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Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA 
TRADUÇÃO 
 
 
 
 
 
BRENNO BARROS DOUETTES 
 
 
 
 
 
A TRADUÇÃO NA CRIAÇÃO DE SINAIS-TERMOS 
RELIGIOSOS EM LIBRAS E UMA PROPOSTA PARA 
ORGANIZAÇÃO DE GLOSSÁRIO TERMINOLÓGICO 
SEMIBILÍNGUE 
 
 
 
 
 
 
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Florianópolis 
 2015 
1 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 
GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA 
 
TERMOS 
RELIGIOSOS EM LIBRAS E UMA PROPOSTA PARA 
OSSÁRIO TERMINOLÓGICO 
 
1 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA 
TRADUÇÃO 
 
 
Brenno Barros Douettes 
 
 
 
A TRADUÇÃO NA CRIAÇÃO DE SINAIS-TERMOS 
RELIGIOSOS EM LIBRAS E UMA PROPOSTA PARA 
ORGANIZAÇÃO DE GLOSSÁRIO TERMINOLÓGICO 
SEMIBILÍNGUE 
 
 
 
Dissertação apresentada à Banca 
Examinadora do Programa de Pós-
graduação em Estudos da Tradução da 
Universidade Federal de Santa 
Catarina como parte dos requisitos 
para obtenção do título de Mestre em 
Estudos da Tradução. 
 
 
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Ronice Müller de Quadros. 
 
Co-orientadora: Prof.ª Dr.ª Sandra Patrícia de Faria do Nascimento. 
 
 
Área de Concentração: Processos de Retextualização. 
 
Linha de Pesquisa: Lexicografia, Tradução e Ensino de Línguas. 
 
 
 
 
 
 Florianópolis 
 2015 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor, 
 por meio do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC. 
 
 Douettes, Brenno Barros 
 A tradução na criação de sinais-termos religiosos em 
 libras e uma proposta para organização de glossário 
 terminológico semibilíngue / Brenno Barros Douettes ; 
 orientadora, Ronice Müller de Quadros ; coorientadora, 
 Sandra Patrícia de Faria do Nascimento. - Florianópolis, SC, 
 2015. 
 438 p. 
 
 Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa 
 Catarina, . Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução. 
 
 Inclui referências 
 
 1. Estudos da Tradução. 2. Libras. 3. Glossário 
 Terminológico Semibilíngue. 4. Lexicografia. 5. Estudos da 
 Tradução. I. Quadros, Ronice Müller de. II. Nascimento, 
 Sandra Patrícia de Faria do. III. Universidade Federal de 
 Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Estudos da 
 Tradução. IV. Título. 
 
3 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Deus, meus pais, irmãos, familiares e 
amigos que de muitas formas me 
incentivaram e ajudaram para que fosse 
possível a concretização deste trabalho. 
7 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
A Deus por ter um propósito para a minha vida desde o 
nascimento até hoje, por iluminar meu caminho e me dar forças para 
seguir em frente. 
Aos meus pais pelo amor, apoio e educação, base para minha 
vida, que me permitiu conseguir a conquista de hoje. 
Aos meus irmãos, pelo amor, respeito, apoio e compreensão, 
apesar da distância. 
Às minhas orientadoras Ronice Müller de Quadros e Sandra 
Patrícia de Faria do Nascimento pela objetividade, competência, 
paciência e clareza na orientação da presente dissertação. 
Aos professores que participaram da minha banca de Exame de 
Qualificação e Defesa de dissertação de mestrado, Professor Doutor 
Felipe Venâncio Barbosa, Professora Doutora Janine Soares de Oliveira, 
Professora Doutora Maria Lúcia Vasconcellos e Professora Doutora 
Marianne Stumpf, pelas sugestões para a melhoria deste trabalho. 
A todos os professores do curso de Pós-graduação em Estudos da 
Tradução, pelos ensinamentos que ampliaram minha pesquisa que 
resultou neste trabalho. 
A todos os intérpretes de Libras que me auxiliaram por meio da 
interpretação, durante as aulas do curso de Pós-graduação em Estudos 
da Tradução. 
À turma do mestrado 2013, pelo companheirismo, apoio e por 
todos os momentos maravilhosos que passamos juntos. 
Aos amigos ouvintes Felipe Barbosa, Janice Temoteo, Neusa 
Pajewski, Ronaldo Quirino, Susan Punchard e à amiga surda Sílvia 
Andreis Witkoski que, de diversas formas, contribuíram para a 
construção deste trabalho. 
Aos grandes amigos, a ouvinte, Lois Irene Broughton e o surdo, 
Marcos Kleber, do Instituto Expressão Surda, pelo incentivo, pela 
paciência, pelo apoio na validação da tradução dos conceitos de sinais-
termos bíblicos e na filmagem em estúdio. 
Ao meu mentor e consultor linguístico, Robert Van Zyl, da 
Sociedade Internacional de Linguística, pelo apoio e incentivo em meus 
estudos e treinamento. 
À organização, The Seed Company, pelo apoio financeiro aos 
meus estudos e treinamento. 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Passará o céu e a terra, porém as 
minhas palavras não passarão. 
Jesus Cristo (Marcos 13:31) 
11 
 
RESUMO 
 
 
Este trabalho discute a terminologia religiosa construída em Língua de 
Sinais Brasileira, sob o viés dos Estudos da Tradução, dos Estudos da 
Léxico-terminologia, à luz das explicações semânticas e conceituais. 
Entre os autores estudados com o objetivo de fundamentar esse estudo 
encontram-se Barnwell (2011), Carvalho (2001), Faulstich (1995), 
Faria-Nascimento (2006, 2009), Gouadec (1990), Larsen (2001), Nida 
(1964), Quadros; Karnopp (2004), Segala (2010), Stone (2009), 
Vasconcellos (2010), William e Chesterman (2002), entre outros. 
Selecionamos três manuais, 1 da religião Católica Apostólica Romana - 
Linguagem das Mãos (Oates, 1969), 1 da religião Evangélica 
(denominação Batista) - Clamor do Silêncio (JMN, 1991) e outro das 
Testemunhas de Jeová - Linguagem de Sinais (TJ, 1992). Extraímos 
desses os termos religiosos neles presentes, prosseguimos a uma análise 
desses sinais-termos, incluindo reflexões sobre os principais problemas 
da tradução (Português para Libras), a interferência cultural de cada 
religião no processo de tradução dos léxicos do Português para Libras. 
Apresentamos uma tabela síntese comparativa entre os sinais-termos 
encontrados nas três obras. Nessa tabela foi incluída a quantidade total 
de verbetes encontrados em cada obra e a ocorrência dos sinais-termos 
similares em três delas, em duas delas ou em apenas um dos manuais, 
além dos sinais-termos que são diferentes nas três obras. Inserimos esses 
valores em termos de porcentagem. Finalizamos a dissertação com uma 
proposta para organização de um glossário semibilíngue com sinais-
termos religiosos e afins, com uma apresentação aos consulentes de 
verbetes elaborados em Libras e em Língua Portuguesa. Assim, 
apresentamos um modelo de glossário de sinais-termos bíblicos, a partir 
de uma lista de 93 sinais-termos bíblicos, que vêm acompanhados de 
seus respectivos conceitos e exemplos. Estes 93 sinais-termos, estão 
todos listados no menu do DVD e possuem uma versão Web. Para 
elaborar a amostra de sinais-termos incluídos no modelo foi escolhida a 
categoria “Personagens bíblicos e sua história”, entre as que foram 
elencadas no trabalho e com o objetivo de mostrar visualmente a 
proposta, optamos pela organização desses sinais-termos em ordem 
alfabética. 
 
Palavras-chave: Libras. Glossário Terminológico Semibilíngue. 
Léxicos Religiosos. Estudos da Tradução. Lexicografia. 
13 
 
ABSTRACT 
 
 
This paper discusses the religious terminology used in Brazilian Sign 
Language, from the perspective of Translation Studies, Lexical 
Terminology Studies, and in light of semantic and conceptual 
explanations. Among the authors analyzed in order to support this study 
are Carvalho (2001),Faulstich (1995), Faria-Nascimento (2006, 2009), 
Gouadec (1990), Larsen (2001), Nida (1964), Quadros; Karnopp (2004), 
Segala (2010), Stone (2009), Vasconcellos (2010), William and 
Chesterman (2002), among others. We have selected three Sign 
Language Manuals: Roman Catholic - Linguagem das Mãos (Oates, 
1969), Christian Evangelical (Baptist) - Clamor do Silêncio (JMN, 
1991) and Jehovah’s Witness - Linguagem de Sinais (JW, 1992). 
Weextracted the religious terms contained therein, then made an 
analysis of these sign-terms, including reflections on the main problems 
of translation (Portuguese to Brazilian Sign Language - Libras), and the 
cultural impact of each religion on the translation process of Portuguese 
lexicons to Brazilian Sign Language (Libras). We have presented a 
comparative summary table of the sign-terms contained in the three 
manuals. In the table we have included the total amount of entries found 
in each manual and the occurrence of sign-terms that are similar in all 
three, or in only two of them, and sign-terms which occur in just one of 
the manuals, as well as the sign-terms which are completely different in 
all three. We have included these values in percentage terms. We 
conclude this paper with a proposal on how to organize a semi-bilingual 
glossary containing religious and related sign-terms, with a presentation 
that others can consult as a resource, in Libras (Brazilian Sign 
Language) and in the Portuguese Language. Thus we present a model 
glossary of biblical sign-terms, from a list of 93 sign-terms, which are 
accompanied by their respective concepts and examples. These 93 sign-
terms are all listed in the DVD menu and are also available in a Web 
version. To create the sample of sign-terms included in this model we 
chose the category “Biblical characters and their stories”, one among 
other categories covered in the research, and, with the objective of 
visually showing the proposal, we opted to organize these sign-terms 
alphabetically. 
 
Keywords: Libras (Brazilian Sign Language). Semi-bilingual Glossary 
of Terms, Religious Lexicons.Translation Studies and Lexicography. 
15 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 - Mapeamento dos Estudos da Tradução ................................ 44 
Figura 2 - Áreas dos Estudos da Tradução – St. Jerome 
Publishing Ltd. ...................................................................................... 45 
Figura 3 - Livro Iconographia dos Signaes dos Surdos-Mudos ............ 60 
Figura 4 - Sinais-termos religiosos da obra de Flausino José da 
Gama ..................................................................................................... 61 
Figura 5 - Oração do Pai Nosso em ASL .............................................. 63 
Figura 6 - Ilustração do site de Tradução da Bíblia em Língua de 
Sinais Espanhola / Língua de Sinais Catalã .......................................... 64 
Figura 7 - Vídeo de sete dias de criação de Deus em Língua de 
Sinais Espanhola / Língua de Sinais Catalã .......................................... 64 
Figura 8 - Sinal-termo de Davi em Língua de Sinais Espanhola / 
Língua de Sinais Catalã ......................................................................... 65 
Figura 9 - A Bíblia em Libras - Carta de Paulo aos Colossenses .......... 66 
Figura 10 - As Parábolas de Jesus em Libras ........................................ 67 
Figura 11 - Livretos Aventuras da Bíblia em Libras - volumes 1e 2 
e DVDs .................................................................................................. 68 
Figura 12 - Sinal-termo de Moisés ........................................................ 69 
Figura 13 - Sinal-termo de Sansão ........................................................ 70 
Figura 14 - Sinal-termo de Jesus ........................................................... 70 
Figura 15 - Sinal-termo de ovelhas ....................................................... 70 
Figura 16 - The New Testament - The Bible: ASL Version ................. 71 
Figura 17 - Big Bible Stories – American Sign Language .................... 72 
Figura 18 - Recorte do vídeo de contação da história de Abraão 
em ASL ................................................................................................. 72 
Figura 19 - Vídeos via aplicativo Deaf Bible ........................................ 74 
Figura 20 - Vídeo de uma das histórias bíblicas das Testemunhas de 
Jeová pelo tablet .................................................................................... 75 
Figura 21 - Recorte do vídeo do livro de Mateus traduzido em 
Libras .................................................................................................... 76 
Figura 22 - Sinal-termo de Espírito Santo em Libras ............................ 84 
Figura 23 - Ilustração das capas do livro Linguagem das Mãos de 
Oates ...................................................................................................... 85 
Figura 24 - Capa do livro Linguagem de Sinais do Brasil, de 
Hoemann, Oates e Hoemann ................................................................. 87 
Figura 25 - Vocabulário de sinais-termos de religião do livro 
Linguagem de Sinais ............................................................................. 88 
16 
Figura 26 - Vocabulário de sinais-termos de religião do livro 
Linguagem de Sinais ............................................................................. 89 
Figura 27 - Capa do Manual de sinais bíblicos da Junta de 
Missões Nacionais ................................................................................ 90 
Figura 28 - Sinal-termo de Esaú do Manual de sinais bíblicos da 
Junta de Missões Nacionais .................................................................. 91 
Figura 29 - Capas do livro Linguagem de Sinais das Testemunhas 
de Jeová ................................................................................................. 92 
Figura 30 - Sinal-termo de Eva do livro Linguagem de Sinais ............. 93 
Figura 31 - Capa do Diccionario de Palabras Bíblicas en Lengua 
de Señas Colombiana .......................................................................... 101 
Figura 32 - DVDs do Diccionario de Palabras Bíblicas en Lengua 
de Señas Colombiana .......................................................................... 102 
Figura 33 - Vocabulário de sinais-termos da Língua de Sinais 
Colombiana ......................................................................................... 103 
Figura 34 - Discussão da equipe do Instituto Expressão Surda .......... 120 
Figura 35 - Planejamento no estúdio ................................................... 121 
Figura 36 - Tabela para a equipe Instituto Expressão Surda ............... 121 
Figura 37 - Câmera fotográfica Nikon D5100 .................................... 122 
Figura 38 - Visualização da tela da câmera fotográfica ...................... 122 
Figura 39 - Sala do estúdio ................................................................. 123 
Figura 40 - Iluminação com lâmpadas fluorescentes .......................... 123 
Figura 41 - Tripés de iluminação no estúdio ....................................... 124 
Figura 42 - Três sinais-termos iguais nas três obras ........................... 146 
Figura 43 - Sinal-termo de Jesus em diversas línguas de sinais .......... 147 
Figura 44 - Palavras representadas por dois sinais-termos 
distribuídas nas três obras ................................................................... 150 
Figura 45 - Sinal-termo de Abençoar .................................................. 154 
Figura 46 - Sinal-termo de Abraão...................................................... 154 
Figura 47 - Sinal-termo de Adão ......................................................... 155 
Figura 48 - Sinal-termo de Adão em ASL ..........................................155 
Figura 49 - Sinal-termo de Adorar ...................................................... 156 
Figura 50 - Sinal-termo de Alma ........................................................ 156 
Figura 51 - Sinal-termo de Amém ...................................................... 157 
Figura 52 - Sinal-termo de Anjo ......................................................... 157 
Figura 53 - Sinal-termo de Apóstolo ................................................... 158 
Figura 54 - Sinal-termo de Baal .......................................................... 159 
Figura 55 – Sinal-termo de Babilônia ................................................. 159 
Figura 56 - Sinal-termo de Batismo .................................................... 160 
Figura 57 - Sinal-termo de Bíblia ....................................................... 161 
Figura 58 - Sinal-termo de Blasfemar ................................................. 161 
17 
 
Figura 59 - Sinal-termo de Buda/Budismo .......................................... 162 
Figura 60 - Sinal-termo de Céu ........................................................... 162 
Figura 61 - Sinal-termo de Confessar.................................................. 163 
Figura 62 - Sinal-termo de Criar/Criação ............................................ 164 
Figura 63 - Sinal-termo de Cristão/Crente .......................................... 164 
Figura 64 - Sinal-termo de Davi .......................................................... 165 
Figura 65 - Sinal-termo de Demônio ................................................... 166 
Figura 66 - Sinal-termo de Diabo/Satanás........................................... 166 
Figura 67 - Sinal-termo de Discípulo .................................................. 167 
Figura 68 - Sinal-termo de Dízimo ...................................................... 167 
Figura 69 - Sinal-termo de Espírito Santo ........................................... 168 
Figura 70 - Sinal-termo de Eterno ....................................................... 169 
Figura 71 - Sinal-termo de Eva em Libras .......................................... 169 
Figura 72 - Sinal-termo de Eva em ASL ............................................. 170 
Figura 73 - Sinal-termo de Evangelho ................................................ 170 
Figura 74 - Sinal-termo de Faraó ........................................................ 171 
Figura 75 - Sinal-termo de Fariseu ...................................................... 172 
Figura 76 - Sinal-termo de Fé ............................................................. 172 
Figura 77 - Sinal-termo de Fiel/Fidelidade ......................................... 173 
Figura 78 - Sinal-termo de Glorificar .................................................. 173 
Figura 79 - Sinal-termo de Idolatria/Ídolo .......................................... 174 
Figura 80 - Sinal-termo de Igreja ........................................................ 174 
Figura 81 - Sinal-termo de Inferno ...................................................... 175 
Figura 82 - Sinal-termo de Israel ......................................................... 175 
Figura 83 - Sinal-termo de Jejum/Jejuar ............................................. 176 
Figura 84 - Sinal-termo de Jerusalém .................................................. 176 
Figura 85 - Sinal-termo de Judas Iscariotes ........................................ 177 
Figura 86 - Sinal-termo de Judeu ........................................................ 177 
Figura 87 - Sinal-termo de Justiça/Juiz/Justo ...................................... 178 
Figura 88 - Sinal-termo de Meditação/Meditar ................................... 179 
Figura 89 - Sinal-termo de Misericórdia ............................................. 179 
Figura 90 - Sinal-termo de Moisés ...................................................... 180 
Figura 91 - Sinal-termo de Orar/Rezar ................................................ 181 
Figura 92 - Sinal-termo de Páscoa ...................................................... 181 
Figura 93 - Sinal-termo de Pastor/Pastoreio. ....................................... 182 
Figura 94 - Sinal-termo de Paz ............................................................ 182 
Figura 95 - Sinal-termo de Pecar/Pecado ............................................ 183 
Figura 96 - Sinal-termo de Perdoar ..................................................... 183 
Figura 97 - Sinal-termo de Perdoar em ASL ....................................... 184 
Figura 98 - Sinal-termo de Limpar em ASL ....................................... 184 
Figura 99 - Sinal-termo de Pregar/Pregação ....................................... 185 
18 
Figura 100 - Sinal-termo de Profecia .................................................. 185 
Figura 101 - Sinal-termo de Profeta .................................................... 186 
Figura 102 - Sinal-termo de Protestante.............................................. 187 
Figura 103 - Sinal-termo de Religião .................................................. 187 
Figura 104 - Sinal-termo de Ressurreição/Ressuscitar ....................... 188 
Figura 105 - Sinal-termo de Revelação/Revelar ................................. 188 
Figura 106 - Sinal-termo de Sacerdote................................................ 189 
Figura 107 - Sinal-termo de Salvar/Salvação ...................................... 190 
Figura 108 - Sinal-termo de Santo ...................................................... 190 
Figura 109 - Sinal-termo de Sinagoga ................................................ 191 
Figura 110 - Sinal-termo de Trindade ................................................. 192 
Figura 111 - Sinal-termo de Unção/Ungido/Ungir ............................. 192 
Figura 112 - Sinal-termo de Verdade .................................................. 193 
Figura 113 - Sinal - termo de Jesus ..................................................... 194 
Figura 114 - Sinal-termo de Crucificar ............................................... 194 
Figura 115 - Sinal-termo de Cruz ....................................................... 195 
Figura 116 - Sinal-termo de Igreja ...................................................... 195 
Figura 117 - Sinal-termo de País ......................................................... 196 
Figura 118 - Sinal-termo de Abraão ................................................... 196 
Figura 119 - Sinal-termo de Deus ....................................................... 197 
Figura 120 - Sinal-termo de Céu ......................................................... 197 
Figura 121 - Sinal-termo de Alma ...................................................... 198 
Figura 122 - Sinal-termo de Babel ...................................................... 199 
Figura 123 - Sinal-termo de Baal ........................................................ 199 
Figura 124 - Sinais-termos de Adão e Eva .......................................... 200 
Figura 125 - Sinais-termos diferentes de Batismo .............................. 203 
Figura 126 - Versão do DVD do Glossário de Termos Bíblicos 
em Língua Brasileira de Sinais ........................................................... 206 
Figura 127 - Etiqueta para o DVD ...................................................... 206 
Figura 128 - Menu principal do Glossário de Termos Bíblicos em 
Libras .................................................................................................. 207 
Figura 129 - Captura do vídeo de apresentação do Glossário de 
Termos Bíblicos em Libras ................................................................. 208 
Figura 130 - Página do link Personagens Bíblicos do Glossário de 
Termos Bíblicos em Libras ................................................................. 208 
Figura 131 - Menu de Índice Temático dos Personagens Bíblicos 
do Glossário de Termos Bíblicos em Libras ....................................... 209 
Figura 132- Lista de nomes de personagens bíblicos do Glossário 
de Termos Bíblicos em Libras iniciados pela letra A ......................... 210 
Figura 133 - Menu que mostra os quatro links de acesso ................... 210 
19 
 
Figura 134 - Quatro vídeos diferenciados pelo uso de camisetas 
de cores específicas ............................................................................. 211 
Figura 135 - Página de créditos do Glossário de Termos Bíblicos 
em Libras ............................................................................................. 212 
Figura 136 - Página de contatos do Glossário de Termos Bíblicos 
em Libras ............................................................................................. 213 
 
21 
 
LISTA DE QUADROS 
 
 
Quadro 1 - Lexicografia da Língua Brasileira de Sinais – Libras ......... 83 
 
 
23 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
 
Gráfico 1 - Ocorrência dos sinais-termos entre os manuais 
pesquisados ......................................................................................... 144 
 
25 
 
LISTA DE TABELAS 
 
 
Tabela 1 - Síntese da quantidade total de verbetes .............................. 141 
Tabela 2 - Tabela comparativa de ocorrência dos sinais-termos 
religiosos ............................................................................................. 144 
 
 
27 
 
LISTA DE SIGLAS 
 
 
ASL American Sign Language (Língua de Sinais 
Americana) 
 
Auslan Língua de Sinais Australiana 
BSL British Sign Language (Língua de Sinais 
Britânica) 
 
CM Configuração de Mão 
CODA Children of Deaf Adults (Filhos ouvintes de pais 
surdos) 
 
CR Cultural Religiosa 
CSL Língua de Sinais Chinesa 
DOOR Deaf Opportunity OutReach 
EUA Estados Unidos da América 
HKSL Língua de Sinais de Hong Kong 
I Iconicidade 
IES Instituto Expressão Surda 
INES Instituto Nacional de Educação de Surdos 
IS Intérprete Surdo 
ISL Língua de Sinais Israelense 
JMN Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista 
Brasileira 
 
JSL Língua de Sinais Japonesa 
Kerala SL Língua de Sinais de Kerala (Índia) 
KSL Língua de Sinais Queniana 
KSSL Língua de Sinais Sul-coreana 
Lessa Língua de Sinais Salvadoreña (El Salvador) 
Libras Língua de Sinais Brasileira 
LIS Língua de Sinais Italiana 
LP Língua Portuguesa 
LS Língua de Sinais 
LSC Língua de Sinais Catalã 
LSC Língua de Sinais Colombiana 
LSE Língua de Sinais Espanhola 
LSF Língua de Sinais Francesa 
LSM Língua de Sinais Mexicana 
LSPy Língua de Sinais Paraguaia 
NGT Língua de Sinais Holandesa 
PGET Pós-graduação em Estudos da Tradução 
SBB Sociedade Bíblica do Brasil 
28 
SIL Sociedade Internacional de Linguística (Summer 
Institute of Linguistics) 
 
TILS Tradutores e Intérpretes de Língua de Sinais 
Brasileira 
 
TJ Testemunhas de Jeová 
TS Tradutor Surdo 
 
 
29 
 
 SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA ............................................... 33 
OBJETIVOS ......................................................................................... 41 
Objetivo geral ...................................................................................... 41 
Objetivos específicos ........................................................................... 41 
CAPÍTULO I ....................................................................................... 43 
1 REVISÃO DA LITERATURA EM ESTUDOS DA 
TRADUÇÃO NA ELABORAÇÃO DE GLOSSÁRIOS 
RELIGIOSOS ...................................................................................... 43 
CAPÍTULO II ...................................................................................... 49 
2 ASPECTOS DA TRADUÇÃO E DA LEXICOGRAFIA 
NA PESQUISA EM LIBRAS ............................................................. 49 
2.1 CONCEPÇÕES DE LÍNGUA NA TRADUÇÃO E 
INTERPRETAÇÃO EM LIBRAS ........................................................ 52 
2.2 CULTURA SURDA NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO 
EM LIBRAS NOS ESPAÇOS RELIGIOSOS ...................................... 54 
2.3 OBRAS EM LIBRAS, COM REGISTROS DE 
SINAIS-TERMOS RELIGIOSOS ........................................................ 59 
2.4 TRADUÇÃO BÍBLICA EM LÍNGUAS DE SINAIS NO 
MUNDO ................................................................................................ 61 
2.4.1 A tradução da Bíblia católica em línguas de sinais.................. 62 
2.4.2 Tradução da Bíblia evangélica em Línguas de Sinais ............. 65 
2.4.3 Tradução da Bíblia de Testemunhas de Jeová em 
Línguas de Sinais................................................................................. 75 
CAPÍTULO III .................................................................................... 79 
3 OS GLOSSÁRIOS COM LÍNGUA DE SINAIS ........................... 79 
3.1 TIPOLOGIA DE REPERTÓRIOS LEXICOGRÁFICOS .............. 79 
3.2 PROBLEMAS ENVOLVENDO A LEXICOGRAFIA EM 
LÍNGUA DE SINAIS ........................................................................... 80 
3.3 PROBLEMAS ENVOLVENDO TRADUÇÃO EM LÍNGUA 
DE SINAIS.......................................................................................... 104 
CAPÍTULO IV .................................................................................. 113 
4 METODOLOGIA .......................................................................... 113 
4.1 TIPO DE PESQUISA .................................................................... 113 
4.2 PASSOS DA PESQUISA ............................................................. 113 
4.2.1 Metodologia da primeira etapa da pesquisa .......................... 113 
4.2.2 Metodologia da segunda etapa da pesquisa ........................... 114 
4.2.3 Metodologia da terceira etapa da pesquisa ............................ 115 
4.2.3.1 Elaboração das fichas terminográficas .................................... 115 
30 
4.2.3.2 A seleção dos sinais-termos para compor o glossário piloto ... 115 
4.2.3.3 A gravação dos verbetes de composição do volume I da 
série Glossário Semibilíngue de Termos Bíblicos em Libras ............. 116 
4.2.3.4 A validação do trabalho desenvolvido .................................... 117 
4.3 ESTRATÉGIAS PARA TRADUÇÃO, FILMAGEM E 
EDIÇÃO DO GLOSSÁRIO PROPOSTO .......................................... 118 
4.3.1 Estratégias do processo de tradução ...................................... 118 
4.3.2 Estratégias para o processo de filmagem ............................... 124 
4.3.3 Estratégias para o processo de edição .................................... 127 
CAPÍTULO V.................................................................................... 131 
5 EXTRAÇÃO DE DADOS NOS GLOSSÁRIOS 
EXISTENTES ................................................................................... 131 
5.1 LISTA DE LÉXICOS RELIGIOSOS PRESENTES EM 
CADA OBRA SEGUIDA DE ANÁLISE .......................................... 131 
5.1.1 Lista de sinais-termos católicos (OATES, 1969) .................... 131 
5.1.1.1 Análise da obra ....................................................................... 132 
5.1.2 Lista de sinais-termos de O clamor do silêncio 
(JMN, 1991) ....................................................................................... 134 
5.1.2.1 Análise da obra ....................................................................... 135 
5.1.3 Lista de sinais-termos do livro Linguagem de sinais 
(Testemunhas de Jeová, 1992) .......................................................... 137 
5.1.3.1 Análise da obra ....................................................................... 138 
5.2 VARIAÇÃO LINGUÍSTICA ENCONTRADA ENTRE OS 
SINAIS-TERMOSRELIGIOSOS DE RELIGIÕES CRISTÃS .......... 142 
5.3 TABELA DE OCORRÊNCIA DOS SINAIS-TERMOS 
RELIGIOSOS .....................................................................................143 
5.3.1 Influência na formação dos sinais-termos religiosos ............. 145 
5.3.1.1 Influência na formação dos sinais-termos religiosos: 
três sinais-termos iguais ...................................................................... 145 
5.3.1.2 Influência na formação dos sinais-termos religiosos: 
dois sinais-termos iguais ..................................................................... 149 
5.3.1.3 Influência na formação dos sinais-termos religiosos: 
sinais-termos diferentes....................................................................... 152 
5.4 EXPLICAÇÃO CONCEITUAL E AMPLIAÇÃO 
VOCABULAR .................................................................................... 193 
5.5 INFLUÊNCIA DAS CONCEPÇÕES RELIGIOSAS NA 
TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LIBRAS ........................... 200 
 
 
 
 
31 
 
CAPÍTULO VI .................................................................................. 205 
6 MODELO DE GLOSSÁRIO SEMIBILÍNGUE DE 
TERMOS BÍBLICOS EM LIBRAS, RESPEITANDO-SE 
A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA MARCADA PELA 
DIFERENÇA DOUTRINÁRIA ....................................................... 205 
CAPÍTULO VII ................................................................................. 215 
7 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS ........................... 215 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................... 217 
REFERÊNCIAS ................................................................................ 221 
ANEXO A- E-mail Christopher Stone ............................................ 231 
ANEXO B - E-mail Albert Bickford ................................................ 233 
ANEXO C - E-mail Steve and Dianne Parkhurst........................... 234 
APÊNDICE A - Tabela Inicial e Comparativa dos 
Sinais-Termos Religiosos................................................................... 235 
APÊNDICE B - Fichas Terminográficas para Elaboração de 
Glossário de Sinais-Termos Religiosos com Língua de Sinais....... 305 
33 
 
 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA 
 
 
Para iniciar esta dissertação, considerando que a escolha do tema 
é o início do processo de planejamento, inicialmente apresento-me para 
que o leitor conheça as bases referenciais que me alicerçam enquanto 
pesquisador. Insiro-me na área de processos de retextualização para 
desenvolver esta pesquisa, porque, como tradutor surdo, esta tem sido 
minha prática profissional. Atualmente sou um dos tradutores da Bíblia, 
do Instituto Expressão Surda (IES), parceiro da Sociedade Bíblica do 
Brasil1 (SBB), da Sociedade Internacional de Linguística2 (SIL - 
Summer Institute of Linguistics - EUA) e da The Seed Company3 (EUA), 
por isso o meu interesse pelo tema religião. 
Antes de explicar a proposta da pesquisa, faz-se oportuno 
ressaltar a importância da Língua de Sinais Brasileira – Libras que foi 
reconhecida nacionalmente como língua, por meio da Lei nº 
10.436/2002, regulamentada pelo Decreto nº 5.626/2005. A partir da 
regulamentação, Libras passou, então, a ser utilizada como língua 
oficial, ou seja, a forma de comunicação e expressão de comunidades de 
pessoas surdas do Brasil, sendo falada pelos surdos brasileiros 
frequentadores dos mais diferentes espaços, e que se encontram em 
escolas e nas associações dos surdos, entre outros lugares. Seus pontos 
de encontro são locais onde a comunidade surda se expressa por meio de 
sua língua. 
Sobre a importância da Língua de Sinais (LS), o seu 
reconhecimento linguístico tem marca nos estudos descritivos do 
linguísta americano William Stokoe que, em 1960, publicou o primeiro 
estudo sobre uma língua de sinais, no qual descreveu a estrutura da 
American Sign Language (ASL). 
Sobre a Libras, é importante também enfatizar que esta tem sua 
própria estrutura gramatical, com as funções fonética, fonológica, 
morfológica, semântica, pragmática e sintática, conforme constataram as 
linguistas Quadros e Karnopp (2004). A língua visual-espacial é 
constituída pelos movimentos das mãos e do corpo e pelo espaço de 
sinalização. 
Para abordar essa temática, escolhemos como par linguístico, 
Língua de Sinais Brasileira e Língua Portuguesa, com o objetivo de que 
 
1 Sociedade Bíblica do Brasil – www.sbb.org.br 
2 Sociedade Internacional de Linguística – www.sil.org 
3 The Seed Company – www.theseedcompany.org 
34 
a pesquisa se constituísse em um instrumento que pudesse subsidiar a 
elaboração de um glossário semibilíngue que não pode ser equiparado 
ao bilíngue puro, pois fornece menos equivalência, sendo muito comum 
haver somente uma equivalência por acepção. Por outro lado, seu 
aspecto monolíngue faz com que o usuário obtenha informações mais 
precisas e detalhadas sobre o significado e o uso da palavra-entrada 
(CARVALHO; MARINHO, 2007, p. 122). Com isso, queremos dizer 
que é prioritário colocar a definição dos sinais-termos do glossário 
semibilíngue em Libras, visualmente, no DVD e na versão Web. Assim, 
em nossa proposta, as entradas são organizadas em ordem alfabética, de 
A a Z, em Língua Portuguesa, seguidas dos sinais-termos, definições e 
exemplos diretos em Libras, ou seja, no formato visual-espacial (mas 
sem acrescentar as definições e exemplos em Língua Portuguesa escrita) 
fazendo uso dessas duas línguas, as mais usadas pelos surdos brasileiros, 
e oficiais no país, conforme a legislação vigente. 
Escolhemos, inicialmente, pesquisar os sinais-termos religiosos 
com base em manuais de Libras de três religiões: Católica, Evangélica 
(Batista) e Testemunhas de Jeová (TJ). Essas três religiões 
influenciaram fortemente os surdos no Brasil, no século XX, e seus 
manuais de Língua de Sinais foram os mais usados no país. Outras 
religiões não foram incluídas nessa pesquisa por não haver, até o 
presente momento, conhecimento de trabalho com surdos, nem dos 
respectivos manuais religiosos em Libras, no mesmo período, no Brasil. 
A presente pesquisa está dividida em duas partes: a primeira diz 
respeito à comparação dos sinais-termos religiosos presentes nos três 
manuais de Libras citados. Tal comparação é para dar a conhecer os 
registros de sinais de cada uma dessas religiões, e também para 
comparar os sinais-termos de uso comum entre elas. Nesta etapa, 
buscou-se elaborar uma avaliação dos resultados obtidos por análise 
estatística descritiva; o número total de sinais-termos religiosos 
encontrados; a porcentagem de sinais-termos semelhantes na 
comparação entre os manuais e a porcentagem de sinais-termos 
diferentes na comparação entre os manuais. Buscou-se, também, listar 
os principais temas religiosos abordados em cada um dos manuais. 
Na segunda parte, define-se uma lista com os principais termos 
comuns às três religiões, para organizar os verbetes que vão compor o 
glossário conceitual semibilíngue em Libras. Assim, a metodologia 
desse trabalho está dividida conforme as duas etapas de trabalho. 
O primeiro tema está relacionado ao fato de haver, no Brasil, 
glossários em formato de vídeo (on-line ou em mídias digitais – CDs e 
DVDs), cujos léxicos e seus conceitos estejam em Libras. As 
35 
 
multimídias são os meios mais apropriados, para o registro de 
dicionários e glossários com línguas de sinais. Até bem pouco tempo, 
final do século XX, o uso de tecnologias pelos surdos ainda era 
limitado. Contudo, com a popularização destas e da internet, a 
comunicação entre eles foi facilitada por meio de smartphones e tablets, 
que possibilitaram o uso de chats (conversas on-line), 
videoconferências, e-mails, mensagens, vídeos etc., permitindo maior 
acesso à informação. Poucos sites disponibilizam sinais-termos 
religiosos, e os existentes não trazem definições, apenas os equivalentes 
em Português e Libras. 
Desde então, o que se observa é uma melhora na qualidade dos 
bancos de dados de sinais-termos e o surgimentode glossários on-line 
de áreas específicas, como o do curso de Letras-Libras da Universidade 
Federal de Santa Catarina (UFSC), que registra sinais-termos das áreas 
de Letras e Linguística, facilmente encontrados na internet, além de 
vídeos que ensinam sinais-termos por categorias semânticas, ordem 
alfabética ou por nível de aprendizagem. Há também, disponíveis na 
rede, vários vídeos que ensinam sinais-termos religiosos. 
A criação de novos glossários em LS é de extrema importância 
para os sujeitos surdos, na medida em que estes são construídos a partir 
dos constituintes da própria língua. Sobre tal relevância, é salutar 
argumentar que: 
 
O uso de tal tipo de recurso para a representação 
da língua de sinais favorece alguns aspectos 
relacionados aos parâmetros que constituem a 
língua, tais como: a melhor visualização das 
configurações de mãos exigidas para a realização 
do sinal desejado; a ênfase da expressão facial e 
corporal durante a realização de um determinado 
sinal; a compreensão da trajetória do movimento 
necessário a alguns sinais; a “localização das 
mãos”, que fica mais evidenciada, pois existe uma 
cena da qual o modelo faz parte, embora se 
evidencie apenas a região da cabeça, do pescoço e 
do tronco. (SOFIATO; REILY, 2013, p.159). 
 
