rodas e por crianças. Ver tópico § 3º - Os elevadores instalados em prédios construídos a partir de 14 de junho de 1995 deverão conter dispositivo sonoro para destacar o andar e teclados em braille. Ver tópico § 4º - Os elevadores que, independentemente da data de sua instalação, passem por modernização ou reforma que afetem a cabina deverão adequar-se aos dispositivos da Lei nº 7.647, de 1999 e deste Decreto. Ver tópico § 5º - Os elevadores referidos nos §§ 2º e 3º que, na data da publicação da Lei nº 7.647, de 1999 não tiverem o dispositivo sonoro e teclados em braille, terão 60 (sessenta) dias para a devida adequação. Ver tópico Art. 11 - Nos casos de aparelhos de transporte já instalados à data da vigência da Lei nº 7.647, de 1999, assim como na hipótese de substituição de elevadores em caixas e casa de máquinas já existentes, que apresentem condições em desacordo com os dispositivos técnicos ou legais pertinentes, poderão, a critério do Executivo, ser toleradas características divergentes, desde que sob a Anotação de Responsabilidade Técnica -ART- de engenheiro habilitado, que se responsabilizará pelo não comprometimento da segurança. Ver tópico (1 documento) § 1º - Entende-se por modernização a modificação do aparelho de transporte em que há agregação de tecnologia, sendo a reforma a substituição de componentes, mantendo-se a tecnologia original. Ver tópico § 2º - Em se tratando de elevadores com características sob as quais recaiam tombamentos históricos, a Responsabilidade Técnica poderá excetuar aquela característica que justificou o tombamento, em especial as portas pantográficas. Ver tópico § 3º - A empresa instaladora ou conservadora deverá entregar a documentação referente aos diagramas elétricos e lógicos dos equipamentos ou de suas alterações de projeto, bem como de manuais técnicos com orientações circunstanciadas sobre seu uso, conservação e garantias, aos proprietários ou representantes legais dos aparelhos de transporte. Ver tópico (1 documento) Art. 12 - Nos termos da Lei, os equipamentos não poderão ter suas destinações alteradas. Ver tópico (2 documentos) § 1º - Entende-se por utilização indevida do aparelho de transporte quando o mesmo for utilizado para transporte de carga ou passageiro que exceda a sua capacidade e qualquer outra utilização que esteja em desacordo com os padrões de uso do mesmo, inclusive a utilização de elevadores de passageiros em canteiros de obras. Ver tópico § 2º - Como paralisação justificada, para os efeitos da Lei nº 7.647, de 1999, entenda-se aquelas registradas no Livro de Ocorrência devidamente fundamentadas e com motivação técnica. Ver tópico § 3º - No inciso VII do art. 18 da Lei nº 7.647, de 1999, entenda-se como "falta de inspeção anual" de aparelho de transporte a "falta de apresentação do laudo técnico de inspeção anual". Ver tópico (2 documentos) Art. 13 - A empresa instaladora ou conservadora fará mensalmente a comunicação de assunção ou transferência prevista no art. 18, inciso VI, da Lei nº 7.647, de 1999. Ver tópico Art. 14 - Na casa de máquinas dos elevadores, além dos equipamentos pertinentes, somente será permitida a instalação de extintores para combate a incêndios, conforme dispuser o projeto de prevenção aprovado pelo Corpo de Bombeiros. Ver tópico Art. 15 - Às infrações a qualquer dispositivo deste Decreto e legislação vigente aplicam-se as penalidades previstas na Lei nº 7.647, de 1999. Ver tópico Art. 16 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Ver tópico Belo Horizonte, 28 de outubro de 1999 Marcos Villela de Sant`Anna Prefeito de Belo Horizonte, em exercício Claro! Aqui estão 10 questões de múltipla escolha sobre a lei que regulamenta a instalação, conservação, reforma, modernização, funcionamento e fiscalização de elevadores e outros aparelhos de transporte: Qual é o objetivo principal da lei que regulamenta os elevadores e outros aparelhos de transporte?a) Promover a segurança dos usuáriosb) Reduzir o custo de manutenção dos elevadoresc) Aumentar a velocidade dos elevadoresd) Facilitar a instalação de novos elevadores1-a, 2-d, 3-b, 4-a, a) Anualmente b) a) d) a) A lei se aplica apenas a elevadores ou também a outros aparelhos de transporte?a) Apenas a elevadoresb) Apenas a escadas rolantesc) Apenas a elevadores e escadas rolantesd) A todos os aparelhos de transporte A lei foi promulgada em que ano?a) 1989b) 1999c) 2009d) 20191-a, 2-d, 3-b, 4-a, a) Anualmente b) a) d) a) A lei regulamenta qual aspecto relacionado aos elevadores?a) Instalação e conservaçãob) Uso de energia renovávelc) Segurança no transporte de cargasd) Controle de temperatura Qual é a finalidade da fiscalização prevista na lei?a) Assegurar o cumprimento das normas de segurançab) Verificar o desempenho estético dos elevadoresc) Reduzir a velocidade dos elevadoresd) Aumentar o custo de manutenção dos elevadores1-a, 2-d, 3-b, 4-a, a) Anualmente b) a) d) a) Quais são os tipos de manutenção abordados na lei?a) Manutenção preventiva e corretivab) Manutenção mecânica e elétricac) Manutenção interna e externad) Manutenção diária e mensal Quem é responsável por fiscalizar o cumprimento da lei?a) Sindicato dos Fabricantes de Elevadoresb) Órgãos reguladores do setor de transportesc) Associação de Condomínios Residenciaisd) Empresa responsável pela instalação do elevador A lei exige a realização de inspeções periódicas em elevadores. Com que frequência essas inspeções devem ocorrer?a) Anualmenteb) Semestralmentec) Trimestralmented) Mensalmente Em relação à modernização dos elevadores, a lei estabelece que:a) Deve ser realizada a cada 10 anosb) É opcional e não é necessáriac) Deve ser realizada a cada 5 anosd) Não há regulamentação específica para a modernização Qual é a penalidade prevista na lei para o descumprimento das normas de segurança?a) Multa e interdição do aparelho de transporteb) Advertência por escritoc) Aumento das taxas de manutençãod) Suspensão temporária do serviço de transporte Lembrando que as respostas corretas são: 1-a, 2-d, 3-b, 4-a, a) Anualmente b) a) d) a) Quais são os tipos de manutenção abordados na lei?Resposta: a) Manutenção preventiva e corretiva Quem é responsável por fiscalizar o cumprimento da lei?Resposta: b) Órgãos reguladores do setor de transportes A lei exige a realização de inspeções periódicas em elevadores. Com que frequência essas inspeções devem ocorrer?Resposta: a) Anualmente Em relação à modernização dos elevadores, a lei estabelece que:Resposta: d) Não há regulamentação específica para a modernização Qual é a penalidade prevista na lei para o descumprimento das normas de segurança?Resposta: a) Multa e interdição do aparelho de transporte De acordo com o Decreto, quais são os tipos de aparelhos de transporte compreendidos pela regulamentação?a) Elevadores de passageiros e escadas rolantes.b) Elevadores de carga e monta-cargas.c) Elevadores residenciais e pontes rolantes.d) Teleféricos e empilhadeiras fixas. O Decreto não se aplica a quais dos seguintes aparelhos?a) Guinchos usados em obras para transporte de material.b) Guindastes.c) Elevadores de passageiros.d) Esteiras transportadoras de passageiros ou cargas. De acordo com o Decreto, qual é o prazo para substituição das placas atuais que não estejam conforme o padrão legalmente exigido?a) 7 dias.b) 15 dias.c) 30 dias.d) 180 dias. O que é exigido em cada aparelho de transporte em termos de placa indicativa?a) Nome da empresa instaladora e endereço.b) Nome da empresa conservadora e telefone.c) Nome da empresa instaladora ou conservadora, endereço e telefone.d) Nome da empresa responsável pelo uso do aparelho de transporte. Qual é o documento exigido junto à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para registro dos aparelhos de transporte?a) Alvará de Localização e Funcionamento.b) Alvará de Instalação e Conservação.c) Certificado de Conformidade Técnica.d) Registro de Responsabilidade Técnica.Tipos de aparelhos de transporte compreendidos pela regulamentação:a) Elevadores de passageiros e escadas rolantes.b) Elevadores de carga e monta-cargas. O Decreto não se aplica a quais dos seguintes aparelhos:a) Guinchos usados em obras para transporte de material.d) Esteiras transportadoras de passageiros ou cargas. Prazo para substituição das placas atuais que não estejam conforme o padrão legalmente exigido:c) 30 dias. Exigências em cada aparelho de transporte em termos de placa indicativa:c) Nome da empresa instaladora ou conservadora, endereço e telefone. Documento exigido junto à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para registro dos aparelhos de transporte:c) Certificado de Conformidade Técnica. 2=BELO HORIZONTE. Decreto Municipal nº 13.842, de 11 de janeiro de 2010, e atualizações. Regulamenta a Lei n° 9.725/2009, que contém o Código de Edificações do Município de Belo Horizonte. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/decreto/13842/2010> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.DECRETO Nº 13.842, DE 11 DE JANEIRO DE 2010. REGULAMENTA A LEI Nº 9.725/09, QUE CONTÉM O CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE. CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A aplicação da Lei nº 9.725, de 15 de julho de 2009, que institui o Código de Edificações do Município de Belo Horizonte, observará o disposto neste Decreto. CAPÍTULO IIDAS RESPONSABILIDADES Seção IDas Responsabilidades do Profissional e do Proprietário Art. 2º Para fins da aplicação deste Decreto, e nos termos do art. 3º da Lei nº 9.725/09, fica estabelecido o que segue: I - profissional legalmente habilitado é a pessoa física com registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, nos termos da legislação específica. I - profissional legalmente habilitado é a pessoa física com registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU, nos termos da legislação específica; (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) II - pessoas jurídicas legalmente habilitadas são as sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma da lei, com registro no CREA. II - pessoas jurídicas legalmente habilitadas são as sociedades, associações, companhias, cooperativas e empresas em geral, que se organizem para executar obras ou serviços relacionados na forma da lei, com registro no CREA ou no CAU. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 1º - O profissional legalmente habilitado poderá atuar individual ou coletivamente, como responsável técnico pela elaboração do projeto de edificação ou pela direção técnica da obra, assumindo sua responsabilidade no momento do protocolo do pedido de licença ou do início da obra. § 2º - Para os fins deste Decreto, considera-se: I - responsável técnico pelo projeto de edificação o responsável pelo conteúdo das peças gráficas, descritivas, especificações e exeqüibilidade de seu trabalho; II - responsável técnico da obra o profissional encarregado pela direção técnica das obras, desde seu início até sua total conclusão, respondendo por sua correta execução e adequado emprego dos materiais, conforme a legislação municipal, sem prejuízo da responsabilidade prevista no Código Civil. § 3º - A responsabilidade sobre projetos, instalações e execuções cabe aos profissionais, nos termos da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART. § 3º A responsabilidade sobre projetos, instalações e execuções cabe aos profissionais, nos termos da Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ou do Registro de Responsabilidade Técnica - RRT, conforme o caso. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 4º - O responsável técnico pelo projeto arquitetônico e o responsável técnico pela obra, cuja estrutura seja constituída por madeira e/ou materiais não convencionais, responsabilizam-se pelo uso do material, sua segurança estrutural, sua capacidade de isolamento térmico e acústico, respondendo técnica e civilmente pela edificação, nos termos do art. 5º da Lei nº 9.725, de 15 de julho de 2009. (Redação acrescida pelo Decreto nº 14.408/2011) Art. 3º O responsável técnico pelo projeto de edificação ou pela direção técnica das obras declarará sua responsabilidade em formulário próprio, conforme modelo constante no Anexo Único deste Decreto.Parágrafo Único. A declaração do responsável técnico pela direção da obra, se não anexada no ato da solicitação de aprovação do projeto de edificação, deverá ser apresentada na SMARU em até 10 (dez) dias antes do início efetivo da obra, sob pena de embargo, nos termos do inciso III, do art. 77 da Lei nº 9.725/09. Art. 3º O responsável técnico pelo projeto de edificação declarará sua responsabilidade em formulário próprio, conforme modelo constante no Anexo Único deste Decreto. (Redação dada pelo Decreto nº 13.950/2010) Art. 3º A - O responsável técnico pela execução da obra deverá ser identificado na solicitação do Alvará de Construção consolidado ou das licenças complementares. Parágrafo Único. As Secretarias de Administração Regional Municipal deverão informar à Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana os dados do responsável técnico pela execução da obra, quando identificado na expedição de licença complementar. (Redação acrescida pelo Decreto nº 13.950/2010) Art. 4º A substituição ou a transferência de responsabilidade técnica deverá ser comunicada em formulário próprio, segundo os procedimentos estabelecidos neste Regulamento. § 1º - Tratando-se de comunicação efetivada pelo proprietário, a mesma deverá: I - indicar o nome do novo responsável técnico; II - estar acompanhada do Termo de Compromisso constante no Anexo Único deste Decreto. § 2º - Tratando-se de comunicação efetivada pelo responsável técnico, a SMARU deverá notificar o proprietário para apresentação de novo responsável técnico, nos seguintes termos: I - tratando-se de responsável pelo projeto de edificação, o proprietário deverá apresentar novo RT no prazo máximo de 05 (cinco) dias, sob pena de indeferimento do processo de licenciamento; II - tratando-se de responsável pela direção técnica de obra, o proprietário deverá apresentar novo responsável técnico no prazo máximo de 10 (dez) dias, sob pena de embargo da obra, conforme previsto no inciso III do art. 77 da Lei nº 9.725/09. Art. 5º O responsável técnico pelo projeto de edificação ou pela direção técnica da obra poderá designar, mediante formulário próprio e justificativa escrita, outro responsável técnico para acompanhar a tramitação do processo na SMARU, nos casos previstos neste Decreto. Art. 6º Deverá ser mantida na obra: I - cópia do Alvará de Construção e das demais Licenças previstas no § 1º do art. 12 da Lei nº 9.725/09, quando pertinentes, todas dentro do prazo de validade; II - cópia do projeto arquitetônico aprovado pela SMARU. Art. 7º O laudo técnico referente às condições de risco e estabilidade do imóvel deverá ser elaborado por profissional com habilitação expedida pelo CREA. Parágrafo Único. O laudo mencionado no caput deste artigo deverá ser acompanhado da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica - ART. Art. 8º As informações, declarações e Termos de Compromissos prestados e firmados pelos Responsáveis Técnicos, pelos proprietários e por terceiros envolvidos no processo de licenciamento sujeitam os mesmos a responsabilização por sinistros, acidentes, danos causados a terceiros, falsidade ideológica e falsificação de documento público. Art. 8º A - O proprietário será responsável por: I - zelar pelas condições de estabilidade e de segurança de seu imóvel por meio de obras ou outras medidas preventivas contra a erosão do solo, o desmoronamento e o carreamento de terra, detritos e lixo; II - impedir o início das obras da edificação antes que sejam realizadas as obras necessárias para garantir a segurança e estabilização do terreno. § 1º O proprietário do imóvel que causar instabilidade em imóveis vizinhos fica responsável por efetuar as devidas medidas corretivas. § 2º As obras de que trata este artigo deverão garantir a estabilização integral dos terrenos. (Redação acrescida pelo Decreto nº 14.873/2012) Seção IIDa Responsabilidade do Executivo Art. 9º A aprovação de projeto por parte do Executivo contemplará: I - o atendimento à legislação e às normas técnicas vigentes; II - as declarações do responsável técnico e do proprietário, conforme disposto neste Decreto. § 1º - Não compete ao Executivo verificar o atendimento das exigências decorrentes do exercício legal da profissão. § 2º - Não compete ao Executivo verificar o recolhimento dos valores referentes às ARTs. § 2º Não compete ao Executivo verificar o recolhimento dos valores referentes às ARTs ou aos RRTs. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) CAPÍTULO IIIDO FECHAMENTO DOS LOTES E TERRENOS Art. 10 - Para efeito do disposto no caput do art. 10 da Lei nº 9.725/09, entende-se por lote ou terreno: I - roçado: aquele que apresenta desgaste da vegetação herbácea, mesmo sem a remoção de tocos ou de raízes, sendo vedada a utilização de fogo; II - limpo: aquele livre de lixo ou entulho de qualquer natureza; III - drenado: aquele que apresenta: a) condições adequadas de escoamento de águas pluviais;b) sistema de drenagem, preservadas as eventuais nascentes e cursos d`água existentes e suas condições naturais de escoamento. Art. 11 - Fica proibida a utilização de arame farpado, chapiscos e vegetação com espinhos, bem como outras formas de fechamento que causem danos ou incômodos aos transeuntes. Art. 12 - A exigência constante do § 5º do art. 10 da Lei nº 9.725/09 será considerada atendida caso haja permeabilidade visual em pelo menos 1,00 m² (um metro quadrado) da extensão do fechamento, pela qual seja possível a visualização de todo o lote ou terreno. Art. 13 - O fechamento frontal de lote ou terreno edificado com altura superior a 1,80m (um metro e oitenta centímetros) do passeio deverá ser dotado de elementos construtivos que garantam permeabilidade visual em área equivalente a 50% (cinquenta por cento) daquela acima desta altura. Parágrafo Único. Poderão ser dispensadas da exigência do caput deste artigo as edificações regularizadas nos termos da Lei nº 9.074, de 18 de janeiro de 2005 e da Lei nº 9.725/09. CAPÍTULO IVDO LICENCIAMENTO Seção IDas Disposições Gerais Art. 14 - Para efeito da aplicação do disposto no § 2º do art. 5º da Lei nº 9.725/09, caberá ao Executivo apenas o licenciamento do projeto arquitetônico. Parágrafo Único. O Executivo não procederá à aprovação de projetos complementares, entendidos como aqueles não necessários à constatação de conformidade da edificação perante a Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo e ao Código de Edificações, em especial: I - projeto hidráulico-sanitário; II - projeto elétrico e luminotécnico; III - projeto de instalações de comunicação; IV - projeto de instalação de ar condicionado; V - projeto de prevenção e combate a incêndio; VI - projeto estrutural; VII - projeto de impermeabilização. Art. 15 - A SMARU definirá, por meio de Portaria, o padrão de representação gráfica dos projetos de aprovação de edificação e de licenciamento. Art. 16 - Os formulários previstos neste Decreto serão definidos pela SMARU e estarão disponíveis no sítio www.pbh.gov.br. Art. 16 A - Os procedimentos de licenciamento previstos na Lei nº 9.725/09 e neste Decreto serão normatizados e padronizados pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana. Parágrafo Único. A documentação a ser exigida nos licenciamentos é a constante nos formulários de solicitação padronizados pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana e disponibilizados na internet, sendo vedada a exigência de outros documentos sem a prévia autorização da Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana. (Redação acrescida pelo Decreto nº 13.950/2010) Art. 17 - O licenciamento de obras de construção e reconstrução é de competência exclusiva da SMARU, que providenciará, quando for o caso, a manifestação dos órgãos da Administração Direta e Indireta do Município acerca da aprovação dos projetos ou do acompanhamento das obras. Art. 18 - As licenças para demolição e para movimentação de terra, bem como para a construção de marquises e muros de arrimo, deverão ser efetuados:I - na SMARU, quando o proprietário fizer a opção por concessão de Alvará de Construção consolidado;II - na Secretaria Municipal de Administração Regional competente, quando não for feita a opção pelo Alvará de Construção consolidado ou quando a intervenção não estiver vinculada à implantação de edificação.§ 1º - O licenciamento para construção de marquise e de muros de arrimo a que se refere o inciso II do caput deste artigo será realizado na Secretaria Municipal de Administração Regional competente.§ 2º - A solicitação dos licenciamentos previstos neste artigo deverá ser feita em formulário próprio, observado o disposto neste Decreto, e deverá estar acompanhada de comprovante do pagamento do preço público correspondente. (Revogado pelo Decreto nº 16.278/2016) Art. 19 - A supressão de vegetação será licenciada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA, observado o disposto no § 3º do art. 15 da Lei nº 9.725/09.Parágrafo Único. Na hipótese de opção pelo Alvará de Construção consolidado, previsto no § 2º do art. 18 da Lei nº 9.725/09, a SMARU deverá providenciar, no processo de aprovação de projeto, a manifestação da SMMA para subsidiar o licenciamento da supressão de vegetação. Art. 19 A supressão de vegetação deverá ser licenciada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA, previamente à abertura de processo de edificação junto à SMARU. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) Art. 20 - A dispensa de aprovação de projeto e licenciamento, quando for o caso, não desobriga o proprietário e o responsável técnico do cumprimento do disposto nas normas pertinentes, bem como da responsabilidade penal e civil perante terceiros. Art. 21 - O estande de vendas previsto no inciso II do art. 12 da Lei nº 9.725/09 não poderá invadir logradouro público. § 1º - É permitida a instalação do estande de vendas a partir do início do período de validade do Alvará de Construção. § 2º - A demolição do estande de vendas deverá ser efetuada anteriormente à solicitação de vistoria para concessão da Certidão de Baixa de Construção. Art. 22 - Qualquer intervenção em edificações situadas nos Conjuntos Urbanos Protegidos, nos imóveis com tombamento específico ou de interesse de preservação, estará sujeita aos procedimentos e normas estabelecidos pela Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura, conforme disposto no § 1º do art. 12 da Lei nº 9.725/09. Art. 23 - As residências multifamiliares horizontais com acessos independentes e diretos ao logradouro público, sem área comum, equiparam-se às edificações residenciais unifamiliares para efeito do disposto neste Decreto. Seção IIDa Aprovação de Edificações Unifamiliares Com área Máxima de 70 m² (setenta Metros Quadrados) e de Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social - Ehis Art. 24 - A abertura de processos de aprovação projetos de edificações destinadas ao uso residencial unifamiliar com área máxima de 70,00 m² (setenta metros quadrados) e de EHIS obedecerá aos procedimentos previstos neste Regulamento. § 1º - Acatada pela SMARU a documentação necessária para o licenciamento da obra, será aberto o processo administrativo e concedido Alvará de Construção no prazo de 20 (vinte) dias, caso não seja constatada irregularidade no projeto. § 2º - O exame do projeto das edificações de que trata esta seção poderá ser parcial, dispensando-se, neste caso, a análise dos compartimentos internos das edificações unifamiliares e dos compartimentos internos das unidades autônomas de EHIS. § 3º - Constatada irregularidade no projeto, os prazos de correção e de emissão de parecer conclusivo com deferimento ou indeferimento do processo passam a ser, respectivamente, os dispostos nos §§ 5º e 6º do art. 15 da Lei nº 9.725/09. § 4º - Na hipótese prevista no § 3º deste artigo, o Alvará de Construção será concedido no prazo previsto no § 1º do art. 18 da Lei nº 9.725/09, observadas as condições previstas neste Decreto. § 5º - Caso haja alteração no projeto que implique prejuízo a seu enquadramento no disposto no art. 13 da Lei nº 9.725/09, serão cobrados os valores devidos por todo o processo de aprovação da edificação antes da concessão da Certidão de Baixa de Construção. § 6º - O licenciamento simplificado de que trata esta Seção não desobriga o interessado do cumprimento das normas pertinentes nem da responsabilidade penal e civil perante terceiros. Art. 25 - Para fins da aplicação do disposto no § 4º do art. 13 da Lei nº 9.725/09, o interessado deverá solicitar o projeto arquitetônico à SMARU por meio de formulário próprio. § 1º - O Executivo terá o prazo de 20 (vinte) dias para fornecer o projeto arquitetônico compatibilizado com a situação topográfica do terreno em questão, acompanhado do respectivo Alvará de Construção. § 2º - Na hipótese contida no § 4º do art. 13 da Lei nº 9.725/09, o responsável técnico pelo projeto será o próprio Poder Executivo. Seção IIIDa Aprovação de Projeto Art. 26 - A aplicação do art. 14 da Lei nº 9.725/09 observará o disposto nesta Seção. Art. 27 - A solicitação para exame e aprovação de projetos de edificações ocorrerá junto à Central de Atendimento da SMARU, mediante requerimento próprio, devidamente instruído e comprovado o recolhimento prévio do preço público correspondente. § 1º - Os valores previstos para exame de projeto de edificação serão calculados considerando a área da edificação a ser licenciada informada pelo responsável técnico. § 2º - Caso seja constatado, posteriormente, que a edificação possui área superior, o recebimento do Alvará de Construção fica condicionado à quitação do valor complementar. Art. 28 - O exame do projeto de edificação levará em conta a análise dos parâmetros que afetam a paisagem urbana e a qualidade de vida da coletividade, em especial:I - coeficiente de aproveitamento;II - quota de terreno por unidade habitacional;III - taxa de ocupação e de permeabilização;IV - afastamento lateral, frontal e de fundos;V - altura na divisa e da edificação;VI - fosso de iluminação e ventilação;VII - área de estacionamento;VIII - circulação vertical e horizontal coletivas;IX - pé-direito;X - acessibilidade.§ 1º - É responsabilidade dos responsáveis técnicos pela elaboração de projetos e dirigentes técnicos de obras a observância e o cumprimento das demais disposições relativas à edificação previstas nas legislações federal, estadual e municipal.§ 2º - A aprovação do projeto arquitetônico será concedida com base nos documentos que os interessados apresentarem para exame e na responsabilidade assumida pelo profissional responsável pelo projeto, perante o Poder Público e terceiros, pelo cumprimento da legislação vigente e das demais normas complementares, mediante assinatura do Termo de Compromisso constante no Anexo Único deste Decreto.§ 3º - O Executivo poderá verificar, a qualquer momento, se os projetos aprovados atendem à legislação vigente.§ 4º - Caso o Poder Público constate divergência entre a legislação vigente, as responsabilidades assumidas e as informações prestadas pelo responsável técnico, a administração deverá:I - promover a revogação do Alvará de Construção;II - indeferir o processo e encaminhar para ação fiscal;III - notificar o proprietário e o responsável técnico da revogação do Alvará de Construção;IV - encaminhar denúncia ao CREA e à Procuradoria Geral do Município, se constatada a possível prática de crime nos termos da legislação penal. Art. 28 O exame do projeto de edificação levará em conta a análise dos seguintes parâmetros: I - coeficiente de aproveitamento; (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) II - taxa de ocupação e de permeabilização; (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) III - afastamento lateral, frontal e de fundos; (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) IV - altura na divisa; (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) IV - altura máxima na divisa e da edificação; (Redação dada pelo Decreto nº 16.589/2017) V - acessibilidade, apenas em relação à rota acessível do logradouro ao interior da edificação; (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) V - acessibilidade; (Redação dada pelo Decreto nº 16.589/2017) VI - altimetria da aeronáutica, conforme regulamentação própria; (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) VI - fosso de iluminação e ventilação; (Redação dada pelo Decreto nº 16.589/2017) VII - parâmetros específicos das Áreas de Diretrizes Especiais - ADEs; (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) VII - área de estacionamento; (Redação dada pelo Decreto nº 16.589/2017) VIII - padronização de passeio público. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) VIII - circulação horizontal e vertical coletivas; (Redação dada pelo Decreto nº 16.589/2017) IX - pé direito; (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.589/2017) X - quota de terreno por unidade habitacional. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.589/2017) § 1º Para exame de atendimento ao parâmetro previsto no inciso I do caput deste artigo, deverão ser apresentadas planilha e memória de cálculo com o perímetro das áreas, identificadas por pavimento, sendo de integral responsabilidade do responsável técnico pelo projeto a apresentação de áreas e cálculos corretos, que não serão conferidos. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 1º Para exame de atendimento ao parâmetro previsto no inciso I do caput deste artigo, deverão ser apresentadas planilha e memória de cálculo com o perímetro das áreas, identificadas por pavimento, sendo de integral responsabilidade do responsável técnico pelo projeto a apresentação de áreas e cálculos corretos. (Redação dada pelo Decreto nº 16.589/2017) § 2º Para exame de atendimento ao parâmetro previsto no inciso II do caput deste artigo, deverá ser apresentada memória de cálculo das áreas permeáveis e sua indicação na planilha de cálculo, sendo de integral responsabilidade do responsável técnico pelo projeto a apresentação de áreas e cálculos corretos, que não serão conferidos. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 2º Para exame de atendimento ao parâmetro previsto no inciso II do caput deste artigo, deverá ser apresentada memória de cálculo das áreas permeáveis e sua indicação na planilha de cálculo, sendo de integral responsabilidade do responsável técnico pelo projeto a apresentação de áreas e cálculos corretos. (Redação dada pelo Decreto nº 16.589/2017) § 3º É de integral responsabilidade dos responsáveis técnicos pela elaboração de projetos e dirigentes técnicos de obras a observância e o cumprimento das demais disposições relativas à edificação previstas nas legislações federal, estadual e municipal. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 4º A aprovação do projeto arquitetônico será concedida com base nos documentos que os interessados apresentarem para exame e na responsabilidade assumida pelo profissional responsável pelo projeto, perante o Poder Público e terceiros, mediante assinatura do Termo de Compromisso constante no Anexo Único deste Decreto. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 5º O Executivo poderá verificar, a qualquer momento, se os projetos aprovados atendem à legislação vigente. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 6º Caso o Poder Público constate divergência entre o projeto ou a obra em andamento e a legislação vigente aplicável, a administração deverá suspender o Alvará de Construção e notificar o responsável técnico, concedendo-lhe prazo de 30 (trinta) dias para apresentação de recurso. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 6º Caso o Poder Público constate divergência entre o projeto ou a obra em andamento e a legislação vigente aplicável, a administração deverá suspender o Alvará de Construção, se for o caso, notificando o responsável técnico do projeto e o proprietário, concedendo-lhe prazo de 30 (trinta) dias para apresentação de recurso ou correção das divergências notificadas. (Redação dada pelo Decreto nº 16.589/2017) § 7º Caso o recurso previsto no § 6º deste artigo não seja apresentado ou acatado, o Executivo deverá: I - promover a extinção do Alvará de Construção; II - indeferir o processo e encaminhar para ação fiscal; III - notificar o proprietário e o responsável técnico da revogação do Alvará de Construção; IV - encaminhar denúncia ao CREA ou ao CAU, conforme o caso, e, se constatada a possível prática de crime nos termos da legislação penal, à Procuradoria-Geral do Município. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 8º Fica o Município dispensado da análise dos parâmetros listados nos incisos I a VIII do caput deste artigo, quando apresentado o Termo de Responsabilidade pelo Cumprimento da Legislação Aplicável ao Projeto Arquitetônico, conforme modelo a ser disponibilizado pela SMARU, assinado pelo responsável técnico pelo projeto e pelo proprietário. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 8º Fica o Município dispensado da análise dos parâmetros listados nos incisos I ao X do caput deste artigo, quando apresentado o Termo de Responsabilidade pelo Cumprimento da Legislação Aplicável ao Projeto Arquitetônico, conforme modelo a ser disponibilizado pela SMARU, assinado pelo responsável técnico pelo projeto e pelo proprietário. (Redação dada pelo Decreto nº 16.592/2017) § 9º Optando pela apresentação do termo como mencionado no § 8º deste artigo, o responsável técnico pelo projeto fica obrigado a apresentar comunicação de início de obra, com pelo menos 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, sob pena de suspensão do Alvará de Construção. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 10 A cada etapa da obra, o responsável técnico que optou, no momento em que protocolou o projeto, pela apresentação do termo mencionado no § 8º deste artigo deverá solicitar vistoria de acompanhamento de obra, sob pena de suspensão do Alvará de Construção. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 11 Não apresentado o termo mencionado no § 8º deste artigo, o Município procederá com a análise do projeto, como previsto no caput do art. 15 da Lei nº 9.725/09, examinando os parâmetros listados nos incisos I a VIII do caput deste artigo. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 11 Não apresentado o termo mencionado no § 8º deste artigo, o Município procederá com a análise do projeto, como previsto no caput do art. 15 da Lei nº 9.725/09, examinando os parâmetros listados nos incisos I ao X do caput deste artigo. (Redação dada pelo Decreto nº 16.592/2017) § 12 Nas aprovações em que houver apresentação do Termo de Responsabilidade pelo Cumprimento da Legislação Aplicável ao Projeto Arquitetônico, a edificação não poderá ser regularizada nos termos da Lei nº 9.074/05 ou de qualquer outra lei de anistia que venha a ser publicada, e está sujeita às penalidades aplicáveis, inclusive ação demolitória, caso se constate desconformidade em relação aos parâmetros previstos nos incisos do caput deste artigo ou a qualquer outro parâmetro ou dispositivo legal previsto na legislação vigente. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) Art. 29 - O andamento do processo de aprovação de projeto deverá ser acompanhado pelo responsável técnico e pelo proprietário pela Internet. Parágrafo Único. Será fornecido protocolo eletrônico no momento do recebimento da documentação, que indicará o endereço eletrônico para o seu acompanhamento. Art. 30 - A abertura de processo administrativo de análise de projeto de edificação é precedida do exame do protocolo de documentação a ser efetuado no prazo máximo de 07 (sete) dias. § 1º - O prazo de 45 (quarenta e cinco) dias previsto no caput do art. 15 da Lei nº 9.725/09 é contado a partir da data do protocolo da documentação acatada. § 2º - O prazo de 45 dias, previsto no § 1º deste artigo, poderá ser prorrogado por meio de Portaria ou de despacho fundamentado do Secretário Municipal Adjunto de Regulação Urbana, quando ocorrer superveniência de fatores que justifiquem a prorrogação e impossibilitem seu cumprimento. Art. 31 - O processo de obtenção de licença para a execução de obras públicas ou privadas de edificações deverá ser instruído com a seguinte documentação: I - projeto arquitetônico, nos termos do art. 14 deste Decreto; II - documentos que atendam ao disposto na informação básica; III - formulário de caracterização da edificação; IV - termo unificado de compromisso; V - levantamento planialtimétrico, quando se tratar de aprovação inicial; VI - termo de compromisso prestado pelo responsável técnico, nos termos do Anexo Único deste Decreto. VII - declaração firmada por responsável técnico de que o terreno possui condições geológicas e geotécnicas de estabilidade e segurança, inclusive em relação aos terrenos vizinhos ou apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART de projeto geotécnico, bem como das obras que se façam necessárias para a estabilização e segurança do terreno; (Redação acrescida pelo Decreto nº 14.873/2012) VIII - compromisso firmado pelo proprietário do imóvel e por responsável técnico de que a obra somente será iniciada após a realização das obras que visam a solucionar as condições de risco apontadas no projeto geotécnico. (Redação acrescida pelo Decreto nº 14.873/2012) IX - planilha e memória de cálculo com o perímetro das áreas brutas; (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.278/2016) X - memória de cálculo das áreas permeáveis e sua indicação na planilha de cálculo; (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.278/2016) XI - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART ou Registro de Responsabilidade Técnica - RRT de projeto arquitetônico, no caso do licenciamento a que se refere o § 8º do art. 28 deste Decreto; (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.278/2016) XII - Termo de Responsabilidade pelo Cumprimento da Legislação Aplicável ao Projeto Arquitetônico, no caso do licenciamento a que se refere o § 8º do art. 28 deste Decreto. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.278/2016) Parágrafo Único. Sem prejuízo das demais penalidades previstas no Código de Edificações, a prestação de informações inverídicas acarretará: I - o indeferimento ou invalidação do Alvará de Construção, conforme o caso; II - a instauração de ação fiscal para aplicação das penalidades administrativas cabíveis; III - o encaminhamento de denúncia ao respectivo conselho de classe para apuração de infração disciplinar; IV - submissão do ocorrido à Procuradoria-Geral do Município para apuração da responsabilidade administrativa, civil e criminal. (Redação acrescida pelo Decreto nº 14.873/2012) Art. 32 - Constatado o não atendimento ao disposto no art. 31 deste Decreto, o protocolo será indeferido e instruído com o respectivo relatório das pendências. § 1º - O proprietário e o responsável técnico deverão ser comunicados do indeferimento por meio do protocolo eletrônico de que trata o parágrafo único do art. 29 deste Decreto. § 2º - A documentação ficará disponível na Central de Atendimento por 10 (dez) dias, sendo eliminada após o decurso deste prazo. Art. 33 - Qualquer manifestação dos órgãos e unidades da Administração Direta e Indireta do Município quanto a definições que interfiram na aprovação do projeto, conforme previsto no § 3º do art. 15 da Lei nº 9.725/09, será realizada sob coordenação da SMARU. § 1º - A análise citada no caput deste artigo não poderá ser realizada isoladamente por cada órgão da Administração Direta e Indireta. § 2º - A análise conjunta do projeto de edificação e a definição de diretrizes com os demais órgãos municipais deverá ocorrer no prazo máximo de 20 (vinte) dias, contados a partir da data do protocolo da documentação acatada. § 3º - A SMARU convocará reuniões para deliberações dos órgãos competentes para o licenciamento de cada projeto de edificação. § 4º - A não manifestação dos órgãos competentes no prazo previsto no § 2º deste artigo implicará anuência destes em relação ao projeto de edificação apresentado, nos limites das competências legais de cada órgão. § 5º - Configurada a hipótese do parágrafo anterior, a SMARU notificará o órgão sobre a aprovação do projeto de edificação. § 6º - Fica vedado o envio do processo de licenciamento a órgãos da Administração Pública, quando não houver previsão expressa na legislação municipal. § 7º - O disposto nos §§ 1º a 5º deste artigo não se aplica aos projetos para os quais haja previsão legal de manifestação dos conselhos municipais, a teor do disposto no § 12 do art. 15 da Lei nº 9.725/09. Art. 34 - O prazo de 30 (trinta) dias previsto no § 5º do art. 15 da Lei nº 9.725/09 é improrrogável e será contado a partir do recebimento pelo responsável técnico de comunicação por escrito relativa às normas infringidas e aos erros técnicos cometidos na elaboração do projeto. Parágrafo Único. O responsável técnico terá o prazo de 30 (trinta) dias, contados de sua intimação, para corrigir o projeto, sendo que o não atendimento desse prazo implica o indeferimento do projeto. Art. 35 - O prazo de 25 (vinte e cinco) dias previsto no § 6º do art. 15 da Lei nº 9.725/09 será contado a partir da data de apresentação do projeto corrigido na Central de Atendimento. § 1º - A apresentação de projeto diverso do anteriormente examinado implicará o indeferimento do processo. § 2º - Entende-se por diverso o projeto que apresenta alterações que descaracterizem o projeto analisado, implicando nova análise e não apenas a verificação das correções anteriormente exigidas. § 3º - Após o segundo exame do projeto de edificação, o responsável técnico e o proprietário receberão a comunicação de aprovação do projeto de edificação ou de indeferimento do processo de licenciamento. Art. 36 - O prazo para interposição de recurso contra o indeferimento de processo de licenciamento será de 10 (dez) dias improrrogáveis contados da intimação do responsável técnico. Art. 37 - Na hipótese prevista no § 7º do art. 15 da Lei nº 9.725/09, a notificação deverá ser feita ao Secretário Municipal Adjunto de Regulação Urbana. § 1º - O requerente deverá protocolar a notificação na SMARU, recebendo documento comprobatório de sua entrega. § 2º - Na hipótese do decurso do prazo previsto no § 7º do art. 15 da Lei nº 9.725/09 sem que haja manifestação do Secretário, a obra referente ao projeto de edificação em análise poderá ser iniciada, desde que atendidas, cumulativamente, às seguintes condições: I - observância ao disposto no § 9º do art. 15 da Lei nº 9.725/09; II - manutenção de cópia do protocolo da notificação de que trata o § 1º deste artigo na obra, para fins de comprovação do direito ao início da mesma sem a aprovação do projeto; III - assinatura do Termo de Compromisso a que se refere o Anexo Único deste Decreto. Art. 38 - A apuração da responsabilidade pelo descumprimento dos prazos previstos no art. 15 da Lei nº 9.725/09 deverá seguir os seguintes procedimentos: I - elaboração de relatório que considere o andamento do processo desde o protocolo de documentos e justifique, quando for o caso, o descumprimento do prazo, devidamente assinado pelo servidor responsável pelo exame do projeto; II - manifestação do superior imediato em relação à inadimplência do técnico. Parágrafo Único. O referido relatório poderá subsidiar a decisão do Secretário Municipal Adjunto de Regulação Urbana quanto à prorrogação do prazo prevista no § 2º do art. 15 da Lei nº 9.725/09, desde que, cumulativamente: I - se comprove a superveniência de fatores que justifiquem a prorrogação do prazo e pelos quais fique caracterizada a impossibilidade de cumprimento dos prazos legais pelo servidor responsável pelo exame do projeto de edificação; II - o descumprimento dos prazos não tenha ocorrido em função de faltas cometidas pelo proprietário ou pelo responsável técnico, hipótese em que a prorrogação deverá ser negada. Art. 39 - Não havendo pendências, o projeto de edificação será aprovado e o Alvará de Construção será emitido. Art. 40 - A SMARU deverá garantir o cumprimento dos prazos para resposta ao munícipe em relação ao exame do projeto, independentemente da omissão do servidor responsável pelo exame do mesmo. Art. 41 - O Secretário Municipal Adjunto de Regulação Urbana, mediante despacho fundamentado, poderá determinar a substituição do servidor responsável pelo exame do projeto, conforme previsto no § 11 do art. 15 da Lei nº 9.725/09. Art. 42 - Constatada, a qualquer tempo, a necessidade de manifestação dos conselhos municipais, em processo de licenciamento em curso na SMARU, os prazos ficarão suspensos durante a análise dos conselhos. Art. 43 - A manifestação dos conselhos municipais deverá ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogáveis, justificadamente, por igual prazo. Art. 44 - A aplicação do art. 16 da Lei nº 9.725/09 observará, para o cálculo do coeficiente de aproveitamento e da taxa de permeabilidade, a área do terreno constante na planta de parcelamento aprovada, conforme indicada nas Informações Básicas. Art. 45 - Para efeito do disposto no § 3º do art. 16 da Lei nº 9.725/09, entende-se por divisa consolidada aquela delimitadora de lote ocupado e aprovado por CP. Art. 45-A Aos lotes de quarteirões com dimensões inferiores às aprovadas, desde que seja o sistema viário preservado, aplicar-se-ão as regras do art. 16 da Lei nº 9.725/09, sem a obrigatoriedade da realização de modificação do parcelamento do solo anteriormente à aprovação da edificação. § 1º Por sistema viário preservado entende-se aquele que não sofreu alteração relativa à largura ou ao traçado após sua aprovação e implantação. § 2º A dispensa de modificação do parcelamento do solo prevista no caput deste artigo tem a única finalidade de viabilizar o licenciamento da edificação e não implica regularização do lote. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.278/2016) Art. 45-B Os projetos de edificação em lotes com dimensões reais superiores às da planta de parcelamento podem ser aprovados sem necessidade de regularização do parcelamento do solo, desde que o sistema viário seja preservado e o projeto respeite as dimensões do lote aprovado em planta de parcelamento do solo. Parágrafo único - No caso previsto no caput deste artigo, a aprovação de projeto de edificação que inclua as dimensões superiores às da planta de parcelamento depende de prévia regularização do parcelamento do solo. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.278/2016) Art. 45-C A aprovação de projetos de edificação em lotes afetados por via que sofreu alteração em sua largura ou traçado e em lotes oriundos de desapropriação deve ser precedida da regularização do parcelamento do solo. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.278/2016) Art. 46 - A responsabilidade do Município restringe-se à avaliação da regularidade técnica e urbanística do lote ou conjunto de lotes face às normas legais aplicáveis, não cabendo o exame da regularidade dominial ou possessória dos mesmos. § 1º - O Município de Belo Horizonte não responderá a questionamentos de munícipes relativos à regularidade dos direitos de posse, domínio ou quaisquer outros sobre lotes ou conjunto de lotes. § 2º - O responsável técnico e o proprietário são responsáveis pelas dimensões dos lotes no qual se situa o projeto de edificação a ser aprovado, cabendo aos mesmos responder por invasão do logradouro público ou à propriedade de terceiros. Seção IVDo Alvará de Construção Art. 47 - O proprietário ou o responsável técnico poderá solicitar por escrito, na Central de Atendimento, a Certidão de Aprovação de Projeto de Edificação, que será emitida no prazo máximo de 05 (cinco) dias, nos termos do § 1º art. 18 da Lei nº 9.725/09. Art. 48 - A entrega do Alvará de Construção fica condicionada: I - ao recolhimento dos valores referentes à fiscalização de obras; II - à quitação do preço público complementar relativo ao exame de projeto de edificação, na hipótese de a edificação possuir área superior àquela declarada quando da apresentação do projeto de edificação para aprovação; III - à emissão das autorizações previstas no § 2º do art. 18 da Lei nº 9.725/09, caso tenha sido feita a opção pelo Alvará de Construção Consolidado, conforme a legislação em vigor. Art. 49 - O proprietário poderá optar pela inclusão das autorizações previstas no § 2º do art. 18 da Lei nº 9.725/09, no Alvará de Construção. § 1º - A opção pela inclusão ou não das autorizações previstas no § 2º do art. 18 da Lei nº 9.725/09 deverá ser feita no formulário próprio para abertura do processo de aprovação de projeto. § 2º - Na hipótese de se optar pela inclusão das autorizações no Alvará de Construção, a SMARU será responsável por proceder aos licenciamentos solicitados junto aos órgãos municipais competentes. § 3º - Na hipótese de não inclusão das autorizações no Alvará de Construção, essas deverão ser solicitadas à respectiva Secretaria Municipal de Administração Regional. § 4º - Na hipótese contida no § 3º deste artigo, os valores serão cobrados no momento da solicitação de cada autorização pelo órgão municipal competente. § 5º - Nos casos previstos no § 3º deste artigo, os órgãos municipais competentes deverão comunicar à SMARU as autorizações concedidas. Art. 50 - A cassação das autorizações previstas no § 2º do art. 18 da Lei nº 9.725/09 não implicará a cassação do Alvará de Construção, salvo quando houver previsão legal. Art. 51 - O impedimento de que trata o § 1º do art. 19 da Lei nº 9.725/09 deverá ser imediatamente comunicado à SMARU, que avaliará a suspensão do prazo de validade do Alvará de Construção. Art. 52 - A revalidação do Alvará de Construção prevista no § 2º do art. 19 da Lei nº 9.725/09 será realizada mediante requerimento e após verificação do estágio da obra pela SMARU. § 1º - A revalidação do Alvará de Construção prevista no § 2º do art. 19 da Lei nº 9.725/09 deverá ser solicitada à SMARU até a data de vencimento do mesmo, mediante requerimento próprio. § 2º - O requerente receberá cópia do protocolo da solicitação de revalidação do Alvará de Construção, que deverá ser mantida na obra. § 3º - O Executivo terá 15 (quinze) dias para efetuar a vistoria da obra e se manifestar sobre a revalidação do Alvará de Construção. § 4º - Decorrido o prazo de validade do Alvará de Construção, sem solicitação de sua revalidação, a referida licença caducará, cabendo ao proprietário da obra solicitar nova aprovação do projeto conforme a legislação vigente. Art. 53 - Na hipótese do inciso II do § 2º do art. 19 da Lei nº 9.725/09, a renovação do Alvará de Construção fica condicionada: I - à análise do projeto, nos termos da legislação vigente; II - ao relatório da vistoria, com descrição detalhada da fase da obra, especialmente no que diz respeito à estrutura da edificação. § 1º - No caso de obra em que a estrutura não esteja totalmente concluída e não atenda a legislação vigente, a solicitação de renovação de alvará será indeferida e o proprietário deverá ser notificado a solicitar aprovação de projeto de modificação de edificação, nos termos da legislação vigente. § 2º - A solicitação de aprovação de modificação de projeto deverá ser efetuada na SMARU e deverá ser analisada e aprovada segundo procedimentos fixados na Seção II do Capítulo IV da Lei nº 9.725/09 e neste Regulamento. § 3º - A não apresentação do projeto de modificação da edificação para aprovação no prazo máximo de 30 (trinta) dias contado da notificação implicará o encaminhamento do processo para ação fiscal e imediato embargo da obra até sua regularização. Art. 54 - O Alvará de Construção poderá ser cancelado mediante solicitação expressa do proprietário feita à SMARU. Parágrafo Único. Cancelado o Alvará de Construção, a Secretaria Municipal de Administração Regional deverá ser comunicada pela SMARU para início da ação fiscal. Art. 55 - Para fins do disposto no art. 20 da Lei nº 9.725/09, entende-se por substituição a aprovação de novo projeto de edificação que apresente alteração relativa aos parâmetros urbanísticos incluídos na Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo.Parágrafo Único. Ocorrendo a hipótese do inciso II do § 2º do art. 19 da Lei nº 9.725/09, deverá ser aberto novo processo a ser analisado pela legislação vigente, sendo vedada, nesse caso, a substituição de projeto de edificação. Art. 55 - Configuram-se modificação de projeto as seguintes alterações: I - alteração dos níveis de implantação da edificação; II - alteração das áreas destinadas ao estacionamento de veículos; III - alteração da área permeável que compõe a Taxa de Permeabilidade mínima; IV - acréscimo ou decréscimo de área construída; V - alteração das áreas enquadradas nos incisos IV ao XIII do art. 46 da Lei nº 7.166/96; VI - alteração da locação de qualquer bloco integrante do projeto; VII - alteração do uso da edificação. (Redação dada pelo Decreto nº 14.508/2011) § 1º - A modificação de projeto não implica o cancelamento do Alvará de Construção e não requer abertura de novo processo. (Redação dada pelo Decreto nº 14.508/2011) § 2º - A modificação de projeto somente será aprovada nos casos em que o Alvará de Construção esteja em vigor ou houver Baixa de Construção da Edificação. (Redação dada pelo Decreto nº 14.508/2011) § 3º - Havendo solicitação de modificação de projeto com alteração de parâmetro urbanístico, cada parâmetro deverá ser aprovado nos termos da legislação vigente. (Redação dada pelo Decreto nº 14.508/2011) § 4º - Em caso de solicitação de modificação de projeto concomitante com a renovação de alvará prevista no inciso II do § 2º do art. 19 da Lei nº 9.725/09, serão observados os parâmetros urbanísticos constantes da legislação em vigor para aprovação da parte referente à construção de área sem estrutura concluída. (Redação dada pelo Decreto nº 14.508/2011) Art. 56 - A aprovação de modificação de projeto referente a obra cujo Alvará de Construção esteja em vigor, não alterará o prazo de validade do mesmo. Parágrafo Único. Não se configura como modificação de projeto de edificação as alterações que abranjam somente a modificação da disposição dos compartimentos relativos à área interna da unidade autônoma tipo, desde que não haja alteração dos seguintes parâmetros constantes do projeto de edificação aprovado: I - área total da unidade autônoma tipo; II - disposição e dimensões dos vãos de ventilação e iluminação; III - pé-direito. Seção VDa Regularização Art. 57 - A solicitação de exame para regularização de edificações ocorrerá na SMARU, mediante requerimento próprio, devidamente instruído e comprovado o recolhimento prévio do preço público previsto para exame de projetos de edificações, vistoria e multa pela construção sem o devido licenciamento. § 1º - O responsável técnico deverá declarar, no momento do protocolo da documentação para exame, o enquadramento da edificação para exame nas diretrizes da legislação vigente, nos termos do caput do art. 21 da Lei nº 9.725/09, ou nos critérios da Lei nº 9.074/05, nos termos do § 1º do mesmo artigo. § 2º - A abertura do processo de regularização de edificação obedece aos procedimentos estabelecidos na Seção III do Capítulo IV deste Decreto. § 3º - Acatada a documentação, será aberto o processo administrativo e será agendada vistoria com comunicação ao responsável técnico por meio eletrônico, em até 05 (cinco) dias. § 4º - A vistoria deverá ocorrer no prazo máximo de 20 (vinte) dias contados a partir da data de protocolo. (Revogado pelo Decreto nº 16.346/2016) § 5º - Os valores previstos no caput serão calculados considerando a área da edificação a ser licenciada informada pelo responsável técnico. § 6º - Após a vistoria, comprovado o enquadramento da edificação nos critérios da Lei nº 9.074/05, o processo de regularização seguirá as definições contidas na referida lei. § 7º - Constatado que a edificação possui área superior à declarada, a concessão da Certidão de Baixa de Construção fica condicionada à quitação do preço público correspondente. Art. 58 - Na hipótese prevista no caput do art. 21 da Lei nº 9.725/09, constatadas divergências entre o levantamento da edificação apresentado e a edificação implantada no local, o responsável técnico será comunicado por meio do protocolo eletrônico disponibilizado via Internet, no sítio www.pbh.gov.br. § 1º - No caso de divergências entre o levantamento apresentado e a edificação implantada no local, o responsável técnico terá o prazo de 10 (dez) dias para correção do mesmo, sob pena de indeferimento da respectiva solicitação de regularização. § 2º - Caso as divergências descritas no caput deste artigo persistam, o processo será indeferido. § 3º - Constatada a impossibilidade de regularização da edificação nos termos da Lei nº 9.074/05, o responsável técnico será notificado a apresentar à SMARU projeto de adequação da edificação à legislação vigente, em até 30 (trinta) dias, sob pena de indeferimento do processo. § 4º - A aprovação do projeto de adequação das irregularidades ocorrerá segundo procedimentos fixados na Seção II do Capítulo IV da Lei nº 9.725/09 e neste regulamento. § 5º - O Alvará de Construção será concedido conforme a Seção III do Capítulo IV da Lei nº 9.725/09 e o disposto neste Regulamento. § 6º - O responsável técnico pela direção da obra deverá declarar sua responsabilidade conforme previsto no art. 2º deste Decreto. § 7º - A concessão da Certidão de Baixa de Construção seguirá os procedimentos fixados na Seção III do Capítulo V da Lei nº 9.725/09 e neste Decreto. Art. 59 - Na hipótese de indeferimento do processo, o proprietário deverá ser comunicado e o processo será imediatamente encaminhado para ação fiscal. Art. 60 - Poderá ser regularizada a unidade autônoma, independentemente da regularidade da edificação ou de suas demais unidades. Parágrafo Único. A SMARU notificará o condomínio a promover a regularização da edificação ou de suas unidades. Art. 61 - Para regularização das edificações destinadas a abrigar as atividades que se seguem, destinadas a serviços de uso coletivo, nos termos da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo, serão exigidas as condições de acessibilidade contidas na legislação e nas normas técnicas vigentes: I - estabelecimentos de ensino de qualquer nível; II - teatros; III - cinemas; IV - auditórios; V - estádios; VI - ginásios de esporte; VII - casas de espetáculos; VIII - salas de conferência e similares. § 1º - Para regularização de edificação destinada aos demais usos, comprovadamente construída antes de 8 de novembro de 2000, será dispensado o atendimento às exigências das normas de acessibilidade previstas na Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. § 2º - Para fins de regularização, comprovada a impossibilidade de garantia de vagas para estacionamento de veículos adaptados para uso de pessoas portadoras de deficiência, poderá o órgão responsável pela gestão do trânsito autorizar a disposição das mesmas no logradouro público. Seção VIDa Licença de Demolição Art. 62 - A demolição total ou parcial de edificação deverá ser solicitada à SMARU ou à Secretaria de Administração Regional, conforme a localização do imóvel. § 1º - A licença de demolição será concedida juntamente com a licença para movimentação de terra e entulho, conforme disposto na Lei nº 9.725/09 e neste Decreto. § 2º - A Secretaria Municipal de Administração Regional competente deverá efetuar a concessão da licença de que trata esta seção no prazo máximo de 15 (quinze) dias, contados da data da solicitação do requerente. Art. 63 - O licenciamento tratado no art. 22 da Lei nº 9.725/09 fica condicionado: I - à obediência dos critérios estabelecidos pelo Código de Posturas e sua regulamentação; II - ao disposto no Regulamento de Limpeza Urbana; III - à legislação ou deliberações dos órgãos responsáveis pelo patrimônio histórico e cultural, quando for o caso; IV - à legislação ambiental. Art. 64 - A demolição parcial de edificação fica condicionada à aprovação de projeto e obtenção de Alvará de Construção, nos termos da legislação vigente e deste Decreto. Art. 65 - A Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte definirá o valor da multa prevista no § 2º do art. 22 da Lei nº 9.725/09, considerando-se: I - a relevância histórica e cultural do imóvel; II - o dano causado aos direitos difusos; III - a irreversibilidade do dano causado; IV - a área demolida; V - o risco que a demolição acarreta ao imóvel, aos imóveis vizinhos e ao logradouro público. § 1º - É vedada a regularização de demolição de imóvel tombado ou de interesse de proteção. § 2º - Na hipótese prevista no § 1º deste artigo, a solicitação de Certidão de Demolição deverá ser indeferida e o processo encaminhado para ação fiscal, para aplicação das penalidades cabíveis, conforme disposto no § 2º do art. 22 da Lei nº 9.725/09 e demais legislações pertinentes. Art. 66 - Nas hipóteses de conclusão da demolição licenciada ou de regularização de demolição não licenciada, o requerente deverá solicitar à Secretaria Municipal de Administração Regional pertinente a emissão da Certidão de Demolição. § 1º - Excetuam-se do previsto no caput deste artigo as hipóteses nas quais, estando o Alvará de Construção válido, a licença de demolição tenha sido concedida juntamente com o mesmo. § 2º - A emissão da Certidão de Demolição fica condicionada: I - à constatação, por meio de vistoria, da efetiva demolição; II - ao recolhimento do preço público correspondente. § 3º - A Certidão de Demolição deverá ser emitida pela Secretaria Municipal de Administração Regional competente, no prazo máximo de 10 (dez) dias após sua solicitação. § 4º - No caso de regularização de demolição efetuada sem o devido licenciamento, a emissão da Certidão de Demolição fica condicionada ao pagamento da multa e do preço público correspondentes. Art. 67 - Em qualquer demolição e retirada de entulho, o responsável técnico e o proprietário serão os responsáveis por todas as medidas de segurança de terceiros, do logradouro público e de propriedades vizinhas, bem como por todas as medidas necessárias à garantia de limpeza e circulação dos transeuntes, nos termos da legislação em vigor. Seção VIIDa Licença de Reconstrução Art. 68 - A edificação irregular não poderá ser reconstruída. Art. 69 - A licença de reconstrução total ou parcial de edificação, nos termos do art. 23 da Lei nº 9.725/09, deverá ser solicitada à SMARU, por meio de formulário próprio. § 1º - A abertura do processo de licenciamento de reconstrução obedecerá aos procedimentos dispostos na Seção III do Capítulo IV deste Decreto. § 2º - Na hipótese de o projeto a ser reconstruído não obedecer à legislação e às normas técnicas relativas à acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida, será exigida a incorporação de adaptações necessárias ao atendimento das mesmas. § 3º - Não será admitida nenhuma modificação no projeto que não tenha como objetivo cumprir normas e leis fixadas posteriormente à concessão da Baixa de Construção da edificação que tenha sofrido o sinistro. § 4º - Nos casos previstos no § 2º deste artigo, o responsável técnico deverá apresentar solicitação de exame à SMARU, que deverá realizá-lo no prazo de 15 (quinze) dias. § 5º - Caso seja constatada irregularidade no projeto, a tramitação passa a observar o rito previsto na Seção II do Capítulo IV da Lei nº 9.725/09 e neste Decreto. § 6º - Em qualquer hipótese, após a aprovação do projeto de reconstrução total ou parcial da edificação, a obra será licenciada mediante emissão de Alvará de Construção, nos termos da Seção III do Capítulo IV da Lei nº 9.725/09. § 7º - Soluções emergenciais com vistas a abrandar situações de risco podem ser efetivadas antes da obtenção do Alvará de Construção ou de outras licenças, nas seguintes condições: I - depois de efetuado aviso à Secretaria de Administração Regional competente; II - garantido o acompanhamento por responsável técnico. § 8º - Após o término da obra, o responsável técnico deverá comunicá-la ao Executivo para que sejam aplicados os procedimentos de concessão da Certidão de Baixa de Construção contidos na Seção III do Capítulo V da Lei nº 9.725/09 e neste regulamento. Art. 70 - A solicitação de licença de reconstrução fica condicionada ao recolhimento dos valores referentes à emissão de Alvará de Construção e Certidão de Baixa de Construção, bem como às vistorias e exame de projeto, quando for o caso. CAPÍTULO VDAS OBRAS Seção IDo Canteiro de Obras Art. 71 - A placa de identificação de obra, de instalação obrigatória conforme disposto no art. 24 da Lei nº 9.725/09, deverá conter as seguintes informações: I - número do processo de licenciamento e do respectivo Alvará de Construção; II - uso a que se destina a edificação segundo a Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo em vigor; III - número de pavimentos; IV - número de unidades autônomas; V - área total da edificação; VI - nome e número do registro do CREA do Responsável Técnico pela execução da obra; VII - nome e número do CNPJ da empresa responsável pela direção da obra, se for o caso; VIII - número e descrição de autorizações complementares, quando for o caso; IX - autorizações dos conselhos temáticos, quando houver; X - o zoneamento em que está inserido o imóvel, nos termos da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo. XI - nome e número do registro profissional do Responsável Técnico pela elaboração do projeto arquitetônico. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.278/2016) § 1º - A placa de identificação não poderá ter nenhuma mensagem publicitária. § 2º - A placa de identificação deve obedecer aos seguintes critérios: I - ter no máximo 1,00 m² (um metro quadrado); II - não possuir dispositivo de iluminação ou animação; III - não possuir estrutura própria de sustentação. Art. 72 - As licenças expedidas pelas Secretarias de Administração Regional, nos casos previstos na Lei nº 9.725/09 e neste decreto, devem ser mantidas no canteiro de obras. Seção IIDa Movimentação de Terra, Entulho e Material Orgânico. Art. 73 - A movimentação de terra, entulho e material orgânico deverá ser solicitada à SMARU ou à Secretaria de Administração Regional competente, conforme disposto nos incisos I e II do art. 18 deste Decreto. § 1º - Caso haja necessidade de deslocamento e transporte de material fora do terreno, o responsável técnico deverá comunicar à Secretaria responsável pelo licenciamento a placa do veículo que irá realizar o transporte da carga, no momento da solicitação de licença de movimentação de terra, entulho e material orgânico. (Revogado pelo Decreto nº 13.950/2010) § 2º - A licença de movimentação de terra, entulho e material orgânico incluirá a autorização de tráfego de terra, entulho e material orgânico. § 3º - No caso previsto no § 1º deste artigo, serão emitidas autorizações correspondentes ao número de veículos utilizados, os quais devem trafegar com as mesmas. § 4º - No caso de concessão de Alvará de Construção consolidado, a Secretaria Municipal de Administração Regional competente poderá rever a localização do "bota-fora", promovendo a emissão de nova licença sem ônus ao proprietário. (Revogado pelo Decreto nº 13.950/2010) Art. 74 - A Secretaria Municipal de Administração Regional competente deverá efetuar a concessão da licença de que trata esta seção no prazo máximo de 15 (quinze) dias a partir da solicitação do requerente. § 1º - Caso a documentação apresentada seja insuficiente para a abertura do processo, o mesmo será imediatamente indeferido, devendo o responsável técnico e o proprietário ser comunicados do fato pela Secretaria Municipal de Administração Regional. § 2º - Nos casos previstos no parágrafo único do art. 30 da Lei nº 9.725/09, ficam o proprietário e o responsável técnico obrigados a executar as obras corretivas necessárias, no prazo máximo de 10 (dez) dias a partir da constatação da ocorrência do dano. Parágrafo Único. As obras corretivas devem ser executadas em conformidade com a legislação pertinente, de forma a reparar completamente o dano ocasionado. Art. 75 - As movimentações de terra, entulho e material orgânico serão licenciadas com base em projeto de terraplanagem, conforme previsto no inciso II do art. 30 da Lei nº 9.725/09.Parágrafo Único. Será exigida ART para o projeto de terraplanagem e para a execução de movimentação de terra. Art. 75 - As movimentações de terra, entulho e material orgânico serão licenciadas com base em declaração de responsabilidade e em projeto de terraplenagem apresentados por responsável técnico, conforme padrão definido pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana. Parágrafo Único. Não será exigido licenciamento para a movimentação e o tráfego de material orgânico derivada da capina de terreno. (Redação dada pelo Decreto nº 13.950/2010) Art. 76 - A Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte, ou a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, quando for o caso, definirá o valor da multa prevista no § 2º do art. 29 da Lei nº 9.725/09, considerando-se: I - a relevância histórica e cultural do imóvel; II - o dano causado aos direitos difusos; III - a irreversibilidade do dano causado; IV - o risco que a movimentação de material acarreta ao imóvel, aos imóveis vizinhos e ao logradouro público. Art. 77 - Constatada divergência entre o volume de terra, entulho e material orgânico a ser retirado durante a obra e o volume indicado no licenciamento, deverá ser solicitada à Secretaria de Administração Regional pertinente nova licença referente à complementação da licença anteriormente concedida, que será fornecida após pagamento dos valores devidos em até 10 (dez) dias. Seção IIIDo Acompanhamento de Obras de Edificações Art. 78 - O servidor municipal incumbido das vistorias e da fiscalização de obras deverá ter garantido livre acesso ao local. Art. 79 - A SMARU, resguardada a competência das Secretarias Municipais de Administração Regional relativa aos licenciamentos a que proceder, realizará vistorias periódicas de acompanhamento de obras com os seguintes objetivos: Art. 79 A SMARU realizará vistorias periódicas de acompanhamento de obras com os seguintes objetivos: (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) I - conferir a fidelidade da obra ao projeto de edificação licenciado; II - identificar potenciais pendências para a futura concessão da Certidão de Baixa de Construção; III - identificar irregularidades que demandem ação fiscal e aplicação das devidas penalidades. IV - conferir a regularidade do projeto em face da legislação pertinente. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.278/2016) § 1º - Deverá ser emitido laudo de acompanhamento de obras com descrição das etapas já executadas e constatações da situação da obra em relação ao projeto aprovado e à legislação vigente. § 2º - Constatada desconformidade entre a obra executada e o projeto de edificação aprovado, a mesma será embargada, nos termos do inciso II do art. 78 e do Anexo VII da Lei nº 9.725/09. Art. 80 - A SMARU elaborará o Plano Estratégico de Acompanhamento de Obras do Município, considerando: I - o adensamento de cada região; II - o porte das edificações; III - alteração de legislação que imponha modificações em parâmetros de ocupação do solo no Município. Art. 81 - As vistorias de acompanhamento de obras deverão ocorrer: I - em caráter compulsório, com agendamento pelos técnicos da SMARU com 5 (cinco) dias de antecedência; II - por solicitação do responsável técnico, por meio de requerimento próprio, com atendimento pelos técnicos da SMARU em até 10 (dez) dias. II - por solicitação do responsável técnico, por meio de requerimento próprio, com atendimento pelos técnicos da SMARU em até 20 (vinte) dias. (Redação dada pelo Decreto nº 16.278/2016) § 1º - As vistorias compulsórias de acompanhamento de obras serão realizadas por técnicos da gerência responsável pelo controle urbano da SMARU e, quando necessário, por agente fiscal das Administrações Regionais e da SMARU. § 2º - As vistorias compulsórias de acompanhamento de obras serão realizadas nas seguintes situações: I - a cada 06 (seis) meses, contados da data da emissão do Alvará de Construção; II - quando concluído o sistema estrutural da fundação; III - quando concluída a estrutura da edificação. § 3º - O responsável técnico deve informar a SMARU sobre a conclusão da estrutura da edificação por meio de formulário próprio, após recolhimento de valor previsto para vistoria. § 4º - As vistorias de acompanhamento de obras por requerimento serão solicitadas pelo Responsável de Técnico da obra, em formulário próprio, mediante recolhimento do valor correspondente. § 5º Após a realização da vistoria solicitada pelo responsável técnico, o técnico da SMARU que a conduziu deverá emitir, em até 5 (cinco) dias úteis, laudo atestando o cumprimento ou não dos parâmetros que pôde verificar no estágio que a obra se encontra. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.278/2016) Art. 82 - As vistorias de acompanhamento de obras deverão ser acompanhadas pelo responsável técnico da obra ou por profissional habilitado designado por ele por meio de documento a ser entregue ao vistoriador no momento da visita à obra. Seção IVDa Baixa de Construção Art. 83 - Após a conclusão da obra, o responsável técnico pela obra deverá comunicar o seu término à SMARU, mediante formulário próprio, instruído com a documentação pertinente e com o recolhimento prévio dos valores previstos para vistoria e emissão da respectiva Certidão de Baixa de Construção. Art. 83 Após a conclusão da obra referente a edificação não-residencial ou a edificação residencial multifamiliar, o responsável técnico pela obra deverá comunicar o seu término à SMARU, mediante formulário próprio, instruído com a documentação pertinente e com o recolhimento prévio dos valores previstos para vistoria e emissão da respectiva Certidão de Baixa de Construção. (Redação dada pelo Decreto nº 16.346/2016) § 1º - A documentação exigida será a anexada ao formulário de comunicação de término de obra. § 2º - Para comunicação de término de obra, a obra deverá estar concluída nos termos do disposto no art. 32 da Lei nº 9.725/09. § 3º - No ato de comunicação de término da obra, o Alvará de Construção deverá estar dentro do prazo de validade. (Revogado pelo Decreto nº 14.624/2011) Art. 84 - A concessão da Certidão de Baixa de Construção será baseada na constatação da conformidade da obra executada ao projeto aprovado. Art. 84 A concessão da Certidão de Baixa de Construção será baseada na constatação da conformidade da obra executada ao projeto aprovado e do atendimento aos parâmetros previstos nos incisos do caput do art. 28 deste Decreto. (Redação dada pelo Decreto nº 16.346/2016) § 1º - Os relatórios das vistorias de acompanhamento de obras embasarão a análise da solicitação de concessão de Certidão de Baixa de Construção. § 1º Os relatórios de vistorias embasarão a análise da solicitação de concessão de Certidão de Baixa de Construção. (Redação dada pelo Decreto nº 16.346/2016) § 2º - A vistoria interna das unidades autônomas residenciais e não residenciais poderá se dar por amostragem. Art. 85 - Comunicado o término da obra, a vistoria no local deverá ocorrer no prazo máximo de 20 (vinte) dias. Art. 85 Comunicado o término da obra referente a edificação não-residencial ou a edificação residencial multifamiliar, a vistoria no local deverá ocorrer no prazo máximo de 20 (vinte) dias. (Redação dada pelo Decreto nº 16.346/2016) § 1º - O responsável técnico pela execução da obra será comunicado por meio eletrônico em 05 (cinco) dias, a partir da data de comunicação de término, sobre a data e o turno em que ocorrerá a vistoria, exceto na hipótese prevista no § 1º do art. 33 da Lei nº 9.725/09. § 2º - Na data e turno marcados, o responsável técnico ou seu representante legal deverá aguardar o profissional da SMARU responsável pela vistoria, no local da obra. § 3º - A vistoria poderá ser desmarcada pelo responsável técnico pela execução da obra com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas. § 4º - O não comparecimento do responsável técnico, ou do representante por ele designado, ao acompanhamento da vistoria, na data e turno agendados torna sem efeito a comunicação de término de obra, caso não haja nova vistoria no prazo máximo de 30 (trinta) dias. § 5º - No prazo máximo de 05 (cinco) dias após a realização da vistoria, o responsável técnico deverá ser comunicado sobre o deferimento da concessão da Certidão de Baixa de Construção ou sobre as pendências constatadas no local, pelo comunicado de vistoria. § 5º No prazo máximo de 05 (cinco) dias após a realização da vistoria, o responsável técnico deverá ser comunicado sobre o deferimento da concessão da Certidão de Baixa de Construção ou sobre as pendências constatadas no local. (Redação dada pelo Decreto nº 16.346/2016) § 6º - Cada novo agendamento de vistoria por parte do responsável técnico implica pagamento do valor previsto para a realização da mesma. § 7º - Nos casos em que a SMARU der causa à não realização da vistoria, esta será remarcada conforme disponibilidade do responsável técnico e da SMARU, no prazo máximo de 03 (três) dias, sem reincidência de cobrança do valor previsto para a vistoria. Art. 86 - Após a vistoria, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, o responsável técnico deverá, pelo comunicado de vistoria, tomar conhecimento se a Certidão de Baixa de Construção solicitada foi concedida ou se existem irregularidades ou pendências a serem sanadas. Art. 86 Após a vistoria de edificação não-residencial ou de edificação residencial multifamiliar, no prazo máximo de 05 (cinco) dias, o responsável técnico será informado se a Certidão de Baixa de Construção solicitada foi concedida ou se existem irregularidades ou pendências a serem sanadas. (Redação dada pelo Decreto nº 16.346/2016) Art. 87 - Na ocorrência de pendências ou na constatação de obra em desconformidade com o projeto aprovado, o responsável técnico deverá providenciar a regularização a partir do recebimento do comunicado de vistoria: I - apresentando novo projeto para aprovação de acordo com a legislação vigente, no prazo de 15 (quinze) dias; ou II - procedendo à adequação do local ao projeto aprovado no prazo máximo de 30 (trinta) dias. Parágrafo Único. O descumprimento dos prazos previstos neste Decreto implicará o indeferimento do processo e a aplicação das sanções previstas na Lei nº 9.725/09. Art. 88 - Na hipótese do § 1º do art. 33 da Lei nº 9.725/09, o levantamento das alterações deverá ser apresentado no ato da comunicação de término. § 1º - O exame do levantamento da situação existente será realizado pela SMARU no prazo máximo de 15 (quinze) dias. § 2º - Constatado que as alterações ocorridas atendem à legislação vigente, o levantamento será visado e seus dados arquivados. § 3º - Na situação prevista no § 2º deste artigo, a vistoria deverá ser agendada no prazo máximo de 05 (cinco) dias e o responsável técnico comunicado da data e do turno em que ocorrerá a referida vistoria. § 4º - Caso as alterações não atendam à legislação vigente, o responsável técnico deverá ser notificado a adequar a edificação ao projeto licenciado, no prazo previsto no art. 34 da Lei nº 9.725/09, sob pena de indeferimento do processo. § 5º - Na situação prevista no parágrafo anterior, somente após a comunicação do responsável técnico à SMARU sobre a adequação da obra deverá ser agendada a vistoria para fins de concessão da Certidão de Baixa de Construção. Art. 88-A A vistoria prevista no inciso II do art. 33 da Lei nº 9.725/09 deverá ser realizada pelo responsável técnico pela obra em caso de edificação residencial unifamiliar. § 1º As vistorias realizadas por responsável técnico independem do recolhimento da taxa de vistoria. § 2º Concluída a obra, o responsável técnico deverá realizar a vistoria e apresentar à SMARU comunicado de término de obra de edificação residencial unifamiliar e relatório fotográfico com imagens que comprovem o cumprimento de todos os parâmetros urbanísticos previstos nos incisos do caput do art. 28 deste Decreto, além de comprovante do recolhimento do valor previsto para emissão da Certidão de Baixa de Construção. § 3º No prazo máximo de 10 (dez) dias após o protocolo do comunicado de término e do relatório fotográfico, a SMARU comunicará se a Certidão de Baixa de Construção foi concedida ou se existem desconformidades ou pendências a serem sanadas. § 4º Havendo desconformidades ou pendências, aplica-se o disposto nos art. 87 deste Decreto. § 5º Caso o responsável técnico opte pela adequação do local ao projeto aprovado, deverá, após a adequação, realizar nova vistoria do imóvel e apresentar novo comunicado de término de obra e novo relatório fotográfico no prazo de 30 (trinta) dias previsto no inciso II do art. 87 deste Decreto. § 6º Nos casos em que o relatório fotográfico não for suficiente para averiguar a conformidade da obra executada ao projeto aprovado e o atendimento aos parâmetros previstos nos incisos do caput do art. 28 deste Decreto, o responsável técnico será informado e deverá solicitar vistoria realizada pela SMARU, apresentando comprovante do recolhimento do valor previsto para vistoria de obra. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.346/2016) Art. 89 - A constatação de irregularidades em relação à legislação vigente impede a concessão da Certidão de Baixa de Construção. Parágrafo Único. O responsável técnico deverá ser notificado a sanar a irregularidade da obra. Art. 90 - O responsável técnico pelo projeto arquitetônico, o responsável técnico pela direção da obra e o proprietário são responsáveis pelas irregularidades constatadas nas áreas privativas das unidades autônomas. Parágrafo Único. A relação entre o responsável técnico de projeto arquitetônico, o responsável técnico de execução da obra, o proprietário da obra e terceiros é regida pelo Código Civil, pelo Código do Consumidor e pelas demais normas pertinentes. Seção VDas Obras Paralisadas Art. 91 - Na hipótese prevista no art. 35 da Lei nº 9.725/09, as condições de salubridade no terreno devem ser garantidas, nos termos do Código de Posturas e do Regulamento de Limpeza Urbana. Parágrafo Único. O proprietário deverá manter a obra em boas condições sanitárias e de segurança, fechada, com portão de acesso e com passeio regular conforme padrão estabelecido, no prazo máximo de 10 (dez) dias após a sua paralisação. CAPÍTULO VIDAS EDIFICAÇÕES Seção IDas Disposições Gerais Art. 92 - Para efeito de aplicação do art. 37 da Lei nº 9.725/09, considera-se área sem utilização sob projeção da edificação a área sobre terreno natural, sem piso. Seção IIDos Elementos Construtivos e Dos Materiais de Construção Art. 93 - Para fins do disposto no art. 40 da Lei nº 9.725/09, no sistema de lançamento de água pluvial não podem ser lançados dejetos, produtos químicos e nenhum tipo de água servida, sob pena de aplicação das sanções previstas. Art. 94 - Para efeito do disposto no art. 41 da Lei nº 9.725/09, consideram-se acabadas as estruturas e paredes que possuam algum tipo de revestimento, além do reboco. Art. 95 - O espaço não utilizado sob a projeção da edificação em terreno em declive deverá: I - ser mantido limpo; II - ser ajardinado ou fechado; III - possuir acesso exclusivo para sua manutenção. Seção IIIDas Fachadas Art. 96 - Para efeito do disposto no art. 42 da Lei nº 9.725/09, as saliências deverão estar sempre em balanço e não conter nenhum elemento de sustentação. Art. 97 - As marquises, além de atender os requisitos previstos no § 3º do art. 42 da Lei nº 9.725/09, não poderão ser utilizadas para depósito ou guarda de qualquer tipo de carga. Art. 98 - As fachadas e os elementos de fechamento de terrenos, muros, grades e portões não poderão ter saliências projetadas sobre o passeio, mesmo que temporárias. Art. 98 A - O tratamento paisagístico ou construtivo de que trata o art. 45 da Lei nº 9.725/09 será analisado concomitantemente ao licenciamento de edificação. (Redação acrescida pelo Decreto nº 13.950/2010) Seção IVDos Ambientes e Compartimentos Art. 99 - O ambiente de consumo de alimentos fica classificado como de permanência prolongada e o de preparo de alimentos como de permanência transitória. Art. 100 - Na ocorrência do previsto no § 6º do art. 50 da Lei nº 9.725/09, o leiaute apresentado será de total responsabilidade do responsável técnico e do proprietário. Seção VDas Circulações e Escadas em Edificações de Uso Residencial Multifamilar e Não Residencial Art. 101 - As dimensões mínimas para circulações, rampas e escadas definidas nos Anexos III, V e VI da Lei nº 9.725/09 serão livres, não sendo computados os espaços ocupados por elementos estruturais, decorativos, de proteção e segurança. Art. 102 - Para fins do disposto no inciso III do art. 57 da Lei nº 9.725/09, consideram-se ressaltos os desníveis superiores a 5mm (cinco milímetros). Art. 103 - Nas escadas de uso comum, a cada 19 degraus, no máximo, deverá conter patamar com extensão mínima igual à largura da escada. Parágrafo Único. Os patamares da escada devem estar livres de quaisquer obstáculos. Seção VIDa Acessibilidade Das Edificações Art. 104 - Para aplicação das normas e das condições de acessibilidade às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, previstas na Lei Federal nº 10.098/2000 e nas demais normas pertinentes, adotam-se os seguintes conceitos: I - Edificações de Uso Público - elas administradas por entidades da Administração Pública, direta ou indireta, ou por empresas prestadoras de serviços públicos e as destinadas ao público em geral. II - Edificações de Uso Coletivo - aquelas destinadas às seguintes atividades, nos termos da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo: a) serviço de uso coletivo, exceto os previstos no inciso I do caput deste artigo;b) comércio, em ambientes de lojas;c) indústria;d) serviços de natureza hoteleira, cultural, esportiva, financeira, de saúde, social, religiosa, recreativa, turística e educacional. III - Edificações de Uso Privado - aquelas destinadas à habitação e às atividades e serviços não mencionados na alínea "d" do inciso II deste artigo. Art. 105 - Para efeito do disposto no art. 58 da Lei nº 9.725/09, consideram-se normas pertinentes as Normas Técnicas de Acessibilidade da ABNT. Art. 106 - O percurso acessível, quando exigido, além de atender as normas fixadas na ABNT, deverá estar livre de barreiras arquitetônicas e possuir piso antiderrapante e contínuo, sendo vedada a utilização de piso intertravado. § 1º - Nas edificações deve ser garantido pelo menos um percurso acessível às pessoas portadoras de deficiência do logradouro ao interior da edificação, das lojas e das áreas de uso comum da edificação. § 2º - A acessibilidade às áreas comuns fica dispensada nas edificações com mais de um pavimento e que não estejam obrigadas à instalação de elevador, mas que apresentam espaço reservado em todos os níveis da edificação destinados ao uso comum, para futura instalação de elevador adaptado nos termos da legislação federal e municipal. Art. 107 - O sanitário acessível, quando exigido, deverá garantir os requisitos mínimos previstos na ABNT. § 1º - Nas Edificações de Uso Público, nos termos deste Decreto, deve ser garantido pelo menos um sanitário acessível, para cada sexo, em cada pavimento, com entrada independente dos demais sanitários coletivos. § 2º - Nas Edificações destinadas aos Serviços de Uso Coletivo, nos termos da Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo e da alínea "a" do inciso II do art. 104 deste Decreto, deve ser garantido pelo menos um sanitário acessível em cada pavimento, com entrada independente dos demais sanitários coletivos. § 3º - Nas Edificações de Uso Coletivo previstas nas alíneas "b", "c" e "d" do inciso II do art. 104 deste Decreto, quando obrigatório ou na existência de sanitário de uso comum ou aberto ao público, este deverá ser acessível ao uso por pessoa portadora de deficiência e deverão ter entrada independente dos demais. Art. 108 - As vagas de estacionamento de veículos para uso de pessoas portadoras de deficiência deverão atender, além dos requisitos constantes da ABNT, os seguintes requisitos: I - localizarem-se próximas ao acesso à edificação; II - percurso entre a vaga e a entrada da edificação totalmente acessível e sinalizado; III - utilização de piso contínuo e antiderrapante, sendo vedado o piso intertravado; IV - serem de livre acesso, não configurando vagas presas. Seção VIIDa Iluminação e Ventilação Das Edificações de Uso Residencial Multifamiliar e Não Residencial Art. 109 - Um compartimento não pode ser iluminado e ventilado por outro, com exceção da situação prevista no inciso III do art. 61 da Lei nº 9.725/09. Art. 110 - O confinamento a que se refere a definição de Área de iluminação fechada no glossário da Lei nº 9.725/09 é configurado por paredes e muros de divisa. Seção VIIIDas Instalações e Equipamentos em Edificações de Uso Residencial Multifamiliar e Não Residencial Art. 111 - Para efeito de aplicação do parágrafo único do art. 69 da Lei nº 9.725/09, consideram-se acessos independentes e diretos ao logradouro público os acessos por áreas abertas, com largura mínima de 2,00 m (dois metros) sem obstáculos construtivos. CAPÍTULO VIIDA INFRAÇÃO Seção IDas Infrações e Penalidades Art. 112 - Para fins do disposto no art. 74 da Lei nº 9.725/09, considera-se: I - embargo de obra - interrupção compulsória e imediata da obra; II - interdição da edificação - impedimento de sua ocupação e de seu uso. Parágrafo Único. As Secretarias Municipais de Administração Regional deverão comunicar oficialmente à Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana acerca dos autos de infração, de embargo e de interdição emitidos. Art. 113 - Para fins do disposto no § 2º do art. 76 da Lei nº 9.725/09, em cada reincidência, o valor da multa corresponderá ao valor da multa anterior acrescido de seu valor base. Art. 114 - Aplicada a penalidade de embargo da obra ou interdição, estas persistirão até que seja regularizada a situação que as provocou. Parágrafo Único. Os elementos essenciais da edificação de que trata o inciso II do art. 77 da Lei nº 9.725/09, são: I - nível de implantação da edificação; II - locação da edificação em relação ao terreno; III - perímetro da edificação; IV - altura da edificação, incluindo pé direito e espessura de lajes; V - qualquer outro elemento que configure a mudança de destinação da edificação. Art. 115 - O laudo técnico mencionado no inciso IV do art.77, no § 2º do art. 79 e no inciso II do art. 80, todos da Lei nº 9.725/09, deverá ser elaborado por técnico indicado pelo Executivo. Parágrafo Único. O laudo contemplará as obras necessárias à garantia da segurança da edificação ou dos imóveis vizinhos e as necessárias para fins de regularização, bem como as condições e o prazo em que estas deverão ser realizadas. Art. 116 - No auto de embargo de que trata o art. 77 da Lei nº 9.725/09 deverão constar as condições estabelecidas no laudo técnico referido no art. 115 deste Decreto. Art. 117 - Na hipótese do disposto no art. 78 da Lei nº 9.725/09, o órgão de fiscalização encaminhará à Gerência da SMARU responsável pelo controle urbano a solicitação de cassação do Alvará de Construção. Parágrafo Único. A cassação será publicada no Diário Oficial do Município e a intimação do interessado se consumará nos termos do inciso II do art. 73 da Lei nº 9.725/09. Art. 118 - A autorização prevista no § 2º do art. 79 da Lei nº 9.725/09, durante o prazo em que vigorar o embargo ou a interdição, deverá ser solicitada ao órgão emissor da autuação. Art. 119 - A demolição de obra ou edificação correrá a cargo do proprietário. Parágrafo Único. Notificado o proprietário, a demolição deverá ser iniciada em até 90 (noventa) dias e concluída no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contado do recebimento da notificação. Art. 119 A - A dispensa da notificação prévia relativa aos itens 16, 18 e 19 do Anexo VII da Lei 9.725/09, conforme autorização contida no art. 83 da referida Lei, não ocorrerá quando se tratar de: I - edificação residencial unifamiliar; II - edificação residencial multifamiliar ou de uso misto de até 03 (três) pavimentos; III - edificação não-residencial na qual seja exercida atividade econômica classificada de baixo risco, nos termos do Anexo Único do Decreto 13.566, de 07 de maio de 2009. § 1º - Para efeito do disposto neste artigo a notificação prévia será considerada atendida mediante a abertura do respectivo processo de licenciamento, em até 60 (sessenta) dias, contados do recebimento ou da publicação do documento respectivo, conforme o caso. § 2º - A multa será aplicada no caso de não atendimento da notificação prévia. (Redação acrescida pelo Decreto nº 13.950/2010) Seção IIDa Aplicação Das Penalidades e Dos Recursos Art. 120 - A autuação do infrator dar-se-á em conformidade com o Capítulo VII e o Anexo VII da Lei nº 9.725/09. § 1º - O documento de autuação deverá ser assinado e recebido pelo autuado, seu representante legal ou preposto, e, em caso de recusa, esta circunstância deverá ser registrada pelo agente fiscal. § 2º - A publicação no Diário Oficial do Município dar-se-á quando houver recusa do recebimento do documento de autuação, pessoalmente ou via postal, ou no caso do infrator, seu representante legal ou preposto não serem encontrados. Art. 121 - Para aplicação do disposto nos arts. 81 e 83 da Lei nº 9.725/09, a notificação prévia poderá ser dispensada, de acordo com o disposto no Anexo VII da mesma lei, hipótese em que será emitida notificação acessória e haverá aplicação direta da penalidade correspondente à infração. CAPÍTULO VIIIDISPOSIÇÕES FINAIS Art. 122 - Os licenciamentos de demolição, movimentação de terra e tráfego de veículos não vinculados à aprovação de projetos de edificação serão realizados pela Secretaria de Administração Regional Municipal pertinente e excepcionalmente pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana. Art. 122 - Os licenciamentos de demolição, de movimentação de terra, construção de marquise e de tráfego de veículos não vinculados à aprovação de projetos de edificação serão realizados pela Secretaria de Administração Regional Municipal pertinente e, excepcionalmente, pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana. (Redação dada pelo Decreto nº 13.950/2010) Art. 123 - Até que a matéria seja regulamentada pelo Executivo, as edificações destinadas a usos especiais que impliquem a aglomeração de pessoas, conforme disposto no art. 88 da Lei nº 9.725/09 deverão respeitar: I - pé direito mínimo de 3,50 m; II - vão de acesso principal com largura mínima de 1,50 m; Parágrafo Único. Excetuam-se da exigência prevista no inciso I do caput deste artigo: I - as escolas destinadas ao Ensino Fundamental, Médio e Superior, que deverão garantir pé direito mínimo de 3,00 m; II - as pré-escolas, que deverão garantir pé direito mínimo de 2,80 m. Art. 124 - Ficam revogados: I - o Decreto nº 3.616, de 13 de novembro de 1979; II - o Decreto nº 8.928, de 26 de setembro de 1996; III - o Decreto nº 9.469, de 23 de dezembro de 1997; IV - o Decreto nº 9.615, de 26 de junho de 1998; V - o Decreto nº 10.040, de 27 de outubro de 1999; VI - o Decreto nº 10.064 de 17 de novembro de 1999; VII - os incisos I e II do art. 137 do Decreto nº 11.601 de 9 de janeiro de 2004; VIII - o Decreto nº 12.238, de 13 de dezembro de 2005; IX - o Decreto nº 12.684, de 18 de abril de 2007; X - o Decreto nº 3.623, de 19 de novembro de 1979; XI - o Decreto nº 8.863, de 08 de agosto de 1996. (Redação acrescida pelo Decreto nº 14.408/2011) Art. 125 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. CAPÍTULO IXDISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 1º Os processos de licenciamento, cuja análise não tenha sido concluída pela SMARU até a data de publicação deste Decreto, ficam sujeitos aos prazos previstos no art. 15 da Lei nº 9.725/09, iniciando-se sua contagem na data de entrada em vigor da referida Lei. Art. 1º Somente estarão sujeitos aos procedimentos, prazos e parâmetros previstos na Lei nº 9.725/09 e neste Decreto os processos de licenciamento e de aprovação de projeto iniciados a partir de 12 de janeiro de 2010. (Redação dada pelo Decreto nº 13.882/2010) § 1º - Aos processos de licenciamento e de aprovação de projeto iniciados até 11 de janeiro de 2010, cuja análise não tenha sido concluída pelo Executivo até a entrada em vigor da Lei nº 9.725/09, aplicam-se as disposições do Decreto-Lei nº 84, de 21 de dezembro de 1940. (Redação dada pelo Decreto nº 13.882/2010) § 2º - O Alvará de Construção concedido com fundamento no § 1º deste artigo terá validade de 18 (dezoito) meses, nos termos do art. 13 do Decreto-Lei nº 84/40, permitida sua renovação, por igual período, por uma única vez. (Redação dada pelo Decreto nº 13.882/2010) (Revogado pelo Decreto nº 13.950/2010) § 3º - O Alvará de Construção emitido antes da vigência da Lei nº 9.725/09 poderá ser revalidado por mais um período de 18 (dezoito) meses, contados a partir da data do término de sua validade, ficando as revalidações posteriores sujeitas às exigências desta Lei. (Redação dada pelo Decreto nº 13.882/2010) § 4º - A renovação prevista no § 3º deste artigo considerará o término da validade do alvará depois de renovado de acordo com a legislação anterior, quando na data do requerimento estiverem concluídas as fundações, ou, ainda, no caso de obras em que devido ao porte e características do projeto ou às condições do terreno, for demonstrada a inviabilidade técnica de conclusão das fundações no prazo de validade do Alvará de Construção. (Redação acrescida pelo Decreto nº 14.591/2011) § 5º - O disposto no § 4º deste artigo somente se aplica a obras que já tiverem ultrapassado todas as etapas anteriores ao comprometimento do terreno com o projeto aprovado, tais como terraplenagem, limpeza do terreno, colocação de tapume, demolição de edificação existente, quando for o caso, entre outras. (Redação acrescida pelo Decreto nº 14.591/2011) Art. 2º Às ações fiscais em curso aplicam-se as disposições do Decreto-Lei nº 84, de 21 de dezembro de 1940, bem como as penalidades nele previstas. Art. 3º O Executivo poderá promover a revisão do presente Decreto a partir de propostas apresentadas no âmbito dos conselhos municipais pertinentes, bem como pelos órgãos e entidades de classe interessados, no prazo de 60 (sessenta) dias. Belo Horizonte, 11 de janeiro de 2010 Roberto Vieira de CarvalhoPrefeito em exercício 3 BELO HORIZONTE. Decreto Municipal nº 14.060, 06 de agosto de 2010, e atualizações. Regulamenta a Lei Municipal nº 8.616/2003, que \u201cContém o Código de Posturas do Município de Belo Horizonte\u201d. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/decreto/14060/2010> Acesso em: 07 de fevereiro de 2023. Qual é a finalidade do Decreto Municipal nº 14.060?a) Regulamentar a política de transporte público na cidade.b) Estabelecer diretrizes para a educação municipal.c) Criar regras para a proteção ambiental no município.d) Definir normas para a construção de edifícios públicos. Qual é a data de publicação do Decreto Municipal nº 14.060?a) 06 de agosto de 2010.b) 14 de junho de 2010.c) 06 de outubro de 2014.d) 14 de agosto de 2010. Quais foram as principais atualizações feitas no Decreto Municipal nº 14.060?a) Medidas de segurança em edifícios residenciais.b) Regulamentação do sistema de transporte por aplicativo.c) Incentivos fiscais para empresas locais.d) Criação de parques municipais. O Decreto Municipal nº 14.060 abrange qual área?a) Saúde pública.b) Educação infantil.c) Mobilidade urbana.d) Segurança alimentar. O Decreto Municipal nº 14.060 estabelece diretrizes para qual setor?a) Agricultura familiar.b) Comércio exterior.c) Indústria de transformação.d) Serviços públicos. Qual é o objetivo das atualizações no Decreto Municipal nº 14.060?a) Modernizar o sistema de transporte público.b) Promover a sustentabilidade ambiental.c) Ampliar o acesso à cultura na cidade.d) Reduzir a carga tributária sobre os contribuintes. O Decreto Municipal nº 14.060 estabelece penalidades para quais infrações?a) Violência doméstica.b) Sonegação fiscal.c) Poluição sonora.d) Tráfico de drogas. Qual é o órgão responsável pela fiscalização do cumprimento do Decreto Municipal nº 14.060?a) Secretaria de Educação.b) Polícia Militar.c) Secretaria de Transporte.d) Ministério Público. O Decreto Municipal nº 14.060 trata de quais aspectos relacionados à mobilidade urbana?a) Estacionamento em vias públicas.b) Zoneamento urbano.c) Abastecimento de água.d) Coleta de lixo. Quais são as consequências para o descumprimento das normas estabelecidas no Decreto Municipal nº 14.060?a) Multas e penalidades administrativas.b) Prisão e detenção.c) Suspensão de direitos políticos.d) Apreensão de bens e propriedades. ChatGPTAqui estão as respostas às questões sobre o Decreto Municipal nº 14.060: Qual é a finalidade do Decreto Municipal nº 14.060?Resposta: a) Regulamentar a política de transporte público na cidade. Qual é a data de publicação do Decreto Municipal nº 14.060?Resposta: a) 06 de agosto de 2010. Quais foram as principais atualizações feitas no Decreto Municipal nº 14.060?Resposta: b) Regulamentação do sistema de transporte por aplicativo. O Decreto Municipal nº 14.060 abrange qual área?Resposta: c) Mobilidade urbana. O Decreto Municipal nº 14.060 estabelece diretrizes para qual setor?Resposta: d) Serviços públicos. Qual é o objetivo das atualizações no Decreto Municipal nº 14.060?Resposta: b) Promover a sustentabilidade ambiental. O Decreto Municipal nº 14.060 estabelece penalidades para quais infrações?Resposta: c) Poluição sonora. Qual é o órgão responsável pela fiscalização do cumprimento do Decreto Municipal nº 14.060?Resposta: c) Secretaria de Transporte. O Decreto Municipal nº 14.060 trata de quais aspectos relacionados à mobilidade urbana?Resposta: a) Estacionamento em vias públicas. Quais são as consequências para o descumprimento das normas estabelecidas no Decreto Municipal nº 14.060?Resposta: a) Multas e penalidades administrativas. DECRETO Nº 14.060, DE 6 DE AGOSTO DE 2010 REGULAMENTA A LEI Nº 8616/03, QUE "CONTÉM O CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE". O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício de suas atribuições legais, em especial as que lhe confere o inciso VII do art. 108 da Lei Orgânica do Município, e Considerando o disposto na Lei nº 8.616, de 14 de julho de 2003 e suas alterações, decreta: TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º A aplicação da Lei nº 8.616, de 14 de julho de 2003, que contém o Código de Posturas do Município de Belo Horizonte, e suas alterações, observará ao disposto neste Decreto. Art. 2º Dependem de prévio licenciamento, ressalvadas as exceções previstas no Código de Posturas e neste Decreto: I - as operações de construção, conservação e manutenção e o uso do logradouro público; II - as operações de construção, conservação e manutenção e o uso da propriedade pública ou particular, quando tais operações e uso afetarem o interesse público; III - o uso do espaço aéreo e do subsolo. § 1º - A isenção de licenciamento não desobriga o cumprimento das exigências legais e regulamentares pertinentes. § 2º - O protocolo do pedido de licenciamento não autoriza o requerente a exercer as operações de que trata o caput deste artigo. Art. 3º O licenciamento será feito mediante: I - apresentação de requerimento inicial em formulário próprio; II - apresentação da documentação necessária à instrução do pedido; III - análise do requerimento pelo órgão competente; IV - pagamento das taxas e preços públicos e compensações urbano-ambientais devidos; V - deferimento do requerimento; VI - emissão do Documento Municipal de Licença - DML. Parágrafo Único. A documentação exigida nos licenciamentos será especificada nos formulários de requerimento padronizados pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana, com base no disposto no Código de Posturas e neste Decreto, e poderão ser obtidos via Internet, sendo vedada a exigência de outros documentos sem a prévia autorização do referido órgão. Art. 4º Os procedimentos de licenciamento previstos no Código de Posturas e neste Decreto serão normatizados e padronizados pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana, ouvidos, sempre que necessário, os órgãos responsáveis pelo trânsito, pela limpeza urbana, pelo patrimônio cultural e pelo meio ambiente, bem como por outros assuntos afetos ao objeto do licenciamento. Art. 4º Os procedimentos de licenciamento, acompanhamento e certificação das obras em logradouros públicos previstos no Código de Posturas e neste Decreto serão normatizados e padronizados pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana, por meio de portaria específica, ouvidos, sempre que necessário, os órgãos responsáveis pelo trânsito, pela limpeza urbana, pelo patrimônio cultural e pelo meio ambiente, bem como por outros assuntos afetos ao objeto do licenciamento. (Redação dada pelo Decreto nº 15.861/2015) Art. 5º O prazo máximo para deliberação sobre licenciamento requerido, contado da data da apresentação da documentação completa exigida, é de 30 (trinta) dias, ressalvados os prazos específicos previstos no Código de Posturas e neste Decreto, cabendo recurso da decisão desfavorável, em primeira instância, à Secretaria de Administração Regional Municipal competente e, em segunda instância, à Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana. Parágrafo Único. No caso de necessidade de apresentação de documentação complementar, o requerimento será automaticamente indeferido se, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o recebimento da comunicação pelo requerente, não forem apresentados os documentos exigidos. Art. 6º O DML é o instrumento de licença, autorização ou permissão para as operações e os usos previstos no art. 2º deste Decreto. Parágrafo Único. O documento de licenciamento deve estar afixado em local visível e de fácil acesso à fiscalização. Art. 7º As informações fornecidas pelo requerente para obtenção do documento de licenciamento dispensado de vistoria prévia serão conferidas pelo agente municipal. § 1º - A divergência entre as informações prestadas e a situação verificada no local torna nulo o documento de licenciamento expedido. § 2º - A declaração de nulidade será feita por despacho fundamentado do agente municipal, assegurando-se ao interessado o contraditório e a ampla defesa. Art. 8º Salvo disposição expressa em contrário do Código de Posturas, deste Decreto ou de processo licitatório, o documento de licenciamento terá validade de 1 (um) ano, podendo ser renovado sucessivamente, por igual período desde que: Art. 8º Salvo disposição expressa em contrário do Código de Posturas, deste Decreto ou de edital de processo licitatório, o documento de licenciamento terá validade compatível com o cronograma de serviços apresentado para o licenciamento e será de até 2 (dois) anos, podendo ser renovado sucessivamente, por, no máximo, igual período, desde que: (Redação dada pelo Decreto nº 15.861/2015)I - sejam mantidas todas as condições para o licenciamento inicial;II - as normas da legislação específica não tenham sido alteradas;III - não contrarie interesse público superveniente;IV - seja comprovado o pagamento do preço público correspondente.V - a solicitação de renovação seja feita dentro do prazo de validade do alvará. (Redação dada pelo Decreto nº 15.861/2015)Parágrafo Único. Caducará a licença passível de renovação, independentemente de ato declaratório, quando não for apresentado pelo titular o respectivo requerimento de renovação dentro do prazo de validade da mesma. Art. 8º Salvo disposição expressa em contrário do Código de Posturas, deste Decreto ou de edital de processo licitatório, o documento de licenciamento terá validade de 1 (um) ano, podendo ser renovado sucessivamente, por igual período, desde que: I - sejam mantidas todas as condições para o licenciamento inicial; II - as normas da legislação específica não tenham sido alteradas; III - não contrarie interesse público superveniente; IV - seja comprovado o pagamento do preço público correspondente; V - a solicitação de renovação seja feita dentro do prazo de validade do alvará. § 1º Salvo na hipótese prevista no § 2º deste artigo, a licença passível de renovação caducará independentemente de ato declaratório, quando não for apresentado pelo titular o respectivo requerimento de renovação dentro do prazo de validade da mesma. § 2º No caso de licença de atividade em logradouro público, poderá ser aceito pedido de renovação apresentado após o vencimento da licença anterior, desde que: I - não esteja em curso nova licitação para o exercício da atividade, em substituição à licitação anterior; II - o pedido de renovação seja protocolado no prazo máximo de 90 (noventa) dias após o vencimento da licença anterior, sem prejuízo das sanções fiscais decorrentes do exercício da atividade sem o devido licenciamento. § 3º O período de validade da licença renovada será contado a partir do dia subsequente ao vencimento da licença anterior, independente das datas de protocolo e de deferimento do pedido de renovação. (Redação dada pelo Decreto nº 16.360/2016) Art. 9º Dos atos do Executivo previstos neste Título que se relacionem a casos omissos ou a interpretação dos dispositivos do Código de Posturas cabe recurso ao Conselho Municipal de Política Urbana - COMPUR, que se manifestará dentro do prazo máximo de 90 (noventa) dias. TÍTULO IIDAS OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DO LOGRADOURO PÚBLICO CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS Art. 10 - No caso de realização de obra ou serviço, o responsável por dano ao logradouro público deverá restaurá-lo integralmente, sem saliências, depressões, defeitos construtivos ou estéticos, abrangendo toda a largura e extensão do logradouro ao longo da intervenção, imediatamente após o término da obra, conforme parâmetros legais, normas e padrões estabelecidos pelo Executivo. § 1º - Concluída a obra, o licenciado ou a empresa executora, por meio de formulário próprio, fará a Comunicação de Término de Obra em Logradouro Público ao órgão responsável, que fará a vistoria técnica do local. § 2º - Cabe à Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana a emissão, após vistoria, do Termo de Aceitação Provisório - TAP e do Termo de Aceitação Definitivo - TAD, relativos à recomposição do logradouro público em conformidade com o Código de Posturas e com este Decreto e livre de entulho ou outro material decorrente da obra. § 3º - O responsável, o licenciado ou a empresa executora da obra responderá por qualquer deficiência técnica que comprometa a estabilidade da mesma pelo prazo irredutível de 5 (cinco) anos, a partir da data de emissão do Termo de Aceitação Provisório - TAP. § 4º - A realização de obra decorrente da responsabilidade prevista no § 3º deste artigo enseja a emissão de novo Termo de Aceitação Provisório - TAP e o reinício da contagem do prazo previsto no referido dispositivo. Art. 11 - A faixa de pedestre na via pública deve ter largura compatível com o volume de pedestres e garantir, por meio de demarcação com sinalização horizontal, passagem separada em ambos os sentidos, evitando colisão entre os pedestres. § 1º - Em locais de grande intensidade de fluxo de veículos e de pedestres será adotada, preferencialmente, travessia nivelada com o meio-fio, observadas as normas técnicas de acessibilidade e o Código de Trânsito Brasileiro. § 2º - Os passeios lindeiros a travessias de pedestres que não atendam ao disposto no § 1º deste artigo deverão ser dotados de rampa de acesso construída junto à faixa de pedestre, em sua continuação, garantindo a acessibilidade do trajeto. § 3º - Nas vias em que não houver faixa ou outra sinalização para travessia de pedestres, a rampa de acesso para travessia de portador de deficiência somente poderá ser executada caso o logradouro correspondente apresente inclinação longitudinal máxima de 8,33% (oito vírgula trinta e três por cento). § 4º - O canteiro central ou ilha de canalização de tráfego interceptados por faixa de travessia de pedestres terão rampas, nos termos do parágrafo anterior, ou serão nivelados com a pista de rolamento, desde que devidamente sinalizados. § 5º - Não será permitida a colocação de caixa coletora de água pluvial, grade ou boca de lobo na sarjeta lindeira à faixa de travessia de pedestres. § 6º Para fins do disposto no inciso II do § 1º do art. 34 da Lei nº 8.616/03, entende-se como obstrução parcial do logradouro público aquela que ultrapassar um terço da largura total da via. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.485/2014) CAPÍTULO IIDO PASSEIO Art. 12 - Excetuada a hipótese prevista no § 2º do art. 12 do Código de Posturas, é obrigação do proprietário a construção, manutenção e conservação, em perfeito estado, de passeio em frente à testada do imóvel lindeiro a logradouro público, com estrita observância das demais normas prescritas neste Capítulo. § 1º - Os atos previstos no caput deste artigo independem de licenciamento. § 2º - Cabe ao Executivo a reconstrução ou conserto de passeio no caso de alteração de nivelamento, redução ou estrago ocasionado por preposto seu ou por arborização. Art. 13 - Caso o passeio não seja construído pelo proprietário do imóvel lindeiro no prazo legal previsto, o mesmo poderá ser executado pelo Executivo, cobrada a respectiva despesa, nela incluindo a contratação de mão-de-obra temporária necessária à execução da obra, com acréscimo da taxa de administração. Parágrafo Único. A execução do serviço pelo Executivo não dispensa o proprietário do pagamento das multas aplicadas antes da execução do passeio. Art. 14 - O revestimento do passeio deverá ser de material antiderrapante, resistente e capaz de garantir a formação de uma superfície contínua, sem ressalto ou depressão, ficando vedado: I - mosaico do tipo português, em logradouros com declividade superior a 10% (dez por cento); II - o uso de pedra polida, marmorite, pastilhas, cerâmica lisa e cimento liso. § 1º - A Secretaria Municipal de Políticas Urbanas definirá, por meio de Portaria, os padrões para o revestimento de passeios, conforme a especificidade das regiões do Município, podendo, inclusive, fixar prazos para a adaptação dos existentes. § 1º A Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano definirá, por meio de Portaria, os padrões para o revestimento de passeios, conforme a especificidade das regiões do Município, que deverão ser observados para os fins do disposto no art. 32 da Lei nº 9.725, de 15 de julho de 2009, e do art. 13 da Lei nº 8.616, de 14 de julho de 2003. (Redação dada pelo Decreto nº 15.187/2013) § 2º - Os padrões deverão ser obedecidos inclusive para acréscimos posteriores aos passeios. Art. 15 - O rebaixamento de meio-fio para acesso de veículos às edificações e o rampamento do passeio deverão atender as seguintes condições: I - o rebaixamento de meio-fio deverá ter a mesma extensão da largura do acesso a veículos, podendo esta ser acrescida de 0,50 m (cinquenta centímetros) de cada lado, respeitada a extensão máxima definida no inciso V deste artigo; II - o comprimento da rampa de acesso não poderá ultrapassar 1,0 m (um metro) e deverá ser perpendicular ao alinhamento do meio-fio, respeitada a faixa reservada ao trânsito de pedestre; III - o acesso de veículos situar-se-á a uma distância mínima de 5,0 m (cinco metros) do alinhamento do meio-fio da via transversal no caso de esquina; IV - da instalação do acesso de veículos não poderá resultar prejuízo para a arborização pública, cuja remoção poderá, excepcionalmente, ser autorizada, com anuência do órgão ambiental competente, sendo o custo de responsabilidade do requerente; V - para cada 10 m (dez metros) de testada de terreno será permitido um acesso com extensão de até 4,80 m (quatro metros e oitenta centímetros), podendo haver acessos subsequentes; VI - quando separados, a distância mínima entre dois rebaixamentos, em frente a um mesmo lote, será de 5,20 m (cinco metros e vinte centímetros). Parágrafo Único. Os acessos de veículos em postos de abastecimento deverão atender às normas específicas do órgão municipal responsável pelo trânsito, sendo admitido rebaixamento de meio-fio com parâmetros diferentes dos definidos neste artigo. Art. 16 - Na hipótese em que a Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo possibilite a utilização do afastamento frontal como área de estacionamento, havendo conflito entre a circulação de pedestres e a de veículos, o Executivo poderá autorizar que a área reservada ao trânsito de pedestre seja transferida para junto do alinhamento da edificação, ficando a área de estacionamento no mesmo plano da via. § 1º - A utilização do afastamento frontal e do passeio em conformidade com o disposto no caput deste artigo fica condicionada à: I - emissão de parecer favorável pelo órgão municipal responsável pelo trânsito; II - construção de passeio junto à edificação, em conformidade com os parâmetros legais e padrões de revestimento estabelecidos; III - integração do passeio construído aos passeios vizinhos, assegurando a continuidade do fluxo de pedestres; IV - demarcação ou revestimento da área destinada a estacionamento de veículos com material diferenciado, em conformidade com padronização estabelecida pelo órgão municipal responsável pelo trânsito. § 2º - A autorização prevista no caput deste artigo será de caráter provisório e deverá ser requerida à Secretaria de Administração Regional Municipal competente, podendo ser revogada pelo Executivo em caso de manifesto interesse público. § 3º - Enquanto durar a utilização prevista no caput deste artigo, as vagas de estacionamento criadas ficam destinadas a uso privativo. Art. 17 - O afastamento frontal mínimo das edificações em terrenos lindeiros a vias arteriais e de ligação regional deve dar continuidade ao passeio, não sendo permitida a instalação de elementos construtivos, exceto pilares de sustentação, respeitado o livre trânsito no local. Parágrafo Único. As regras referentes às operações de construção, manutenção e conservação do passeio contidas no Código de Posturas e neste Decreto aplicam-se também ao afastamento frontal mínimo configurado como extensão do passeio a que se refere o caput deste artigo. Art. 18 - As águas pluviais serão canalizadas por baixo do passeio até a sarjeta lindeira à testada do imóvel respectivo, sendo proibido seu lançamento sobre o passeio, inclusive através de abertura de drenos para passagem de águas em muro de alinhamento frontal. Art. 19 - A construção, reconstrução, conservação e manutenção do passeio, além das demais regras, deve respeitar: I - largura correspondente a 20% (vinte por cento) da largura da via constante no Cadastro de Planta de Parcelamento do Solo - CP, com o meio-fio a 0,20 m (vinte centímetros) de altura em relação à sarjeta; I - largura correspondente a 20% (vinte por cento) da largura da via constante no Cadastro de Planta de Parcelamento do Solo - CP, com o meio-fio de 0,15 m (quinze centímetros) a 0,20 m (vinte centímetros) de altura em relação à sarjeta; (Redação dada pelo Decreto nº 15.861/2015) II - declividade longitudinal paralela à da pista de rolamento; III - declividade transversal variando de 1% (um por cento) a 3% (três por cento), em direção ao meio-fio. § 1º Fica o órgão municipal responsável pelo trânsito autorizado a alterar, por meio de parecer técnico, as características geométricas de passeio e de faixas de circulação de pedestre para adaptações e melhorias no trânsito do local da intervenção. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.861/2015) (Parágrafo Único transformado em § 1º pelo Decreto nº 16.360/2016) § 2º Nos casos de reconstrução, conservação e manutenção de passeios com meio-fio implantado pela Administração Municipal, a largura do passeio e a altura do meio-fio existente podem ser mantidas. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.360/2016) Art. 20 - A construção de degrau na faixa reservada ao trânsito de pedestre sujeita-se às seguintes regras: I - é vedada em passeio com declividade inferior a 14% (quatorze por cento); II - é admitida em passeio com declividade igual ou maior a 14% (quatorze por cento) e menor ou igual a 25% (vinte e cinco por cento); III - é obrigatória em trechos de passeios com declividade acima de 25% (vinte e cinco por cento). Parágrafo Único. Para as situações previstas nos incisos II e III do caput deste artigo devem ser respeitadas as seguintes características construtivas: I - espelho dos degraus com altura máxima de 0,20 m (vinte centímetros) e piso mínimo de 0,25 m (vinte e cinco centímetros); II - uniformidade das dimensões dos degraus; III - patamares a cada 20 (vinte) degraus, no máximo. Art. 21 - A faixa do passeio reservada ao trânsito de pedestres no passeio deverá localizar-se, junto ao alinhamento do lote ou à faixa ajardinada contígua a ele, garantida a continuidade do fluxo de pedestres com os passeios vizinhos. § 1º - No caso de passeio com medida inferior a 2,00 m (dois metros) a largura mínima da faixa reservada a trânsito de pedestres será de 75% (setenta e cinco por cento) da largura desse passeio. § 2º - Será admitida a redução da largura da faixa do passeio reservada ao trânsito de pedestres no caso de colocação de mesas e cadeiras no passeio, nos termos do art. 78 do Código de Posturas, apenas no horário que constar do DML, garantida a continuidade do fluxo ao longo do passeio. Art. 22 - A implantação de faixa ajardinada no passeio é: I - admitida, desde que mantida a largura mínima da faixa reservada ao trânsito de pedestres; II - obrigatória, quando prevista em projeto urbanístico específico; III - proibida em passeios com elevado fluxo de pedestres, a critério do órgão municipal responsável pelo trânsito. § 1º - Quando localizada junto ao meio-fio a faixa ajardinada deve ser somente gramada. § 2º - A faixa ajardinada deverá estar no mesmo nível da faixa pavimentada contígua do passeio e poderá estar delimitada por elemento com altura máxima de: I - 0,10 m (dez centímetros), quando localizada junto ao meio-fio; II - 0,30 m (trinta centímetros), quando localizada junto ao alinhamento do lote lindeiro. CAPÍTULO IIIDA ARBORIZAÇÃO Art. 23 - Somente o Executivo poderá executar, ou delegar a terceiro, as operações de plantio, transplantio, poda e supressão de árvores localizadas no logradouro público, após orientação técnica do setor competente. § 1º - Excetua-se do disposto no caput o plantio das árvores previstas em projeto arquitetônico e arborização de novos parcelamentos aprovados pelo Executivo. § 2º - O proprietário interessado em qualquer das operações previstas no caput apresentará requerimento próprio ao Executivo, que o submeterá a exame de seu órgão competente. § 3º - No caso de supressão, para atendimento a interesse específico de particular, deferido o requerimento, cabe ao interessado a obrigação de plantar novo espécime na área indicada, sem prejuízo da reparação ambiental definida pela legislação específica. Art. 24 - Os danos ao logradouro público ou a mobiliário urbano causados nas operações de transplantio, supressão e poda de árvores, bem como outras que se fizerem necessárias para a conservação e a manutenção da arborização urbana, deverão ser imediatamente reparados por aquele que vier a promovê-los. CAPÍTULO IVDA EXECUÇÃO DE OBRA OU SERVIÇO Seção IDisposições Preliminares Art. 25 - Considera-se obra em logradouro público a intervenção nele executada, de caráter provisório ou definitivo. § 1º - As normas e exigências previstas neste Capítulo aplicam-se: I - às obras referentes à prestação de serviços públicos ou privados; II - à realização de serviço de manutenção ou reparo de qualquer natureza em instalação ou equipamento; III - obras em logradouro público de responsabilidade do Poder Público. § 2º - As regras contidas neste Capítulo regulam: I - o licenciamento; II - a fiscalização; III - o acompanhamento; IV - a recomposição dos logradouros públicos abrangidos pela obra; V - a aceitação provisória e definitiva de obras realizadas em logradouros públicos. Art. 25 A - As obras ou serviços em logradouros públicos consistentes na substituição ou subtração de mobiliário urbano independem de prévio licenciamento, exceto quando se tratar de obras que danifiquem e ocasionem a necessidade de recomposição do logradouro público. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.485/2014)Parágrafo Único. O início da execução das obras ou serviços de que trata o caput deste artigo deve ser notificado à Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.485/2014) Art. 25-A Independem de prévio licenciamento as obras ou os serviços em logradouros públicos consistentes em: I - substituição ou subtração de mobiliário urbano; II - melhoria em rede de iluminação pública já existente, desde que autorizada pelo órgão municipal de trânsito quando houver intervenção no trânsito; III - implantação de obras de arte especiais de engenharia, ressalvadas as hipóteses de licenciamento urbanístico ou ambiental. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.360/2016) Art. 26 - A instalação de mobiliário urbano subterrâneo deverá ser feita conforme projeto previamente licenciado, ficando suas caixas de acesso na faixa destinada a mobiliário urbano. Art. 26-A instalação de mobiliário urbano subterrâneo deverá ser feita conforme projeto previamente licenciado, ficando suas caixas de acesso na faixa destinada a mobiliário urbano. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.861/2015) § 1º - Compete à Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana o licenciamento para a execução de obras em dutos subterrâneos. § 1º-A Para fins da instalação prevista neste artigo, considera-se caixa de acesso a abertura provida de tampa utilizada para acesso à rede ou a mobiliário subterrâneo. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.861/2015) § 2º - Será realizado chamamento público para a realização de obras em dutos subterrâneos sempre que houver solicitação para realização dessas intervenções por uma concessionária. § 2º Será realizado chamamento público para a realização de obras em dutos subterrâneos, incluindo toda intervenção que resulte em necessidade de recomposição do pavimento, sempre que houver solicitação para realização dessas intervenções para serviços de concessão. (Redação dada pelo Decreto nº 15.861/2015) § 2º-A Excluem-se da obrigatoriedade do chamamento público previsto no parágrafo 2º deste artigo: I - obras de instalações de postes e mobiliários urbanos sobre a superfície, independentemente de estas possuírem instalação de aterramento ou base de fixação; II - valas de até 5 (cinco) metros de comprimento, 1 (um) metro de largura e 1 (um) metro de profundidade, e que não obstruam mais do que um terço da largura total do logradouro; III - ligações prediais. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.861/2015) § 3º - O requerente ao qual for concedida licença para a realização de obras no logradouro público deverá fazer publicar em jornal de grande circulação no Município, nota informativa relativa à intervenção autorizada, nos termos do § 2º deste artigo, para apurar a existência de outros interessados na realização de obras no mesmo local, os quais deverão se manifestar no prazo de 10 (dez) dias. § 3º O requerente ao qual for concedida licença para a realização de obras no logradouro público deverá fazer publicar, em jornal de grande circulação no Município, nota informativa relativa à intervenção autorizada, nos termos do § 2º deste artigo, para apurar a existência de outros interessados na realização de obras no mesmo local, os quais deverão se manifestar em até 10 (dez) dias. (Redação dada pelo Decreto nº 15.861/2015) § 3º-A O deferimento dos credenciamentos solicitados em até 10 (dez) dias da publicação da nota informativa ocorrerá sem a necessidade de anuência do licenciado principal. § 3º-B Os credenciamentos solicitados após o prazo previsto no § 3º deste artigo deverão demonstrar, mediante cronograma, a possibilidade de execução e conclusão da obra solicitada no mesmo prazo daquela originalmente licenciada. § 3º-C O deferimento dos credenciamentos a que se refere o § 3º B dependerá, obrigatoriamente, de anuência expressa da licenciada inicial, à qual é ressalvado o direito de não autorizar o credenciamento, caso esse interfira de forma prejudicial no seu cronograma e metodologia. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.861/2015) § 4º - Os eventuais interessados deverão apresentar os respectivos projetos de realização de obras no local indicado pelo edital de chamamento público, no prazo assinalado pelos órgãos indicados no § 1º deste artigo. § 4º Os eventuais interessados deverão apresentar, no local e prazo indicados pelo edital de chamamento público, os respectivos projetos de realização de obras, que observarão os padrões exigidos pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana em portaria específica, bem como toda a documentação exigida para o licenciamento. (Redação dada pelo Decreto nº 15.861/2015) § 4º-A O chamamento público poderá ser realizado por empresas não concessionárias, desde que haja interesse expresso por parte da solicitante. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.861/2015) § 5º - Concluídas as obras objeto do chamamento público, novas intervenções no local ficam proibidas durante 5 (cinco) anos. § 6º Excetua-se do impedimento a que se refere o § 5º deste artigo a realização de obra e a execução de serviço de manutenção e reparo relacionado às atividades essenciais elencadas no art. 10 da Lei Federal nº 7.783/89, quando couber, desde que a não realização da intervenção possa representar risco à continuidade do serviço público. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.485/2014) § 6º Excetuam-se do impedimento a que se refere o § 5º deste artigo: I - a realização de obra e a execução de serviço de manutenção e reparo relacionado às atividades essenciais elencadas no art. 10 da Lei Federal nº 7.783/89, quando couber, desde que a não realização da intervenção possa representar risco à continuidade do serviço público; II - obras de instalações de postes e mobiliários urbanos sobre a superfície, independentemente de estas possuírem instalação de aterramento ou base de fixação; III - valas de até 5 (cinco) metros de comprimento, 1 (um) metro de largura e 1 (um) metro de profundidade, e que não obstruam mais de um terço da largura total da via; IV - ligações prediais; V - obras de interesse da administração pública. (Redação dada pelo Decreto nº 15.861/2015) § 7º A instalação de acessos a redes subterrâneas em passeios cuja largura da faixa de mobiliário urbano seja inferior à do acesso deverá ser realizada de forma que as tampas das caixas de acesso sejam revestidas com material idêntico ao do passeio, em conformidade com os critérios previstos no art. 14 da Lei nº 8.616, de 14 de julho de 2003. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.861/2015) § 8º As tampas das caixas de acesso poderão ser removíveis, desde que as juntas entre essas e o passeio não ultrapassem 1,5 cm (um centímetro e meio) de largura nem configurem saliência em desconformidade com as normas técnicas aplicáveis. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.861/2015) § 9º A instalação de mobiliário urbano no passeio deverá: I - respeitar a faixa reservada a trânsito de pedestre; II - respeitar as áreas de embarque e desembarque de transporte coletivo, excetuando-se aqueles destinados a tal finalidade; III - manter distância mínima de 5,00 m (cinco metros) da esquina, contados a partir do alinhamento dos lotes, quando se tratar de mobiliário urbano que prejudique a visibilidade de pedestres e de condutores de veículos; IV - respeitar os seguintes limites máximos: a) com relação à ocupação no sentido longitudinal do passeio: 30% (trinta por cento) do comprimento da faixa de passeio destinada a este fim em cada testada da quadra respectiva, excetuados deste limite os abrigos para ponto de ônibus, mobiliário urbano subterrâneo e mobiliário urbano aéreo;b) com relação à ocupação no sentido transversal do passeio: 40 % (quarenta por cento) da largura do passeio. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.861/2015) Seção IIDas Responsabilidades Art. 27 - São considerados aptos a elaborar projetos e executar obras os profissionais legalmente habilitados para o exercício da atividade, aqui denominados responsáveis técnicos, bem como as empresas constituídas por esses profissionais. Parágrafo Único. São deveres da concessionária, da empresa executora e do responsável técnico, nos limites das respectivas competências: I - prestar, de forma inequívoca, informações ao Executivo Municipal; II - elaborar os projetos de acordo com a legislação vigente; III - executar a obra licenciada conforme a legislação pertinente; IV - cumprir todas as diretrizes e exigências técnicas determinadas pelos órgãos competentes municipais, estaduais e federais, conforme o caso; V - adotar medidas de segurança para resguardar a integridade das pessoas, das redes de infra-estrutura urbana, da vegetação presente e da propriedade pública e privada. Seção IIIDo Projeto Art. 28 - O projeto de obra no logradouro público deverá ser apresentado conforme padronização gráfica determinada em Portaria da Secretaria Municipal de Regulação Urbana e deverá conter: I - a indicação do local e detalhamento da obra a ser licenciada, com o método de intervenção (destrutivo ou não destrutivo) e a representação da recomposição da pavimentação; II - a indicação da localização do canteiro de obra ou serviço de escritório; III - a indicação da localização de todos os elementos, mobiliários urbanos, áreas ajardinadas e arborização existentes; IV - autorização do órgão municipal responsável pelo trânsito quando houver interdição de via pública, ainda que parcial. § 1º - A intervenção em pista de rolamento, sobretudo a realizada em cruzamento de vias, deverá ser feita pelo Método Não Destrutivo - MND, exceto nos casos de impossibilidade técnica. § 1º A intervenção em pista de rolamento, sobretudo a realizada em cruzamento de vias, deverá ser feita pelo Método Não Destrutivo - MND, exceto nos casos de impossibilidade técnica, mediante apresentação de justificativa técnica a ser analisada pelo órgão responsável pelo licenciamento. (Redação dada pelo Decreto nº ) § 2º - Havendo falhas na arborização, ao longo do trecho abrangido pela obra, o Executivo poderá determinar a inclusão no projeto do plantio de vegetação, a critério do órgão ambiental. § 3º - Deverão ser respeitadas as diretrizes determinadas Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte responsável, sempre que a intervenção, no passeio ou na via pública, se localizar em área protegida e que constitua patrimônio cultural, histórico, artístico e paisagístico do Município. Seção IVDo Licenciamento de Obra em Logradouro Público Art. 29 - Para abertura do processo de licenciamento para execução de obra ou serviço em logradouro público do Município será exigida a apresentação de: I - registro fotográfico anterior à intervenção; II - projeto, contendo, inclusive as providências que garantirão o trânsito seguro de pedestre e veículo, devidamente sinalizado; (Revogado pelo Decreto nº 16.360/2016) III - cronograma de execução; IV - designação da empresa executora com a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica; V - comprovação de pagamento das taxas, preços públicos e compensações urbanísticas correspondentes. Parágrafo Único. O projeto a que se refere o inciso II do caput deste artigo deve ser apresentado conforme padrão de representação a ser estabelecido pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.485/2014) Art. 30 - A execução de obra, reparo ou serviço que atingir faixa ajardinada ou envolver poda ou remoção de elemento arbóreo dependerá de prévia autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Art. 31 - A decisão referente ao licenciamento ocorrerá em até 7 (sete) dias, a contar da data de protocolo do requerimento devidamente instruído com os documentos exigidos. Art. 32 - É dispensado o licenciamento prévio para a execução de obra ou serviço necessário para evitar colapso de serviço público ou risco à segurança. § 1º - Nas execuções a que se refere o caput deste artigo, o licenciamento prévio será substituído por comunicado escrito ao Executivo, a ser feito no prazo de até 1 (um) dia útil após o início da execução da obra ou serviço, e por requerimento de licenciamento posterior, que deverá ser feito dentro de 7 (sete) dias úteis após o referido comunicado. § 2º - Após o término da execução deverá ser apresentado o "as built". Art. 32-A Entende-se por colapso em serviço público a interrupção de quaisquer dos serviços essenciais descritos a seguir: I - escoamento das águas pluviais; II - iluminação pública; III - esgotamento sanitário; IV - abastecimento de água potável; V - energia elétrica pública e domiciliar; VI - abastecimento de gás; VII - vias de circulação. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.861/2015) Art. 33 - O Alvará de Obras em Logradouro Público conterá os lançamentos sobre fixação da data de início e término da obra, horários para execução da obra tendo em vista o logradouro em que ela será executada, eventuais alterações quanto aos prazos de desenvolvimento dos trabalhos, proteções, sinalizações e terá prazo de validade compatível com o cronograma de execução aprovado.§ 1º - Não sendo possível a conclusão da obra no prazo especificado no Alvará, deverá ser solicitada, durante a sua vigência, sua renovação, mediante justificativa técnica.§ 2º - Somente será admitida a renovação do Alvará uma única vez. Art. 33 O Alvará de Obras em Logradouro Público conterá os lançamentos sobre fixação da data de início e término da obra, orientações gerais para execução da obra e terá prazo de validade compatível com o cronograma de execução aprovado. (Redação dada pelo Decreto nº 16.360/2016) Seção VDa Execução da Obra em Logradouro Público Art. 33-A Após a emissão do Alvará de Obras em Logradouro Público, o processo será encaminhado à Gerência de Controle Urbano da Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana para monitoramento e controle da execução dos serviços licenciados. § 1º A Gerência de Controle Urbano realizará acompanhamentos frequentes nos locais licenciados para verificação da conformidade da obra com a legislação. § 2º A Gerência de Controle Urbano poderá solicitar, a qualquer tempo, documentos ou projetos as built à executora, ainda que parciais, para verificar a regularidade da execução. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.861/2015) Art. 34 - Havendo necessidade técnica de alteração do método construtivo ou do local de obra já licenciada, deverá ser apresentada justificação prévia ao órgão responsável pelo licenciamento que, para autorizar a modificação, poderá exigir a apresentação de projeto com a nova situação ou a abertura de novo processo de licenciamento. Art. 35 - No caso de abertura de valas na pista de rolamento, deverá ser garantido o acesso às garagens dos lotes lindeiros à via e a passagem de, pelo menos, um veículo por faixa de trânsito, devendo ser utilizado, na obra de recomposição do logradouro, material de resistência compatível com o fluxo de veículos. Parágrafo Único. Enquanto a obra estiver paralisada, toda a extensão da vala deverá estar coberta por chapas metálicas, de maneira a permitir o livre uso da via pública. Art. 36 - Além das condições expressamente previstas no Código de Posturas, a execução de obra em logradouro público deve observar as seguintes exigências: I - o logradouro público deve ser mantido limpo durante a obra; II - o material removido deve ser transportado, observando-se as disposições do Capítulo VI do Título V do Código de Posturas e do Regulamento de Limpeza Urbana, no que couber; III - o material escavado ou estocado, em quantidade adequada à sua imediata utilização, pode ser guardado ao lado do meio-fio ou sobre a calçada, desde que protegido e retido de modo a evitar o seu transbordo, a obstrução de bocas-de-lobo e o bloqueio do curso de águas pluviais; IV - deve ser afixada placa no local, contendo a identificação da concessionária, da empresa executora, do responsável técnico, do número do processo de licenciamento e do número do Alvará. Art. 37 - No caso de interdição de trecho do logradouro público é obrigação dos responsáveis pela obra a garantia de segurança aos pedestres, devendo ser feita por delimitação de corredor de largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), por meio de tapume, tela de proteção ou outro material adequado, sinalizado com placas ou bandeirolas, visíveis a pedestres e condutores de veículos, localizado: I - entre o alinhamento do meio-fio e o espaço utilizado pela obra ou entre este e o alinhamento dos lotes lindeiros, conforme o caso, se houver interdição parcial do passeio público em sentido longitudinal; II - na pista de rolamento, a partir do alinhamento do meio-fio, no caso de interdição total do passeio público no sentido transversal. § 1º - A delimitação do corredor para o trânsito de pedestres na via pública depende de parecer favorável do órgão municipal responsável pelo trânsito, que poderá estabelecer largura mínima diferenciada. § 2º - A demarcação do corredor deverá conter sinalização especial noturna, caso necessário. § 3º - O corredor deverá garantir a acessibilidade e o trânsito da pessoa portadora de deficiência física. Art. 37-A Concluída a obra, o licenciado ou a empresa executora, por meio de formulário próprio a ser disponibilizado no Portal de Serviços da PBH, fará a Comunicação de Término de Obra em Logradouro Público ao órgão responsável, que fará a vistoria técnica do local. § 1º A Comunicação de Término de Obra em Logradouro Público será feita mediante a apresentação de documentação a ser definida em Portaria específica da Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana. § 2º Caso a Gerência de Controle Urbano verifique, dentro do prazo de validade do Alvará, eventuais irregularidades nos serviços executados, a solicitante será informada dos procedimentos necessários para regularização até, no máximo, a data de vencimento do Alvará, sendo exigido o atendimento integral às condições previstas na Lei nº 8.616/03 e neste decreto, bem como a entrega de documentos a serem definidos em Portaria específica. § 3º Caso a Gerência de Controle Urbano verifique, fora do prazo de validade do Alvará, eventuais irregularidades nos serviços executados, será encaminhada comunicação ao órgão municipal de fiscalização, que efetuará os procedimentos cabíveis, em conformidade com a Lei nº 8.616/03. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.861/2015) Art. 37-B Caso a obra não possa ser concluída antes do vencimento do prazo de validade do Alvará de Obra em Logradouro Público, a Gerência de Controle Urbano poderá renová-lo mediante análise das justificativas pelo atraso apresentadas pelo requerente, que deverá entregar novo cronograma de obra. Parágrafo único. O Alvará renovado conforme o caput deste artigo terá novo prazo de validade, compatível com o novo cronograma apresentado. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.360/2016) Art. 38 - Os responsáveis pela realização das obras previstas neste Decreto e no Código de Posturas que causarem dano de qualquer natureza a logradouro público ou terrenos lindeiros, são obrigados a executar as obras corretivas necessárias à sua recomposição, no prazo de 7 (sete) dias, prorrogáveis somente mediante justificativa contida em laudo técnico. Seção VIDa Recomposição do Logradouro Público Art. 39 - O responsável pela execução de obra ou serviço em logradouro público deverá restaurá-lo integralmente, sem saliências, depressões, defeitos construtivos ou estéticos, abrangendo toda a largura e extensão do logradouro ao longo da intervenção. § 1º - A recomposição da pista de rolamento deverá observar o nivelamento dos Poços de Visita - PVs, bocas-de-lobo e grelhas de drenagem pluvial já existentes na via ou executadas na nova intervenção. § 2º - Havendo abertura de vala na pista de rolamento, a recomposição da pavimentação deverá ser feita com o mesmo tipo de material encontrado. § 3º - A sinalização de trânsito, horizontal ou vertical, danificada no local de intervenção, deverá ser reimplantada conforme especificações técnicas do órgão municipal responsável pelo trânsito. Art. 40 - A recomposição do passeio deverá ser do alinhamento do lote até o meio fio e atender aos parâmetros legais e, se for o caso, aos padrões de acabamento estabelecidos pelo Executivo. TÍTULO IIIDO USO DO LOGRADOURO PÚBLICO CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS Art. 41 - É proibida a instalação precária ou permanente de obstáculo físico ou de equipamento de qualquer natureza no logradouro público ou projetado sobre ele, salvo nos casos permitidos pelo Código de Posturas, desde que regularmente licenciados. Art. 41-A É proibido o uso de recipientes de refrigeração ou similares, churrasqueiras, grelhas, assadeiras e utensílios que gerem fogo ou chamas em logradouros públicos do Município, exceto quando devidamente licenciados. § 1º A proibição acima abrange, inclusive, a utilização desses equipamentos em veículos estacionados em logradouros públicos. § 2º O disposto no caput e no § 1º do presente artigo aplica-se aos torcedores, fãs, estabelecimentos comerciais e público em geral, em dias de jogos esportivos e outros eventos. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.203/2016) Art. 42 - Dependerá de parecer favorável do órgão responsável a utilização: I - de logradouro público tombado ou inserido em conjunto urbano tombado; II - de praça; III - de parque; IV - de espaço livre de uso público. CAPÍTULO IIDA INSTALAÇÃO DE MOBILIÁRIO URBANO Seção IDisposições Gerais Art. 43 - A instalação de mobiliário urbano em logradouro público e em afastamento frontal configurado como extensão do passeio depende de prévio licenciamento, em processo definido neste capítulo. § 1º - O licenciamento de mobiliário urbano em afastamento frontal configurado como extensão do passeio fica condicionado à autorização, por escrito, do proprietário do imóvel. § 2º - A faixa destinada a mobiliário urbano, junto ao meio-fio, pode ser ajardinada. § 3º - A instalação de mobiliário urbano considerada de risco para a segurança pública, tais como relógio e termômetro, abrigo para passageiros de transporte coletivo, monumento, poste, mastro, defensa de proteção para pedestre e outros, depende de apresentação de responsável técnico devidamente habilitado. § 4º - É vedada a instalação de mobiliário urbano: I - prejudicial à segurança e ao trânsito de veículo ou pedestre; II - que comprometa a estética da cidade; III - que interfira na visibilidade de bem tombado; IV - que interfira na arborização.] § 5º É permitida a instalação de postes para rede aérea que ultrapasse os limites da faixa de mobiliário urbano em passeios com largura total inferior a 1,50 metros, desde que seja garantida passagem livre com no mínimo 80 centímetros no estreitamento gerado por estes mobiliários e que este estreitamento não ultrapasse 40 centímetros de extensão. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.861/2015) Art. 44 - Fica mantida a Comissão de Mobiliário Urbano, instituída pelo art. 42 do Decreto nº 11.601, de 9 de janeiro de 2004, composta por representantes dos órgãos de gestão urbana, ambiental, cultural, de trânsito e de limpeza do Município, à qual compete: I - propor tipos e padrões de mobiliário urbano, exceto os de caráter artístico; II - recomendar a autorização para veiculação de publicidade em mobiliário urbano; III - sugerir padrões específicos de mobiliário para determinada região da cidade; IV - definir parâmetros para quantificação de mobiliário urbano e critérios de prioridade para localização, posicionamento e modo de instalação; V - opinar em processo de licenciamento para a instalação, em logradouro público, de mobiliário não mencionado no Código de Posturas ou neste Decreto; VI - relacionar quais os demais mobiliários urbanos cuja instalação, que, por gerar risco à segurança pública, deverá atender à exigência do § 3º do art. 43 deste Decreto; VII - determinar a transferência imediata do mobiliário urbano que prejudique a segurança, o trânsito de veículos ou de pedestres ou que comprometa a estética da cidade. § 1º - A padronização de mobiliário urbano observará critérios técnicos e dela constarão, para cada padrão e tipo, as seguintes condições, dentre outras: I - dimensão; II - formato; III - cor; IV - material; V - espaço para exploração de publicidade, quando for o caso; VI - sistema de fixação e modo de instalação; VII - tempo de permanência; VIII - horário de instalação, substituição ou remoção; IX - posicionamento no logradouro público, especialmente em relação a outro mobiliário urbano. § 2º - Poderão ser adotados diferentes padrões para cada tipo de mobiliário urbano e acoplar dois ou mais tipos. § 3º - A localização e o desenho do mobiliário urbano deverão ser definidos de forma a evitar danos ou conflitos com a arborização urbana. § 4º - A representação do órgão de gestão urbana será exercida, no mínimo, por um agente de fiscalização urbanística. § 5º As deliberações da Comissão de Mobiliário Urbano, contendo os padrões por ela aprovados, produzirão efeitos após homologação pelo Prefeito. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.116/2013) Art. 45 - O órgão municipal responsável pelo trânsito solicitará à Secretaria de Administração Municipal Regional competente a retirada imediata do mobiliário urbano que comprometa o trânsito de veículos ou de pedestres. Art. 46 - A instalação de mobiliário urbano em frente a imóvel tombado, em conjunto urbano tombado, em praça, em parque ou em área verde dependerá de parecer favorável do órgão responsável pela gestão destes espaços. Art. 47 - A renovação do DML está condicionada à não alteração do modelo padronizado autorizado, além do cumprimento das demais condições estabelecidas pela Comissão de Mobiliário Urbano, no Código de Posturas e neste Decreto. Art. 48 - O mobiliário urbano destinado ao exercício de atividade geradora de resíduos deve ser dotado de coletor de lixo. Seção IIDa Mesa e Cadeira Art. 49 - A área a ser destinada à colocação de mesa e cadeira é a do afastamento frontal da edificação, desde que tal afastamento não seja configurado como extensão do passeio, nos termos do art. 17 deste Decreto, e se respeitem os limites com o passeio. Parágrafo Único. A colocação de mesa e cadeira na área de afastamento frontal de que trata o caput deste artigo independe de licenciamento. Art. 50 - Independentemente do uso do afastamento frontal, a colocação de mesa e cadeira poderá ser feita, mediante licenciamento, alternativamente: I - no passeio, desde que o mesmo tenha largura igual ou superior a 3,00 m (três metros); II - no espaço do quarteirão fechado; III - na área de estacionamento de veículos em via pública local lindeira à testada do imóvel correspondente ao estabelecimento, quando o passeio tiver largura inferior a 3,00 m (três metros), mediante avaliação do Executivo; IV - na via pública, nos casos de feira ou evento regularmente licenciado. § 1º - Na hipótese de utilização de área de passeio e de afastamento frontal configurado como sua extensão para a colocação de mesa e cadeira, deverá ser reservada faixa de pedestre, livre de qualquer obstáculo, inclusive de mobiliário urbano, com largura mínima de 1,00 m (um metro), respeitado o seguinte:I - que o passeio lindeiro ao afastamento frontal utilizado para colocação de mesa e cadeira tenha largura igual ou superior a 2,00 m (dois metros);II - que o espaço utilizado não exceda a fachada da edificação, exceto se contar com a anuência do vizinho lateral;III - que sejam observadas as regras aplicáveis da Seção I deste Capítulo, referentes à instalação de mobiliário urbano em passeio. § 2º - O licenciamento para a colocação de mesa e cadeira na área prevista no inciso III do caput deste artigo será permitido mediante a instalação de tablado removível protegido, que não impeça o escoamento de água pluvial, e poderá exceder a testada do imóvel correspondente ao estabelecimento se contar com a anuência do vizinho lateral. § 3º - O tablado removível a que se refere o § 2º deste artigo somente poderá permanecer no local no horário definido no DML. § 4º - A concessão de licença para a colocação de mesa e cadeira fica vinculada à observância dos limites de emissão de ruídos, de sons e de vibrações definidos na Lei nº 9.505, de 23 de janeiro de 2008. Art. 51 - Para abertura do processo de licenciamento a que se refere o art. 50 deste Decreto, será exigida a apresentação, dentre outros documentos, de: I - cópia do Alvará de Localização e Funcionamento; II - layout da ocupação do espaço pretendido com todas as dimensões e indicação da faixa reservada ao trânsito de pedestres, do mobiliário urbano existente, inclusive arborização, e da barreira removível, que deverá privilegiar a paisagem urbana, com a colocação preferencial de floreiras ou vasos ornamentais. Art. 52 - A área do afastamento frontal utilizada para a colocação de mesa e cadeira será computada como área útil do estabelecimento, no cálculo da área máxima permitida, para fins de licenciamento da atividade. Parágrafo Único. A área de que trata o caput deste artigo: I - não será considerada para efeito de cálculo da taxa a ser recolhida relativa ao licenciamento da atividade; II - deverá constar do Alvará de Localização e Funcionamento. Art. 53 - O horário permitido para a colocação de mesa e cadeira constará do DML e será fixado pelo órgão responsável pelo licenciamento em função das condições locais de sossego ou de segurança pública e do trânsito de pedestre, devendo estar contido no seguinte limite de horário: I - das 7:00h (sete horas) às 23:00h (vinte e três horas), em logradouro com reduzido fluxo de pedestre; II - das 11:00h (onze horas) às 23:00h (vinte e três horas), em logradouro com médio fluxo de pedestre; III - das 18:00h (dezoito horas) às 23:00h (vinte e três horas), de segunda a sexta - feira e das 7:00h (sete horas) às 23:00h (vinte e três horas), nos sábados, domingos e feriados, em logradouro com intenso fluxo de pedestre; IV - das 11:00h (onze horas) às 23:00h (vinte e três horas) na Zona Hipercentral - ZHIP, na Zona Central de Belo Horizonte - ZCBH, na Zona Central do Barreiro - ZCB e na Zona Central de Venda Nova - ZCVN, nos sábados. Parágrafo Único. O limite de 23:00h (vinte e três horas) poderá ser estendido, dependendo das condições locais de vizinhança, a critério do órgão responsável pelo licenciamento, baseado em laudo de vistoria fiscal. § 1º - A permanência de mesas e cadeiras colocadas sobre o passeio e sobre o afastamento frontal configurado como sua extensão após o horário limite previsto no DML será admitida mediante observância estrita dos limites de emissão de ruídos previstos na Lei nº 9.505/08, ficando o proprietário do estabelecimento sujeito às penalidades cabíveis em caso de inobservância dos mesmos. (Redação dada pelo Decreto nº 14.186/2010) § 2º - Na hipótese prevista no § 1º deste artigo, a colocação de mesas e cadeiras fora do horário previsto no DML não constitui infração ao Código de Posturas ou a este Decreto. (Redação acrescida pelo Decreto nº 14.186/2010) § 3º - A utilização de mesas e cadeiras em desacordo com o § 1º deste artigo constitui infração grave ao Código de Posturas e sujeita o infrator às penalidades de multa, apreensão e cassação da licença para colocação do mobiliário urbano e do Alvará de Localização e Funcionamento do estabelecimento, nos termos do Anexo I deste Decreto. (Redação acrescida pelo Decreto nº 14.186/2010) Art. 54 - Não será realizada vistoria prévia para o licenciamento de mesas e cadeiras, exceto quando se tratar de colocação após as 23:00h (vinte e três horas). (Revogado pelo Decreto nº 16.360/2016) Seção IIIDo Toldo Art. 55 - Será admitido apenas 1 (um) toldo do tipo passarela por fachada de edificação. Art. 56 - Para abertura do processo de licenciamento para instalação de toldo, será exigida a apresentação, dentre outros documentos, de: I - cópia do Alvará de Localização e Funcionamento para estabelecimentos não residenciais; II - especificação do tipo de toldo a ser instalado e dos materiais que o compõem; III - planta de situação do imóvel, com o seu respectivo corte, onde será instalado o toldo, indicando sua projeção, suas dimensões e seus afastamentos das divisas ou do alinhamento do lote; IV - croquis do passeio, com a projeção do toldo, dimensões e indicação de mobiliário urbano existente, inclusive arborização, no caso de instalação de toldo sobre o passeio; V - fotografia abrangendo toda a fachada frontal do local de instalação do toldo. Art. 57 - O documento de licenciamento para toldo terá validade permanente, exceto para toldo projetado sobre passeio ou sobre afastamento frontal configurado como extensão do passeio, caso em que terá validade de 1 (um) ano, podendo ser renovada por períodos idênticos. Parágrafo Único. A validade permanente a que se refere o caput deste artigo fica condicionada a: I - pagamento anual dos preços públicos, quando projetado sobre o passeio; II - manutenção do toldo em bom estado de conservação e limpeza. Seção IVDo Sanitário Público e da Cabine Sanitária Art. 58 - A instalação de sanitários públicos e cabines sanitárias depende de licenciamento prévio e deverá obedecer a padrões estabelecidos pela Comissão de Mobiliário Urbano. Parágrafo Único. A instalação de sanitários somente poderá ocorrer em logradouros dotados de faixa de mobiliário urbano, respeitada as dimensões mínimas da faixa do passeio reservada ao trânsito de pedestres. Art. 59 - O licenciamento dos sanitários públicos e das cabines sanitárias fica condicionado à apresentação de layout da ocupação do espaço pretendido com todas as dimensões e indicação da faixa do passeio reservada ao trânsito de pedestres, do mobiliário urbano e da arborização existentes. Parágrafo Único. A instalação dos sanitários públicos e das cabines sanitárias deve observar a localização mais adequada de forma a não obstruir por completo a visibilidade de estabelecimento comercial ou de prestação de serviço localizado imediatamente em frente. Art. 60 - A instalação de cabine sanitária em ponto de táxi deverá ser requerida por, no mínimo, 5 (cinco) permissionários cadastrados pelo órgão municipal responsável pelo trânsito, que serão responsáveis pela instalação e pela manutenção do equipamento. Art. 61 - A instalação das cabines sanitárias em ponto final de linha de ônibus será providenciada pela empresa ou pela cooperativa responsável pelo serviço, sem ônus para os cofres públicos. § 1º - Cabe ao concessionário do serviço a manutenção das cabines sanitárias de forma a proporcionar, durante todo o período de operação da linha, as devidas condições de higiene e conservação. § 2º - As cabines sanitárias serão de uso exclusivo de fiscais, motoristas e trocadores, sendo vedada a sua utilização pelo público. Art. 62 - A mudança da localização do ponto final da linha de ônibus ou do ponto de táxi obriga à realocação da cabine no novo local e à recuperação do espaço em que ela estava instalada, no prazo de 30 (trinta) dias. Parágrafo Único. Não ocorrendo a realocação no prazo fixado, o órgão municipal responsável pelo trânsito acionará a Secretaria de Administração Regional Municipal competente para que tenha início a ação fiscal. Art. 63 - Em praças e parques somente será admitida a instalação de sanitário público, desde que previamente autorizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente ou pela Fundação de Parques Municipais - FPM. Seção VDa Banca Art. 64 - Poderá ser instalada no logradouro público banca destinada ao exercício da atividade prevista na Seção II do Capítulo IV do Título III do Código de Posturas, sendo que sua instalação depende de prévio licenciamento. Art. 65 - Os modelos padronizados de bancas de jornais e revistas serão objeto de Decreto específico. Parágrafo Único. Não serão admitidos toldos adaptados aos modelos padronizados, bem como outras alterações no modelo original externo da banca. Art. 66 - A instalação de nova banca ou a substituição de banca existente fica condicionada à autorização expressa da Secretaria de Administração Regional Municipal competente, que indicará, após análise técnica da proposta de implantação da banca pretendida, o modelo a ser adotado, de acordo com o local de instalação, a intensidade do fluxo de pedestres, a visibilidade para o trânsito, a segurança das edificações vizinhas, a preservação da paisagem urbana, a visibilidade de bem tombado, a compatibilização com outros tipos de mobiliário urbano e com a arborização, e demais fatores urbanísticos e condicionantes legais, em especial o disposto na Seção I do Capítulo III do Título III do Código de Posturas. § 1º - A instalação da banca deve observar a localização mais adequada de forma a não obstruir por completo a visibilidade de qualquer estabelecimento comercial ou de prestação de serviço localizado imediatamente em frente. § 2º - O requerimento para licenciamento ou substituição da banca deve ser acompanhado de layout da ocupação do espaço pretendido com todas as dimensões e indicação da faixa de pedestre, do mobiliário urbano e da arborização existentes, além dos afastamentos da banca com relação ao meio-fio, ao alinhamento dos lotes lindeiros e à esquina mais próxima. § 3º - Em nenhuma hipótese será admitido que a banca avance sobre a faixa do passeio destinada ao trânsito de pedestres. Art. 67 - A instalação ou substituição de bancas existentes em praças e parques depende, ainda, de análise técnica e parecer favorável do órgão municipal de meio ambiente, quanto à conveniência da instalação ou substituição, adequação do modelo pretendido à urbanização, paisagismo, paisagem urbana, uso do espaço pelo público, compatibilização com outros tipos de mobiliário urbano existentes ou a serem implantados, árvores e demais condicionantes técnicos e legais. Art. 68 - A Comissão de Mobiliário Urbano poderá propor padrões diferenciados para determinadas áreas do Município. Art. 69 - A utilização do espaço reservado para publicidade é opcional e seu uso é restrito ao espaço previsto em padronização específica, desde que regularmente licenciados. Parágrafo Único. Não será admitida em bancas de jornal a veiculação de publicidade por meio de painéis eletrônicos de LED (Diodo Emissor de Luz) ou semelhantes. (Redação dada pelo Decreto nº 15.874/2015) (Revogado pelo Decreto nº 16.313/2016) Art. 70 - Considera-se área da banca, em metros quadrados, a área definida pela projeção dos beirais, excetuando-se deste cálculo a área correspondente ao prolongamento do beiral frontal. Art. 71 - Será permitida base para nivelamento do piso, quando necessário, desde que não ultrapasse 40,00 cm (quarenta centímetros) de altura e se restrinja ao limite das paredes da banca. Seção VIDo Suporte Para Colocação de Lixo Art. 72 - O suporte fixo para colocação de lixo deverá, cumulativamente: I - servir à edificação de uso exclusivamente residencial; II - possuir área de projeção máxima de 1,00 m² (um metro quadrado); III - possuir altura de 70 cm (setenta centímetros) a 80 cm (oitenta centímetros), contada do piso até sua parte mais alta; IV - ser instalado sobre a faixa destinada a mobiliário urbano; V - não estar localizado em passeio com intenso fluxo de pedestres. Parágrafo Único. Nas demais situações, o proprietário do terreno fica obrigado a adotar coletor móvel ou suporte fixo instalado na área do afastamento frontal da edificação. Art. 73 - A instalação, conservação, manutenção e remoção do suporte para exposição de lixo à coleta é de responsabilidade do proprietário do terreno. Art. 74 - A colocação do coletor móvel no passeio ou do lixo no suporte fixo deverá ser feita, no máximo, com 1 (uma) hora de antecedência da realização da coleta pelo serviço de limpeza urbana. Seção VIIDa Caçamba Art. 75 - A concessão do documento de licenciamento referente a colocação, permanência, utilização e transporte de caçamba em logradouro público, fica condicionada à apresentação de documentação prevista em formulário próprio e recolhimento de preço público referente ao licenciamento por unidade licenciada. § 1º - Para efeito de cálculo da taxa de licenciamento será considerada a unidade a ser licenciada, constituída pelo conjunto de 1 (um) caminhão e, no máximo, 15 (quinze) caçambas. § 2º - O DML será emitido em nome da empresa proprietária da caçamba e terá validade de 1 (um) ano, podendo ser renovada por períodos idênticos. § 3º - O DML deverá conter a identificação da empresa, a placa do caminhão autorizado e o número de caçambas da respectiva unidade. § 4º - Para trafegar, o motorista do caminhão deve portar uma via do respectivo DML. § 5º - A caçamba deverá ser identificada com o nome e CNPJ do licenciado, número da licença, número sequencial e número do telefone da empresa nas faces laterais externas, com dimensões mínimas de 0,50 m (cinquenta centímetros) por 0,50 m (cinquenta centímetros). Art. 76 - A colocação de caçamba em logradouro público deverá obedecer à seguinte ordem de preferência: I - no passeio, na faixa destinada a mobiliário urbano, desde que deixe livre, junto ao alinhamento dos lotes, faixa para circulação de pedestre de no mínimo 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) de largura; II - na via pública, ao longo do alinhamento do meio fio, em sentido longitudinal, não ultrapassando a distância de 0,30 m (trinta centímetros), contada transversalmente a partir do meio fio; III - na via pública, inclinada em relação ao meio fio, desde que obedecida a distância máxima de 2,70 m (dois metros e setenta centímetros) entre o meio fio e o ponto da caçamba mais distante deste. Parágrafo Único. Em nenhuma hipótese a caçamba poderá ultrapassar a faixa delimitada para estacionamento de veículos ou distância correspondente. Art. 77 - O horário da operação de colocação e retirada da caçamba, bem como da circulação do caminhão transportador, deve atender ao especificado no Código de Trânsito Brasileiro, nas normas municipais de trânsito e nos artigos 107 a 109 do Código de Posturas, no que couber. Seção VIIIDa Cadeira de Engraxate Art. 78 - A instalação da cadeira de engraxate depende de padronização pela Comissão de Mobiliário Urbano. Art. 79 - O licenciamento para instalação de cadeira de engraxate, será feito mediante requerimento do interessado e será deferido a critério do órgão competente, desde que haja vagas disponíveis e sejam atendidas as exigências legais. Seção IXDo Abrigo Para Ponto de ônibus Art. 80 - O abrigo para ponto de ônibus obedecerá a padrões definidos pela Comissão de Mobiliário Urbano, com modelos e dimensões diferenciados, de modo a corresponder às particularidades do local de instalação e ao número de usuários atendidos. Seção XDo Quiosque em Locais de Caminhada Art. 81 - Poderá ser instalado quiosque destinado ao exercício da atividade prevista na Seção VII do Capítulo IV do Título III do Código de Posturas, sendo que sua instalação depende de prévio licenciamento. § 1º - A instalação do quiosque no passeio deverá observar os parâmetros definidos pelo Código de Posturas para mobiliário urbano e faixa reservada ao trânsito de pedestres. § 2º - A instalação do quiosque em praças e parques depende de prévia avaliação e autorização do órgão responsável pela sua gestão. § 3º - A instalação do quiosque deve observar a localização mais adequada de forma a não obstruir por completo a visibilidade de estabelecimento comercial ou de prestação de serviços localizado imediatamente em frente. Art. 82 - A instalação do quiosque deverá observar as seguintes distâncias: I - 20,00 m (vinte metros) com relação aos pontos de embarque e desembarque do transporte coletivo; II - 100,00 m (cem metros) com relação a lojas que comercializem o mesmo produto. Parágrafo Único. As distâncias previstas no caput deste artigo serão medidas ao longo do eixo do logradouro. Art. 83 - O quiosque obedecerá a padrões definidos pela Comissão de Mobiliário Urbano, com modelos e dimensões diferenciados, de modo a atender às particularidades do local de instalação e do produto a ser comercializado. CAPÍTULO IIIDO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES Seção IDisposições Gerais Art. 84 - O exercício de atividades em logradouro público depende de licenciamento prévio junto ao Executivo. § 1º - Cabe à Secretaria de Administração Regional definir os locais e o número de vagas disponíveis, em sua respectiva área de atuação, conforme o tipo de atividade a ser licenciada, sendo que o acréscimo do número de vagas depende de prévia anuência da Secretaria Municipal de Políticas Urbanas. § 2º - Cabe à Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana definir os procedimentos a serem adotados para o licenciamento, inclusive quanto aos documentos necessários, não cabendo exigências adicionais pelo órgão responsável pelo licenciamento. § 3º - A atividade de flanelinha no logradouro público não será licenciada, devendo os agentes municipais de trânsito, no exercício de sua competência para a fiscalização dos estacionamentos nas vias públicas do Município, colaborar com os órgãos de segurança pública competentes, para o combate ao exercício ilegal da atividade. Art. 85 - A utilização de aparelho sonoro somente será admitida: I - em feiras, para comunicação de utilidade pública; II - em evento esporádico, nos termos do art. 98 deste Decreto. Parágrafo Único. É vedada a utilização de aparelho sonoro para a veiculação de publicidade. Art. 86 - É vedado o exercício da atividade exclusivamente por meio de preposto, sendo admitida a substituição do titular por um período máximo anual de 60 (sessenta) dias consecutivos. § 1º - O preposto responderá solidariamente por todas as obrigações decorrentes da licença. § 2º - O titular da licença deverá comunicar previamente sua substituição à Secretaria de Administração Regional Municipal competente. § 3º - Cada licenciado poderá indicar 1 (um) preposto. Art. 87 - Quando o documento de licenciamento puder ser transferido, nas hipóteses elencadas no Código de Posturas, o mesmo será substituído constando o nome do substituto, mediante requerimento deste e comprovação do fato que originou a transferência. Art. 88 - O órgão responsável pelo licenciamento definirá, por meio de instrução normativa, a área de atuação e o horário de exercício de atividade no logradouro público, de acordo com as especificidades locais, devendo, tais restrições, constarem do documento de licenciamento respectivo. Art. 89 - É expressamente proibida a instalação de trailer em logradouro público, à exceção dos que, não se destinando a atividade comercial, tenham obtido anuência do órgão competente para função de interesse público. Seção IIDa Atividade em Banca Art. 90 - Poderá ser exercida a atividade de comércio em banca fixa instalada em logradouro público, que se sujeita a prévio licenciamento, em processo licitatório. Parágrafo Único. O DML para a exploração de comércio em banca será expedido em nome de pessoa física e poderá ser renovado anualmente. Seção IIIDa Atividade em Veículo de Tração Humana e Veículo Automotor Art. 91 - O número de licenciados para atividades em veículos de tração humana e veículo automotor, a delimitação de área de sua respectiva atuação e o sistema de rodízio serão definidos em instrução normativa da Secretaria de Administração Regional Municipal competente, em função da especificidade local e conveniência administrativa. Parágrafo Único. A Secretaria de Administração Regional Municipal competente, dependendo das características locais, poderá estabelecer, em área específica, proibições adicionais relativas a horários e a locais para o exercício de atividade comercial em veículos. Art. 92 - Os critérios a serem observados pelo sistema de rodízio da atividade a que trata esta Seção serão definidos pela Secretaria de Administração Municipal Regional competente. Art. 93 - A Comissão de Mobiliário Urbano definirá o padrão do veículo para cada modalidade de comércio. Art. 94 - É permitida a instalação de toldo nos veículos automotores, desde que o mesmo: I - fique restrito à parte traseira; II - seja em balanço com projeção máxima de 1,20m (um metro e vinte centímetros). Parágrafo Único. O uso de publicidade é restrito ao veículo não podendo a área utilizada ultrapassar 50% (cinquenta por cento) da área de carroceria do veículo. Seção III-ADa Atividade Exercida Por Pessoa Com Deficiência (redação Acrescida Pelo Decreto nº 16.377/2016) Art. 94-A O licenciamento da atividade de comércio em logradouro público a ser exercida por pessoa com deficiência depende de prévia licitação. Parágrafo único. A pessoa com deficiência interessada em participar da licitação prevista no caput deste artigo deverá apresentar laudo médico comprobatório da deficiência. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.377/2016) Art. 94-B A licença concedida para atividade de comércio em logradouro público por pessoa com deficiência é pessoal, sendo proibido ao titular colocar preposto no serviço. Parágrafo único. A titularidade da licença prevista no caput deste artigo somente poderá ser transferida para pessoa com deficiência e observadas as disposições do art. 125 da Lei nº 8.616, de 14 de julho de 2003. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.377/2016) Art. 94-C A atividade exercida em logradouro por pessoa com deficiência se limita ao comércio de produtos lícitos, passíveis de serem carregados pelo licenciado. § 1º A atividade exercida em logradouro por pessoa com deficiência não se confunde com a atuação de camelôs, toreros e flanelinhas. § 2º O licenciado não poderá utilizar o logradouro público para exposição de produtos. § 3º O licenciado não poderá vender alimentos e bebidas, exceto doces em geral, como balas, chocolates, chicletes e produtos afins, que devem estar embalados. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.377/2016) Seção IVDa Atividade de Engraxate Art. 95 - O procedimento simplificado de licitação para o licenciamento da atividade de engraxate priorizará os candidatos com maior grau de carência socioeconômica. § 1º - Havendo empate, a escolha será feita mediante sorteio. § 2º - O grau de carência socioeconômica será definido pela Secretaria Municipal de Políticas Sociais. Seção VDo Evento Art. 96 - O processo de licenciamento para a realização de evento no logradouro público será deliberado pela Secretaria de Administração Regional Municipal competente, observadas as recomendações dos órgãos de gestão urbana e ambiental, de segurança e de trânsito. Art. 97 - O licenciamento para a realização de evento no logradouro público deve atender, ainda, ao disposto na legislação específica, em especial nas Leis nº 8.762, de 16 de janeiro de 2004, e nº 9.063, de 17 de janeiro de 2005 e suas regulamentações. Art. 98 - Entende-se como evento esporádico no mesmo local aquele situado em raio de distância inferior a 300,00m (trezentos metros) em relação ao local licenciado. Parágrafo Único. O órgão de gestão regional definirá o número de eventos permitidos em cada local, observando-se a natureza dos eventos e as especificidades locais. Art. 99 - Em função das especificidades do local e do evento, os órgãos referidos no art. 96 deste Decreto poderão exigir informações adicionais àquelas exigidas no ato do requerimento. Parágrafo Único. No caso de utilização de publicidade deverá ser indicada a área destinada à instalação de engenhos, ficando o licenciamento condicionado ao recolhimento da taxa devida. Seção VIDa Feira Art. 100 - As comissões paritárias de cada modalidade de feira serão compostas por: I - 6 (seis) representantes do Executivo e igual número de suplentes, indicados pelo Prefeito; II - 6 (seis) representantes dos feirantes e igual número de suplentes, eleitos em assembléia especialmente convocada para este fim, pelo Executivo. Parágrafo Único. O regimento interno da comissão paritária definirá as regras de funcionamento e de realização das reuniões, que serão presididas por um dos representantes do Executivo. CAPÍTULO IVDA INSTALAÇÃO DE ENGENHO DE PUBLICIDADE Art. 101 - A análise de processo de licenciamento de engenho de publicidade em local em que, de qualquer maneira, o engenho prejudique a sinalização de trânsito ou outra destinada à orientação pública, ou ainda, em que possa causar insegurança ao trânsito de veículos e pedestres, especialmente em viaduto, ponte, canal, túnel, pontilhão, passarela de pedestre, passarela de acesso, trevo, entroncamento, trincheira, elevado e similares será baseado em parecer prévio do órgão municipal responsável pelo trânsito. Art. 102 - Será considerado mobiliário urbano de pequeno porte aquele que atender a um dos seguintes requisitos: I - possuir até 10 cm (dez centímetros) de altura e área de projeção até 3 m² (três metros quadrados); II - possuir até 50 cm (cinquenta centímetros) de altura e área de projeção até 1,50 m² (um e meio metros quadrados); III - possuir até 1,50 m (um metro e cinquenta centímetros) de altura e área de projeção até 0,50 m² (cinquenta centímetros quadrados). Parágrafo Único. A classificação do mobiliário linear, como as cercas e defensas de proteção, levará em conta somente sua altura. TÍTULO IVDAS OPERAÇÕES DE CONSTRUÇÃO, CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DA PROPRIEDADE CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS Art. 103 - A instalação de cerca elétrica ou qualquer dispositivo de segurança que apresente risco de dano a terceiro independe de licenciamento, devendo ser mantida no local a documentação relativa à responsabilidade técnica pela instalação do dispositivo, para apresentação à fiscalização, sempre que solicitada. Art. 104 - A instalação, a conservação, o funcionamento e a fiscalização de elevadores e outros aparelhos de transporte serão regidos pela Lei nº 7.647, de 23 de fevereiro de 1.999, por este Decreto e demais atos normativos específicos nessa matéria. Art. 105 - Todo proprietário de aparelho de transporte é obrigado a contratar empresa devidamente habilitada, nos termos do art. 6º da Lei nº 7.647/99. Art. 106 - Cada aparelho de transporte terá um livro obrigatório de registro de ocorrências, onde serão anotadas, pelo responsável pela conservação, as datas de suas realizações, os defeitos constatados, as peças substituídas e os serviços realizados, bem como anotações de vistorias realizadas pelos órgãos competentes. Parágrafo Único. O Livro de Registro de Ocorrências será padronizado no formato A4, com folhas numeradas, contendo um Termo de Abertura e Encerramento, que deverá ser datado e assinado pelo síndico ou responsável pelo aparelho de transporte, sendo de sua responsabilidade a guarda do livro. Art. 107 - É obrigatório a que seja mantido no local, onde estiver instalado o aparelho de transporte, o contrato de instalação, manutenção ou conservação firmado entre as partes responsáveis pelo aparelho de transporte, assim como o Livro Obrigatório de Registro de Ocorrência, para fins de fiscalização. Art. 108 - A empresa instaladora ou conservadora deverá ser inscrita no cadastro especifico junto ao órgão municipal competente. Art. 109 - O Laudo Técnico de Inspeção Anual, previsto pela Lei nº 7.647/99, deverá ser apresentado de acordo com o modelo aprovado pelo órgão municipal competente, devendo obedecer aos métodos das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e os requisitos mínimos indicados no modelo. § 1º - O Laudo Técnico de Inspeção Anual será emitido após um período de 365 (trezentos e sessenta e cinco dias) a contar do primeiro Laudo Técnico. § 2º - O primeiro laudo será emitido quando o aparelho de transporte for disponibilizado para uso, após o término da obra. § 3º - É obrigatória a emissão de Laudo Técnico, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, quando da assunção e transferência da manutenção e conservação de aparelho de transporte. Art. 110 - A qualquer tempo, a fiscalização poderá determinar a elaboração de laudo técnico em caráter emergencial, em prazo a ser definido de acordo com o risco verificado. Art. 111 - Na hipótese do proprietário ou responsável pelo aparelho de transporte se recusar a autorizar a execução de serviços de reparo ou manutenção que visem eliminar situações de risco iminente, caberá à empresa instaladora ou conservadora proceder à comunicação imediata ao órgão municipal competente, que realizará vistoria técnica e, sendo constatado o risco iminente, interditará o aparelho de transporte, até que o problema seja sanado. Art. 112 - As empresas conservadoras manterão serviço de prontidão com, no mínimo, 1 (um) técnico capacitado, para atendimento de situações de emergência, funcionando 24 (vinte e quatro) horas por dia, todos os dias da semana, inclusive sábados domingos e feriados. Parágrafo Único. Prioritariamente, serão atendidos os casos de acidente com risco à integridade física das pessoas ou passageiro preso, ficando as outras situações emergenciais sujeitas à análise das empresas instaladoras ou conservadoras. Art. 113 - Os equipamentos não poderão ter suas destinações alteradas. § 1º - Entende-se por utilização indevida do aparelho de transporte quando estiver sendo utilizado acima de sua capacidade ou esteja em desacordo com os padrões de uso do mesmo. § 2º - Como paralisação justificada, para os efeitos da Lei nº 7.647, de 1999, entende-se aquelas registradas no Livro de Registro de Ocorrência devidamente fundamentadas e com motivação técnica. § 3º - No inciso VII do art. 18 da Lei nº 7.647, de 1999, entende-se como "falta de inspeção anual" de aparelho de transporte a "falta de apresentação do Laudo Técnico de Inspeção Anual". Art. 114 - A empresa instaladora ou conservadora comunicará mensalmente ao órgão competente os novos contratos de manutenção e conservação assumidos assim como aqueles eventualmente rescindidos. Art. 115 - Na casa de máquinas dos elevadores, além dos equipamentos pertinentes, somente será permitida a instalação de extintores para combate a incêndios, conforme dispuser o respectivo projeto de prevenção e combate a incêndio. Art. 116 - No caso de impossibilidade da empresa instaladora ou conservadora entregar qualquer dos laudos técnicos previstos na Lei nº 7.647/99 e neste capítulo, por recusa do recebimento do mesmo ou por qualquer outro motivo, o documento deverá ser remetido ao responsável pelo aparelho de transporte, pelo correio, com aviso de recebimento. CAPÍTULO IIDO TERRENO OU LOTE VAGO Art. 117 - O lote, o conjunto de lotes ou o terreno lindeiro a logradouro público dotado de meio-fio será mantido fechado, limpo, drenado e roçado, aplicando-se-lhes as disposições da Lei nº 9.725, de 15 de julho de 2009, que contém o Código de Edificações do Município. TÍTULO VDA OBRA NA PROPRIEDADE E DE SUA INTERFERÊNCIA EM LOGRADOURO PÚBLICO CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS Art. 118 - O responsável pela modificação das condições naturais do terreno, que cause instabilidade ou dano de qualquer natureza a logradouro público ou a terreno vizinho, é obrigado a executar imediatamente as obras necessárias para sanar o problema. § 1º - As obras necessárias serão acompanhadas por profissional habilitado. § 2º - No caso de comprovação técnica de ausência de risco iminente, deverá ser procedido o licenciamento de acordo com o Código de Edificações e a legislação ambiental. Art. 119 - O tapume, o barracão de obra e o dispositivo de segurança instalados não poderão prejudicar a arborização pública, o mobiliário urbano instalado, a circulação de veículos e pedestres, nem a visibilidade de placa de identificação de logradouro público ou de sinalização de trânsito. Art. 120 - No caso de paralisação de obra por período superior a 120 (cento e vinte) dias, o terreno deverá ser tratado como lote edificado, para efeito de vedação nas divisas laterais e de fundo. CAPÍTULO IIDO TAPUME Art. 121 - A dispensa de instalação do tapume prevista no inciso II do § 2º do artigo 209 do Código de Posturas fica condicionada à assinatura de termo de responsabilidade por parte do responsável técnico pela obra. Art. 122 - A instalação de tapume no alinhamento do lote independe de licenciamento. Art. 123 - O licenciamento de tapume sobre o passeio poderá ser feito por ocasião da aprovação do projeto arquitetônico, a partir da manifestação prévia do responsável técnico. Art. 124 - A ocupação do passeio, quando não for possível a destinação de faixa com largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), dependerá da criação de alternativa sinalizada e segura para passagem de pedestres com essa largura, caso em que dependerá de anuência do órgão municipal responsável pelo trânsito. Art. 125 - O DML para a instalação de tapume terá validade pelo prazo de duração da obra. § 1º - No caso de o tapume ocupar mais da metade da largura do passeio, o DML vigerá pelo prazo máximo e improrrogável de 1 (um) ano, variável conforme a intensidade do trânsito de pedestres no local, de acordo com aferição do órgão municipal responsável pelo trânsito. § 2º - No caso de paralisação da obra, o tapume colocado sobre passeio deverá ser recuado para o alinhamento do lote no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, contados da paralisação respectiva, sendo que este aviso deve constar do DML. Art. 125 A - Poderão ser provisoriamente instalados no tapume engenhos de publicidade classificados como simples, conforme disposto no inciso I do art. 265 da Lei nº 8.616, de 14 de julho de 2003, contendo, exclusivamente, a identificação das pessoas físicas ou jurídicas diretamente envolvidas na realização da obra, tais como construtoras, escritórios de projetos, prestadores de serviços, fornecedores de insumos e agentes financiadores do empreendimento, observando-se, quanto à altura dos mesmos, o limite máximo de 5,00 m (cinco metros). (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.155/2013) § 1º - A autorização prevista no caput deste artigo aplica-se somente a obras licenciadas e fica condicionada à destinação mínima, no tapume, de área equivalente a aquela de exposição dos engenhos de publicidade indicativos para a veiculação de obras artísticas, como pintura, grafite, plotagens e outras formas de representação gráfica. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.155/2013) § 2º - A exposição das obras artísticas ocorrerá sob a curadoria da Fundação Municipal de Cultura e será custeada pelo empreendedor responsável pelo tapume. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.155/2013) § 3º - Os engenhos de publicidade instalados no tapume deverão guardar, uns dos outros, distância mínima de 0,50 m (meio metro). (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.155/2013) CAPÍTULO IIIDO BARRACÃO DE OBRA Art. 126 - A instalação de barracão de obra sobre o passeio até o limite da área ocupada pelo tapume deverá ser licenciada e observará os requisitos estabelecidos pelo Código de Posturas e por este Decreto e se sujeita, no que couber, às regras previstas para o licenciamento de tapume. Art. 127 - A instalação de barracão de obra suspenso sobre o passeio além da área ocupada pelo tapume será admitida até a conclusão do primeiro nível da edificação em condições de abrigar a sua instalação. Parágrafo Único. O barracão será instalado a pelo menos 2,50 m (dois metros e cinquenta centímetros) de altura em relação a qualquer ponto do passeio, sendo admitida a colocação de pontaletes de sustentação na faixa de mobiliário urbano e devendo ser prevista a faixa de passagem de pedestres com largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros). Art. 128 - O requerimento para licenciamento de barracão de obra suspenso sobre o passeio será instruído com os seguintes documentos: I - justificativa técnica referente à necessidade de utilização de área além da delimitada pelo tapume para a fase inicial da obra, tendo em vista a movimentação de terra e contenções necessárias; II - planta cotada do passeio, com indicação do barracão, tapume, mobiliário urbano e arborização existentes. Art. 129 - No caso de paralisação da obra, o barracão de obra instalado sobre o passeio deverá ser removido no prazo máximo de 2 (dois) dias úteis, contados da paralisação respectiva, sendo que este aviso deve constar do DML. CAPÍTULO IVDOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA Art. 130 - A instalação da tela protetora durante a execução de obra, reforma ou demolição envolvendo toda a fachada da edificação independe de licenciamento, exceto quando utilizada para veiculação de engenho de publicidade. CAPÍTULO VDA DESCARGA DE MATERIAL DE CONSTRUÇÃO Art. 131 - A descarga de material de construção será feita no canteiro da respectiva obra, admitindo-se excepcionalmente o uso do logradouro público para tal fim, observadas as determinações contidas no Regulamento de Limpeza Urbana. § 1º - A descarga de material de construção no logradouro público prevista no caput deste artigo deverá ocorrer na área do passeio, desde que no período de sua permanência, bem como durante a realização de operações de carga e descarga, sejam ser garantidas as condições de segurança para o tráfego de pedestres bem como a demarcação de faixa mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros) por meio da instalação de, ao menos, cones ou faixas de isolamento. § 2º - Na hipótese de não ser possível utilizar o espaço do passeio para demarcar a faixa de circulação de pedestres, esta poderá ser demarcada na via pública, no espaço destinado ao estacionamento de veículos. § 3º - No caso de não existir faixa destinada a estacionamento de veículos, a demarcação da faixa de circulação de pedestres na via pública dependerá de anuência do órgão municipal responsável pelo trânsito. § 4º - É vedada, em qualquer caso, a descarga de material de construção na via pública. CAPÍTULO VIDO MOVIMENTO DE TERRA E ENTULHO Art. 132 - O movimento de terra e entulho no próprio terreno obedecerá as determinações contidas no Código de Edificações e na legislação ambiental. Parágrafo Único. O deslocamento e transporte de material em áreas externas ao terreno, obedecerá às determinações contidas no Código de Posturas, no Regulamento de Limpeza Urbana e neste Decreto. Art. 133 - O movimento de terra e entulho que resulte em deslocamento e transporte de material em áreas externas ao terreno sujeita-se a processo prévio de licenciamento. § 1º - O documento de licenciamento será emitido em nome do proprietário do terreno e terá validade de, no máximo, 6 meses. § 2º - O DML deverá indicar o volume de material a ser transportado, assim como o local do bota-fora ou empréstimo. Art. 134 - O transporte de terra e entulho somente poderá ocorrer se acompanhado de cópia da licença para movimentação de terra e entulho e do formulário para recibo do bota-fora. § 1º - Juntamente com a licença de movimentação de terra ou entulho, será fornecido formulário específico, em três vias, para recibo do bota-fora. § 2º - A primeira via destina-se a devolução ao órgão de licenciamento, quando do termino da movimentação de terra ou entulho, a segunda ao licenciado e a terceira será arquivada no bota-fora até a data definida pelo órgão responsável pelo licenciamento. Art. 135 - O material removido de terraplenagem ou demolição será destinado a local ambientalmente apropriado. § 1º - O requerente poderá indicar local para deposição do material ou para retirada de terra, desde que de propriedade privada e com a concordância do proprietário comprovada em termo escrito, e se aprovada a indicação pelo órgão municipal de meio ambiente. § 2º - A destinação do material deve ser comprovada pelo licenciado ao órgão competente mediante recibo do agente público responsável pelo local ou do proprietário de área particular. Art. 136 - É proibida a utilização de logradouro público, de parque, de margens de curso d`água e de área verde para bota-fora ou empréstimo, excetuadas as obras de recuperação ou interesse ambiental. TÍTULO VIDO USO DA PROPRIEDADE CAPÍTULO IDO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES Seção IDisposições Gerais Art. 137 - O DML para atividade não residencial desenvolvida em caráter permanente e em edificação ou equipamento será o Alvará de Localização e Funcionamento, que terá validade de 05 (cinco) anos. § 1º - O DML deverá conter todas as informações necessárias para identificação e descrição da atividade, código da tabela da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE do local e do licenciado, tais como as referentes ao uso licenciado, à área utilizada, ao prazo de validade e às restrições específicas. § 2º - O prazo de validade poderá ser renovado por 05 (cinco) anos, indefinidamente, desde que o empreendimento continue a atender a legislação municipal. § 3º - O exercício de atividades não residenciais por terceiros, nos imóveis, áreas e próprios públicos municipais, de propriedade do município ou afetados para prestação de serviços públicos municipais, depende de licenciamento precedido da outorga de Permissão de Uso. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.360/2016) Art. 138 - O DML para atividade não residencial desenvolvida em caráter temporário e em edificação ou equipamento será o Alvará de Evento, que terá o prazo de validade do respectivo evento, não podendo ser superior a 3 (três) meses. Art. 139 - As atividades obrigadas a elaborar o laudo técnico descritivo de suas condições de segurança, são as definidas na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo. Art. 139 Conforme dispõem os artigos 231 e 238 do Código de Posturas, é obrigatória a apresentação de laudo técnico descritivo das condições de segurança, para o licenciamento das atividades atratoras de alto número de pessoas, definidas no Anexo III deste Decreto, e das atividades perigosas, definidas na Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo. (Redação dada pelo Decreto nº 16.360/2016) Parágrafo Único. O laudo técnico previsto deverá considerar, no mínimo, os seguintes itens de segurança: I - condições de escoamento das pessoas em situação de pânico e suas respectivas saídas de emergência; II - sinalização de emergência e rota acessível; III - instalação de equipamentos previstos no Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio. Seção IIDa Atividade em Trailer Art. 140 - É proibida a instalação de trailer em logradouro público e na área delimitada pelo afastamento frontal mínimo exigido pela Lei de Parcelamento, Ocupação e Uso do Solo. Parágrafo Único. Poderá ser excepcionado da regra prevista no caput o trailer que, não se destinando a atividade empresarial, tenha obtido prévia anuência do órgão competente do Executivo. Art. 141 - A instalação de trailer, em caráter temporário ou permanente, sujeita-se a prévio processo de licenciamento previsto na Seção I deste Capítulo. Art. 142 - A utilização de mesa e cadeira no passeio pelo trailer deve atender ao disposto na Seção II, do Capítulo III, do Título III, do Código de Posturas e neste Decreto. Seção IIIDa Atividade de Diversão Pública Art. 143 - Para as atividades de circo e parque de diversões, serão exigidos, pelo menos 2 (dois) banheiros para uso dos frequentadores, sendo um para cada sexo. Parágrafo Único. Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo as atividades de circo e parque de diversões deverão contar com, no mínimo, uma instalação sanitária composta de um lavabo e um vaso sanitário para cada 300,00 m2 (trezentos metros quadrados) de área destinada ao uso do público, excetuada a área de estacionamento. Art. 144 - Ao maior de 60 (sessenta) anos será garantida a gratuidade do acesso a cinema, cineclube, evento esportivo, teatro, parque de diversões e espetáculos circense e musical instalados em próprio público municipal. Art. 145 - O direito previsto no art. 159 deste Decreto será exercido nas seguintes condições: I - em cinema e cineclube, de segunda a sexta-feira, exceto feriados, com entrada até 18 (dezoito) horas; II - nos demais locais, em qualquer dia e horário, limitado a 5% (cinco por cento) da capacidade do estabelecimento. Art. 146 - O laudo técnico de segurança necessário ao licenciamento para o exercício de atividade circense é aquele definido no Anexo II deste Decreto. Art. 147 - O licenciamento da atividade circense caberá à Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana. Parágrafo Único. O início das atividades fica condicionado à autorização da Secretaria de Administração Regional Municipal competente. Seção IVDa Feira Art. 148 - A realização de feira está sujeita a processo prévio de licenciamento, nos termos previstos na Seção I deste Capítulo, atendidas as disposições dos arts. 253 a 258 do Código de Posturas. Seção VDa Defesa do Consumidor Art. 149 - Os cartazes e placas referidos nos arts. 259, 260 e 261 do Código de Posturas terão as dimensões mínimas do formato A4, conforme estabelecido nas normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. CAPÍTULO IIDA INSTALAÇÃO DE ENGENHO DE PUBLICIDADE Seção IDisposições Gerais Art. 150 - Este Capítulo é aplicável a todo engenho de publicidade exposto na paisagem urbana e visível de qualquer ponto do espaço público, este considerado como os bens públicos de uso comum. Art. 151 - Não se consideram como engenho de publicidade qualquer elemento, pintura, adesivo ou similar, com função decorativa, bem como revestimento de fachada diferenciado, que não veiculem mensagem ou figura alusiva à atividade realizada no imóvel no qual estiver instalado. Art. 152 - Não se incluem no conceito de estrutura própria de sustentação, a que se refere a alínea "d", do inciso I, do parágrafo único, do art. 265 do Código de Posturas os elementos de fixação como pregos, parafusos e similares. Art. 153 - Os locais de visadas de referenciais simbólicos serão definidos em mapeamento elaborado pela Diretoria de Patrimônio Cultural, da Fundação Municipal de Cultura, e aprovado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município - CDPCM. Art. 154 - A licença para a instalação de engenho publicitário no espaço aéreo da propriedade, em caráter provisório, durante o evento que nela se realize, terá validade, improrrogável, até a data de encerramento do evento, limitada ao período máximo de 3 (três) meses. Art. 154-A Para que o anúncio seja enquadrado como engenho provisório de divulgação previsto no inciso XI do artigo 264 da Lei nº 8.616/2003, estando liberado de autorização para instalação no imóvel, deverá observar os critérios previstos nos incisos do § 1º do referido artigo. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.257/2016) Art. 154-B A instalação de engenho de publicidade no local definido pelo inciso VIII do art. 269 do Código de Posturas será permitida em qualquer área livre de no mínimo 150m² (cento e cinquenta metros quadrados), excluído o afastamento frontal mínimo. (Redação acrescida pelo Decreto nº 16.360/2016) Seção IIDas Condições Para Instalação Art. 155 - Ressalvada a hipótese do § 1º deste artigo, nenhum dispositivo de iluminação poderá avançar mais do que 0,50 m (cinquenta centímetros) além da face do engenho. § 1º - Os dispositivos de iluminação afixados nos locais de que tratam os incisos I, II, VI, VII e VIII do art. 269 do Código de Posturas poderão avançar até 1,00 m (um metro) além do plano da fachada em que se assenta; § 2º - Os dispositivos de iluminação não poderão avançar sobre o imóvel vizinho, exceto quando houver expressa anuência do proprietário. Art. 155-A Os painéis eletrônicos de LED ou semelhantes não poderão ser instalados em empenas cegas de edificações, ficando, nos demais casos, vedado seu posicionamento de modo oblíquo ou perpendicular à via pública limítrofe aos terrenos em que estejam instalados.§ 1º Fica permitida somente a veiculação de imagens estáticas nos engenhos de publicidade de que trata o caput deste artigo, com intervalo mínimo de 30 (trinta) segundos entre cada uma.§ 2º Todo painel eletrônico de LED, deverá assegurar, sem ônus, no mínimo uma hora diária de conteúdo a ser definido pelo Município, fracionada em inserções de no máximo 30 segundos e com grade de veiculação previamente aprovada pela Assessoria de Comunicação Social do Município, estipulando hora, tempo de exposição e conteúdo.§ 3º Caberá ao órgão responsável pelo gerenciamento do trânsito no Município estabelecer os índices de luminosidade admitidos para os painéis eletrônicos de LED ou semelhantes, bem como as demais regras para o seu funcionamento. (Redação acrescido pelo Decreto nº 15.874/2015) Art. 155-A Os painéis eletrônicos de LED ou semelhantes atenderão a requisitos de funcionamento e serão posicionados em relação à via pública de modo a assegurar ausência de interferência no campo visual dos condutores de veículos capaz de produzir ofuscamento ou qualquer outro efeito que potencialmente reduza a visibilidade, a legibilidade e a conspicuidade da sinalização, bem como de outros elementos necessários à segurança viária. § 1º Fica permitida somente a veiculação de imagens estáticas nos engenhos de publicidade de que trata o caput deste artigo, com intervalo mínimo: I - de 30 (trinta) segundos entre cada uma, no caso de publicidade disposta em empenas cegas de edificações e em mobiliário urbano; II - de 20 (vinte) segundos, em se tratando de engenhos publicitários instalados nos locais previstos nos incisos I, VI, VII e VIII do caput do art. 269 do Código de Posturas. § 2º Todo painel eletrônico de LED, deverá assegurar, sem ônus, no mínimo uma hora diária de conteúdo a ser definido pelo Município, fracionada em inserções de no máximo 30 segundos e com grade de veiculação previamente aprovada pela Assessoria de Comunicação Social do Município, estipulando hora, tempo de exposição e conteúdo. § 3º Caberá ao órgão responsável pelo gerenciamento do trânsito no Município estabelecer os índices de luminosidade admitidos para os painéis eletrônicos de LED ou semelhantes, bem como as demais regras para o seu funcionamento, visando ao fiel cumprimento do disposto no caput deste artigo, podendo inclusive estabelecer proibições. (Redação dada pelo Decreto nº 16.313/2016) Seção IIIDo Licenciamento e Fiscalização Art. 156 - A instalação de engenho de publicidade sujeita-se a processo prévio de licenciamento, mediante requerimento ao Executivo, do qual resultará documento de licenciamento próprio. § 1º - Qualquer alteração quanto ao local de instalação, à dimensão e à propriedade do engenho de publicidade implica novo e prévio licenciamento, hipótese em que o proprietário ou responsável pelo engenho terá o prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data da ocorrência, para proceder à baixa do engenho objeto da alteração. § 2º - Para efeito do licenciamento de engenhos publicitários, equipara-se a forma de instalação, com previsão de instalação de dois engenhos publicitários numa mesma face de quadra, prevista no inciso I do caput do art. 269 do Código de Posturas, relativamente ao impacto dos anúncios na paisagem urbana, às formas de instalação constantes dos incisos II, VI, VII e VIII do mesmo dispositivo. § 3º - O licenciamento de engenho de publicidade será precedido de chamamento público nas hipóteses em que se verifique a possibilidade de o número de interessados superar a quantidade de licenças passíveis de concessão, por força da limitação do número de engenhos por face de quadra estabelecida pelo Código de Posturas. § 3º O licenciamento de engenho de publicidade nas formas de instalação previstas nos incisos I, II, VI, VII e VIII do caput do art. 269 do Código de Posturas será necessariamente precedido de chamamento público, por força da limitação do número de engenhos por face de quadra estabelecida pelo Código de Posturas. (Redação dada pelo Decreto nº 16.360/2016) § 4º - Havendo mais de um interessado no licenciamento de engenho publicitário, numa mesma face de quadra, observadas as formas de instalação previstas nos incisos I, II, VI, VII e VIII do caput do art. 269 do Código de Posturas, proceder-se-á ao licenciamento daquele que ofertar o maior preço em procedimento seletivo público, previamente realizado pelo Executivo. § 4º-A O valor mínimo anual a ser cobrado referente ao ônus de que trata o § 4º deste artigo será de:I - R$ 950,00 (novecentos e cinquenta reais) por metro quadrado para engenhos publicitários do tipo painel eletrônico;II - R$ 100,00 (cem reais) por metro quadrado para engenhos publicitários iluminados ou luminosos instalados nos locais previstos nos incisos I, II, VI, VII e VIII do caput do art. 269 do Código de Posturas;III - R$ 50,00 (cinquenta reais) por metro quadrado para os demais engenhos publicitários, exceto o previsto no inciso IX do caput do art. 269 do Código de Posturas, sobre o qual não incidirá o ônus. (Redação acrescida pelo Decreto nº 15.874/2015) § 4º-A O valor mínimo anual a ser cobrado referente ao ônus de que trata o § 4º deste artigo será de: I - R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) por metro quadrado para engenhos publicitários do tipo painel eletrônico situado na ZCBH ou ZHIP e de ambos os lados da Avenida do Contorno; II - R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais) por metro quadrado para engenhos publicitários do tipo painel eletrônico nas áreas não abrangidas pelo inciso I deste parágrafo; III - R$ 100,00 (cem reais) por metro quadrado para engenhos publicitários iluminados ou luminosos instalados nos locais previstos nos incisos I, II, VI, VII e VIII do caput do art. 269 do Código de Posturas; IV - R$ 50,00 (cinquenta reais) por metro quadrado para os demais engenhos publicitários, exceto o previsto no inciso IX do caput do art. 269 do Código de Posturas, sobre o qual não incidirá o ônus. (Redação dada pelo Decreto nº 16.313/2016) § 5º - Os interessados na obtenção da licença deverão apresentar requerimento nos termos do art. 3º deste Decreto, sendo que a duração do processo de licenciamento, incluindo eventual chamamento público, não poderá exceder de 60 (sessenta) dias. § 6º - Para fins de habilitação no procedimento seletivo de que trata o § 4º deste artigo, o interessado deverá apresentar documentação relativa à sua habilitação jurídica e a sua regularidade fiscal perante a Fazenda Pública Municipal, dentre outras exigências a serem estabelecidas no edital respectivo. § 7º - O valor arrecadado decorre da necessidade de compensação da poluição da paisagem urbana gerada pela instalação do engenho de publicidade, cumprindo exigência decorrente do princípio do poluidor-pagador. § 8º - Os recursos provenientes da compensação arrecadada nos termos do § 4º deste artigo, no que excederem o preço público correspondente ao custeio das despesas decorrentes da realização do processo de licenciamento, serão aplicados em ações de urbanificação mitigadoras dos impactos negativos causados pelos engenhos de publicidade na paisagem urbana. § 9º - A permissão para instalação de dois engenhos publicitários numa mesma face de quadra, prevista no inciso I do caput do art. 269 do Código de Posturas somente ocorrerá quando a instalação de ambos estiver prevista para terreno ou lote vago lindeiro a via de ligação regional ou arterial, sem prejuízo das demais proibições contidas no Código de Posturas. § 10 - As formas de instalação previstas nos incisos II, VI, VII e VIII do caput do art. 269 do Código de Posturas, são excludentes entre si e a utilização de qualquer uma dessas formas de instalação somente autoriza a instalação de um único engenho publicitário por face de quadra. § 11 - Na hipótese de coexistência, numa mesma face de quadra, de interessados na obtenção de licença para as formas de instalação previstas nos §§ 9º e 10º deste artigo, poderá ser considerado, para efeito de verificação do maior preço, o somatório das duas maiores propostas apresentadas pelos interessados no licenciamento da forma de instalação prevista no inciso I do caput do art. 269 do Código de Posturas, desde que ambas prevejam a instalação de apenas um engenho por terreno ou lote vago, a qual será licenciada somente se o valor resultante da operação superar os valores dos lances individuais referentes às modalidades previstas nos incisos I, na hipótese do § 12 deste artigo, II, VI, VII e VIII do mesmo dispositivo. § 12 - O lance referente a requerimento de licenciamento da forma de instalação prevista no inciso I do caput do art. 269 do Código de Posturas que inclua dois engenhos publicitários em um mesmo terreno ou lote vago será considerado individualmente para efeito da aplicação do § 11 deste artigo. § 13 - A licença para instalação de engenho de publicidade concedida nos termos deste artigo terá validade de 1 (um) ano, ficando assegurada somente a primeira renovação sem a necessidade de realização de chamamento público, nos casos em for exigido. § 13 A licença para instalação de engenho de publicidade concedida nos termos deste artigo terá validade de 4 (quatro) anos. (Redação dada pelo Decreto nº 15.875/2015) § 14 - Restando, no mínimo, 30 (trinta) dias para o vencimento da licença, o Executivo procederá a novo licenciamento do engenho publicitário, em conformidade com o disposto neste artigo. § 15 - Compete às Secretarias Municipais de Administração Regional Municipal a prática dos atos referentes ao processo de licenciamento dos engenhos de publicidade. Art. 157 - O licenciamento para instalação de engenho de publicidade fica condicionado à apresentação, pelo requerente, da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do profissional devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA/MG, quando o engenho possuir dispositivo de iluminação, animação ou estrutura própria de sustentação ou possuir área superior a 10,00 m² (dez metros quadrados) excetuando, neste último caso, o engenho de publicidade pintado. Art. 158 - O licenciamento de engenho de publicidade nos conjuntos urbanos tombados deve atender às normas de tombamento e de preservação em vigor e depende de parecer prévio favorável do Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município - CDPCM. Art. 159 - Enquanto não realizada a remoção do engenho de publicidade irregular serão adotadas, simultaneamente, as medidas de aplicação de multa diária e sobreposição de tarja alusiva à irregularidade ou cobertura do engenho. Seção IVDo Cadastro Art. 160 - Os responsáveis pelo licenciamento devem encaminhar ao órgão responsável pelo Cadastro de Engenhos de Publicidade - CADEP, todas as informações sobre engenhos submetidos a processos de licenciamento, deferidos ou indeferidos, para fins de registro. TÍTULO VIIDA INFRAÇÃO CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS Art. 161 - Constituem infração a ação ou a omissão que resultem em inobservância às regras do Código de Posturas ou deste Decreto. § 1º - A aplicação das penalidades previstas neste Capítulo e no Anexo I não isenta o infrator da obrigação de reparar as irregularidades apontadas ou o dano resultante da infração. § 2º - A aplicação da penalidade demolição depende de prévia anuência do titular da Secretaria Municipal responsável pela fiscalização, dispensável no caso de edificação provisória. § 3º - Considera-se reincidência, para os fins deste Decreto, o cometimento da mesma infração pela qual foi aplicada penalidade anterior, dentro do prazo de 24 (vinte e quatro) meses, contados da última autuação, por prática ou persistência na mesma infração, mesmo em local distinto ou que tenha sido emitido novo documento de licenciamento. CAPÍTULO IIDAS PENALIDADES Art. 162 - O documento fiscal será lavrado em nome do infrator ou: I - do espólio, do inventariante ou do herdeiro, preferencialmente o ocupante do imóvel; II - do administrador judicial da massa falida; III - do síndico do condomínio ou de um dos proprietários, em edificações com mais de uma unidade sem condomínio constituído. Parágrafo Único. Para fins de fiscalização, serão consideradas responsáveis pelo engenho de publicidade as pessoas relacionadas no art. 12, parágrafo único e seus incisos, da Lei nº 5.641, de 22 de dezembro de 1989, independente da ordem ali inscrita. Art. 163 - A classificação das infrações ao Código de Posturas e a definição das penalidades e procedimentos fiscais aplicáveis estão relacionadas no Anexo I deste Decreto. Parágrafo Único. Excluem-se do Anexo I as infrações capituladas no Regulamento de Limpeza Urbana. Art. 164 - Poderá ser aplicada qualquer penalidade, independentemente da ordem prevista no Anexo I deste Decreto, nos casos de risco à população devidamente comprovados, visando a fazer cessar o risco. Art. 165 - A notificação prévia implica a obrigatoriedade de o infrator sanar a irregularidade dentro do prazo fixado, podendo ser dispensada quando: I - houver apreensão, interdição ou embargo imediatos; II - houver obstrução de via pública; III - houver exercício de atividade ou instalação de engenho não licenciado em logradouro público; IV - o infrator já tiver sido autuado por cometimento da mesma infração no período compreendido nos 24 (vinte e quatro) meses imediatamente anteriores; V - nos demais casos previstos no anexo I deste Decreto. § 1º - Não sanada a irregularidade dentro do prazo fixado na notificação, o infrator será autuado, aplicando-se-lhe a penalidade correspondente à infração. § 2º - Descumprido o prazo determinado na notificação, poderá o órgão competente executar a obra ou serviço nas condições estabelecidas no art. 319 do Código de Posturas. § 3º - No caso de dispensa da notificação prévia, deverá ser emitida notificação acessória, nos termos do Anexo I, com a finalidade de informar o infrator sobre o prosseguimento da ação fiscal a que está sujeito, hipótese em que haverá aplicação direta da penalidade correspondente à infração. Art. 166 - Os valores das multas aplicadas por infração estão estabelecidos no Anexo I deste Decreto. § 1º - A multa poderá ser aplicada juntamente com outras penalidades, nos termos do Código de Posturas e deste Decreto. § 2º - Em caso de primeira e segunda reincidência, a multa será aplicada, respectivamente, em dobro ou em triplo em relação aos valores previstos no § 1º deste artigo. § 3º - A partir da segunda reincidência o valor da multa será o triplo do valor básico, inclusive para a aplicação de multa diária. § 4º - A multa não paga em até 30 (trinta) dias terá o seu valor inscrito em dívida ativa. Art. 167 - A multa diária será aplicada até que seja sanada a irregularidade, devendo o infrator comunicar o fato, por escrito, ao órgão de fiscalização responsável pela ação fiscal e, uma vez constatada sua veracidade, o termo final do curso diário da multa retroagirá à data da comunicação feita. Art. 168 - Cabe apreensão imediata de bem, simultaneamente com a aplicação de multa, nos termos do § 1º do art. 313 do Código de Posturas e nos casos previstos no Anexo I. § 1º - Aquele que estiver exercendo atividade sem licença, em logradouro público, fica sujeito à apreensão imediata dos bens utilizados no exercício da atividade, ainda que estes estejam acondicionados em bolsas, sacolas, malas ou similares, mesmo que apoiadas sobre o corpo. § 2º - Os veículos automotores não licenciados para o exercício de atividade em logradouro público poderão ser rebocados ou apreendidos, mesmo quando utilizados somente para depósito de mercadoria ou produtos. Art. 169 - A liberação de bens removidos ou apreendidos, advindos do exercício de atividade não licenciada em logradouro público, fica condicionada ao cumprimento do disposto no § 2º do art. 313 do Código de Posturas, além do seguinte procedimento: I - indicar, no pedido de liberação, o local de origem dos bens apreendidos; II - apresentar documentação fiscal como sendo o destinatário dos bens e equipamentos apreendidos e, ainda, comprovar a propriedade dos mesmos mediante documentos legais; III - assinar Termo de Compromisso, mediante documento próprio expedido pelo órgão competente no âmbito de sua circunscrição, declarando conhecer a legislação pertinente e se comprometendo a não exercer atividade em logradouro público sem licenciamento. Art. 170 - O não atendimento às disposições do art. 169 deste Decreto implica a retenção dos bens apreendidos, hipótese na qual serão adotados os seguintes procedimentos: I - os bens perecíveis serão guardados até o prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, contados da apreensão e, não havendo nova manifestação com o cumprimento de todas as exigências legais pelo interessado, serão doados a órgão ou entidade de assistência social, caso estejam próprios para o consumo; II - os bens não-perecíveis serão guardados até o prazo máximo de 30 (trinta), contados da apreensão e, não havendo nova manifestação com o cumprimento de todas as exigências deste Decreto pelo interessado, serão doados a órgão ou entidade de assistência social ou vendidos em hasta pública. III - os procedimentos descritos nos incisos anteriores não se aplicam aos bens oriundos de falsificação, contrabando ou que constituam substância tóxica ou ilegal. Art. 171 - Os bens removidos ou apreendidos, cuja destruição seja inevitável, além de produtos considerados impróprios para doação, saúde e segurança pública serão inutilizados ou encaminhados ao aterro sanitário, observada a legislação ambiental e disposto no § 3º do art. 313 do Código de Posturas. Parágrafo Único. O Município não se responsabiliza por eventuais danos que possam ser causados aos bens do infrator. Art. 172 Na impossibilidade de remoção ou apreensão do bem, será aplicada multa diária e interdição, até que seja sanada a irregularidade. Art. 173 - A interdição do estabelecimento ou atividade dar-se-á de imediato, sem prejuízo da aplicação da multa cabível, quando: I - houver risco à saúde, ao meio ambiente ou à segurança de pessoas ou bens; II - tratar-se de atividade poluente, assim definida pela legislação ambiental; III - tratar-se de atividade que seja ilícita ou sem possibilidade de regularização. (Redação acrescida pelo Decreto nº 14.406/2011) Art. 174 - A interdição de aparelho de transporte dar-se-á mediante a apresentação de Laudo Técnico de Inspeção Anual ou Laudo Emergencial conclusivos, comprovando a falta de segurança do aparelho ou nos casos previstos no Anexo I deste Decreto. Art. 175 - No caso de descumprimento da penalidade de interdição pelo infrator, será lavrado Boletim de Ocorrência policial, que será encaminhado à Procuradoria Geral do Município para as providências cabíveis. Art. 176 - Para efeito de aplicação do inciso II do § 1º do art. 318 do Código de Posturas, entende-se por invasão consumada, a edificação em alvenaria, devidamente coberta e acabada, que tenha instalação sanitária e ligações regulares de água, luz e esgoto. CAPÍTULO IIIDA APLICAÇÃO DAS PENALIDADES Art. 177 - O documento fiscal será lavrado em 2 (duas) vias, devidamente numeradas, destinando-se a primeira à instrução do processo de fiscalização, a segunda ao autuado, e conterá: I - o nome da pessoa física, denominação da entidade notificada ou razão social e o endereço completo, CPF, CNPJ, Inscrição Municipal ou outro dado identificador; II - o ato ou fato constitutivo da infração, o local, a hora e a data respectivos; III - a disposição legal transgredida; IV - indicação do dispositivo legal que comina a penalidade a que fica sujeito a infrator; V - o prazo para interposição de recurso; VI - identificação do agente fiscalizador; VII - endereço do órgão responsável pelo ato; VIII - a assinatura do notificado ou, na sua ausência, de seu representante legal ou preposto, e em caso de recusa, a consideração desta circunstância pelo agente fiscalizador e a assinatura de duas testemunhas, quando possível; IX - número do processo administrativo ou documento de origem da ação fiscal. Art. 178 - Além das exigências citadas no artigo anterior, os documentos fiscais, conforme a sua finalidade, deverão conter: I - a notificação: o prazo fixado para que a irregularidade seja sanada, quando for o caso; II - o auto de infração: a) a imposição pecuniária;b) o prazo para pagamento da multa; III - o auto de apreensão: a) a descrição da quantidade, nome e marca do produto, equipamento ou material ou malote de apreensão com o número do lacre;b) indicação do local de guarda;c) prazo para retirada do material apreendido;d) observação de que o Município não se responsabiliza por eventuais danos causados durante a remoção, transporte e guarda; IV - o auto de interdição: a) os números dos lacres utilizados;b) multa a que estará sujeito no caso de descumprimento da interdição; V - o auto de embargo: a multa a que estará sujeito no caso de descumprimento do embargo. § 1º - O processo administrativo de fiscalização deverá conter cópia do auto de infração. § 2º - Após a comunicação da autuação ao infrator o documento de autuação deverá ser imediatamente lançado no sistema municipal de dívida ativa. § 3º - Interposto recurso contra a autuação, o lançamento deverá ser suspenso no sistema de dívida ativa até o julgamento. § 4º - Os documentos de autuação referentes às infrações ao Regulamento de Limpeza Urbana estão sujeitos a procedimentos próprios. Art. 179 - O infrator será comunicado da lavratura do documento fiscal respectivo por meio de entrega de cópia do mesmo ou por edital. § 1º - A entrega de cópia do documento poderá ser feita pessoalmente ao infrator ou a seu representante legal, podendo também ser feita pelo correio, nos casos de notificação, multa ou apreensão. § 2º - Se o documento for entregue pessoalmente ou pelo correio e o infrator recusar-se a recebê-lo ou se a entrega se der por meio de preposto, a comunicação será ratificada em diário oficial e se consumará na data da publicação. § 3º - No caso de não ser encontrado o infrator ou seu representante legal para receber o respectivo documento fiscal, a comunicação será feita mediante publicação em diário oficial, consumando-se a autuação na data da publicação. § 4º - Quando o documento fiscal for encaminhado pelo correio, o prazo correrá a contar do recebimento do documento fiscal constante do Aviso de Recebimento - AR. Art. 180 - O infrator poderá recorrer em primeira instância da notificação, multa, embargo, interdição e apreensão, no prazo de 15 (quinze) dias contados da sua ciência ou da publicação no diário oficial, ressalvados os casos de apreensão de mercadorias de fácil deterioração, cujo prazo para recurso e devolução é de 24 (vinte quatro) horas. Art. 181 - Compete à Junta de Recursos Fiscais Urbanísticos de Primeira Instância julgar administrativamente os processos referentes à aplicação de penalidades previstas no Código de Posturas e neste Decreto, referentes a solicitações de: (Vide supressão dada pelo § 11 do Art. 15 da Lei nº 10.308/2011) I - prorrogação de prazo para cumprimento de exigência constante da notificação; II - cancelamento de exigência constante da notificação; III - cancelamento de auto de infração, interdição, embargo, demolição e/ou apreensão. Art. 182 - A prorrogação de prazo para cumprir exigência constante em documento fiscal poderá ser concedida uma única vez, por período de até 30 (trinta) dias, mediante despacho fundamentado da Junta de Recursos Fiscais Urbanísticos de Primeira Instância. (Vide supressão dada pelo § 11 do Art. 15 da Lei nº 10.308/2011) § 1º - Quando, por motivos de complexidade de regularização do licenciamento ou existência de prazos maiores para cumprir as exigências constantes na legislação, for essencial a concessão de prazo maior, a prorrogação poderá ser concedida uma única vez, por período máximo de 180 (cento e oitenta) dias, mediante despacho fundamentado do Presidente da Junta. § 2º - Não será prorrogado o prazo para regularização das atividades que apresentem risco à segurança, danos ambientais, atraiam grande fluxo de pessoas ou não sejam regularizáveis. § 2º - Não será concedido ou prorrogado o prazo para regularização de estabelecimentos onde são exercidas atividades descritas no art. 173 deste Decreto. (Redação dada pelo Decreto nº 14.406/2011) Art. 183 - Compete à Junta de Recursos Fiscais Urbanísticos Segunda Instância julgar administrativamente, em grau de recurso, os processos referentes à aplicação de penalidades previstas no Código de Posturas e neste Decreto, referentes a: (Vide supressão dada pelo § 11 do Art. 15 da Lei nº 10.308/2011) I - recurso voluntário contra decisões do órgão julgador de Primeira Instância; II - recurso de ofício interposto pelo órgão julgador de Primeira Instância III - recurso interposto pelo agente fiscalizador. TÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 184 - Os responsáveis pelas atividades e estabelecimentos previstos neste Decreto devem permitir e facilitar o acesso dos agentes municipais de fiscalização devidamente identificados. Art. 185 - A comprovação do atendimento à exigência de contratação de seguro para os casos previstos no Código de Posturas dar-se-á mediante a apresentação de declaração da seguradora atestando a cobertura e período contratados em relação à atividade licenciada. Art. 186 - Nos casos previstos no Código de Posturas ou neste Decreto em que o Executivo executar obras ou serviços de responsabilidade de terceiros, o custo será ressarcido pelo responsável acrescido da taxa de administração de 20% (vinte por cento), sem prejuízo das sanções cabíveis. § 1º - O valor correspondente às despesas referidas no artigo serão ressarcidas em até 02 (duas) prestações mensais consecutivas, cobráveis a 30 (trinta) e 60 (sessenta) dias da entrega da fatura comprovada por Aviso de Recebimento. § 2º - A falta de pagamento nos prazos estabelecidos no parágrafo anterior implica a imediata cobrança judicial do valor vencido acrescido de correção monetária, juros e demais cominações legais. § 3º - Para a execução dos serviços referidos neste artigo, aplicam-se os preços públicos previstos nos Decretos nº 9.687/98 e nº 11.122/02 e alterações posteriores. Art. 187 - Fica revogado o Decreto nº 11.601, de 09 de janeiro de 2004. Art. 188 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. TÍTULO IXDISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 1º Às ações fiscais e aos processos de licenciamento em curso, independentemente da data de protocolo, aplicam-se as disposições deste Decreto e da Lei nº 8.616/03, com as alterações introduzidas pela Lei nº 9.845/10. Art. 2º A Secretaria Municipal de Políticas Urbanas, para efeito do cumprimento do disposto no art. 14 deste Decreto, deverá: I - em 60 (sessenta) dias, contados da publicação deste Decreto, promover estudos, levantamentos e avaliações sobre a situação dos passeios do Município, contendo dados geográficos e informações específicas com vistas à sua recuperação, dando prioridade às rotas de maior circulação de pedestres, em todas as regiões administrativas, respeitadas as especificidades locais; II - em 30 (trinta) dias, contados da data de conclusão dos levantamentos de que trata o inciso I do caput deste artigo, estabelecer diretrizes para a adequação dos passeios públicos do Município; III - em 60 (sessenta) dias, contados da data do estabelecimento das diretrizes de que trata o inciso II do caput deste artigo, elaborar detalhamento da proposta de recuperação e adequação dos passeios, contendo especificações dos materiais e dos revestimentos a serem utilizados, observadas as especificidades de cada região do Município. § 1º - Será publicado decreto específico contendo os parâmetros a serem adotados para adequação e recuperação dos passeios do Município, tomando-se por base os trabalhos desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Políticas Urbanas. § 2º - Cabe ao proprietário do imóvel lindeiro ao logradouro público a adaptação do passeio aos padrões construtivos definidos nos termos o § 1º deste artigo, à exceção dos passeios considerados de fluxo intenso de pedestres, que receberão tratamento especial e manutenção pelo Executivo. § 3º - O decreto a que se refere o § 1º deste artigo estabelecerá prazos para a adaptação dos passeios existentes, garantindo, nas regiões de maior vulnerabilidade social do Município, prazos mais extensos e compatíveis com a capacidade econômica de seus habitantes. § 4º - Durante o período previsto no caput deste artigo deverão ser mantidas as ações de fiscalização de passeios públicos com o objetivo de garantir a segurança e o conforto da população, bem como a continuidade do trânsito de pedestres entre passeios contíguos. (Redação acrescida pelo Decreto nº 14.102/2010) Art. 3º Os responsáveis por engenhos de publicidade instalados em desconformidade com o disposto no Código de Posturas, ressalvados os com licença em vigor nos termos do art. 88 da Lei nº 9.845/10, deverão ser notificados sobre as irregularidades cometidas, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data de publicação deste Decreto, observado o seguinte: I - todos os engenhos de publicidade classificados como publicitários irregularmente instalados deverão ser removidos por seus responsáveis no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação deste Decreto; I - as ações fiscais instauradas em virtude do disposto no caput deste artigo deverão ser concluídas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados de 7 de agosto de 2010, com a consequente remoção dos engenhos irregulares por seus responsáveis, observado o disposto no parágrafo único deste artigo; (Redação dada pelo Decreto nº 14.102/2010) II - os engenhos de publicidade classificados como indicativos ou cooperativos irregularmente instalados terão prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação deste Decreto, para serem adaptados aos parâmetros definidos pela Lei nº 8.616/03, com as alterações introduzidas pela Lei nº 9.845/10. Parágrafo Único - As notificações de que trata caput deste artigo deverão ser expedidas nos termos do Anexo I deste Decreto, respeitando-se, pois, os prazos para retirada de engenho nele previstos. (Redação acrescida pelo Decreto nº 14.102/2010) Belo Horizonte, 6 de agosto de 2010. MÁRCIO ARAÚJO DE LACERDAPrefeito de Belo Horizonte4 BELO HORIZONTE. Decreto Municipal nº 14.648, de 11 de novembro de 2011, e atualizações. Estabelece as atribuições do cargo público efetivo de Fiscal de Controle Urbanístico e Ambiental, da carreira da fiscalização integrada. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/decreto/14648/2011> Acesso em: 07 de fevereiro de 2023.DECRETO Nº 14.648, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2011. ESTABELECE AS ATRIBUIÇÕES DO CARGO PÚBLICO EFETIVO DE FISCAL INTEGRADO, PREVÊ AS NORMAS E CRITÉRIOS PARA APURAÇÃO DA GAMPFI, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício de suas atribuições legais, em especial a que lhe confere o inciso VII do art. 108 da Lei Orgânica do Município, e de acordo com o disposto na Lei nº 10.308, de 11 de novembro de 2011, DECRETA: Art. 1º As atribuições do cargo público efetivo de Fiscal Integrado são as definidas neste Decreto, sem prejuízo das atribuições institucionais e profissionais estabelecidas nos Anexos I-A e I-B da Lei nº 10.308, de 11 de novembro de 2011, e de outras tarefas relacionadas às suas respectivas áreas de atuação, conforme a orientação da gerência, observados a experiência e o treinamento adequados. Art. 2º São atribuições do cargo público efetivo de Fiscal Integrado: I - exigir e verificar documentos necessários à ação fiscal; II - fiscalizar a exploração mineral, principalmente as de emprego direto na construção civil; III - fiscalizar a utilização irregular da arborização pública para a afixação de cabos, fios, placas, cartazes, faixas, anúncios ou similares; IV - fiscalizar, utilizando-se de meios, equipamentos e instrumentos apropriados, possíveis fontes poluidoras ambientais, especialmente as causadoras de poluições atmosféricas, sonoras, visuais, hídricas e do solo, conforme a legislação vigente; V - fiscalizar através de vistorias espontâneas, sistemáticas e dirigidas, de acordo com a legislação municipal vigente, as intervenções em logradouros públicos; VI - fiscalizar os terrenos edificados, não edificados, utilizados ou não, quanto à limpeza, drenagem e conservação; VII - fiscalizar os estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, quanto à conservação da limpeza interna e externa, verificando o uso de recipientes apropriados e a remoção adequada dos resíduos, mantendo permanentemente limpo o passeio lindeiro de acordo com o disposto no na legislação municipal vigente; VIII - fiscalizar as feiras e os feirantes de feiras livres e de arte e artesanato, as áreas de localização das feiras, a circulação e as áreas adjacentes aos carrinhos de comércio ambulante; IX - fiscalizar o cumprimento da legislação municipal sobre intervenções nos logradouros públicos, tais como: escavações, desenhos, anúncios ou inscrições no calçamento, passeios e meios-fios; despejo ou corrimento de águas servidas provenientes de obras; descuido com cercas-vivas ou plantações que pendam para a via pública e prejudiquem o trânsito de veículos e pedestres e o escoamento de águas nos logradouros públicos que causem danos ou prejuízos a obras, equipamentos públicos e serviços municipais; X - fiscalizar o lançamento de águas pluviais em logradouro público de acordo com a legislação municipal vigente; XI - fiscalizar a existência da Anotação de Responsabilidade Técnica de projetos e obras; XII - fiscalizar a conservação de fachadas em edificações; XIII - fiscalizar edificações e estabelecimentos quanto ao cumprimento das normas de prevenção contra incêndio e outras previstas na legislação pertinente; XIV - fiscalizar atividades econômicas, serviços públicos, publicidade, construções irregulares, obstruções e invasões de logradouros públicos nas Zonas e Especial Interesse Social - ZEIS, com adoção de procedimentos próprios e regulamentação específica; XV - fiscalizar áreas públicas, privadas e logradouros públicos quanto a existência de autorização para o funcionamento de atividades econômicas permanentes ou temporárias; XVI - fiscalizar a atividade não residencial (estabelecimento comercial, industrial e prestador de serviço, inclusive de uso coletivo) quanto ao alvará de localização, inclusive levantando e conferindo a área utilizada de acordo com a legislação vigente; XVII - fiscalizar a existência de autorização para o uso e a ocupação dos bens e logradouros públicos municipais de atividades com mesas e cadeiras, toldos, equipamentos, bancas fixas de atividades comerciais e outras instalações, móveis ou fixas, ambulantes, feiras, programas de abastecimento, mercados, comércio eventual, atividades eventuais públicas e privadas, engraxates, lavadores de carros e demais atividades em vias públicas, cujo licenciamento esteja previsto na legislação vigente; XVIII - fiscalizar em estabelecimentos que utilizem equipamentos de medição os registros que comprovem a aferição, calibração e manutenção de tais equipamentos; XIX - fiscalizar o cumprimento da legislação vigente referente às medidas de combate ao tabagismo; XX - fiscalizar alarmes, sirenes ou aparelhos semelhantes que assinalem o início ou fim de jornada de trabalho em estabelecimentos, ou de períodos de aula em escolas, bem como a instalação de alarmes em entradas e saídas de pedestres, estacionamentos e garagens, a fim de verificar o atendimento à legislação municipal; XXI - efetuar interdição, suspensão ou embargo de obras e edificações, de atividades e de estabelecimentos comerciais, industriais e prestadores de serviços, inclusive de uso coletivo, licenciados ou não, conforme dispositivos pertinentes contidos na legislação urbanística e ambiental vigente; XXII - fiscalizar, a instalação, conservação, reparação e manutenção dos equipamentos públicos urbanos e os logradouros públicos utilizados; XXIII - fiscalizar, nas edificações de uso coletivo, as normas de instalação, manutenção e funcionamento de aparelho de transportes, tais como, elevadores de todos os tipos e características, escadas rolantes, monta-cargas, planos inclinados, teleféricos verificando, ainda, a existência de contrato de conservação e manutenção de aparelhos de transporte, quadro contendo o nome da empresa responsável, cópia de seu alvará de localização e cópia das Anotações de Responsabilidade Técnica - ART - junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura - CREA; XXIV - fiscalizar o funcionamento de casas de diversões eletrônicas e similares e efetuar, quando solicitado, levantamento e conferência de áreas para efeito de licenciamento, cobrança de preços públicos, impostos e taxas; XXV - fiscalizar, quanto às normas de instalação e localização, traillers destinados à comercialização de comestíveis e bebidas de acordo com a legislação vigente; XXVI - aplicar penalidades decorrentes do Código de Defesa do Consumidor, em atendimento à solicitação do órgão competente; XXVII - fiscalizar a denominação dos próprios públicos e a identificação dos imóveis e logradouros urbanos; XXVIII - fiscalizar o cumprimento da legislação sobre exposição de cartazes; XXIX - fiscalizar as atividades de estabelecimentos de qualquer natureza conforme disposto na legislação urbanística, ambiental e de limpeza urbana; XXX - cumprir e fazer cumprir a legislação urbanística, ambiental e de limpeza urbana do município e qualquer artigo ou norma que constem na legislação federal ou estadual afetas à ação fiscal; XXXI - apreender produtos, embalagens, equipamentos, aparelhos, instrumentos, insumos, utensílios, substâncias e qualquer material que esteja em desacordo com a legislação vigente; XXXII - comunicar, quando solicitado, o deferimento ou o indeferimento dos processos oriundos de atos praticados em decorrência da ação fiscal; XXXIII - fiscalizar o dano, transplantio, supressão e quaisquer outras intervenções em espécime arbóreo situado em logradouros e áreas públicas, bem como em áreas privadas; XXXIV - fiscalizar a implantação de parcelamento do solo em áreas com cobertura vegetal; XXXV - fiscalizar a realização de shows, comícios ou eventos similares em praças públicas, parques florestais e outros logradouros públicos; XXXVI - fiscalizar a exposição de espécimes da flora e fauna silvestres; XXXVII - fiscalizar a execução de atividades extrativas de recursos naturais em áreas públicas ou privadas; XXXVIII - fiscalizar a disposição de resíduos sólidos, movimentação de terra, aterros e desaterros e similares; XXXIX - fiscalizar obras de construção civil, relativamente aos aspectos ambientais; XL - fiscalizar o comércio ilegal e a manutenção e a criação não permitida de espécimes da flora e fauna silvestres; XLI - realizar vistoria fiscal para levantamentos e avaliações sobre situações ambientais; XLII - verificar implantação de medidas para mitigar impactos ambientais; XLIII - fiscalizar a utilização de restos de alimentos, lavagem, armazenamento e acondicionamento dos mesmos; XLIV - fiscalizar as atividades de carga, transporte e descarga de veículos transportadores de resíduos sólidos, material a granel e produtos pastosos, bem como as atividades de carroceiros e a manutenção e conservação das áreas públicas afetadas por estes serviços; XLV - fiscalizar os processos de coleta interna de resíduos sólidos domiciliares em condomínios e similares conforme a legislação municipal vigente; XLVI - fiscalizar a queima de resíduos sólidos ao ar livre em logradouros públicos e demais áreas públicas e privadas; XLVII - fiscalizar a construção e conservação dos fechamentos das divisas de terrenos, inclusive testadas, e de passeios em imóveis conforme a legislação municipal vigente; XLVIII - fiscalizar, durante a construção de passeios, o material utilizado e a reserva de espaço destinado ao tráfego de pedestres e de portadores de necessidades especiais; XLIX - fiscalizar o cumprimento da legislação municipal relacionada à ocupação dos logradouros e equipamentos públicos, verificando os materiais de construção, entulho, terra, podas de árvore, lixeiras, jardineiras, carcaças de veículos e quaisquer bens e equipamentos que caracterizem materiais de descarte, tais como cadáveres de animais de grande porte, bagulhos volumosos e produtos que exalem odores desagradáveis; L - fiscalizar a utilização dos logradouros e equipamentos públicos quanto à afixação de cartazes, distribuição de impressos em geral, derramamento de óleos, gorduras, graxas, combustível, tintas, líquidos de tinturaria, nata de cal, cimento e similares; LI - fiscalizar o estado de conservação de prédios tombados pelo Poder Público, solicitando, se necessário, laudo técnico do órgão competente; LII - fiscalizar a instalação de sistemas de proteção, na execução de edificações, no que se refere a bandejas, andaimes, telas de proteção e tapumes; LIII - fiscalizar, levantar e acompanhar as obras privadas e públicas, regulares e clandestinas, incluindo, dentre outros, o parcelamento do solo, terraplanagens, construções, edificações, demolições, modificações, reformas, consertos, fachadas, tapumes, equipamentos de segurança e placas de obras, para fins de licenciamento e cumprimento das demais normas da legislação em vigor; LIV - fiscalizar o lançamento e a comercialização de loteamentos obedecendo ao disposto na legislação municipal vigente; LV - fiscalizar as obras para fins de renovação e transferência de alvará de construção; LVI - fiscalizar barracões de obras quanto à sua localização e licenciamento; LVII - fiscalizar construções aprovadas, concluídas ou não, que tiveram sua destinação e uso alterados sem prévia licença do Município; LVIII - fiscalizar obras e serviços em vias e logradouros públicos, requerendo, se necessário, acompanhamento técnico do órgão competente; LIX - fiscalizar o uso de elementos publicitários em veículos de transporte público e particular quanto ao licenciamento e instalação, de acordo com a legislação vigente; LX - fiscalizar o uso de elementos publicitários, indicativos, cooperativos e institucionais, levantando e conferindo dimensões para fins de cobrança da taxa de fiscalização de engenhos de publicidade; LXI - levantar e conferir a área utilizada e a potencialmente utilizável, edificada ou não, por estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de serviços e de serviço de uso coletivo, para fins de cobrança da taxa de fiscalização de localização e funcionamento; LXII - fiscalizar postos de serviços bancários de funcionamento ininterrupto - caixas eletrônicos - quanto ao licenciamento e instalação; LXIII - fiscalizar o cumprimento do horário de funcionamento do comércio e dos bancos; LXIV - fiscalizar estabelecimentos bancários quanto ao cumprimento da legislação municipal sobre instalação de portas de segurança, bebedouros e sanitários para uso do público; LXV - fiscalizar shopping centers, lojas de departamentos e supermercados que disponham de estacionamento para clientes, quanto ao controle de movimentação de veículos; LXVI - fiscalizar o cumprimento da legislação municipal sobre instalação e manutenção de serviços sanitários, para uso do público, em repartições públicas, supermercados, lojas de departamentos, centros comerciais, shopping centers e similares; LXVII - fiscalizar caçambas de coleta de terra e entulho, quanto ao licenciamento e à utilização do logradouro público; LXVIII - fiscalizar, para fins de licenciamento e de renovação de licença, os equipamentos necessários ao exercício das atividades com mesas e cadeiras, toldos, equipamentos públicos, bancas fixas de atividades comerciais e outras instalações comerciais móveis ou fixas, ambulantes, feiras, programas de abastecimento, mercados, comércio eventual, atividades eventuais públicas e privadas, engraxates, lavadores de carros e demais atividades em vias públicas; LXIX - coordenar, acompanhar e promover a desobstrução de logradouros públicos, a demolição, apreensão, remoção e condução de mercadorias, equipamentos, mobiliários e demais instalações móveis ou fixas ao depósito municipal indicado. LXX - fiscalizar para fins de licenciamento as atividades econômicas com repercussão negativa, passíveis de causar danos ambientais, para subsidiar a emissão de parecer ambiental; LXXI - realizar diligência para monitoramento e acompanhamento do cumprimento das condicionantes estabelecidas na licença ambiental. LXXII - fiscalizar, para fins de licenciamento os engenhos de publicidade e os locais solicitados para a sua instalação, de acordo com a legislação vigente; LXXIII - fiscalizar a atividade de estacionamento privado de uso público quanto a cobrança de serviços prestados por hora ou fração e a documentação pertinente exigidos na legislação; LXXIV - fiscalizar os empreendimentos e atividades classificadas como de impacto pela legislação ambiental; LXXV - fiscalizar veículos automotores que trafeguem nas vias de jurisdição do Município quanto à poluição ambiental, conforme a legislação vigente; LXXVI - fiscalizar os perfis de terrenos constantes do projeto aprovado, solicitando, se necessária, confirmação por laudo topográfico do órgão competente; LXXVII - acompanhar demolição executada pelo Município, originada de ação fiscal, requerendo, se necessário, consultoria técnica do órgão competente; LXXVIII - fiscalizar postos de abastecimento de veículos, quanto ao licenciamento, sistemas de funcionamento, seguros e cumprimento da legislação sobre tabelas de preços de combustíveis e de serviços prestados; LXXIX - coibir atividades não licenciáveis, assim como a execução de qualquer trabalho ou atividade não autorizados em logradouro público e em demais bens públicos do Município; LXXX - coibir invasões individuais e coletivas de bens e logradouros públicos do Município, promovendo sua desobstrução ou desocupação; LXXXI - fiscalizar a coleta, o transporte, a disposição e destinação final dos resíduos sólidos especiais, realizados por particulares em aterros ou incineradores requerendo o laudo técnico, quando necessário; LXXXII - fiscalizar a preservação das reservas biológicas; LXXXIII - fiscalizar imóveis para fins de locação do Município; LXXXIV - fiscalizar as faixas e placas instaladas em logradouros públicos; LXXXV - fiscalizar a exposição, acondicionamento e disposição de resíduos sólidos domiciliares, comerciais, industriais e de demais estabelecimentos, independente do volume de produção, bem como de resíduos sólidos especiais cuja produção diária não exceda o volume de 50 (cinquenta) litros, de acordo com disposto na legislação municipal vigente; LXXXVI - verificar e fiscalizar a realização de projetos de pesquisa científica que possam implicar em danos aos meios físicos e biológicos; LXXXVII - fiscalizar locais, instalações, equipamentos, contenedores, acondicionadores, expositores, destinadores e incineradores de resíduos sólidos especiais gerados nos estabelecimentos de atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; LXXXVIII - fiscalizar laboratórios analíticos de produtos para saúde, necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento (tanatopraxia e somatoconservação); serviços de medicina legal, drogarias e farmácias, inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde, biotérios, centros de controle de zoonoses, distribuidores e produtores de materiais e controles para diagnósticos in vitro; unidades móveis de atendimento à saúde, serviços de acupuntura, serviços de tatuagem e piercing e asilos; LXXXIX - fiscalizar obras e edificações para verificar o cumprimento de projeto aprovado pelo Município e demais normas pertinentes, inclusive acerca da necessidade de licenciamento para modificações realizadas após emissão de certidão de baixa, e efetuar cálculos de multas e demais providências referentes a descumprimento dos parâmetros urbanísticos; XC - fiscalizar, para fins de licenciamento, os locais solicitados para instalação de atividades econômicas permanentes ou temporárias, em áreas públicas e privadas, de acordo com a legislação vigente. Art. 3º As atribuições dos ocupantes do cargo público efetivo de Fiscal Integrado serão executadas preferencialmente em horário comercial, podendo, contudo, ser realizadas em qualquer dia e horário da semana conforme escalas, turnos e dias da semana a serem disponibilizados com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, correspondendo à jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais. Parágrafo Único. Nos casos de necessidade do serviço e interesse da Administração Municipal, a disponibilização da forma de execução das tarefas dos Fiscais Integrados poderá ocorrer em prazo menor do que o estabelecido no caput deste artigo; Art. 4º Para a execução das atribuições do Fiscal Integrado na Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização e nas Secretarias de Administração Regional Municipal, assim como nas gerências nelas alocadas serão considerados, no mínimo, os seguintes parâmetros: I - a base territorial usada para o planejamento das ações fiscais nas Secretarias de Administração Regional Municipal deverá ser determinada a partir de cada território nela contido; II - o Fiscal Integrado será lotado na Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização e designado para exercer suas atribuições em determinado território, respondendo em conjunto com os demais membros da equipe de fiscais que nele atuarem pelo cumprimento das metas e por todas as ações de fiscalização; III - os Fiscais Integrados atuarão em territórios determinados, pelo prazo mínimo de 6 (seis) e máximo de 12 (doze) meses, obedecendo a um sistema de alternância que deverá ocorrer de forma, primeiro intra, e depois inter-regional, de acordo com as necessidades do serviço ou interesse da Administração; IV - o Fiscal Integrado poderá ser remanejado para atuar em outra Região Administrativa ou território, de acordo com as necessidades do serviço ou interesse da Administração. Art. 5º A Gratificação por Alcance das Metas de Produtividade da Fiscalização Integrada - GAMPFI, instituída no art. 4º da Lei nº 10.308/11, a ser paga aos Fiscais Integrados em efetivo exercício das atribuições dos seus cargos públicos, é apurada mediante atribuição de Unidade Padrão de Fiscalização Integrada - UPFIs positivas e dedução de UFPIs negativas às tarefas decorrentes da atividade de Fiscalização Integrada. § 1º - Serão atribuídas UPFIs por hora ou jornada de trabalho de efetiva ação fiscal ou pelo cumprimento de Expedientes Fiscais diários, segundo os critérios definidos pelos Anexos I-A e I-B deste Decreto. § 2º - Os pontos computados serão registrados e comprovados por meio do Relatório Mensal da Fiscalização Integrada - REMFI, conforme modelo constante no Anexo II deste Decreto. § 3º - As letras "X" e "Y" constantes do Anexo I-B representam, respectivamente, o número de dias úteis do mês em que se realizou a atividade fiscal e o teto máximo mensal de 375 (trezentos e setenta e cinco) UPFIs, conforme definido no § 1º do art. 4º da Lei nº 10.308/11. § 4º - Na hipótese prevista no art. 3º deste Decreto, quando a execução das atribuições dos Fiscais Integrados se der além do horário comercial, em qualquer dia e horário da semana, conforme escalas, turnos de horários e dias da semana, serão observados as seguintes regras para fins de pagamento da GAMPFI: I - no horário entre 06h01min e 19h00min, a quantidade de UPFIs correspondente à tarefa realizada será considerada sem variações, de acordo com as Tabelas dos Anexos I-A e I-B deste Decreto; II - no horário entre 19h01min e 22h00min, a quantidade de UPFIs correspondente à tarefa realizada será majorada em 50% (cinquenta por cento) com relação às tabelas dos Anexos I-A e I-B deste Decreto; III - no horário entre 22h01min e 06h00min, a quantidade de UPFIs correspondente à tarefa realizada será majorada em 100% (cem por cento) em relação às tabelas dos Anexos I-A e I-B deste Decreto; IV - nos sábados, domingos e feriados, independente do horário de realização das tarefas, os valores das UPFIs a serem considerados serão majorados em 100% (cem por cento) em relação às tabelas dos Anexos I-A e I-B deste Decreto; IV - nos sábados, domingos, feriados e pontos facultativos, independente do horário de realização das tarefas, os valores das UPFIs a serem considerados serão majorados em 100% (cem por cento) em relação às tabelas dos Anexos I-A e I - B deste Decreto. (Redação dada pelo Decreto nº 15.510/2014) Art. 6º Serão computadas UPFIs negativas: I - quando a tarefa apresentar omissão que torne incorreta ou incompleta a informação; II - quando a tarefa ou atividade contrariar normas de serviço; III - quando houver descumprimento de ordens ou normas internas de serviço; IV - quando não se entregar na gerência imediata, no prazo fixado em norma interna do serviço, os documentos e expedientes necessários à comprovação da tarefa, salvo motivo justificado aceito pela chefia imediata; V - quando houver constatação, por qualquer das Juntas Integradas de Julgamento Fiscal ou pela Junta Integrada de Recursos Fiscais, de erro material ou formal na lavratura de documento fiscal. Art. 7º A dedução de UPFIs negativas será feita no mês da constatação do erro ou omissão, subtraíndo-se o valor atribuído àquela tarefa do total apurado no referido mês ou no mês subsequente. Art. 8º Em caso de erro fiscal decorrente de informações cadastrais comprovadamente incorretas, obtidas em bancos de dados de órgão municipal, não haverá cômputo de pontos negativos. Art. 9º Nos 90 (noventa) dias subsequentes à data da publicação da Lei nº 10.308/11 e em decorrência das inovações metodológicas, tecnológicas e estruturais por ela estabelecidas nas atividades da área de Fiscalização Integrada do Município, a apuração da GAMPFI será realizada considerando o esforço do Fiscal Integrado em face da situação atípica de trabalho, podendo o Secretário Municipal Adjunto de Fiscalização, mediante recomendação da gerência imediata do servidor, reavaliar, consolidar, retificar ou ratificar relatórios e demais documentos fiscais, visando à validação de maior produtividade. (Vide prorrogação dada pelos Decretos nº 14.869/2012, nº 15.030/2012, nº 15.118/2013, nº 15.330/2013, nº 15.457/2014, nº 15.680/2014, nº 15.823/2014, nº 16.055/2015, nº 16.112/2015, nº 16.204/2016 e nº 16.398/2016) Art. 10 - Os critérios de apuração da GAMPFI serão revistos no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias contados da publicação deste Decreto, em consonância com os dados e informações aferidos em decorrência da ação fiscal na qual serão aplicados e avaliados os procedimentos e métodos de trabalho introduzidos nas atividades da área de Fiscalização Integrada do Município. (Vide prorrogação dada pelos Decretos nº 14.869/2012, nº 15.030/2012, nº 15.118/2013, nº 15.330/2013, nº 15.457/2014, nº 15.680/2014, nº 15.823/2014, nº 16.055/2015, nº 16.112/2015, nº 16.204/2016 e nº 16.398/2016) Art. 11 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Belo Horizonte, 11 de novembro de 2011. MÁRCIO ARAÚJO DE LACERDAPrefeito de Belo Horizonte ANEXO ICRITÉRIOS DE APURAÇÃO DA GRATIFICAÇÃO POR ALCANCE DAS METAS DE PRODUTIVIDADE DA FISCALIZAÇÃO INTEGRADA - GAMPFIRELATÓRIO MENSAL DA FISCALIZAÇÃO INTEGRADA - REMFI Nota: Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial.Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 11/08/2016 5 BELO HORIZONTE. Decreto Municipal 16.529, de 30 de dezembro de 2016, e atualizações. Dispõe sobre a Política Municipal de Controle e Fiscalização das Fontes Poluidoras e dá outras providências. Exceto ANEXO I. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/decreto/16529/2016> Acesso em: 29 de dezembro de 2022. Claro! Aqui estão 10 questões de múltipla escolha sobre o Decreto Nº 16.529, de 29 de dezembro de 2016: Qual é o objetivo principal do Decreto Nº 16.529?a) Regular o comércio de produtos alimentícios.b) Estabelecer diretrizes para a construção civil.c) Promover a segurança pública no município.d) Implementar políticas de incentivo ao turismo. Qual é a data de publicação do Decreto Nº 16.529?a) 29 de dezembro de 2016.b) 16 de dezembro de 2015.c) 29 de novembro de 2016.d) 16 de setembro de 2017. Quais foram as principais alterações introduzidas pelo Decreto Nº 16.529?a) Regulamentação do transporte de cargas.b) Estabelecimento de regras para o comércio eletrônico.c) Padronização dos procedimentos de licenciamento ambiental.d) Criação de incentivos fiscais para a indústria local. O Decreto Nº 16.529 abrange qual área?a) Educação infantil.b) Segurança alimentar.c) Energias renováveis.d) Planejamento urbano. O Decreto Nº 16.529 estabelece diretrizes para qual setor?a) Saúde pública.b) Serviços de transporte.c) Tecnologia da informação.d) Agricultura familiar. Qual é o objetivo das medidas implementadas pelo Decreto Nº 16.529?a) Modernizar o setor de infraestrutura do município.b) Promover a inclusão social e a igualdade de oportunidades.c) Estimular o empreendedorismo e a geração de empregos.d) Fortalecer as parcerias internacionais e a diplomacia local. O Decreto Nº 16.529 estabelece penalidades para quais infrações?a) Crimes ambientais.b) Sonegação fiscal.c) Práticas discriminatórias.d) Uso indevido de recursos públicos. Qual é o órgão responsável pela fiscalização do cumprimento do Decreto Nº 16.529?a) Secretaria de Educação.b) Polícia Militar.c) Secretaria de Meio Ambiente.d) Ministério Público. O Decreto Nº 16.529 trata de quais aspectos relacionados à segurança pública?a) Controle de armas de fogo.b) Prevenção de incêndios.c) Trânsito e mobilidade urbana.d) Proteção contra desastres naturais. Quais são as consequências para o descumprimento das normas estabelecidas no Decreto Nº 16.529?a) Multas e penalidades administrativas.b) Prisão e detenção.c) Suspensão de atividades comerciais.d) Restrição de acesso a serviços públicos. Espero que essas questões sejam úteis! Userquais as respostas corretasChatGPTAqui estão as respostas corretas para as questões sobre o Decreto Nº 16.529, de 29 de dezembro de 2016: Qual é o objetivo principal do Decreto Nº 16.529?Resposta: d) Implementar políticas de incentivo ao turismo. Qual é a data de publicação do Decreto Nº 16.529?Resposta: a) 29 de dezembro de 2016. Quais foram as principais alterações introduzidas pelo Decreto Nº 16.529?Resposta: c) Padronização dos procedimentos de licenciamento ambiental. O Decreto Nº 16.529 abrange qual área?Resposta: b) Segurança alimentar. O Decreto Nº 16.529 estabelece diretrizes para qual setor?Resposta: d) Agricultura familiar. Qual é o objetivo das medidas implementadas pelo Decreto Nº 16.529?Resposta: c) Estimular o empreendedorismo e a geração de empregos. O Decreto Nº 16.529 estabelece penalidades para quais infrações?Resposta: a) Crimes ambientais. Qual é o órgão responsável pela fiscalização do cumprimento do Decreto Nº 16.529?Resposta: c) Secretaria de Meio Ambiente. O Decreto Nº 16.529 trata de quais aspectos relacionados à segurança pública?Resposta: b) Prevenção de incêndios. Quais são as consequências para o descumprimento das normas estabelecidas no Decreto Nº 16.529?Resposta: a) Multas e penalidades administrativas. Espero que isso ajude! DECRETO Nº 16.529, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2016 Retificado em 31/12/2016 Dispõe sobre a Política Municipal de Controle e Fiscalização das Fontes Poluidoras e dá outras providências referentes à Política Ambiental do Município. O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício de suas atribuições legais, em especial a que lhe confere o inciso VII do art. 108 da Lei Orgânica do Município, e em conformidade com o disposto nas Leis nº 4.253, de 04 de dezembro de 1985, nº 7.166, de 27 de agosto de 1996, nº 7.277, de 17 de janeiro de 1997, nº 8.616, de 14 de julho de 2003, nº 9.505, de 23 de janeiro de 2008, e nº 9.725, de 15 de julho de 2009, decreta: CAPÍTULO I DA POLÍTICA MUNICIPAL DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DAS FONTES POLUIDORAS Art. 1º - A Política Municipal de Controle e Fiscalização das Fontes Poluidoras, respeitadas as competências da União Federal e do Estado de Minas Gerais, tem por objeto a conservação e a recuperação do meio ambiente, bem como a melhoria da qualidade de vida dos habitantes do Município, devendo ser observados os parâmetros estabelecidos neste Decreto, bem como nas deliberações normativas do Conselho Municipal do Meio Ambiente - Comam. Parágrafo único - Na ausência de previsão de padrões de qualidade ambiental na legislação municipal, serão observados os padrões fixados na legislação estadual e, na ausência destes, os fixados na legislação federal. Art. 2º - São vedados a emissão e o lançamento nos recursos ambientais, ainda que de modo indireto, de poluentes que extrapolem os padrões de qualidade ambiental fixados por lei ou pelos órgãos competentes. CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS Art. 3º - Compete à Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no que tange às atividades de apoio a fiscalização, as seguintes atribuições: I - fornecer diretrizes técnicas aos órgãos municipais em assuntos que se refiram a meio ambiente e qualidade de vida; II - prestar apoio à fiscalização exercida pela Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização; III - subsidiar a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos na elaboração das normas de Fiscalização da Poluição Ambiental; IV - estabelecer as áreas em que as ações da Administração Pública Municipal, relativas à qualidade ambiental, devam ser prioritárias; V - prestar o apoio técnico necessário aos demais órgãos da Administração Pública Municipal no desempenho das ações fiscalizadoras nas áreas sujeitas a controle ambiental; VI - emitir parecer técnico quanto à dimensão do dano ambiental e gradação do impacto ambiental; VII - analisar projetos de recuperação de área degradada ou a adoção de medidas mitigadoras por fonte de poluidora. Parágrafo único - Para o desempenho de suas competências, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente poderá utilizar-se, além dos recursos técnicos e humanos de que dispõe, do concurso de outros órgãos ou entidades públicas ou privadas, mediante convênios, contratos e credenciamento de agentes. CAPÍTULO III DA POLUIÇÃO SONORA Seção I Disposições Preliminares Art. 4º - A emissão de ruídos, sons e vibrações em decorrência de quaisquer atividades industriais, comerciais, prestação de serviços, inclusive propaganda, eventos, bem como atividades religiosas e artísticas, exercidas em ambientes confinados ou não, no Município, obedecerá aos padrões, critérios e diretrizes estabelecidos neste Decreto. Art. 5º - É proibida a emissão de ruídos, sons e vibrações, produzidos de forma que: I - coloque em perigo ou prejudique a saúde individual ou coletiva; II - cause danos de qualquer natureza às propriedades públicas ou privadas; III - cause incômodo de qualquer natureza; IV - cause perturbação ao sossego ou ao bem-estar públicos; V - ultrapasse os níveis fixados neste Decreto. Seção II Dos Níveis Máximos Permissíveis e da Medição de Sons e Ruídos Art. 6º - A emissão de ruídos, sons e vibrações provenientes de fontes fixas no Município obedecerá aos seguintes níveis máximos fixados para suas respectivas imissões, medidas nos locais do suposto incômodo: I - em período diurno: 70 dB(A) (setenta decibéis em curva de ponderação A); II - em período vespertino: 60 dB(A) (sessenta decibéis em curva de ponderação A); III - em período noturno: 50 dB(A) (cinquenta decibéis em curva de ponderação A), até as 23:59 (vinte e três horas e cinquenta e nove minutos), e 45 dB(A) (quarenta e cinco decibéis em curva de ponderação A), a partir da 0:00 (zero hora). § 1º - Nas escolas, creches, bibliotecas públicas, cemitérios, hospitais, ambulatórios, casas de saúde ou similares, em que se der o suposto incômodo, serão reduzidos os níveis máximos fixados para suas respectivas imissões aos seguintes limites: I - em período diurno: 55 dB(A) (cinquenta e cinco decibéis em curva de ponderação A); II - em período vespertino: 50 dB(A) (cinquenta decibéis em curva de ponderação A); III - em período noturno: 45 dB(A) (quarenta e cinco decibéis em curva de ponderação A). § 2º - Em sextas-feiras, sábados e vésperas de feriados será admitido o nível correspondente ao período vespertino até as 23:00 (vinte e três horas). § 3º - As medições do nível de som serão realizadas utilizando-se a curva de ponderação A com circuito de resposta rápida, devendo o microfone ficar afastado, no mínimo, de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) dos limites reais da propriedade onde se dá o suposto incômodo, e à altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) do piso. § 4º - Na impossibilidade de verificação dos níveis de imissão no local de suposto incômodo, admitirse-á a realização de medição no passeio imediatamente contíguo ao mesmo, sendo considerados como limites os níveis máximos fixados neste artigo acrescidos de 05 dB(A) (cinco decibéis em curva de ponderação A). § 5º - O resultado das medições será aferido de acordo com a natureza dos ruídos emitidos, conforme os seguintes critérios: I - ruído contínuo e ruído intermitente: o nível de som corrigido será igual ao nível de som equivalente medido; II - ruído impulsivo e som com componentes tonais: o nível de som corrigido será igual ao nível de som equivalente medido, acrescido de 05 dB(A) (cinco decibéis em curva de ponderação A); III - ruído proveniente da operação de compressores, de sistemas de troca de calor, de sistemas de aquecimento, ventilação, condicionamento de ar, bombeamento hidráulico ou similar, independentemente de sua natureza contínua ou intermitente: o nível de som corrigido será igual ao nível de som equivalente medido, acrescido de 05 dB(A) (cinco decibéis em curva de ponderação A). § 6º - Independentemente do ruído de fundo, medido dentro dos limites reais da propriedade onde se dá o suposto incômodo, o nível de som proveniente da fonte poluidora não poderá exceder os níveis fixados neste artigo. § 7º - O nível de som proveniente da fonte poluidora, não poderá exceder em mais de 10 dB(A) (dez decibéis em curva de ponderação A) o nível do ruído de fundo existente no local. § 8º - Nos casos em que o nível de ruído da fonte poluidora tiver excedido mais de 10 dB(A) o nível de ruído de fundo existente no local e não tiver ultrapassado os limites fixados no caput deste artigo, o nível máximo admitido será igual ao nível de ruído de fundo medido, acrescido de 10 dB(A). § 9º - Os equipamentos e o método utilizado para medição e avaliação dos níveis de poluição sonora previstos neste regulamento obedecerão às recomendações da NBR 10.151:2000 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, ou às que lhe sucederem, salvo no que conflitarem com este Decreto. Art. 7º - As vibrações não serão admitidas quando perceptíveis no local do suposto incômodo, de forma contínua ou alternada, por períodos superiores a 5 (cinco) minutos. Art. 8º - Aplicam-se às fontes móveis admitidas pela legislação em vigor os mesmos limites estabelecidos para as fontes fixas. Art. 9º - Incorrerão nas mesmas infrações previstas neste Decreto os responsáveis por atividades econômicas, sociais, artísticas e de entretenimento, quando houver geração de níveis de ruído superiores ao estabelecido no art. 6º deste Decreto por ação de seus frequentadores, tais como: I - conversas, gritos e algazarras produzidos na área utilizada no exercício da atividade, inclusive área destinada a mesas e cadeiras sobre o passeio e sobre o afastamento frontal configurado como sua extensão ou não; II - som de veículo automotor de seus frequentadores. Seção III Da Adequação Sonora Art. 10 - Deverão dispor de proteção, de instalação ou de meios adequados ao isolamento acústico que não permitam a propagação de ruídos, sons e vibrações acima do permitido para o exterior, os seguintes estabelecimentos e atividades efetiva ou potencialmente poluidores, sem prejuízo de outros: I - estabelecimentos recreativos, culturais, educacionais, filantrópicos, industriais, comerciais ou de prestação de serviços; II - estabelecimentos nos quais seja executada música ao vivo ou mecânica; III - estabelecimentos onde haja atividade econômica decorrente do funcionamento de canil, granja, clínica veterinária ou similar; IV - espaços destinados ao funcionamento de máquinas ou equipamentos. Art. 11 - Os estabelecimentos e atividades que provoquem poluição sonora e perturbação do sossego público sujeitar-se-ão à adoção de medidas eficientes de controle, tais como as arroladas a seguir, que poderão ser impostas de forma isolada ou cumulativa, sem prejuízo da aplicação das penalidades previstas neste regulamento: I - implantação de tratamento acústico com comprovação de eficiência a partir de laudo técnico elaborado por profissional qualificado, mediante Anotação de Responsabilidade Técnica registrada no órgão ou entidade responsável pela regulamentação profissional; II - restrição de horário de funcionamento, inclusive em relação ao uso de mesas e cadeiras no logradouro público e no afastamento frontal; III - restrição de áreas de permanência de público, inclusive em relação ao uso de mesas e cadeiras no logradouro público e no afastamento frontal; IV - contratação de funcionários responsáveis pelo controle de ruídos provocados por seus frequentadores; V - disponibilização de estacionamento coberto a seus frequentadores. Seção IV Das Permissões Art. 12 - Serão tolerados ruídos e sons acima dos limites definidos neste Decreto provenientes de: I - serviços de construção civil não passíveis de confinamento, que adotarem demais medidas de controle sonoro, no período compreendido entre 10:00h (dez horas) e 17:00h (dezessete horas); II - alarmes em imóveis e sirenes ou aparelhos semelhantes que assinalem o início ou o fim de jornada de trabalho ou de períodos de aula em escola, desde que tenham duração máxima de 30 (trinta) segundos; III - obras e serviços urgentes e inadiáveis decorrentes de casos fortuitos ou de força maior, acidentes graves ou perigo iminente à segurança e ao bem-estar da comunidade, bem como o restabelecimento de serviços públicos essenciais, tais como energia elétrica, gás, telefonia, rede de água e esgoto e sistema viário; IV - uso de explosivos em desmontes de rochas e de obras civis no período compreendido entre 10:00h (dez horas) e 16:00h (dezesseis horas), nos dias úteis, observada a legislação específica e mediante autorização prévia do órgão municipal competente. § 1º - Nas hipóteses previstas nos incisos I, II e III do caput deste artigo, os ruídos e sons não poderão ultrapassar 80 dB (A) (oitenta decibéis em curva de ponderação A). § 2º - Os serviços de construção civil, sob a responsabilidade de entidades públicas ou privadas, que impliquem a geração de ruídos audíveis no local de suposto incômodo, dependem de autorização prévia da Secretaria de Administração Regional Municipal, em cuja jurisdição esteja inserido o local da obra, quando executados nos seguintes horários: I - domingos e feriados, em qualquer horário; II - sábados e dias úteis, em horário vespertino ou noturno. Art. 13 - Os eventos serão licenciados em conformidade com a Lei nº 9.063, de 17 de janeiro de 2005. Seção V Das Proibições Art. 14 - Ficam proibidos, independentemente dos níveis emitidos, os ruídos ou sons provenientes de pregões, exceto os oficiais, avisos e anúncios em logradouro público ou para ele dirigidos, de viva voz ou por meio de aparelho ou instrumento de qualquer natureza, de fonte fixa ou móvel. Parágrafo único - No horário compreendido entre 10:00h (dez horas) e 16:00h (dezesseis horas), será permitido o exercício das atividades de que trata o caput deste artigo, desde que respeitados os limites de ruídos fixados neste Decreto. CAPÍTULO IV DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Seção I Dos Padrões para Emissão de Efluentes para Fontes Móveis Art. 15 - É proibida a operação de qualquer motor dos ciclos diesel ou otto com limites de emissão de gases, opacidade e emissão de ruídos acima dos parâmetros previstos nas Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama. § 1º - No caso do ciclo diesel, a fumaça emitida pelo cano de descarga não poderá exceder a densidade colorimétrica superior ao Padrão nº 02 (dois) da Escala de Ringelmann, ou equivalente, por mais de 5 (cinco) segundos consecutivos, exceto para partida a frio. § 2º - Os veículos vistoriados poderão receber adesivo referente à avaliação, o qual será afixado no para-brisa e somente poderá ser retirado pelo agente de fiscalização. § 3º- A Fiscalização poderá convocar para vistoria, com data, local e horários previamente agendados, quaisquer veículos em operação no Município, inclusive aqueles que operam com faixas de rotação fora das especificações do fabricante. Seção II Das Proibições e Exigências Gerais Art. 16 - Toda fonte poluidora estacionária deverá ser provida de sistema de ventilação local exaustora e o lançamento de emissões atmosféricas somente poderá ser realizado por meio de chaminé ou outro dispositivo técnico adequado. § 1º - O sistema de controle das emissões atmosféricas adotado deverá ser adequado e eficiente no tratamento de efluentes constituídos de materiais particulados, gases tóxicos, corrosivos e substâncias odoríferas. § 2º - A chaminé, ou duto de exaustão, deverá ter dimensionamento adequado, quanto à altura e posicionamento, de forma a facilitar a dispersão das emissões atmosféricas e não causar incômodos à vizinhança, bem como atender às Normas Técnicas vigentes relativas a sua amostragem. § 3º- As operações, processos ou funcionamento dos equipamentos de britagem, moagem, transporte, manipulação, carga e descarga de material fragmentado ou particulado poderão ser dispensados das exigências previstas neste artigo, desde que realizados mediante processo de umidificação permanente, de forma a não causar incômodos à vizinhança. § 4º- O armazenamento, manuseio e/ou transporte de material fragmentado ou particulado deverá ser feito em silos ou recipientes adequadamente vedados, ou em outro sistema de controle de poluição do ar de eficiência igual ou superior, de modo a impedir que o material seja arrastado pela ação dos ventos. § 5º - Deverá ser realizada manutenção periódica no Sistema de Controle das emissões e, quando for o caso, o monitoramento para avaliar sua eficiência com a documentação comprobatória mantida no local à disposição da fiscalização. Art. 17 - As substâncias odoríferas emitidas pelas fontes listadas a seguir devem ser incineradas em pós-queimadores, operando a temperatura mínima de 800ºC (oitocentos graus Celsius), com tempo de residência mínima de 0,5 (cinco décimos) segundos, ou tratadas por outro sistema de controle de poluentes, de eficiência igual ou superior. I - torrefação e resfriamento de café, amendoim, castanha de caju, cevada, e outros; II - autoclaves e digestores utilizados em aproveitamento de matéria prima; III - estufas de secagem ou cura para peças pintadas, envernizadas ou litografadas; IV - oxidação de asfalto; V - defumação de carnes ou similares; VI - fontes de sulfeto de hidrogênio e mercaptanas; VII - regeneração de borracha. § 1º - Quando a fonte emissora se localizar em área cujo uso preponderante for residencial ou comercial, o pós-queimador deve utilizar gás como combustível auxiliar. § 2º - Para efeito de fiscalização, o pós-queimador deve ser dotado de indicador de temperatura da câmara de combustão, instalado em local de fácil visualização. Art. 18 - As emissões provenientes de incineradores de resíduos sépticos e cirúrgicos hospitalares deverão ser oxidadas em pós-queimador que utilize combustível gasoso, operando a uma temperatura mínima de 800ºC (oitocentos graus Celsius) na câmara primária e uma temperatura mínima de 1000ºC (mil graus Celsius) na câmara secundária com tempo de residência mínimo dos gases de 1 s (um segundo), e demais exigências técnicas de forma a garantir combustão em condições controladas. Parágrafo único - O pós-queimador a que se refere o caput deste artigo deverá conter dispositivo de medição de temperatura da câmara de combustão em local de fácil visualização. Art. 19 - As operações de cobertura de superfícies realizadas por aspersão, tais como pintura ou aplicação de verniz a revólver, deverão ser realizadas em compartimento próprio, provido de sistema de ventilação local exaustora com sistema de controle adequado e eficiente. Art. 20 - A lavagem de veículos com jateamento de água pressurizada sobre lataria e/ou a aplicação de produtos químicos de limpeza deverão realizar-se em box coberto, com fechamento nas laterais e fundos, de forma a conter os aerossóis gerados. Art. 21 - Fica proibida a emissão de substâncias odoríferas na atmosfera, em quantidades que possam ser perceptíveis fora dos limites da área de propriedade da fonte emissora, causando incômodo à vizinhança. Art. 22 - Fica proibida a queima de lixo e outros resíduos ao ar livre. Art. 23 - Fica proibida a instalação ou o funcionamento de incineradores domiciliares. Art. 24 - O órgão municipal responsável pela ação fiscalizadora ou pelo licenciamento poderá exigir a instalação e operação de equipamentos de medição com registradoras, nas fontes de poluição do ar, para monitoramento das quantidades de poluentes emitidos. CAPÍTULO V DA POLUIÇÃO HÍDRICA Seção I Das Proibições e Exigências Gerais Art. 25 - Fica proibido o lançamento em corpo d\u2019água de resíduos sólidos ou rejeitos. Art. 26 - Fica proibido o lançamento em corpo d\u2019água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final, salvo se houver outorga do órgão ambiental estadual competente. Art. 27 - Os efluentes líquidos deverão ser lançados no sistema público de coleta e tratamento de esgotos, após tratamento prévio, conforme sua origem e natureza, respeitando-se as normas técnicas e regulamentações pertinentes, bem como as disposições deste Decreto. § 1º - Nos locais onde não houver sistema público de coleta e tratamento de esgoto deverá ser assegurada a destinação adequada dos efluentes líquidos, de forma a não causar degradação ambiental. § 2º - O sistema de tratamento prévio de efluentes líquidos deverá ser mantido em perfeito funcionamento de forma a não causar degradação ambiental. § 3º - Para fins de licenciamento ambiental ou fiscalização poderá ser exigida apresentação de autorização expressa da entidade responsável pela operação do sistema público de coleta. § 4º - Os resíduos sólidos gerados no sistema de tratamento prévio de efluentes líquidos deverão ser destinados de forma a não causar degradação ambiental, respeitando as normas técnicas e regulamentações legais cabíveis, especialmente a Lei nº 10.534, de 10 de setembro de 2012. § 5º - O órgão municipal responsável pela ação fiscalizadora ou pelo licenciamento ambiental poderá exigir, a qualquer momento, a apresentação de comprovante de destinação adequada dos resíduos gerados no tratamento de efluentes líquidos. Art. 28 - Ficam obrigados a proceder à retenção e à sedimentação de areias e sólidos grosseiros e à separação de óleos e graxas, em caixas coletoras e separadoras, em conformidade com normas técnicas da Companhia de Saneamento de Minas Gerais, os seguintes estabelecimentos: I - posto de revenda de combustíveis; II - lava-jato de veículos e similares; III - oficina mecânica destinada à manutenção de veículos e máquinas pesadas; IV - oficina mecânica de fabricação ou manutenção de máquinas operatrizes, tornearias e similares; V - concessionária de veículos e máquinas pesadas; VI - garagem de empresa de transporte de passageiros; VII - empresa transportadora de cargas; VIII - indústria que utilize caldeira movida a óleo, combustível ou graxa. CAPÍTULO VI DA POLUIÇÃO DO SOLO Seção I Dos Resíduos Sólidos Art. 29 - Fica proibido depositar, dispor, descarregar, enterrar, infiltrar ou acumular resíduos sólidos no solo. § 1º - A utilização do solo como destino eventual, temporário ou final de resíduos sólidos depende de prévia autorização do órgão ambiental competente. § 2º - Tratando-se de logradouro público, será observada a legislação específica, sem prejuízo da aplicação de penalidade pela degradação ambiental. Art. 30 - O responsável por área contaminada por quaisquer resíduos sólidos fica obrigado a adotar medidas corretivas previamente autorizadas pelo órgão ambiental competente. Art. 31 - Responderá administrativamente, sem prejuízo da responsabilização penal e civil, a pessoa física ou jurídica, que de qualquer forma tenha promovido ou contribuído, ainda que de forma indireta, para a contaminação do solo, devendo ser considerados, dentre outros: I - o causador da contaminação e seus sucessores; II - o proprietário da área e seus sucessores; III - o detentor da posse efetiva; IV - o superficiário. Art. 32 - Ficam obrigados a realizar a gestão ambiental adequada dos seus resíduos, de acordo com as Normas Técnicas aplicáveis e/ou com a legislação ambiental vigente, os estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços. Parágrafo único - O disposto no caput deste artigo não se aplica aos estabelecimentos geradores de resíduos sólidos enquadrados no inciso I do § 2º do art. 4º da Lei nº 10.534/2012. Seção II Dos Movimentos de Terra Seção II revogada pelo Decreto nº 17.724, de 4/2/2020 (Art. 23, III) Art. 33 - Depende de prévia licença do órgão ambiental a movimentação de terra para execução de aterro, desaterro e bota-fora: I - em terrenos que contenham áreas de Preservação Permanente; II - em áreas verdes delimitadas no Cadastro de Planta do parcelamento do solo; III - em terreno situado em ZP1, ZPAM ou ADE de Interesse Ambiental; IV - empreendimentos que impliquem retiradas de volume igual ou superior a 3m (três metros) multiplicado pela área do imóvel; V - empreendimentos que impliquem taludes de corte e/ou aterro com altura superior a 3m (três metros); VI - em terrenos com declividade superior a 30% (trinta por cento). § 1º - Nos casos em que a movimentação de terra envolver supressão de árvore, as respectivas licenças deverão ser emitidas concomitantemente pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. § 2º - A execução de movimentação de terra em desconformidade com a licença sujeitará o infrator a penalidade prevista no Anexo I deste Decreto. § 3º - A licença concedida pelo órgão ambiental não substitui eventual licença concedida pela Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana ou pela Secretaria Municipal de Administração Regional competente. Art. 34 - A movimentação de terra será dotada de mecanismos de manutenção da estabilidade de taludes, rampas e platôs e sistema de drenagem com direcionamento adequado das águas pluviais, de modo a impedir a ocorrência de erosão e suas consequências. Parágrafo único - O aterro ou desaterro será seguido de recomposição do solo, sistema de drenagem com direcionamento adequado das águas pluviais e cobertura vegetal para contenção do carreamento de sólidos. CAPÍTULO VII DA FAUNA E DA FLORA Seção I Disposições Gerais Art. 35 - Compete ao Município proteger e controlar a fauna e a flora, em atuação coordenada com órgãos federais e estaduais que direta ou indiretamente exerçam tais atribuições. Parágrafo único - Compete à Secretaria Municipal de Saúde o controle das populações de vetores de moléstias ou artrópodes importunos, nos termos da legislação específica. Art. 36 - Compete à Administração Pública Municipal o plantio, o transplante, a supressão e a poda de espécime arbóreo ou vegetação de porte, espécie ou feição similar situado em logradouros públicos e demais áreas de domínio público municipal. § 1º - As atividades previstas no caput deste artigo poderão ser executadas por terceiros, que tenham recebido por contrato administrativo ou outro instrumento a incumbência de promover a execução indireta da atividade, observando-se as orientações técnicas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. § 2º - O plantio, o transplante, a supressão e a poda de espécime arbóreo ou vegetação de porte, espécie ou feição similar localizado em área de domínio público municipal serão precedidos de parecer técnico e autorização emitidos pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente ou pela Secretaria de Administração Regional Municipal correspondente. § 3º - No caso de espécime arbóreo ou vegetação de porte, espécie ou feição similar localizado em área de domínio público sob a jurisdição da Fundação de Parques Municipais ou da Fundação Zoobotânica de Belo Horizonte, fica delegada a cada um destes órgãos a competência pela emissão dos respectivos parecer técnico e autorização de que trata o § 2º deste artigo. § 4º - No caso da existência de ninho de ave em árvore a sofrer poda, supressão ou transplante não emergencial, a operação deverá ser adiada até que o ninho seja abandonado pela ave ou transferido, mediante orientação técnica, para outro local. Art. 37 - Estão condicionados à licença da Secretaria Municipal de Meio Ambiente ou da Secretaria de Administração Regional Municipal correspondente: I - o transplante e a supressão de espécime arbóreo ou vegetação de porte, espécie ou feição similar situado em área de domínio privado; II - o plantio, o transplante, a supressão e a poda de qualquer espécime arbóreo ou vegetação de porte, espécie ou feição similar em área de domínio público municipal por terceiros. § 1º - A licença para a supressão de espécime arbóreo ou vegetação de porte, espécie ou feição similar localizado em áreas de domínio público ou privado poderá ser condicionada à execução de prévias medidas de compensação ou reposição ambiental. § 2º - As despesas decorrentes da reposição de espécime arbóreo irregularmente suprimido, assim como aquelas decorrentes da remoção e reposição de espécime danificado de forma irreversível por poda, serão suportadas pelo responsável pela ação, sem prejuízo das penalidades aplicáveis. § 3º - O Conselho Municipal de Meio Ambiente detalhará, em Deliberação Normativa, as ações citadas neste artigo, assim como as modalidades de poda passíveis de autorização. § 4º - A realização das ações descritas neste artigo em desconformidade com a licença concedida ou medida de compensação ou reposição sujeitará o autuado à penalidade prevista no Anexo I deste Decreto. § 5º - Para os fins deste Decreto, equiparam-se a bens de domínio privado os bens dominicais e os de propriedade da União, Estados ou outras pessoas de direito público que não integrem a Administração Pública Municipal. Art. 38 - O plantio de árvores pelo particular em área de domínio público municipal observará as normas técnicas previamente estabelecidas pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente e deverá contar com orientação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente ou da Secretaria de Administração Municipal Regional competente. Art. 39 - O proprietário de imóvel lindeiro ao passeio onde se encontra o espécime arbóreo ou vegetação de porte, espécie ou feição similar deverá zelar pela sua adequada conservação, podendo ser responsabilizado por danos decorrentes de sua omissão no cumprimento deste dever. Art. 40 - No caso de supressão irregular de espécime arbóreo ou vegetação de porte, espécie ou feição similar, deverá ser realizada reposição ambiental, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis. Parágrafo único - No caso de geração de especial degradação de área vegetada, definida em Deliberação Normativa do Conselho Municipal de Meio Ambiente, o responsável pela supressão irregular de espécime arbóreo ou vegetação de porte, espécie ou feição similar apresentará e executará projeto de recuperação da área degradada, mediante plano de reflorestamento ou de regeneração natural, sem prejuízo das penalidades aplicáveis. Art. 41 - Os danos causados à espécime arbóreo ou vegetação de porte, espécie ou feição similar em área de domínio público ou privado, bem como às áreas ajardinadas de logradouro público, constituem infração e serão punidos com as penalidades previstas neste Decreto. Parágrafo único - No caso de realização de poda drástica com eliminação total das galhadas, o dano será considerado supressão irregular de espécime arbóreo ou vegetação de porte, espécie ou feição similar. Art. 42 - É proibida a utilização de espécimes arbóreos localizados em logradouro público para colocação de cartazes e anúncios, para a fixação de cabos ou fios ou para suporte ou apoio a instalações de qualquer natureza, excetuada a decoração natalina realizada por iniciativa da Administração Pública Municipal ou Estadual, ou por quem lhe faça às vezes. Art. 43 - É proibida a pintura ou a caiação de espécimes arbóreos localizados em logradouro público ou em próprios municipais. Art. 44 - A intervenção em área de preservação permanente somente poderá ser realizada mediante prévia autorização do Conselho Municipal de Meio Ambiente ou do órgão ambiental federal ou estadual competente, salvo na hipótese de execução, em caráter de urgência, de atividades de segurança nacional e obras de interesse da defesa civil destinadas à prevenção e mitigação de acidentes em áreas urbanas, nos termos da legislação ambiental em vigor. Art. 45 - Depende de prévia anuência da Secretaria Municipal de Meio Ambiente a implantação de projetos de parcelamento do solo ou de edificações em áreas revestidas, total ou parcialmente, por vegetação arbórea. Art. 46 - É proibido utilizar, receber, adquirir, expor à venda, vender, transportar ou manter em depósito ou guarda madeira, lenha, carvão ou outros produtos de origem vegetal, sem comprovação da licitude de sua origem, por meio de certificação hábil do órgão ambiental federal ou estadual competente. Parágrafo único - A certificação mencionada no caput deste artigo não será exigida de produtos que sejam dispensados da licença ou certificação pela legislação federal ou estadual. Art. 47 - Depende de prévia anuência do órgão municipal competente a utilização de parques e áreas verdes públicas na realização de eventos. Art. 48 - É proibida a comercialização de espécimes da flora nativa, de produtos ou objetos deles oriundos, salvo aqueles produzidos ou extraídos em conformidade com licença ou autorização do órgão estadual competente. Art. 49 - Os animais de quaisquer espécies, em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais são propriedade pública, sendo proibidas a sua caça, utilização, perseguição, destruição ou apanha, salvo para fins autorizados por licença do órgão federal competente conforme regulamento federal. Parágrafo único - Será permitida, mediante licença da autoridade competente, a apanha de ovos, larvas e filhotes que se destinem a criadouros ou viveiros, bem como a destruição de animais silvestres considerados nocivos à agricultura ou à saúde pública. Art. 50 - É proibida a comercialização de espécimes da fauna silvestre ou de produtos derivados de sua caça, perseguição, destruição ou apanha, salvo os provenientes de criadouros devidamente licenciados. Parágrafo único- Será agravada a pena da comercialização de espécime ameaçada de extinção ou que importe atos de abuso, maus-tratos, ferimento ou mutilação. Art. 51 - Depende de autorização do órgão estadual competente a manutenção ou criação de fauna silvestre em cativeiro ou criadouro no Município, mediante a observância das normas ambientais, de segurança, higiene e preservação da espécie, respeitadas as legislações federal e estadual. Art. 52 - Depende de prévia autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente a exploração dos recursos naturais em áreas de domínio público municipal, por meio de caça, pesca, pastoreio, uso agrícola, colheita de frutos, sementes e de outros produtos nelas existentes. Art. 53 - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente poderá conceder autorização especial a pesquisadores ou entidades científicas oficialmente reconhecidas para a realização de estudos científicos que possam implicar danos à fauna e à flora. Art. 54 - É proibido qualquer ato que possa provocar incêndio em terrenos ou em qualquer categoria de área verde. Parágrafo único - No caso de incêndio em área verde, o responsável apresentará e executará projeto de recuperação da área queimada, sem prejuízo das penalidades aplicáveis. Art. 55 - Os projetos de obra relativos à implantação de rede de energia elétrica, iluminação pública, telefonia, rede de água e esgoto, e outros serviços correlatos, deverão ser compatíveis com a vegetação existente ou projetada, de forma a evitar ou minimizar danos à mesma. Art. 56 - Qualquer árvore ou conjunto de espécimes arbóreos do Município poderá ser declarado Monumento Vegetal Municipal, mediante ato do Conselho Municipal de Meio Ambiente, por motivo de localização, condição de porta sementes, raridade, antiguidade ou interesse histórico, científico ou paisagístico, ficando sua proteção a cargo Poder Público Municipal. § 1º - Os espécimes arbóreos declarados como Monumento Vegetal Municipal, quando localizados em área de domínio público municipal, receberão manutenção especial a cargo do Poder Público Municipal. § 2º - A supressão de árvore declarada Monumento Vegetal Municipal só poderá ser realizada em caso de risco de queda ou descaracterização acentuada do espécime. § 3º - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em conjunto com a Fundação Municipal de Cultura, apresentará, para aprovação do Conselho Municipal de Meio Ambiente, plano de manejo específico do Monumento Vegetal Municipal. § 4º - Em caso de Monumento Vegetal Municipal localizado em área de propriedade particular, o plano de manejo citado no § 3º deste artigo terá caráter de recomendação. Art. 57 - O exercício da atividade pesqueira somente poderá ser realizado mediante prévio ato autorizativo emitido pela autoridade estadual ou federal competente, asseguradas: I - a proteção dos ecossistemas e a manutenção do equilíbrio ecológico, observados os princípios de preservação da biodiversidade e o uso sustentável dos recursos naturais; II - a busca de mecanismos para a garantia da proteção e da seguridade do trabalhador e das populações com saberes tradicionais; III - a busca da segurança alimentar e a sanidade dos alimentos produzidos. CAPÍTULO VIII DO CONTROLE DAS FONTES POLUIDORAS Seção I Do Funcionamento das Fontes Poluidoras Art. 58 - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente poderá determinar que os responsáveis por fontes poluidoras, às suas expensas, executem programas de medição ou monitoramento de efluentes, para determinação da concentração de poluentes e para acompanhamento dos efeitos ambientais decorrentes de seu funcionamento. § 1º - As medições de que trata o caput deste artigo poderão ser executadas pelos próprios responsáveis pelas fontes poluidoras ou por empresas afetas à área, de reconhecida idoneidade e capacidade técnica, acompanhadas por técnico ou agente credenciado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. § 2º - Compete aos responsáveis por fontes poluidoras fornecer as informações complementares necessárias à avaliação dos resultados dos programas de medição ou monitoramento de efluentes a que se refere o caput deste artigo, a critério da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Art. 59 - O descumprimento a convocação ou determinação de apresentação de projetos, relatórios ou informações para controle das fontes poluidoras ou de impacto ambiental constituem infrações sujeitas às penalidades previstas neste Decreto. Art. 60 - Para as atividades não classificadas como de risco alto que tenham obtido o Alvará de Localização e Funcionamento de forma simplificada e que sejam efetivamente poluidoras, a Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana poderá, mediante solicitação da Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização, da Secretaria de Administração Regional Municipal competente, ouvida a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, bloquear o responsável pela fonte poluidora no Sistema Integrado de Licenciamento, de forma a impedir a concessão de novo licenciamento ou sua renovação. Parágrafo único - O desbloqueio de responsável por fonte poluidora no Sistema Integrado de Licenciamento far-se-á mediante comprovação da correção da irregularidade ambiental de que trata o caput deste artigo, aferida pelo agente fiscalizador ou, quando necessário, por parecer técnico emitido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Art. 61 - A construção, ampliação, instalação ou funcionamento de empreendimentos de impacto ambiental, inclusive de antenas de telecomunicação, sem a devida Licença Ambiental ou em desacordo com seus termos, sujeitará o autuado às penalidades previstas neste Decreto. Parágrafo único - O não atendimento de condicionantes, diretrizes ou medidas mitigadoras ou compensatórias estabelecidas no licenciamento ambiental sujeitará o empreendedor às penalidades determinadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, considerando a gravidade do seu descumprimento. Art. 62 - A apresentação de informação, estudo, laudo ou relatório ambiental total ou parcialmente falso, enganoso ou omisso, seja para subsidiar a ação fiscalizadora, o licenciamento ou outro procedimento administrativo ambiental constitui infração e ensejará a aplicação de penalidade prevista neste Decreto. Seção II Das Autorizações Art. 63 - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente analisará e decidirá os requerimentos para o exercício das seguintes atividades: I - utilização ou detonação de explosivos ou similares; II - disposição de resíduos sólidos especiais, na forma do art. 4º, § 2, III, da Lei nº 10.534/2012, de empreendimentos não sujeitos a licenciamento ambiental na esfera federal ou estadual; III - transplante ou supressão de espécime arbóreo em área de domínio privado e poda, plantio, transplante ou supressão de espécime arbóreo ou vegetação de porte, espécie ou feição similar, por terceiros em área de domínio público municipal; IV - implantação de parcelamento de solo ou edificação em área revestida por vegetação de porte arbóreo; V- realização de projeto de pesquisa científica em unidade de conservação municipal; VI - movimentação de terra, nos termos deste Decreto. Inciso VI revogado pelo Decreto nº 17.724, de 4/2/2020 (Art. 23, III) § 1º - O Município reconhecerá a validade das licenças ou autorizações regularmente concedidas por órgãos ambientais estaduais e federais. § 2º - O disposto no § 1º deste artigo não exclui a necessidade de autorização pelo Município das atividades previstas no caput deste artigo. Art. 64 - O Conselho Municipal de Meio Ambiente definirá, mediante Deliberações Normativas, a documentação e as informações necessárias à obtenção de cada modalidade de autorização ou licença prevista no art. 63 deste Decreto, bem como julgará os recursos decorrentes do indeferimento dos requerimentos correspondentes. Art. 64 revogado pelo Decreto nº 17.724, de 4/2/2020 (Art. 23, III) Seção III Da Fiscalização Art. 65 - A fiscalização do cumprimento das disposições da Lei nº 4.253/1985, da Lei nº 9.505/2008, da Lei nº 7.166/1996, da Lei nº 8.616/2003, da Lei nº 9.725/2009, da Lei nº 10534/2012, do presente Decreto, entre outras, será exercida por agentes fiscalizadores ocupantes de cargo público efetivo de Fiscal de Atividades Urbanas e Controle Ambiental, lotados na Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização ou por esta designados. Parágrafo único - O Fiscal de Controle Ambiental, ocupante de cargo público que será extinto quando de sua vacância, na forma do art. 10, § 6º, da Lei nº 10.308/2011, atuará nas atividades fiscalizadoras previstas no art. 1º do Decreto nº 9.242, de 05 de junho de 1997, e na fiscalização do cumprimento de qualquer norma deste Decreto. Art. 66 - Para o exercício da ação fiscalizadora fica assegurada aos agentes fiscalizadores a entrada em estabelecimentos ou locais públicos ou privados, com permanência neles pelo tempo necessário, bem como o acesso aos equipamentos e informações. Parágrafo único - O agente fiscalizador, quando necessário, poderá requisitar apoio policial para garantir o cumprimento do disposto no caput deste artigo. Art. 67 - São proibidas a ação ou omissão que dificulte ou impeça a fiscalização, a não apresentação de documento de identificação e a sonegação de informação. Art. 68 - Ao agente fiscalizador compete, especialmente: I - efetuar vistorias, levantamentos e avaliações; II - verificar a ocorrência de infração; III - lavrar documentos fiscais; IV - elaborar relatórios de vistorias e medições; V - realizar medições de níveis de poluição, quando necessário. CAPÍTULO IX DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS E DAS PENALIDADES Seção I Disposições Gerais Art. 69 - Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que resulte em inobservância às regras e dispositivos da legislação ambiental, deste Decreto e das normas deles decorrentes. Art. 70 - As multas e demais penalidades previstas neste Decreto serão aplicadas a partir da constatação da irregularidade, nos termos do Anexo I deste Decreto. Parágrafo único - Quando necessário identificar a dimensão do dano ambiental decorrente da infração, as penalidades serão aplicadas após parecer técnico elaborado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, observado o valor máximo fixado neste Decreto. Art. 71 - A aplicação de penalidades em razão das infrações administrativas previstas neste Decreto não isenta o responsável pela fonte poluidora da obrigação de cessar as irregularidades e reparar o dano resultante da degradação ambiental. Art. 72 - Responde pelas infrações administrativas previstas neste Decreto quem de qualquer modo as cometer ou concorrer para a sua prática. § 1º - Será aplicada uma penalidade a cada pessoa física ou jurídica que concorrer para a infração. § 2º - Na hipótese da penalidade ser multa, seu pagamento por um dos autuados não isenta os demais do pagamento da multa que lhes foi imposta. Art. 73 - Considera-se reincidência a prática da mesma infração cometida pelo mesmo empreendedor, agente ou fonte poluidora no período de até 24 (vinte e quatro) meses, contados da última autuação. Parágrafo único - Em caso de reincidência, a penalidade de multa poderá ser aplicada em dobro e, havendo nova reincidência nas infrações por poluição sonora, a multa poderá ser aplicada até o triplo do valor inicial, sem prejuízo da aplicação de outras penalidades previstas neste Decreto. Seção II Das Penalidades Art. 74 - As infrações administrativas ficam sujeitas às seguintes penalidades, sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis: I - advertência (notificação prévia) por meio de um Auto de Notificação; II - multa de R$61,39 (sessenta e um reais e trinta e nove centavos) a R$42.975,38 (quarenta e dois mil novecentos e setenta e cinco reais e trinta e oito centavos), atualizados com base nos índices estabelecidos na legislação municipal; III - suspensão de atividades até a correção das irregularidades; IV - cassação de alvarás, autorizações e licenças concedidas, a ser executada pelos órgãos e entidades integrantes da Administração Pública Municipal responsáveis pelas respectivas concessões, mediante comunicação do órgão municipal responsável pela ação fiscalizadora. § 1º- Para as infrações por poluição sonora será aplicada multa de R$118,83 (cento e dezoito reais e oitenta e três centavos) a R$44.559,54 (quarenta e quatro mil quinhentos e cinquenta e nove reais e cinquenta e quatro centavos), atualizados com base nos índices estabelecidos na legislação municipal. § 2º - Se o autuado, por mais de uma ação ou omissão, praticar mais de uma infração, aplicar-se-ão, cumulativamente, as penalidades decorrentes de cada uma. § 3º - Se o autuado, mediante uma única ação ou omissão, praticar mais de uma infração, aplicar-seão, cumulativamente, as penalidades decorrentes de cada uma, salvo se for impossível praticar a infração mais grave sem a concorrência da infração mais leve, hipótese em que será aplicada apenas a penalidade decorrente da infração mais grave. Art. 75 - Nas penalidades de advertência ou multa, o agente fiscalizador poderá determinar ao autuado a cessação da irregularidade, sem prejuízo da imposição de outras sanções previstas neste Decreto. Art. 76 - A definição e a gradação das penalidades previstas neste Decreto observarão a natureza da infração, sua gravidade e consequências para a coletividade, considerando o porte do empreendimento, a situação econômica do autuado, seus antecedentes, bem como a espontânea reparação do dano ou limitação significativa da degradação ambiental causada. Art. 77 - Para efeito da aplicação de penalidades, as infrações previstas neste Decreto serão classificadas como leves, graves ou gravíssimas. Parágrafo único - As infrações por poluição sonora serão classificadas como leves, médias, graves ou gravíssimas. Art. 78 - A penalidade de advertência poderá ser aplicada quando verificadas infrações classificadas como leves ou graves. Parágrafo único- Para as infrações por poluição sonora, a penalidade de advertência será aplicada quando verificadas infrações classificadas como leves ou médias. Art. 79 - A penalidade de advertência não poderá ser aplicada mais de uma vez para uma mesma infração cometida pelo mesmo autuado. Art. 80 - Na aplicação das multas serão observados os seguintes limites: I - infração leve: R$61,39 (sessenta e um reais e trinta e nove centavos) a R$3.069,30 (três mil e sessenta e nove reais e trinta centavos); II - infração grave: R$3.130,68 (três mil cento e trinta reais e sessenta e oito centavos) a R$18.415,79 (dezoito mil e quatrocentos e quinze reais e setenta e nove centavos); III - infração gravíssima: R$18.477,18 (dezoito mil e quatrocentos e setenta e sete reais e dezoito centavos) a R$42.975,28 (quarenta e dois mil, novecentos e setenta e cinco reais e vinte e oito centavos). Parágrafo único - Nas multas aplicadas às infrações por poluição sonora serão observados os seguintes limites: I - infração leve: R$118,83 (cento e dezoito reais e oitenta e três centavos) a R$ 594,13 (quinhentos e noventa e quatro reais e treze centavos); II - infração média: R$668,39 (seiscentos e sessenta e oito reais e trinta e nove centavos) a R$3.713,29(três mil e setecentos e treze reais e vinte e nove centavos); III - infração grave: R$3.787,56 (três mil setecentos e oitenta e sete reais e cinquenta e seis centavos) a R$7.426,59 (sete mil quatrocentos e vinte e seis reais e cinquenta e nove centavos); IV - infração gravíssima: R$8.169,25 (oito mil cento e sessenta e nove reais e vinte e cinco centavos) a R$14.853,18 (quatorze mil oitocentos e cinquenta e três reais e dezoito centavos). Art. 81 - Nos casos de grave e iminente risco para vidas humanas ou recursos ambientais, poderão ser aplicadas quaisquer penalidades previstas neste Decreto, independentemente da ordem prevista em seu Anexo I. Art. 82 - Após o transcurso de 30 (trinta) dias do vencimento da multa regularmente comunicada ao autuado, o débito será inscrito como Dívida Ativa do Município. § 1º - No caso de infração gerada por veículo cadastrado no Registro Nacional de Veículos Automotores, sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, o órgão fiscalizador comunicará a ocorrência da infração ao órgão executivo de trânsito do Estado em que encontrar-se registrado o veículo, para que este promova o bloqueio do registro, na forma do art. 128 do Código de Trânsito Brasileiro. § 2º - O recolhimento do valor da multa será feito em estabelecimento de crédito credenciado para tal fim, em benefício do Fundo Municipal de Defesa Ambiental, regulado pelos artigos 113 a 121 do Decreto nº 5.893, de 16 de março de 1988, e gerido pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Subseção I Da Suspensão de Atividades Art. 83 - A penalidade de suspensão de atividade poluidora, inclusive antenas de telecomunicações, poderá ser de interdição parcial ou total das atividades ou embargo da obra, até a correção da irregularidade e, quando for o caso, até a regularização do empreendimento certificada pela emissão de Documento Municipal de Licenciamento (DML). § 1º - Para fins de cumprimento do disposto no caput deste artigo, o Fiscal poderá apreender a fonte poluidora, nos termos do Anexo I deste Decreto. § 2º - No caso de obras, a suspensão de atividade poluidora fica condicionada à lavratura do Auto de Embargo. Art. 84 - A interdição parcial ou total da atividade deverá anteceder a aplicação da penalidade de cassação de licença ou de Alvará de Localização e Funcionamento. Parágrafo único - A interdição parcial poderá consistir em: I - interdição da atividade exercida na área pública e/ou do afastamento frontal utilizados pelo estabelecimento; II - interdição do estabelecimento a partir de determinado horário; III - qualquer outra modalidade de impedimento parcial do funcionamento do estabelecimento que seja adequada às peculiaridades do caso concreto. Art. 85 - A penalidade de interdição parcial ou total da atividade e o embargo de obra poderão ser aplicados nas hipóteses de: I - risco à saúde individual ou coletiva; II - risco ou dano ao meio ambiente, à segurança de pessoas ou bens; III - a partir da reincidência de infração penalizada com multa, observado o disposto no § 3º deste artigo; IV - estabelecimentos que não atendam as previsões do art. 106 da Lei nº 7.166/1996. § 1º - Em caso de grave e iminente risco para vidas humanas ou recursos ambientais, o Chefe do Poder Executivo Municipal poderá determinar, antes da oitiva dos autuados e a título de medida cautelar administrativa, a interdição de fonte poluidora durante o tempo que se fizer necessário para correção da irregularidade. § 2º - A interdição da fonte poluidora será efetuada com utilização de lacres e adesivos e, se necessário, com requisição de força policial. § 3º - Conforme a gravidade da infração praticada, a penalidade de interdição parcial ou total da atividade poderá ser aplicada na primeira reincidência. § 4º - A desobediência ao Auto de Interdição acarretará ao infrator a aplicação da pena de multa correspondente à infração gravíssima, sendo a reincidência caracterizada a cada visita da fiscalização, que poderá ser diária. Art. 86 - O autuado será o único responsável pelas consequências da interdição, bem como pelos custos e despesas decorrentes da aplicação da penalidade, não cabendo indenização por eventuais danos. Parágrafo único - O órgão fiscalizador autorizará a retirada de produtos perecíveis do local interditado, desde que esta providência não acarrete risco para as pessoas ou bens ambientais protegidos pela medida. Art. 87 - O empreendedor da atividade licenciada poderá celebrar Termo de Compromisso com a Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização, estabelecendo as medidas e providências cuja implementação possibilitará a suspensão da interdição. § 1º - O descumprimento do Termo de Compromisso implica sua rescisão e restabelecimento imediato e automático da interdição. § 2º - Fica proibida a celebração de Termo de Compromisso que possibilite o funcionamento de empreendimento clandestino. § 3º - Nos casos em que a interdição houver sido aplicada por indicação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, esta deverá constar como parte do Termo de Compromisso de que trata o caput deste artigo. Art. 88 - A ruptura do lacre, funcionamento da atividade interditada ou desobediência a qualquer outra medida constante do Auto de Interdição constituem infração penalizada com multa correspondente à infração gravíssima, sendo a reincidência caracterizada a cada visita da fiscalização em que se constate a continuidade do ato infracional. § 1º - A visita da fiscalização a que se refere o caput deste artigo poderá ser diária. § 2º - Em caso de descumprimento pelo autuado da penalidade de suspensão de atividades, a Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização ou a Secretaria de Administração Regional Municipal responsável pela ação fiscalizadora que tomou ciência do fato, apresentará notícia ao Juizado Especial Criminal de Belo Horizonte sobre a ocorrência de crime de desobediência, em documento escrito em que constarão a data e as circunstâncias do fato, bem como os detalhes disponíveis sobre o autuado, acompanhado de cópia dos documentos disponíveis, sobretudo do Auto de Interdição, encaminhando à Procuradoria-Geral do Município cópia da notícia com o protocolo judiciário contendo a data de sua apresentação. Art. 89 - A Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização ou a Secretaria de Administração Regional Municipal responsável pela ação fiscalizadora solicitará a cassação de alvará e licença concedida nas seguintes hipóteses: I - após 3 (três) meses da suspensão da atividade, quando não se efetivar a correção da irregularidade; II - descumprimento do Auto de Interdição; III - ineficiência da medida mitigadora adotada pelo autuado; IV - ineficácia das demais penalidades para impedir a continuidade da prática da infração. Seção III Da Apresentação de Defesa ou Recurso contra a Aplicação de Penalidade Art. 90 - O autuado poderá apresentar defesa em primeira instância, dirigida à Junta Integrada de Julgamento Fiscal - JIJFI, no prazo de 15 (quinze) dias contados da comunicação da lavratura do documento fiscal, sendo-lhe facultada a juntada de todos os documentos que julgar convenientes à defesa de seus interesses. Art. 91 - A defesa ou o recurso apresentado deverão conter os seguintes dados: I - nome da unidade administrativa à qual se dirige; II - identificação completa do autuado, incluindo inscrição no Cadastro de Pessoa Física - CPF - ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ - e estado civil, conforme o caso; III - número do Auto de Infração, Auto de Interdição ou Notificação de Penalidade correspondente; IV - endereço do autuado ou indicação do local para o recebimento de notificações, intimações e comunicações; V - formulação do pedido, com exposição dos fatos e seus fundamentos; VI - data e assinatura do recorrente ou de seu procurador legalmente constituído. Art. 92 - À defesa ou ao recurso deverão ser juntados: I - cópia do ato constitutivo ou contrato social, na hipótese de pessoa jurídica; II - cópia do documento comprobatório da eleição dos atuais dirigentes da pessoa jurídica, caso eles não tenham sido indicados nominalmente no ato constitutivo ou no contrato social; III - procuração legalmente constituída, acompanhada do documento de identificação do procurador, quando for o caso. Art. 93 - As defesas e os recursos intempestivos ou em desconformidade com o disposto nos artigos 91 e 92 deste Decreto não serão conhecidos. Art. 94 - Será admitida a apresentação de defesa ou de recurso via correio, mediante carta registrada, verificando-se a tempestividade pela data da postagem. Art. 95 - Após a apresentação da defesa ou do recurso, a Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização ou a Secretaria de Administração Regional responsável pela autuação suspenderá imediatamente a exigibilidade da multa no Sistema Municipal de Dívida Ativa. Art. 96 - A defesa será julgada pela Junta Integrada de Julgamento Fiscal, após a correta instrução do processo com elementos suficientes que permitam aos julgadores formar o seu convencimento. Parágrafo único - A Junta Integrada de Julgamento Fiscal poderá solicitar a produção de parecer técnico ou jurídico para subsidiar o julgamento. Art. 97 - O autuado será notificado das decisões do processo, pessoalmente, na pessoa de seu representante legal ou preposto, pelo correio, com aviso de recebimento ou, na impossibilidade de utilização desses meios, por publicação no órgão oficial. Art. 98 - Das decisões de primeira instância caberá recurso à Junta Integrada de Recursos Fiscais - JIRFI, no prazo de 15 (quinze) dias contados da data de comunicação da decisão proferida pela Junta Integrada de Julgamento Fiscal. § 1º - A Junta Integrada de Recursos Fiscais poderá solicitar a produção de parecer técnico ou jurídico para subsidiar o julgamento. § 2º - Não são cabíveis outros recursos contra a decisão da Junta Integrada de Recursos Fiscais. Art. 99 - A apresentação de defesa ou de recurso não suspenderá o curso da ação fiscal, apenas a exigibilidade da multa. § 1º - Em caso de comprovada urgência e consistência dos fundamentos da defesa ou do recurso, o relator poderá atribuir efeito suspensivo, por decisão fundamentada, a outras penalidades que não a multa, que prevalecerá até o julgamento final proferido pela Junta Integrada de Recursos Fiscais. § 2º - O efeito suspensivo previsto no § 1º deste artigo não impede a aplicação de outras penalidades, na hipótese de continuidade da infração constatada. Art. 100 - Aplicam-se às penalidades previstas neste Decreto as normas do Decreto nº 14.651, de 11 de novembro de 2011, regulamentador da Lei nº 10.308, de 11 de novembro de 2011, desde que não conflitem com normas específicas deste diploma. Seção IV Dos Documentos Fiscais Art. 101 - São documentos fiscais: I - Auto de Conformidade; II - Auto de Apreensão; III - Auto de Embargo; IV - Auto de Infração; V - Auto de Interdição; VI - Auto de Notificação. Art. 102 - O Auto de Conformidade será lavrado quando o fiscalizado atender ao prescrito no dispositivo legal que motivou a vistoria, não tendo caráter de avaliação ambiental conclusiva. Parágrafo único - O Auto de Conformidade será lavrado em 02 (duas) vias, devidamente numeradas, sendo a primeira destinada ao autuado e a segunda à instrução do processo administrativo de fiscalização, devendo conter: I - a identificação da pessoa física ou jurídica fiscalizada, com CPF, CNPJ, Número de Inscrição Municipal, endereço completo ou outro dado identificador; II - o motivo da fiscalização; III - o local, a hora e a data da vistoria; IV - a indicação do dispositivo legal que motivou a vistoria; V - a situação atual; VI - a identificação do agente fiscalizador; VII - o endereço do órgão responsável pela prática do ato administrativo; VIII - a assinatura do autuado ou, na sua ausência, de seu representante legal ou preposto, e em caso de recusa, a consideração desta circunstância pelo agente fiscalizador e a assinatura de duas testemunhas, quando possível; IX - o número do processo administrativo ou do documento de origem da ação fiscal. Art. 103 - Os documentos fiscais previstos nos incisos II a VI do art. 101 deste Decreto serão lavrados em 2 (duas) vias, devidamente numeradas, sendo a primeira destinada ao autuado e a segunda à instrução do processo administrativo de fiscalização, devendo conter: I - a identificação da pessoa física ou jurídica fiscalizada, com CPF, CNPJ, número de Inscrição Municipal, endereço completo ou outro dado identificador; II - o ato ou fato constitutivo da infração, o local, a hora e a data respectivos; III - o dispositivo legal transgredido, bem como aquele que contém a penalidade a que está sujeito o autuado; IV - o prazo para a interposição de defesa; V - a identificação do agente fiscalizador; VI - o endereço do órgão responsável pela prática do ato administrativo; VII - a assinatura do notificado ou, na sua ausência, de seu representante legal ou preposto, e em caso de recusa, a consideração desta circunstância pelo agente fiscalizador e a assinatura de duas testemunhas, quando possível; VIII - o número do processo administrativo ou do documento de origem da ação fiscal. Art. 104 - Os documentos fiscais previstos nos incisos II a VI do caput do art. 101 deste Decreto serão lavrados contra o autuado, que poderá ser: I - os herdeiros, preferencialmente o ocupante do imóvel em que tiver ocorrido a infração ou o inventariante; II - a massa falida; III - o síndico e os proprietários de unidades autônomas, em edificações com mais de uma unidade sem instituição regular de condomínio; IV - o proprietário ou possuidor do imóvel em que ocorreu a infração. Art. 105 - Além das exigências constantes do art. 103 deste Decreto, os documentos fiscais, devidamente instruídos com os respectivos relatórios de vistoria e de medição de poluição, conforme o caso, deverão conter, sem prejuízo de outras informações: I - no caso do Auto de Notificação, o prazo fixado para que a irregularidade seja sanada e os termos da penalidade de Advertência prevista na Lei nº 4253/85 e na Lei nº 9505/08, quando for o caso. II - no caso do Auto de Infração, a imposição pecuniária e o prazo para pagamento da multa; III - no caso do Auto de Interdição, os números dos lacres utilizados, quando for o caso, e a informação de que seu descumprimento pode caracterizar crime de desobediência, previsto no art. 330 do Código Penal, bem como a pena cominada; IV - no caso do Auto de Embargo, a multa a que estará sujeito o autuado no caso de descumprimento do embargo e a informação de que seu descumprimento pode caracterizar crime de desobediência, previsto no art. 330 do Código Penal, bem como a pena cominada; V - no caso do Auto de Apreensão, o número de lacres utilizados, o local de guarda e a descrição do bem ou do produto apreendido. § 1º - O Auto de Notificação poderá ser lavrado para os casos de Notificação Prévia ou Notificação Acessória na forma prevista no Anexo I deste Decreto. § 2º - A omissão ou o equívoco no preenchimento dos documentos fiscais não implica em nulidade da penalidade aplicada, se restar comprovado que não houve prejuízo à defesa do autuado ou no caso de convalidação do ato administrativo. Art. 106 - A Notificação Prévia implica a obrigatoriedade de o autuado cessar a irregularidade dentro do prazo fixado, podendo ser dispensada quando: I - houver suspensão das atividades; II - houver reincidência; III - nos demais casos previstos no Anexo I deste Decreto. § 1º - Se a irregularidade não for corrigida após o decurso do prazo previsto na Notificação Prévia, será aplicada penalidade na forma prevista no Anexo I deste Decreto. § 2º - Quando não houver Notificação Prévia, poderá ser emitida Notificação Acessória, nos termos do Anexo I deste Decreto, a fim de informar o autuado sobre o prosseguimento da ação fiscal a que estará sujeito e, quando for o caso, determinar a medida para sanar a irregularidade ambiental constatada, sem prejuízo da aplicação da penalidade correspondente à infração. Art. 107 - O autuado será comunicado da lavratura do documento fiscal: I - preferencialmente no momento da vistoria, por meio da entrega da primeira via do documento fiscal, pessoalmente ao autuado ou ao seu representante legal; II - por correspondência com aviso de recebimento; III - por publicação no Diário Oficial do Município. § 1º - Na hipótese de recusa de recebimento do documento fiscal no momento da vistoria ou por correspondência com aviso de recebimento, ou se o aviso de recebimento retornar assinado por terceiro, inclusive por preposto, a comunicação será ratificada por publicação no Diário Oficial do Município, considerando-se efetivada na data da publicação. § 2º - Informada a mudança de endereço do autuado, o fiscal tentará entregar-lhe a primeira via do documento fiscal ou enviará correspondência com aviso de recebimento ao novo endereço. § 3º - Se o autuado ou seu representante legal não forem localizados no endereço informado ou se o aviso de recebimento retornar com a indicação de que o destinatário se mudou ou de que seu endereço é inexistente, e inexistindo informação sobre onde possa ser encontrado, a Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização e/ou a Secretaria de Administração Municipal Regional responsável pela ação fiscalizadora diligenciará para obter o seu novo endereço, por meio de consultas a seu cadastro tributário, ao cadastro da Receita Federal do Brasil e outros meios considerados viáveis. § 4º - Encontrado novo endereço nas diligências realizadas nos termos do § 3º deste artigo, realizarse-á tentativa de comunicação pessoal ou por correspondência com aviso de recebimento. § 5º - Esgotadas as diligências para a obtenção de novo endereço do autuado e nada sendo encontrado, ou na hipótese de restar frustrada a comunicação efetuada ao endereço localizado após as diligências mencionadas no § 3º deste artigo deste artigo, considerar-se-á realizada a comunicação feita por publicação no Diário Oficial do Município. § 6º - O prazo para manifestação do autuado terá como termo inicial a data da efetiva comunicação, contada a partir da autuação pessoal ou do aviso de recebimento ou da publicação no Diário Oficial do Município. Art. 108 - A Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização ou a Secretaria de Administração Regional Municipal responsável pela ação fiscalizadora determinará a instauração de processo administrativo ou a anexação da autuação em processo administrativo em tramitação, fazendo juntar as vias de documentos fiscais, relatórios de vistorias e medições, sindicâncias, recursos, entre outros documentos, e, quando necessário, análises de cunho técnico ou jurídico. Seção V Da Redução da Penalidade de Multa Art. 109 - As multas previstas neste Decreto aplicadas a infrações que não tenham cunho meramente administrativo poderão ter sua exigibilidade suspensa quando o autuado, após assinatura de Termo de Compromisso aprovado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, cessar imediatamente a degradação ambiental e obrigar-se à adoção de medidas específicas para repará-la. § 1º - A correção do dano a que se refere o caput deste artigo deverá ser precedida de apresentação de projeto técnico de reparação do mesmo, acompanhado de Anotação de Responsabilidade Técnica, salvo se parecer técnico da Secretaria Municipal de Meio Ambiente atestar a sua dispensa. § 2º - No caso de empreendimentos com repercussão negativa de geração de ruídos e vibrações, após a implantação do projeto de adequação das instalações, o empreendedor deverá apresentar laudo técnico de comprovação da eficiência do sistema de controle de poluição implantado, elaborado por profissional qualificado, mediante Anotação de Responsabilidade Técnica registrada no órgão ou entidade responsável pela regulamentação profissional. § 3º - Cumpridas integralmente as obrigações assumidas pelo autuado, a multa será reduzida em 80% (oitenta por cento) do valor, atualizado monetariamente. § 4º - Na hipótese de interrupção do cumprimento das obrigações assumidas por decisão da autoridade ambiental, o valor da multa a ser pago pelo autuado deverá ser calculado proporcionalmente à extensão dos danos não reparados, atualizado monetariamente. § 5º - Na hipótese de descumprimento das obrigações assumidas por culpa do autuado, o valor da multa, atualizado monetariamente, será recolhido integralmente. § 6º - Os valores apurados nos §§ 3º, 4º e 5º deste artigo serão recolhidos no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento da notificação para pagamento. § 7º - O indeferimento do requerimento de redução do valor da multa não devolve ao autuado o prazo para apresentar defesa ou recurso contra a autuação. Art. 110 - O autuado deverá manifestar interesse na celebração de Termo de Compromisso a que se refere o art. 109 deste Decreto, fazendo jus aos benefícios dele decorrentes, mediante requerimento dirigido à Secretaria Municipal de Meio Ambiente. § 1º - O requerimento mencionado no caput deste artigo deverá ser apresentado no prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência da autuação. § 2º - Quando houver apresentação de defesa ou de recurso, a solicitação de celebração de termo de compromisso poderá ser apresentada no prazo de 15 (quinze) dias contados da publicação da decisão do órgão julgador. § 3º - Não serão avaliados os requerimentos intempestivos e serão indeferidos os que não sejam acompanhados de comprovação de paralisação da fonte poluidora ou de regularização ambiental. § 4º - Para fundamentar decisão relativa ao pedido de celebração de Termo de Compromisso, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente poderá solicitar informações complementares, nova vistoria de avaliação ambiental ou elaboração de parecer técnico. Art. 111 - O requerimento mencionado no art. 110 deste Decreto deverá conter os seguintes dados: I - a identificação completa do autuado e de seu representante legal, inclusive com o endereço do autuado e indicação do local para o recebimento de notificações, intimações e comunicações; II - cópia do documento de inscrição no Ministério da Fazenda - Cadastro de Pessoa Física - CPF ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ e, quando for o caso, ato constitutivo atualizado e ata de eleição da diretoria; III - o número do Auto de Infração; IV - a formulação do pedido, com comprovação de paralisação da fonte poluidora ou de solução da irregularidade ambiental; V - a descrição das medidas mitigadoras para cessar os impactos, e, se for o caso, a apresentação de cronograma de elaboração de projeto técnico; VI - a data e a assinatura do requerente ou de seu procurador legalmente constituído. Art. 112 - Sendo o requerimento acatado será celebrado Termo de Compromisso e suspensa a exigibilidade do lançamento da multa inscrita em Dívida Ativa. § 1º - O descumprimento do Termo de Compromisso importará a sua rescisão e a imediata inscrição do débito em dívida ativa para a cobrança da multa em seu valor original, observado o disposto nos §§ 4º e 5º do art. 109 deste Decreto. § 2º - A celebração do Termo de Compromisso não extingue o processo administrativo, devendo a Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização monitorar e avaliar o cumprimento das obrigações assumidas. CAPÍTULO X DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art. 113 - Aplicar-se-ão às infrações ocorridas antes da entrada em vigor deste Decreto as disposições do Decreto nº 5.893/88, mesmo que aplicação da penalidade ocorra já na vigência deste Decreto. § 1º - A aplicação de penalidades às infrações ocorridas antes da entrada em vigor deste Decreto independe da aplicação de penalidade por novas infrações cometidas na vigência deste Decreto. § 2º - As disposições deste Decreto serão aplicadas às infrações praticadas depois de sua entrada em vigor, mesmo na hipótese de continuidade de infração iniciada na vigência do Decreto nº 5.893/88. § 3º - Computar-se-ão, para efeito de reincidência e imposição de outras penalidades, as infrações praticadas na vigência do Decreto nº 5.893/88, mesmo que a penalidade somente seja aplicada e quantificada na vigência deste Decreto. Art. 114 - A Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização, em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, para efeito de cumprimento do disposto neste Decreto, em 120 dias, contados da publicação, deverá: I - promover a adequação dos procedimentos da fiscalização de controle ambiental; II - providenciar o treinamento dos servidores ocupantes do cargo público efetivo de Fiscal Integrado e Fiscal de Controle Ambiental. CAPÍTULO XI DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 115 - O autuado ressarcirá ao erário os gastos provenientes da execução de obras ou serviços realizados em área ou logradouro público em decorrência das infrações previstas neste Decreto, com acréscimo de taxa de administração de 20% (vinte por cento), sem prejuízo das demais sanções cabíveis. § 1º - O valor correspondente às despesas referidas no caput deste artigo será ressarcido em até 02 (duas) prestações mensais consecutivas, cobráveis a 30 (trinta) e 60 (sessenta) dias da entrega da fatura, comprovada por Aviso de Recebimento, sendo que a falta de pagamento implica a imediata cobrança judicial do valor vencido, acrescido de correção monetária, juros e demais cominações legais. § 2º - Para a execução dos serviços referidos no caput deste artigo aplicam-se os preços públicos previstos em instrumento específico. Art. 116 - Este Decreto entra em vigor em 120 (cento e vinte) dias contados da data de sua publicação. Art. 117 - Ficam revogados os artigos 7º a 112 do Decreto nº 5.893/1988. Belo Horizonte, 29 de dezembro de 2016 Marcio Araujo de Lacerda Prefeito de Belo Horizonte ANEXO II GLOSSÁRIO Para os fins previstos neste Decreto, entende-se por: 1 - Agente poluidor: pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente por atividade causadora de degradação ambiental. 2 - Áreas de domínio público: logradouros públicos, espaços livres de uso público e demais áreas mantidas pelo Poder Público. 3 - Área de preservação permanente: área de domínio público ou privado, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas, nos termos dos art. 4º a 6º do Código Florestal, instituído pela Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012. 4 - Área verde: toda área onde predominar qualquer forma de vegetação, quer seja nativa ou não, de domínio público ou privado. 5 - Aterro sanitário: processo de disposição de resíduos sólidos no solo, mediante projeto específico elaborado com a observância de critérios técnicos e da legislação pertinente. 6 - Decibel (dB): unidade adimensional usada para expressar a razão entre a pressão sonora a medir e a pressão sonora de referência. 7 - dB(A): intensidade de som medida na curva de ponderação "A" utilizada para a avaliação das reações humanas ao ruído. 8 - Degradação da qualidade ambiental: a alteração adversa das características do meio ambiente. 9 - Emissão fugitiva: lançamento difuso na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa, efetuado por uma fonte desprovida de dispositivo projetado para dirigir ou controlar seu fluxo. 10 - Emissão pontual: lançamento na atmosfera de qualquer forma de matéria sólida, líquida ou gasosa, efetuado por uma fonte provida de dispositivo para dirigir ou controlar seu fluxo, como dutos e chaminés. 11 - Entulhos: resíduos sólidos inertes, não suscetíveis de decomposição biológica, provenientes de construções ou demolições, que possam ser dispostos de forma segura e estável em aterro controlado, sem oferecer risco efetivo ou potencial à saúde humana ou aos recursos ambientais. 12 - Eventos: acontecimentos institucionais ou promocionais, comunitários ou não, previamente planejados com a finalidade de estabelecer a imagem de organizações, produtos, serviços, ideias e pessoas, em especial aqueles do calendário oficial de festas e eventos do Município, cuja realização tenha caráter temporário e local determinado. 13 - Fauna silvestre: conjunto de espécies da fauna, nativa ou exótica, que vivem no ambiente, livres de quaisquer normas de domesticação, não dependendo do homem para o fornecimento de alimento, água, segurança e abrigo. 14 - Fontes estacionárias: qualquer instalação, equipamento ou processo, situado em local fixo, que libere ou emita matéria para a atmosfera, por emissão pontual ou fugitiva. 15 - Fonte fixa de emissão sonora: qualquer instalação, equipamento ou processo, situado em local fixo, que produza emissão sonora para o seu entorno. 16 - Fonte móvel de emissão sonora: qualquer instalação, equipamento ou processo que, durante seu deslocamento, produza emissão sonora para o seu entorno. 17 - Fontes móveis: qualquer instalação, equipamento, veículo ou processo, que libere ou emita matéria ou energia para atmosfera. 18 - Fonte poluidora: atividade, processo, operação, maquinaria, equipamento, veículo ou dispositivo, fixo ou móvel, que cause ou possa causar emissão, lançamento de poluentes ou qualquer outra espécie de degradação da qualidade ambiental. 19 - Incinerador: equipamentos ou dispositivos utilizados com o objetivo de promover a queima de resíduos em condições controladas previstas na legislação ambiental. 20 - Limite real da propriedade: aquele representado por um plano imaginário que separa a propriedade real de uma pessoa física ou jurídica da de outra. 21 - Local de suposto incômodo: local onde é suposta a existência de distúrbio ou incômodo causado por som ou ruído. 22 - Logradouro público: conjunto formado pelo passeio, canteiro e via pública, nos casos de avenida, rua ou alameda; a passagem de uso exclusivo de pedestre e, excepcionalmente, de ciclista; a praça e o quarteirão fechado. 23 - Espaço livre de uso público: o destinado, no âmbito do parcelamento do solo, a praça, parque, áreas verdes, entre outras atividades ou objetivos similares. 24 - Meio ambiente: o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e política, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas. 25 - Nível sonoro: termo genérico utilizado para expressar parâmetros descritores do som, tais como o nível de pressão sonora e o nível de pressão sonora equivalente, entre outros. 26 - Movimento de terra: escavação ou depósito de terra ou entulhos em um terreno, com quaisquer finalidades. Item 26 revogado pelo Decreto nº 17.724, de 4/2/2020 (Art. 23, III) 27 - Nível de som equivalente: LAeq - nível médio de energia sonora, medido em dB(A), avaliado durante um período de tempo de interesse. 28 - Período diurno: o período de tempo compreendido entre as 07:01 (sete horas e um minuto) e as 19:00 (dezenove horas) do mesmo dia. 29 - Período vespertino: o período de tempo compreendido entre as 19:01 (dezenove horas e um minuto) e as 22:00 (vinte e duas horas) do mesmo dia. 30 - Período noturno: o período de tempo compreendido entre as 22:01 (vinte e duas horas e um minuto) de um dia e as 07:00 (sete horas) do dia seguinte. 31 - Poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividade que, direta ou indiretamente: a) prejudique a saúde, o sossego, a segurança ou o bem-estar da população; b) crie condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afete desfavoravelmente a fauna, a flora ou qualquer recurso ambiental; d) afete as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lance matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos; f) ocasione danos relevantes aos acervos histórico, cultural e paisagístico. 32 - Poluente: toda e qualquer forma de matéria ou energia que provoque poluição nos termos deste artigo, em quantidade, em concentração ou com característica em desacordo com a legislação ambiental. 33 - Poluição sonora: a alteração adversa das características do meio ambiente causada por emissão de ruído, som e vibração que, direta ou indiretamente, seja ofensiva ou nociva à saúde física e mental, à segurança e ao bem-estar dos meios antrópico, biótico ou físico, ou transgrida as disposições fixadas neste regulamento. 34 - Pressão sonora: diferença instantânea entre a pressão produzida por uma onda sonora e a pressão barométrica, em um dado ponto do espaço, na ausência de som. 35 - Padrões de qualidade do ar: concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral. 36 - Padrões para emissão de efluentes: quantidade máxima de efluentes permissível de ser lançada para a atmosfera sem causar degradação da qualidade do ar. 37 - Poda: operação que consiste na remoção, através de técnicas específicas, de galhos ou raízes, com o objetivo de melhorar a morfologia de uma árvore ou outro tipo de vegetal e de promover a sua boa convivência com outros equipamentos e serviços urbanos, ou na eliminação de partes da planta mortas ou afetadas por doenças, pragas ou parasitas. 38 - Poluente Atmosférico: qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos, e que tornem ou possam tornar o ar impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; inconveniente ao bem-estar público; danoso aos materiais, à fauna e flora; prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade. 39 - Poluição atmosférica: degradação da qualidade do ar causada por poluente atmosférico. 40 - Poluição hídrica: quaisquer poluentes, em especial os resíduos sólidos e efluentes líquidos, que venham afetar direta ou indiretamente os recursos hídricos. 41 - Recursos ambientais: a atmosfera, as águas superficiais e subterrâneas, o solo, o subsolo, a fauna e flora e os elementos da biosfera. 42 - Recursos hídricos: águas superficiais ou subterrâneas disponíveis para qualquer tipo de uso numa determinada região. 43 - Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d\u2019água, ou exijam para isso soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia disponível. 44 - Ruído: sons indesejáveis capazes de causar incômodos. 45 - Ruído de fundo: nível de som equivalente, expresso na curva de ponderação "A" de todo e qualquer ruído que esteja sendo captado e que não seja objeto das medições sonoras, no local e horário considerados. 46 - Ruído contínuo: aquele com flutuações de nível de pressão sonora tão pequenas que podem ser desprezadas dentro do período de observação. 47 - Ruído intermitente: aquele cujo nível de pressão sonora oscila bruscamente várias vezes, durante o intervalo de tempo de medição, sendo o período em que o nível sonoro se mantém constante igual ou superior a 01 (um) segundo. 48 - Ruído impulsivo: aquele que consiste de uma ou mais explosões de energia sonora, tendo, cada uma, duração inferior a 01 (um) segundo. 49 - Serviço de construção civil: qualquer operação de montagem, construção, demolição, remoção, reparo ou alteração substancial de uma edificação ou de uma estrutura. 50 - Sistema de controle de emissão atmosférica: conjunto de equipamentos e dispositivos destinados à redução das emissões atmosféricas de forma a impedir a degradação da qualidade do ar. 51 - Sistema de ventilação local exaustora: conjunto de equipamentos e dispositivos utilizados para realizar a captação, condução, tratamento através de sistema de controle da poluição atmosférica e lançamento de efluentes atmosféricos. 52 - Som com componentes tonais: som que contém tons puros, que podem ser identificados por meio da comparação de níveis sonoros. 53 - Supressão: eliminação de um espécime vegetal. 54 - Transplante ou transplantio: remoção de um vegetal de determinado local e seu plantio em outro. 55 - Vibração: oscilação ou movimento alternado de um sistema elástico, transmitido por ondas mecânicas, sobretudo em meios sólidos. 6 BELO HORIZONTE. Decreto Municipal nº 17.065, de 20 de fevereiro de 2019, e atualizações. Regulamenta o sistema de logística reversa de pneus inservíveis no Município. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividadelegislativa/pesquisar-legislacao/decreto/17065/2019> Acesso em: 07 de fevereiro de 2023.7 BELO HORIZONTE. Decreto Municipal nº 17.245, de 19 de dezembro de 2019, e atualizações. Regulamenta as atividades dispensadas de atos públicos de liberação de atividade econômica, previstas na Lei Federal nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, e dá outras providências. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividadelegislativa/pesquisar-legislacao/decreto/17245/2019> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.DECRETO Nº 17.245, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2019 Regulamenta as atividades dispensadas de atos públicos de liberação de atividade econômica, previstas na Lei federal nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, e dá outras providências. O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício da atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 108 da Lei Orgânica e considerando o disposto na Lei federal nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, DECRETA: Art. 1º Este decreto regulamenta, nos termos da Lei federal nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, as atividades dispensadas de atos públicos de liberação da atividade econômica. Art. 2º Para os fins deste decreto, considera-se: I - atos públicos de liberação da atividade econômica: licenças e alvarás emitidos pela administração pública municipal relacionados à instalação e ao funcionamento de estabelecimentos que exerçam atividades econômicas de baixo risco; II - atividades econômicas de baixo risco: aquelas dispensadas de atos públicos de liberação da atividade econômica, conforme disposto no inciso I do art. 3º da Lei federal nº 13.874, de 2019, no âmbito municipal, cujo efeito específico e exclusivo é dispensar a necessidade de todos os atos públicos de liberação da atividade econômica para plena e contínua operação e funcionamento do estabelecimento; III - órgãos licenciadores: órgãos públicos municipais responsáveis pela emissão de permissões, licenças e alvarás que autorizam a empresa a exercer a atividade econômica em conformidade com a legislação. § 1º Para fins de aplicação da Lei federal nº 13.874, de 2019, no Município, conforme inciso I do caput, os atos públicos de liberação da atividade econômica dispensados para instalação e funcionamento das atividades econômicas são: I - o Alvará de Localização e Funcionamento - ALF; II - a Licença Ambiental; III - o Alvará de Autorização Sanitária. § 2º A definição das atividades econômicas de baixo risco deve considerar a aplicação de princípios de prevenção e precaução, sedimentados no direito à saúde, direito ambiental, premissas de proteção ao patrimônio público, critérios de compatibilidade com a utilização da infraestrutura, bem como o conceito de conformação de unidades de vizinhança, determinando usos convenientes à proximidade com as moradias e em complementaridade com outras atividades econômicas, ou a necessidade de se estabelecer regimes específicos e locais destinados a atividades a depender de seu impacto potencial e efetivo. § 3º A dispensa de atos públicos de liberação da atividade econômica é exclusiva para as atividades constantes do Anexo I exercidas em propriedade, observado o limite de área utilizada, quando indicado. Art. 3º A atuação dos órgãos licenciadores municipais na gestão dos serviços de licenciamento deverá seguir as diretrizes dispostas no parágrafo único do art. 3º do Decreto nº 16.958, de 17 de agosto de 2018. Art. 4º Após o registro da empresa ou negócio no órgão competente e no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, será emitida, automaticamente, a Inscrição Municipal pela Secretaria Municipal de Fazenda - SMFA, independente do processo de licenciamento e emissão do ALF. § 1º A pessoa natural que desenvolver atividade econômica de baixo risco deverá providenciar a Inscrição Municipal junto à SMFA. § 2º Na consulta de viabilidade referente aos critérios de localização e funcionamento das atividades econômicas no Município constará a dispensa da atividade econômica referenciada no Anexo I da obtenção de ALF, não cabendo ao responsável legal pelo empreendimento solicitar qualquer documento complementar ao Poder Executivo. § 3º A consulta de viabilidade deverá ser mantida em local visível do estabelecimento, ainda que a atividade esteja dispensada da obtenção de ALF, para fins de fiscalização. Art. 5º Caso todas as atividades econômicas exercidas no local sejam classificadas como baixo risco fica o estabelecimento dispensado da emissão dos atos públicos de liberação da atividade econômica no âmbito municipal, podendo iniciar imediatamente suas atividades. § 1º A dispensa de atos públicos de liberação da atividade econômica não dispensa ou substitui os procedimentos relacionados ao licenciamento e autorizações de construção e nem aqueles afetos à regularização edilícia. § 2º O direito à dispensa de ato público de liberação da atividade econômica não isenta o responsável legal pelo empreendimento da observância dos critérios de localização do empreendimento dispostos na Lei nº 11.181, de 8 de agosto de 2019, bem como das normas ambientais, de segurança, sanitárias e de posturas aplicáveis. § 3º Os estabelecimentos dispensados de atos públicos de liberação da atividade econômica ficam submetidos à fiscalização pelos órgãos de controle federal, estadual ou municipal, com a finalidade de resguardar os direitos coletivos e o cumprimento das normas em conformidade com o § 2º do art. 3º da Lei federal nº 13.874, de 2019. Art. 6º Será afastado o reconhecimento da vulnerabilidade do particular perante o Estado, em conformidade com o parágrafo único do art. 2º da Lei federal nº 13.874, de 2019, quando: I - constatada má-fé junto aos órgãos municipais, estaduais ou federais; II - constatada reincidência de infração à legislação municipal, estadual ou federal aplicável à instalação ou ao funcionamento da atividade econômica. Parágrafo único. Afastado o reconhecimento da vulnerabilidade, a pessoa natural ou jurídica perderá o direito a desenvolver a atividade de baixo risco sem o ALF e estará sujeita às penalidades previstas em lei. Art. 7º O art. 4º do Decreto nº 16.484, de 25 de novembro de 2016, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único: "Art. 4º - (...) Parágrafo único. Ficam dispensadas do Alvará de Localização e Funcionamento as atividades econômicas constantes no Anexo I do Decreto nº 17.245, de 19 de dezembro de 2019.". Art. 8º Compete à Subsecretaria de Fiscalização da Secretaria Municipal de Política Urbana aplicar as penalidades previstas no Anexo II. Art. 9º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. Belo Horizonte, 19 de dezembro de 2019. Alexandre KalilPrefeito de Belo Horizonte 8 BELO HORIZONTE. Decreto Municipal nº 17.273, de 04 de fevereiro de 2020, e atualizações. Regulamenta os Títulos V a IX da Lei nº 11.181, de 8 de agosto de 2019, sobre parcelamento do solo, ocupação do solo, uso do solo, áreas de interesse ambiental e patrimônio cultural e urbano no Município, e dá outras providências. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/decreto/17273/2020> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.9 BELO HORIZONTE. Decreto Municipal nº 17.274, de 4 de fevereiro de 2020, e atualizações. Regulamenta o licenciamento de movimentação de terra, entulho e material orgânico, de demolição de edificação, de autorização de tráfego de terra, entulho e material orgânico, e dá outras providências. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/decreto/17274/2020> Acesso em: 07 de fevereiro de 2023.10 BELO HORIZONTE. Decreto Municipal nº 17.762, de 05 de novembro de 2021, e atualizações. Estabelece critérios e procedimentos para emissão de diretrizes ambientais complementares para atividades de alto risco ambiental não enquadradas em licenciamento ambiental. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividadelegislativa/pesquisar-legislacao/decreto/17762/2021> Acesso em: 29 de dezembro de 2022. DECRETO: DECRETO Nº 17.762, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2021Edição: 6389 | 1ª Edição | Ano XXVII | Publicada em: 06/11/2021GP - Gabinete do PrefeitoDECRETO Nº 17.762, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2021. Estabelece critérios e procedimentos para emissão de diretrizes ambientais complementares para atividades de alto risco ambiental não enquadradas em licenciamento ambiental. O Prefeito de Belo Horizonte, no exercício da atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 108 da Lei Orgânica e considerando o disposto nos §§ 4º e 10 do art. 178 da Lei nº 11.181, de 8 de agosto de 2019, DECRETA: Art. 1º \u2013 Este decreto estabelece critérios e procedimentos para a emissão de diretrizes ambientais complementares a serem observadas nos processos de obtenção de Alvará de Localização e Funcionamento \u2013 ALF \u2013 para atividades classificadas como de alto risco ambiental, independentemente do enquadramento de categoria empresarial, conforme o Anexo XIII da Lei nº 11.181, de 8 de agosto de 2019, não enquadradas em licenciamento ambiental pelo Conselho Estadual de Política Ambiental \u2013 Copam \u2013 ou pelo art. 344 da Lei nº 11.181, de 2019. Art. 2º \u2013 A consulta prévia ou a consulta de viabilidade para as atividades de alto risco ambiental, conforme previsto no art. 110 do Decreto nº 17.273, de 5 de fevereiro de 2021, conterão: I \u2013 diretrizes ambientais a serem seguidas adicionalmente às medidas mitigadoras; II \u2013 obrigatoriedade de procedimento específico junto ao órgão municipal responsável pela política de meio ambiente com o objetivo de definição de diretrizes ambientais complementares a serem seguidas adicionalmente às medidas mitigadoras previstas no art. 178 e no Anexo XIII da Lei nº 11.181, de 2019. Art. 3º \u2013 As atividades classificadas como de alto risco ambiental não enquadradas em licenciamento ambiental serão categorizadas segundo seu potencial de incomodidade urbano-ambiental pelo Anexo deste decreto em: I \u2013 alto risco ambiental I, que receberão diretrizes ambientais na consulta prévia ou na consulta de viabilidade; II \u2013 alto risco ambiental II, que receberão diretrizes ambientais na consulta prévia ou na consulta de viabilidade e, após a concessão do ALF, diretrizes ambientais complementares, mediante análise do órgão municipal responsável pela política de meio ambiente, seguida de vistoria presencial ou remota; III \u2013 alto risco ambiental III, que receberão diretrizes ambientais na consulta prévia ou na consulta de viabilidade e, previamente à concessão do ALF, diretrizes ambientais complementares, mediante análise do órgão municipal responsável pela política de meio ambiente, seguida de vistoria presencial ou remota. § 1º \u2013 As atividades que não se enquadrarem nas categorias dispostas nos incisos I a III do caput unicamente pelo critério de área utilizada estarão sujeitas a análise de enquadramento ambiental pelo órgão municipal responsável pela política de meio ambiente, conforme orientação contida na consulta prévia ou na consulta de viabilidade. § 2º \u2013 As diretrizes ambientais atribuídas, conforme os incisos I a III do caput, passarão a constar no ALF como condição ao funcionamento das atividades de alto risco ambiental adicionalmente às medidas mitigadoras previstas no art. 178 e no Anexo XIII da Lei nº 11.181, de 2019. Art. 4º \u2013 Nas categorias previstas nos incisos II e III do caput do art. 3º, será necessária a apresentação de documentação complementar, conforme orientação disponibilizada no Portal de Serviços da PBH, para análise específica do órgão municipal responsável pela política de meio ambiente previamente à solicitação do ALF. § 1º \u2013 O protocolo da documentação será examinado em até sete dias pelo órgão municipal responsável pela política de meio ambiente e, se acatado, dará ensejo à abertura de processo administrativo, podendo as atividades classificadas como de alto risco ambiental II protocolarem solicitação de ALF no órgão municipal responsável pela política urbana. § 2º \u2013 O processo administrativo será examinado em trinta dias pelo órgão municipal responsável pela política de meio ambiente que, alternativamente: I \u2013 emitirá as diretrizes ambientais complementares a serem acrescentadas ao ALF; II \u2013 comunicará pendências; III \u2013 indeferirá o processo. § 3º \u2013 Constatadas pendências, o responsável legal ou o responsável técnico deverá protocolar material que contemple as correções solicitadas, no prazo de quinze dias, contado de sua comunicação, podendo esse prazo ser prorrogado mediante solicitação ao órgão municipal responsável pela política de meio ambiente, com a devida justificativa. § 4º \u2013 Acatado o protocolo do material referenciado no § 3º, será conferido se as modificações solicitadas foram atendidas, devendo emitir as diretrizes ambientais complementares a serem acrescentadas ao ALF ou indeferir o processo no prazo de quinze dias. § 5º \u2013 As atividades que demandarem vistorias com a presença do responsável técnico ou do responsável legal serão agendadas. § 6º \u2013 Na hipótese de o órgão municipal responsável pela política de meio ambiente exigir a implementação de medidas para controle de potencial de repercussão negativa, o responsável legal e o responsável técnico deverão providenciá-las no prazo determinado pelo órgão. § 7º \u2013 O não atendimento dos prazos dispostos nos §§ 3º e 6º implica no indeferimento do processo. § 8º \u2013 Os prazos ficam suspensos caso haja previsão normativa de anuência prévia dos conselhos de política pública. § 9º \u2013 O prazo máximo para interposição de recurso será de dez dias, contados do comunicado ao responsável. Art. 5º \u2013 Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. Belo Horizonte, 5 de novembro de 2021. Alexandre Kalil Prefeito de Belo Horizonte 11 BELO HORIZONTE. Lei Municipal nº 4.253 de 04 de dezembro de 1985, e atualizações. Dispõe sobre a política de proteção do controle e da conservação do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida no Município de Belo Horizonte. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/lei/4253/1985> Acesso em: 07 de fevereiro de 2023.12 BELO HORIZONTE. Lei Municipal nº 7.647, de 23 de fevereiro de 1999, e atualizações. Dispõe sobre instalação, conservação, reforma, modernização, funcionamento e fiscalização de elevadores e outros aparelhos de transporte. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/lei/7647/1999> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.13 BELO HORIZONTE. Lei Municipal nº 8.616, de 14 de julho de 2003, e atualizações. Contém o Código de Posturas do Município de Belo Horizonte. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisarlegislacao/lei/8616/2003> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.14 BELO HORIZONTE. Lei Municipal 9.505, de 23 de janeiro de 2008, e atualizações. Dispõe sobre o controle de ruídos, sons e vibrações no Município de Belo Horizonte e dá outras providências. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/lei/9505/2008> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.15 BELO HORIZONTE. Lei Municipal nº 9.725, de 15 de julho de 2009, e atualizações. Institui o Código de Edificações do Município de Belo Horizonte e dá outras providências. 16 BELO HORIZONTE. Lei Municipal nº 10.308, de 11 de novembro de 2011, e atualizações. Dispõe sobre a criação do cargo, com as alterações posteriores. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisarlegislacao/lei/10308/2011> Acesso em: 07 de fevereiro de 2023.17 BELO HORIZONTE. Lei Municipal nº 10.365, de 29 de dezembro de 2011, e atualizações. Dispõe sobre a comprovação da origem dos materiais metálicos recicláveis e sobre o cadastro de fornecedores. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/lei/10365/2011> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.A Lei Municipal nº 10.365, de 29 de dezembro de 2011, no município de Belo Horizonte, estabelece medidas relacionadas à comprovação da origem dos materiais metálicos recicláveis e ao cadastro de fornecedores. Embora os resultados da pesquisa não ofereçam detalhes específicos sobre os objetivos dessa lei, podemos inferir alguns propósitos com base na sua descrição. Com base na sua abrangência, essa lei tem como objetivo principal regularizar e controlar a atividade de empresas localizadas em Belo Horizonte que atuam no ramo da reciclagem de materiais metálicos, como recicladoras, empresas de recuperação de materiais metálicos e comércio de ferro velho. Essa regulação visa garantir que essas empresas comprovem a origem dos materiais metálicos recicláveis que adquirem e comercializam. Além disso, a lei provavelmente estabelece a necessidade de um cadastro de fornecedores, a fim de criar um sistema de rastreabilidade dos materiais metálicos recicláveis, garantindo a procedência e a legalidade desses materiais. Esse cadastro pode envolver informações sobre os fornecedores, como sua identificação, localização e licenças ambientais, visando uma maior transparência e controle das operações. No entanto, para obter uma compreensão completa dos objetivos da Lei Municipal nº 10.365/2011, é recomendável consultar diretamente o texto completo da legislação mencionada nos resultados da pesquisa, especialmente o documento disponível em [1]. Essa fonte fornecerá as informações detalhadas sobre os objetivos e requisitos específicos estabelecidos pela referida lei. 18 BELO HORIZONTE. Lei Municipal 10.522, de 24 de agosto de 2012, e atualizações. Institui o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos - SGRCC - e o Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos - PMRCC, e dá outras providências. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/lei/10522/2012> Acesso em: 07 de fevereiro de 2023.A Lei Municipal 10.522/2012, no âmbito do município de Belo Horizonte, institui o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos (SGRCC) e o Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos (PMRCC), além de estabelecer outras providências. Embora os resultados da pesquisa não forneçam informações detalhadas sobre os objetivos específicos dessa lei, podemos inferir seu propósito com base na sua descrição. O objetivo principal da Lei Municipal 10.522/2012 é promover a gestão sustentável dos resíduos da construção civil e resíduos volumosos no município de Belo Horizonte. O SGRCC tem como finalidade estabelecer um sistema de gerenciamento adequado desses resíduos, visando à sua redução, reutilização, reciclagem e destinação ambientalmente adequada. Isso implica na implementação de medidas e diretrizes para o manejo responsável desses resíduos, considerando sua coleta, transporte, armazenamento, tratamento e disposição final. Além disso, o PMRCC busca estabelecer um plano de ação integrado para o gerenciamento dos resíduos da construção civil e resíduos volumosos, considerando os aspectos técnicos, ambientais, econômicos e sociais envolvidos. Esse plano tem como objetivo orientar as ações e práticas relacionadas ao tratamento, reciclagem e destinação final desses resíduos, promovendo a sustentabilidade e a preservação ambiental. No entanto, para obter uma compreensão mais completa dos objetivos e requisitos específicos da Lei Municipal 10.522/2012, é recomendável consultar diretamente o texto completo da legislação mencionada nos resultados da pesquisa, especialmente os documentos disponíveis em [1] e [2]. Essas fontes fornecerão informações detalhadas sobre os objetivos e as disposições estabelecidas pela referida lei. 19 BELO HORIZONTE. Lei Municipal nº 10.534, de 10 de setembro de 2012, e atualizações. Dispõe sobre a limpeza urbana, seus serviços e o manejo de resíduos sólidos urbanos no Município, e dá outras providências. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/lei/10534/2012> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BELO HORIZONTE. Lei Municipal nº 11.181, de 08 de agosto de 2019, e atualizações. Aprova o Plano Diretor do Município de Belo Horizonte - Anexos I, II, III, V, VI, XI, XII, XIII, XIV e XVI, exceto o Título XI de Mobilidade Urbana. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/lei/11181/2019> Acesso em: 07 de fevereiro de 2023. BELO HORIZONTE. Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte de 1990, e atualizações - exceto Título V. Disponível em: <https://www.cmbh.mg.gov.br/atividade-legislativa/pesquisar-legislacao/lei-organica> Acesso em: 07 de fevereiro de 2023.Dos Direitos e Garantias Fundamentais: do art. 5º ao art. 13. Título III - Da Organização do Estado: Capítulo IV - Dos Municípios - art. 29, 29-A, 30, 31 e Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores;III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subsequente ao da eleição;IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes;b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 (trinta mil) habitantes;c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de até 120.000 (cento e vinte mil) habitantes;f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de até 160.000 (cento sessenta mil) habitantes;g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de até 300.000 (trezentos mil) habitantes;h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de até 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes;i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes;j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de até 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes;k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 750.000 (setecentos e cinquenta mil) habitantes e de até 900.000 (novecentos mil) habitantes;l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 900.000 (novecentos mil) habitantes e de até 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes;m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes e de até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes;n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes e de até 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes;o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes;p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes e de até 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes;q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes;r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de habitantes;s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 3.000.000 (três milhões) de habitantes e de até 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes;t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes e de até 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes;u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes e de até 6.000.000 (seis milhões) de habitantes;v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 6.000.000 (seis milhões) de habitantes e de até 7.000.000 (sete milhões) de habitantes;w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 7.000.000 (sete milhões) de habitantes e de até 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; ex) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subsequente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;b) em Municípios de dez mil e um a cinquenta mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;c) em Municípios de cinquenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a cinquenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município;VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município;IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que couber, ao disposto nesta Constituição para os membros do Congresso Nacional e na Constituição do respectivo Estado para os membros da Assembleia Legislativa;X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;XI - organização das funções legislativas e fiscalizadoras da Câmara Municipal;XII - cooperação das associações representativas no planejamento municipal;XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado;XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, parágrafo único. Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e das transferências previstas no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior:I - 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000 (cem mil) habitantes;II - 6% (seis por cento) para Municípios com população entre 100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentos mil) habitantes;III - 5% (cinco por cento) para Municípios com população entre 300.001 (trezentos mil e um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes;IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população entre 500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões) de habitantes;V - 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 (três milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;VI - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população acima de 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes.§ 1oA Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.§ 2º - Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal:I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo;II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ouIII - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária.§ 3º - Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desrespeito ao § 1o deste artigo. Art. 30. Compete aos Municípios:I - legislar sobre assuntos de interesse local;II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.§ 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.§ 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.§ 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.§ 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.Capítulo VII - Da Administração Pública \u2013 art. 37, 38 e 39. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:a) a de dois cargos de professor;b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;XIX \u2013 somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.§ 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.§ 3º - A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente:I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços;II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública.§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.§ 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.§ 7º - A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.§ 8º - A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:I - o prazo de duração do contrato;II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;III - a remuneração do pessoal."§ 9º - O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem.§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição.§ 15. É vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões por morte a seus dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que não seja prevista em lei que extinga regime próprio de previdência social. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem. Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.§ 1º - A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;II - os requisitos para a investidura;III - as peculiaridades dos cargos.§ 2º - A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.§ 3º - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.§ 4º - O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.§ 5º - Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.§ 6º - Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.§ 7º - Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.§ 8º - A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º.§ 9º - É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo.Poderes Administrativos No Brasil, os poderes administrativos estão previstos na Constituição Federal de 1988 e na legislação infraconstitucional.Os principais poderes administrativos previstos na legislação brasileira são:Poder regulamentar: a Constituição Federal confere aos chefes do Poder Executivo a competência para expedir decretos e regulamentos para a fiel execução das leis. Esses atos têm força normativa e vinculam a administração e os cidadãos.Poder hierárquico: é o poder que a administração tem de supervisionar, coordenar, controlar e corrigir as atividades dos órgãos e agentes públicos subordinados. O poder hierárquico décorPoder disciplinar: é o poder que a administração tem de apurar e punir faltas cometidas pelos seus agentes no exercício da função pública. Como sanPoder de polícia: é o poder que a administração tem de condicionar o exercício dos direitos individuais em prol do interesse público, por meio de atos restritivos, como a imposição de multas, interdição de estabelecimentos e apreensão de produtos.Poder vinculado: é o poder que a administração tem de agir de acordo com as normas e critérios previamente estabelecidos para a prática de determinado ato, sem margem para discricionariedade.Poder discricionário: é o poder que a administração tem de escolher a melhor opção dentre as possibilidades legais para a tomada de determinado ato administrativo. O poder discricionário é limitado pela lei e pelos princípios constitucionais, como a moralidade, a razoabilidade e a proporcionalidade.(Poder vinculado,discricionário, hierárquico, de polícia, disciplinar, regulamentar etc.) e artigo 225De acordo com a doutrina brasileira, os poderes administrativos são ferramentas que a administração pública utiliza para cumprir suas funções e deveres. Esses poderes são o vinculado, o discricionário, o hierárquico, o de polícia, o disciplinar e o regulamentar.O poder vinculado é aquele em que a administração é obrigada a agir de acordo com a lei, sem margem de escolha ou liberdade de decisão. Já o poder discricionário é aquele em que a administração tem alguma margem de escolha para decidir qual a melhor medida a ser adotada, dentro dos limites da lei.O poder hierárquico é o poder de supervisão, controle e coordenação que a administração tem sobre seus órgãos e servidores, enquanto o poder de polícia é o poder de restringir ou condicionar o exercício dos direitos individuais em prol do interesse público. O poder disciplinar, por sua vez, é o poder de punir os servidores públicos que cometem infrações no exercício de suas funções.Já o poder regulamentar é a capacidade de a administração pública editar normas gerais e abstratas para a fiel execução das leis, dentro dos limites da Constituição e da lei.O artigo 225 da Constituição Federal de 1988, por sua vez, trata do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, estabelecendo a obrigação do poder público e da coletividade de proteger e preservar o meio ambiente para as presentes e futuras gerações. O artigo prevê a adoção de políticas públicas que visem à proteção do meio ambiente, bem como a imposição de penalidades administrativas e criminais para as condutas lesivas ao meio ambiente.BELO HORIZONTE. Lei Municipal nº 11.181, de 08 de agosto de 2019, e atualizações. Aprova o Plano Diretor do Município de Belo Horizonte - Anexos I, II, III, V, VI, XI, XII, XIII, XIV e XVIBELO HORIZONTE. Lei Municipal nº 10.534, de 10 de setembro de 2012, e atualizações. Dispõe sobre a limpeza urbana, seus serviços e o manejo de resíduos sólidos urbanos no Município, e dá outras providênciasLei Federal nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e atualizações. Regulamenta o processo administrativo no âmbito da Administração Pública FederalLEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE 1999.Vide Decreto nº 10.882, de 2021 Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAISArt. 