Observa-se que, para além da importância referida acima, o 
caráter visual-espacial de um glossário, disponibilizado em Libras, 
repercute na compreensão que os sujeitos surdos têm dos sinais-termos, 
na medida em estão sinalizados e apresentados de forma organizada e 
didática. Esses sinais-termos, acrescidos das definições que refletem os 
36 
conceitos de cada um, precisam apresentar o “jeito surdo” de perceber o 
mundo e de registrá-lo por meio de sua língua; isto é, precisam utilizar 
todas as estruturas linguísticas visuais, emergentes na sintaxe frasal da 
língua de sinais, na gramática da Libras. E não podem ancorar-se na 
Língua Portuguesa, mas nos conceitos que eles trazem, e que podem ser 
visualmente representados em estruturas lexicais da Libras, embora, 
grande parte das vezes, o material fonte para a elaboração do material 
em Libras esteja em Língua Portuguesa e precise passar pelo processo 
tradutório. 
Desta forma, verifica-se o quão complexo é o processo de criação 
de novos glossários com línguas de sinais, os quais precisam ser 
elaborados com o máximo de precisão linguística e lexicográfica, a fim 
de que tanto visualmente, na representação linguística que trazem, 
quanto conceitualmente, quando passam pela tradução, sejam 
plenamente compreendidos, mantendo a fidedignidade conceitual com o 
tema. Por isso, essa adequação precisa contemplar o “jeito surdo”, que 
se apropriado mundo por meio de referências visuais, sendo para tal, 
inclusive, muito produtiva, a identificação de metáforas que levam à 
melhor compreensão dos conceitos. Sobre tal fenômeno, resgata-se a 
explicação de Schallenberger: 
 
A metáfora significa pensar, de maneira visual, 
algo que na língua oral ou escrita parece ser 
obscuro. [...] Nas metáforas surdas, uma imagem 
pode servir para compreender algo de modo 
visual. Os surdos as utilizam muito, pois nas 
conversas elas estão diluídas entre narrações e 
argumentações, dando o teor de visibilidade 
àquilo que para os surdos parecer abstrato. 
(SCHALLENBERGER, 2011, p. 116). 
 
 Em se tratando da tradução de sinais-termos religiosos, trabalhar 
os conceitos em Libras é um grande desafio, por cuidar, ora, da tradução 
de uma língua oral para uma língua de sinais, ora, da criação na própria 
língua de sinais, uma grande tarefa para os pesquisadores da área dos 
Estudos da Tradução e da Lexicografia, principalmente, porque envolve 
duas línguas de modalidades diferentes. 
O fato dessas duas línguas, a Língua Portuguesa oral-auditiva e a 
Libras visual-espacial, serem de modalidades diferentes, implica, 
também, no envolvimento de duas culturas diferentes: a cultura ouvinte 
e a cultura surda. Desta feita, uma palavra inserida na cultura ouvinte, 
37 
 
para ser traduzida via Libras, precisa de referências visuais a fim de que 
seu conceito se torne claro para o sujeito surdo. Desta forma, conforme 
 
Stone (2009), Souza (2010), bem como, 
Greggersen e Souza (2012), reitera-se que é 
possível haver tradução de textos escritos para 
línguas de sinais, textos esses que, ao serem 
traduzidos, são re-textualizações orais em sinais e 
performáticas, que, por sua vez, dispõem de 
normas, que revelam elementos identitários e 
culturais surdos, próprios de procedimentos entre 
línguas de modalidades diferentes. (SOUZA, 
2013, p.154). 
 
Para além da questão cultural, é importante observar que, se 
tratamos de línguas diferentes, tratamos de estruturas gramaticais 
distintas. Desta forma, na tradução, ocorre esta interferência interlingual 
em decorrência, também, da estrutura gramatical, pois uma tem a base 
estrutural alicerçada na lógica oral-auditiva, enquanto a outra, em uma 
construção visual-espacial. 
Neste sentido, ressalta-se a complexidade da tradução 
interlingual, especialmente no que diz respeito à tradução da Língua 
Portuguesa para Libras. Esta complexidade se dá na medida em que não 
existe, segundo Jakobson (apud ALBRES, 2010), a possibilidade de 
“[...] equivalência completa entre as unidades de código, ao passo que as 
mensagens podem servir como interpretações adequadas das unidades 
de código ou mensagens estrangeiras”. 
Desta forma, não há como fazer a tradução de um sinal para cada 
palavra do texto, sendo necessária uma adaptação cultural entre o texto 
produzido a partir da lógica ouvinte para a Libras, língua com gramática 
própria, alicerçada em uma lógica visual. Deste modo, faz-se necessária, 
segundo o autor referido (1975, p.64-65), “uma tradução intersemiótica, 
visto que signos verbais são traduzidos a partir de signos ou sistemas 
não-verbais”. (JAKOBSON, 1975, apud ALBRES, 2010, p. 42). 
O processo detradução intersemiótica, com interpretação de 
signos verbais por meio de sistemas de signos não-verbais, ocorre, por 
exemplo, na tradução de um texto escrito para vídeo, cinema, entre 
outros. Deste modo, tal qual Guerini (2008, p. 23) ilustra, essa troca de 
sistemas, do verbal para signos não-verbais, exemplifica como prática 
usual, a transformação de histórias em ficção, no cinema, ou em 
ilustrações de livros, entre outros, ocorrendo prática similar na tradução 
de um texto em Língua Portuguesa para Libras. Esta se dá na medida em 
38 
que o texto de origem é escrito e precisa passar para a modalidade 
visual, o que significa que a narrativa deve ser sinalizada e gravada em 
vídeo. 
Este processo de troca de sistemas, ilustrado por Guerini, foi 
utilizado na construção do glossário semibilíngue de termos bíblicos. 
Conceitos da língua-fonte, em Língua Portuguesa, foram traduzidos para 
a língua-alvo, em Libras, alterando sua forma final de apresentação, que 
de origem escrita, ao serem vertidos para Língua de Sinais, passam a ser 
expressos por meio de filmes. 
Nesta perspectiva, reitera-se que a Libras é uma língua visual-
espacial falada entre os surdos brasileiros, diferentemente da Língua 
Portuguesa (QUADROS, 2004, p. 8). Como as demais línguas de sinais, 
a Libras costuma ser vítima de um grande equívoco, o de ser 
considerada pelas pessoas leigas como simplesmente uma composição 
de gestos que representam palavras de línguas faladas e/ou escritas 
(QUADROS; KARNOPP, 2004). Embora sejam de modalidades 
diferentes e, aparentemente, possam ser produzidas simultaneamente, 
não se deve falar as duas línguas ao mesmo tempo, pois a estrutura da 
Libras é completamente diferente da estrutura da Língua Portuguesa, 
falada e/ou escrita, e não há relação direta de um termo com outro, de 
uma língua para outra, numa mesma ordem. Também são diferentes as 
estruturas das demais línguas de sinais espalhadas pelo mundo, ou seja, 
as línguas de sinais não são universais, assim como as línguas faladas 
(QUADROS; KARNOPP, 2004, p. 33). É incerto o númerode línguas 
de sinais existentes no mundo hoje. Foram confirmadas 230 línguas de 
sinais. Entretanto, pode haver até 400 línguas de sinais distintas no 
mundo e cada uma tem a sua própria estrutura 
(https://www.wycliffe.ca/wycliffe/ck_assets/admin/files/wam/wam_200
9_summer.pdf). 
A maioria dos consulentes surdos, em especial os falantes de 
Libras como primeira língua, querem um glossário em língua de sinais, 
com a devida explicação conceitual, para fortalecer o enriquecimento 
dos léxicos em Libras, para compreender os seus conceitos em Libras, e 
para valorizar o desenvolvimento linguístico do povo Surdo em sua 
língua própria. 
No Brasil, há registros de Libras em “dicionários”, glossários, 
manuais impressos e em multimídia, como o glossário de Letras-Libras, 
por exemplo. Na maioria deles, porém, os conceitos dos sinais-termos 
estão ausentes em Libras, e os sinais-termos religiosos, são inexistentes. 
Esta proposta tem o objetivo de contribuir para mudar essa realidade, 
criando um glossário de sinais-termos religiosos com conceitos e 
39 
 
exemplos em Libras, para facilitar, aos surdos sinalizantes, o acesso ao 
conhecimento. A criação de um glossário conceitual, temático 
(religioso), semibilíngue em Libras pode contribuir para a padronização 
dos termos religiosos da língua e para a compreensão da 
gramaticalização de alguns sinais-termos, a partir do dogma seguido por 
cada grupo religioso. 
Segue agora um panorama do tema aqui trabalhado, conforme 
será apresentado nos capítulos que constituem esta dissertação. O 
capítulo 1 traz uma “Revisão da literatura em estudos da tradução na 
elaboração de glossários religiosos”. O capítulo 2 trata de “Aspectos da 
tradução e da lexicografia na pesquisa em Libras”, e as principais 
discussões do capítulo 3, referem-se aos “Glossários com Língua de 
Sinais”. O estudo da tradução na criação de sinais-termos religiosos em 
Libras e uma proposta para organização de glossário terminológico 
semibilíngue, assunto desta pesquisa, foi baseado nos dois temas 
principais mencionados. 
No capítulo 4, “Metodologia”, foram apresentadas todas as etapas 
da pesquisa mostrando, sequencialmente, os passos realizados no estudo 
dos três manuais da Libras publicados por Oates (1969), Junta de 
Missões Nacionais (JMN) (1991) e Testemunhas de Jeová (TJ) (1992), 
que têm sinais-termos religiosos específicos, com tabulação dos sinais-
termos semelhantes encontrados. Desta forma, a pesquisa é documental 
e apresenta um estudo comparativo dos sinais-termos encontrados nas 
três obras analisadas e que constituíram o corpus dos sinais-termos 
coletados. 
Sobre os manuais de Libras selecionados, destaca-se que foram 
escolhidos os de três religiões praticadas no Brasil do século XX, a 
saber, religiões Católica, Evangélica (Batista) e Testemunha de Jeová. 
Estas foram selecionadas em decorrência de que são as mais 
frequentadas por sujeitos surdos no país, incluindo o material 
bibliográfico para a realização da pesquisa, já citado anteriormente. 
Os procedimentos para o desenvolvimento da pesquisa foram 
demonstrados em detalhes, no item de descrição da Metodologia. O 
objetivo dessa descrição detalhada foi o de subsidiar a criação conceitual 
de novos materiais com léxico religioso. 
No capítulo 5, que trata da “Extração de dados nos glossários 
existentes”, foi apresentada a lista de léxicos religiosos presentes nas 
três obras utilizadas como base de dados desta pesquisa, isto é, do livro 
do Oates (1969), JMN (1991) e TJ (1992). Sequencialmente, aparece 
uma tabela com uma síntese da quantidade total de verbetes em cada 
obra e também de ocorrência dos sinais-termos nos mesmos. Também 
40 
são mostrados os sinais-termos similares nas três fontes, ou apenas em 
dois dos livros, e os que são diferentes nas três obras. 
Após a apresentação dos dados, conforme as características acima 
mencionadas, também foram apontados os sinais-termos que diferem de 
uma obra para outra, identificando e explicando o motivo destas 
diferenças, que podem advir da influência de quatro diferentes fatores, 
isto é, dos aspectos culturais de cada religião, da Língua Portuguesa, da 
iconicidade ou da Língua de Sinais Americana. 
No capítulo 6, apresentamos um “Modelo de glossário 
semibilíngue de termos bíblicos em Libras, respeitando-se a variação 
linguística marcada pela diferença doutrinária”, no qual está apresentada 
a metodologia proposta para a criação de glossários, sendo que para 
ilustrar, foi anexado, à dissertação, um vídeo ilustrativo. O glossário 
semibilíngue, com vídeos, sinais-termos, conceitos e exemplos foi 
constituído a partir de uma lista com 93 (noventa e três) sinais-termos, 
tendo, como base, os 260 (duzentos e sessenta) sinais-termos já 
inseridos na tabela comparativa que consta do corpo desta dissertação. 
Estes 93 sinais-termos estão listados no menu do filme, acompanhados 
dos conceitos e exemplos da categoria “Personagens bíblicos”, como o 
objetivo de mostrar visualmente a proposta referida. 
O modelo apresenta a categoria “personagens bíblicos” e está 
organizado em ordem alfabética. Ressalta-se que o glossário é 
denominado como semibilíngue por apresentar, no menu, as palavras-
chaves em Língua Portuguesa que, ao serem clicadas, abrem filmes em 
Libras que mostram o sinal-termo na Língua de Sinais, além do conceito 
e do exemplo. 
No capítulo 7, sobre a “Discussão dos resultados obtidos” foram 
exibidos os dados da pesquisa, mostrando o número de léxicos 
religiosos encontrados nas obras “Linguagem das mãos”(OATES), O 
clamor do silêncio (JMN) e Linguagem de sinais (TJ), acompanhados de 
uma tabela comparativa dos sinais-termos encontrados nos três manuais. 
A comparação entre as três obras, além de mostrar o total de 
sinais-termos religiosos encontrados, apresenta a porcentagem de sinais-
termos semelhantes na comparação entre os livros, o número de 
categorias encontradas, a quantidade de sinais-termos encontrados 
dentro das mesmas, e conclui com análise e discussão acerca dos 
resultados obtidos. 
As “Considerações finais,” apresentam as principais 
contribuições que esta pesquisa trouxe para a área de Estudos de 
Tradução, destacando os principais elementos envolvidos no processo, a 
41 
 
fim de que a discussão promovida possa contribuir, de maneira 
significativa, para a construção de glossários conceituais na Libras. 
A Língua Brasileira de Sinais – Libras é a primeira língua (L1) 
dos sujeitos surdos. Faz parte da cultura surda própria, constitui uma 
comunidade linguística minoritária e difere da língua do mundo ouvinte, 
a Língua Portuguesa, que é a segunda língua (L2) para Surdos na 
modalidade escrita. Essas línguas, a Libras e a Língua Portuguesa, 
apresentam organização linguística totalmente distinta: uma é oral-
auditiva e a outra, visual-espacial. Na presente pesquisa, considerando o 
exposto, parte-se do pressuposto de que o Glossário de Libras deveria 
conter vocabulário e definições em Libras. 
A presente pesquisa, para análise dos sinais-termos religiosos, faz 
uso de três documentos históricos, já citados aqui. Os três livros nos 
quais a pesquisa foi baseada foram: (1) Linguagem das mãos (OATES, 
1969); (2) O clamor do silêncio (JMN, 1991) e (3) Linguagem de sinais 
(Testemunhas de Jeová, 1992). 
A partir das referências acima citadas, buscou-se resgatar a parte 
histórica da Libras, sobre a qual o autor se debruçou para realizar estudo 
sistemático comparativo do conteúdo dos livros escolhidos. 
 
OBJETIVOS 
 
Objetivo geral 
 
Apresentar proposta para a elaboração de um glossário 
semibilíngue de termos religiosos bíblicos, com base nos sinais-termos 
coletados em três manuais de Libras publicados no Brasil, um de cada 
religião pesquisada (Católica, Evangélica (Batista) e Testemunhas de 
Jeová), e sustentado pela identificação de sinais-termos religiosos já 
catalogados em Libras, pela análise conceitual desses sinais-termos e 
pela organização lexicográfica dos mesmos. 
 
Objetivos específicosa) Selecionar e analisar obras lexicográficas com sinais-termos 
de Libras, no âmbito do discurso religioso; 
b) elencar os sinais-termos religiosos nas obras selecionadas; 
c) registrar possíveis interferências dogmáticas de cada religião, 
na concepção dos sinais-termos no âmbito do discurso 
religioso; 
42 
d) identificar os principais problemas de tradução dos léxicos do 
Português para Libras, com terminologia na área de 
especialidade, religião, em manuais de sinais-termos bíblicos, 
analisando-os com base nos estudos teóricos da tradução; 
e) identificar explicações semânticas, conceituais, interferências 
culturais ou doutrinárias de cada religião nos sinais-termos 
religiosos construídos em Libras, com base nos termos 
encontrados em manuais de sinais-termos religiosos de três 
religiões: Católica, Evangélica (Batista) e Testemunhas de 
Jeová; 
f) elaborar fichas terminográficas, a partir dos sinais-termos 
selecionados; 
g) selecionar os sinais-termos para compor o volume I da série 
Glossário Semibilíngue de Termos Bíblicos em Libras; 
h) gravar os verbetes de composição do glossário; 
i) validar o trabalho desenvolvido; 
j) apresentar em DVD e na Web, uma proposta de glossário 
de sinais-termos religiosos. 
 
 
 
43 
 
 CAPÍTULO I 
 
 
O primeiro passo da pesquisa foi selecionar os principais autores 
e obras das áreas de Estudos da Tradução, de Estudos da Língua de 
Sinais e da Lexicografia, e que foram base para a compreensão da 
tradução dos termos em Libras para se chegar à elaboração do glossário 
pretendido. Entre os autores estudados estão: Barnwell (2011), Carvalho 
(2001), Faria-Nascimento (2006, 2009), Faulstich (1995), Gouadec 
(1990), Larsen (2001), Nida (1964), Quadros; Karnopp (2004), Segala 
(2010), Stone (2009), Vasconcellos (2010) e William e Chesterman 
(2002). 
 
1 REVISÃO DA LITERATURA EM ESTUDOS DA TRADUÇÃO 
NA ELABORAÇÃO DE GLOSSÁRIOS RELIGIOSOS 
 
Um dos principais problemas da investigação dessa pesquisa, 
dada a importância de glossários com conceitos em Libras, foi refletir 
como seria o processo tradutório mais adequado para a elaboração de 
um glossário semibilíngue, temático, que contemplasse entrada e 
conceito de uma área de especialidade, em Libras, no caso, de léxicos 
religiosos, procurando suprir as lacunas referentes a sinais 
terminológicos. 
Dentro do campo disciplinar em Estudos da Tradução da UFSC, a 
nossa pesquisa é de lexicografia em língua de sinais. As estratégias 
relacionam-se aos mecanismos usados, nos processos lexicográfico e 
tradutório, para encontrar a solução de problemas com os quais o 
tradutor surdo se depara. Foram escolhidas as estratégias de tradução e 
de filmagem para a construção do glossário semibilíngue em Libras, na 
área religiosa. 
A seguir, apresentamos a proposta de mapeamento de Williams e 
Chesterman (2002), com 12 itens nas áreas de pesquisa em tradução: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 Figura 1 - Mapeamento dos Estudos da Tradução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Williams e Chesterman (2002, apud VASCONCELLOS, 2010, p. 128) 
 
A presente pesquisa focaliza a Terminologia e os Glossários, e 
direciona o trabalho na busca de como processar a tradução na proposta 
de modelo de um glossário semibilíngue de termos bíblicos para a 
categoria escolhida, a de personagens bíblicos, sinalizando os sinais-
termos, afins e exemplos extraídos de versículos de Bíblia Sagrada 
acerca desses personagens, em Libras, primeira língua dos usuários, 
com estrutura própria a ser considerada e respeitada. 
As obras vinculadas aos Estudos da Tradução, da Editora St. 
Jerome Publishing4, no campo disciplinar Estudos da Tradução, 
conforme figura 2, mostram as diversas áreas mencionadas pela editora, 
traduzidas e apresentadas em Português por Vasconcellos (2010, p.129): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4<www.stjerome.co.uk>. 
45 
 
 Figura 2 - Áreas dos Estudos da Tradução – St. Jerome Publishing Ltd. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Modelo traduzido por Vasconcellos (2010), e esquematizado pelo pesquisador. 
 
Da pesquisa de Vasconcellos (2010), a partir das 27 áreas 
evidenciadas, o autor ressalta três áreas específicas, “Tradução religiosa 
e bíblica”, “Interpretação de línguas sinalizadas” e “Terminologia e 
lexicografia”, as que têm relação mais específica com essa pesquisa que 
aborda como elaborar a proposta de modelo de glossário semibilíngue 
de termos bíblicos em Língua Portuguesa e Libras. Neste século XXI, 
em vários países do mundo, tem crescido bastante o trabalho de 
tradutores surdos na área de tradução religiosa e bíblica, fato este que 
poderá ser verificado na seção 2.4, que trata a respeito da tradução 
bíblica em Línguas de Sinais no mundo, em três religiões: Católica, 
Evangélica e das Testemunhas de Jeová. Até hoje, as organizações e 
missões religiosas se preocupam em compartilhar a Bíblia Sagrada, 
adaptada em Línguas de Sinais, para que as pessoas surdas conheçam a 
palavra inspirada por Deus na sua língua própria e natural. 
No século XX, já existia a área de interpretação religiosa em 
Libras. Dentro das igrejas brasileiras, havia a presença dos surdos e de 
intérpretes. Essa área é uma marca histórica e forte nas tradições 
religiosas. Naquela época, a comunidade surda cristã criou os sinais-
termos religiosos próprios da igreja e os intérpretes aprenderam Libras 
dentro desse contexto. Considerando alguns pesquisadores, destacamos 
Assis Silva (2012), que enfatiza a área de Antropologia Social, em 
46 
relação à história canônica da surdez nas igrejas brasileiras. Ele analisou 
as mesmas três religiões que estudamos nesta pesquisa, a Católica, a 
Evangélica e a das Testemunhas de Jeová, considerando a relação com a 
cultura surda: agentes religiosos e a construção de uma identidade. 
Outra pesquisadora, Peixoto (2011), tece análise a respeito do título 
“Conceito de sagrado nos surdos congênitos: um estudo na Língua 
Brasileira de Sinais”. A tese de Temoteo (2012) pesquisa a 
“Lexicografia da Língua de Sinais do Nordeste”, destacando os três 
séculos de história nas obras registradas de sinais-termos religiosos e de 
outros sinais-termos em geral. Hortêncio (2005) apresenta estudo 
descritivo do papel dos intérpretes de Libras no âmbito organizacional 
das Testemunhas de Jeová e Masutti (2007) pesquisa a respeito de 
tradução cultural em sua obra, “Tradução cultural: desconstruções 
logofonocêntricas em zonas de contato entre surdos e ouvintes”, 
destacando também hospitalidade da tradução da cultura surda e da 
língua de sinais na zona de contato, na igreja das Testemunhas de Jeová. 
Assim, antes do século XXI, já havia a produção de lexicografia 
em línguas de sinais para dicionários impressos ou on-line, que 
apresentavam os sinais-termos, mas não continham a definição destes 
em Libras, a própria língua dos Surdos. Seguem exemplos de obras 
impressas onde se encontra o registro de sinais-termos na lexicografia de 
Línguas de Sinais: Iconographia dos signaes dos surdos-mudos (GAMA, 
1875), Linguagem das mãos (OATES, 1969), Comunicação total 
(PETERSON, 1981), Linguagem de sinais do Brasil (HOEMANN; 
OATES; HOEMANN, 1983), Aprendendo a comunicar (PETERSON; 
ENSMINGER, 1984), Comunicando com as mãos (PETERSON; 
ENSMINGER, 1987), O clamor do silêncio (JMN, 1991), Linguagem 
de sinais (TJ, 1992) e Manual ilustrado de sinais e sistema de 
comunicação em rede para surdos (CAPOVILLA; RAPHAEL; 
MACEDO, 1998). Essas obras têm o objetivo comum de comunicar 
informações aos surdos na sua própria língua, a Língua de Sinais. 
A área específica de tradução e interpretação em Libras é recente, 
e se destacam estes pesquisadores: Vasconcellos (2010), Pereira (2010), 
Santos (2013), Souza (2010). Tais autores afirmavam que a área de 
Estudos da Tradução e Interpretação de Línguas de Sinais constitui-se 
como um campo emergente e promissor em nosso país.Ressaltamos que a profissão de tradutor e intérprete de Libras-
Português-Libras somente foi regulamentada no Brasil pela Lei n° 
12.319, em 1° de setembro de 2010, o que significa também que os 
estudos na linha de tradução e interpretação são recentes, na medida em 
que sequer a profissão destes era reconhecida na legislação brasileira. 
47 
 
Contudo, na atualidade no Brasil, especialmente depois do 
reconhecimento deste profissional, e da Libras como a língua oficial dos 
surdos reconhecida pela Lei n° 10.436 de 24 de abril de 2002, conforme 
já referido, ampliou-se bastante o trabalho dos tradutores e intérpretes 
surdos e ouvintes na área de tradução e interpretação em Libras. A partir 
do aumento deste mercado, ampliou-se também a compreensão acerca 
dos desafios e experiências destes profissionais, frente à tradução de 
textos de diversos campos de conhecimento apresentados na Língua 
Portuguesa, os quais precisam ser traduzidos para Libras com as 
adaptações necessárias. A complexidade deste processo de tradução, 
vale destacar, desde 2008 está na pauta de discussão realizada no 
Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução e Interpretação de 
Língua Brasileira de Sinais (TILS), que vem sendo realizado a cada dois 
anos, pela Universidade Federal de Santa Catarina. Essa iniciativa tem 
tido grande repercussão e recebido grande reconhecimento nacional. 
Tem reunido estudantes, profissionais e pesquisadores, tanto surdos 
quanto ouvintes, de todo o Brasil. 
Sobre pesquisas recentes relacionadas aos Estudos da Tradução 
em Língua de Sinais e realizadas por pesquisadores surdos no Brasil, 
vale salientar que, além desta pesquisa, realizada via o curso de 
mestrado do autor desta dissertação (DOUETTES, 2015), pode-se citar 
também os autores surdos: Avelar (2010), Segala (2010), Castro (2012), 
Machado (2013) e Lopes (2015). 
Observa-se a importância das pesquisas desenvolvidas pelos 
tradutores surdos referidos, enquanto fontes fundamentais a esclarecer 
as interfaces relacionadas ao campo disciplinar Estudos da Tradução, o 
que deve repercutir no aperfeiçoamento profissional destes na área de 
tradução em Libras. Neste sentido, tanto o trabalho destes pesquisadores 
surdos, quanto outras pesquisas desenvolvidas, constituem-se como 
relevantes, sendo que dentre estas, também se destacam as pesquisas 
desenvolvidas por William e Chesterman (2002) e Holmes (1972, 1998, 
2000 apud VASCONCELLOS, 2010). 
 
 
 
49 
 
 CAPÍTULO II 
 
 
2 ASPECTOS DA TRADUÇÃO E DA LEXICOGRAFIA NA 
PESQUISA EM LIBRAS 
 
 
Pesquisar a tradução e a lexicografia necessárias à pesquisa com 
Libras, remete-nos a conceitos dos glossários em Libras no Brasil, com 
obras de referência em Lexicografia e Terminologia. É importante 
afirmar a importância destes como apoio para a defesa e valorização da 
Libras, assim como, podem representar base de esclarecimento para os 
tradutores de línguas de sinais. De acordo com Vasconcellos (2010, 
p.120-132): 
 
Mesmo levando em conta a legitimidade da 
questão identitária da pesquisa em TILS onde: 
‘Tradução’ e ‘Tradução e Interpretação de 
Línguas de Sinais’ podem beneficiar-se da filiação 
num mesmo campo disciplinar – Estudos da 
Tradução (ET) [...] ao se consolidar, passam a se 
preocupar com a formação de pesquisadores, cuja 
responsabilidade é lançar um olhar crítico sobre a 
prática – sistematizando-a e propondo modelos 
teóricos e metodológicos para a investigação do 
fenômeno da tradução, em suas mais variadas 
manifestações. 
 
A pesquisa na área da tradução e interpretação envolvendo 
Línguas de Sinais é bem mais recente que nas línguas orais. Existe a 
intenção, nesta pesquisa, de incentivar e motivar o crescimento desta 
área, utilizando o glossário como uma base para tal desenvolvimento, 
servindo como incentivo ao desenvolvimento do conhecimento 
científico e aos profissionais que necessitam de materiais de pesquisa 
nesta área. Vale definir o que é glossário, pelo verbete apresentado por 
Alves et al.: 
 
Glossário (termo tolerado: vocabulário): 
dicionário terminológico (6.2.1.1) baseado num 
trabalho terminológico (8.2) que apresenta a 
terminologia (5.1) de um domínio (2.3) ou de 
subdomínios (2.4) ou de vários domínios 
50 
associados. (NORMA ISO 1087 – Terminologia – 
Vocabulário, revisão conceitual / denominativa 
por Alves et al.). 
 
Ao se considerar, ainda, que a Língua não é estática, torna-se 
urgente a existência de glossários de qualidade em diversas áreas, entre 
as quais destacamos a área acadêmica, cujo repertório a ser explorado é 
imenso. Faulstich (1995) descreve “repertório como aquele que define 
termos de uma área científica ou técnica, dispostos em ordem alfabética, 
podendo apresentar ou não remissivas”. 
Outros conceitos merecem ser explicitados, a fim de situar o 
leitor. Entre eles, palavra, sinal e sinal-termo. A respeito do significado 
de sinal e palavra, Zeshan (2002 apud FARIA-NASCIMENTO, 2009) 
menciona: 
 
Os linguistas, especialistas em línguas de sinais, 
usualmente não falam em ‘palavras’. Em vez 
disso, falam em ‘sinais’ que tomam lugar da 
unidade lexical nas línguas orais. (...) A palavra e 
o sinal são situados num nível equivalente de 
organização linguística. (...) as línguas de sinais 
falam em sinais nos mesmos contextos em que as 
línguas orais falam em palavras. (ZESHAN, 2002 
apud FARIA-NASCIMENTO, 2009: 14). 
 
A expressão sinal-termo equivale a um sinal que compõe um 
termo específico da Libras. As informações gerais desses conceitos 
envolvem a lexicografia em língua de sinais necessária para a 
construção de glossário de sinais-termos religiosos dessa proposta. 
Segundo Faulstich (2012 apud CASTRO JUNIOR, 2014) sinal-termo é: 
 
1. Termo da Língua de Sinais Brasileira que 
representa conceitos com características de 
linguagem, próprias de classe de objetos, de 
relações ou de entidades. 2. Termo adaptado do 
Português para a Língua de Sinais Brasileira para 
representar conceitos que denotem palavras 
simples, compostas, símbolos ou fórmulas, usados 
nas áreas específicas do conhecimento. 3. Nota: a 
expressão sinal-termo foi criada por Faulstich 
(2012) e aparece pela primeira vez na dissertação 
de mestrado de Messias Ramos Costa, 
denominada Proposta de modelo de enciclopédia 
51 
 
bilíngue juvenil: Enciclolibras (2012). 
(FAULSTICH, 2012 apud CASTRO JÚNIOR, 
2014, p. 28). 
 
Stumpf (2005, p. 36) descreve sinalário como “[um repertório 
lexicográfico], um conjunto de expressões que compõe o léxico de uma 
determinada língua de sinais.” Assim, ao vocabulário que apresentamos 
em língua de sinais chamamos, também, de “sinalário”. 
Tais conceitos encontram-se empregados em toda a pesquisa e 
são retomados, mais especificamente, no item 3.2, onde o foco serão os 
problemas envolvendo a Lexicografia na Língua de Sinais. 
Nos últimos anos, o número de materiais de apoio como 
glossários acadêmicos de Libras no Brasil, cada vez mais vem sendo 
ampliado, graças ao trabalho da equipe de tradutores surdos, como 
exemplo, o grupo de pesquisa que desenvolveu o glossário do curso de 
Letras-Libras, onde são mostradas as definições em Libras (formato de 
vídeo on-line), no site acadêmico da UFSC que está disponível em 
<www.glossario.libras.ufsc.br/letraslibras> conforme acesso em 10 abr. 
2015. O referido glossário é um instrumento de apoio para estudantes 
surdos e ouvintes. Tem três formas: 1ª) busca pelo sinal-termo (grupo 
configuração de mão, configuração de mão no grupo e localização do 
sinal-termo), 2ª) português (ordem alfabética de A a Z) e 3ª) inglês 
(ordem alfabética). 
Nesse site acadêmico, também são encontrados os novos 
glossários da área de Cinema e de Arquitetura, acompanhados dos 
sinais-termos e definições em Libras. Muitas vezes acontecia, por 
exemplo, que alunos surdos que frequentaram cursos acadêmicos nas 
universidades ou faculdades brasileiras, pela necessidade emergente, 
criaram sinais-termos juntamente com os intérpretesde Libras durante 
as aulas, à medida que o professor da disciplina ensinava. Tanto os 
intérpretes de Libras quanto os alunos, até então, não sabiam quais eram 
os léxicos de Libras desta ou daquela área do curso, o que levava, então, 
à prática que ainda persiste, dos próprios alunos criarem os novos 
léxicos para ajudar na interpretação. Entretanto, depois do curso 
concluído, muitas vezes, não ficam registros destes sinais-termos para 
uma biblioteca, o que facilitaria muito na chegada dos próximos 
calouros à universidade e, até mesmo, na troca do intérprete. Por isso, 
são necessários registros de glossários acadêmicos de Libras nas 
bibliotecas de todas as universidades, podendo ser em DVD, opções on-
line e outras. A Gallaudet University, uma universidade específica de 
surdos nos E.U.A., tem por norma, registrar por meio de videoclipes 
52 
acessíveis, o glossário de Observação do Discurso de Sala de Aula 
(Classroom Discourse Observation – CDO) no Website da própria 
universidade. Tal glossário explica as palavras soletradas em inglês 
acompanhadas das definições na Língua de Sinais Americana (ASL). 
Está disponível 
em:<http://www.gallaudet.edu/asldes/cdo/cdo_glossary_videos.html> 
conforme acesso em 10 de abril de 2015. Outro site britânico contém 
“British Sign Language Glossaries of Curriculum Terms – Scottish 
Sensory Centre” da Universidade de Edinburgh, que mostra os 
glossários de BSL (Língua Britânica de Sinais) para Matemática, Física, 
Astronomia, Química, Biologia, explicando as suas definições e 
exemplos em BSL, em ordem alfabética de A a Z, conforme está 
disponível em http://www.ssc.education.ed.ac.uk/bsl/list.html, acesso 
em 10 de abril de 2015. 
É de importância relevante que haja um modelo de glossário em 
Língua de Sinais, incluindo explicações conceituais para fortalecer o 
enriquecimento dos léxicos terminológicos, tal como pode ser feito em 
Libras, para consulentes surdos nas escolas, universidades e outras. 
 
2.1 CONCEPÇÕES DE LÍNGUA NA TRADUÇÃO E 
INTERPRETAÇÃO EM LIBRAS 
 
O linguista americano William Stokoe (1960) foi uma das 
primeiras pessoas a considerar a Língua de Sinais Americana - ASL, 
uma língua legítima; ele é considerado pai da Linguística da Língua de 
Sinais. Na década de 1980, Ted Supalla e Carol Padden foram pioneiros 
nos estudos linguísticos e gramaticais da ASL, realizados por surdos, 
nos EUA. 
No Brasil, a Libras começou a ser investigada na década de 1980 
por Ferreira-Brito (1984). Nos anos 1990, Karnopp (1994) e Quadros 
(1995) pesquisaram a aquisição de língua de sinais e as linguístas surdas 
Marianne Stumpf e Ana Regina Campello também passaram a dedicar-
se ao trabalho linguístico e gramatical dessa língua. Stumpf destaca, a 
respeito do reconhecimento das línguas de sinais: 
 
Hoje, 44 países reconhecem oficialmente as 
Línguas de Sinais e os direitos linguísticos dos 
surdos. No Brasil, e nesses países, as novas 
gerações pertencentes às comunidades surdas não 
dizem mais “Eu surdo” – Ser passivo – que não 
pensa nem escolhe. Sabem que é seu direito usar a 
53 
 
Língua de Sinais e acreditam em suas 
possibilidades. É uma geração mais forte que 
sempre pressiona pelo intérprete, pela 
acessibilidade da Língua de Sinais. (STUMPF, 
2008, p. 18). 
 
Stumpf (2008) destaca que o direito de o sujeito surdo utilizar a 
Língua de Sinais, garante o funcionamento das suas funções linguísticas. 
Sobre esta questão, resgata-se a explicação tecida por Weininger a 
respeito deste processo: 
 
A língua de sinais sempre deve ser considerada a 
L1 dos surdos (...), mesmo que ela seja adquirida 
de forma incompleta. Ela é a única que consegue 
exercer plenamente todas as três funções 
linguísticas para os Surdos: percepção, cognição e 
comunicação. Mais uma decorrência da aplicação 
dessas análises de Humboldt e Wittgenstein é a 
existência necessária de uma “cognição visual” 
Surda, formada não apenas por causa do estímulo 
e desenvolvimento cerebral maior das áreas de 
processamento visual, mas ainda mais pelo fato da 
língua que forma o pensamento dos Surdos ser 
viso-espacial. (WEININGER, 2014, p. 73). 
 
Ao considerar a função exercida pela Língua de Sinais, nas 
funções linguísticas dos surdos, reitera-se a importância do 
reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais - Libras como língua 
oficial de comunicação e expressão das comunidades surdas do Brasil, 
que se deu pela Lei Federal n° 10.436, de 24 de abril de 2002, 
regulamentada pelo Decreto nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005. 
Sobre a Libras, Quadros e Karnopp (2004, p. 28) afirmam que é uma 
língua com “um sistema padronizado de sinais/sons arbitrários, 
caracterizados pela estrutura dependente, criatividade, deslocamento, 
dualidade e transmissão cultural”. 
Entre as abordagens passíveis de discussão sobre as Línguas de 
Sinais, enfatiza-se que no Brasil, a cada dia, ampliam-se os números das 
pesquisas sobre tradução e interpretação de textos, da Língua Portuguesa 
para Libras, assim como o número de profissionais intérpretes e 
tradutores de língua de sinais. Um evento importante, que tem 
contribuído para o aprofundamento das discussões sobre os temas 
citados, é o Congresso Nacional de Pesquisas em Tradução e 
54 
Interpretação de Libras e Língua Portuguesa, já referido. Já ocorreram 
quatros edições deste congresso na Universidade Federal de Santa 
Catarina, datados a partir de 2008, ocorrendo também em 2010, 2012 e 
2014. O objetivo primordial tem sido socializar e afirmar as pesquisas 
em tradução e interpretação da Libras, no campo dos Estudos de 
tradução e Interpretação. 
Todo esse contexto, que demanda a criação de um grande número 
de sinais-termos para que se possa tematizar novos conteúdos em 
Libras, nas diversas áreas, confirma que tem sido fomentado o aumento 
no número de pesquisas desenvolvidas e em desenvolvimento na área de 
Tradução e Interpretação. 
 
2.2 CULTURA SURDA NA TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM 
LIBRAS NOS ESPAÇOS RELIGIOSOS 
 
Ser leitor e não auditor é a referência totêmica dos 
surdos. Esta referência é o identificador comum, 
não a identidade. A “força ritual” e a relação dela 
com o “totem” identificam a aglutinação de um 
grupo de pessoas em torno de um conjunto de 
práticas e de objetos. O totêmico pode também 
explicar o consumismo como efeito de um 
operador fortemente alçado ao processo de 
“rendição” ou “amor” aos objetos consumidos. No 
caso dos surdos, o objeto externo cultuado, amado 
e querido é o uso da visão, pois é a partir daí que 
surge a pulsação identitária, a cultura, a língua de 
sinais. (PERLIN, 2014, p. 223). 
 
Em relação à cultura surda, a tradução e a interpretação em Libras 
nos espaços religiosos, são de grande importância para os leitores 
surdos, que prezam as suas crenças religiosas e seus direitos de conhecer 
os textos religiosos na Língua Portuguesa, que estes sejam traduzidos 
para Libras ou línguas de sinais. A construção de um glossário de sinais-
termos bíblicos é uma resposta a essa prerrogativa, e envolve o grande 
desafio de definir conceitos de sinais-termos religiosos em Libras, de 
forma que seja natural e pura. De acordo com o povo surdo que avalia a 
própria gramática visual, essa língua de sinais é inseparável da cultura 
surda; são interligadas, tornando-se impossível conhecer apenas a língua 
de sinais, sem ter contato com a cultura dos surdos. 
No século XIX, Flausino da Gama, surdo, analisou, adaptou uma 
obra francesa e criou outra, que veio a tornar-se o primeiro dicionário 
55 
 
registrado no Brasil, “Iconographia dos signaes dos surdos-mudos”, de 
1875. 
Seguiu-se a essa publicação um muito longo tempo sem novos 
estudos, com pouquíssimas publicações: Oates (1969), Peterson (1981), 
Hoemann; Oates; Hoemann (1983), Peterson; Ensminger (1984), 
Peterson; Ensminger (1987), JMN (1991), TJ (1992), Capovilla; 
Raphael; Macedo (1998) na área de Lexicografia. Após o 
reconhecimento da Libras, em 2002 e, posteriormente, com a criação do 
curso Letras- Libras naUniversidade Federal de Santa Catarina em 
2006, começa a crescer potencialmente o número de aprendizes surdos, 
dedicados ao trabalho tradutório, linguístico, lexicográfico e 
terminológico, para desenvolver os glossários de suas áreas, em língua 
de sinais. O surdo passa a ler, estudar, consultar, refletir, avaliar e 
questionar a construção de glossários de área específica, como os de 
Língua Portuguesa para a Libras. Desta feita, reitera-se extrema a 
importância da legitimação da própria língua de sinais, da identidade e 
da cultura surda. Os leitores surdos têm habilidades de ler e criar os 
sinais-termos de Libras, de acordo com as definições, organizando-as de 
modo a combinar com a sua própria gramática para definir o contexto 
dos sinais, disponibilizando-os às comunidades surdas do Brasil, a fim 
de que possam apropriar-se de materiais que deixam explícita a 
visualidade necessária. Este processo singular dos surdos ocorre porque 
são sujeitos visuais, sendo esta uma de suas características mais 
marcantes, conforme característica evidenciada por Witt (2013) em sua 
biografia: 
 
Meus olhos são minha vida, são meu canal 
primordial, mais intenso, mais completo, mais 
arguto com a realidade, sendo que a percepção é 
maior, por exemplo, se alguém me pergunta como 
ocorreu um fato, explicarei o que vi, e não ouvi, 
se é feita esta mesma pergunta para o ouvinte, ele 
declarará pelo contrário: mais do que ouviu do 
que viu. (WITT, 2013, p.55). 
 
No caso do glossário de Letras-Libras, uma equipe de tradutores 
e intérpretes que dominam a Libras, discutiram a construção desse 
glossário. Ainda os glossários de diversas áreas enriquecem, em grande 
número, os vocábulos da Libras, para fortalecer a língua de sinais da 
comunidade surda do Brasil. Também o glossário de sinais-termos dá 
suporte para os intérpretes de sinais, que usam os vocábulos na escola, 
56 
nas faculdades e nos cursos. Até os alunos, surdos e ouvintes, podem 
consultar esses glossários. Um exemplo é o glossário on-line do curso 
de Letras-Libras existente no site da UFSC para o acesso dos 
acadêmicos do curso. 
Assim como nas igrejas, nas escolas e universidades, a maioria 
deseja ter uma biblioteca à disposição, revistas, jornais, documentários, 
Bíblias, dicionários, glossários e muito mais recursos on-line, incluindo 
DVDs e programas de software, os surdos também querem acesso ao 
que existe hoje nos vários níveis de informação. Para tanto, se faz 
necessário que tais informações, ricas e valiosas, sejam visualizadas em 
língua de sinais para a clara compreensão pelos cidadãos surdos. 
Somente assim, poderão assumir suas responsabilidades de iniciativa, 
autonomia e liberdade, seguindo seus caminhos, riscos, desafios, 
crenças, visões e metas da vida social, igualdade cultural, política e 
social. Desta forma, eles poderão tomar as suas próprias decisões e 
exercer a igualdade social no mundo ouvinte, apesar dos preconceitos 
comuns, ainda percebidos, a respeito da capacidade e do 
desenvolvimento linguístico dos sujeitos surdos. No que diz respeito à 
religião cristã, é muito importante ter as histórias bíblicas contadas em 
LS, filmes de atores surdos que trabalham nos papéis de personagens 
bíblicos na história adaptada para LS, ter glossários de sinais-termos 
bíblicos com as suas definições, pregar devocionais visuais on-line etc. 
Comentários referentes às palavras-chaves, conceitos, versículos da 
Bíblia, tudo em LS, são uma grande atração visual, além de que o 
material, traduzido diretamente na língua materna, é rico e acaba com a 
dependência da língua oral-auditiva. Nesse caso, o que é ainda melhor, 
significa que o surdo tem independência religiosa, social, política e 
linguística. O alvo é que o mundo ouvinte possa compreender melhor a 
cultura dos surdos, em suas diferenças linguísticas e habilidades 
peculiares, independente de ser uma minoria linguística. É possível e o 
resultado seria o incentivo ao crescimento das gerações surdas para além 
do desenvolvimento das Línguas de Sinais. 
Hoje, há uma área acadêmica da UFSC, do curso de Letras-
Libras, focada no glossário on-line, onde os próprios tradutores surdos 
consultam e traduzem as definições dos termos acadêmicos e textos 
escritos das disciplinas do curso para a Língua Brasileira de Sinais. 
Segundo Perlin, autora surda: 
 
 
 
57 
 
Percebe-se que o sujeito surdo está descentrado de 
uma cultura e possui outra cultura. Percebe-se o 
surdo em seu deslocamento da cultura ouvinte ou 
cultura universal e emergente na problemática da 
diferença cultural própria. (PERLIN, 2004, p.76). 
 
O mundo dos sujeitos surdos é diferente do mundo dos sujeitos 
ouvintes. Os surdos entram no mundo por meio da visão, utilizando as 
mãos como instrumento de comunicação, e não pela audição, peculiar 
dos sujeitos ouvintes que possuem uma língua oral-auditiva. Ou seja, a 
Libras é uma língua visual-espacial-tátil, ainda melhor exposta no 
conceito claro, expresso pela autora e atriz surda, Emmanuelle Laborit 
(1994), que disse que "os outros ouvem, eu não. Mas tenho olhos, que 
forçosamente observam melhor do que os deles. Tenho as minhas mãos 
que falam..." 
Os sujeitos surdos são capazes de se agrupar e desenvolver uma 
mesma afinidade, a da cultura surda e da língua de sinais. Conforme 
Strobel (2008): 
 
Cultura surda é o jeito de o sujeito surdo entender 
o mundo e de modificá-lo a fim de torná-lo 
acessível e habitável, ajustando-o com as suas 
percepções visuais, que contribuem para a 
definição das identidades surdas e das “almas” das 
comunidades surdas. Isto significa que abrange a 
língua, as ideias, as crenças, os costumes e os 
hábitos de povo surdo. (STROBEL, 2008, p. 24). 
 
A Libras e a produção cultural na língua de sinais brasileira 
diverge de outras línguas de sinais existentes no mundo, embora cada 
uma dessas seja, também, uma língua visual-espacial, conforme Perlin 
(2006): “A língua de sinais, uma língua visual-espacial com gramática 
própria, é uma das maiores produções culturais dos Surdos”. 
 
A grande diferença é que quando um surdo se 
encontra pela primeira vez com outro surdo, eles 
contam um ao outro... histórias de surdo, isto é, de 
suas vidas. Tudo isso de um minuto para outro, 
como se conhecessem desde a eternidade. O 
diálogo é imediato, direto, fácil. Nada a ver com o 
dos ouvintes. Um ouvinte não avança sobre outro 
logo ao primeiro contato. Toma conhecimento, é 
58 
lento, é precavido; é preciso tempo para travar 
conhecimento. (LABORIT, 1994, p.119-120). 
 
Segundo Laborit (1994. p.178), “formamos uma minoria de 
surdos [...] com uma cultura particular, uma língua particular.” Nesta 
mesma linha de argumentação, em defesa da cultura surda, a 
pesquisadora CODA Quadros (2003) explica: 
 
Essa cultura é multifacetada, mas apresenta 
características que são específicas, ela é visual, ela 
traduz-se de forma visual. As formas de organizar 
o pensamento e a linguagem transcendem as 
formas ouvintes. Elas são de outra ordem, uma 
ordem com base visual e por isso têm 
características que podem ser ininteligíveis aos 
ouvintes. Ela se manifesta mediante a coletividade 
que se constitui a partir dos próprios surdos. A 
escola há muito tem representado o lugar em que 
os surdos não possuem os seus espaços, pois 
baniu a língua de sinais e jamais permitiu a 
consolidação dos grupos surdos e de suas 
produções culturais. Assim, a coletividade surda 
garantiu-se através de movimentos de resistência 
com a fundação de organizações administradas 
essencialmente por surdos. Em muitas dessas 
organizações, ouvintes não são permitidos no 
corpo administrativo. O que acontece aqui é o 
clamor pela coletividade surda com a constituição 
de suas regras e de seus princípios e um confronto 
de poderes. Nesse espaço com fronteiras 
delimitadas por surdos é que se constitui a cultura 
surda. Em alguns casos, até admite-se a existência 
dessa cultura, mas enquanto cultura subalterna ou 
minoritária, jamais como cultura diferente.(QUADROS, 2003, p. 86). 
 
Desta feita, o que a percebe-se na atualidade é que, apesar das 
conquistas dentro da legislação brasileira, do reconhecimento da Libras 
e outras prerrogativas em relação aos direitos dos surdos, previstas no 
Decreto n° 5.626/2005, ainda existe certa resistência em aceitar a cultura 
surda, o sujeito surdo e a sua língua em algumas instâncias sociais. 
Contudo, pesquisas desenvolvidas na área de Libras bem como na área 
59 
 
de Lexicografia, devem contribuir para se conseguir o reconhecimento 
da Libras também como uma língua de prestígio social. 
 
2.3 OBRAS EM LIBRAS, COM REGISTROS DE SINAIS-TERMOS 
RELIGIOSOS 
 
O primeiro dicionário registrado no Brasil, o já apresentado, 
“Iconographia dos signaes dos surdos-mudos”, de 1875, de autoria de 
Flausino José da Gama, não tinha como objetivo fazer o registro de 
sinais-termos religiosos. Essa obra foi produzida por meio de litogravura 
e contém 382 estampas com sinais, excetuando-se o alfabeto manual. O 
prefácio desse livro, escrito pelo diretor Tobias Leite, traz uma 
observação interessante: “Vulgarizar a linguagem dos signaes, meio 
predileto dos surdos-mudos para a manifestação dos seus pensamentos e 
mostrar o quanto deve ser apreciado um surdo-mudo educado” (GAMA, 
1875). Até hoje, desde a iniciativa do próprio Flausino Gama, 
ampliamos o vocabulário de Libras no Brasil e reconhecemos que esse 
dicionário foi a marca histórica do início da produção de Libras na 
Comunidade Surda Brasileira. Conforme Silva: 
 
A obra Iconographia dos signaes dos surdos-
mudos está sendo tomada neste trabalho como o 
acontecimento discursivo na história da Língua de 
Sinais no Brasil, por ser considerada como o 
primeiro monumento do processo de 
instrumentação da Língua de Sinais do Brasil. A 
obra de Flausino da Gama formula um discurso 
que apresenta uma historicidade específica e 
estabelece um domínio fundador na 
dicionarização da Língua Brasileira de Sinais. 
Parafraseando Nunes (1996a), a obra de Flausino 
da Gama pode ser considerada como fundadora do 
discurso lexicográfico de Libras no Brasil. 
Podemos dizer, que, em certo sentido, a 
Iconografia de Flausino da Gama no Brasil teve, 
em relação à língua de sinais, um papel fundador 
comparável à Grammatica Portugueza (1881) de 
Júlio Ribeiro na história da gramatização do 
português. (SILVA, 2012, p. 112). 
 
Assim, além de Flausino formular esse “domínio fundador na 
dicionarização da Língua Brasileira de Sinais” (SILVA, op. cit: idem), 
60 
ao inaugurar a lexicografia em Libras ele traz alguns sinais-termos que 
marcam a introdução do discurso religioso nos repertórios em línguas de 
sinais, acrescido ao fato de ser o primeiro autor de um glossário em 
Libras, desenhado e escrito por um SURDO. Conforme Sofiato e Reily 
(2011): 
 
Consta no documento intitulado “Alumnos do 
Instituto dos Surdos-Mudos”, escrito pelo então 
diretor Tobias Leite, datado de 5 de abril de 1870, 
que Flausino ingressou no Imperial Instituto dos 
Surdos-mudos em primeiro de julho de 1869, aos 
18 anos. Filho legítimo de Anacleto José da Costa 
Gama, era surdo congênito e pensionista do 
Estado. O documento destacava sua magreza e 
abundante inteligência. (SOFIATO; REILY, 
2011, p. 627). 
 
Seguem amostras de ilustrações do livro desse autor: 
 
 Figura 3 - Livro Iconographia dos Signaes dos Surdos-Mudos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
61 
 
Ainda que poucos, são representativos os sinais-termos religiosos 
dessa obra de Flausino José da Gama. São eles: adorar, arcebispo, 
bispo, casto, cônego crer, padre, religioso e temer. Seguem algumas das 
ilustrações desses termos, representados na obra: 
 
Figura 4 - Sinais-termos religiosos da obra de Flausino José da Gama 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Gama (1875) 
 
2.4 TRADUÇÃO BÍBLICA EM LÍNGUAS DE SINAIS NO MUNDO 
 
A Bíblia vem sendo traduzida para as Línguas de Sinais em todo 
o mundo. O cristão considera essa ação de grande importância para que 
as pessoas surdas tenham o direito de saber o que diz a Bíblia Sagrada 
em suas próprias línguas de sinais. 
De acordo com Wycliffe Bible Translators 
(http://wycliffe.org.uk/beinvolved/roles/roles-signlanguage.html), há 
mais de 30 milhões de pessoas surdas no mundo, que se comunicam por 
meio de línguas de sinais. Contudo, quando têm acesso, a maioria dos 
surdos se comunica por uma língua sinalizada. A Wycliffe Bible 
Translators explica, ainda, que existem razões pelas quais a Bíblia deve 
ser traduzida. Na sequência, são apresentados os argumentos registrados 
no referido site, escritos, originalmente, em Inglês, cujas principais 
ideias serão transcritas em Língua Portuguesa. 
Por que traduzir a Bíblia para as Línguas de Sinais? Porque as 
pessoas surdas têm o direito de acessar as Escrituras em sua primeira 
língua e não existe, ainda, a tradução completa da Bíblia em língua de 
sinais; na verdade, existe apenas um conjunto completo do Novo 
Testamento, a tradução elaborada por Deaf Missions para a Língua de 
Sinais Americana, The Bible ASL Version. 
62 
Há outros argumentos que se destacam com relação à importância 
de se traduzir a Bíblia para língua de sinais. Para a maioria das pessoas 
surdas, esta é a primeira língua, a língua que adquiriram, à qual tiveram 
acesso, é a língua do seu coração. 
Um segundo ponto, apresentado na fonte citada, é o fato de que 
muitos surdos são analfabetos. Isto é, em parte, devido à alfabetização 
precária em muitos países, mas também porque a leitura pode ser difícil 
para a pessoa surda, pois letras correspondem a sons, sons que a maioria 
das pessoas surdas nunca ouviu e nunca ouvirá. Cada combinação de 
letras tem que ser memorizada separadamente e a leitura é mais como 
olhar para uma lista de números de telefone do que palavras - não 
exatamente algo que fala claramente para o seu coração (Idem). 
Um último argumento referido no site em questão é o fato de que 
as gramáticas de Línguas de Sinais são muito diferentes das gramáticas 
das línguas faladas. 
 
2.4.1 A tradução da Bíblia católica em línguas de sinais 
 
A Bíblia adotada pela religião católica tem 73 livros no Velho e 
Novo Testamento, devido aos 7 livros apócrifos: Tobias; Judite; I, II 
Macabeus; Sabedoria; Baruc; Abdias. Ainda não encontramos alguma 
tradução desses livros apócrifos em LS, ao redor do mundo, o que não 
significa que não exista; apenas não tivemos acesso. 
Aqui no Brasil existe a Pastoral dos Surdos do Brasil, onde os 
surdos católicos divulgam os vídeos em Libras sobre eventos, encontros 
e informações. Há também os vídeos em Libras, com a interpretação 
simultânea da voz do padre, disponíveis em <www.effata.org.br>, e 
vídeos de catequeses, Evangelho e reflexão, sinais de hoje e orações em 
Libras, inclusive oração do Pai Nosso, disponível em 
<https://www.youtube.com/channel/UCvpI2lv0MGSsYYZ7aIC3Cgw>, 
acessado em 30 de março de 2015. A pastoral dos surdos de Campinas, 
em São Paulo, por exemplo, fez traduções a respeito de liturgia em 
Libras, mostrada em vários vídeos sinalizados, e disponíveis em 
<www.youtube.com/user/efetacampinas/videos> e que foram acessados 
em 8 abr. 2015. 
Há também a oração do Pai Nosso, traduzido em um versículo 
extraído da Bíblia – Mateus 6:9-13, em ASL. Segue um recorte do vídeo 
dessa oração no Youtube. 
 
 
 
63 
 
 Figura 5 - Oração do Pai Nosso em ASL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: <https://www.youtube.com/watch?v=SUH7CiyXaBA> 
 
Embora, de acordo com a informação desse vídeo, não haja ainda 
uma tradução oficial em ASL para a oração do Senhor, em Boston, 
estado de Massachusetts – EUA, essa versão já pode ser encontrada. 
Há a divulgação de vídeos católicos em ILS no site de “Piccola 
Missione per I sordomuti” (Pequena Missão para Surdos) na Itália, 
disponível 
em:<http://www.piccolamissionesordomuti.com/italia/?page_id=25>, 
conforme acesso em 8 de abril de 2015. 
Um dos DVDs existentes na Inglaterra, referente asinais 
litúrgicos como Missa e Orações e um glossário em Língua de Sinais de 
Catholic Deaf Association, encontra-se disponível em <http://www.cda-
uk.com/roman_missal.html>foi acessado em 30 de março de 2015. Essa 
associação divulga em DVD, a tradução dos capítulos de 1 a 6 do 
Evangelho de Marcos, feita pelo projeto da Bíblia em BSL, disponível 
em <www.bslbible.org.uk> cujo acesso foi feito em 30 de março de 
2015. Esse site é aberto para o acesso de qualquer pessoa, independente 
de credo ou religião. 
Na Espanha, há um projeto para a tradução da Bíblia para ambas 
as línguas de sinais utilizadas no país, a Língua de Sinais Espanhola 
(LSE) e a Língua de Sinais Catalã (LSC). Membros da comunidade 
surda, na Catalunha, testemunham que as duas línguas são 
sensivelmente diferentes. A Espanha lançou o Website "A Bíblia". 
Segue ilustração extraída do site: 
64 
 Figura 6 - Ilustração do site de Tradução da Bíblia em Língua de 
Sinais Espanhola / Língua de Sinais Catalã 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: www.biblialselsc.org 
 
Esse site é aberto para o acesso de qualquer pessoa. Observe a 
entrevista com Steve Parkshurt (seção 5.5). A tradução da Bíblia está 
progredindo em ambas as línguas. As porções traduzidas são liberadas 
como vídeo em forma de animação, em DVD. Veja um recorte de vídeo 
da História da criação. 
 
Figura 7 - Vídeo de sete dias de criação de Deus em Língua de 
Sinais Espanhola / Língua de Sinais Catalã 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: <https://www.youtube.com/watch?v=wYkgX28qBkE>. 
65 
 
Há também o glossário de termos bíblicos em LSE e LSC, cujas 
categorias apresentadas são: pessoas, lugares e palavras desse site, 
apresentando os sinais-termos mas sem definição em línguas de sinais. 
Exemplificamos o sinal-termo de Davi: 
 
Figura 8 - Sinal-termo de Davi em Língua de Sinais Espanhola / 
Língua de Sinais Catalã 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: <http://www.biblialselsc.org/diccionario/david.html> 
 
Vale informar que o Sistema 3D é utilizado em vários países, 
pelos benefícios da neutralidade do tradutor. Tal opção justifica-se em 
determinados locais até mesmo por questões de perseguição religiosa, 
servindo como forma de proteção do sinalizante. 
 
2.4.2 Tradução da Bíblia evangélica em Línguas de Sinais 
 
A Bíblia adotada pela religião evangélica tem 66 livros (não 
inclui os sete livros inseridos na Bíblia católica), mas há algumas 
traduções desses em Línguas de Sinais. 
No Brasil, o material “A Bíblia em Libras – Carta de Paulo aos 
Colossenses”, traz uma interpretação para a Libras, gravada em 1999 em 
DVD, pela intérprete Marília Moraes Manhães, pedagoga e líder do 
“ministério com Surdos” da JMN da Convenção Batista do Brasil, da 
cidade do Rio de Janeiro. Esse DVD tem a interpretação simultânea do 
texto original da Bíblia na Nova Tradução da Linguagem de Hoje, com 
áudio. A segunda edição desse DVD tem a interpretação do surdo Flávio 
66 
Milani, professor de Libras. Também há o DVD que traz a Carta de 
Paulo aos Efésios (autor, s/d), interpretado por ele. 
 
 Figura 9 - A Bíblia em Libras - Carta de Paulo aos Colossenses 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: A Bíblia em Libras (DVD) 
 
 A professora surda Andréa Mazacotte, de Foz do Iguaçu, no 
Paraná, formada em Letras-Libras, iniciou uma experiência para a 
tradução de seis parábolas bíblicas em Libras, no DVD. São elas: 
Ovelha perdida, Bom samaritano, Dez moças, Rico e Lázaro, Filho 
Pródigo e Semeador. O material inclui estudos e vocabulário dessas 
parábolas, publicadas, da Primeira Igreja Batista de Foz do Iguaçu. 
Segue a capa de DVD: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
67 
 
 Figura 10 - As Parábolas de Jesus em Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: As Parábolas de Jesus em Libras (DVD) 
 
O Instituto Expressão Surda (IES), é uma organização sem fins 
lucrativos e não-denominacional, focada na tradução bíblica. Fundado 
em 2007, como projeto piloto, e registrado em 2008, o instituto localiza-
se em Curitiba, no Paraná, e tem um projeto para adultos surdos e outro 
para crianças surdas. As gravações dos vídeos são feitas por tradutores 
surdos que interpretam as histórias bíblicas em Libras. Há uma equipe 
formada por tradutores surdos, intérprete ouvinte e voluntários, surdos 
ou ouvintes, que colaboram na tradução, para que o Povo Surdo possa 
compreender melhor a Palavra de Deus em Libras. A referida equipe 
também avalia o contexto histórico de acordo com a Bíblia Sagrada e 
adequa os textos à gramática da Libras, sendo esse seu principal 
trabalho. Sempre contando com a presença do consultor linguístico e 
bíblico, as traduções feitas no IES, são avaliadas antes de finalizar e 
publicar DVDs em Libras. 
O projeto “Biblibras”, do IES, que significa Bíblia em Libras, 
destina-se a adultos surdos; está em andamento a tradução de 32 
68 
histórias bíblicas principais, em ordem cronológica, do Antigo e do 
Novo Testamentos. A expectativa é de traduzir para Libras todo o 
Evangelho de Marcos, composto de 16 capítulos. 
Já o projeto Aventuras da Bíblia em Libras é um projeto inovador 
da SBB, desenvolvido em parceria com o IES, para crianças surdas. Em 
2012 e 2015, foram publicadas 8 das 32 histórias bíblicas previstas: as 
histórias de Noé, Sansão, Moisés, Davi, Daniel, Jonas, Nascimento de 
Jesus e Ovelha perdida. As restantes estão em andamento. Junto ao 
livreto ilustrado com as histórias em Português, o público recebe um 
DVD com as mesmas histórias interpretadas em Libras. Essas oito 
histórias compõem o primeiro e o segundo volumes de uma série de 8 
livretos com DVD, da coleção Aventuras da Bíblia em Libras, o que 
contribui para que crianças surdas também tenham acesso às histórias da 
Bíblia Sagrada. 
Seguem as imagens das capas do primeiro e do segundo volumes 
dos livros ilustrados com DVDs, Aventuras da Bíblia em Libras: 
 
Figura 11 - Livretos Aventuras da Bíblia 
em Libras - volumes 1e 2 e DVDs 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
69 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: <http://www.sbb.com.br/serie-dvd-aventuras-da-
biblia-em-libras.html#.VY2-9xNViko>. 
 
Esses DVDs com histórias interpretadas em Libras não trazem 
áudio, mas tem a opção de legendas. Ao final, um breve glossário de 
sinais-termos bíblicos em Libras nos DVDs, mas este não inclui os 
conceitos desses sinais-termos em Libras. Seguem alguns exemplos 
desse glossário. 
 
 Figura 12 - Sinal-termo de Moisés 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
70 
 Figura 13 - Sinal-termo de Sansão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 14 - Sinal-termo de Jesus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 15 - Sinal-termo de ovelhas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Aventuras da Bíblia em Libras – volumes 1 e 2 (DVDs). 
71 
 
A organização Deaf Missions no estado americano de Iowa, nos 
EUA, foi fundada por Duane King, no ano de 1970. Em 1981, o projeto 
foi concebido para traduzir a Bíblia Sagrada para a Língua de Sinais 
Americana (ASL). Após 23 anos, foi concluída a tradução do Novo 
Testamento, para a ASL. Cerca de um terço do Antigo Testamento já 
está traduzido. Deaf Missions também produziu o programa popular 
feito para a televisão, The Finger Food Cafe Show, e está produzindo 
Big Bible Stories in American Sign Language, uma série de vídeos que 
ensinam histórias da Bíblia para crianças surdas. 
Segue uma ilustração do DVD do Novo Testamento completo e 
traduzido em Língua Americana de Sinais: 
 
 Figura 16 - The New Testament - The Bible: ASL Version 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: <http://deafmissionsstore.com/v-btntd.html>. 
 
Seguem ilustrações dos DVDs Big Bible Stories e um recorte da 
contação da história de Abraão em ASL para crianças surdas. 
 
 
72 
 Figura 17 - Big Bible Stories – American SignLanguage 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: <http://deafmissionsstore.com/v-bbs4pk.html> 
 
Figura 18 - Recorte do vídeo de contação da história de Abraão em ASL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: <http://deafmissionsstore.com/v-bbsabd.html> 
 
Outra entidade é DOOR International (Deaf Opportunity 
OutReach). Seu material conta com 32 histórias bíblicas em ordem 
cronológica, traduzidas em ASL, avaliadas por consultor linguístico e 
bíblico em LS. Esse material encontra-se disponível em 
73 
 
<www.doorinternational.com>, conforme acesso em 30 de março de 
2015. Entre os principais objetivos encontra-se: 
 
Estabelecer um programa de tradução da Bíblia de 
língua de sinais internacional e desenvolver 
recursos e currículos para os líderes cristãos 
surdos; estabelecer programas de treinamento para 
líderes cristãos surdos, tradutores surdos e 
consultores de tradução da Bíblia; estabelecer 
programas de evangelismo, discipulado e 
plantação de igrejas lideradas por cristãos surdos; 
estabelecer indígena, liderança surda, 
autossustentável e reproduzindo associações de 
cristãos surdos; estabelecer associações nacionais 
e internacionais que promovam evangelismo, 
discipulado, treinamento de liderança, 
crescimento e reprodução de associações de 
cristãos surdos; estabelecer recursos e programas 
que incentivem e melhorem a língua de surdos e a 
cultura surda. 
(<http://www.doorinternational.com/hearing/abou
t-door>). 
 
O projeto ViBi para tradução da Bíblia em Língua de Sinais 
Japonesa (JSL), foi criado em 1993. ViBi traduz a Bíblia hebraica e 
grega para JSL e publica os resultados em formatos visuais, como vídeo 
em DVD e para internet. Como um dos primeiros projetos de tradução 
da Bíblia em língua de sinais, esse projeto desempenha um papel 
fundamental no movimento da tradução da Bíblia de Língua de Sinais, 
em todo o mundo, e foi premiado com o Distinguished Bible Service 
pela Sociedade Bíblica do Japão em 2007. Até agora, 15 livros da Bíblia 
foram concluídos em JSL: Gênesis, Rute, Ester, Jonas, Mateus, Marcos, 
João, Atos, Gálatas, Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses, 
Filemom e Tiago. Disponível: <http://jslverses.com/version2/> 
Acessado em 10 de abril de 2015. 
O Deaf Bible é uma organização sem fins lucrativos, com 
finalidade totalmente religiosa: anunciar a Palavra de Deus em toda 
parte, para todos. É um ministério que tem parceria com organizações de 
tradução da Bíblia de Língua de Sinais em todo o mundo, para os 
programas de distribuição da Bíblia Sagrada. A missão dessa instituição 
é trabalhar com tradutores de línguas de sinais para divulgar as 
traduções da Bíblia e disponibilizá-la para os surdos de todo o mundo, 
74 
em suas próprias línguas de sinais. Começando com a Língua de Sinais 
Americana. A instituição desenvolve novas formas para as traduções, 
bem como programas para envolver a comunidade surda com a Bíblia 
Sagrada. Uma vez que a tradução deve ser acessível aos surdos, a 
instituição disponibiliza vídeos via aplicativo Deaf Bible, por internet, 
telefone de vídeo, tevê ou qualquer outra tecnologia disponível. É 
possível baixar o app no celular smartphone, tablet ou mesmo no acesso 
on-line (<www.deafbible.com>). Segue a ilustração: 
 
 Figura 19 -Vídeos via aplicativo Deaf Bible 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: <http://www.bible.is/deaf/ASESLV/Matt/1>. 
 
De acordo com o site <www.ethnologue.com>, da Sociedade 
Internacional de Linguística (SIL), há um número crescente de projetos 
ativos de tradução da Bíblia em LS no mundo. 
 
 
 
 
75 
 
2.4.3 Tradução da Bíblia de Testemunhas de Jeová em Línguas de 
Sinais 
 
A Bíblia adotada pelas Testemunhas de Jeová em Línguas de 
Sinais, traduzida pela Novo Mundo das Escrituras Sagradas, possui o 
total de 66 livros entre o Antigo e o Novo Testamentos. 
A tradução de livros bíblicos selecionados do Antigo Testamento 
em Língua de Sinais Americana (ASL) está em curso. O vídeo com a 
gravação do livro do Gênesis foi concluído. Em 2005, um grupo de 
Testemunhas de Jeová deu início à tradução do Novo Mundo das 
Escrituras Sagradas, em ASL, começando pelo livro de Mateus. Até 
2010, a tradução de todos os 27 livros do que é, comumente, referido 
como o Novo Testamento tinha sido concluída. Além dessas traduções, 
as Testemunhas de Jeová têm trechos da Bíblia traduzidos em outras 
cinco línguas de sinais. Disponível: <http://www.jw.org/en/jehovahs-
witnesses/activities/publishing/bible-in-sign-language>. Acessado em 1° 
de março de 2015. 
Há também o aplicativo JW Biblioteca Sign Language, elaborado 
por grupo de Testemunhas de Jeová e pode ser baixado para reproduzir 
vídeos em Língua de Sinais. Encontra-se disponível em: <www.jw.org>, 
conforme acesso em 30 de março de 2015. 
 
Figura 20 - Vídeo de uma das histórias bíblicas das Testemunhas 
de Jeová pelo tablet 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:<http://www.jw.org/en/jehovahs-witnesses/activities/publishing/bible-in-
sign-language>. 
 