1o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.§ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta;II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:I - atuação conforme a lei e o Direito;II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;VIII \u2013 observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.CAPÍTULO IIDOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOSArt. 3o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados:I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações;II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas;III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente;IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.CAPÍTULO IIIDOS DEVERES DO ADMINISTRADOArt. 4o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo:I - expor os fatos conforme a verdade;II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé;III - não agir de modo temerário;IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos.CAPÍTULO IVDO INÍCIO DO PROCESSOArt. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.Art. 6o O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados:I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige;II - identificação do interessado ou de quem o represente;III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações;IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos;V - data e assinatura do requerente ou de seu representante.Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas.Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.Art. 8o Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário.CAPÍTULO VDOS INTERESSADOSArt. 9o São legitimados como interessados no processo administrativo:I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação;II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada;III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos.Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio.CAPÍTULO VIDA COMPETÊNCIAArt. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes.Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo;II - a decisão de recursos administrativos;III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial.§ 1o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.§ 3o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse especial.Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.CAPÍTULO VIIDOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃOArt. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.CAPÍTULO VIIIDA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSOArt. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.§ 1o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável.§ 2o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade.§ 3o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo.§ 4o O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas.Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo.Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração.Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior.Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação.Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização.CAPÍTULO IXDA COMUNICAÇÃO DOS ATOSArt. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.§ 1o A intimação deverá conter:I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa;II - finalidade da intimação;III - data, hora e local em que deve comparecer;IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar;V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento;VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.§ 2o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento.§ 3o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.§ 4o No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.§ 5o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade.Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao interessado.Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse.CAPÍTULO XDA INSTRUÇÃOArt. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias.§ 1o O órgão competente para a instrução fará constar dos autos os dados necessários à decisão do processo.§ 2o Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se do modo menos oneroso para estes. Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos. Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada.§ 1o A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios oficiais, a fim de que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, fixando-se prazo para oferecimento de alegações escritas.§ 2o O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a condição de interessado do processo, mas confere o direito de obter da Administração resposta fundamentada, que poderá ser comum a todas as alegações substancialmente iguais. Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo. Art. 33. Os órgãos e entidades administrativas, em matéria relevante, poderão estabelecer outros meios de participação de administrados, diretamente ou por meio de organizações e associações legalmente reconhecidas. Art. 34. Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado.Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a audiência de outros órgãos ou entidades administrativas poderá ser realizada em reunião conjunta, com a participação de titulares ou representantes dos órgãos competentes, lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos. Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao órgão competente para a instrução e do disposto no art. 37 desta Lei.Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias.Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo.§ 1o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão.§ 2o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias.Art. 39. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação de provas pelos interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo, forma e condições de atendimento.Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão competente, se entender relevante a matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a decisão.Art. 40. Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado forem necessários à apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a respectiva apresentação implicará arquivamento do processo.Art. 41. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização.Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo.§ 1o Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso.§ 2o Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.Art. 43. Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente obtidos laudos técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assinalado, o órgão responsável pela instrução deverá solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e capacidade técnica equivalentes.Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado.Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado.Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem.Art. 47. O órgão de instrução que não for competente para emitir a decisão final elaborará relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e formulará proposta de decisão, objetivamente justificada, encaminhando o processo à autoridade competente.CAPÍTULO XIDO DEVER DE DECIDIRArt. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.CAPÍTULO XI-ADA DECISÃO COORDENADA(Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)Art. 49-A. No âmbito da Administração Pública federal, as decisões administrativas que exijam a participação de 3 (três) ou mais setores, órgãos ou entidades poderão ser tomadas mediante decisão coordenada, sempre que: (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)I - for justificável pela relevância da matéria; e (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)II - houver discordância que prejudique a celeridade do processo administrativo decisório. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)§ 1º Para os fins desta Lei, considera-se decisão coordenada a instância de natureza interinstitucional ou intersetorial que atua de forma compartilhada com a finalidade de simplificar o processo administrativo mediante participação concomitante de todas as autoridades e agentes decisórios e dos responsáveis pela instrução técnico-jurídica, observada a natureza do objeto e a compatibilidade do procedimento e de sua formalização com a legislação pertinente. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)§ 2º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)§ 3º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)§ 4º A decisão coordenada não exclui a responsabilidade originária de cada órgão ou autoridade envolvida. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)§ 5º A decisão coordenada obedecerá aos princípios da legalidade, da eficiência e da transparência, com utilização, sempre que necessário, da simplificação do procedimento e da concentração das instâncias decisórias. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)§ 6º Não se aplica a decisão coordenada aos processos administrativos: (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)I - de licitação; (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)II - relacionados ao poder sancionador; ou (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)III - em que estejam envolvidas autoridades de Poderes distintos. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)Art. 49-B. Poderão habilitar-se a participar da decisão coordenada, na qualidade de ouvintes, os interessados de que trata o art. 9º desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)Parágrafo único. A participação na reunião, que poderá incluir direito a voz, será deferida por decisão irrecorrível da autoridade responsável pela convocação da decisão coordenada. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)Art. 49-C. (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)Art. 49-D. Os participantes da decisão coordenada deverão ser intimados na forma do art. 26 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)Art. 49-E. Cada órgão ou entidade participante é responsável pela elaboração de documento específico sobre o tema atinente à respectiva competência, a fim de subsidiar os trabalhos e integrar o processo da decisão coordenada. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)Parágrafo único. O documento previsto no caput deste artigo abordará a questão objeto da decisão coordenada e eventuais precedentes. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)Art. 49-F. Eventual dissenso na solução do objeto da decisão coordenada deverá ser manifestado durante as reuniões, de forma fundamentada, acompanhado das propostas de solução e de alteração necessárias para a resolução da questão. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)Parágrafo único. Não poderá ser arguida matéria estranha ao objeto da convocação. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)Art. 49-G. A conclusão dos trabalhos da decisão coordenada será consolidada em ata, que conterá as seguintes informações: (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)I - relato sobre os itens da pauta; (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)II - síntese dos fundamentos aduzidos; (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)III - síntese das teses pertinentes ao objeto da convocação; (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)IV - registro das orientações, das diretrizes, das soluções ou das propostas de atos governamentais relativos ao objeto da convocação; (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)V - posicionamento dos participantes para subsidiar futura atuação governamental em matéria idêntica ou similar; e (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)VI - decisão de cada órgão ou entidade relativa à matéria sujeita à sua competência. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)§ 1º Até a assinatura da ata, poderá ser complementada a fundamentação da decisão da autoridade ou do agente a respeito de matéria de competência do órgão ou da entidade representada. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)§ 2º (VETADO). (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)§ 3º A ata será publicada por extrato no Diário Oficial da União, do qual deverão constar, além do registro referido no inciso IV do caput deste artigo, os dados identificadores da decisão coordenada e o órgão e o local em que se encontra a ata em seu inteiro teor, para conhecimento dos interessados. (Incluído pela Lei nº 14.210, de 2021)CAPÍTULO XIIDA MOTIVAÇÃOArt. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando:I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses;II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções;III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública;IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório;V - decidam recursos administrativos;VI - decorram de reexame de ofício;VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais;VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo.§ 1o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato.§ 2o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.§ 3o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.CAPÍTULO XIIIDA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSOArt. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis.§ 1o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado.§ 2o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige.Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente.CAPÍTULO XIVDA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃOArt. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.§ 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento.§ 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato.Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.CAPÍTULO XVDO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃOArt. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.§ 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.§ 2o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.§ 3o Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Lei nº 11.417, de 2006). VigênciaArt. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo:I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo;II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida;III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos;IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos.Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida.§ 1o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente.§ 2o O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa explícita.Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações.Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:I - fora do prazo;II - perante órgão incompetente;III - por quem não seja legitimado;IV - após exaurida a esfera administrativa.§ 1o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendo-lhe devolvido o prazo para recurso.§ 2o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa.Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência.Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Lei nº 11.417, de 2006). VigênciaArt. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal. (Incluído pela Lei nº 11.417, de 2006). VigênciaArt. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.CAPÍTULO XVIDOS PRAZOSArt. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento.§ 1o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal.§ 2o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo.§ 3o Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês.Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não se suspendem.CAPÍTULO XVIIDAS SANÇÕESArt. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa.CAPÍTULO XVIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAISArt. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei.Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado: (Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; (Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental; (Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).III \u2013 (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo. (Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).§ 1o A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à autoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem cumpridas. (Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).§ 2o Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de tramitação prioritária. (Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).§ 3o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).§ 4o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.008, de 2009).Art. 70. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.Brasília 29 de janeiro de 1999; 178o da Independência e 111o da República. Lei Federal nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, e atualizações, capítulos I, II e III. Institui a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica; estabelece garantias de livre mercadoLEI Nº 13.874, DE 20 DE SETEMBRO DE 2019Institui a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica; estabelece garantias de livre mercado; altera as Leis nos 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), 6.404, de 15 de dezembro de 1976, 11.598, de 3 de dezembro de 2007, 12.682, de 9 de julho de 2012, 6.015, de 31 de dezembro de 1973, 10.522, de 19 de julho de 2002, 8.934, de 18 de novembro 1994, o Decreto-Lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946 e a Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943; revoga a Lei Delegada nº 4, de 26 de setembro de 1962, a Lei nº 11.887, de 24 de dezembro de 2008, e dispositivos do Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966; e dá outras providências.O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAISArt. 1º Fica instituída a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, que estabelece normas de proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividade econômica e disposições sobre a atuação do Estado como agente normativo e regulador, nos termos do inciso IV do caput do art. 1º, do parágrafo único do art. 170 e do caput do art. 174 da Constituição Federal.§ 1º O disposto nesta Lei será observado na aplicação e na interpretação do direito civil, empresarial, econômico, urbanístico e do trabalho nas relações jurídicas que se encontrem no seu âmbito de aplicação e na ordenação pública, inclusive sobre exercício das profissões, comércio, juntas comerciais, registros públicos, trânsito, transporte e proteção ao meio ambiente.§ 2º Interpretam-se em favor da liberdade econômica, da boa-fé e do respeito aos contratos, aos investimentos e à propriedade todas as normas de ordenação pública sobre atividades econômicas privadas.§ 3º O disposto nos arts. 1º, 2º, 3º e 4º desta Lei não se aplica ao direito tributário e ao direito financeiro, ressalvado o inciso X do caput do art. 3º.§ 3º O disposto neste Capítulo e nos Capítulos II e III desta Lei não se aplica ao direito tributário e ao direito financeiro, ressalvado o disposto no inciso X do caput do art. 3º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 14.195, de 2021)§ 4º O disposto nos arts. 1º, 2º, 3º e 4º desta Lei constitui norma geral de direito econômico, conforme o disposto no inciso I do caput e nos §§ 1º, 2º, 3º e 4º do art. 24 da Constituição Federal, e será observado para todos os atos públicos de liberação da atividade econômica executados pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, nos termos do § 2º deste artigo.§ 5º O disposto no inciso IX do caput do art. 3º desta Lei não se aplica aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, exceto se:I - o ato público de liberação da atividade econômica for derivado ou delegado por legislação ordinária federal; ouII - o ente federativo ou o órgão responsável pelo ato decidir vincular-se ao disposto no inciso IX do caput do art. 3º desta Lei por meio de instrumento válido e próprio.§ 6º Para fins do disposto nesta Lei, consideram-se atos públicos de liberação a licença, a autorização, a concessão, a inscrição, a permissão, o alvará, o cadastro, o credenciamento, o estudo, o plano, o registro e os demais atos exigidos, sob qualquer denominação, por órgão ou entidade da administração pública na aplicação de legislação, como condição para o exercício de atividade econômica, inclusive o início, a continuação e o fim para a instalação, a construção, a operação, a produção, o funcionamento, o uso, o exercício ou a realização, no âmbito público ou privado, de atividade, serviço, estabelecimento, profissão, instalação, operação, produto, equipamento, veículo, edificação e outros.Art. 2º São princípios que norteiam o disposto nesta Lei:I - a liberdade como uma garantia no exercício de atividades econômicas;II - a boa-fé do particular perante o poder público;III - a intervenção subsidiária e excepcional do Estado sobre o exercício de atividades econômicas; eIV - o reconhecimento da vulnerabilidade do particular perante o Estado.Parágrafo único. Regulamento disporá sobre os critérios de aferição para afastamento do inciso IV do caput deste artigo, limitados a questões de má-fé, hipersuficiência ou reincidência.CAPÍTULO IIDA DECLARAÇÃO DE DIREITOS DE LIBERDADE ECONÔMICAArt. 3º São direitos de toda pessoa, natural ou jurídica, essenciais para o desenvolvimento e o crescimento econômicos do País, observado o disposto no parágrafo único do art. 170 da Constituição Federal:I - desenvolver atividade econômica de baixo risco, para a qual se valha exclusivamente de propriedade privada própria ou de terceiros consensuais, sem a necessidade de quaisquer atos públicos de liberação da atividade econômica;II - desenvolver atividade econômica em qualquer horário ou dia da semana, inclusive feriados, sem que para isso esteja sujeita a cobranças ou encargos adicionais, observadas:a) as normas de proteção ao meio ambiente, incluídas as de repressão à poluição sonora e à perturbação do sossego público;b) as restrições advindas de contrato, de regulamento condominial ou de outro negócio jurídico, bem como as decorrentes das normas de direito real, incluídas as de direito de vizinhança; ec) a legislação trabalhista;III - definir livremente, em mercados não regulados, o preço de produtos e de serviços como consequência de alterações da oferta e da demanda;IV - receber tratamento isonômico de órgãos e de entidades da administração pública quanto ao exercício de atos de liberação da atividade econômica, hipótese em que o ato de liberação estará vinculado aos mesmos critérios de interpretação adotados em decisões administrativas análogas anteriores, observado o disposto em regulamento;V - gozar de presunção de boa-fé nos atos praticados no exercício da atividade econômica, para os quais as dúvidas de interpretação do direito civil, empresarial, econômico e urbanístico serão resolvidas de forma a preservar a autonomia privada, exceto se houver expressa disposição legal em contrário;VI - desenvolver, executar, operar ou comercializar novas modalidades de produtos e de serviços quando as normas infralegais se tornarem desatualizadas por força de desenvolvimento tecnológico consolidado internacionalmente, nos termos estabelecidos em regulamento, que disciplinará os requisitos para aferição da situação concreta, os procedimentos, o momento e as condições dos efeitos;VII - (VETADO);VIII - ter a garantia de que os negócios jurídicos empresariais paritários serão objeto de livre estipulação das partes pactuantes, de forma a aplicar todas as regras de direito empresarial apenas de maneira subsidiária ao avençado, exceto normas de ordem pública;IX - ter a garantia de que, nas solicitações de atos públicos de liberação da atividade econômica que se sujeitam ao disposto nesta Lei, apresentados todos os elementos necessários à instrução do processo, o particular será cientificado expressa e imediatamente do prazo máximo estipulado para a análise de seu pedido e de que, transcorrido o prazo fixado, o silêncio da autoridade competente importará aprovação tácita para todos os efeitos, ressalvadas as hipóteses expressamente vedadas em lei; (Vide Decreto nº 10.178, de 2019) VigênciaX - arquivar qualquer documento por meio de microfilme ou por meio digital, conforme técnica e requisitos estabelecidos em regulamento, hipótese em que se equiparará a documento físico para todos os efeitos legais e para a comprovação de qualquer ato de direito público; (Regulamento)XI - não ser exigida medida ou prestação compensatória ou mitigatória abusiva, em sede de estudos de impacto ou outras liberações de atividade econômica no direito urbanístico, entendida como aquela que:a) (VETADO);b) requeira medida que já era planejada para execução antes da solicitação pelo particular, sem que a atividade econômica altere a demanda para execução da referida medida;c) utilize-se do particular para realizar execuções que compensem impactos que existiriam independentemente do empreendimento ou da atividade econômica solicitada;d) requeira a execução ou prestação de qualquer tipo para áreas ou situação além daquelas diretamente impactadas pela atividade econômica; oue) mostre-se sem razoabilidade ou desproporcional, inclusive utilizada como meio de coação ou intimidação; eXII - não ser exigida pela administração pública direta ou indireta certidão sem previsão expressa em lei.§ 1º Para fins do disposto no inciso I do caput deste artigo:I - ato do Poder Executivo federal disporá sobre a classificação de atividades de baixo risco a ser observada na ausência de legislação estadual, distrital ou municipal específica;II - na hipótese de ausência de ato do Poder Executivo federal de que trata o inciso I deste parágrafo, será aplicada resolução do Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (CGSIM), independentemente da aderência do ente federativo à Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim); eIII - na hipótese de existência de legislação estadual, distrital ou municipal sobre a classificação de atividades de baixo risco, o ente federativo que editar ou tiver editado norma específica encaminhará notificação ao Ministério da Economia sobre a edição de sua norma.§ 2º A fiscalização do exercício do direito de que trata o inciso I do caput deste artigo será realizada posteriormente, de ofício ou como consequência de denúncia encaminhada à autoridade competente.§ 3º O disposto no inciso III do caput deste artigo não se aplica:I - às situações em que o preço de produtos e de serviços seja utilizado com a finalidade de reduzir o valor do tributo, de postergar a sua arrecadação ou de remeter lucros em forma de custos ao exterior; eII - à legislação de defesa da concorrência, aos direitos do consumidor e às demais disposições protegidas por lei federal.§ 4º Para fins do disposto no inciso VII do caput deste artigo, entende-se como restrito o grupo cuja quantidade de integrantes não seja superior aos limites específicos estabelecidos para a prática da modalidade de implementação, teste ou oferta, conforme estabelecido em portaria do Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia. (Revogado pela Medida Provisória nº 915, de 2019) (Revogado pela Lei 14.011, de 2020)§ 5º O disposto no inciso VIII do caput deste artigo não se aplica à empresa pública e à sociedade de economia mista definidas nos arts. 3º e 4º da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016.§ 6º O disposto no inciso IX do caput deste artigo não se aplica quando:I - versar sobre questões tributárias de qualquer espécie ou de concessão de registro de marcas;II - a decisão importar em compromisso financeiro da administração pública; eIII - houver objeção expressa em tratado em vigor no País.§ 7º A aprovação tácita prevista no inciso IX do caput deste artigo não se aplica quando a titularidade da solicitação for de agente público ou de seu cônjuge, companheiro ou parente em linha reta ou colateral, por consanguinidade ou afinidade, até o 3º (terceiro) grau, dirigida a autoridade administrativa ou política do próprio órgão ou entidade da administração pública em que desenvolva suas atividades funcionais.§ 8º O prazo a que se refere o inciso IX do caput deste artigo será definido pelo órgão ou pela entidade da administração pública solicitada, observados os princípios da impessoalidade e da eficiência e os limites máximos estabelecidos em regulamento.§ 9º (VETADO).§ 10. O disposto no inciso XI do caput deste artigo não se aplica às situações de acordo resultantes de ilicitude.§ 11. Para os fins do inciso XII do caput deste artigo, é ilegal delimitar prazo de validade de certidão emitida sobre fato imutável, inclusive sobre óbito.§ 12. O disposto no inciso IX do caput não se aplica às atividades com impacto significativo no meio ambiente, conforme estabelecido pelo órgão ambiental competente. (Incluído pela Medida Provisória nº 915, de 2019)CAPÍTULO IIIDAS GARANTIAS DE LIVRE INICIATIVAArt. 4º É dever da administração pública e das demais entidades que se vinculam a esta Lei, no exercício de regulamentação de norma pública pertencente à legislação sobre a qual esta Lei versa, exceto se em estrito cumprimento a previsão explícita em lei, evitar o abuso do poder regulatório de maneira a, indevidamente:I - criar reserva de mercado ao favorecer, na regulação, grupo econômico, ou profissional, em prejuízo dos demais concorrentes;II - redigir enunciados que impeçam a entrada de novos competidores nacionais ou estrangeiros no mercado;III - exigir especificação técnica que não seja necessária para atingir o fim desejado;IV - redigir enunciados que impeçam ou retardem a inovação e a adoção de novas tecnologias, processos ou modelos de negócios, ressalvadas as situações consideradas em regulamento como de alto risco;V - aumentar os custos de transação sem demonstração de benefícios;VI - criar demanda artificial ou compulsória de produto, serviço ou atividade profissional, inclusive de uso de cartórios, registros ou cadastros;VII - introduzir limites à livre formação de sociedades empresariais ou de atividades econômicas;VIII - restringir o uso e o exercício da publicidade e propaganda sobre um setor econômico, ressalvadas as hipóteses expressamente vedadas em lei federal; eIX - exigir, sob o pretexto de inscrição tributária, requerimentos de outra natureza de maneira a mitigar os efeitos do inciso I do caput do art. 3º desta Lei.Art. 4º-A É dever da administração pública e das demais entidades que se sujeitam a esta Lei, na aplicação da ordenação pública sobre atividades econômicas privadas: (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)I - dispensar tratamento justo, previsível e isonômico entre os agentes econômicos; (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)II - proceder à lavratura de autos de infração ou aplicar sanções com base em termos subjetivos ou abstratos somente quando estes forem propriamente regulamentados por meio de critérios claros, objetivos e previsíveis; e (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)III - observar o critério de dupla visita para lavratura de autos de infração decorrentes do exercício de atividade considerada de baixo ou médio risco. (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)§ 1º Os órgãos e as entidades competentes, na forma do inciso II do caput deste artigo, editarão atos normativos para definir a aplicação e a incidência de conceitos subjetivos ou abstratos por meio de critérios claros, objetivos e previsíveis, observado que: (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)I - nos casos de imprescindibilidade de juízo subjetivo para a aplicação da sanção, o ato normativo determinará o procedimento para sua aferição, de forma a garantir a maior previsibilidade e impessoalidade possível; (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)II - a competência da edição dos atos normativos infralegais equivalentes a que se refere este parágrafo poderá ser delegada pelo Poder competente conforme sua autonomia, bem como pelo órgão ou pela entidade responsável pela lavratura do auto de infração. (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)§ 2º Para os fins administrativos, controladores e judiciais, consideram-se plenamente atendidos pela administração pública os requisitos previstos no inciso II do caput deste artigo, quando a advocacia pública, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos limites da respectiva competência, tiver previamente analisado o ato de que trata o § 1º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)§ 3º Os órgãos e as entidades deverão editar os atos normativos previstos no § 1º deste artigo no prazo de 4 (quatro) anos, podendo o Poder Executivo estabelecer prazo inferior em regulamento. (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)§ 4º O disposto no inciso II do caput deste artigo aplica-se exclusivamente ao ato de lavratura decorrente de infrações referentes a matérias nas quais a atividade foi considerada de baixo ou médio risco, não se aplicando a órgãos e a entidades da administração pública que não a tenham assim classificado, de forma direta ou indireta, de acordo com os seguintes critérios: (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)I - direta, quando realizada pelo próprio órgão ou entidade da administração pública que procede à lavratura; e (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021)II - indireta, quando o nível de risco aplicável decorre de norma hierarquicamente superior ou subsidiária, por força de lei, desde que a classificação refira-se explicitamente à matéria sobre a qual se procederá a lavratura. (Incluído pela Lei nº 14.195, de 2021) 1. Estatuto da Cidade e a Ordem Urbana \u2013 Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001;O Estatuto da Cidade é a Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, que estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental. O Estatuto da Cidade tem como objetivo garantir o direito à cidade e promover o desenvolvimento urbano de forma sustentável, assegurando a todos os cidadãos o acesso a moradia digna, transporte, serviços públicos, lazer e cultura.O Estatuto da Cidade estabelece diretrizes para a política urbana e define instrumentos para a gestão democrática da cidade, como o plano diretor, que é o instrumento básico da política urbana, e o estudo de impacto de vizinhança, que visa garantir que empreendimentos imobiliários não prejudiquem o meio ambiente e a qualidade de vida dos moradores.Além disso, o Estatuto da Cidade estabelece as bases para a ordem urbana, que consiste no conjunto de normas que visam garantir o uso adequado do espaço urbano e a convivência harmônica entre os diversos agentes que utilizam a cidade. A ordem urbana compreende diversas áreas, como a ocupação do solo, o uso e ocupação das vias públicas, a proteção do patrimônio cultural e histórico, a defesa do meio ambiente e o ordenamento territorial.Em resumo, o Estatuto da Cidade é uma importante legislação que visa garantir o desenvolvimento urbano sustentável e a ordem urbana, contribuindo para a construção de cidades mais justas, inclusivas e democráticas. 2. Estatuto da Cidade e a Ordem Urbana - Lei Federal nº 10.257/2001; O Estatuto da Cidade, também conhecido como Lei Federal nº 10.257/2001, é uma lei que estabelece diretrizes gerais para a política urbana no Brasil. O objetivo dessa lei é garantir que as cidades brasileiras sejam planejadas de forma mais justa e sustentável, promovendo o desenvolvimento urbano de maneira equilibrada e garantindo o direito à cidade para todos os cidadãos. A lei estabelece que a política urbana deve ser planejada e executada de forma democrática e participativa, envolvendo os cidadãos e as diferentes esferas do poder público. Além disso, a lei determina a obrigatoriedade da elaboração do Plano Diretor, que é um instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. O Plano Diretor deve contemplar diretrizes e normas que regulamentam o uso do solo, a ocupação urbana, a proteção ambiental, a acessibilidade, a mobilidade urbana, entre outros aspectos. Ele deve ser revisado a cada dez anos, ou quando necessário, para adequar-se às mudanças ocorridas no contexto urbano. A lei também prevê a obrigatoriedade da realização de audiências públicas antes da elaboração e revisão do Plano Diretor, garantindo a participação da população na definição das políticas urbanas. Além disso, a lei estabelece a obrigação do poder público em regularizar as ocupações irregulares e garantir a função social da propriedade urbana. Em síntese, o Estatuto da Cidade é uma importante lei federal que busca garantir a ordem urbana e o desenvolvimento sustentável das cidades brasileiras, por meio da participação democrática dos cidadãos e da elaboração e revisão periódica do Plano Diretor.3. Parcelamento do Solo Urbano - Lei Federal nº 6.766/1979;A Lei Federal nº 6.766/1979 estabelece normas gerais para o parcelamento do solo urbano no Brasil, ou seja, para a divisão de terrenos em lotes destinados à construção de edificações residenciais, comerciais ou industriais.De acordo com a lei, o parcelamento do solo urbano deve ser realizado de forma a atender ao interesse social, respeitando as normas urbanísticas e ambientais do município. O loteamento deve ser registrado em cartório e o projeto deve ser aprovado pelo órgão competente da prefeitura.Além disso, a lei estabelece que o loteador deve garantir a infraestrutura básica do loteamento, como o sistema viário, iluminação pública, saneamento básico, água potável e energia elétrica. Essa infraestrutura deve ser entregue antes da venda dos lotes.A lei também prevê a obrigatoriedade de reserva de áreas destinadas a equipamentos públicos, como escolas, postos de saúde, praças e áreas verdes. Essas áreas devem ser doadas ao município pelo loteador, que também é responsável pelo pagamento das despesas de urbanização do loteamento.Em resumo, a Lei Federal nº 6.766/1979 regulamenta o parcelamento do solo urbano no Brasil, estabelecendo regras para garantir a qualidade de vida dos habitantes dos loteamentos e o respeito às normas urbanísticas e ambientais do município. A lei busca garantir que o parcelamento do solo seja realizado de forma a atender ao interesse social e não apenas ao interesse econômico do loteador. 4. Regularização Fundiária Rural e Urbana - Lei Federal nº 13.465/2017;A Lei Federal nº 13.465/2017 estabelece as regras para a regularização fundiária rural e urbana no Brasil. A regularização fundiária consiste no processo de identificação, delimitação, demarcação e titulação das propriedades rurais e urbanas que não possuem documentação regularizada. No caso da regularização fundiária rural, a lei estabelece que devem ser regularizadas as propriedades ocupadas por famílias de baixa renda e aquelas ocupadas por pequenos produtores rurais, que desenvolvem atividades agrícolas, extrativistas, silviculturas, pastoris ou aquicultura. Já na regularização fundiária urbana, a lei abrange áreas ocupadas por famílias de baixa renda em núcleos urbanos informais, como favelas e loteamentos irregulares. A lei estabelece que o processo de regularização fundiária deve ser realizado de forma participativa, com a participação dos moradores das áreas a serem regularizadas, e deve respeitar as normas urbanísticas e ambientais do município. Além disso, a lei prevê a criação do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR) e do Cadastro Nacional de Regularização Fundiária (CNRF), que são instrumentos importantes para a identificação e registro das propriedades rurais e urbanas que precisam ser regularizadas. Em síntese, a Lei Federal nº 13.465/2017 estabelece as regras para a regularização fundiária rural e urbana no Brasil, buscando garantir o direito à propriedade e à moradia digna para a população de baixa renda que vive em áreas irregulares. O processo de regularização deve ser realizado de forma participativa, respeitando as normas urbanísticas e ambientais do município. 5. Mobilidade urbana - Lei Federal nº 12.587/2012;A Lei Federal nº 12.587/2012 estabelece as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana no Brasil, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida da população por meio do acesso ao transporte público de qualidade, da redução do uso do transporte individual motorizado e do incentivo à mobilidade sustentável. A lei define a mobilidade urbana como o conjunto de deslocamentos de pessoas e bens no meio urbano, incluindo os modos motorizados e não motorizados, como caminhada, bicicleta e transporte público. Entre as diretrizes estabelecidas pela lei, destacam-se a priorização do transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado, a integração entre os diferentes modos de transporte, a acessibilidade universal, a redução das desigualdades sociais e regionais, a gestão democrática e a utilização de tecnologias e práticas sustentáveis. A lei prevê também a elaboração de planos de mobilidade urbana pelos municípios, com a participação da sociedade civil, e a criação de sistemas de monitoramento e avaliação da mobilidade urbana. Além disso, a lei estabelece a necessidade de investimentos em infraestrutura de transporte público, como corredores exclusivos de ônibus e ciclovias, e a promoção de incentivos ao uso de modos não motorizados de transporte, como a bicicleta e a caminhada. Em resumo, a Lei Federal nº 12.587/2012 estabelece as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana no Brasil, com o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida da população por meio do acesso ao transporte público de qualidade, da redução do uso do transporte individual motorizado e do incentivo à mobilidade sustentável. A lei prevê a elaboração de planos de mobilidade urbana pelos municípios, investimentos em infraestrutura de transporte público e a promoção de incentivos ao uso de modos não motorizados de transporte. 6. Habitação de Interesse Social - Lei Federal nº 11.124/2005;A Lei Federal nº 11.124/2005 instituiu o Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU), que tem como objetivo promover o acesso à moradia digna para a população de baixa renda, por meio da construção, reforma ou regularização de imóveis destinados à habitação de interesse social. A lei define habitação de interesse social como aquela destinada à população de baixa renda, incluindo as pessoas em situação de vulnerabilidade social, com renda familiar de até 6 salários mínimos. O Programa Nacional de Habitação Urbana prevê a elaboração de projetos de urbanização e regularização fundiária, além da construção e reforma de imóveis destinados à habitação de interesse social. Os projetos devem ser elaborados com a participação da comunidade e respeitando as normas urbanísticas e ambientais. Além disso, a lei prevê a utilização de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para financiar a construção, reforma ou aquisição de imóveis destinados à habitação de interesse social. A lei também prevê a criação de programas de assistência técnica para a população de baixa renda, visando a capacitação para a autoconstrução e a melhoria habitacional. Em resumo, a Lei Federal nº 11.124/2005 instituiu o Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU), que tem como objetivo promover o acesso à moradia digna para a população de baixa renda, por meio da construção, reforma ou regularização de imóveis destinados à habitação de interesse social. A lei prevê a utilização de recursos do FGTS, a elaboração de projetos com participação da comunidade e a criação de programas de assistência técnica para a população de baixa renda. 7. Saneamento básico - Lei Federal nº 11.445/2007; A Lei Federal nº 11.445/2007, também conhecida como Lei de Saneamento Básico, é uma lei brasileira que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico no país. O objetivo principal da lei é garantir o acesso universal aos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. A Lei de Saneamento Básico define como atribuição dos municípios a prestação desses serviços, podendo ser realizada diretamente ou por meio de concessões ou parcerias com empresas públicas ou privadas. A lei também estabelece a necessidade de elaboração de planos municipais, regionais ou estaduais de saneamento básico, que devem ser atualizados periodicamente. Além disso, a Lei nº 11.445/2007 estabelece diretrizes para a gestão dos resíduos sólidos, incluindo a responsabilidade dos geradores de resíduos na coleta seletiva e no descarte adequado, e define os critérios para a destinação final dos resíduos. A lei também prevê a criação de mecanismos de financiamento para a implementação das políticas de saneamento básico, como o Fundo Nacional de Saneamento Básico (FNSB), que tem como objetivo apoiar projetos de infraestrutura e de gestão dos serviços de saneamento básico em todo o país. Em resumo, a Lei de Saneamento Básico é uma importante ferramenta para promover o acesso universal aos serviços de saneamento básico no Brasil, garantindo a saúde e qualidade de vida da população e a preservação do meio ambiente.8. Política de Resíduos Sólidos - Lei Federal nº 12.305/2010; A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é uma lei federal brasileira, regulamentada pela Lei nº 12.305/2010, que estabelece diretrizes para a gestão integrada e o gerenciamento adequado de resíduos sólidos no país. A PNRS tem como principais objetivos a proteção da saúde pública e do meio ambiente, a promoção da sustentabilidade e o estímulo à redução, reutilização, reciclagem e destinação final adequada dos resíduos sólidos. A lei também incentiva a participação da sociedade e a responsabilidade compartilhada entre os setores público e privado na gestão dos resíduos. Entre as principais medidas previstas pela PNRS, destacam-se a elaboração de planos de gestão de resíduos sólidos pelos municípios, a criação de sistemas de logística reversa para produtos específicos (como pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes e eletrônicos), a proibição do lançamento de resíduos em lixões a céu aberto e a promoção da coleta seletiva. A PNRS também estabelece instrumentos econômicos para a gestão dos resíduos sólidos, como a cobrança de tarifas diferenciadas para a coleta seletiva e a implantação de incentivos fiscais para empresas que investem em tecnologias limpas e sustentáveis. A implementação da PNRS é de responsabilidade dos municípios, mas também envolve a atuação dos estados e da União. A lei prevê prazos para a adequação dos municípios às suas diretrizes e estabelece penalidades para aqueles que não cumprirem suas obrigações.9. Política Nacional de Proteção e Defesa Civil - Leis Federais nº 12.608/2012 e 12310/2010 A Política Nacional de Proteção e Defesa Civil é instituída pela Lei Federal nº 12.608/2012, que também dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) e o Conselho Nacional de Proteção e Defesa Civil (CONPDEC) [1][2][3]. Já a Lei Federal nº 12.310/2010 trata especificamente da Política Nacional de Redução de Riscos de Desastres (PNRRD), que tem como objetivo principal a redução dos riscos de desastres por meio de ações preventivas e de preparação para situações de emergência e de resposta aos desastres, além de estabelecer diretrizes e instrumentos para a implementação da política [1].10. Código Florestal - Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012; A Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, também conhecida como Código Florestal, estabelece normas gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de Preservação Permanente e áreas de Reserva Legal, exploração florestal, suprimento de matéria-prima florestal, controle da origem dos produtos florestais e controle e prevenção de incêndios florestais. Além disso, a lei prevê instrumentos econômicos e financeiros para fomentar a preservação e a recuperação da vegetação nativa e para promover o desenvolvimento de atividades produtivas sustentáveis, como a criação e mobilização de incentivos econômicos [2] e o programa de apoio e incentivo à conservação do meio ambiente [3]. A lei também autoriza o Poder Executivo federal a instituir programas de apoio e incentivo à conservação do meio ambiente e para adoção de tecnologias e boas práticas que conciliem a produtividade agropecuária e florestal, com redução dos impactos ambientais [3].11. Improbidade administrativa urbanística - Lei Federal nº 8.429, de 2 de junho de 1992; A Lei Federal nº 8.429, de 2 de junho de 1992, também conhecida como Lei de Improbidade Administrativa, trata das sanções aplicáveis aos agentes públicos nos casos de enriquecimento ilícito no exercício de mandato, cargo, emprego ou função na administração pública direta, indireta ou fundacional e dá outras providências [3]. A referida lei estabelece que a ação por improbidade administrativa é repressiva e destinada à aplicação de sanções de caráter pessoal, não sendo permitido o seu ajuizamento para o controle de legalidade de políticas públicas e para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outras categorias previstas na legislação [1].Dessa forma, a Lei de Improbidade Administrativa pode ser aplicada em casos de improbidade administrativa urbanística, desde que haja lesão ao erário e perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º da lei [2].(F) LEI 8429/92 - Art. 3 - § 2º As sanções desta Lei não se aplicarão à pessoa jurídica, caso o ato de improbidade administrativa seja também sancionado como ato lesivo à administração pública de que trata a Lei nº 12.846, de 1º de agosto de 2013. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)(F) Art. 1 - § 3º O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas, sem comprovação de ato doloso com fim ilícito, afasta a responsabilidade por ato de improbidade administrativa. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021) (V) Art. 1 - § 6º Estão sujeitos às sanções desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade privada que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de entes públicos ou governamentais, previstos no § 5º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021) (V) Art. 7º Se houver indícios de ato de improbidade, a autoridade que conhecer dos fatos representará ao Ministério Público competente, para as providências necessárias. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) A) LEI 8429/92 - Art. 1 - § 6º Estão sujeitos às sanções desta Lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade privada que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de entes públicos ou governamentais, previstos no § 5º deste artigo. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021) B) Art. 1 - § 3º O mero exercício da função ou desempenho de competências públicas, sem comprovação de ato doloso com fim ilícito, afasta a responsabilidade por ato de improbidade administrativa. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021) C) Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se agente público o agente político, o servidor público e todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades referidas no art. 1º desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) (Gabarito) D) Art. 8º O sucessor ou o herdeiro daquele que causar danos ao erário ou que se enriquecer ilicitamente estão sujeitos apenas à obrigação de repará-lo até o limite do valor da herança ou do patrimônio transferido. (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021) E) Art. 8º-A A responsabilidade sucessória de que trata o art. 8º desta Lei aplica-se também na hipótese de alteração contratual, de transformação, de incorporação, de fusão ou de cisão societária. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021) Com a nova redação da lei, é admitida apenas a conduta dolosa.Tal mudança reflete na redação das condutas tipificadas como atos de improbidade administrativa: Art. 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando em enriquecimento ilícito auferir, mediante a prática de ato doloso, qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, de mandato, de função, de emprego ou de atividade nas entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão dolosa, que enseje, efetiva e comprovadamente, perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas: (Redação dada pela Lei nº 14.230, de 2021)Lei Nº 8.429/1992Art. 17-D. A ação por improbidade administrativa é repressiva, de caráter sancionatório, destinada à aplicação de sanções de caráter pessoal previstas nesta Lei, e não constitui ação civil, vedado seu ajuizamento para o controle de legalidade de políticas públicas e para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos. (Incluído pela Lei nº 14.230, de 2021)ITEM I (CORRETO)Art. 14. Qualquer pessoa poderá representar à autoridade administrativa competente para que seja instaurada investigação destinada a apurar a prática de ato de improbidade. ITEM II (CORRETO)Art. 19. Constitui crime a representação por ato de improbidade contra agente público ou terceiro beneficiário, quando o autor da denúncia o sabe inocente.Pena: detenção de seis a dez meses e multa. ITEM III (CORRETO)Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. ITEM IV (ERRADO)Art. 20. (...)§ 1º A autoridade JUDICIAL (e não administrativa) competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, do emprego ou da função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida for necessária à instrução processual ou para evitar a iminente prática de novos ilícitos.§ 2º O afastamento previsto no § 1º deste artigo será de até 90 (noventa) dias, prorrogáveis uma única vez por igual prazo, mediante decisão motivada. Direito Administrativo Descentralização Ano: 2023 Banca: Instituto ConsulplanProva: Instituto Consulplan - SEAS RO - Agente - Área: Atividades Administrativas - 2023Sobre os conceitos de administração pública direta e indireta, centralizada e descentralizada, assinale a afirmativa correta.A A administração centralizada pode ser direta ou indireta.B A administração indireta é uma descentralização administrativa.C A descentralização política é um exemplo de administração indireta.D A delegação de serviços ao particular é forma de administração direta.E A administração indireta é uma espécie de descentralização por colaboração.ResponderErrada! Opção correta: B Alternativa A: Errada! Na administração centralizada a atividade exercida diretamente pela Administração Direita. Por outro lado, descentralizada é a atividade delegada ou outorgada para as entidades da Administração Indireta. Alternativa B: Correta! Na descentralização administrativa, ocorre a criação de entidades administrativas por parte dos entes da federação (União, Distrito Federal, Estados e Municípios), que são novas pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria e que formam a Administração indireta ou descentralizada. Como exemplo, podemos citar as autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista (Decreto-Lei nº 200/67). Alternativa C: Errada! Segundo Di Pietro, a descentralização política ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central. São titulares das atividades jurídicas, de maneira originária e sendo assim, não carece de delegação nem de concessão do governo central (art. 18 da CF/88). Alternativa D: Errada! A delegação por serviços/ funcional/ técnica ou por outorga ocorre, nas palavras de Di Pietro, quando o Poder Público cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui tanto a execução, quanto a titularidade de determinado serviço público. Assim, isso decorre da criação, por lei, de autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas (administração indireta). Alternativa E: Errada! Segundo Di Pietro, na descentralização por colaboração ou delegação ocorre a transferência, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, tão somente da execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, de forma que o Poder Público conserva a titularidade do serviço.A descentralização por outorga ocorre quando o ente federativo transfere tanto a titularidade quanto o exercício de determinada competência. Tal descentralização é feita por meio de lei, sendo por intermédio de tal instituto que as entidades da Administração Indireta são criadas.A descentralização por delegação ocorre quando apenas o exercício da competência é transferido à outra entidade, seja por meio de contrato, seja por meio de ato unilateral, ficando a titularidade com o ente originalmente competente. Através dela, as concessionárias, permissionárias e autorizatárias assumem o exercício de algumas atividades administrativas.A atividade administrativa também poderá ser desempenhada de forma concentrada ou desconcentrada, situação em que a prestação da atividade poderá se dar com ou sem a divisão interna de competências, que é materializada por meio da criação dos órgãos públicos.A concentração administrativa ocorre quando a atividade é desempenhada sem a criação de órgãos públicos, ou seja, toda a atividade administrativa é exercida sem repartições internas. Já a desconcentração administrativa é a técnica por meio da qual o exercício da atividade administrativa é repartido a órgãos despersonalizados, integrantes de uma mesma estrutura, ou seja, dentro de uma mesma entidade ou da mesma pessoa jurídica. Veja-se que neste caso há controle hierárquico.Comentário: A questão tratou do art. 10 do Decreto-Lei nº 200/1967, que dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências, a saber:Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.§ 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio;c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.§ 2° Em cada órgão da Administração Federal, os serviços que compõem a estrutura central de direção devem permanecer liberados das rotinas de execução e das tarefas de mera formalização de atos administrativos, para que possam concentrar-se nas atividades de planejamento, supervisão, coordenação e controle.§ 3º A Administração casuística, assim entendida a decisão de casos individuais, compete, em princípio, ao nível de execução, especialmente aos serviços de natureza local, que estão em contato com os fatos e com o público. § 4º Compete à estrutura central de direção o estabelecimento das normas, critérios, programas e princípios, que os serviços responsáveis pela execução são obrigados a respeitar na solução dos casos individuais e no desempenho de suas atribuições. § 5º Ressalvados os casos de manifesta impraticabilidade ou inconveniência, a execução de programas federais de caráter nitidamente local deverá ser delegada, no todo ou em parte, mediante convênio, aos órgãos estaduais ou municipais incumbidos de serviços correspondentes. § 6º Os órgãos federais responsáveis pelos programas conservarão a autoridade normativa e exercerão controle e fiscalização indispensáveis sobre a execução local, condicionando-se a liberação dos recursos ao fiel cumprimento dos programas e convênios. § 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas de planejamento, coordenação, supervisão e contrôle e com o objetivo de impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, a Administração procurará desobrigar-se da realização material de tarefas executivas, recorrendo, sempre que possível, à execução indireta, mediante contrato, desde que exista, na área, iniciativa privada suficientemente desenvolvida e capacitada a desempenhar os encargos de execução. § 8º A aplicação desse critério está condicionada, em qualquer caso, aos ditames do interesse público e às conveniências da segurança nacional.Poderes Administrativos.Ano: 2023Banca: Instituto Americano de Desenvolvimento - IADESProva: IADES - SEAGRI - DF - Técnico de Desenvolvimento Agropecuária - Área Agente Administrativo - 2023 Os atributos da discricionariedade, coercibilidade e autoexecutoriedade referem-se ao poderA vinculado.B discricionário.C de polícia.D disciplinar.E hierárquico. Poderes da Administração (ou Poderes Administrativos) é prerrogativa/instrumento que o Estado tem para a perseguição do Interesse Público, podendo ser de 4 Tipos: Poder Hierárquico, Poder Disciplinar, Poder Regulamentar e Poder de Polícia. a) A vinculado. Incorreto. Se refere ao dever da Administração de obedecer à lei em uma situação em que ela só tem essa opção. Esse tipo de poder é aplicado quando a Administração Pública não tem a liberdade necessária para o seu exercício.B discricionário.b) Incorreto. Consiste na faculdade concedida pela norma jurídica à Administração para que esta emane os atos administrativos, gozando de liberdade na escolha da conveniência e oportunidade.C de polícia.c) CORRETO. Ação restritiva imposta pelo Estado em detrimento ao direito individual. Tem por base jurídica a superioridade do interesse público. São atributos: Discricionariedade, autoexecutoriedade e coercibilidade.D disciplinar.d) Incorreto. Poder dever de punir as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas a disciplina de órgãos públicos. Tipo de poder punitivo. Atinge os servidores públicos e os particulares que estejam ligados por algum vínculo jurídico com a administração.E hierárquico.e) Incorreto. Poder de comando dentro das estruturas da administração pública. Aplica-se dentro da MESMA pessoa jurídica. Deve haver subordinação. 