Pesquisamos, nesse site, o que há de tradução bíblica, das 
Testemunhas de Jeová, em Línguas de Sinais de alguns países. 
76 
Encontramos: (i) Brasil - Libras:27 livros do Novo Testamento 
completo; (ii) Estados Unidos - ASL: 7 livros (Gênesis, Êxodo, 
Levítico, Deuteronômio, Rute, Eclesiastes, Jonas) do Velho Testamento 
e 27 livros do Novo Testamento completo; (iii) Colômbia -
livros do Novo Testamento (menos Filemom; Hebreus; Tiago; Tiago; I, 
II, Pedro; Judas; I,II, III João e Apocalipse); (iv) Coreia do Sul 
KSSL: 3 livros (Mateus, Marcos e Lucas) do Novo Testamento; (v) 
Itália - LIS: 27 livros do Novo Testamento completo; (vi) 
LSM: 23 livros do Novo Testamento (menos I, II, III João; Apocalipse
Há outros vídeos traduzidos como livros e brochuras para estudo 
bíblico, peças teatrais e algumas histórias bíblicas nas línguas de sinais 
de alguns países no mundo. Segue um recorte do vídeo com a tradução 
do livro de Mateus em Libras. 
 Figura 21 - Recorte do vídeo do livro de Mateus traduzido em Libras
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: http://www.jw.org/bzs/publicacoes/biblia 
 
Em síntese, essa informação geral sobre registros terminográficos 
nas três religiões(Católica, Evangélica e Testemunhas de Jeová) a 
respeito da Tradução Bíblica em LS no mundo, e sobre a importância de 
se traduzir a Bíblia para os surdos, remete-nos à necessidade de se ter os 
termos religiosos traduzidos ou criados diretamente em Libras.
Destaca-se mais um episódio bastante elucidativo, relatado pela 
Aliance Global Wycliffe, a respeito da tradução bíblica em Língua 
Sinais Catalã, na Espanha: 
:27 livros do Novo Testamento 
Gênesis, Êxodo, 
) do Velho Testamento 
- LSC: 17 
Filemom; Hebreus; Tiago; Tiago; I, 
Coreia do Sul - 
) do Novo Testamento; (v) 
eto; (vi) México - 
I, II, III João; Apocalipse). 
Há outros vídeos traduzidos como livros e brochuras para estudo 
bíblico, peças teatrais e algumas histórias bíblicas nas línguas de sinais 
Segue um recorte do vídeo com a tradução 
Recorte do vídeo do livro de Mateus traduzido em Libras 
Em síntese, essa informação geral sobre registros terminográficos 
nas três religiões(Católica, Evangélica e Testemunhas de Jeová) a 
respeito da Tradução Bíblica em LS no mundo, e sobre a importância de 
nos à necessidade de se ter os 
termos religiosos traduzidos ou criados diretamente em Libras. 
se mais um episódio bastante elucidativo, relatado pela 
, a respeito da tradução bíblica em Língua de 
77 
 
Steve Parkhurst está trabalhando junto a uma 
equipe no nordeste da Espanha para traduzir a 
Bíblia para a Língua de Sinais Catalã. Toda 
quinta-feira, Steve pega o trem para o centro de 
Barcelona para se reunir com um grupo de até dez 
idosos surdos católicos e o padre da congregação 
de Surdos. Juntos, eles leem seções traduzidas de 
Marcos e falam sobre o texto elaborado, 
comentando sobre as diferentes formas de dizer as 
coisas e sobre a certeza de que osentido do texto 
deva ser claramente comunicado. Isto resultou 
numa série de reformulações positivas de 
passagens difíceis. Um dia, eles estavam 
trabalhando na tradução da parte em que Marcos 
diz que Jesus falou em parábolas “para que, 
vendo, vejam, mas não percebam; e, ouvindo, 
ouçam, mas não entendam” (Marcos 4:12). Uma 
senhora surda de 80 anos de idade, comentou: 
”Isso é comigo”. “O que você quer dizer?” - 
perguntou Steve. “Bem, crescendo, indo à missa e 
frequentando escolas católicas, eu estava exposta 
à Bíblia, mas eu nunca entendi muito do que 
estava na Bíblia. É só agora que temos um padre, 
que sinaliza com a gente, e agora que nós temos 
parte da Bíblia em nossa própria língua de sinais, 
que finalmente estou começando a ver e 
compreender o significado da Bíblia”. A mesma 
senhora também comentou um dia: “Steve, você 
tem sorte!” “Por que você diz isso?”, Steve 
questionou. Ela respondeu: “porque você é tão 
jovem e tem tantos anos à frente de você; eu tenho 
80 anos de idade e não tenho certeza quanto mais 
tempo eu tenho. Eu quero aprender tudo o que 
puder a partir da Bíblia, agora que ela é, 
finalmente, apresentada em minha língua e eu 
posso entender isso, mas eu só tenho alguns anos 
pela frente. Você tem sorte, porque você tem 
muitos mais anos para aprender o que a Bíblia tem 
para você”. 
(Fonte:http://www.wycliffe.net/stories/tabid/67/D
efault.aspx?id=1557&pg=2&topic-
id=20&vl=eng&library=T) 
 
Esse episódio retrata a importância da tradução de textos 
religiosos, em especial, textos bíblicos. Isso reforça a necessidade de 
78 
pesquisas desenvolvidas nessa área, a fim de que ao ser ofertada a 
Palavra de Deus, na língua própria dos surdos, estes se sintam 
motivados a aprendê-la, tal qual os ouvintes, via leitura do texto escrito 
na língua oral. A importância de se traduzir a Bíblia alicerça-se na 
garantia de igualdade de direitos para sujeitos surdos e ouvintes, pela 
possibilidade de acesso a materiais na Libras para os primeiros, e na 
Língua Portuguesa para os segundos. A falta de um glossário eficaz, que 
transmita os novos conceitos desvendados no decorrer das traduções, 
implica a dificuldade de acesso ao conteúdo religioso, independente da 
denominação envolvida. À medida que o sinalário de uma Língua de 
Sinais cresce, são necessários novos glossários que acompanhem, e isto 
vale para todas as áreas, não somente a religiosa. 
 
 
79 
 
 CAPÍTULO III 
 
 
3 OS GLOSSÁRIOS COM LÍNGUA DE SINAIS 
 
Para a criação do modelo de glossário semibilíngue terminológico 
de termos bíblicos em Libras, na língua de sinais, apresentado em DVD 
no apêndice, foi necessário estabelecer critérios a fim de garantir a 
qualidade de tradução. Os detalhes para o estabelecimento do repertório, 
tanto em nível macroestrutural como microestrutural, são explicitados a 
seguir. 
 
3.1 TIPOLOGIA DE REPERTÓRIOS LEXICOGRÁFICOS 
 
Faria-Nascimento (2006) propôs um instrumento genérico para a 
delimitação de repertórios léxico-término-fraseográficos, que têm duas 
partes: macro e microestrutura. Organizamos nosso modelo de glossário 
a partir desse instrumento, fazendo as escolhas que seguem abaixo. 
 
a) Macroestrutura 
 
A iniciativa desta obra é científica, religiosa e pedagógica, de 
autoria de Brenno Barros Douettes, mestrando na área de Estudos da 
Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina. O objetivo desta 
obra é didático e religioso. O público alvo da obra, ou seja, os 
consulentes da obra, são adultos surdos falantes da Língua de Sinais L1 
(língua-alvo) e adultos ouvintes, falantes de Língua Portuguesa (língua-
fonte). Esse repertório destina-se, portanto, ao uso educacional de 
aprendizes adultos surdos e aprendizes adultos ouvintes e também ao 
uso profissional na área religiosa. O discurso é didático, a dimensão da 
linguagem a ser contemplada, é a religiosa, e o repertório do glossário 
visual de sinais-termos bíblicos em Libras, colorido. Língua bilíngue, 
neste caso, abrange a Língua Portuguesa, de modalidade oral-auditiva, e 
a Língua Brasileira de Sinais, de modalidade visual-espacial e primeira 
língua dos surdos. O Corpus para a seleção dos vocábulos das três obras 
vem de Oates, JMN e TJ. Grau de especialização, religiosa, área de 
especialidade, religião. A seleção vocabular temática e religiosa de 
sinais-termos em Libras, contempla termos católicos, evangélicos e de 
adeptos das Testemunhas de Jeová. Terminológica, critério de seleção 
dos termos religiosos. A delimitação dos vocábulos na área religiosa vai 
ser fundamental na formação do glossário. As formas de apresentação 
80 
escolhidas para os verbetes são a ficha terminográfica, o DVD e a 
versão Web. Estimativa mínima da quantidade de entradas de verbetes: 
mínimo de 93 entradas em ordem alfabética e ordenação semasiológica. 
Representação em Língua de Sinais produzida em vídeo – DVD e a 
versão Web. Identificação da obra: a) na capa: título, autor, local e ano e 
b) no anverso: categoria, contato do autor e local. Informações que são 
explicitadas na obra: introdução, objetivos funcionais, apresentação, 
repertório de glossário, índice de A a Z, créditos e contato. Registro de 
créditos à Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Pós-
graduação em Estudos da Tradução (PGET). Projeto gráfico-editorial, 
dimensão e durabilidade do material no vídeo em Libras. Forma de 
divulgação / edição em DVD e a versão Web. 
 
b) Microestrutura 
 
A microestrutura proposta para a obra compõe-se de verbetes, 
com entradas de termos de línguas orais – conteúdo: entrada lexical 
(ent.) e principal. Variantes de entrada e equivalentes para repertórios 
semibilíngues e a definição em Libras, conceitos, fontes e exemplos. 
Composição dos verbetes com entrada em língua de sinais-conteúdo e 
equivalente em língua oral. A Língua de Sinais não é a entrada. 
 
3.2 PROBLEMAS ENVOLVENDO A LEXICOGRAFIA EM 
LÍNGUA DE SINAIS 
 
O registro lexicográfico pode ser feito por meio de glossários ou 
dicionários com conceitos em Libras. A problemática, em relação aos 
mesmos, está em analisar qual o processo tradutório mais adequado para 
a elaboração de um glossário temático, que contemple o sinal-termo 
concomitante ao conceito em Libras. Sobre a unidade lexical ou termo, 
transcreve-se a definição dada por Daniel Gouadec (1990), segundo o 
qual: 
 
É uma unidade linguística que designa um 
conceito, um objeto ou um processo. O termo é a 
unidade de designação de elementos do universo 
percebido ou concebido. Ele, raramente, 
confunde-se com a palavra ortográfica. 
(GOUADEC, 1990, p. 3). 
 
81 
 
Todas essas reflexões levam-nos a propor um modelo de 
glossário, o que difere de um dicionário. A seguir, transcreve-se o 
conceito dos mesmos a fim de esclarecer a diferença entre cada um dos 
termos. Desta forma, conforme a Norma ISO (International 
Standardization Organization) 1087 – Terminologia – Vocabulário, 
revisão conceitual/denominativa por Alves et al.: 
 
6.2.1. Dicionário: repertório estruturado de 
unidades lexicais contendo informações 
linguísticas sobre cada uma dessas unidades. 
6.2.1.1. Dicionário terminológico (termo tolerado: 
dicionário técnico): dicionário (6.2.1) que 
compreende dados terminológicos (6.1.5) 
relativos a uma ou várias áreas (2.2). 
6.2.1.1.1. Glossário (termo tolerado: vocabulário): 
dicionário terminológico (6.2.1.1) baseado num 
trabalho terminológico (8.2) que apresenta a 
terminologia (5.1) de um domínio (2.3) ou de 
subdomínios (2.4) ou de vários domínios 
associados. 
 
Na presente pesquisa, pelas razões já explicitadas anteriormente, 
defende-se que os conceitos sejam apresentados em Libras, por meio da 
gravação de vídeos, fazendo uso de DVD e versão Web. Esta proposta 
diferencia-se de outras em que os conceitos são apresentados em Língua 
Portuguesa, na modalidade escrita. Como exemplo, cita-se o Novo Deit-
Libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue por Capovilla (2009) 
que contêm dois volumes,sendo rico em detalhes, como as ilustrações 
gráficas do significado de cada uma das 9.828 entradas de sinais-termos 
de Libras, sistema de escrita visual direta de sinais-termos, Sign Writing, 
soletração digital, de caracteres alfanuméricos em Libras, 14 mil 
verbetes em Português e 56 mil verbetes em Inglês. Um segundo 
exemplo, na mesma linha, citado com objetivo ilustrativo é a 
Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: o mundo do surdo em 
Libras, e concentra-se nos sinais-termos relacionados aos temas 
Comunicação, Religião e Eventos, também de Capovilla (2005), que 
tem 1.159 entradas de sinais-termos. São conceitos feitos em Língua 
Portuguesa e as regras são adequadas para o modelo de dicionário. 
As duas obras mencionadas, apesar de apresentarem um trabalho 
de extrema relevância, por utilizarem a modalidade da Língua 
Portuguesa para a apresentação dos conceitos, não são utilizados por 
todos os surdos, na medida em que, historicamente, estes sujeitos 
82 
apresentam dificuldade na compreensão desta língua, devido aos 
desastrosos processos de ensino aos quais foram submetidos. Desta 
forma, o alcance destes dicionários reduz-se a sujeitos surdos que têm 
pleno domínio da Língua Portuguesa escrita, o que se constitui em uma 
minoria. 
A situação acima referida sustenta a necessidade de novos 
glossários e dicionários para sujeitos surdos que são bilíngues, mas 
apresentam maior facilidade de entendimento, em Libras, e apresentam 
dificuldade de compreensão conceitual de textos, em Língua Portuguesa 
escrita. Nesse caso, queremos trabalhar o repertório semibilíngue, quer 
dizer, a entrada das palavras encontra-se em Língua Portuguesa, e os 
verbetes exibem os sinais-termos e definições em Libras, que se 
constitui numa língua de modalidade visual. Schreiner (2012) destaca o 
conceito de entrada: “a entrada é a palavra ou lexia que abre o verbete” 
(SCHREINER, 2012, p.226). 
A seguir, mostramos como foram as primeiras produções de 
lexicografia de Libras na história da comunidade surda brasileira. No 
Brasil, à época do Imperador Dom Pedro II, fundou-se no ano de 1857, 
a primeira escola de surdos, “O Imperial Instituto de Surdos-mudos”, 
hoje Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES, na cidade do 
Rio de Janeiro, e que é a primeira marca histórica na Educação de 
Surdos na Comunidade Surda Brasileira. Em seguida, nos séculos XIX e 
XX, surgiram as primeiras produções impressas em Língua Brasileira de 
Sinais no Brasil, conforme o quadro abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
83 
 
Quadro 1 - Lexicografia da Língua Brasileira de Sinais – Libras 
 
LEXICOGRAFIA DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS 
 
 
Século 
XIX 
 
Ano Título da Obra Autor(es) Instituição 
 
1875 
 
Iconographia dos 
signaes dos surdos-
mudos 
 
Flausino José da 
Gama 
 
 
Instituto 
Nacional de 
Educação de 
Surdos (INES) 
– 
Rio de Janeiro, 
RJ 
 
 
 
Século 
XX 
1969 Linguagem das mãos Eugênio Oates Gráfica 
Editora Livro 
S. A.– Rio de 
Janeiro 
1981 Comunicação total, 1a 
edição do livro 
Comunicando com as 
mãos 
John Peterson Sem editora - 
Campinas, SP 
1983 Linguagem de sinais do 
Brasil 
Harry W. Hoemann, 
Eugênio Oates e 
Shirley A. Hoemann 
 
Editora 
Pallotti – 
 Porto Alegre, 
RS 
1984 Aprendendo a 
comunicar 
Peterson e Ensminger Sem editora 
Fortaleza, CE 
1987 
 
Comunicando com as 
mãos 
Peterson e Ensminger Shekinah 
Editora e 
Gráfica – 
 Piracicaba, 
SP 
1991 Manual de sinais 
bíblicos: o clamor do 
silêncio 
Valdecir Menis e 
Salomão Dutra Lins 
JMN da 
Convenção 
Batista 
Brasileira – 
Rio de Janeiro, 
RJ 
1992 Linguagem de sinais Testemunhas de Jeová Sociedade 
Torre de Vigia 
de Bíblias e 
Tratados – 
Cesário Lange, 
SP 
1998 Manual ilustrado de 
sinais e sistema de 
comunicação em rede 
para surdos 
Capovilla, Raphael, e 
Macedo 
Edipusp - 
São Paulo, SP 
 
De todas as obras apresentadas no Quadro 1, escolhemos três 
obras religiosas publicadas no século XX, os livros de Oates (1969); da 
84 
JMN (1991) e das Testemunhas de Jeová (1992). Uma quarta obra foi 
escolhida, mas apenas como complemento, que foi a Linguagem de 
Sinais do Brasil, dos autores Harry W. Hoemann, Eugênio Oates e 
Shirley A. Hoemann; publicada em 1983.Um resumo destaca cada uma 
das obras conforme abaixo: 
O livro Linguagem das Mãos (OATES, 1969) foi elaborado pelo 
Padre Eugênio Oates, pertencente à Congregação Redentorista, 
enquanto esteve no Brasil como missionário, o que ocorreu a partir de 
1946. Tendo vindo dos EUA, para prestar serviços aos mais 
necessitados, iniciou seu trabalho na Amazônia e começou a se 
interessar pela catequese para os surdos e realizou pesquisas pelo 
território nacional, colecionando sinais-termos nos lugares onde 
conviveu com os surdos, registrando seus achados no livro “Linguagem 
das Mãos”. Esta obra possui 15 capítulos de categorias de sinais
com índice temático em ordem alfabética, além dos sinais
religiosos, específicos da denominação católica. Este livro começa com 
a datilologia, seguida de 1.280 sinais-termos; apenas 38 sinais
foram agrupados sob o rótulo “religião”. Por meio de fotografias dos 
sinais-termos, em preto e branco, o próprio padre Oates mostra os 
movimentos dos sinais-termos, além de trazer pequeno texto 
Portuguesa para descrever o sinal-termo, que deve ser completo. Segue 
um exemplo do sinal-termo para Espírito Santo: 
 
 Figura 22 - Sinal-termo de Espírito Santo em Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Oates (1969, p. 228). 
 
Segue a ilustração das capas deste livro, em suas primeira e 
segunda edições: 
JMN (1991) e das Testemunhas de Jeová (1992). Uma quarta obra foi 
escolhida, mas apenas como complemento, que foi a Linguagem de 
Sinais do Brasil, dos autores Harry W. Hoemann, Eugênio Oates e 
aca cada uma 
O livro Linguagem das Mãos (OATES, 1969) foi elaborado pelo 
Padre Eugênio Oates, pertencente à Congregação Redentorista, 
enquanto esteve no Brasil como missionário, o que ocorreu a partir de 
, para prestar serviços aos mais 
necessitados, iniciou seu trabalho na Amazônia e começou a se 
interessar pela catequese para os surdos e realizou pesquisas pelo 
termos nos lugares onde 
trando seus achados no livro “Linguagem 
das Mãos”. Esta obra possui 15 capítulos de categorias de sinais-termos 
com índice temático em ordem alfabética, além dos sinais-termos 
religiosos, específicos da denominação católica. Este livro começa com 
termos; apenas 38 sinais-termos 
foram agrupados sob o rótulo “religião”. Por meio de fotografias dos 
termos, em preto e branco, o próprio padre Oates mostra os 
 na Língua 
termo, que deve ser completo. Segue 
Segue a ilustração das capas deste livro, em suas primeira e 
85 
 
 Figura 23 - Ilustração das capas do livro 
Linguagem das Mãos de Oates 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Oates (1969, 1983). 
 
Em 1969 foi publicada a primeira edição do livro Linguagem das 
mãos (OATES); em 1983, a segunda edição e, até hoje, continua sendo 
86 
publicado. Encontra-se na vigésima edição. Não houve mudanças de 
registro de sinais-termos da primeira para as demais edições. No 
prefácio deste livro, Oates, a respeito da comunicação de língua dos 
surdos no Brasil explica que: 
 
Com o auxílio de muitos surdos, peritos nesta 
linguagem das mãos, estou apresentando, neste 
livro, um vocabulário funcional da mímica, que 
entendo ser mais significativa da ideia ou da 
palavra. O objetivo principal deste manual é, 
simplesmente, o de ajudar os surdos-mudos 
brasileiros a terem melhor entrosamento na 
sociedade e que haja um melhoramento contínuo 
na sua vida social, educacional, recreativa, 
econômica e religiosa. É também, minha 
esperança que o livro seja útil a todos aqueles que 
têm contato com os surdos. (OATES, 1969). 
 
Após uma década, surgiu o segundo livro Linguagem de Sinais 
do Brasil (1983), pelos editores Harry W. Hoemann, Eugênio Oates e 
ShirleyA. Hoemann. Esta obra possui o registro dos desenhos de 33 
sinais-termos religiosos por Oates e mais de 337 sinais-termos além do 
alfabeto manual e números. No prólogo desse livro, o Reverendo 
George Kraus, Presidente da associação Amigos Luteranos dos Surdos, 
de Mill Neck, New York, EUA, escreveu: 
 
A sugestão para um manual de Linguagem de 
Sinais do sul do Brasil foi feita na Primavera de 
1980, na Escola Especial Concórdia, uma Escola 
Luterana para os surdos em Porto Alegre, RS. 
Como presidente dos Amigos Luteranos dos 
Surdos, dirigi um seminário naquela ocasião sobre 
o emprego da Linguagem de Sinais nos Estados 
Unidos tanto na comunidade adulta de surdos 
como nas escolas para deficientes auditivos. 
Durante debates com os professores e alunos da 
escola, descobri que não havia manual sobre a 
Linguagem de Sinais do sul do Brasil. (...) O alvo 
proposto foram três mil cópias impressas 
destinadas à distribuição grátis. Foram o interesse 
e a preocupação de muitas pessoas, tanto ouvintes 
como deficientes auditivos, nos Estados Unidos, 
bem como no Brasil, que serviram de motivação 
87 
 
básica para a elaboração deste manual de 
Linguagem de Sinais. (HOEMANN; OATES; 
HOEMANN, 1983, p. 7). 
 
Segue a capa desse livro. 
 
 Figura 24 - Capa do livro Linguagem de Sinais do 
Brasil, de Hoemann, Oates e Hoemann 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Hoemann, Oates e Hoemann (1983) 
 
Seguem duas páginas desse livro com exemplos de sinais-termos 
religiosos: 
 
 
 
 
 
 
 
88 
Figura 25 - Vocabulário de sinais-termos de religião do 
livro Linguagem de Sinais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Hoemann, Oates e Hoemann (1983, p. 59). 
 
termos de religião do 
Figura 26 - Vocabulário de sinais-termos de religião do livro 
Linguagem de Sinais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Hoemann, Oates e Hoemann (1983, p. 61) 
 
O clamor do silêncio é um manual, em tese, específico de sinais
termos bíblicos (JMN, 1991); foi elaborado pela Junta de Missões 
Nacionais da Convenção Batista Brasileira. A primeira edição desse 
manual teve 1.000 exemplares. A capa desta obra é: 
 
 
 
 
89 
 
termos de religião do livro 
O clamor do silêncio é um manual, em tese, específico de sinais-
Junta de Missões 
Nacionais da Convenção Batista Brasileira. A primeira edição desse 
90 
Figura 27 - Capa do Manual de sinais 
bíblicos da Junta de Missões Nacionais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Junta de Missões Nacionais (1991). 
 
A finalidade era de apresentar apenas os sinais-termos bíblicos 
para serem utilizados no ministério de surdos das igrejas, facilitando a 
comunicação. Na apresentação deste manual: 
 
Este livro é acompanhado de O clamor do silêncio 
– estratégia para evangelização de surdos. Os 
sinais foram escolhidos, partindo-se de uma 
pesquisa sobre o seu significado bíblico e uso em 
igrejas batistas que já possuem o ministério com 
surdos. Os que não apresentam significados são os 
sinais convencionados pela comunidade de 
surdos, cujo significado é desconhecido. Embora 
os sinais sejam de fácil compreensão, é 
necessário, em um primeiro estudo, o 
acompanhamento de um instrutor, pois um gesto 
feito de forma incorreta comprometerá todo o 
significado do sinal. (JMN, 1991). 
 
Esse manual de sinais-termos bíblicos específico, possui os 
desenhos de 272 sinais-termos que mostram os movimentos desses 
sinais-termos em cor preta e branca. Esse manual é subdividido em 
temas: 
a) 59 sinais-termos de livros da Bíblia; 
b) 93 sinais-termos de personagens bíblicos; 
c) 15 sinais-termos de funções; 
d) 24 sinais-termos de lugares; 
e) 81 outros sinais-termos. 
 
Esse manual descreve os sinais-termos e os significados simples 
desses sinais-termos em Língua Portuguesa. A obra não conta com um 
índice temático de A a Z desta obra. Um exemplo desse manual é o 
sinal-termo de Esaú: 
 
Figura 28 - Sinal-termo de Esaú do Manual de sinais 
bíblicos da Junta de Missões Nacionais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Junta de Missões Nacionais (1991, p. 51). 
 
Essa obra traz o primeiro registro de sinais-termos bíblicos para 
todos os ministérios de surdos das igrejas evangélicas, facilitando a 
comunicação no contexto histórico da Bíblia. O principal criador e leitor 
91 
 
termos bíblicos específico, possui os 
termos que mostram os movimentos desses 
termos em cor preta e branca. Esse manual é subdividido em 
termos e os significados simples 
Língua Portuguesa. A obra não conta com um 
índice temático de A a Z desta obra. Um exemplo desse manual é o 
termo de Esaú do Manual de sinais 
termos bíblicos para 
todos os ministérios de surdos das igrejas evangélicas, facilitando a 
Bíblia. O principal criador e leitor 
92 
surdo dessa obra é Valdecir Menis5 (não é mencionado no manual), 
pesquisador da Língua de Sinais que registrou os sinais-termos bíblicos 
da denominação Batista, buscou a concordância entre cada sinal-termo e 
o significado da palavra à luz da Bíblia. Ele convidou o Pastor Salomão 
Lins para elaborar o desenho dos sinais-termos no manual. Veja o vídeo 
criado em Libras pelo autor desta dissertação. Colhemos o testemunho 
de ambos, contando como foi a elaboração do trabalho no manual de 
sinais-termos bíblicos. O vídeo está disponível em 
<https://www.youtube.com/watch?v=bA7_6Fl--LU> e foi acessado em 
10 de abril de 2015. 
O livro Linguagem de sinais (TJ, 1992) foi elaborado pela 
Associação Torre de Vigia de Bíblias e Tratados. Seguem duas capas 
diferentes dessa obra, cujos conteúdos são os mesmos. Muda-se apenas 
a cor da capa para azul ou vermelha. 
 
Figura 29 - Capas do livro Linguagem de Sinais das Testemunhas 
de Jeová 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Testemunhas de Jeová (1992) 
 
 
5 Obtivemos a informação do pastor surdo, Salomão Lins, a respeito de Valdecir Menis 
(surdo). Valdecir foi o principal pesquisador da Língua de Sinais, no sentido de registrar 
os sinais-termos bíblicos da denominação Batista, naquela época. 
A primeira edição teve oito mil exemplares, com distribuição 
gratuita. Possui 1.256 sinais-termos, dos quais apenas 246 sinais
são de cunho religioso. As fotos desses são em preto e branco. 
Exemplificamos com o sinal-termo de Eva: 
 
Figura 30 - Sinal-termo de Eva do livro Linguagem de Sinais
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Testemunhas de Jeová (1992, p. 201). 
 
No final, o livro traz o índice com 13 assuntos, a l
termos e o índice alfabético de A a Z. Inclui, entre as categorias, 
assuntos bíblicos da religião Testemunhas de Jeová. A obra não 
apresenta o nome de nenhum autor. A apresentação desse livro diz:
 
[...] Assim, este compêndio destina
mais pessoas a terem conhecimento da linguagem 
de sinais, de modo que muitos deficientes de 
coração sincero, que anseiam pela verdade, 
recebam as boas novas da Palavra de Deus e 
possam integrar-se à associação inteira dos irmãos 
no mundo (1 Pedro 5:9). Consequentemente, tanto 
pessoas ouvintes, quanto deficientes auditivas 
poderão ser beneficiadas. Um dos objetivos do 
compêndio é ajudar as Testemunhas de Jeová a 
ensinar a linguagem de sinais aos deficientes 
auditivos que ainda não a conhecem. Por outro 
lado, alguns destes, talvez, nem mesmo sejam 
alfabetizados. (...) Um outro alvo é unificar a 
linguagem de sinais entre as Testemunhas de 
Jeová quanto a palavras de origem bíblica. Afinal, 
uma mesma palavra pode ser traduzida por sinais 
diferentes em lugares diferentes
 
Mais recentemente, Capovilla (2009) desenvolveu os registros em 
formato de dicionário. Mesmo assim, ainda hoje, há iniciativas quanto a 
93 
 
A primeira edição teve oito mil exemplares, com distribuição 
termos, dos quais apenas 246 sinais-termos 
ão em preto e branco.termo de Eva do livro Linguagem de Sinais 
No final, o livro traz o índice com 13 assuntos, a lista de sinais-
termos e o índice alfabético de A a Z. Inclui, entre as categorias, 
assuntos bíblicos da religião Testemunhas de Jeová. A obra não 
apresenta o nome de nenhum autor. A apresentação desse livro diz: 
[...] Assim, este compêndio destina-se a ajudar 
mais pessoas a terem conhecimento da linguagem 
de sinais, de modo que muitos deficientes de 
coração sincero, que anseiam pela verdade, 
recebam as boas novas da Palavra de Deus e 
se à associação inteira dos irmãos 
. Consequentemente, tanto 
pessoas ouvintes, quanto deficientes auditivas 
poderão ser beneficiadas. Um dos objetivos do 
compêndio é ajudar as Testemunhas de Jeová a 
ensinar a linguagem de sinais aos deficientes 
auditivos que ainda não a conhecem. Por outro 
lado, alguns destes, talvez, nem mesmo sejam 
alfabetizados. (...) Um outro alvo é unificar a 
linguagem de sinais entre as Testemunhas de 
Jeová quanto a palavras de origem bíblica. Afinal, 
uma mesma palavra pode ser traduzida por sinais 
s diferentes. (TJ, 1992). 
Mais recentemente, Capovilla (2009) desenvolveu os registros em 
formato de dicionário. Mesmo assim, ainda hoje, há iniciativas quanto a 
94 
glossários temáticos em Libras, como o que apresentamos nesse 
trabalho. 
Nesta proposta de modelo, o glossário de sinais-termos bíblicos é 
denominado como semibilíngue (CARVALHO, 2001) por apresentar, 
no menu, as palavras-chave em Língua Portuguesa, mas, em seguida, a 
busca e as informações dos verbetes (sinal-termo, definição, exemplo e 
variante, quando há) passam a ser expressas exclusivamente em Libras. 
Vamos seguir a proposta semasiológica de Cunha (2010, apud 
SCHREINER, 2012): 
 
Os verbetes são apresentados usando o critério 
semasiológico – ordem alfabética, iniciando com 
um número cardinal, sendo compostos, na grande 
maioria, pela entrada, acepção, abonação, tabela, 
análise e meio extralingüístico. (CUNHA, 2010 
apud SCHREINER, 2012, p. 226). 
 
Faria-Nascimento (2009) explica que: 
 
Uma proposta para repertório bilíngue ou 
semibilíngue deve conter duas possibilidades de 
busca: uma busca diretamente em Libras e outra 
busca, diretamente, em Língua Portuguesa 
(FARIA-NASCIMENTO, 2009, p. 221) 
 
Em seguida, escolhemos como critério, o repertório 
semasiológico, que compõe uma obra com as entradas apresentadas em 
ordem alfabética. A microestrutura parte do significante para o 
significado (FROMM, 2003, p. 3); é uma obra interativa, com a ordem 
alfabética de A a Z, em glossário semibilíngue, que a partir da entrada 
em Língua Portuguesa, traz todas as informações seguintes em Libras. 
Ao clicar no menu, são abertos filmes em Libras. Em seguida, o sinal-
termo, o conceito, um exemplo e variantes. Segundo Nascimento 
(2009), 
 
Os repertórios costumam ser organizados a partir 
de critérios semasiológicos e onomasiológicos. Os 
repertórios semasiológicos partem dos 
significantes para os significados. Entre os 
repertórios organizados sob esse critério estão 
aqueles organizados em ordem alfabética. Os 
repertórios onomasiológicos partem dos 
significados capazes de ter expressão linguística 
95 
 
para se chegar aos significantes correspondentes. 
Entre os repertórios organizados sob esse critério, 
estão aqueles organizados por seções temáticas. 
(FARIA-NASCIMENTO 2009, p. 155). 
 
Faria-Nascimento (2009), ao tratar da organização de repertórios 
lexicográficos e terminográficos digitais, destaca que: 
 
Para a organização de repertórios lexicográficos e 
terminográficos digitais, sugere-se um repertório 
interativo com vídeos ou animação que possa 
representar a língua de sinais “em ação” e, até, se 
possível, “em uso”. Elaborar um repertório 
lexicográfico digital com imagens inanimadas 
significa desperdiçar a ferramenta tridimensional 
que esse recurso oferece à representação das 
línguas de sinais. Significa impedir o consulente 
de ter acesso amplo e irrestrito à representação da 
Libras. (FARIA-NASCIMENTO 2009, p. 220). 
 
Refletir sobre esses estudos levou-nos à proposta da presente 
dissertação, a construção de um modelo de glossário semibilíngue de 
termos bíblicos em Libras, com a utilização de vídeos, visto que esse 
recurso possibilita explorar a ação dos sinais, o movimento e demais 
características peculiares da Libras, promovendo assim a interação 
necessária com o leitor. 
Essa proposta é relevante para o uso educacional, por aprendizes 
adultos surdos monolíngues (de Libras) e bilíngues, para o acesso a 
recursos tecnológicos, como DVD e on-line, com as definições e 
exemplos em Libras como a primeira língua natural dos surdos. Pode até 
ser outra, a proposta a ser adotada como um instrumento didático no 
âmbito religioso. 
O objetivo desta proposta é que os consulentes possam 
compreender os significados dos conceitos no glossário semibilíngue de 
léxicos religiosos em Libras. 
Vale destacar o que diz Faria-Nascimento (2006, p. 2): 
 
Para facilitar essa tomada de decisões, em face da 
especialidade da modalidade das línguas de sinais 
e da inexistência de modelos de fichas 
lexicográficas específicos para atender o escopo 
dessa área em estudo – ao mesmo tempo em que 
se busca uma proposta que possa contemplar, 
96 
inclusive, um modelo de dicionário universal, 
acessível a consulentes com as mais diferentes 
necessidades -, esta seção apresenta um 
instrumento genérico de múltipla escolha que 
sugere itens que orientam a delimitação de grande 
parte dos repertórios passíveis de confecção. Uma 
adaptação nesse instrumento pode, também, torná-
lo útil à análise e avaliação de repertórios, por 
meio da identificação dos itens presentes em dada 
obra com itens possíveis, necessários e 
compatíveis com as diferentes propostas, o que 
favorece diretamente a proposição e elaboração de 
novos modelos de repertórios“ (FARIA-
NASCIMENTO, 2006, p. 2). 
 
Por essa razão, criar novos modelos de repertórios em línguas de 
sinais é necessário; já existem alguns trabalhos desenvolvidos por áreas 
de especialidades, adaptados em Libras, como nas áreas de Humanas, 
Exatas, Tecnologia e Saúde. 
Mostramos a seguir os repertórios lexicográficos nacionais 
existentes em Libras: 
 
ON-LINE 
Glossário Localização 
 
Acesso em 
 
Glossário de Letras Libras 
www.glossário.libras.ufsc.br/letraslibras 
10.04. 2015 
 
 
Glossário de Arquitetura 
www.glossario.libras.ufsc.br/arquitetura 
10.04. 2015 
 
 
Glossário de Geografia 
www.youtube.com/watch?v=OZVxP776bs 
10.04. 2015 
 
 
Glossário de História 
www.youtube.com/watch?v=pMPUO89BSOI 
10.04. 2015 
 
 
Glossário de Matemática 
https://www.youtube.com/watch?v=cKApLiRTrAYhttps://
www.youtube.com/watch?v=jIAqxylo23Uhttps://www.yo
utube.com/watch?v=_Vw5SZ9XhrI 
 
 
 
10.04. 2015 
97 
 
Glossário de Informática 
http://librasifba.wix.com/librasifba#!glossrio-de-
informtica-em-libras/cn1q 
 
10.04. 2015 
 
 
Glossário de Ciências 
https://www.youtube.com/watch?v=sp7bDokYih4 
http://editora-arara-
azul.com.br/site/admin/ckfinder/userfiles/files/3_artigo_alb
res_e_glossario_libras_portugues.pdf 
10.04. 2015 
 
Glossário de Livros Bíblicos (do Antigo e Novo 
Testamento) https://www.youtube.com/watch?v=I-
DoY2EPdUM 
 
10.04. 2015 
 
 
 
Glossário de Química 
https://www.youtube.com/watch?v=duAbZrU8LNhttps://w
ww.youtube.com/watch?v=yoy9dGCvljY 
 
10.04. 2015 
 
Glossário de Música (RIBEIRO, 2013) 
 
 
 
Glossário Ponto Libras 
www.pontolibras.com.br/glossario/index.php 
 
10.04. 2015 
 
 
Enciclolibras (COSTA, 2012) 
 
Termos da Política 
https://www.youtube.com/watch?v=E1EvOhk5ezY 
10.04. 2015 
 
 
Termos da Informática 
https://www.youtube.com/watch?v=IfwV2fw5Ee4 
10.04. 2015 
 
 
 
Vocabulário de Biologia 
https://www.youtube.com/watch?v=Mwzs8i5X2Sw 
 
10.04. 2015 
 
 
Dicionário da Língua Brasileira de Sinais 
http://www.acessibilidadebrasil.org.br/libras10.04. 2015 
 
 
Dicionário de Libras da Escola Municipal Salvador 
Kling 
https://sites.google.com/site/emsklibras/ 
10.04. 2015 
 
 
98 
Dicionário de Física 
https://sites.google.com/site/sinalizandoafisica/vocabulario
s-de-fisica 
10.04. 2015 
 
 
 
Dicionário 
Gaúchohttp://www.faders.rs.gov.br/uploads/Dicionário_Li
bras_CAS_FADERS1.pdf 
 
10.04. 2015 
 
Apostila DST 
http://www.libras.org.br/docsAIDS/apostila.pdf 
 
10.04. 2015 
 
 
Terminologia de Geografia 
http://geografiaemlibras.blogspot.com.br 
10.04. 2015 
 
 
Terminologia de Química 
http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc33_1/06-PE6709.pdf 
10.04. 2015 
 
Contação de Histórias 
http://omundoencantadoemlibras.blogspot.com.br 
 
10.04. 2015 
 
 
Material da professora Neiva 
Classe de palavras: 
http://www.institutosantateresinha.org.br/images/document
os/Classes%20de%20palavras.pdf 
Período literário: 
http://www.institutosantateresinha.org.br/images/document
os/Periodo%20literario.pdf 
 
10.04. 2015 
 
Fórum de Estudos Surdos na Área de Informática – 
FESAI/RS 
www.csjonline.web.br.com 
 
 
 
10.04. 2015 
 
 
IMPRESSO 
 
Novo Deit-Libras: Dicionário Enciclopédico Ilustrado 
Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira – 2 volumes 
(CAPOVILLA; RAPHAEL; MAURICIO, 2009). 
 
 
 
 
 
 
99 
 
Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira - O Mundo 
do Surdo (CAPOVILLA; RAPHAEL, 2004; 2005; 2006) 
Vol. 1: Educação;Vol. 2: Artes e Cultura, Esportes e Lazer; 
Vol. 3: Família e Relações familiares e Casa; Vol. 4: 
Comunicação, Religião e Eventos; Vol. 8: Palavras de 
Função Gramatical 
 
Comunicação por Língua Brasileira de Sinais 
http://books.google.com.br/books?id=VvY0Biv4jyYC&pri
ntsec=frontcover&dq=comunica% 
C3%A7%C3%A3o+por+L%C3%ADngua+Brasileira+de+
Sinais&hl=pt-BR&sa=X&ei=aMEQUv-
bM5Hu9ATV6YHACQ&ved=0CDEQ6AEwAA#v=onepa
ge&q=comunica%C3%A7%C3%A3o%20por%20L%C3%
ADngua%20Brasileira%20de%20Sinais&f=false 
 
10.04. 2015 
 
Termos técnico-científicos em Língua de Sinais 
Brasileira no Contexto do Ensino Superior(DAMÁZIO, 
2005) 
 
 
Stumpf, Oliveira e Miranda (2014) vêm trabalhando no processo 
de tradução de materiais acadêmicos, como lista bilíngue (Português – 
Libras), de termos especializados das áreas acadêmicas de Letras e 
Linguística. Seguem os repertórios lexicográficos em desenvolvimento: 
 
Apesar de as novas tecnologias favorecem o 
desenvolvimento de repertórios lexicográficos, 
ainda são relativamente poucas as iniciativas de 
elaboração de repertórios para áreas de 
especialidade. Destacam-se nesse campo, além do 
Glossário Letras-Libras, os trabalhos 
desenvolvidos pela FENEIS do Rio Grande do Sul 
com o Fórum de Estudos Surdos na Área de 
Informática – FESAI; do Projeto Glossário 
Científico em Língua Brasileira de Sinais, 
idealizado e produzido pelo Instituto de 
Bioquímica Médica da Universidade Federal do 
Rio de Janeiro, coordenado pela professora Vivian 
Rumjanek; do Projeto Sinalizado de Física da 
Universidade Federal do Mato Grosso; do blog 
Terminologia da Política Brasileira em LIBRAS / 
Língua Portuguesa, organizado pelo pesquisador e 
100 
tradutor José Ednilson Júnior; do blog WebSurdo, 
com sinais da área de informática, produzido pelo 
tradutor e pesquisador Francinei Rocha Costa; do 
Guia FotoLibras, coordenado por Tatiana Martins; 
do Glossário de Amamentação em Libras, 
produzido pelas Secretarias de Saúde e Educação 
do Mato Grosso do Sul; além dos vocabulários 
elaborados em trabalhos acadêmicos como no 
caso de Amorim (2012), Faria-do-Nascimento 
(2009) e Marques (2008). (STUMPF; OLIVEIRA; 
MIRANDA, 2014, p. 147). 
 
Há também um registro eletrônico no site <www.surdoson-
line.com.br>, que exibe o “Dicionário ProLibras Cristão”, que se 
apresenta com quatro elementos: letra inicial (ordem alfabética), 
palavra, configuração de mão (17 diferentes configurações de mãos) e 
grupo de palavras (geral, religião, família, orações, alimentos e 
Prolibras). Esse registro ainda está ausente de suas definições em Libras. 
Esse dicionário foi desenvolvido por Rogério Gonçalves dos Santos, 
coordenador de Pastoral dos Surdos da Paróquia São José Operário, de 
São José dos Campos - SP. 
Da Colômbia, apresentamos um exemplo de repertório 
lexicográfico de termos religiosos: “Diccionario de Palavras Bíblicas en 
Lengua de Señas Colombiana (LSC) – Dios habla a los sordos” , 
pertencente à Asociación Cristiana Manos en Acción (ACMA – 
Associação Cristã Mãos em Ação, 2006). 
Esse manual, em dois volumes, traz fotos de cada sinal-termo 
bíblico, em preto e branco, com ilustração bíblica e as referência 
bíblicas, os volumes 1 e 2 de DVDs, com categorias como livros da 
Bíblia, personagens, grupos, lugares e palavras especiais. Esses DVDs 
apresentam os sinais-termos e afins na LSC, a língua dos surdos 
colombianos. Segue a ilustração da capa do manual e o rótulo dos dois 
volumes dos DVDs e uma das páginas desse manual: 
 
 
 
 
 
 
 
 
101 
 
Figura 31 - Capa do Diccionario de Palabras 
Bíblicas en Lengua de Señas Colombiana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
102 
Figura 32 - DVDs do Diccionario de Palabras 
Bíblicas en Lengua de Señas Colombiana 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 33 - Vocabulário de sinais-termos da Língua de Sinais 
Colombiana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Diccionario de Palabras Bíblicas en Lengua de Señas Colombiana (200
 
A Asociación Cristiana Manos en Acción (ACMA 
Cristã Mãos em Ação) possui uma equipe formada por tradutores 
surdos, intérpretes ouvintes, ilustrador surdo, editor surdo e um 
consultor linguístico (ouvinte), que é encarregada do Projeto de 
103 
 
termos da Língua de Sinais 
Fonte: Diccionario de Palabras Bíblicas en Lengua de Señas Colombiana (2006) 
Asociación Cristiana Manos en Acción (ACMA - Associação 
Cristã Mãos em Ação) possui uma equipe formada por tradutores 
surdos, intérpretes ouvintes, ilustrador surdo, editor surdo e um 
consultor linguístico (ouvinte), que é encarregada do Projeto de 
104 
Tradução da Bíblia em LSC. Estão sob a responsabilidade destes 
profissionais todas as traduções de textos bíblicos da associação, como 
materiais traduzidos em LSC para adultos surdos (disponíveis nos 
DVDs, acesso on-line e o aplicativo “Deaf Bible”, que mostra as 
traduções bíblicas nas várias línguas de sinais) e as historinhas bíblicas 
para crianças surdas. 
Hoje, em pleno século XXI, há muitas produções de materiais 
específicos para a Comunidade Surda no Brasil, entre elas, as 
produzidas pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), 
também pela LSB Vídeo, editora do pesquisador surdo Nelson Pimenta. 
Há obras da Editora Arara Azul, em parceria com o Ministério da 
Educação, entre outras; há obras produzidas na USFC, entre outras 
produções de instituições espalhadas pelo Brasil. A cada ano, se vê 
ampliado o número de publicações de materiais e também de glossários 
e vocabulários de áreas acadêmicas, escolares, religiosas e sociais em 
Libras. E outras obras estão por vir, na expectativa de mais e melhores 
avanços da tecnologia para a comunidade Surda no Mundo. 
 
3.3 PROBLEMAS ENVOLVENDO TRADUÇÃO EM LÍNGUA DE 
SINAIS 
 
Antes de detalhar mais a respeito da tradução em língua de sinais, 
é importante relembrar o que significa o ato de traduzir. De acordo com 
Campos (1986): 
 
Segundo os dicionários pesquisados, “tradução é o 
‘ato ou efeito de traduzir’” e “traduzir vem do 
verbo latino traducere, que significa ‘conduzir ou 
fazer passar de um lado para outro’” e define, 
então, que “traduzir nada mais é que isto: fazer 
passar de uma língua para outra, um texto escrito 
na primeira delas. Quando o texto é oral, falado, 
diz-se que há ‘interpretação’, e quem a realiza, 
então, é um intérprete. (CAMPOS, 1986, p. 7). 
 
Há linhas de trabalho na Tradução Bíblica, tanto noque tange aos 
tradutores surdos, em diferentes línguas de sinais no mundo, como 
também no que se refere à Tradução Bíblica em diferentes línguas orais. 
Sobre a tradução realizada por ouvintes de línguas orais, resgata-se o 
trabalho realizado pelo pesquisador e tradutor da Bíblia, Eugene Nida. 
Ele desenvolveu um modelo de tradução baseado na sua visão de 
105 
 
equivalência dinâmica ou funcional, na obra Toward a Science of 
translating(Nida, 1964), a qual é descrita em inglês como “the closest 
natural equivalent to the source-language message” (1964, p. 166). O 
conceito de equivalent, neste contexto, segundo Nida (1964 apud 
Moreira, 2013) corresponde: 
 
[...] à mensagem da língua de origem, natural, à 
língua do receptor, e o conceito de “closest”, se 
relaciona às duas orientações no mais alto grau de 
aproximação. Uma atenção especial é dada ao 
aspecto natural, que compreende três aspectos: 
língua e cultura do receptor, contexto particular da 
mensagem e o público receptor (MOREIRA, 
2013, p.41). 
 
Agora trazendo o foco da tradução para a Língua de Sinais oficial 
do Brasil, além dos aspectos referidos por Nida (1964), que devem ser 
seguidos para se ter uma boa qualidade de tradução, também para as 
Línguas de Sinais, é importante que esta tradução não seja estranha para 
os consulentes surdos, ou seja, a Libras deve ser agradável, viva e 
interessante de acordo com a cultura surda, não dependente das 
expressões da língua-fonte, no caso, a Língua Portuguesa. A teoria de 
Barnwell (2011) é o foco principal da Tradução Bíblica, conforme 
padronizado pela Sociedade Internacional de Linguística – SIL, na área 
de Tradução Bíblica, em línguas orais e línguas de sinais no mundo. 
Sobre a relevância deste ponto, utiliza-se o argumento, a seguir 
transcrito, da autora Barnwell (2011, p. 27): 
 
Uma boa tradução deve ser: exata (o tradutor 
deve expressar o significado da mensagem 
original da maneira mais exata possível na língua 
para a qual está traduzindo.); clara (a tradução 
deve ser clara e compreensível. O tradutor quer 
comunicar a mensagem de uma forma que os 
leitores a possam compreender com facilidade.); 
natural (a tradução não deve soar “estrangeira”). 
Nem deve parecer uma tradução, mas a fala 
normal, cotidiana de um falante nativo da língua). 
(BARNWELL, 2011, p. 27). 
 
Nesta perspectiva, é importante destacar a argumentação tecida 
por Barnwell (2011, p. 27), ao explicar que as três qualidades mais 
106 
importantes de uma boa tradução são: exatidão, clareza e naturalidade. 
Destacamos que o termo “exatidão” não significa fazer uma tradução ao 
pé da letra, palavra por palavra – o princípio orienta para que no texto 
alvo a tradução inclua toda a informação contida no texto fonte. O fato 
de uma tradução ser cultural, adaptada para Libras, por exemplo, não a 
exclui da necessidade de ser, também, exata. 
Observam-se três formas de uma boa tradução, para que a 
comunidade surda brasileira compreenda o resultado, e a língua flua de 
forma natural, clara e exata. O tradutor/intérprete surdo deve traduzir o 
significado do gênero textual da Língua Portuguesa, da maneira exata 
para Libras. Esse gênero textual quer dizer, neste trabalho, a área da 
religião, definindo conceitos em Libras, no glossário de sinais-termos 
bíblicos. Isto levará os leitores da comunidade surda a compreender tais 
conceitos religiosos em Libras, pois a clareza da tradução ajudará a 
entender a mensagem. 
Os primeiros três critérios são bem conhecidos pelos tradutores 
do SIL. Contudo, Larsen (2001) destaca um quarto critério para uma boa 
tradução, a “aceitabilidade”. Segundo ele: 
 
A forma mais importante de garantir a 
aceitabilidade é entrar em diálogo com e educar o 
público receptor. Se eles não estão abertos a 
repensar a sua posição, em seguida, a equipe de 
tradução pode ter que ajustar o estilo da tradução 
para suas expectativas. Pode ser necessário, até 
mesmo, sacrificar alguns princípios de clareza, 
naturalidade ou mesmo exatidão, a fim de ganhar 
a aceitabilidade, porque aceitabilidade é 
absolutamente crucial [...] Esse termo que tem o 
benefício adicional de ir enfatizando que é o 
público receptor quem julga a aceitabilidade. 
(LARSEN 2001, p. 3). 
 
É a responsabilidade da equipe de Tradução Bíblica em avaliar e 
ajustar o estilo de tradução em Línguas de Sinais, que leva o trabalho a 
ser aceito pela comunidade surda. 
Esses quatro critérios são os mais importantes para uma Tradução 
Bíblica em Línguas de Sinais, com qualidade: 
a) exatidão: comunica o mesmo significado dos textos originais 
sem adicionar ou remover informações; 
b) clareza: comunicação clara e compreensível pelos surdos; 
107 
 
c) naturalidade: tradução produzida pelos surdos, sinalizada na 
língua de sinais, de forma natural, utilizando a riqueza de sua 
língua, incluindo o uso de classificadores, o espaço, 
movimentos do corpo e expressão facial; 
d) aceitabilidade: uma versão inter-religiosa aceitável pelas 
diferentes denominações religiosas, como a dos católicos, 
evangélicos e comunidade surda em geral. 
 
Vale destacar a importância que os tradutores e intérpretes surdos 
de Libras têm na tomada de decisões de como traduzir o gênero textual 
da Língua Portuguesa para Libras. Eles convivem com a sua 
comunidade surda brasileira e dominam o contexto mais natural da 
língua juntamente com a cultura no processo tradutório. Como sujeitos 
surdos dessa comunidade podem opinar, alterar, ter ideias para melhoria 
do contexto, da gramática própria em LS, assim como afirma Stone 
(2009, p. 94) a respeito de Tradutores e Intérpretes Surdos: 
 
Os Tradutores/Intérpretes surdos são bem 
conscientes de seu papel e interagem com a 
comunidade surda. Isso reforça a identidade 
destes Tradutores/Intérpretes surdos e sua 
habilidade em modificar sua língua, de modo a ser 
compreendida pelos outros membros da sua 
comunidade. Os intérpretes surdos tomam 
decisões, em relação às suas traduções, de acordo 
com a construção de si mesmos como membros da 
comunidade que regularmente interagem com a 
sua comunidade.6 
 
 Segundo Campos: 
 
Não se traduz, afinal, de uma língua para outra, e 
sim de uma cultura para outra; a tradução requer, 
assim, do tradutor qualificado, um repositório de 
conhecimentos gerais, de cultura geral, que cada 
profissional irá aos poucos ampliando e 
 
6 Texto original: The Deaf Translators/Interpreters are well aware of their core 
membership in the community, and they still socialize with the Deaf community. This 
reinforces the Deaf Translators/Interpreters’ identities and adeptness at modifying their 
language so as to be understood by other members of their community. The Deaf 
interpreters make decisions in relation to their translations according to their construction 
of themselves as core community members who regularly Interact with the their 
community. 
108 
aperfeiçoando de acordo com os interesses do 
setor a que se destine o seu trabalho. (CAMPOS, 
1986, p. 27-28). 
 
A partir da pesquisa desenvolvida por Stone (2009), observa-se 
que há vários princípios que podem ser definidos como normas surdas 
de tradução. Porém, estes são específicos para o contexto em que o 
pesquisador se encontrava. Perguntamos a Stone7 sobre suas pesquisas 
na Inglaterra e ele nos respondeu o seguinte: 
 
Havia uma expectativa por parte da comunidade 
surda de que as pessoas surdas bilíngues iriam 
partilhar seu saber sobre o mundo. Que essas 
pessoas surdas bilíngues assumiriam funções no 
clube de surdos para apoiar monolíngues 
escrevendo cartas e esclarecendo 
correspondências - apoiando as pessoas surdas por 
ghostwriting, traduzindo coisas para eles. Que 
esses indivíduos conhecidos apoiariam outras 
pessoas surdas por irem junto e assistir aos 
compromissos com eles e a realizar alguma 
interpretação (via escrita, leitura labial e quaisquer 
outros meios que pudesse). Que esses indivíduosse tornariam Intérpretes Surdos e Tradutores 
Surdos (IS e TS), pelo menos durante a "primeira 
onda" de IS e TS treinados e certificados. Que 
estes IS e TS aproximar-se-iam do trabalho na 
televisão como uma tarefa de tradução, lendo e 
preparando, por meio de observação dos vídeos, 
das notícias, para assegurar traduções 
maximamente relevantes para a língua de sinais. 
Que a tradução foi ensaiada e reformulada / 
reeditada para assegurar uma mensagem eficaz e 
eficiente na língua de sinais. Que esta tradução 
ensaiada foi apresentada em tempo real e, por 
isso, houve um fator de performance na tradução 
em si. 
 
 
7 Entrevistamos Christopher Stone, do Departamento de Interpretação na Gallaudet 
University, a universidade dos Surdos em Washington, DC - EUA, através do e-mail 
corporativo. Segue o anexo I. Disponível em: 
http://www.gallaudet.edu/interpretation/faculty_-
<_staff/interpretation/stone_christopher.html>.Acesso em: 25 mar. 2015. 
109 
 
Queremos dizer, a respeito do conceito de Norma Surda para 
Tradução, que não se trata de uma norma única, e sim, de várias facetas 
e vários contextos nos quais a tradução ocorre. No Brasil, os tradutores e 
intérpretes de Línguas de Sinais estão conhecendo, desenvolvendo e 
praticando os passos de tradução em várias áreas específicas. Para 
melhorar seu nível profissional, o Tradutor ou Intérprete Surdo (TS ou 
IS) conta com sua própria experiência e prática. O processo de 
aperfeiçoamento pode durar anos. O desenvolvimento de um glossário 
terminológico de sinais-termos e conceitos em Libras tem levado a 
equipe de tradutores surdos a avaliar, refletir e traduzir os conceitos de 
textos da Língua Portuguesa para a língua-alvo, a fim de produzir uma 
tradução eficiente em Libras. As pesquisas desenvolvidas sobre normas 
surdas na tradução, aqui no Brasil, ainda não estão completas. 
Provavelmente, também há situações de diferentes Normas Surdas de 
Tradução em países, culturas e línguas de sinais diferentes, além da 
Libras. 
Isso é o trabalho do tradutor surdo, no processo tradutório em 
Línguas de Sinais. É possibilitado a o tradutor, decidir quais os gêneros 
textuais, literários, dramáticos e líricos que possa traduzir e adaptar de 
uma cultura ouvinte para outra cultura surda. Em relação ao glossário de 
sinais-termos bíblicos desta pesquisa, são os gêneros literários que 
influenciam o tradutor com relação aos sinais-termos e definições em 
Libras, para a compreensão correta da mensagem do texto bíblico, 
também em acordo com a comunidade surda, que cria os novos sinais-
termos bíblicos da Libras. Na Tradução Bíblica o tradutor/intérprete 
deve preocupar-se com o uso de princípios de tradução, linguísticos, 
teológicos e teóricos da comunicação, na exegese do texto-fonte. 
Nesta pesquisa, em que se trabalha com as definições dos 
conceitos em Libras para a formação do glossário de sinais-termos 
bíblicos é preciso, para visualizar bem a Libras, que as imagens captem 
bem os cinco parâmetros que a caracterizam como língua visual-
espacial: o movimento, pontos de articulação, configuração das mãos, 
orientação e as expressões faciais e corporais. Segue argumento do autor 
Segala (2010, p. 28) ao explicar este tipo de tradução: 
 
A tradução de Língua Portuguesa escrita, como 
língua-fonte, para a Língua Brasileira de Sinais, 
como língua-alvo, não pode considerar apenas a 
tradução intermodal, devido ao fato de que, para 
essa tradução, há a necessidade da imagem, que 
110 
pode ser feita por meio de filmagem. (SEGALA, 
2010, p. 28). 
 
A tradução intersemiótica, também conhecida como 
transmutação, foi definida como uma interpretação de signos verbais por 
meio de signos de um sistema não verbal (JAKOBSON, 1995), 
transferindo a forma e a tradução entre um sistema verbal e um não-
verbal, como de um texto para Artes Cênicas (teatro, ópera, dança, circo, 
comédia), Artes Plásticas (artes visuais, desenho, pintura, gravura, 
escultura, fotografia) e Cinema. Assim, no caso de Libras, Segala (2010, 
p. 29), destaca duas maneiras. Em primeiro lugar, o SignWriting, 
sistema de escrita desenvolvido para registrar a Língua de Sinais; são 
símbolos visuais para representar as configurações de mão, os 
movimentos, as expressões faciais e os movimentos do corpo das 
Línguas de Sinais. E em segundo, a gravação em vídeo de alguém que 
usa a Língua de Sinais. 
A seguir, a forma de tradução intersemiótica, que vai usar a 
gravação em vídeo, de tradutor/intérprete que usa Libras, como o 
recurso de tradução de um texto escrito em Língua Portuguesa para 
Libras, ou seja, nossa posposta é de traduzir os conceitos de sinais-
termos bíblicos para produzir o vídeo visual-espacial de Língua de 
Sinais. Ainda hoje, a melhora dos recursos tecnológicos facilita o acesso 
da comunidade surda. 
 
Com o barateamento dos recursos tecnológicos, é 
cada vez mais comum, até mesmo nos cursos de 
Letras Libras, o uso do vídeo como recurso de 
tradução de um texto escrito ou falado em uma 
língua qualquer para a Língua de Sinais. O uso da 
Língua de Sinais em vídeo facilita a compreensão, 
pois usa um código já conhecido dos surdos. É 
uma tradução intersemiótica. (SEGALA, 2010, 
p.30). 
 
Assim como Quadros e Souza comentam a respeito das 
modalidades diferentes entre línguas, queremos traduzir as definições 
dos sinais-termos bíblicos para a língua-alvo (LA) como Libras, a sua 
expressão em sinais. 
 
A língua fonte (LF), portanto, é a Língua 
Portuguesa escrita, e a língua alvo (LA), é a 
Língua Brasileira de Sinais na sua versão “oral”. 
111 
 
Entende-se “oral” como a língua na sua forma de 
expressão oral, no caso específico das Línguas de 
Sinais, expressão em sinais. Como as modalidades 
das línguas envolvidas são diferentes, percebem-
se efeitos de modalidade. (QUADROS; SOUZA, 
2008, p. 3). 
 
Quadros (2004, p. 9) destaca sobre modalidades de tradução-
interpretação: “língua brasileira de sinais para português oral, sinais para 
escrita, português para a língua de sinais oral, escrita para sinais. uma 
tradução sempre envolve uma língua escrita [...]” (QUADROS, 2004, 
p.9). 
Então escolhemos um dos exemplos: do Português para a Língua 
de Sinais, como a forma de traduzir a definição e/ou descrição nos 
conceitos dos termos de conteúdo bíblico, ou seja, traduzir o glossário 
bíblico da Língua Portuguesa para Libras. Gravar o vídeo com o 
tradutor-intérprete surdo, para traduzir os termos e as definições em 
Libras, é uma interpretação oral de LS também. 
Concluímos que os principais problemas que envolvem a 
Tradução em Línguas de Sinais são referentes às adequações 
necessárias, que envolvem a semiótica propriamente dita, pois é 
necessário compreender a informação na modalidade oral auditiva e 
transpor, de forma eficaz, para a modalidade visual espacial, de acordo 
com a cultura e os aspectos gramaticais da Libras, respeitando os 
leitores surdos. 
 
 
 
113 
 
 CAPÍTULO IV 
 
 
4 METODOLOGIA 
 
4.1 TIPO DE PESQUISA 
 
A metodologia utilizada para este estudo, em virtude da natureza 
investigatória da proposta, realizou-se por meio de uma pesquisa 
documental, quali-quantitativa, e foi dividida em três etapas. A primeira 
etapa diz respeito à seleção e análise documental; a segunda etapa trata 
do levantamento dos sinais-termos religiosos nas obras selecionadas, 
seguida de considerações sobre as possíveis interferências dogmáticas 
de cada religião, na concepção do sinal-termo; e a terceira etapa trata da 
criação do glossário de sinais-termos religiosos, subdividida em quatro 
subetapas, a saber, elaboração das fichas terminográficas, seleção dos 
sinais-termos para compor o glossário piloto, gravação dos verbetes de 
composição dovolume I da série Glossário Semibilíngue de Termos 
Bíblicos em Libras e, por fim, a validação do trabalho desenvolvido. 
 
4.2 PASSOS DA PESQUISA 
 
4.2.1Metodologia da primeira etapa da pesquisaA primeira etapa diz respeito à seleção e análise documental. 
Consistiu na seleção de três manuais em Libras, publicados no século 
XX. São eles: Linguagem das mãos (OATES, 1969), O clamor do 
silêncio (JUNTA DE MISSÕES NACIONAIS, 1991) e Linguagem dos 
sinais(TESTEMUNHAS DE JEOVÁ, 1992). A realização do estudo 
comparativo dos sinais-termos registrados nessas obras, foi baseada na 
geração dos dados a partir dos manuais pertencentes, cada um, a uma de 
três religiões, a saber, Católica, Evangélica (Batista) e Testemunhas de 
Jeová (TJ), respectivamente. Dessas obras escolhidas, com registros de 
Libras, foram extraídos os sinais-termos religiosos, e elas foram 
extremamente relevantes para coleta, discussão e análise destes sinais. 
A partir dessas referências, o autor buscou resgatar o registro 
histórico da Libras, por meio de um estudo sistemático comparativo dos 
sinais-termos religiosos inseridos nos mesmos. A partir da análise 
desses três manuais, foi possível fazer uma lista com os principais 
termos para compor o glossário conceitual de léxicos religiosos em 
Libras. 
114 
Essa análise documental, a partir das obras citadas, constituiu-se 
fonte de estudo e de informações. Segundo Chizzotti (2001, apud 
ALBRES, 2013, p.130): 
 
A análise documental pode se constituir em uma 
técnica de abordagem de dados qualitativos, seja 
complementando as informações obtidas por 
outras técnicas, seja desvelando aspectos novos de 
um tema. 
 
4.2.2Metodologia da segunda etapa da pesquisa 
 
A metodologia utilizada para a segunda etapa da pesquisa teve 
como foco o levantamento dos sinais-termos religiosos nas obras 
selecionadas, seguida de considerações sobre as possíveis interferências 
dogmáticas de cada religião na concepção do sinal-termo. 
A tabela comparativa dos sinais-termos religiosos extraídos dos 
três manuais utilizados nessa pesquisa, encontra-se disponível no 
Apêndice I. 
O método usado para trabalhar com esse corpus de sinais-termos, 
encontra-se descrito a seguir. Para registrar os sinais-termos religiosos 
extraídos de cada obra, os materiais utilizados foram computador e 
scanner, além da cópia dos termos. Nessa primeira fase, os passos 
seguidos durante a pesquisa foram: 
a) seleção de todo o léxico religioso apresentado pelos autores 
dos manuais, com termos religiosos e outros que embora, os 
autores não os tenham categorizado como religiosos, foram 
considerados como tal; 
b) digitalização de todas as representações pictóricas desses 
termos; 
c) reunião, em tabela comparativa, dos sinais-termos 
selecionados de cada uma das religiões; 
d) classificação dos sinais em distintas categorias, a saber: 
sinais-termos iguais, sinais-termos diferentes, sinais-termos 
não registrados em determinada religião; comparação dos 
sinais-termos religiosos, para evidenciar semelhanças e 
diferenças na formação dos sinais-termos de uma religião 
para outra, e determinar variantes; 
e) análise das principais diferenças nos sinais-termos, de uma 
religião para outra, considerando as possíveis interferências 
culturais (ou não) de cada religião, na gênese do sinal-termo; 
115 
 
f) verificação da pertinência desses sinais-termos como sinais-
termos religiosos; 
g) análise quantitativa dos termos religiosos presentes nos 
manuais selecionados para verificar a importância da criação 
de um glossário terminológico conceitual, em Libras, de 
sinais-termos religiosos. 
 
4.2.3 Metodologia da terceira etapa da pesquisa 
 
A terceira etapa da pesquisa foi a elaboração do glossário 
conceitual de léxicos religiosos em Libras. Essa etapa subdividiu-se em 
quatro sub etapas, a saber: elaboração das fichas terminográficas, a 
seleção dos sinais-termos para compor o glossário piloto, a gravação dos 
verbetes de composição do volume I da série Glossário Semibilíngue de 
Termos Bíblicos em Libras e, por fim, a validação do trabalho 
desenvolvido. 
 
4.2.3.1 Elaboração das fichas terminográficas 
 
Apresentamos as fichas terminográficas que se encontram 
disponíveis no Apêndice II, usadas para elaboração de glossário de 260 
sinais-termos bíblicos, distribuídos em sete categorias, a saber: livros 
bíblicos, personagens bíblicos, papéis/funções, lugares, sinais-termos 
religiosos, discurso religioso e denominação religiosa. 
Como a obra com maior número de registros de sinais-termos 
religiosos foi O clamor do silêncio (JMN, 1991), tomamos os 260 
sinais-termos religiosos encontrados nessa obra, como referência para a 
entrada dos verbetes no glossário proposto por esta pesquisa. As fichas 
terminográficas incluíram a escrita dos sinais-termos pelo sistema 
“signwriting”, as configurações das mãos, a locação, o movimento e as 
variantes religiosas (Religião Católica e Testemunhas de Jeová), bem 
como as informações dos conceitos dos sinais-termos em Língua 
Portuguesa, com as respectivas referências bibliográficas. 
 
4.2.3.2 A seleção dos sinais-termos para compor o glossário piloto 
 
A seleção dos sinais-termos para compor o vocabulário piloto de 
nossa proposta de organização do glossário em Libras, delimitou-se a 
uma categoria, a dos Personagens bíblicos e a sua história, encontrados 
da mesma obra “O clamor do silêncio” (JMN, 1991). Essa categoria de 
sinais-termos registrou uma lista de 93 sinais-termos. Esse grupo de 
116 
sinais-termos compôs o volume I da série Glossário de Termos Bíblicos 
em Libras, com os conceitos dos sinais-termos, os exemplos extraídos 
da Bíblia Sagrada e as variantes religiosas da religião Católica e das 
Testemunhas de Jeová, com uma versão em DVD e uma versão na Web. 
 
4.2.3.3 A gravação dos verbetes de composição do volume I da série 
Glossário Semibilíngue de Termos Bíblicos em Libras 
 
Antes de fazer a gravação dos verbetes, era preciso traduzir as 
palavras que comporiam o glossário semibilíngue de léxicos religiosos 
em Libras.Para tanto o pesquisador convidou o tradutor surdo e a 
intérprete ouvinte que compõem a equipe do Instituto Expressão Surda, 
na qual trabalha, para validar os conceitos e exemplos em Libras 
destinados a organizar o glossário de termos bíblicos, especificamente 
de uma categoria, a de Personagens bíblicos e a sua história. A equipe 
consultou as referências bibliográficas do Dicionário da Bíblia de 
Almeida, de Kaschel (2005) e da Bíblia Sagrada. Seguimos os critérios 
de como elaborar os conceitos dos sinais-termos para descrever os 
personagens bíblicos: nome da pessoa, gênero, estado civil, filhos, lugar 
onde nasce / vive ou profissão e um breve histórico, com os fatos 
principais da vida. E para ilustrar os sinais-termos, escolhemos como 
exemplos, versículos extraídos da Bíblia Sagrada mostrando um 
acontecimento histórico do personagem bíblico. 
Escolhemos, no dicionário de Kaschel (2005), alguns pontos 
importantes da descrição dos personagens bíblicos, e acrescentamos 
informações extraídas da Bíblia Sagrada para dar mais detalhes. O 
prefácio desse dicionário se propõe a ser um instrumento de consulta 
rápida, visando fornecer informações sumárias sobre termos e conceitos 
encontrados na Bíblia. Os tipos de verbetes são: a) verbetes de definição 
e /ou descrição; b) verbetes-lista e c) verbetes-remissivos. 
Foi realizada a retrotradução, da Libras para o Português, das 
informações, conceitos e exemplos dos sinais-termos de personagens 
bíblicos. A intérprete de Libras assistiu aos vídeos dos 93 verbetes 
referentes a esses personagens e os transcreveu. Eles se encontram 
disponíveis no Apêndice II. 
Para a criação do glossário, o processo de tradução dos conceitos 
dos léxicos religiosos para Libras seguiu os seguintes passos: 
a) seleção dos léxicos para a elaboração do glossário conceitual 
de religião, com base nos resultados obtidos na primeira etapa 
da pesquisa; 
117 
 
b) extração do significado dos termos e dos exemplos de cada 
termo, do dicionário da Bíblia de Almeida, de Kaschel (2005), 
e da própria Bíblia Sagrada. Em seguida, adaptações no texto, 
a fim de facilitara tradução; 
c) registro, em formato de glosa, das definições e dos exemplos 
dos termos destinados ao glossário em Português escrito, com 
as palavras equivalentes aos sinais-termos para facilitar a 
filmagem; 
d) gravação de um “rascunho” com o surdo sinalizante 
(pesquisador), executando o texto glosado em Libras; 
e) nova gravação, aplicando as mudanças inseridas pelos 
colaboradores surdos, um tradutor surdo, o próprio 
pesquisador e uma intérprete ouvinte. 
 
4.2.3.4 A validação do trabalho desenvolvido 
 
No decorrer da pesquisa foi necessária a adequação da proposta 
inicial, de forma a ajustá-la ao tempo disponível, para que, em tempo 
hábil, a última etapa da pesquisa fosse concluída. Um tradutor surdo, 
juntamente com uma intérprete ouvinte, participaram das discussões 
para a tradução dos 93 verbetes religiosos. 
A primeira validação dos verbetes gravados para o glossário de 
sinais-termos bíblicos em Libras foi concluída com a participação dos 
dois colaboradores citados, além do investigador dessa pesquisa, 
A segunda validação não foi possível até o final dessa pesquisa. 
Porém, deve ser realizada, em breve, a fim de que seja considerado o 
parecer da comunidade surda, resultante de discussões para a melhoria 
da tradução dos conceitos e dos exemplos dos sinais-termos do glossário 
temático gravado. É preciso conferir, com a comunidade, se há clareza e 
naturalidade nas gravações realizadas. Essa validação é necessária, de 
forma que o resultado final seja preciso e respeite os aspectos culturais e 
gramaticais da Libras, bem como os aspectos dogmáticos presentes na 
concepção dos sinais-termos em estudo. 
É importantíssimo reunir o grupo de surdos e ouvintes fluentes 
em Libras, que estejam imersos na cultura surda e na língua de sinais 
para enriquecer o processo de tradução desse glossário temático em 
Libras. Ainda pretendemos fazê-lo, antes de dar continuidade à gravação 
dos próximos DVDs com outras categorias. 
Para agravação final, foi preciso treino e memorização dos sinais-
termos, significados, exemplos e variantes do glossário temático. A 
roupa lisa, nas cores definidas, contribuiu para a padronização da 
118 
proposta. O estúdio foi preparado com as luzes, a filmadora com cartão 
de memória, havia um laptop, e pôde-se contar com o apoio de uma 
equipe para auxiliar durante a gravação. Devido a falhas que surgiram 
durante a gravação, o processo tornou-se mais longo, mas foi repetido 
até que houvesse um bom resultado na língua alvo, a Libras. 
Para a gravação dos vídeos em Libras foi necessária a utilização 
de estúdio de filmagem e equipamento para edição de vídeo, conforme 
apresentaremos na seção seguinte. 
 