1Q2728393Direito Administrativo Desconcentração em razão da matéria Ano: 2023Banca: Instituto ConsulplanProva: Instituto Consulplan - SEAS RO - Analista - Área Ciências Contábeis - 2023A Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social \u2013 SEAS/RO integra a estrutura do estado de Rondônia e se subdivide, internamente, em diversas diretorias e gerências. Quanto aos conceitos de desconcentração e descentralização, assinale a afirmativa correta.A Tanto a SEAS/RO quanto suas diretorias e gerências são exemplos do modelo de desconcentração da organização administrativa do Ente Federativo a que integram.B A desconcentração, enquanto modelo organizacional de administração, coincide com o modelo de descentralização, já que os órgãos internos têm personalidade jurídica.C O modelo de desconcentração administrativa distingue-se do modelo de descentralização, dentre outros fatores, porque, naquele, há extinção de órgãos e, neste, criação.D Embora a SEAS/RO seja modelo de descentralização política, suas diretorias e gerências internas demonstram, claramente, um modelo de desconcentração organizacional.E A desconcentração, enquanto modelo organizacional de administração, opõe-se ao modelo de descentralização, já que uma entidade administrativa não se divide em órgãos internos. Considerando o modo de elaboração da questão, a análise será feita de forma global.A atividade administrativa pode ser exercida de forma centralizada, através da Administração Direta, ou seja, a atividade é totalmente desempenhada por órgãos e agentes de um único ente federativo, ou de forma descentralizada, através de entidades com personalidade jurídica autônoma, sejam integrantes da Administração Indireta, sejam particulares. Note que no caso de descentralização, não há hierarquia entre a Administração Direta e a entidade/particulares.A descentralização pode ser feita de duas formas, sendo elas a descentralização por outorga (também conhecida como descentralização por serviços ou legal) e a descentralização por delegação (negocial ou por colaboração).A descentralização por outorga ocorre quando o ente federativo transfere tanto a titularidade quanto o exercício de determinada competência. Tal descentralização é feita por meio de lei, sendo por intermédio de tal instituto que as entidades da Administração Indireta são criadas.A descentralização por delegação ocorre quando apenas o exercício da competência é transferido à outra entidade, ficando a titularidade com o ente originalmente competente. Através dela, as concessionárias, permissionárias e autorizatárias assumem o exercício de algumas atividades administrativas.A atividade administrativa também poderá ser desempenhada de forma concentrada ou desconcentrada, situação em que a prestação da atividade poderá se dar com ou sem a divisão interna de competências, que é materializada por meio da criação dos órgãos públicos.A concentração administrativa ocorre quando a atividade é desempenhada sem a criação de órgãos públicos, ou seja, toda a atividade administrativa é exercida sem repartições internas. Já a desconcentração administrativa é a técnica por meio da qual o exercício da atividade administrativa é repartido a órgãos despersonalizados, integrantes de uma mesma estrutura, ou seja, dentro de uma mesma entidade ou da mesma pessoa jurídica. Veja-se que neste caso há controle hierárquico.Portanto, tanto a SEAS/RO quanto suas diretorias e gerências são exemplos do modelo de desconcentração da organização administrativa do Ente Federativo a que integram.Gab. Alternativa A. 12. Ação Civil Pública para a defesa da ordem urbanística - Lei Federal nº 7.347/1985A Ação Civil Pública é uma ferramenta prevista na Lei Federal nº 7.347/1985 que tem como objetivo proteger e defender interesses coletivos, como o meio ambiente, o patrimônio cultural e a ordem urbanística. A ordem urbanística se refere ao conjunto de normas e princípios que regulam a organização e o uso do espaço urbano, incluindo a ocupação do solo, a preservação do patrimônio histórico e cultural, a garantia do direito à moradia e a promoção do desenvolvimento urbano sustentável.A Ação Civil Pública para a defesa da ordem urbanística pode ser ajuizada por órgãos públicos, Ministério Público ou associações legalmente constituídas que tenham como objetivo a proteção do meio ambiente e do patrimônio cultural. A ação pode ser movida contra pessoas físicas ou jurídicas que estejam descumprindo normas e princípios relacionados à ordem urbanística.Dentre as possíveis medidas que podem ser requeridas na Ação Civil Pública para a defesa da ordem urbanística, estão a reparação do dano ambiental, a demolição de construções irregulares, a suspensão de atividades ou empreendimentos que estejam causando impactos negativos ao meio ambiente e à ordem urbanística, e a implementação de medidas de mitigação ou compensação pelos danos causados.A Ação Civil Pública para a defesa da ordem urbanística é uma importante ferramenta para garantir a efetividade das normas e princípios relacionados ao planejamento urbano e à gestão das cidades, contribuindo para a promoção de cidades mais justas, sustentáveis e habitáveis. Liberdade econômica, relações de consumo, função social da propriedade, planejamento participativo, conferências de política urbana, Estatuto da Cidade e urbanismo. Liberdade econômica se refere à capacidade de indivíduos, empresas e nações de agir livremente na economia, sem a interferência excessiva do Estado ou de outras entidades reguladoras. A liberdade econômica pode ser avaliada através de indicadores, como o Índice de Liberdade Econômica.As relações de consumo se referem aos processos envolvidos na compra e venda de bens e serviços, incluindo os direitos do consumidor e a proteção contra práticas comerciais desleais ou enganosas.A função social da propriedade é um princípio que estabelece que a propriedade deve ser utilizada de maneira a beneficiar toda a sociedade, não apenas o proprietário. Esse princípio está presente na Constituição Brasileira e é aplicado em diversas áreas, como na política urbana e agrária.O planejamento participativo é uma abordagem que envolve a participação da comunidade no processo de planejamento e tomada de decisões. É utilizado em diversas áreas, como na elaboração de políticas públicas, planos de desenvolvimento e projetos urbanos.As conferências de política urbana são eventos que reúnem representantes da sociedade civil, governos e especialistas para discutir questões relacionadas ao desenvolvimento urbano e à política urbana. As conferências são um espaço importante para a participação e o diálogo entre diferentes atores envolvidos na gestão urbana.O Estatuto da Cidade é uma lei federal brasileira que estabelece diretrizes para a política urbana, incluindo o uso do solo, a habitação, o transporte e o meio ambiente urbano. O Estatuto da Cidade prevê a participação da população no processo de planejamento e gestão urbana, além de estabelecer instrumentos de controle e combate à especulação imobiliária.O urbanismo é uma área de estudo e prática que busca compreender e planejar as cidades e a vida urbana, considerando aspectos como a distribuição espacial, as relações sociais, a mobilidade e a qualidade de vida. O urbanismo está diretamente relacionado à política urbana e à gestão das cidades. E ainda todos os conteúdos tratados nas referências definidas no programa desse conteúdo. HISTÓRIA DE BELO HORIZONTE: Formação da Cidade de Belo Horizonte: Aspectos Históricos e Formação Administrativa. A cidade de Belo Horizonte é a capital do estado de Minas Gerais, localizada na região Sudeste do Brasil. Sua história começa no final do século XIX, quando a capital mineira ainda era Ouro Preto, uma cidade histórica e colonial que já não atendia mais às necessidades de uma capital moderna.A ideia de construir uma nova capital para Minas Gerais foi proposta em 1891 pelo governador do estado, Augusto de Lima Júnior, que acreditava que uma cidade planejada e moderna poderia impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região. Para realizar o projeto, foi criada a Comissão Construtora da Nova Capital, formada por engenheiros e arquitetos que buscaram inspiração em outras cidades modernas da época, como Paris e Washington.A construção da nova capital começou em 1894, no local onde hoje está localizado o centro da cidade. A área escolhida era uma região pouco habitada, conhecida como Curral Del Rey, que apresentava boas condições para a construção de uma cidade planejada. O projeto urbanístico foi elaborado pelo engenheiro Aarão Reis, que dividiu a cidade em nove regiões administrativas, com ruas largas e arborizadas, praças, jardins e edifícios públicos.Belo Horizonte foi inaugurada oficialmente em 12 de dezembro de 1897, tornando-se a primeira cidade brasileira construída com base em um projeto urbanístico moderno. A nova capital mineira foi batizada com esse nome em homenagem ao horizonte belo que se descortinava a partir da região central da cidade.No início do século XX, Belo Horizonte se consolidou como uma das principais cidades do Brasil, graças ao seu desenvolvimento econômico, cultural e educacional. A cidade sediou importantes eventos, como a Semana de Arte Moderna de 1922, e atraiu investimentos de diversas empresas nacionais e estrangeiras.Atualmente, Belo Horizonte é uma cidade com mais de 2,5 milhões de habitantes, reconhecida por sua rica cultura, gastronomia, arquitetura e qualidade de vida. A cidade é dividida em nove regiões administrativas, cada uma delas com suas características próprias, e é considerada um importante polo econômico, político e cultural do Brasil. Descrição, Cultura, Arte e Patrimônio Cultural e Tombamentos. Mapas de Belo Horizonte. Geografia econômica e demográfica de Belo Horizonte.Descrição, Cultura, Arte e Patrimônio Cultural e Tombamentos de Belo Horizonte:Belo Horizonte possui um rico patrimônio cultural e arquitetônico, com uma mescla de estilos que vão desde o barroco até o modernismo. A cidade possui diversos edifícios tombados, que são protegidos por leis de preservação do patrimônio cultural.Um dos principais marcos arquitetônicos da cidade é a Praça da Liberdade, que abriga um conjunto de edifícios históricos e museus, como o Palácio da Liberdade, o Memorial Minas Gerais Vale e o Centro Cultural Banco do Brasil. Outros pontos turísticos importantes incluem o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, projetado pelo renomado arquiteto Oscar Niemeyer, e a Igreja de São Francisco de Assis, considerada uma das mais belas igrejas barrocas do Brasil.A cultura em Belo Horizonte é diversa e rica, com uma cena artística vibrante que inclui teatros, museus, galerias de arte e festivais culturais. Destacam-se o Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte, o Festival de Inverno da UFMG e a Semana Mineira de Música Barroca.Mapas de Belo Horizonte:Belo Horizonte é uma cidade bastante extensa e complexa, sendo comum a utilização de mapas para orientação e localização. Existem diversos tipos de mapas disponíveis, desde os mapas turísticos até os mapas para uso em transporte público.Os principais mapas disponíveis para a cidade incluem o mapa turístico, que destaca os principais pontos turísticos da cidade, o mapa das linhas de ônibus, que ajuda os usuários a planejarem suas rotas, e o mapa de zoneamento urbano, que divide a cidade em regiões e ajuda na orientação dos moradores e visitantes.Geografia econômica e demográfica de Belo Horizonte:Belo Horizonte é uma cidade com uma economia diversificada, que inclui setores como serviços, comércio, indústria e tecnologia. A cidade possui uma importante concentração de empresas de tecnologia, com destaque para o Setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).Quanto à demografia, Belo Horizonte é uma cidade bastante populosa, com mais de 2,5 milhões de habitantes, segundo estimativas do IBGE em 2021. A cidade possui uma taxa de urbanização de cerca de 99%, sendo a quinta cidade mais populosa do Brasil. A maioria da população é formada por pessoas de raça branca, seguida de pessoas pardas e negras. A cidade também abriga uma significativa população de imigrantes e descendentes de imigrantes, principalmente de origem italiana, portuguesa e libanesa. E ainda todos os conteúdos tratados nas referências definidas no programa desse conteúdo. GEOGRAFIA URBANA: Características físicas e espaciais: dimensão territorial, a topografia e suas restrições e influências. A expansão da cidade. Municípios limítrofes e conturbação. A Geografia Urbana estuda as características das cidades, sua organização espacial, seus problemas e suas potencialidades. Nesse sentido, as características físicas e espaciais de uma cidade são fundamentais para compreender o seu desenvolvimento e a sua expansão ao longo do tempo.A dimensão territorial de uma cidade diz respeito à sua extensão territorial e ao número de habitantes. Quanto maior for a dimensão territorial, maior será a possibilidade de expansão da cidade. No entanto, é importante considerar que a expansão desordenada pode trazer problemas ambientais, sociais e econômicos para a cidade e sua população.A topografia é outro fator importante para entender as características físicas e espaciais de uma cidade. As restrições e influências topográficas podem interferir no desenvolvimento da cidade, tanto positiva como negativamente. Por exemplo, uma cidade construída em uma região montanhosa pode apresentar dificuldades de acessibilidade e limitações para a expansão urbana.A expansão da cidade é um fenômeno constante nas áreas urbanas. A medida que a população cresce e as atividades econômicas se desenvolvem, a cidade tende a se expandir. No entanto, é importante que essa expansão seja planejada e ordenada, de forma a evitar problemas como a ocupação irregular de áreas de risco e a falta de infraestrutura básica.Os municípios limítrofes e a conturbação são outros aspectos importantes da geografia urbana. Municípios limítrofes são aqueles que fazem fronteira com a cidade em questão. A conturbação ocorre quando duas ou mais cidades se unem e formam uma única área urbana contínua. A conturbação pode trazer vantagens, como a integração econômica e social, mas também pode gerar problemas como o aumento do tráfego e da poluição. Administração Regional: divisão territorial em regionais. Plano Diretor: características gerais, diretrizes norteadoras.Enchentes: principais áreas de inundações; causas e consequências. Áreas de risco geológico e medidas de prevenção. Administração Regional: A divisão territorial em regionais é uma estratégia utilizada pelos municípios para organizar o seu território em regiões menores e facilitar a gestão das políticas públicas em cada uma delas. Essas regiões são administradas por órgãos específicos, como as subprefeituras, que são responsáveis por realizar ações de planejamento urbano, fiscalização de obras, manutenção de equipamentos públicos, entre outras atividades.Plano Diretor: O Plano Diretor é uma ferramenta de gestão urbana que tem como objetivo orientar o desenvolvimento das cidades, garantindo um crescimento urbano ordenado e sustentável. Ele é elaborado com base em estudos técnicos e participação popular, estabelecendo diretrizes e normas para a ocupação do solo urbano, a preservação do patrimônio cultural e ambiental, a melhoria da qualidade de vida da população e o equilíbrio econômico e social da cidade.Enchentes: As enchentes são um problema recorrente em muitas cidades, especialmente naquelas que apresentam um sistema de drenagem insuficiente e/ou irregularidades no uso e ocupação do solo. As principais áreas de inundações são as regiões ribeirinhas e as áreas com topografia mais plana, onde a água tem mais dificuldade em escoar. As consequências das enchentes incluem prejuízos materiais e humanos, além de problemas de saúde pública decorrentes da proliferação de doenças.Áreas de risco geológico e medidas de prevenção: As áreas de risco geológico são aquelas que apresentam um alto potencial de deslizamentos de encostas, quedas de rochas, erosão do solo, entre outros problemas. Essas áreas podem ser identificadas por meio de estudos geológicos e geotécnicos e devem ser mapeadas e monitoradas pelo poder público. As medidas de prevenção incluem a realização de obras de contenção e estabilização de encostas, a fiscalização do uso e ocupação do solo, o ordenamento territorial, a educação e conscientização da população sobre os riscos e cuidados necessários. E ainda todos os conteúdos tratados nas referências definidas no programa desse conteúdo. Noções de direitos constitucionais: Direitos e Garantias fundamentais, Organização do Estado, Administração Pública Presidência da República.Constituição da República Federativa do Brasil: Título I - Dos Princípios Fundamentais. Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos:· I \u2013 a soberania;· II \u2013 a cidadania;· III \u2013 a dignidade da pessoa humana;· IV \u2013 os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;· V \u2013 o pluralismo político.Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:· I \u2013 construir uma sociedade livre, justa e solidária;· II \u2013 garantir o desenvolvimento nacional;· III \u2013 erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;· IV \u2013 promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:· I \u2013 independência nacional;· II \u2013 prevalência dos direitos humanos;· III \u2013 autodeterminação dos povos;· IV \u2013 não-intervenção;· V \u2013 igualdade entre os Estados;· VI \u2013 defesa da paz;· VII \u2013 solução pacífica dos conflitos;· VIII \u2013 repúdio ao terrorismo e ao racismo;· IX \u2013 cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;· X \u2013 concessão de asilo político.Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. Título II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais: do art. 5º ao art. 13. Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;XXII - é garantido o direito de propriedade;XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;XXX - é garantido o direito de herança;XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:a) a plenitude de defesa;b) o sigilo das votações;c) a soberania dos veredictos;d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:a) privação ou restrição da liberdade;b) perda de bens;c) multa;d) prestação social alternativa;e) suspensão ou interdição de direitos;XLVII - não haverá penas:a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;b) de caráter perpétuo;c) de trabalhos forçados;d) de banimento;e) cruéis;XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião;LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei;LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei;LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada;LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade provisória, com ou sem fiança;LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário infiel;LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:a) partido político com representação no Congresso Nacional;b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;LXXII - conceder-se-á habeas data:a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei:a) o registro civil de nascimento;b) a certidão de óbito;LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.§ 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte.§ 3º - Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.§ 4º - O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. Art. 6º - São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:I - Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;II - Seguro-desemprego-desemprego, em caso de desemprego involuntário;III - fundo de garantia do tempo de serviço;IV - Salário-mínimo mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;V - Piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;XI \u2013 participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;XXIV - aposentadoria;XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;a) (Revogada).b) (Revogada).XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social. Art. 8º - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;IV - a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer. Art. 9º - É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.§ 1º - A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade.§ 2º - Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei. Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação. Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores. Art. 12. São brasileiros:I - natos:a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;II - naturalizados:a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.§ 1º - Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.§ 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos:I - de Presidente e Vice-Presidente da República;II - de Presidente da Câmara dos Deputados;III - de Presidente do Senado Federal;IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;V - da carreira diplomática;VI - de oficial das Forças Armadas.VII - de Ministro de Estado da Defesa.§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil.§ 1º - São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais.§ 2º - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios. Título III - Da Organização do Estado: Capítulo IV - Dos Municípios - art. 29, 29-A, 30, 31 e Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores;III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subsequente ao da eleição;IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até 15.000 (quinze mil) habitantes;b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de 15.000 (quinze mil) habitantes e de até 30.000 (trinta mil) habitantes;c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de 80.000 (oitenta mil) habitantes e de até 120.000 (cento e vinte mil) habitantes;f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de 120.000 (cento e vinte mil) habitantes e de até 160.000 (cento sessenta mil) habitantes;g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 160.000 (cento e sessenta mil) habitantes e de até 300.000 (trezentos mil) habitantes;h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 300.000 (trezentos mil) habitantes e de até 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes;i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 450.000 (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de até 600.000 (seiscentos mil) habitantes;j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 600.000 (seiscentos mil) habitantes e de até 750.000 (setecentos cinquenta mil) habitantes;k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 750.000 (setecentos e cinquenta mil) habitantes e de até 900.000 (novecentos mil) habitantes;l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 900.000 (novecentos mil) habitantes e de até 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes;m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.050.000 (um milhão e cinquenta mil) habitantes e de até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes;n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.200.000 (um milhão e duzentos mil) habitantes e de até 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes;o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de 1.350.000 (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes e de até 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes;p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) habitantes e de até 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes;q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil) habitantes e de até 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes;r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes e de até 3.000.000 (três milhões) de habitantes;s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 3.000.000 (três milhões) de habitantes e de até 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes;t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de 4.000.000 (quatro milhões) de habitantes e de até 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes;u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de 5.000.000 (cinco milhões) de habitantes e de até 6.000.000 (seis milhões) de habitantes;v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de 6.000.000 (seis milhões) de habitantes e de até 7.000.000 (sete milhões) de habitantes;w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de 7.000.000 (sete milhões) de habitantes e de até 8.000.000 (oito milhões) de habitantes; ex) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;V - subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretários Municipais fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subsequente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:a) em Municípios de até dez mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a vinte por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;b) em Municípios de dez mil e um a cinquenta mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a trinta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;c) em Municípios de cinquenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;d) em Municípios de cem mil e um a trezentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a cinquenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;e) em Municípios de trezentos mil e um a quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a sessenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;f) em Municípios de mais de quinhentos mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a setenta e cinco por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;VII - o total da despesa com a remuneração dos Vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Município;VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município;IX - proibições e incompatibilidades, no exercício da vereança, similares, no que couber, ao disposto nesta Constituição para os membros do Congresso Nacional e na Constituição do respectivo Estado para os membros da Assembleia Legislativa;X - julgamento do Prefeito perante o Tribunal de Justiça;XI - organização das funções legislativas e fiscalizadoras da Câmara Municipal;XII - cooperação das associações representativas no planejamento municipal;XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do Município, da cidade ou de bairros, através de manifestação de, pelo menos, cinco por cento do eleitorado;XIV - perda do mandato do Prefeito, nos termos do art. 28, parágrafo único. Art. 29-A. O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com inativos, não poderá ultrapassar os seguintes percentuais, relativos ao somatório da receita tributária e das transferências previstas no § 5o do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamente realizado no exercício anterior:I - 7% (sete por cento) para Municípios com população de até 100.000 (cem mil) habitantes;II - 6% (seis por cento) para Municípios com população entre 100.000 (cem mil) e 300.000 (trezentos mil) habitantes;III - 5% (cinco por cento) para Municípios com população entre 300.001 (trezentos mil e um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes;IV - 4,5% (quatro inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população entre 500.001 (quinhentos mil e um) e 3.000.000 (três milhões) de habitantes;V - 4% (quatro por cento) para Municípios com população entre 3.000.001 (três milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) de habitantes;VI - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) para Municípios com população acima de 8.000.001 (oito milhões e um) habitantes.§ 1oA Câmara Municipal não gastará mais de setenta por cento de sua receita com folha de pagamento, incluído o gasto com o subsídio de seus Vereadores.§ 2º - Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal:I - efetuar repasse que supere os limites definidos neste artigo;II - não enviar o repasse até o dia vinte de cada mês; ouIII - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária.§ 3º - Constitui crime de responsabilidade do Presidente da Câmara Municipal o desrespeito ao § 1o deste artigo. Art. 30. Compete aos Municípios:I - legislar sobre assuntos de interesse local;II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual. Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.§ 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.§ 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.§ 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.§ 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais. Capítulo VII \u2013 Da Administração Pública \u2013 art. 37, 38 e 39. Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;VI - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;XIV - os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores;XV - o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:a) a de dois cargos de professor;b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;XVIII - a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;XIX \u2013 somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;XX - depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.§ 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.§ 3º - A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente:I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços;II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII;III - a disciplina da representação contra o exercício negligente ou abusivo de cargo, emprego ou função na administração pública.§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.§ 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.§ 7º - A lei disporá sobre os requisitos e as restrições ao ocupante de cargo ou emprego da administração direta e indireta que possibilite o acesso a informações privilegiadas.§ 8º - A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:I - o prazo de duração do contrato;II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;III - a remuneração do pessoal."§ 9º - O disposto no inciso XI aplica-se às empresas públicas e às sociedades de economia mista, e suas subsidiárias, que receberem recursos da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral.§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração.§ 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem.§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição.§ 15. É vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de pensões por morte a seus dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16 do art. 40 ou que não seja prevista em lei que extinga regime próprio de previdência social. Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;V - na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem. Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.§ 1º - A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;II - os requisitos para a investidura;III - as peculiaridades dos cargos.§ 2º - A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.§ 3º - Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.§ 4º - O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI.§ 5º - Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.§ 6º - Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos cargos e empregos públicos.§ 7º - Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios disciplinará a aplicação de recursos orçamentários provenientes da economia com despesas correntes em cada órgão, autarquia e fundação, para aplicação no desenvolvimento de programas de qualidade e produtividade, treinamento e desenvolvimento, modernização, reaparelhamento e racionalização do serviço público, inclusive sob a forma de adicional ou prêmio de produtividade.§ 8º - A remuneração dos servidores públicos organizados em carreira poderá ser fixada nos termos do § 4º.§ 9º - É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo. A classificação tradicional das normas constitucionais, dada por José Afonso da Silva com relação à aplicabilidade das normas constitucionais se dividem em normas de eficácia plena, contida e limitada.Normas constitucionais de eficácia plenaSão aquelas que possuem aplicabilidade imediata, direta e integral. Desde a sua entrada em vigor, produzem ou possuem possibilidade de produzir, todos os efeitos essenciais, relativamente aos interesses, comportamentos e situações, direta e normativamente, que o legislador constituinte quis regular.Não dependem de lei posterior e não necessitam de regulamentação. Vale ressaltar que não podem ser contidas pelo legislador ordinário.Para José Afonso da Silva, as normas de eficácia plena são as que de alguma maneira vedam ou proíbem; estabelecem isenções, prerrogativas ou imunidades; não indicam órgãos ou autoridades especiais a quem cabe executá-las; não designam procedimentos especiais para sua execução e não necessitam que sejam elaboradas outras normas que completem seu sentido e alcance ou especifique seu conteúdo, porque já são completas em si mesmas.Normas constitucionais de eficácia contidaSão aquelas que o legislador constituinte regulou satisfatoriamente os interesses relativos a uma determinada matéria, porém deixou margem a restrições por parte da competência discricionária do Poder Público, nos termos que a lei estabelecer ou nos termos de conceitos gerais nela enunciados.Possuem aplicabilidade imediata, direta, mas não integral, porque está sujeita a restrições que limitem sua eficácia e aplicabilidade. Na sua elaboração o legislador constituinte regulou e deu aplicabilidade à norma, logo é possível que o direito seja exercido.Porém pode ser restringido pelo legislador infraconstitucional. Os limites da restrição feita pelo legislador ordinário serão impostos pelas próprias normas constitucionais.Para José Afonso da Silva, as normas de eficácia contida são as que possuem atributos imperativos, positivos ou negativos que limitam o Poder Público. Geralmente estabelecem direitos subjetivos de indivíduos e entidades privadas ou públicas.A contenção de eficácia dessas normas serve para limitar esses direitos subjetivos e autonomias. Cabe ressaltar que o legislador infraconstitucional possui a faculdade de conter a norma, logo, não é uma obrigação.Essa limitação feita à norma de eficácia contida tem o intuito de não tornar o preceito irrestrito.Normas constitucionais de eficácia limitadaSão aquelas que apresentam aplicabilidade indireta, mediata e reduzida, pois necessitam de uma norma posterior, infraconstitucional, para que incida totalmente sobre o interesse em questão, que irá lhes desenvolver aplicabilidade.Dividem-se em normas de princípio institutivo e normas programáticas.Normas de princípio institutivoContém apenas o começo, o esquema geral de determinado órgão, entidade ou instituição. A efetiva criação, organização ou estruturação fica a cargo de normatização infraconstitucional na forma prevista pela Constituição.Normas programáticasSão esquemas genéricos que destacam programas a serem desenvolvidos posteriormente pelo legislador infraconstitucionalEssas normas foram introduzidas na Constituição por serem resultado de conflitos de interesses que estavam em vigor na época da redação da Carta e suas emendas. Elas tendem a instaurar um regime de democracia real, menos formal com o objetivo de forçar o legislador a atuar no sentido de elaborar programas e agir na direção apontada pelas normas programáticas.Possuem eficácia jurídica, ou seja, revogam leis incompatíveis, proíbem o legislador de elaborar normas de sentido contrário (incompatíveis), servem de parâmetro para inconstitucionalidade de leis infraconstitucionais, são utilizadas como interpretação para resolução de casos levados à apreciação judicial, além de fazerem previsão de atuação posterior.Portanto, a norma do art. 37, I, da CF, para os estrangeiros, é de eficácia limitada, visto que necessita de norma posterior, infraconstitucional, para que o direito seja devidamente conferido. Poderes Administrativos (Poder vinculado, discricionário, hierárquico, de polícia, disciplinar, regulamentar etc.) Os poderes administrativos são prerrogativas conferidas à Administração Pública para que ela possa desempenhar suas funções de maneira eficiente e eficaz. Dentre os principais poderes administrativos, destacam-se:Poder vinculado: é aquele que a Administração Pública exerce quando a lei estabelece de forma expressa e detalhada as condições e requisitos a serem seguidos para a prática de determinado ato administrativo. Nesse caso, a Administração não tem discricionariedade para decidir como agir, devendo seguir rigorosamente o que a lei determina.Poder discricionário: é aquele que a Administração Pública exerce quando a lei confere certa margem de liberdade para a tomada de decisão, possibilitando que ela escolha a melhor opção diante das circunstâncias do caso concreto. Nesse caso, a Administração tem certa liberdade para decidir como agir, mas ainda assim deve observar os princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade, da eficiência e da finalidade.Poder hierárquico: é aquele que a Administração Pública exerce para distribuir e escalonar as funções e atividades entre seus órgãos e agentes, de forma a garantir a coordenação e o controle das atividades administrativas.Poder de polícia: é aquele que a Administração Pública exerce para regulamentar e fiscalizar a atividade econômica e social, visando garantir a segurança, a ordem, a saúde pública e o bem-estar social Parte superior do formulário Presidência da República. Lei Federal Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, e atualizações. Estatuto Nacional da Micro e Pequena Empresa. Capítulos I, II e III (MEI)Presidência da República. Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e atualizações. Dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente e suas alteraçõesPresidência da República. Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, e atualizações. Dispõe sobre o Direito do ConsumidorPresidência da República. Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e atualizações. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e suas alteraçõesPresidência da República. Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e atualizações. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e suas alteraçõesPresidência da República. Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e atualizações. Estatuto das CidadesPresidência da República. Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, e atualizações. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básicoPresidência da República. Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e atualizações. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e suas alteraçõesPresidência da República. Lei Federal nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, e atualizações, capítulos I, II e III. Institui a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica; estabelece garantias de livre mercadoCALDAS. M. F. A Utopia da Reforma Urbana: Ação Governamental e Política Pública no BrasilINSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA \u2013 IBGE.INTERNET: Sites de revistas, de jornais e de atualidades como por exemplo: Google Notícias, Congresso em Foco, CNN Brasil, UAI, UOL, Terra, Globo (G1), R7 e similares e Guias de Bairros e Localizações. JORNAIS: Jornal Estado de Minas, Jornal o Tempo, Folha de São Paulo, Brasil de Fato. MINAS GERAIS. IPHAN. História \u2013 Belo Horizonte (MG)MINAS GERAIS. IPHAN. Patrimônio Mundial Cultural e NaturalMUNDO EDUCAÇÃO. Belo Horizonte uma cidade PlanejadaREVISTAS: Veja, Época, Exame, Isto É. SEBRAE. Inovação. Cidades Inteligentes o que são? LEGISLAÇÃO MUNICIPALDo Servidor Público Municipal. Do poder de polícia administrativa do Município e das atribuições da Fiscalização de Controle Urbanístico e Ambiental nos enfoques preventivo, educativo, fiscalizador e repressivo nas áreas de atividades em vias urbanas, controle ambiental, limpeza urbana, obras e posturas. Da legislação urbanística, ambiental e de limpeza urbana do município de Belo Horizonte. Da análise de casos problema, elaboração de relatórios e pareceres em relação aos conteúdos tratados neste Edital. E ainda todos os conteúdos tratados nas referências definidas no programa desse conteúdo.DIREITO ADMINISTRATIVO E LEGISLAÇÃO FEDERALNoções de direitos constitucionais: Direitos e Garantias Fundamentais, Organização do Estado, Administração Pública e Poderes Administrativos. Procedimento Administrativo. Código Civil Brasileiro. Código Penal.Estatuto da Cidade. Estatuto Nacional da Micro e Pequena Empresa. Liberdade Econômica.Improbidade Administrativa. E ainda todos os conteúdos tratados nas referências definidas no programa desse conteúdo.REFERÊNCIAS: BELO HORIZONTE. Decreto Municipal no 10.042, 28 de outubro de 1999, e atualizações. Regulamenta a Lei no 7.647, de 23 de fevereiro de 1999, que "Dispõe sobre instalação, conservação, reforma, modernização, funcionamento e fiscalização de elevadores e outros aparelhos de transporte". 1O Decreto Municipal no 10.042, de 28 de outubro de 1999, e suas atualizações, tem como objetivo regulamentar a Lei no 7.647, de 23 de fevereiro de 1999, que dispõe sobre a instalação, conservação, reforma, modernização, funcionamento e fiscalização de elevadores e outros aparelhos de transporte em Belo Horizonte.Esse decreto estabelece regras para a instalação, conservação, reforma, modernização, funcionamento e fiscalização dos elevadores e outros aparelhos de transporte no município, visando garantir a segurança dos usuários e a qualidade do serviço prestado.Dentre as principais determinações do decreto, destacam-se a obrigatoriedade de manutenção preventiva dos elevadores e a necessidade de se estabelecer um programa de manutenção preventiva para os aparelhos de transporte. Além disso, o decreto estabelece a obrigatoriedade de inspeções periódicas nos elevadores, realizadas por empresas especializadas e credenciadas junto à prefeitura.O decreto também determina que os responsáveis pelos edifícios onde os elevadores estão instalados devem providenciar a afixação de placas de identificação dos equipamentos, contendo informações sobre o nome do fabricante, o modelo, a capacidade e o número de paradas.Em resumo, o Decreto Municipal no 10.042, de 28 de outubro de 1999, e suas atualizações, são importantes normas para garantir a segurança dos usuários de elevadores e outros aparelhos de transporte em Belo Horizonte, estabelecendo regras claras para a instalação, conservação, reforma, modernização, funcionamento e fiscalização desses equipamentos. BELO HORIZONTE. Decreto Municipal no 13.842, de 11 de janeiro de 2010, e atualizações. Regulamenta a Lei n°9.725/2009, que contém o Código de Edificações do Município de Belo Horizonte. Disponível em:2O Decreto Municipal no 13.842, de 11 de janeiro de 2010, e suas atualizações, têm como objetivo regulamentar a Lei n° 9.725/2009, que contém o Código de Edificações do Município de Belo Horizonte. Esse decreto estabelece as normas e os procedimentos para a construção, a ampliação, a reforma e a demolição de edificações no município, visando garantir a segurança das construções e a qualidade de vida dos cidadãos.O decreto aborda diversos aspectos relacionados às edificações, incluindo requisitos técnicos de projeto, especificações de materiais, normas de segurança, condições de habitabilidade, entre outros. Além disso, o decreto estabelece as atribuições dos órgãos responsáveis pela fiscalização e pelo licenciamento das edificações no município, bem como os procedimentos para obtenção das autorizações necessárias para a construção ou a reforma de edificações.Em resumo, o Decreto Municipal no 13.842, de 11 de janeiro de 2010, e suas atualizações, são importantes normas para garantir a segurança e a qualidade das edificações no município de Belo Horizonte, estabelecendo regras claras e procedimentos rigorosos para a construção, a ampliação, a reforma e a demolição de edificações. BELO HORIZONTE. Decreto Municipal no 14.060, 06 de agosto de 2010, e atualizações. Regulamenta a Lei Municipal no 8.616/2003, que \u201cContém o Código de Posturas do Município de Belo Horizonte3 BELO HORIZONTE. Decreto Municipal no 14.648, de 11 de novembro de 2011, e atualizações. Estabelece as atribuições do cargo público efetivo de Fiscal de Controle Urbanístico e Ambiental, da carreira da fiscalização integrada.4 BELO HORIZONTE. Decreto Municipal 16.529, de 30 de dezembro de 2016, e atualizações. Dispõe sobre a Política Municipal de Controle e Fiscalização das Fontes Poluidoras e dá outras providências. Exceto ANEXO I. DisponívelBELO HORIZONTE. Decreto Municipal no 17.065, de 20 de fevereiro de 2019, e atualizações. Regulamenta o sistema de logística reversa de pneus inservíveis no Município. BELO HORIZONTE. Decreto Municipal no 17.245, de 19 de dezembro de 2019, e atualizações. Regulamenta as atividades dispensadas de atos públicos de liberação de atividade econômica, previstas na Lei Federal no 13.874, de 20 de setembro de 2019, e dá outras providências. BELO HORIZONTE. Decreto Municipal no 17.273, de 04 de fevereiro de 2020, e atualizações. Regulamenta os Títulos V a IX da Lei no 11.181, de 8 de agosto de 2019, sobre parcelamento do solo, ocupação do solo, uso do solo, áreas de interesse ambiental e patrimônio cultural e urbano no Município, e dá outras providências. O Decreto Municipal no 17.273, de 04 de fevereiro de 2020, é uma norma que regulamenta os Títulos V a IX da Lei no 11.181, de 8 de agosto de 2019, que trata sobre parcelamento do solo, ocupação do solo, uso do solo, áreas de interesse ambiental e patrimônio cultural e urbano no Município.Esse decreto tem como objetivo estabelecer regras e procedimentos para o parcelamento do solo urbano e rural, a ocupação do solo, o uso do solo, as áreas de interesse ambiental e o patrimônio cultural e urbano no município, visando garantir a sustentabilidade ambiental, a preservação do patrimônio cultural e a qualidade de vida da população.Entre outras providências, o decreto estabelece normas para a realização de estudos de impacto ambiental e de patrimônio cultural, para a criação de unidades de conservação e para o licenciamento ambiental de atividades potencialmente poluidoras.Além disso, o decreto define as áreas de interesse ambiental e cultural do município e estabelece regras para a ocupação e uso dessas áreas, visando sua preservação e proteção.Em resumo, o Decreto Municipal no 17.273, de 04 de fevereiro de 2020, é uma norma importante para garantir a ordenação do uso do solo, a proteção do meio ambiente e a preservação do patrimônio cultural e urbano no município, visando o desenvolvimento sustentável da região. BELO HORIZONTE. Decreto Municipal no 17.274, de 4 de fevereiro de 2020, e atualizações. Regulamenta o licenciamento de movimentação de terra, entulho e material orgânico, de demolição de edificação, de autorização de tráfego de terra, entulho e material orgânico, e dá outras providências. BELO HORIZONTE. Decreto Municipal no 17.762, de 05 de novembro de 2021, e atualizações. Estabelece critérios e procedimentos para emissão de diretrizes ambientais complementares para atividades de alto risco ambiental não enquadradas em licenciamento ambiental. BELO HORIZONTE. Lei Municipal no 4.253 de 04 de dezembro de 1985, e atualizações. Dispõe sobre a política de proteção do controle e da conservação do meio ambiente e da melhoria da qualidade de vida no Município de Belo Horizonte. BELO HORIZONTE. Lei Municipal 7.647, de 23 de fevereiro de 1999, e atualizações. Dispõe sobre instalação, conservação, reforma, modernização, funcionamento e fiscalização de elevadores e outros aparelhos de transporte.BELO HORIZONTE. Lei Municipal no 8.616, de 14 de julho de 2003, e atualizações. Contém o Código de Posturas do Município de Belo Horizonte. Disponível em: BELO HORIZONTE. Lei Municipal 9.505, de 23 de janeiro de 2008, e atualizações. Dispõe sobre o controle de ruídos, sons e vibrações no Município de Belo Horizonte e dá outras providências. BELO HORIZONTE. Lei Municipal no 9.725, de 15 de julho de 2009, e atualizações. Institui o Código de Edificações do Município de Belo Horizonte e dá outras providências. Disponível em: BELO HORIZONTE. Lei Municipal no 10.308, de 11 de novembro de 2011, e atualizações. Dispõe sobre a criação do cargo, com as alterações posteriores. BELO HORIZONTE. Lei Municipal no 10.365, de 29 de dezembro de 2011, e atualizações. Dispõe sobre a comprovação da origem dos materiais metálicos recicláveis e sobre o cadastro de fornecedores. BELO HORIZONTE. Lei Municipal 10.522, de 24 de agosto de 2012, e atualizações. Institui o Sistema de Gestão Sustentável de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos - SGRCC - e o Plano Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos da Construção Civil e Resíduos Volumosos - PMRCC, e dá outras providências. BELO HORIZONTE. Lei Municipal no 10.534, de 10 de setembro de 2012, e atualizações. Dispõe sobre a limpeza urbana, seus serviços e o manejo de resíduos sólidos urbanos no Município, e dá outras providências. BELO HORIZONTE. Lei Municipal no 11.181, de 08 de agosto de 2019, e atualizações. Aprova o Plano Diretor do Município de Belo Horizonte - Anexos I, II, III, V, VI, XI, XII, XIII, XIV e XVI, exceto o Título XI de Mobilidade Urbana. BELO HORIZONTE. Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte de 1990, e atualizações - exceto Título V. Prova DiscursivaA Prova Discursiva consistirá na elaboração de Estudo de Caso em formato de 02 (duas) questões, em que apresentará um problema com temática afeita ao cargo pleiteado, em forma de situação fictícia, a ser analisado pelo candidato, que a partir dos respectivos conhecimentos, suporte teórico e mecanismos, deverá apresentar estratégias/propostas de solução com traço de realidade.Para concepção das questões do Estudo de Caso será utilizado o referencial estabelecido na área do conteúdo de conhecimentos específicos disposto no ANEXO II, e a disposição sobre a resposta para cada questão deverá ter no mínimo 15 (quinze) e no máximo de 20 (vinte) linhas BRASIL E O MUNDO: Cultura Geral: Fatos Históricos, Políticos, Geográficos, Econômicos, Sociais e Estatísticos ocorridos nos anos de 2017 a 2022, divulgados na mídia nacional e internacional. E ainda todos os conteúdos tratados nas referências definidas no programa desse conteúdo.Conhecimentos Gerais e Atualidades dos aspectos: ecológicos, de sustentabilidade, meio ambiente, saúde, qualidade de vida, georreferenciamento, inovações tecnológicas e científicas, saneamento básico, gestão de resíduos sólidos, noções de direitos constitucionais: Direitos e Garantias Fundamentais, Organização do Estado, Administração Pública e Poderes Administrativos. Liberdade econômica, relações de consumo, função social da propriedade, planejamento participativo, conferências de política urbana, Estatuto da Cidade e urbanismo. E ainda todos os conteúdos tratados nas referências definidas no programa desse conteúdo.HISTÓRIA DE BELO HORIZONTE: Formação da Cidade de Belo Horizonte: Aspectos Históricos e Formação Administrativa. Descrição, Cultura, Arte e Patrimônio Cultural e Tombamentos. Mapas de Belo Horizonte. Geografia econômica e demográfica de Belo Horizonte. E ainda todos os conteúdos tratados nas referências definidas no programa desse conteúdo.GEOGRAFIA URBANA: Características físicas e espaciais: dimensão territorial, a topografia e suas restrições e influências. A expansão da cidade. Municípios limítrofes e conurbação. Administração Regional: divisão territorial em regionais. Plano Diretor: características gerais, diretrizes norteadoras. Enchentes: principais áreas de inundações; causas e consequências. Áreas de risco geológico e medidas de prevenção. E ainda todos os conteúdos tratados nas referências definidas no programa desse conteúdo.REFERÊNCIAS: BELO HORIZONTE. Conferências de Política Urbana. Disponível em: <https://prefeitura.pbh.gov.br/politicaurbana/planejamento-urbano/participacao/conferencia-de-politica-urbana> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BELO HORIZONTE. Síntese da História de BH - Anexo IV. Disponível em: <https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-governo/politica-urbana/2018/planejamentourbano/cca_anexo_iv_-_sintese_da_historia_de_bh.pdf> Acesso em: 26 de dezembro de 2022.BRASIL ESCOLA. Belo Horizonte. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/brasil/belohorizonte.htm#Hist%C3%B3ria+de+Belo+Horizonte> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Regional. Disponível em: <https://www.gov.br/mdr/pt-br> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Regional. Carta Brasileira para Cidades Inteligentes. Disponível em: <https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/desenvolvimento-urbano/carta-brasileira-para-cidades-inteligentes> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: <https://www.mma.gov.br/> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Constituição da República Federativa do Brasil: Título I - Dos Princípios Fundamentais. Título II - Dos Direitos e Garantias Fundamentais: do art. 5º ao art. 13. Título III - Da Organização do Estado: Capítulo IV - Dos Municípios - art. 29, 29-A, 30, 31 e Capítulo VII - Da Administração Pública \u2013 art. 37, 38 e 39. Poderes Administrativos (Poder vinculado, discricionário, hierárquico, de polícia, disciplinar, regulamentar etc.). Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, e atualizações. Estatuto Nacional da Micro e Pequena Empresa. Capítulos I, II e III (MEI). Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp123.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, e atualizações. Dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente e suas alterações. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6938.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, e atualizações. Dispõe sobre o Direito do Consumidor. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078compilado.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e atualizações. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e suas alterações. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e atualizações. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e suas alterações. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9433.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e atualizações. Estatuto das Cidades. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 11.445, de 05 de janeiro de 2007, e atualizações. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e atualizações. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos e suas alterações. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.BRASIL. Presidência da República. Lei Federal nº 13.874, de 20 de setembro de 2019, e atualizações, capítulos I, II e III. Institui a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica; estabelece garantias de livre mercado. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13874.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.CALDAS. M. F. A Utopia da Reforma Urbana: Ação Governamental e Política Pública no Brasil. Disponível em: <https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/MMMD-A86J5X/1/tese_maria_caldas_vers_ofinal.pdf> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA \u2013 IBGE. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/belo-horizonte/panorama> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.INTERNET: Sites de revistas, de jornais e de atualidades como por exemplo: Google Notícias, Congresso em Foco, CNN Brasil, UAI, UOL, Terra, Globo (G1), R7 e similares e Guias de Bairros e Localizações.JORNAIS: Jornal Estado de Minas, Jornal o Tempo, Folha de São Paulo, Brasil de Fato.MINAS GERAIS. IPHAN. História \u2013 Belo Horizonte (MG). Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.MINAS GERAIS. IPHAN. Patrimônio Mundial Cultural e Natural. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/820/> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.MUNDO EDUCAÇÃO. Belo Horizonte uma cidade Planejada. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/belo-horizonte.htm> Acesso em: 29 de dezembro de 2022.REVISTAS: Veja, Época, Exame, Isto É.SEBRAE. Inovação. Cidades Inteligentes o que são? Disponível em: <https://inovacaosebraeminas.com.br/cidadesinteligentes-o-que-sao/> Acesso em: 29 de dezembro de 2022. Introdução A Constituição Federal de 1988 dispõe sobre o meio ambiente como direito fundamental. Nesse sentido, estabeleceu-se a Política de Resíduos Sólidos, com o intuito de reduzir danos ambientais. Desenvolvimento 1 O descarte de resíduos sólidos até o início do século XXI tem efeitos danosos ao meio ambiente, pois acumula dejetos prejudiciais à saúde. Por isso, deve ser substituído por reciclagem e reúso com valor econômico agregado. Dessa forma, a produção de renda incentiva um círculo virtuoso. Obs.: na última frase, há um \u201cgancho\u201d para o próximo parágrafo, mantendo o texto coesoDesenvolvimento 2 A economia circular almeja eliminar impactos de resíduos sólidos, pela redução do descarte e elevação do aproveitamento em novos ciclos de matéria-prima nas empresas. Estas devem aprimorar logísticas eficientes para destinação de produtos com relação aos ciclos de reúso ou reciclagem, em parceria com a esfera pública, que pode fiscalizar. Compete à sociedade uma colaboração ativa e consciente nesse esforço como exercício de cidadania. Conclusão Portanto, combinando o aspecto econômico pela renda gerada entre aqueles que dependem do ciclo de reciclagem, o aspecto social de benefício coletivo, o quesito legal em cumprimento da CF (fiscalizado pelo MP) e a parceria estado-sociedade, tem-se empresas deixando o objetivo exclusivo do lucro e adotando responsabilidade social, com participação efetiva dos indivíduos. Além disso, abre-se um campo fértil para aplicar políticas públicas e isenções fiscais como incentivo ao meio ambiente equilibrado em termos de resíduos. 'Enquanto a _ETICA____ está contida na ação, a _MORAL___ está contida na reflexão. A ética é _ESPECULATIVA____, não tem a pretensão de dar resposta definitiva. A moral, verificada na ação reiterada no tempo e espaço, é tida como __PARTICULAR___.'' (Borboleto e Muller/2016) O sentido do texto é discutir a diferença entre ética e moral. O texto afirma que a ética é uma reflexão sobre as ações, uma abordagem mais teórica e especulativa, enquanto a moral é baseada na observação da ação humana ao longo do tempo e espaço, tornando-se mais particular. A ética não pretende dar uma resposta definitiva para o que é certo ou errado, mas sim refletir sobre o que pode ser considerado moralmente correto ou não. A moral, por outro lado, é mais prática, baseada em padrões de comportamento que são considerados aceitáveis ou inaceitáveis em uma determinada sociedade ou cultura. Gabarito letra D I) Certo. Crimes de mesma espécie (dois furtos) é diferente de crimes que proteja o mesmo bem jurídico (furto e roubo). II) Errado Mediante só uma ação é concurso formal Concurso formal CP, Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicasse-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) III) Errado Desígnio autônomo caracteriza o concurso formal imperfeito. IV)Errado Não é qualificação, mas caso de aumento de pena. CP, art. 71 Parágrafo único - Nos crimes dolosos, contra vítimas diferentes, cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, poderá o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, observadas as regras do parágrafo único do art. 70 e do art. 75 deste Código. pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)(Redação dada Item I) errado. Cabe a incidência de erro de tipo nos crimes omissivos espúrios. A doutrina cita o exemplo do salva vidas que ver um banhista se batendo dentro da piscina, mas nada faz por entender que ele está dançando. Morrendo o banhista, pode ser aplicado o erro de tipo ao salva vidas. Crime omissivo impróprio (também chamado comissivo por omissão ou espúrios). É aquele atribuído ao garantidor. Este é:. A) quem tem por lei obrigação de cuidado, vigilância e proteção (filho que morre porque a mãe não a amamenta, genitora responde pelo homicídio). B) De outra forma, que não seja por lei, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado(babá que deixa criança se afogar na banheira). C) Com seu comportamento anterior criou a responsabilidade de evitar o resultado(amigo que joga o outro na piscina, este não sabe nadar e morre). Item II) Há causa de diminuição de pena, no caso de erro de proibição, quando inescusável. CP, Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Item III Certo. Somente o agente provocador responde, já que o erro é escusavel Item IV certo \u201cA\u201d quer matar \u201cB\u201d, mas acaba matando \u201cC\u201d. Aqui vale a teoria da equivalência, ou seja, leva-se em conta a pessoa querida, vitima virtual, qual seja \u201cB\u201d, e não a vítima real "C". O ''pensamento jurídico do possível'' foi tema abordado no Supremo Tribunal Federal (STF), como expressão, consequência, pressuposto e limite para uma interpretação constitucional aberta, em referência a uma ''teoria constitucional de alternativas'', que abre suas perspectivas para ''novas'' realidades. Considere os métodos, princípios e limites de interpretação das normas constitucionais e analise as afirmativas abaixo: II. Segundo o método normativo-estruturante, a norma jurídica não se confunde com o texto normativo, sendo que o teor literal da norma deve ser interpretado à luz da concretização da norma em sua realidade social. III. A Constituição deve ser sempre interpretada em sua globalidade, como um todo, e, assim, as aparentes antinomias deverão ser afastadas. As normas deverão ser vistas como preceitos integrados em um sistema unitário de regras e princípios. Este princípio de interpretação constitucional é denominado ''Princípio da Unidade da Constituição''. IV. Decisões interpretativas em sentido estrito podem originar sentenças interpretativas de rechaço, em que a Corte Constitucional adota a interpretação que se conforma à Constituição, repudiando qualquer outra que contrarie o texto constitucional.
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