4.3 ESTRATÉGIAS PARA TRADUÇÃO, FILMAGEM E EDIÇÃO 
DO GLOSSÁRIO PROPOSTO 
 
Mostramos nesta seção os critérios e estratégias empregados no 
processo de tradução, filmagem e edição, para elaborar um modelo de 
proposta para compor o volume I da série Glossário Semibilíngue de 
Termos Bíblicos em Libras, para o DVD e a versão Web. 
 
4.3.1 Estratégias do processo de tradução 
 
A gravação dos vídeos foi revisada por um surdo e uma ouvinte, 
ambos sinalizantes de Libras e que trabalham no Instituto Expressão 
Surda. A participação dos dois deu-se com o objetivo de validar a 
tradução das descrições e dos exemplos próprios da história de 
personagens bíblicos, de acordo com a Bíblia Sagrada, e também de 
validar a filmagem para a proposta de modelo de glossário semibilíngue 
terminológico, com 93 verbetes em Libras. 
A Revista Brasileira de Vídeo Registros em Libras 
(http://revistabrasileiravrlibras.paginas.ufsc.br), ao apresentar regras 
para a elaboração de artigos acadêmicos adaptados para Libras visual, 
sugere adequação de cores diferenciadas de camiseta para a marcação 
temática em gravação. Tomamos a Revista como parâmetro e adotamos 
critérios semelhantes para preparar a gravação dos vídeos. Distribuímos, 
assim, o uso das vestimentas: a) camiseta azul para os 93 sinais-termos; 
b) camiseta preta para 93 descrições; c) camiseta marrom para 93 
exemplos; d) camiseta vermelha para 10 variações linguísticas; e) 
camisa social azul-claro para a apresentação do glossário visual no 
DVD. 
Para o estúdio, utilizamos os seguintes equipamentos: 
a) sala com ar condicionado, acionado na temperatura de 22 
graus, para evitar que o sinalizante transpirasse durante a 
filmagem, além de contribuir para a sensação de bem-estar; 
119 
 
b) portas e cortinas que foram mantidas fechadas, para evitar a 
entrada de luzes externas no estúdio; 
c) câmera fotográfica Nikon D5100, com alta definição, Full HD 
(qualidade da filmagem) 1920x1080; 30fps / Widescreen 16:9 
/ lente 18-55mm / equilíbrio de brancos (White Balance) 
fluorescente / foco manual / distância aproximada de 2,25 
metros; 
d) tripé para a câmera fotográfica fixada em linha reta; 
e) notebook para visualizar a ficha terminológica de 93 verbetes, 
dos personagens bíblicos, com glosas em Libras, também 
utilizado para treinar e decorar as descrições e exemplos 
durante a filmagem; 
f) mesa para notebook; 
g) televisor para a equipe visualizar o sinalizante; 
h) 16 lâmpadas fluorescentes no teto dispostas na forma de um 
quadrado para manter a iluminação ideal na captação das 
imagens do sinalizante; 
i) duas lâmpadas compactas (uma sobre a cabeça do sinalizante) 
e outra mais à frente, para contribuir para a iluminação ideal 
das cenas; 
j) dois tripés com lâmpadas fluorescentes, para iluminação de 
estúdio; 
k) parede do estúdio lisa, coberta com um tecido especial, que 
não amassa, visivelmente liso, na cor azul; 
l) tapete pequeno, de porta, para delimitar o espaço do 
sinalizante, fixado com fita, para impossibilitar o movimento 
do mesmo; 
m) lousa branca pequena, à frente da câmera fotográfica, para 
mostrar a ordem de sinais-termos, descrições, exemplos e 
variações. O objetivo desta é ajudar o editor visualizar a 
ordenar e editar vídeos para o DVD; 
n) apagador para lousa; 
o) marcador para lousa; 
p) tabela de sinais/descrições/exemplos/variações/apresentação, 
para ajudar a equipe a visualizar o processo de filmagem; 
q) duas cadeiras, uma para o surdo e outra para a intérprete; 
r) loção antibrilho para a face do sinalizante; 
s) pó facial compacto (muito pouco) para não uniformizar a cor 
entre o rosto e o pescoço do sinalizante.\ 
 
120 
A seguir são apresentadas algumas fotos tiradas durante os 
trabalhos de tradução e de filmagem. 
 
a) Discussão da equipe para avaliar e validar as descrições e os 
exemplos próprios de personagens bíblicos, de acordo com a 
Bíblia. 
 
Figura 34 - Discussão da equipe do Instituto Expressão Surda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
121 
 
b) Planejamento no estúdio. 
 
 Figura 35 - Planejamento no estúdio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) Tabela para a equipe visualizar e anotar itens filmados. 
 
 Figura 36 - Tabela para a equipe Instituto Expressão Surda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
122 
d) A câmera fotográfica Nikon D5100, que é capaz de filmar 
com boa qualidade os vídeos no estúdio. 
 
 Figura 37 - Câmera fotográfica Nikon D5100 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
e) Visualização da tela da câmera fotográfica com foco manual. 
 
 Figura 38 - Visualização da tela da câmera fotográfica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
123 
 
f) Um exemplo das filmagens, mostrando o processo em que um 
membro da equipe segura a lousa. Enquanto isso, a contagem 
de 3 segundos para que o sinalizante inicie a filmagem é feita 
pelo outro integrante do grupo, que não pode ser visto na foto, 
pois está fora do foco da câmera. 
 
 Figura 39 - Sala do estúdio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
g) Foto do teto do estúdio, para mostrar como foi composta a 
iluminação, com lâmpadas fluorescentes e tecido branco para 
refletir a luz. 
 
 Figura 40 - Iluminação com lâmpadas fluorescentes124 
h) Para complementar a iluminação, os dois tripés com 
lâmpadas fluorescentes e a lâmpada compacta sobre a 
cabeça do sinalizante (o modelo para a representação das 
filmagens, neste caso, o próprio pesquisador). 
 
 Figura 41 - Tripés de iluminação no estúdio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.3.2 Estratégias para o processo de filmagem 
 
Os passos datam e mostram o processo de tradução para a equipe 
antes da filmagem: 
 
a) 18/02, quarta-feira, das 14 às 18 horas: primeira reunião 
entre o pesquisador, Brenno Douettes (surdo), Marcos Kleber 
de Oliveira (tradutor surdo) e Lois Irene Broughton (intérprete 
ouvinte). Os três trabalham no Instituto Expressão Surda. O 
pesquisador convidou os outros dois integrantes para 
colaborar com essa etapa da pesquisa, a fim de contribuírem 
com questões gerais e tirar dúvidas de como organizar o 
estúdio e estabelecer um planejamento de ações para as 
filmagens a serem realizadas, como: discutir e traduzir as 
descrições e exemplos de personagens bíblicos em Libras. 
Durante a reunião, discutiu-se e foram traduzidas 12 
descrições e 12 exemplos de personagens bíblicos em Libras 
(Abel, Abigail, Abimeleque, Abraão, Absalão, Acã, Adão, 
125 
 
Ana, Ananias, André, Anjo e Arão). O encontro durou 4 
horas. 
 
b) 19/02, quinta-feira, das 10 às 12:40 horas, discutiu-se e 
foram traduzidas 13 descrições e 13 exemplos de personagens 
bíblicos em Libras (Baal, Balaão, Barnabé, Barrabás, 
Bartimeu, Bartolomeu, Benjamim, Boaz, Caim, Calebe, 
César, Cornélio e Cristo). O encontro durou 2 horas e 40 
minutos. À tarde, das 14h15 às 17h45, discutiu-se e foram 
traduzidas 10 descrições e 10 exemplos de personagens 
bíblicos em Libras (Dalila, Davi, Débora, Deus, Diabo, 
Dorcas, Elias, Eliseu, Enoque e Esaú). O encontro durou 3 
horas e 30 minutos. 
 
c) 20/02, sexta-feira, das 10 às 11:30 horas, discutiu-se e foram 
traduzidos 4 descrições e 4 exemplos de personagens bíblicos 
em Libras (Espírito Santo, Estevão, Eva e Ezequias). O 
encontro durou 1 hora e 30 minutos. 
 
d) 24/02, terça-feira, das 10:15 às 12:30 horas, discutiu-se e 
foram traduzidos 8 descrições e 8 exemplos de personagens 
bíblicos em Libras (Faraó, Filho Pródigo, Filipe, Gabriel, 
Gamaliel, Gideão, Golias e Hagar). O encontro durou 2 
horas e 15 minutos. À tarde, das 13:30 às 17:50 horas, 
discutiu-se e foram traduzidos 12 descrições e 12 exemplos de 
personagens bíblicos em Libras (Hamã, Herodes, Herodias, 
Isabel, Isaque, Ismael, Jessé, Jesus, Jezabel, Jonatas, José 
(esposo de Maria) e José (de Arimatéia). O encontro durou 4 
horas e 20 minutos. 
 
e) 25/02, quarta-feira, das 11:30 às 13 horas, discutiu-se e 
foram traduzidos 6 descrições e 6 exemplos de personagens 
bíblicos em Libras (Judas Iscariotes, Lázaro, Ló, Maria (irmã 
de Lázaro), Maria (mãe de Jesus) e Marta). O encontro 
durou 1 hora e 30 minutos. À tarde, das 14:20 às 16:40 
horas, discutiu-se e foram traduzidos 4 descrições e 4 
exemplos de personagens bíblicos em Libras (Messias, 
Miguel, Miriã e Moisés). O encontro durou 2 horas e 20 
minutos. 
 
126 
 
f) 26/02, quinta-feira, das 10 às 12:40 horas, discutiu-se e 
foram traduzidos 6 descrições e 6 exemplos de personagens 
bíblicos em Libras (Nabucodonosor, Nicodemos, Noé, Noemi, 
Paulo e Pilatos). O encontro durou 2 horas e 40 minutos. 
 
g) 02/03, segunda-feira, das 10:10às 12:45 horas, discutiu-se e 
foram traduzidos 7 descrições e 7 exemplos de personagens 
bíblicos em Libras (Potifar, Priscila, Raabe, Raquel, Rebeca, 
Safira e Salomão). O encontro durou 2 horas e 35 minutos. 
À tarde, das 14:30 às 19 horas, discutiu-se e foram traduzidos 
11 descrições e 11 exemplos de personagens bíblicos em 
Libras (Samaritano, Sansão, Sara, Saul, Silas, Tomé, Urias, 
Uzias, Vasti, Zacarias e Zaqueu). O encontro durou 4 horas 
e 30 minutos. 
 
Todo o processo contou com a participação de um surdo e uma 
intérprete, além do autor. Foi concluída a tradução das 93 descrições e 
dos 93 exemplos de personagens bíblicos para as glosas de Libras, 
inicialmente, num documento de “rascunho”, elaborado no “word”. A 
qualidade da tradução foi validada pela equipe. Todo o processo somou 
um total de 31 horas e 50 minutos. 
O processo de filmagem deu-se da seguinte maneira: durante as 
filmagens, os participantes (o surdo convidado, a intérprete e Brenno), 
fizeram várias alterações nas filmagens, refazendo-as em função de que 
ambos, ao ver a tradução, percebiam a necessidade de modificá-la em 
decorrência do contexto bíblico apresentado em Libras. 
 
a) 23/02, segunda-feira, das 14 às 18 horas, foram filmados 93 
sinais-termos, 5 descrições e 10 variações ( Abraão, Adão, 
Anjo, Davi, Diabo, Espírito Santo, Eva, Faraó, Judas 
Iscariotes e Moisés). As filmagens foram realizadas durante 
4 horas. 
 
b) 26/02, quinta-feira, das 14:30 às 18 horas, foram filmadas 
20 descrições e 11 exemplos. As filmagens foram realizadas 
durante 3 horas e 30 minutos. 
 
c) 27/02, sexta-feira, das 14:45 às 18 horas, foram filmadas 6 
descrições e 20 exemplos. As filmagens foram realizadas 
durante 3 horas e 15 minutos. 
127 
 
 
d) 03/03, terça-feira, das 14:15 às 18 horas, foram filmadas 10 
descrições e 10 exemplos. As filmagens foram realizadas 
durante 3 horas e 45 minutos. 
 
e) 04/03, quarta-feira, das 14:30 às 17:15 horas, foram 
filmadas 12 descrições e 12 exemplos. As filmagens foram 
realizadas durante 2 horas e 45 minutos. 
 
f) 05/03, quinta-feira, das 11:10 às 14:15 horas, foram 
filmadas 7 descrições e 7 exemplos. As filmagens foram 
realizadas durante 3 horas e 5 minutos. 
 
g) 06/03, sexta-feira,das 10 às 14:15 horas, foram filmadas 1 
apresentação e 18 exemplos. As filmagens foram realizadas 
durante 4 horas e 15 minutos. À tarde, das 15:50 às 20:30 
horas, foram filmadas 33 descrições e 15 exemplos. As 
filmagens foram realizadas durante 4 horas e 40 minutos. 
 
A gravação total dos vídeos levou 29 horas e 15 minutos. Ao 
final, foram gravados 93 sinais-termos, com descrições e exemplos para 
cada um deles, além das 10 variações linguísticas (de sinais-termos), das 
denominações Católica (OATES, 1969) e das Testemunhas de Jeová 
(TJ, 1992), que apresentaram variação ao serem comparadas com a 
denominação Batista (JMN, 1991), na categoria de personagens 
bíblicos. Também foi gravado, em Libras, um vídeo de apresentação 
para incluir o menu de DVD com a proposta de modelo de glossário 
defendida neste trabalho. Em média, a duração para a gravação de cada 
item dos sinais-termos que compõem o vídeo, girou em torno de: sinal-
termo (4-10 segundos); descrição (35-45 segundos); exemplo (20-50 
segundos); variantes (10 segundos). 
Para a discussão da tradução, nas descrições da categoria de 
personagens bíblicos e da filmagem para Libras, foi demandado um total 
de 61 horas. 
 
4.3.3 Estratégias para o processo de edição 
 
Para viabilizar o processo de edição, foi necessário convidar um 
profissional da área de edição, a fim de que o trabalho pudesse atender a 
demanda. Segundo ele, 
 
128 
Para a edição dos vídeos foi utilizado o software 
Adobe Premiere, programa de edição 
especializado em vídeo. Os vídeos foram 
importados para o programa onde foi realizada a 
edição; foram feitos cortes nos vídeos, de modo a 
eliminar as partes indesejadas e pausas muito 
longas, além de adicionar efeitos de transição 
entre os vídeos com letreiros informativos. 
Para autoração do DVD foi utilizado o Adobe 
Encore, programa especializado em criação de 
DVDs. Após todos os vídeos terem sido editados 
no Premiere, foram exportados para o Encore 
onde começou a ser feito o DVD. Na primeira 
tentativa de DVD, foram criados os menus de 
acordo com o solicitado por Brenno e os links 
foram feitos. 
Os menus foram desenhados no Adobe Photoshop 
e exportados pro Encore. Após terem sido feitos 
todos os menus e links, no projeto 1, começou a 
parte de pôr vídeos nos links criados dentro dos 
menus. Ao final desta parte era preciso exportar o 
protótipodo DVD. Na primeira tentativa deu erro 
e nas 5 seguintes o erro persistiu. Além do erro 
humano, que foi a falta de informação a respeito 
da quantidade de vídeos suportados pelo DVD, o 
outro motivo foi o excesso de links existentes nos 
menus do DVD. 
Uma das primeiras soluções foi reduzir o número 
de links e menus no DVD, ainda assim o projeto 
apresentava falhas. Em seguida foi pensado em 
fazer um DVD triplo, já que um único DVD não 
suportava tantas linhas de vídeos. Estes seriam 
divididos em 3DVDs, um DVD suporta até 99 
linhas de vídeo. No projeto inicial de Brenno 
tínhamos 93 x 3 + 11 linhas vídeos (93 vídeos de 
sinais-termos, 93 de descrições, 93 de exemplos, 
10 de variações linguísticas e 1 de apresentação), 
que passava do suportado. No entanto um DVD 
triplo é de difícil usabilidade e aumenta os custos 
do projeto. 
A solução para este último problema foi 
compactar as linhas de vídeo dos personagens 
bíblicos em uma linha para cada. Antes eram 93 x 
3 + 11, ficando apenas 94 linhas de vídeo. 
129 
 
Sanados todos os problemas, o protótipo foi 
finalmente gravado. Por ser um projeto grande, 
para a gravação foi utilizado um DVD duallayer, 
que é um DVD com capacidade dobrada. Os 
DVDs normais suportam até 4.7Gb de informação 
e o duallayer até 8.4Gb. Após a gravação do 
protótipo, foi entregue uma cópia ao Brenno para 
teste. Identificamos alguns erros que, por falta de 
conhecimento em Libras, acabei deixando passar. 
Mas estes foram consertados logo em seguida e, 
assim, aprovada a versão final do DVD. 
Durante o processo foi criada uma versão em 
Flash para testes. No total, foram copiados 19 
DVDs; alguns deram erro e foram descartados. 
(VINYCIUS ALMEIDA - editor). 
 
Fizemos o contrato com o editor para edição de vídeos, menus e 
links para a construção do DVD do Glossário Semibilíngue de Termos 
Bíblicos em Libras, incluindo capas para o DVD, a impressão colorida 
da capa e etiqueta para o DVD. Apoiamo-nos no DVD criado para 
adaptar o glossário em versão Web, disponível em: 
<https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132904>. No 
capítulo 6 será possível encontrar as informações do modelo do 
glossário no DVD e na versão Web. 
Por fim, concluímos os processos de tradução, de filmagem e de 
edição para elaborar a construção desse glossário semibilíngue. Assim, 
conclui-se a quarta etapa da pesquisa, promovendo o desfecho da 
proposta buscada desde o início do trabalho. A metodologia assim 
desenvolvida propiciou o estudo da concepção dos sinais-termos da 
Língua de Sinais Brasileira, no âmbito do contexto religioso, a discussão 
de questões de tradução envolvidas nesse processo, e a reflexão sobre a 
importância do registro de glossários terminológicos com ênfase no 
discurso religioso, por meio de uma reflexão lexicográfica que levou a 
uma proposta de glossário na área de abrangência da proposta dessa 
pesquisa. 
 
 
131 
 
 CAPÍTULO V 
 
 
5 EXTRAÇÃO DE DADOS NOS GLOSSÁRIOS EXISTENTES 
 
Tem início, aqui, a apresentação da lista de léxicos religiosos 
presentes nas três obras utilizadas como base de dados desta pesquisa: 
Linguagem das Mãos, de Oates (1969), O clamor do silêncio, da Junta 
de Missões Nacionais (1991) e Linguagem dos Sinais das Testemunhas 
de Jeová (1992). Além das três obras mencionadas, alguns sinais-termos 
religiosos foram extraídos de Linguagem de Sinais do Brasil, de 
Hoemann, Oates e Hoemann (1983), os quais serviram apenas de 
complemento, pois não representam base da pesquisa. 
Sequencialmente, foi apresentada uma tabela a síntese da 
quantidade total de verbetes de cada obra e da ocorrência dos sinais-
termos nos mesmos. Também foram apresentados os sinais-termos 
similares nas três fontes, ou apenas em dois dos livros e os que são 
diferentes nas três obras. 
Após a apresentação dos dados, conforme as características acima 
mencionadas, também foram mostrados os sinais que diferem, 
identificando e explicando a origem destas diferenças que podem advir 
da influência de quatro diferentes fatores, isto é: cultural de cada 
religião, da Língua Portuguesa, da iconicidade ou da Língua de Sinais 
Americana. 
 
5.1 LISTA DE LÉXICOS RELIGIOSOS PRESENTES EM CADA 
OBRA SEGUIDA DE ANÁLISE 
 
5.1.1 Lista de sinais-termos católicos (OATES, 1969) 
 
Abençoar; Adorar; Alma; Anjo; Ascensão de Jesus; Batizar; 
Bíblia; Bispo; Blasfemar; Buda; Capela; Católico; Céu; Comungar; 
Confessar; Contrição; Crer; Criar; Cristão; Crucificar; Cruz; Difamar; 
Decálogo; Demônio; Deus; Egito; Espírito Santo; Eterno; Evangelho; 
Freira; Glorificar; Graça; Igreja; Inferno; Israel; Jejuar; Jesus Cristo; 
José; Judeu; Maria; Meditar; Missa; Mistério; Moisés; Natal; Ofender; 
Padre; Papa; Páscoa; Pecador; Pecar; Perdoar; Protestante; Religião; 
Retiro; Rezar; Rosário; Salvar; Seguir; Servir; Sinagoga; Temer; 
Trindade. 
 
 
132 
5.1.1.1 Análise da obra 
 
A obra de Oates foi organizada em diferentes eixos temáticos, a 
saber, cores, homem e família, alimentos e bebidas, animais, o mundo e 
a natureza, religião, tempo, regiões do mundo, alguns países – 
nacionalidades, estados brasileiros, territórios federais e capitais, 
vestuário e acessórios, esportes e jogos recreativos. Também antônimos 
e números cardinais e ordinais que são os temas da língua geral, além de 
temas gramaticais: verbos, substantivos, adjetivos, advérbios, pronomes, 
preposições e conjunções. 
A ordem interna de cada tema é alfabética. A obra apresenta: 
 
a) Sinais-termos religiosos: Ascensão de Jesus, Bíblia, 
Buda, Contrição, Cruz, Decálogo, Evangelho, Graça, 
Judeu, Missa, Natal, Páscoa, Pecador, Religião, 
Rosário, Trindade. 
 
b) Sinais-termos pertencentes ao discurso religioso: 
Alma, Eterno, Mistério, Retiro. 
 
c) Sinais-termos de personagens bíblicos (humanos / 
espirituais): Anjo, Demônio, Deus, Espírito Santo, 
Jesus Cristo, José, Maria, Moisés. 
 
d) Sinais-termos de lugares bíblicos (eclesiásticos / 
geográficos / espirituais): Céu, Capela, Egito, Igreja, 
Inferno, Israel, Sinagoga. 
 
e) Sinais-termos de denominação religiosa: Católico, 
Protestante. 
 
f) Sinais-termos de papéis eclesiásticos: Bispo, Cristão, 
Freira, Padre, Papa. 
 
g) Sinais-termos de verbos: Abençoar, Adorar, Batizar, 
Blasfemar, Comungar, Confessar, Crer, Criar, 
Crucificar, Difamar, Glorificar, Jejuar, Meditar, 
Ofender, Pecar, Perdoar, Rezar, Salvar, Seguir, Servir, 
Temer. 
 
133 
 
Dos sinais-termos de verbos, há aqueles que fazem parte da 
língua comum, que não é o foco desta pesquisa, há os verbos de cunho 
religioso e, por fim, os verbos que fazem parte do discurso religioso, não 
sendo, necessariamente, verbos religiosos: 
 
a) Verbos que fazem parte da língua comum: foram 
descartados, porque não fazem parte da pesquisa. 
 
b) Verbos de cunho religioso: Abençoar, Adorar, Batizar, 
Comungar, Confessar, Crucificar, Glorificar, Meditar, Pecar, 
Rezar, Salvar8. 
 
c) Verbos do discurso religioso: Blasfemar, Crer, Criar, 
Difamar, Jejuar, Ofender, Perdoar, Seguir, Servir, Temer. 
 
No livro Linguagem das Mãos (OATES, 1969) identificamos 
1280 sinais-termos, embora o autor só tenha somado 1258, pois, além 
desses, ao final da obra há outros 18 relacionados a numerais, com 
fotografia, além de quatro sinais-termos somente com descrição, sem 
fotografia. Dos 1.280 identificados, apenas 38 sinais-termos foram 
agrupados sob o rótulo “religião”. Oates (1969) não incluiu na categoria 
“religião”, por exemplo, os verbos de cunho religioso. Assim, incluímos 
como termos religiosos, 21 sinais-termos de verbos apresentados na 
obra de Oates, dois relacionados a locais religiosos (Egito e Israel) e 
dois relacionados ao discurso religioso (eterno e pecador). Nessa obra, 
então, somam-se 63 sinais-termos religiosos, o equivalente a 4,92% dos 
sinais-termos do livro. 
O cálculo percentual apresentado não inclui alguns sinais-termos 
extraídos de outra obra de Oates, que não a escolhida para análise. 
Como se trata de pouquíssimossinais-termos extraídos da obra 
“Linguagem de Sinais do Brasil”, de Hoemann, Oates e Hoemann 
(1983), apenas os mencionamos nessa seção. O livro traz 11 sinais-
termos religiosos que, de certa forma, não se encontravam na obra 
originalmente pesquisada. São eles: Anjo e Cristão, que Oates só 
apresenta a descrição; Dez Mandamentos, Protestante e Igreja, que 
apresentam uma sutil variação nessa obra, e Fé, Culto, Luterano, 
 
8 Salvar é um termo bastante encontrado na língua comum. Entretanto, embora o conceito 
no discurso religioso seja um pouco mais abstrato, optamos por incluí-lo entre os termos 
do discurso religioso. 
134 
Palavra de Deus, Pastor e Piedade. Incluímos esses sinais-termos no 
Apêndice I. 
 
5.1.2 Lista de sinais-termos de O clamor do silêncio (JMN, 1991) 
 
Abel; Abençoar; Abigail; Abimeleque; Abraão; Absalão; Acã; 
Adão; Adoração, Adorar; Ageu; Aleluia; Alma; Altar; Amém; Amós; 
Ana; Ananias; André; Anjo; Apocalipse de João; Apóstolo; Arão; Arca 
da Aliança; Armadura; Arrebatar; Arrepender-se; Ascensão; Atos; 
Baal; Babel; Babilônia; Balaão; Barnabé; Barrabás; Bartimeu; 
Bartolomeu; Batista; Batizar; Belém; Benjamim; Besta; Betânia; 
Bíblia; Boaz; Caim; Calebe; Calvário; Canaã; Cantares de Salomão; 
Capítulo; Carpinteiro; Ceia (1); Ceia (2); Ceifa; César; Céu; Chipre; 
Colossenses; Compaixão; Confessar, Confissão; Confiar, Acreditar, Fé; 
Coríntios; Cornélio; Criador; Criar, Criação; Cristão; Cristo; 
Crônicas; Cruz; Culto; Dalila; Daniel; Davi; Débora; Decálogo; 
Descender; Deus; Deuteronômio; Diabo; Diácono; Discípulo; Dízimo; 
Dorcas; Doutrina; Eclesiastes; Éden; Edom; Elias; Efésios; Eliseu; 
Enoque; Epístola; Esaú; Escriba; Esdras; Espírito Santo; Estátua; 
Ester; Estevão; Estrebaria; Eterno; Eva; Evangelho; Evangelista; 
Êxodo; Expiação; Ezequias; Ezequiel; Faraó; Fariseu; Fiel; Filemon; 
Filho Pródigo; Filipe; Filipenses; Gabriel; Galardão; Gálatas; 
Gamaliel; Gênesis; Gideão; Gigante; Golias; Graça; Habacuque; 
Hagar; Hamã; Hebreus; Herodes; Herodias; Holocausto; Ídolo, 
Imagem; Igreja; Império; Inferno; Isabel; Isaías; Isaque; Ismael; 
Israel; Jeremias; Jericó; Jerusalém; Jessé; Jesus; Jezabel; Jó; João 
(Evangelho de); João (I, II, III); Joel; Jonas; Jonatas; Jordão; José 
(esposo de Maria); José de Arimatéia; Josué; Judá, Judeia; Judas 
Iscariotes; Judas; Juízes; Justiça, Juiz, Justo; Justificação; 
Lamentações; Lázaro; Lei; Levita; Levítico; Ló; Louvar; Lucas; 
Macedônia; Mago; Majestade; Malaquias; Maná; Manjedoura; 
Marcos; Maria (irmã de Lázaro); Maria (mãe de Jesus); Marta; 
Mateus; Mesopotâmia; Messias; Miguel; Miqueias; Miriã; Mirra; 
Misericórdia; Moisés; Monte Sinai; Nabucodonosor; Naum; Nazireu; 
Neemias; Nicodemos; Nínive; Noé; Noemi; Novo Testamento; Números; 
Obadias; Orar, Oração, Amém; Oséias; Pastor; Paulo; Paz; Pecado, 
Pecador; Pedro; Pentateuco; Pentecostes; Pilatos; Potifar; Pregador; 
Pregar, Pregação; Priscila; Profecia; Profeta; Provérbios; Publicano; 
Raabe; Raquel; Rebeca; Reis; Religião, Religioso; Ressuscitar, 
Ressurreição, Ressurgir; Revelar, Revelação; Romanos; Rute; 
Sacerdote; Saduceu; Safira; Salmos; Salomão; Salvador, Salvar; 
135 
 
Samaria; Samaritano; Samuel; Sansão; Santificar; Santo; Santuário; 
Sara; Saul; Senhor (1); Senhor (2); Silas; Sinagoga; Sodoma e 
Gomorra; Sofonias; Tentador, Tentar, Tentação; Tessalonicenses; 
Tiago; Timóteo; Tito; Tomé; Tribo; Trindade; Trono; Túmulo do Tempo 
de Jesus; Ungido, Ungir; Urias; Uzias; Vasti; Velho Testamento; 
Versículo; Zacarias (livro); Zacarias; Zaqueu. 
 
5.1.2.1 Análise da obra 
 
O índice dessa obra é simples. Incluiu livros da Bíblia, 
personagens bíblicos, funções, lugares e outros sinais-termos. 
A obra apresenta: 
 
a) Sinais-termos religiosos: Abençoar, Adoração/Adorar, 
Aleluia, Amém, Arca da Aliança, Ascensão, Batizar, 
Confessar, Cristão/Crente, Cruz, Culto, Decálogo, Dízimo, 
Éden, Epístola, Evangelho, Graça, Louvar, 
Orar/Oração/Amém, Pecado, Pecador, Pentecostes, 
Pregar/Pregação, Profecia, Religião, Religioso, 
Ressuscitar/Ressureição/Ressurgir, Santificar, Santo, 
Trindade, Versículo. 
 
b) Sinais-termos de discurso religioso: Alma, Altar, Arrebatar, 
Arrepender-se, Besta, Capítulo, Ceia, Ceifa, Compaixão, 
Confiar/Acreditar/Fé, Criar/Criação, Criador, Doutrina, 
Estátua, Eterno, Expiação, Fiel, Galardão, Holocausto, 
Ídolo/Imagem, Justificação, Mago, Maná, Manjedoura, 
Mirra, Misericórdia, Revelar/Revelação, Salvar, Salvador, 
Senhor,Tentar/Tentação, Tentador, Túmulo do Tempo de 
Jesus (Sepulcro), Ungido/Ungir. 
 
c) Sinais-termos de livros bíblicos: Ageu, Amós, Apocalipse, 
Atos dos Apóstolos, Bíblia, Cântico de Cânticos, Colossenses, 
Coríntios, Crônicas, Daniel, Deuteronômio, Eclesiastes, 
Efésios, Esdras, Ester, Êxodo, Ezequiel, Filemon, Filipenses, 
Gálatas, Gênesis, Habacuque, Hebreus, Isaías, Jeremias, Jó, 
João (Evangelho de), João (I, II, III),Joel, Jonas, Josué, 
Judas, Juízes, Lamentações, Levítico, Lucas, Malaquias, 
Marcos, Mateus, Miqueias, Naum, Neemias, Novo 
Testamento, Números, Obadias, Oséias, Pedro, Pentateuco, 
Provérbios, Reis, Romanos, Rute, Salmos, Samuel, Sofonias, 
136 
Tessalonicenses, Tiago, Timóteo, Tito, Velho Testamento, 
Zacarias. 
 
d) Sinais-termos de personagens bíblicos (humanos / 
espirituais): Abel, Abigail, Abimeleque, Abraão, Absalão, 
Acã, Adão, Ana, Ananias, André, Anjo, Arão, Baal, Balaão, 
Barnabé, Barrabás, Bartimeu, Bartolomeu, Benjamim, Boaz, 
Caim, Calebe, César, Cornélio, Cristo, Dalila, Davi, Débora, 
Deus, Diabo, Dorcas, Elias, Eliseu, Enoque, Esaú, Espírito 
Santo, Estevão, Eva, Ezequias, Faraó, Filho pródigo, Filipe, 
Gabriel, Gamaliel, Gideão, Golias, Hagar, Hamã, Herodes, 
Herodias, Isabel, Isaque, Ismael, Jessé, Jesus, Jezabel, 
Jonatas, José (esposo de Maria), José de Arimateia, Judas 
Iscariotes, Lázaro, Ló, Maria (irmã de Lázaro), Maria (mãe 
de Jesus), Marta, Messias, Miguel, Miriã, Moisés, 
Nabucodonosor, Nicodemos, Noé, Noemi, Paulo, Pilatos, 
Potifar, Priscila, Raabe, Raquel, Rebeca, Safira, Salomão, 
Samaritano, Sansão, Sara, Saul, Silas, Tomé, Urias, Uzias, 
Vasti, Zacarias, Zaqueu. 
 
e) Sinais-termos de papéis (bíblicos e eclesiásticos): Apóstolo, 
Carpinteiro, Diácono, Discípulo, Escriba, Evangelista, 
Fariseu, Levita, Nazireu, Pastor, Pregador, Profeta, 
Publicano, Sacerdote, Saduceu. 
 
f) Sinais-termos de lugares bíblicos (eclesiásticos/geográficos/ 
espirituais): Babel, Babilônia, Belém, Betânia, Calvário, 
Canaã, Céu, Chipre, Edom, Estrebaria, Igreja, Inferno, 
Israel, Jericó, Jerusalém, Jordão, Judá/Judeia, Macedônia, 
Mesopotâmia, Monte Sinai, Nínive, Samaria, Santuário, 
Sinagoga, Sodoma e Gomorra. 
 
g) Sinal-termo da denominação evangélica: Batista. 
 
As categorias específicas são da JMN e encontram-se acima. E 
abaixo, estão os sinais-termos não incluídos na pesquisa. Esses são 
sinais-termos que empregam a tradução e a interpretação direta em 
Libras, no contexto religioso de JMN: 
 
Armadura, Descender, Gigante, Império, Justiça/Juiz/Justo, Lei, 
Majestade, Paz, Tribo, Trono. 
137 
 
No livro O clamor do silêncio (JMN, 1991) há 272 sinais-termos. 
O livro registra apenas sinais-termos de religião, o que corresponde a 
100% dos sinais-termos do livro. 
 
5.1.3 Lista de sinais-termos do livro Linguagem de sinais 
(Testemunhas de Jeová, 1992) 
 
Abençoar; Abismo; Abraão; Acreditar; Adão; Adorar; Alegria; 
Alma; Amém; Ancião; Anjo; Antepassados; Anticristo; Anuário; 
Apostasia; Apóstolo; Arca de Noé; Arca do pacto; Arcanjo; 
Armagedom; Arrepender-se; Assembléia; Assembléia de circuito; 
Assembléia especial; Assembléia (1 dia); Assinatura (Sentinela); 
Assinatura da Despertai; Astrologia; Autodomínio; Ateu; Baal; 
Babilônia, A grande; Batismo; Benignidade; Betel; Bíblia; Blasfemar; 
Boa vontade; Boas novas; Bondade; Brandura; Brochura; Budismo; 
Cabeça; Cancioneiro; Cartão de sangue; Celibato; Cento e quarenta e 
quatro mil; Céu; Circuncisão; Comissão; Comissão de apelação; 
Comissão defilial; Comissão judicativa; Comemoração da morte de 
Cristo; Conduta; Conduta desenfreada; Confessar; Congregação; 
Congresso de distrito; Congresso internacional; Consciência; 
Contribuição voluntária; Conversão (meia-volta); Corpo governante; 
Criar; Cristandade; Cristão; Cronologia; Culpa de sangue; Curvar-se; 
Datas; Davi; Dedicação; Demônios; Desassociação (Desassociar); 
Descendente; Despertai; Destino; Deus; Dez mandamentos; Dilúvio; 
Discípulo; Discurso; Dízimo; Dom do espírito; Drama bíblico; 
Ecumenismo; Egotista; Encorajamento; Entronizado; Escassez de 
víveres; Escola do Ministério Teocrático; Escravo fiel e discreto; 
Espírito (Espiritual); Espírito Santo; Estaca; Estudo bíblico domiciliar; 
Estudo da Sentinela; Estudo de livro de congregação; Estudo pessoal; 
Eterno; Eva; Evangelho; Evolução; Examine as Escrituras; Falsos 
profetas; Faraó; Fariseu; Fé; Fermento; Fidelidade; Fim (do Mundo, 
Sistema etc.); Fornicação; Frutos do espírito; Ganho desonesto; 
Geena; Gentio; Geração; Glorificar; Glutonaria; Grande multidão; 
Grande tribulação; Grego; Idolatria; Imagem (Ídolo); Imersão; 
Imortal; Imparcial; Imperfeição; Impureza; Inferno; Iniquidade; Irmão 
espiritual; Israel; Jejum; Jeová; Jerusalém; Jesus Cristo; Judas 
Iscariotes; Judeu; Julgamento; Justiça; Lago de fogo; Lealdade; 
Longanimidade; Madureza; Malfeitor; Materialismo; Meditação; 
Milagres; Milênio; Ministério; Ministro; Misericórdia; Missionário; 
Moisés; Não fazer parte do mundo; Neutralidade; Noiva de Cristo; 
Novo mundo; Novo pacto; Novos céus; Ofender; O que é contra a Lei; 
138 
Obras da carne; Orar; Organização; Outras ovelhas; Pacto; Paraíso; 
Páscoa; Pastoreio; Paz; Pecado; Perdoar; Perseverança; Pestilência; 
Pioneiro; Pioneiro auxiliar; Pioneiro especial; Pioneiro regular; 
Predestinação; Pregação; Presença de Cristo; Prestar contas; 
Privilégio; Profecia; Profeta; Protestante; Publicador; Querubim; 
Razoável; Readmissão; Reconciliação; Refeição noturna do Senhor; 
Reino; Religião; Resgate; Residente forasteiro; Ressurreição; Restante 
ungido; Reunião congregacional; Reunião de serviço; Revelação; 
Revisita; Sabedoria; Sacerdote; Sacrifício de animais; Sacrifício de 
Jesus; Salão do reino; Salvar; Santo; Satanás; Segunda morte; 
Sentinela; Sepultura; Serafim; Servir; Servo ministerial; Sinagoga; 
Sinal (dos últimos dias); Sistema de coisas; Slides; Soberano; 
Superintendente; Temer; Templo; Tempo do fim; Teocracia; Território; 
Território isolado; Testemunha de Jeová; Testemunho informal; Tomar 
nota; Transfusão de sangue; Transgressão; Tratados; Trindade; 
Últimos dias; Ultraje; Unção; Unigênito; Verdade; Vigoroso; 
Vindicação; Visão; Vitupério; Voluntário. 
 
5.1.3.1 Análise da obra 
 
Essa obra apresenta índice por assuntos e índice alfabético. A 
obra das TJ foi organizada em diferentes eixos temáticos, a saber, 
alfabetização, assuntos bíblicos, alimentos e bebidas, animais, família, 
tempo, estados do Brasil, regiões do Mundo, cores, natureza, vestimenta 
e acessórios, números cardinais e ordinais que são os temas da língua 
geral, além de temas gramaticais: verbos, substantivos, adjetivos, 
pronomes etc. 
A ordem interna de cada tema é alfabética. A obra apresenta: 
 
a) Sinais-termos religiosos: Amém, Arca do pacto, Apostasia, 
Batismo, Bíblia, Céu, Culpa, Boas novas, Dez mandamentos, 
Escrituras, Espírito/Espiritual, Evangelho, Idolatria, Inferno, 
Lago de fogo, Milagres, Páscoa, Pecado, Pregação, Sinal dos 
últimos dias, Profecia, Refeição noturna do Senhor 
(Comemoração da morte de Jesus), Religião, Residente 
forasteiro (Gentio), Ressurreição, Restante ungido (os 144 mil 
escolhidos), Sacrifício de Jesus. 
 
b) Sinais-termos de discurso religioso: Alma,Ateu, Budismo, 
Celibato, Circuncisão, Conversão, Cristandade, Despertai, 
Dilúvio, Dízimo, Ecumenismo, Entronizado, Estaca, Eterno, 
139 
 
Fé, Gentio, Imagem (Ídolo), Imortal, Iniquidade, Jejum, 
Judeu, Meditação, Ministério, Misericórdia, Pacto, Pastoreio, 
Reconciliação, Reino, Resgate, Revelação, Sabedoria, 
Sepultura, Soberano, Teocracia, Transfusão de sangue, 
Unção, Unigênito, Vindicação, Vitupério. 
 
c) Sinais-termos de verbos de cunho religioso:Abençoar, 
Adorar, Confessar, Glorificar, Orar. 
 
d) Sinais-termos de verbos de discurso religioso: Acreditar, 
Arrepender-se, Blasfemar, Criar, Curvar-se, Ofender, 
Perdoar, Salvar, Servir, Temer. 
 
e) Sinais-termos de personagens bíblicos (humanos / 
espirituais): Abraão, Adão, Anjo, Arcanjo, Anticristo, Baal, 
Davi, Demônios, Deus, Espírito Santo, Eva, Faraó, Jeová, 
Jesus Cristo, Judas Iscariotes, Moisés, Querubim, Serafim, 
Satanás. 
 
f) Sinais-termos de papéis (bíblicos / eclesiásticos): Ancião, 
Apóstolo, Cristão, Discípulo, Escravo, Fariseu, Irmão 
espiritual, Ministro, Missionário, Pioneiro, Pioneiro auxiliar, 
Pioneiro especial, Pioneiro regular, Profeta, Protestante, 
Publicador, Sacerdote. 
 
g) Sinais-termos de lugares bíblicos (geográficos / espirituais): 
Abismo, Armagedom, Babilônia, Betel, Céu, Inferno, Israel, 
Jerusalém, Lago de fogo, Paraíso, Novos céus. 
 
As categorias específicas das TJ encontram-se acima e, abaixo, as 
categorias dos sinais-termos não incluídos na pesquisa. Esses são sinais-
termos que empregam a tradução e a interpretação direta em Libras, no 
contexto religioso de Testemunhas de Jeová: 
 
Cartão de sangue, Cento e quarenta e quatro mil, Conduta 
desenfreada, Dom do espírito (Espírito), Drama bíblico, Escassez de 
víveres (Fome), Fim (do Mundo, Sistema etc.), Grande tribulação, 
Obras da carne, Outras ovelhas, Tempo do fim, Território isolado, 
Transgressão, Últimos dias, Ultraje, Segunda morte. 
 
140 
Os sinais-termos que seguem são de discurso religioso; muitos 
são comuns na fala da sociedade, embora esses sinais-termos não 
possam ser incluídos na organização de glossário de termos religiosos. 
Esses sinais-termos empregam a tradução e a interpretação direta em 
Libras no contexto religioso das TJ: 
 
Alegria, Antepassados, Astrologia, Autodomínio, Cabeça, 
Benignidade, Boa vontade, Bondade, Brandura, Conduta, Consciência, 
Contribuição voluntária, Cronologia, Datas, Dedicação, Desassociação 
(Desassociar), Descendente, Destino, Discurso, Egoísta, 
Encorajamento, Evolução, Fermento, Fidelidade, Fornicação, Ganho 
desonesto, Geração, Glutonaria, Grande multidão, Grego, Imersão, 
Imparcial, Imperfeição, Impureza, Julgamento, Justiça, Lealdade, 
Longanimidade, Malfeitor, Materialismo, Milênio, Neutralidade, Novo 
mundo, Novo pacto, O que é contra a Lei, Paz, Perseverança, 
Pestilência, Predestinação, Prestar contas, Privilégio, Razoável, 
Readmissão, Sacrifício de animais, Sistema de coisas, Território, 
Verdade, Vigoroso, Visão. 
 
Excluímos as expressões abaixo, pois não fazem parte dos sinais-
termos do contexto religioso: 
 
a) Não fazer parte do mundo 
b) Tomar nota 
 
Os nomes cortados referem-se a palavras que também não 
incluem os sinais-termos religiosos: 
 
a)Arca de Noé 
b) Babilônia A Grande 
c)Comemoração da morte de Cristo 
d) Culpa de sangue 
e)Dom do espírito (Espírito) 
f) Escravo fiel e discreto 
g)Examine as Escrituras 
h) Falsos profetas 
i)Frutos do espírito 
j)Noiva de Cristo 
k)Presença de Cristo. 
 
141 
 
Os sinais-termos técnicos que aparecem a seguir, não foram 
incluídos na organização do glossário, pois não fazem parte do contexto 
religioso das TJ, são parte do discurso religioso dessa denominação: 
 
Anuário, Assinatura (Sentinela), Brochura, Cancioneiro, 
Despertai, Publicador, Revista, Sentinela, Slides, Tratados. Assinatura 
da Despertai, Estudo bíblico domiciliar, Estudo da Sentinela, Estudo de 
livro de congregação, Estudo pessoal. 
 
No livro Linguagem de Sinais (TESTEMUNHAS DE JEOVÁ, 
1992) há 1256 sinais-termos. Destes, apenas 233 foram agrupados sob o 
rótulo “religião”. O livro das TJ (1992) não incluiu, na categoria 
“religião”, por exemplo, os verbos de cunho religioso. Assim, incluímos 
como termos religiosos, 13 sinais-termos de verbo de cunho religioso 
apresentadosna obra das TJ. Nessa obra, somam-se, então, 246 sinais-
termos religiosos, o equivalente a 19,58% dos sinais-termos do livro. 
A tabela abaixo mostra uma síntese da quantidade total de 
verbetes em cada obra, da quantidade de léxicos religiosos e da 
porcentagem de sinais-termos em cada uma das obras analisadas. 
 
Tabela 1 - Síntese da quantidade total de verbetes 
OBRA (OATES, 1969) (JMN, 1991) (TJ, 1992) 
Número de verbetes 1280 272 1256 
Número de léxicos 
religiosos 
63 272 246 
% de léxicos religiosos por 
obra 
4,92% 100% 19,58% 
 
Os resultados acima apontam o fato de que os livros Linguagem 
das mãos (OATES, 1969) e Linguagem de sinais (TJ, 1992) têm como 
objetivo principal ensinar Libras. Esses resultados facilitam a 
comunicação entre surdos e ouvintes no Brasil. Essas obras possuem 
sinais-termos em várias categorias semânticas como: verbos, 
substantivos, adjetivos, pronomes, cores, animais, alimentos e bebidas, 
família etc., além de sinais-termos de cunho religioso. Conforme Assis 
Silva (2012) destaca a respeito da obra de Oates: 
 
Em 1969, também com o auxílio de Burnier 
[padre surdo], publicou o livro Linguagem das 
mãos, um dicionário de correspondência entre 
palavras do Português e gestos ou mímicas da 
142 
linguagem das mãos. No Brasil, com finalidade de 
dicionário, é o segundo registro mais antigo 
noticiado, depois da publicação de Gama (1875). 
Contudo, certamente é o primeiro dicionário 
produto de uma vasta pesquisa, com ampla 
circulação nacional, disponível ainda para venda 
em grandes livrarias comerciais. Sua primeira 
edição, em 1969, foi financiada pelo Ministério da 
Educação e Cultura. (MEC) (ASSIS SILVA, 
2012, p. 96-97). 
 
A obra das TJ (1992) teve registro de sinais-termos religiosos em 
Libras utilizados nas congregações de Testemunhas de Jeová 
frequentadas por surdos. 
Apesar de diferente do livro O clamor do silêncio (JMN, 1991), 
que possui 100 % de léxicos religiosos, esse glossário era específico, 
com sinais-termos religiosos, para ser utilizado pelos surdos dentro das 
igrejas evangélicas, a fim de facilitar a comunicação acerca do contexto 
histórico da Bíblia Sagrada, conforme já referido no prefácio. 
 
5.2 VARIAÇÃO LINGUÍSTICA ENCONTRADA ENTRE OS 
SINAIS-TERMOSRELIGIOSOS DE RELIGIÕES CRISTÃS 
 
Destacamos as fichas terminográficas (Apêndice II) de várias 
categorias religiosas, em um total de 260 sinais-termos e a quantidade 
de variações linguísticas nas religiões católica, evangélica e TJ, 
conforme mostramos a seguir. 
 
LIVROS BÍBLICOS - 61 sinais-termos 
a) uma variação de sinal-termo católico é: Romanos. 
b) uma variação de sinal-termo das TJ é: Bíblia. 
 
PERSONAGENS BÍBLICOS - 93 sinais-termos 
a) duas variações de sinais-termos católicos são: Anjo e Moisés. 
b) dez variações de sinais-termos das TJ são: Abraão, Adão, 
Anjo, Davi, Diabo, Espírito Santo, Eva, Faraó, Judas 
Iscariotes e Moisés. 
 
PAPÉIS / FUNÇÕES – 15 sinais-termos 
a) seis variações de sinais-termos das TJ são: Apóstolo, 
Discípulo, Fariseu, Pastor, Profeta e Sacerdote. 
 
143 
 
LUGARES - 24 sinais-termos 
a) duas variações de sinais-termos católicos são: Israel e 
Sinagoga; 
b) seis variações de sinais-termos das TJ são: Babilônia, Céu, 
Inferno, Israel, Jerusalém e Sinagoga. 
 
SINAIS RELIGIOSOS - 32 sinais-termos 
a) cinco variações de sinais-termos católicos são: Abençoar, 
Ascensão, Batizar, Cristão e Igreja. 
b) 16 variações de sinais-termos das TJ são: Abençoar, Adorar, 
Amém, Batizar, Confessar, Cristão, Dízimo, Evangelho, Orar, 
Pecado, Pregar, Profecia, Religião, Ressuscitar, Santo e 
Trindade. 
 
DISCURSO RELIGIOSO - 34 sinais-termos 
a) uma variação de sinal-termo católico é: Eterno. 
b) duas variações de sinais-termos evangélicos é: Ceia e Senhor. 
c) dez variações de sinais das TJ são: Alma, Fé, Criar, Eterno, 
Fiel, Idolatria, Misericórdia, Revelar, Salvar e Unção. 
 
DENOMINAÇÃO BATISTA - um sinal-termo 
 
Concluímos as variações linguísticas de três diferentes religiões, 
num total de 62 sinais-termos. 
 
5.3 TABELA DE OCORRÊNCIA DOS SINAIS-TERMOS 
RELIGIOSOS 
 
As três obras comparadas de Oates, da Junta de Missões 
Nacionais e das Testemunhas de Jeová somam quatro sinais-termos 
iguais. A obra da Junta de Missões Nacionais, comparada à obra de 
Testemunhas de Jeová, soma um sinal-termo igual. A obra de Oates, 
comparada à obra de Testemunhas de Jeová, não tem sinais-termos 
iguais. A obra de Oates, comparada à obra da Junta de Missões 
Nacionais, somam vinte e três sinais-termos iguais. Veja a tabela 
comparativa e o gráfico demonstrativo desses dados. 
 
 
 
 
 
144 
Tabela 2- Tabela comparativa de ocorrência dos sinais-termos religiosos
Oates x JMN x TJ JMN x TJ Oates x TJ Oates x JMN
4 1 0 
 
Gráfico 1- Ocorrência dos sinais-termos entre os manuais 
pesquisados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observamos que as obras comparadas de Oates e JMN têm 23 
sinais-termos religiosos iguais. Esse fato ocorre em função de que esses 
sinais-termos religiosos do livro de Oates (1969) influenciaram
de JMN (1991). Após a divulgação da obra Linguagem das mãos 
(OATES, 1969), outras obras foram influenciadas, como Linguagem de 
sinais do Brasil (HOEMANN; OATES; HOEMANN, 1983), e 
Comunicando com as mãos (PETERSON; ENSMINGER, 1987). Essas 
obras têm o registro de sinais-termos religiosos, e isso ajudou a incluir 
no vocabulário de sinais-termos bíblicos de O clamor do silêncio (JMN, 
1991), os sinais-termos religiosos existentes. Como não eram 
encontrados alguns sinais-termos em Libras, de acordo com a Bíblia, 
foram então criados sinais-termos próprios da denominação batista, 
naquela época. 
Realidade diferente foi encontrada na maioria dos 246 sinais
termos religiosos próprios das Testemunhas de Jeová; estes são bem 
 
9 De acordo com o pesquisador Valdecir Menis, ele pesquisou o livro Linguagem de 
Mãos (OATES,1969) e outras obras e transportou os sinais-termos religiosos existentes 
para o glossário O clamor do silêncio (JMN, 1991). 
termos religiosos 
Oates x JMN 
23 
termos entre os manuais 
Observamos que as obras comparadas de Oates e JMN têm 23 
termos religiosos iguais. Esse fato ocorre em função de que esses 
igiosos do livro de Oates (1969) influenciaram9 a obra 
de JMN (1991). Após a divulgação da obra Linguagem das mãos 
(OATES, 1969), outras obras foram influenciadas, como Linguagem de 
sinais do Brasil (HOEMANN; OATES; HOEMANN, 1983), e 
ENSMINGER, 1987). Essas 
termos religiosos, e isso ajudou a incluir 
termos bíblicos de O clamor do silêncio (JMN, 
termos religiosos existentes. Como não eram 
termos em Libras, de acordo com a Bíblia, 
termos próprios da denominação batista, 
Realidade diferente foi encontrada na maioria dos 246 sinais-
es são bem 
De acordo com o pesquisador Valdecir Menis, ele pesquisou o livro Linguagem de 
termos religiosos existentes 
145 
 
diferentes dos existentes nas obras de Oates e JMN, além de poucos 
sinais-termos iguais. Tal fato aponta para o fato de que estas obras não 
influenciaram a criação dos sinais-termos na religião das Testemunhas 
de Jeová, provavelmente, por não ter havido acesso a estas obras. 
 
5.3.1 Influência na formação dos sinais-termos religiosos 
 
Nessa seção, apresentamos uma comparação entre os sinais-
termos idênticos, encontrados nas obras pesquisadas. 
 
5.3.1.1 Influência na formação dos sinais-termos religiosos: três sinais-
termos iguais 
 
Apenas quatro sinais-termos iguais foram encontrados nos três 
manuais pesquisados. Os sinais-termos equivalentes a: ACREDITAR, 
DECÁLOGO, DEUS e JESUS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
146 
 Figura 42 - Três sinais-termos iguais nas três obras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
147 
 
Nas três obras pesquisadas, somente quatro sinais-termos são 
idênticos, ou seja, demonstram padrão nas três denominações religiosas 
pesquisadas, asaber, os sinais-termos ACREDITAR, DECÁLOGO, 
DEUS e JESUS. O sinal-termo DECÁLOGO, simulando o sinal-termo 
de “dez” e “mandar”, refere-se aos dez mandamentos, preceitos dados 
por Deus a Moisés, em duas placas de pedra para orientar a vida das 
pessoas. O sinal-termo DEUS é idêntico nos três glossários religiosos 
em Libras. Esse sinal-termo mostra a mão direita da configuração da 
letra inicial “D”, elevada, acima da cabeça. É o conceito mais geral para 
designar a Divindade. Deus é o Ser Supremo (único, infinito, criador e 
sustentador do universo). O sinal-termo JESUS é mundialmente 
conhecido em várias línguas de sinais, além da Libras. Esse sinal-termo 
descreve as mãos de Jesus perfuradas pelos cravos, ou seja, trazendo à 
memória o fato de que Jesus morreu pregado na cruz para salvar a 
humanidade de todos os pecados. 
Segue a representação do sinal-termo para Jesus, em diversas 
línguas de sinais: 
 
 Figura 43 - Sinal-termo de Jesus em diversas línguas de sinais 
BSL ASL 
 
 
http://www.britishsignlanguage.com/words/index.php?id
=292 
 
 
 
http://www.deafmissions.com/?PageID=16&SubpageID
=1417593600 
JSL CSL 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=zFENmwIeDfw 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=UbgJgCD9-aI 
148 
Auslan LSC 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=msOtn9afbCE 
 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=Kiqw1oGjLgs 
Kerala India SL KSL 
 
http://www.bible.is/deaf/1INSLS/23 
 
 
http://www.bible.is/deaf/XKISLS/16 
LSF ISL 
 
 
http://www.bonnenouvelle.ch/old_site/20071130195/6-
decembre-2007-janvier-2008/vie-des-gens/la-bible-
traduite-en-langue-des-signes.html 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=ZDj3TXbtr1E 
HKSL NGT 
 
 
http://www.catholictimes.org/view.aspx?A
ID=244316 
 
 
http://www.dansenalsmaria.nl/blog/2013/
10/08/dansen-voor-doven/ 
 
Observa-se, de uma maneira geral, uma pequena alteração 
do sinal-termo somente com relação à localização, contudo, não se 
pode afirmar que há uma variação. Essa diferença sutil pode ser 
tratada como uma questão de variação articulatória, “pronúncia na 
língua de sinais”. Contudo, mesmo sendo bastante difundido e 
conhecido, não é um sinal-termo universal. 
Lessa (El Salvador) e LSPy (Paraguai) apresentam diferente 
representação para o conhecido “Jesus”, praticamente igual nas 
demais línguas de sinais no mundo. O sinal-termo icônico de Lessa 
representa as mãos perfuradas e pregadas de Jesus na cruz, e o 
sinal-termo de LSPy caracteriza a barba de Jesus como costume dos 
judeus que usam a barba. 
 
Lessa LSPy
 
 
Fonte: TBLESSA10 
 
https://www.youtube.com/watch?v=AV8s
G2DZeno
 
 
5.3.1.2 Influência na formação dos sinais-termos religiosos: dois sinais
termos iguais 
 
Dois sinais-termos iguais foram encontrados nos três manuais 
pesquisados. Os sinais-termos equivalentes a: ARREPENDER
ASCENSÃO DE JESUS; CRUZ; GRAÇA; JOSÉ; MARIA; 
PECADOR. 
 
 
 
 
 
 
10 TBLESSA – Tradução da Bíblia em LESSA (El Salvador). Sinal-termo de Jesus cedido 
pela instituição TBLESSA (material de DVD no prelo). 
149 
 
se, de uma maneira geral, uma pequena alteração 
termo somente com relação à localização, contudo, não se 
pode afirmar que há uma variação. Essa diferença sutil pode ser 
tratada como uma questão de variação articulatória, “pronúncia na 
ngua de sinais”. Contudo, mesmo sendo bastante difundido e 
Lessa (El Salvador) e LSPy (Paraguai) apresentam diferente 
representação para o conhecido “Jesus”, praticamente igual nas 
termo icônico de Lessa 
representa as mãos perfuradas e pregadas de Jesus na cruz, e o 
termo de LSPy caracteriza a barba de Jesus como costume dos 
LSPy 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=AV8s
G2DZeno 
termos religiosos: dois sinais-
termos iguais foram encontrados nos três manuais 
uivalentes a: ARREPENDER-SE; 
ASCENSÃO DE JESUS; CRUZ; GRAÇA; JOSÉ; MARIA; 
termo de Jesus cedido 
150 
 Figura 44 - Palavras representadas por dois sinais-termos 
distribuídas nas três obras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
151 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os sinais-termos de ARREPENDER-SE, ASCENSÃO DE 
JESUS, CRUZ, GRAÇA, JOSÉ, MARIA (mãe de Jesus) e PECADOR 
são bastante padronizados na Libras. Seguem alguns destaques a 
respeito deles: 
O sinal-termo de ARREPENDER-SE é igual em duas obras: 
Oates e TJ; demonstra arrependimento. O conceito dessa palavra define 
decisão de mudança total de atitude e de vida, em que a pessoa, por ação 
divina, é levada a reconhecer o seu pecado e a sentir tristeza por ele, 
decidindo-se a abandoná-lo, baseando sua confiança em Deus, que 
perdoa (KASCHEL, 2005, p. 28). 
Os sinais-termos para ASCENSÃO DE JESUS e CRUZ, em 
Oates e JMN são iguais. O sinal-termo de ascensão demonstra que Jesus 
subiu ao céu, e o sinal-termo de cruz descreve o antigo instrumento de 
tortura e morte, formado por duas vigas, uma atravessada na outra, em 
que eram pregados ou amarrados os condenados, ou seja, Jesus sofreu 
até a morte na cruz. 
O sinal-termo de GRAÇA, em ambas as obras, de Oates e JMN, 
também são iguais; quer dizer: “o amor de Deus que salva as pessoas e 
as conserva unidas com ele ou a soma das bênçãos que uma pessoa, sem 
merecer, recebe de Deus” (KASCHEL, 2005, p. 79). 
152 
O sinal-termo de JOSÉ, de acordo com o livro de Oates, destaca 
como fazer o sinal-termo de “Santo” e traçar a letra “J” com a ponta do 
mínimo direito na palma esquerda vertical, dedos esquerdos apontando 
para frente. É o mesmo sinal-termo da JMN. 
O sinal-termo de MARIA, realizado com uma das mãos passando 
de um lado a outro da cabeça, descreve a forma do manto que Maria 
usava, como as mulheres da sua época, em volta da cabeça. 
O sinal-termo de PECADOR, em ambos, Oates e JMN é igual. 
Uma das mãos faz o sinal-termo de homem, em seguida o sinal-termo de 
pecado. Esse conceito explicita o homem que peca e seu ponto de 
articulação é o coração, que representa o lugar onde o homem deposita, 
em seu ser, o bem e o mau. 
 
5.3.1.3 Influência na formação dos sinais-termos religiosos: sinais-
termos diferentes 
 
Essa seção traz os aspectos de influência identificados nos sinais-
termos extraídos de cada glossário analisado. Com base na análise 
comparativa dos léxicos (ver Apêndice I) que possuíam dois ou os três 
sinais-termos diferentes, encontrados nos manuais das religiões, foi 
possível encontrar quatro tipos de influências na formação dos sinais-
termos religiosos, incluindo-se o aspecto doutrinário, em si, de cada 
religião. Os aspectos de influência identificados foram os seguintes: 
a) (CR) Influência Cultural Religiosa, bastante ligada à doutrina 
de cada religião. 
b) (LP) Influência da Língua Portuguesa (sinais-termos com 
soletração manual ou sinais-termos com inicialização – sinais-
termos iniciados com a primeira letra do nome em LP, 
transliterada para Libras). 
c) (I) Influência da Iconicidade (isto é, baseada, aparentemente, 
na percepção que se tem de pessoas ou objetos e que se 
transfere para representação mental na língua de sinais. 
d) (ASL) Influência da American Sign Language (Língua de 
Sinais Americana). 
 
Sobre a influência da Língua Portuguesa na Libras, é importante 
considerar que o empréstimo linguístico via criação de um sinal-termo 
soletrado, ou apenas sinais-termos com iniciação, é um processo 
recorrente nas línguas de sinais, não sendo restrito a sinais-termos 
religiosos. 
 
153 
 
Conforme Faria-Nascimento (2009): 
 
Os empréstimos linguísticos para a [Libras] 
podem ocorrer tanto a partir de outra língua de 
mesma modalidade (vísuo-espacial) quanto a 
partir de uma língua de outra modalidade (oral-
auditiva). Em decorrência da proximidade 
geográfica entre falantes de línguas de sinais e 
falantes de línguas orais, essas parecem emprestar 
um maior número de termos a uma língua de 
sinais, apesar da diferença de modalidade de 
ambas, especialmente no que diz respeitoà 
terminologia. [...] Para maior entendimento da 
natureza dos empréstimos e dos processos nele 
envolvidos na construção terminológica por 
empréstimos, na [Libras], esse estudo estabeleceu 
uma taxionomia própria a partir das propostas de 
Battison (1978), Bellugi (1981), Frishberg (1997, 
apud Battison, 1978) em Língua de Sinais 
Americana – ASL – e da organização de Quadros 
& Karnopp (2004) e Ferreira-Brito (1995) em 
[Libras] e Mineiro & Duarte (2007) em LGP. 
(FARIA-NASCIMENTO, 2009, p. 60). 
 
Observa-se que na atualidade existe uma discussão sobre a 
criação de sinais-termos com referência na língua oral, sendo que uma 
parcela da comunidade surda opõe-se ao uso do empréstimo linguístico. 
Contudo, nas fontes utilizadas para a presente pesquisa, foram 
encontrados inúmeros sinais-termos com forte influência deste processo, 
na medida em que a discussão sobre a adequação do uso ou não do 
empréstimo linguístico é recente, e os materiais fonte são antigos, de um 
período em que não havia oposição em relação a este uso. No entanto, 
vale ressaltar, que alguns sinais-termos novos, como TEMPLO, não 
fazem uso do empréstimo linguístico. 
Sobre a classificação dos léxicos religiosos (abaixo apresentada), 
ressalta-se que foram separados em quatro pontos. A sigla incluída, logo 
depois das figuras dos sinais-termos, antes da explicação individual e no 
início de cada parágrafo refere-se à influência que predomina neste 
sinal-termo, conforme as quatro classificações anteriores. Além dessa 
classificação geral, informações adicionais sobre os sinais-termos foram 
acrescidas, sempre que necessário esclarecer essas influências. Veja o 
Apêndice I, que possui as imagens da comparação de variações 
linguísticas de sinais-termos das três obras (OATES, JMN e TJ). 
154 
ABENÇOAR: (CR) 
 
Figura 45 - Sinal-termo de Abençoar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - No sinal-termo de Oates (1969), além da parte inicial, que é 
comum ao sinal-termo de Abençoar do TJ e JMN, há o sinal-termo de 
Cruz, realizado pelos católicos, também como sinal-termo de Bênção do 
sacerdote ao fiel. Sendo a cruz um símbolo do cristão católico, 
incorpora-se ao sinal-termo da Libras, caracterizando claramente a 
influência cultural religiosa. O sinal-termo da JMN inicia abaixo do 
queixo, do TJ inicia acima da cabeça, e a localização inicial do sinal-
termo católico acontece no meio do tórax. 
 
ABRAÃO: (CR), (LP), (I) 
 
Figura 46 - Sinal-termo de Abraão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - A origem do sinal-termo da JMN é o sinal-termo de País 
visto que o nome Abraão significa pai de nações, como exposto na 
citação bíblica do livro Gênesis 12.2: “de ti farei uma grande nação, e te 
abençoarei, e engrandecerei o nome. Sê tu uma benção!” 
(LP) - O sinal-termo da JMN, começa com a letra A, de Abraão, 
o que caracteriza novamente o processo de inicialização. 
155 
 
(I) - O sinal-termo das TJ lembra o anjo que segurou a mão de 
Abraão, pode ser verificado no livro Gênesis 22:11-12ª: “Mas do céu lhe 
bradou o Anjo do Senhor: Abraão! Abraão! Ele respondeu: Eis-me aqui! 
Então, lhe disse: Não estendas a mão sobre o rapaz e nada lhes faças.” 
Esse sinal-termo pode ser uma influência icônica de origem. 
 
ADÃO: (LP), (I), (ASL) 
 
Figura 47 - Sinal-termo de Adão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(LP) - O sinal-termo da JMN, começa com a letra A, de Adão, o 
que caracteriza o processo de inicialização. 
(I) - O sinal-termo das TJ mostra uma característica do homem 
Adão, descrevendo a barba, sinal-termo icônico. 
(ASL) - O sinal-termo da JMN é o mesmo na Língua de Sinais 
Americana (ASL), o que caracteriza empréstimo linguístico. 
 
 Figura 48 - Sinal-termo de Adão em ASL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:<https://www.signingsavvy.com/sign/ADAM/7325/1> 
 
 
 
156 
ADORAR: (CR) 
 
Figura 49- Sinal-termo de Adorar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) – Os sinais-termos de Oates e JMN para Adorar são iguais. 
Com as mãos juntas na frente do corpo, dobrando a cabeça em 
reverência. Esse sinal mostra o ato de adoração a Deus e deuses. Tanto 
para católicos, quanto para evangélicos, o costume religioso de mãos 
postas tem conotação de reverência e adoração. O sinal-termo das TJ é 
diferente dos outros dois, provavelmente esse sinal-termo composto 
quer demonstrar AMAR + OBEDECER, levando a representação em 
língua de sinais para a proximidade conceitual na língua comum, não 
necessariamente por cultura religiosa. 
 
ALMA: (CR) 
 
 Figura 50 - Sinal-termo de Alma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Oates e JMN apresentam sinais-termos iguais; inicia-se 
com as mãos juntas que, em seguida, são separadas num movimento 
vertical simultâneo, da mão direita para cima e da esquerda para baixo, 
fechando os dedos. Esse sinal-termo de Alma é como a parte não 
material e imortal do ser humano, sede da consciência própria, da razão, 
dos sentimentos e das emoções. O sinal-termo das TJ difere de outros, 
157 
 
mostra o sinal-termo de Carne – mão esquerda aberta, palma para 
dentro, mão direita dedos abertos para a direita e palma para baixo. Com 
o polegar e o indicador direitos apertar/pegar a parte compreendida entre 
o polegar e indicador da mão esquerda. 
 
AMÉM: (CR), (LP) 
 
Figura 51 - Sinal-termo de Amém 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os sinais-termos de JMN e TJ são diferentes. JMN mostra 
com as mãos juntas fechadas, essa palavra, Amém, que significa “é 
assim” ou “assim seja”. Também pode ser traduzido por “certamente”, 
“de fato”, “com certeza” (KASCHEL, 2005, p. 21). 
(LP) - O sinal-termo das TJ, soletrando as letras do alfabeto 
manual A-M-E-M, é um empréstimo linguístico da Língua Portuguesa. 
 
ANJO: (CR) 
 
Figura 52 - Sinal-termo de Anjo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
158 
(CR) - Não há sinal-termo católico para Anjo na obra original 
pesquisada; a ilustração incluída, foi extraída da obra equivalente. Trata-
se dos gestos empregados para “rezar” e para “voar”. A JMN mostra 
uma ilustração similar ao sinal-termo católico. O sinal-termo das TJ se 
inicia sobre os ombros acompanhado do movimento de balançar 
rapidamente as mãos, virando as palmas para baixo e para frente como 
“voar”. 
Esses sinais-termos caracterizam as asas do anjo. É um costume 
religioso. Há anos a decoração natalina tem estátuas de anjos com asas 
duplas e as mãos juntas, adorando o menino Jesus na manjedoura, ao 
lado dos pais, Maria e José. 
 
APÓSTOLO: (CR), (LP) 
 
 Figura 53 - Sinal-termo de Apóstolo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os sinais-termos evangélico (JMN) e das Testemunhas de 
Jeová são diferentes. As TJ mostram um sinal-termo composto, “doze” 
mais “seguir”, com origem na definição do termo, os doze homens que 
Jesus escolheu para serem seus seguidores e para lançarem as bases da 
Igreja. 
(LP) - Acima conforme conceito explicado, o sinal-termo de JMN 
inicia com uma das mãos na configuração da letra A e termina na letra 
P, simulando o sinal-termo de pastor que pressupõe a função do 
apóstolo. Esta característica é muito comum nos sinais que sofrem 
influência da Língua Portuguesa. 
 
 
 
 
 
159 
 
BAAL: (CR), (LP), (I) 
 
Figura 54 - Sinal-termo de Baal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - A JMN mostra na ilustração o sinal-termo de estátua / 
imagem. O conceito de Baal é definido como sendo o principal deus da 
fertilidade em Canaã (KASCHEL, 2005, p. 31). 
(LP) - O sinal-termo de JMN incorpora o movimento do sinal-
termo de Ídolo, com as mãos na configuração da letra B, em seguida 
descendo em L. O sinal-termo das TJ soletra as letras do alfabeto 
manual B-A-A-L, isto é um empréstimo linguístico da Língua 
Portuguesa. 
(I) - A escolha da JMN é influenciada pela forma icônica do 
sinal-termo – o ídolo, Baal. 
 
BABILÔNIA:(CR), (LP) 
 
Figura 55– Sinal-termo de Babilônia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
160 
(CR) – Os sinais-termos da JMN e das TJ são diferentes. Ambos 
utilizam o termo Babilônia como o lugar onde o povo foi preso por 
determinado período; define um nome de região e de sua capital. 
(LP) – O sinal-termo evangélico mostra como o sinal-termoCidade, incorpora uma das mãos na letra “B” toca na outra em “O”. O 
sinal-termo das TJ mostra a mão direita “B” com a palma para frente, 
balançando para a direita e esquerda rapidamente. Depois fazer o sinal-
termo de Grande. 
 
BATISMO: (CR) 
 
Figura 56 - Sinal-termo de Batismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - O sinal-termo de Oates leva a mão direita em forma de 
concha perto da testa, virando a palma para trás. Isso caracteriza o 
batismo de crianças, que é uma tradição da Igreja católica. O padre 
derrama uma pequena porção de água na cabeça do bebê. O sinal-termo 
da JMN mostra as mãos em sinal de “positivo”, fazendo um pequeno 
movimento para o lado, que significa a imersão da pessoa na água por 
meio da qual ela confessa publicamente estar morrendo para o mundo e 
renascendo para Cristo. O sinal-termo das TJ é parecido com o sinal-
termo da JMN, só difere na configuração das mãos que estão abertas, 
dedos unidos com o polegar um pouco afastado, palma das mãos uma de 
frente para a outra que são baixadas para o lado, simulando uma imersão 
e voltando à posição inicial. 
 
 
 
 
 
161 
 
BÍBLIA:(CR), (LP), (I) 
 
Figura 57 - Sinal-termo de Bíblia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Esse conceito em Oates e JMN é igual, mostra a 
composição entre os sinais-termo Livro e Deus, ou seja, define o Livro 
de Deus, a coleção de escritos considerados pela Igreja cristã como 
inspirados por Deus. O sinal-termo das TJ mostra mãos abertas 
levemente inclinadas com as palmas para cima, sendo que as mãos têm 
movimento para os lados, onde se encontram. 
(LP) - Em ambos os sinais-termos, de Oates e da JMN, as mãos, 
em princípio encostadas, palma sobre palma, abrem-se formando um 
livro e a mão direita se levanta com a letra inicial “D”, definindo Deus. 
(I) - Cada um dos sinais-termos caracteriza, no seu início, a forma 
de Livro, ou seja, é uma influência icônica. 
 
BLASFEMAR:(CR) 
 
Figura 58 - Sinal-termo de Blasfemar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Ambos os sinais-termos, de Oates e das TJ, diferem entre 
si. O conceito deste léxico define palavras ofensivas contra Deus ou 
contra qualquer coisa sagrada. O sinal-termo encontrado em Oates 
162 
mostra mãos na posição da fotografia. Move-se a mão direita 
rapidamente para cima acompanhada de um olhar de desprezo no rosto. 
O sinal-termo das TJ mostra mão direita em “A”, com o polegar 
próximo à boca, e em seguida joga-se a mão para cima abrindo-a em 
“L”. 
 
BUDA, BUDISMO:(I) 
 
Figura 59 - Sinal-termo de Buda/Budismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(I) - Ambos os sinais-termos, de Oates e das TJ, apresentam 
forma icônica à representação prototípica de Buda. O sinal-termo de 
Oates mostra as mãos abertas, com as palmas para cima, sobrepostas 
diante do tronco, dedos apontando para lados opostos e a ponta dos 
polegares se tocando. O sinal-termo das TJ inicia-se com as mãos em X 
e separadas. Em seguida, elas se juntam virando as palmas para dentro, 
colocando o dedo indicador direito em cima do dedo indicador 
esquerdo, perto da barriga, e finalizando com o sinal-termo de Japão. 
Provavelmente, quer caracterizar Buda sentado no chão, com pernas 
cruzadas, e sinaliza olhos puxados para marcação do traço oriental. 
 
CÉU: (LP), (CR) 
 
Figura 60 - Sinal-termo de Céu 
 
 
 
 
 
 
 
 
163 
 
(LP) - O sinal-termo de céu para Oates e JMN é igual; mostra a 
inicialização na configuração da letra “C”, com as mãos unidas no 
centro pouco acima da testa, sendo separadas no sentido horizontal, mão 
direita para a direita e mão esquerda para a esquerda, mantendo a 
configuração “C”. Esse sinal-termo difere, porém, do sinal-termo de céu 
para as TJ. 
(CR) - O sinal-termo das TJ mostra mão direita aberta acima da 
cabeça com a palma da mão para cima, a qual gira da direita para a 
esquerda, fechando os dedos um a um, começando pelo mínimo até o 
polegar e finalizando na letra “A”, mas esse sinal-termo não segue a 
inicialização da letra “C” da Língua Portuguesa. 
Todos os sinais-termos mostram a forma icônica como uma das 
grandes divisões do Universo, lugar onde mora Deus, os seres celestiais 
e os mortos que são salvos. 
 
CONFESSAR: (CR), (I) 
 
Figura 61 - Sinal-termo de Confessar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - O sinal-termo de Oates lembra um confessionário 
tradicional da Igreja católica, lugar onde o padre se senta escondido, 
para ouvir os penitentes que ficam do outro lado, confessando seus 
pecados. O sinal-termo da JMN é o mesmo para Oates; é um sinal-termo 
que continua sendo popular, embora o significado seja diferente do da 
doutrina católica, pois não há confessionários nas igrejas evangélicas. O 
sinal-termo das TJ mostra mãos fechadas, palmas para dentro, colocadas 
em frente à boca, movimentos para frente, dedos das mãos estendidos e 
a repetição do sinal-termo, que significa contar (algo a alguém). O 
conceito da confissão está representado no sinal-termo. 
(I) - O sinal-termo de Oates mostra a forma icônica de 
confessionário, do látice em madeira. 
164 
CRIAR, CRIAÇÃO: (CR) 
 
Figura 62 - Sinal-termo de Criar/Criação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - É similar o sinal-termo de Oates e JMN. Inicia-se com o 
sinal-termo de Fazer, acrescido do sinal-termo de Surgir (fazer 
acontecer). O sinal-termo das TJ difere da representação dos outros dois 
manuais. As TJ executam o sinal-termo de “aparecer” lentamente. O 
termo ‘criação’ quer dizer o ato pelo qual Deus, sem material 
preexistente, fez com que existisse tudo o que há no universo 
(KASCHEL, 2005). 
 
CRISTÃO, CRENTE: (CR), (LP) 
 
Figura 63 - Sinal-termo de Cristão/Crente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
165 
 
(CR) - O sinal-termo de Cristão em Oates faz parte dos sinais-
termos compostos, utilizando três sinais-termos, Homem, Seguir e 
Jesus, que reflete o significado religioso do cristão. O sinal-termo de 
Crente da JMN, mostra as mãos abertas com a palma para cima, 
tocando-se duas vezes na lateral; movimento que lembra o livro, a 
Palavra de Deus ou Bíblia Sagrada na qual o cristão/crente acredita. O 
sinal-termo de Cristão das TJ enquadra-se na análise do outro critério, 
LP. 
(LP) - O sinal-termo de cristão das TJ mostra as letras iniciais em 
T e J, empréstimo linguístico das iniciais do nome em Língua 
Portuguesa. 
 
DAVI:(LP), (CR) 
 
Figura 64 - Sinal-termo de Davi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(LP) e (CR) - O sinal-termo para Davi, em JMN, é constituído da 
junção de dois critérios: a letra D (inicial da LP) num movimento 
circular constante, que demonstra o ato de Davi ter atirado a pedra em 
Golias (caracterização da CR). 
(CR) - O sinal-termo das TJ não depende da inicialização da 
Língua Portuguesa, mostra a CM em A, dissociada da LP, com 
movimento de jogar a pedra para frente com uma funda. 
Assim, ambos os sinais-termos, nos manuais JMN e TJ, são 
parecidos e caracterizam Davi girando sua funda e atirando uma pedra 
que voou pelo ar e foi direto na testa do gigante Golias, que caiu de cara 
no chão. (Referência bíblica - I Samuel 17:48-49). 
 
 
 
 
 
 
166 
DEMÔNIO: (I) 
 
Figura 65 - Sinal-termo de Demônio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(I) - O sinal-termo de Oates mostra as mãos em L posicionadas à 
direita e à esquerda da região frontal, palmas para frente, indicadores um 
pouco curvados, representação icônica do protótipo de Satanás, 
desenhado com chifres na testa. O registro das TJ apresenta o demônio 
representado pela figura de um dragão que, com a língua para fora, solta 
fogo pela boca, remete-se ao símbolo do dragão vermelho como 
Satanás, descrito no livro do Apocalipse (12:3), acrescido do sinal-termo 
referente a muito. 
 
DIABO, SATANÁS: (I) 
 
Figura 66 - Sinal-termo de Diabo/Satanás 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(I) - Ambos os sinais-termos são icônicos, o sinal-termo de Diabo 
da JMN mostra os chifres. O sinal-termo de Satanás das TJ mostra a 
figura do dragão de língua exposta, soltando fogo pela boca. Veja acima 
nafigura65, DEMÔNIO. 
 
167 
 
DISCÍPULO:(LP), (CR) 
 
Figura 67 - Sinal-termo de Discípulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(LP) e (CR) - O sinal-termoda JMN mostra a inicialização das 
mãos em D, simulando o sinal-termo de Seguir, vinculado à LP pela 
inicial. 
(CR) - As TJ mostram o sinal-termo de Homem e o sinal-termo 
de Seguir, não dependendo da inicialização da Língua Portuguesa. O 
sinal-termo de discípulo caracteriza aquele que segue. 
 
DÍZIMO: (LP), (CR) 
 
Figura 68 - Sinal-termo de Dízimo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(LP) e (CR) - O sinal-termo da JMN mostra a CM da mão ativa 
em D, simulando o sinal-termo de Oferenda, como se depositasse um 
168 
“valor” numa espécie de “cofrinho”. As TJ simulam o depósito de um 
“valor”, mas sem a CM em D, acrescidos dos sinais-termos para 10 e 
porcentagem, (este último, uma representação visual do símbolo 
matemático, correspondendo, na sequência, ao conceito de dízimo, que é 
a décima parte). O sinal-termo da JMN, por sua vez, caracteriza uma 
caixa de ofertas e dízimos nas igrejas. 
 
ESPÍRITO SANTO: (CR), (I) 
 
Figura 69 - Sinal-termo de Espírito Santo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Ambos sinais-termos de Oates e JMN são iguais, traz uma 
das mãos com o polegar e indicador tocando o alto da cabeça. Essa 
representação remete ao conceito bíblico que menciona o fato de o 
Espírito Santo descer sobre os cristãos, no dia de Pentecostes, como 
línguas de fogo (Atos dos Apóstolos 2:1-4). 
TJ faz os sinais-termos de Espírito e Santo, com mãos abertas e 
unidas na altura da cintura, à frente do corpo como se fosse a forma de 
um globo com os dedos separados, puxando as mãos para os lados, na 
vertical e, ao mesmo tempo, unindo as pontas dos dedos. 
(I) - A influência icônica se faz presente tanto na JMN quanto em 
Oates, à medida que o Espírito Santo é representado por um pássaro 
(pomba), que desceu sobre a cabeça de Jesus logo que este foi levantado 
das águas em seu batismo, conforme registra a Bíblia Sagrada em 
Marcos 1:10: “Logo ao sair da água, viu os céus rasgarem-se e o 
Espírito descendo como pomba sobre ele.” 
 
 
 
 
169 
 
ETERNO: (CR) 
 
Figura 70 - Sinal-termo de Eterno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - O sinal-termo da JMN mostra uma das mãos em D, 
movendo-se para frente em círculos, para dar a ideia de infinitude 
presente no conceito de eterno. Oates da mesma forma utiliza a mão, na 
configuração da letra D, apenas modificando o movimento que não é 
circular, mas contínuo, pendendo para a diagonal. O sinal-termo das TJ 
mostra a mão direita em P, palma para a esquerda e dedo indicador 
apontado para frente, esfregando o lado do dedo médio no polegar e, ao 
mesmo tempo, levando a mão para frente. Apenas muda-se a forma de 
representação de cada sinal-termo, por cada segmento religioso, pois o 
conceito subjacente é o mesmo que está presente, não somente no 
contexto religioso, embora nele seja frequente, mas que é o mesmo 
conceito na língua comum. 
 
EVA:(LP), (I), (ASL) 
 
Figura 71 - Sinal-termo de Eva em Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(LP) - O sinal-termo da JMN mostra uma das mãos em E, 
tocando a lateral do queixo, onde novamente ocorre o empréstimo 
170 
linguístico da Língua Portuguesa, pois parte da inicialização, ou seja, do 
emprego da CM que representa a letra inicial do nome em LP. 
(I) - O sinal-termo das TJ mostra mão direita aberta e dedos 
curvados próximos à orelha onde, num pequeno movimento circular, 
simula alguém fazendo um cacho nos cabelos. A seguir baixa a mão até 
o peito, fechando-a. Esse sinal-termo caracteriza os cabelos cacheados 
da mulher, no caso Eva. 
(ASL) - O sinal-termo da JMN é emprestado do sinal-termo para 
o mesmo conceito, em ASL. 
 
 Figura 72 - Sinal-termo de Eva em ASL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (http://www.signingsavvy.com/sign/EVE/7443/1) 
 
EVANGELHO: (CR), (I) 
 
Figura 73 - Sinal-termo de Evangelho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Oates e JMN utilizam sinais-termos iguais, História, 
seguido do sinal-termo de Jesus, ou seja, é a transposição literal do 
significado de evangelho na Libras, que quer dizer História de Jesus. 
Outro sinal-termo, utilizado pelas TJ, tem outro conceito incluído, 
também doutrinário, reconhecido por todos os cristãos como referente 
171 
 
ao evangelho, que lembra “Boas Notícias”, “Boa Nova”, representado 
pelos sinais-termos Bom e Divulgar. 
O conceito de Evangelho é a mensagem de salvação anunciada 
por Jesus Cristo e pelos apóstolos. Evangelho, em grego, quer dizer 
“boa notícia”. (KASCHEL, 2005, p. 68). 
(I) - A iconicidade se faz presente no sinal-termo de Jesus, que 
descreve as mãos dele, perfuradas pelos cravos na cruz. Outro sinal-
termo icônico, neste caso, é o demonstrado pelas TJ onde a “notícia” é 
marcada pela forte influência da cultura oral, ou seja, a mensagem é 
transmitida oralmente, pela voz. 
 
FARAÓ:(CR), (I) 
 
Figura 74 - Sinal-termo de Faraó 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - O sinal-termo da JMN, mostra as mãos em X, com os 
braços cruzados sobre o peito. As TJ fazem os sinais de Chefe e Egito. 
O conceito de Faraó refere-se ao título que no Egito queria dizer “rei”. 
(I) - A JMN caracteriza o sinal-termo de Faraó pela forma da 
múmia egípcia ao mostrar os braços cruzados sobre peito. O sinal-termo 
das TJ mostra a forma de cobra ostentada na coroa de Faraó do Antigo 
Egito, como o símbolo de soberania. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
172 
FARISEU: (LP), (I) 
 
Figura 75 - Sinal-termo de Fariseu 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(LP) - O sinal-termo de JMN mostra uma das mãos em F, 
simulando o sinal-termo de Religião. O conceito de Fariseu indica ser 
membro de um dos principais grupos religiosos dos judeus (KASCHEL, 
2005, p. 71). 
(I) - O sinal-termo das TJ caracteriza a forma de filactérios11 de 
couro que o homem judeu amarrava na cabeça. Eram como bolsas e 
dentro delas havia minúsculos rolos com cópias da Lei. Isto era para 
cumprir a lei que dizia que eles deviam amarrar as leis nos braços e 
colocá-las na testa como um lembrete. 
 
FÉ:(CR), (LP) 
 
Figura 76 - Sinal-termo de Fé 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 Filactério – tira em que se escreviam certos textos da lei, usada na fronte ou nos braços 
(Mateus 23.5). O filactério usado na fronte continha quatro compartimentos. Em cada um 
deles se colocava uma passagem da Bíblia (Êxodo 13.2-10;13.11-17; Deuteronômio 6.4-
9;11.13-21). Os filactérios eram usados nas horas de oração da manhã(Kaschel, 2005). 
173 
 
(CR) - Ambos sinais-termos de Oates e JMN são iguais, quer 
dizer: a) confiança em Deus, em Cristo, no Espírito Santo e na sua 
Palavra, b) confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus 
benefícios, c) confiança na doutrina revelada por Deus (KASCHEL, 
2005, p. 71). 
(LP) - O sinal-termo das TJ apenas soletra o alfabeto manual F-É. 
 
FIEL, FIDELIDADE: (CR), (LP) 
 
Figura 77 - Sinal-termo de Fiel/Fidelidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - O sinal-termo de JMN representa o sinal-termo de 
obedecer. O sinal-termo das TJ representa Perseverar. 
(LP) - O sinal-termo de JMN, inicia as mãos em letra F, 
executando o sinal-termo de Teimoso com a conotação de perseverança. 
 
GLORIFICAR: (CR) 
 
Figura 78 - Sinal-termo de Glorificar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - O sinal-termo de Oates simula a glória, elevando as mãos 
em curvas para os lados opostos, num movimento semicircular como se 
desenhasse, no ar, um leque acima da cabeça, distendendo os dedos ao 
174 
mesmo tempo. O sinal-termo das TJ foi um sinal-termo criado por eles, 
olhando para cima e levantando lentamente as mãos. Glorificar significa 
dar glória, honra ou louvor a Deus. Também envolve a majestade e o 
brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus 
(KASCHEL, 2005, p. 78). 
 
IDOLATRIA, ÍDOLO: (LP), (I) 
 
Figura 79 - Sinal-termo de Idolatria/Ídolo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(LP) - O sinal-termo da JMN inicia as mãos em letra I, simulando 
o sinal-termo de Estátua, Imagem. 
(I) - Tanto o sinal-termo da JMN quanto o sinal-termo das TJ, são 
parecidos com a forma de Ídolo. As TJ fazem os sinais-termos de 
Adorar e Imagem. 
 
IGREJA: (I) 
 
Figura80 - Sinal-termo de Igreja 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
175 
 
(I) - Os sinais-termos de Oates e JMN são quase iguais, mas 
apresentam uma sutil variação nessas obras, sinalizam Casa, e em 
seguida o sinal-termo da Cruz. O conceito de igreja significa grupo de 
seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a 
Deus (KASCHEL, 2005, p. 85). 
 
INFERNO: (I), (CR) 
 
Figura 81 - Sinal-termo de Inferno 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(I) - Oates e JMN executam os sinais-termos da mesma forma, 
uma das mãos aponta para baixo, em seguida ambas as mãos executam o 
sinal-termo de Fogo. Esses sinais-termos caracterizam lugar e estado de 
castigo em que os perdidos estão, eternamente, separados de Deus. A 
iconicidade se faz presente à medida que inferno e fogo estão 
relacionados, essa realidade é identificada na Bíblia Sagrada em Marcos 
9:43, com o relato de Jesus: “... ires para o inferno, para o fogo 
inextinguível ...” Com o fogo que vem do próprio inferno, ela põe toda a 
nossa vida em chamas. 
(CR) - Diferem das TJ, cujo sinal caracteriza uma sepultura. 
 
ISRAEL:(CR), (I) 
 
Figura 82 - Sinal-termo de Israel 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
176 
(CR) - Os sinais-termos de Oates e JMN são quase iguais, e 
diferem do sinal-termo das TJ, que sinalizam com as mãos em 3, mão 
esquerda com a palma para cima, e direita para baixo. Batem os dedos 
da mão direita nos dedos da mão esquerda, cruzando-os. 
(I) - Esses três sinais-termos indicam a forma da estrela de Davi. 
O sinal-termo de Oates inicia com o sinal-termo de Bandeira e em 
seguida Israel, formando diante do peito um triângulo com os dedos 
indicadores e os polegares. Com os demais dedos fechados vira-se 
ligeiramente o triângulo para baixo. JMN executa o sinal-termo da 
mesma forma, apenas tira o sinal-termo inicial de Bandeira. 
 
JEJUM, JEJUAR:(CR) 
 
Figura 83 - Sinal-termo de Jejum/Jejuar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Oates, utiliza o sinal-termo de Comer e de Pouco. O sinal-
termo das TJ mostra os dedos unidos, da mão aberta, sobre a boca, 
dando a conotação de parar de comer e fechar a boca. O conceito de 
Jejum é a prática de não se alimentar por certo tempo. 
 
JERUSALÉM: (CR), (LP) 
 
Figura 84 - Sinal-termo de Jerusalém 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
177 
 
(CR) - O sinal-termo de JMN, representado como lugar de 
cidade, difere do sinal-termo das TJ, que inicia com as duas mãos em 3, 
palmas para cima, batendo as costas dos dedos da mão direita nos dedos 
da mão esquerda, cruzando-os. 
(LP) - O sinal-termo de JMN inicia a letra em J sobre o dorso da 
mão. 
 
JUDAS ISCARIOTES: (LP), (CR) 
 
Figura 85 - Sinal-termo de Judas Iscariotes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(LP) - O sinal-termo da JMN inicia com a letra em “J” 
acompanhado do sinal-termo de Beijar (face). 
(CR) - Os sinais-termos da JMN e das TJ são quase iguais, 
caracterizam o beijo de Judas Iscariotes na face de Jesus, forma pela 
qual Judas identificou Jesus aos soldados que vieram prendê-lo. 
 
JUDEU:(LP), (I) 
 
Figura 86 - Sinal-termo de Judeu 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
178 
(LP) - O sinal-termo de OATES reproduz a letra J. 
(I) - O sinal-termo das TJ utiliza o sinal-termo de homem, que 
descreve a barba, em seguida, o sinal-termo de Jerusalém, numa 
referência à estrela de Davi. 
 
JUSTIÇA, JUIZ, JUSTO: (CR), (I) 
 
Figura 87 - Sinal-termo de Justiça/Juiz/Justo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - JMN e TJ têm sinais-termos parecidos, diferem na 
configuração das mãos e no movimento. O sinal-termo da JMN inicia 
com as duas mãos sendo que o polegar e o indicador se juntam, os 
demais dedos ficam abertos e as mãos se movimentam alternadamente 
para cima e para baixo. O sinal-termo das TJ inicia com as mãos 
fechadas, uma palma de frente para outra e um pouco afastadas, diante 
do tronco. Dedos polegares com as pontas atrás do dedo indicador, 
seguido do movimento firme de baixar as mãos juntas até a cintura. 
O conceito de justiça significa qualidade que leva os cristãos a 
agir corretamente, de acordo com os mandamentos de Deus (KASHEL, 
2005, p. 97). 
O conceito de justo refere-se à pessoa que está de acordo com a 
justiça de Deus. Ambos os conceitos são amplamente utilizados no 
contexto histórico da Bíblia (KASHEL, 2005, p. 97). 
(I) - O sinal-termo da JMN lembra a forma de uma balança, 
símbolo da justiça. 
 
 
 
 
 
 
179 
 
MEDITAÇÃO, MEDITAR: (CR) 
 
Figura 88 - Sinal-termo de Meditação/Meditar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os sinais-termos de Oates e TJ são completamente 
diferentes. Oates faz o movimento de traçar devagar, pequenos círculos 
na testa com a ponta do indicador direito. As TJ produzem o sinal-
termo de refletir, utilizando as mãos na configuração 4, tocando as 
pontas dos dedos indicadores na lateral da testa, ora do lado direito com 
a mão direita, ora do lado esquerdo com a mão esquerda, afastando as 
mãos alternadamente na diagonal para cima e retornando para a lateral 
da testa com movimento trêmulo dos dedos. 
Ambos sinais-termos caracterizam as ações de refletir e de 
pensar. 
 
MISERICÓRDIA: (CR) 
 
Figura 89 - Sinal-termo de Misericórdia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os sinais-termos da JMN e TJ possuem as mesmas 
configurações de mão (o dedo médio no peito) e a mesma localização, 
180 
somente o movimento é diferente. JMN apresenta um curto deslize do 
dedo médio para o lado, enquanto que nas TJ, o deslize é para baixo. 
Esses sinais-termos mostram compaixão, sentimento, algo doloroso. 
O conceito de misericórdia significa bondade, amor e graça de 
Deus para com o ser humano, manifestos no perdão, na proteção, no 
auxílio, no atendimento a súplicas (KASHEL, 2005, p. 97). 
 
MOISÉS: (CR), (I) 
 
Figura 90 - Sinal-termo de Moisés 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) e (I) - Os três sinais-termos, de Oates, JMN e TJ, são 
parecidos, mostram as características de Moisés. Oates inicia com o 
sinal-termo de Véu, em seguida, com as mãos em A, palmas para frente 
apoiadas nos lados da cabeça, executa-se um movimento de elevação na 
diagonal para cima, distendendo os dedos médios, indicadores e 
polegares ao mesmo tempo. No sinal-termo de JMN, as mãos são 
colocadas ao lado do rosto, simulando o sinal-termo de Resplandecer, 
para representar a glória de Deus que resplandeceu no rosto de Moisés. 
No sinal das TJ, as mãos estão em 3, acima da orelha, sendo puxadas 
para o lado e para cima consecutivamente. Em resumo, a forma icônica 
parte da descrição física da personagem; a base cultural religiosa está 
clara no brilho do seu rosto. Tal fato, ocorrido naquela época, está 
relatado em (Êxodo 34:29), na Bíblia Sagrada, revista e atualizada no 
Brasil (1997): 
 
Quando desceu Moisés do monte Sinai, tendo nas 
mãos as duas tábuas do Testemunho, sim, nas 
mãos, quando desceu do monte, não sabia Moisés 
que a pele do seu rosto resplandecia, depois de 
haver Deus falado com ele. 
 
 
 
ORAR, REZAR: (CR) 
 
Figura 91 - Sinal-termo de Orar/Rezar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os sinais-termos de Oates e da JMN, que são i
diferem do sinal-termo das TJ. Todos os sinais-termos demonstram o 
costume religioso de oração a Deus por meio de palavras ou do 
pensamento, em particular ou em público. Oates e JMN fazem o sinal
termo com as mãos juntas na frente do corpo. O sinal
realizado ao colocar os dedos polegar e indicador, quase tocando suas 
pontas, acima do nariz. É como uma forma de introspecção da oração 
religiosa. 
 
PÁSCOA: (CR), (LP) 
 
Figura 92 - Sinal-termo de Páscoa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Oates inicia com o sinal-termo de Jesus, seguido do sinal
termo Ressuscitar. A Páscoa é a celebração mais importante da Igreja 
Cristã, onde se comemora a ressurreição de Jesus Cristo.
(LP) - O sinal-termo das TJ, utiliza a soletração do alfabeto 
manual: P-Á-S-C-O-A. 
 
 
181 
 
termos de Oates e da JMN, que são iguais, 
termos demonstram o 
costume religioso de oração a Deus por meio de palavras ou do 
pensamento, em particular ou em público. Oates e JMN fazem o sinal-
termo com as mãos juntas na frente do corpo. O sinal-termo das TJ é 
realizado ao colocaros dedos polegar e indicador, quase tocando suas 
pontas, acima do nariz. É como uma forma de introspecção da oração 
termo de Jesus, seguido do sinal-
termo Ressuscitar. A Páscoa é a celebração mais importante da Igreja 
Cristã, onde se comemora a ressurreição de Jesus Cristo. 
termo das TJ, utiliza a soletração do alfabeto 
182 
PASTOR, PASTOREIO: (LP), (I) 
 
Figura 93 - Sinal-termo de Pastor/Pastoreio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(LP) - Os sinais-termos de Oates e da JMN são iguais, inicia com 
uma das mãos em P tocando no peito do lado esquerdo e, depois de um 
movimento curto e semicircular para a frente, toca novamente o peito do 
lado direito. A função de pastor é ministro da igreja. 
(I) - As TJ caracterizam o pastoreio fazendo o sinal-termo de 
Visitar e Ovelha, mostrando a forma de chifres enrolados da ovelha. 
 
PAZ: (LP) 
 
Figura 94 - Sinal-termo de Paz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(LP) - O sinal-termo da JMN inicia com as mãos em P e desenha 
a letra Z. O sinal-termo das TJ, mostra as duas mãos sinalizando ao 
mesmo tempo P, A, Z. A letra P em cima, A no meio e Z embaixo. 
 
 
183 
 
PECAR, PECADO: (CR). 
 
Figura 95- Sinal-termo de Pecar/Pecado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os sinais-termos de Oates e JMN são iguais, os dedos 
todos juntos tocam duas vezes no peito. O sinal-termo das TJ é realizado 
com as mãos em X, palmas para dentro, mantendo a mão esquerda 
parada. Com a mão direita embaixo da esquerda, da meia volta por trás 
da esquerda, batendo o dedo indicador direito em cima do indicador 
esquerdo. O conceito de pecado é a falta de conformidade com a lei de 
Deus, em estado, disposição ou conduta (KASCHEL, 2005, p. 124). 
 
PERDOAR: (CR), (ASL) 
 
Figura 96 - Sinal-termo de Perdoar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os sinais-termos de Oates e TJ são diferentes. O sinal-
termo das TJ, pode ser comparado e similar ao sinal-termo de 
DESCULPAR em Libras. 
O discurso religioso do conceito de perdão de pecados é na 
dimensão vertical, ato pelo qual Deus, por causa do seu amor e da sua 
misericórdia, remove o castigo que resulta de pecado cometido. Esse 
184 
castigo foi sofrido na cruz por Jesus, com quem a pessoa perdoada está 
unida pela fé (KASCHEL, 2005, p. 124). 
(ASL) - O sinal-termo de Oates é quase igual ao sinal-termo da 
ASL. O sinal-termo de PERDOAR, na ASL, é o mesmo sinal-termo de 
LIMPAR, também na ASL. Vejam as figuras abaixo: 
 
 Figura 97 - Sinal-termo de Perdoar em ASL 
 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (http://www.handspeak.com/word/index.php?dict=fo&signID=4905) 
 
 Figura 98 - Sinal-termo de Limpar em ASL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: (http://www.signingsavvy.com/sign/CLEAN/76/1) 
 
 
 
 
 
185 
 
PREGAR, PREGAÇÃO: (CR), (LP) 
 
Figura 99 - Sinal-termo de Pregar/Pregação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os sinais-termos da JMN e das TJ são distintos na Libras. 
JMN utiliza as duas mãos em P, simulando o sinal de anunciar, quer 
dizer anunciar as boas notícias (evangelho). 
O conceito de pregação é anúncio da mensagem divina, tanto no 
Antigo como no Novo Testamentos da Bíblia Sagrada. O sinal-termo 
das TJ pode ser referente à Bíblia das TJ (Tradução do Novo Mundo das 
Escrituras Sagradas) e ao sinal-termo de Anunciar. 
(LP) - O sinal-termo da JMN inicia com a letra em P, 
incorporando o sinal-termo de Anunciar. 
 
PROFECIA:(CR), (LP) 
 
Figura 100- Sinal-termo de Profecia 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - O sinal-termo da JMN, é executado com uma das mãos em 
P, movendo-se para frente, na intenção de relacionar-se ao futuro. O 
sinal-termo das TJ, semelhantemente, utiliza o sinal-termo de Falar e de 
Futuro. 
O conceito dessa palavra é a mensagem de Deus anunciada por 
meio de um profeta a respeito da vida religiosa e moral do seu povo. As 
186 
profecias tratam, às vezes, do futuro, mas geralmente se prendem às 
necessidades presentes das pessoas (KASCHEL, 2005, p. 124). 
(LP) - O sinal-termo da JMN inicia com a letra P e incorpora o 
movimento do sinal-termo de Futuro. 
 
PROFETA: (CR), (LP), (I) 
 
Figura 101 - Sinal-termo de Profeta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os sinais-termos da JMN e das TJ são iguais na forma 
inicial quando ambos utilizam o sinal-termo de Homem para começar, 
porém conforme cada religião diferem ao terminar. JMN faz o sinal-
termo de Homem e depois o sinal-termo de Profecia. TJ inicia com o 
sinal-termo de Homem, e em seguida, o sinal-termo de Profecia, 
específico da sua religião. 
(LP) - O sinal-termo da JMN finaliza na letra P. 
(I) - Ambos os sinais-termos da JMN e das TJ, executam o sinal-
termo de Homem enfatizando a imagem da barba. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
187 
 
PROTESTANTE: (CR), (I) 
 
Figura 102 - Sinal-termo de Protestante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Referente ao léxico protestante, os sinais-termos de Oates 
e TJ são diferentes. O sinal-termo de Oates inicia com as mãos se 
tocando duas vezes, em seguida, simula alguém meditando. O sinal-
termo inicial pode ser considerado similar ao sinal-termo de Cristão. O 
sinal-termo das TJ utiliza a mão direita em C inclinado e com palma 
para dentro envolvendo o pescoço, batendo duas vezes com a palma da 
mão na garganta. 
(I) - No sinal-termo de Oates, as mãos se tocam duas vezes, 
mostrando a forma da Bíblia Sagrada. 
 
RELIGIÃO:(LP) 
 
Figura 103 - Sinal-termo de Religião 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
188 
(LP) - Os sinais-termos de Oates e da JMN são iguais. Iniciam 
com uma das mãos em R no peito, sendo elevada na diagonal num leve 
semicírculo, diferentemente das TJ que iniciam o sinal-termo com a mão 
direita na posição vertical em R com a palma para frente, balançando, 
alternadamente e de leve, para a direita e para a esquerda, mantendo a 
mão ao lado da cabeça, próximo ao peito. Todos os sinais-termos 
iniciam em letra R, com a mesma configuração da mão. 
 
RESSURREIÇÃO, RESSUSCITAR: (CR), (I) 
 
Figura 104 - Sinal-termo de Ressurreição/Ressuscitar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os sinais-termos da JMN e das TJ são parecidos. JMN 
inicia com o sinal-termo de Levantar, em seguida eleva as duas mãos, 
ambas com as palmas abertas. Quer dizer, tornar à vida e elevar ao céu. 
O sinal-termo das TJ mantém o cotovelo direito apoiado na mão 
esquerda, sendo que o antebraço direito se eleva com a palma da mão 
aberta. 
O conceito de Ressurreição é a volta de um morto à vida 
(KASCHEL, 2005, p. 124). 
(I) - O sinal-termo da JMN simula a forma de uma pessoa que se 
levanta. 
 
REVELAÇÃO, REVELAR: (CR), (LP) 
 
Figura 105 - Sinal-termo de Revelação/Revelar 
 
 
 
 
 
 
 
189 
 
(CR) - O sinal-termo da JMN, inicia com uma das mãos, fechada, 
com os dedos na frente do rosto. Ao aproximar-se da testa, os dedos vão 
se abrindo, o que denota que a pessoa esta recebendo uma revelação de 
Deus. O sinal-termo das TJ inicia com a mão direita em R, balançando 
rapidamente para os lados direito e esquerdo e, em seguida, fazendo o 
sinal-termo de Visão. 
O conceito dessa palavra é ato pelo qual Deus torna conhecido 
um propósito ou uma verdade, ou ato pelo qual Deus faz com que 
alguma coisa seja claramente entendida (KASCHEL, 2005, p. 124). 
(LP) - O sinal-termo das TJ inicia com a letra R. 
 
SACEDORTE: (LP), (I) 
 
Figura 106 - Sinal-termo de Sacerdote 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(LP) - O sinal-termo da JMN inicia uma das mãos em S na frente 
do corpo. 
(I) - A JMN caracteriza a forma de peitoral do Grande Sacerdote 
que possuía doze pedras preciosas, uma para cada tribo de Israel, como 
lembrança de que eles eram preciosos ao coração de Deus. O sinal-
termo das TJ caracteriza a forma da mitra, turbante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
190 
SALVAR, SALVAÇÃO: (CR) 
 
Figura 107 - Sinal-termo de Salvar/Salvação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os sinais-termos de Oates e da JMN são iguais e diferem 
do sinal-termo das TJ. Oates e a JMN mostram um das mãos aberta na 
frente do corpo, movendo-se para o peito, ao mesmo tempo em que vai 
se fechando, finalizando na configuração A. O sinal-termodas TJ 
mostra a mão direita aberta diante da face, palma voltada para a 
esquerda com o polegar tocando a ponta do nariz. Em seguida, a mão 
desce e se fecha, terminando pouco abaixo do ombro em A. 
Considerando a padronização da Libras, os três sinais-termos do 
discurso religioso são aceitos e usados. O conceito dessa palavra é o ato 
pelo qual Deus livra a pessoa de situações de perigo, ou ato e processo 
pelo qual Deus livra a pessoa da culpa e do poder do pecado e a introduz 
numa vida nova, cheia de bênçãos espirituais, por meio de Cristo Jesus 
(KASCHEL, 2005, p. 124). 
 
SANTO: (CR), (I) 
 
Figura 108 - Sinal-termo de Santo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
191 
 
(CR) - Os sinais-termos de Oates e da JMN são iguais, iniciam 
com uma das mãos em D, fazendo círculos sobre a cabeça. Diferem do 
sinal-termo das TJ que executam o sinal-termo de Limpo. 
O conceito dessa palavra refere-se ao que possui santidade. Título 
de Deus que ressalta a sua santidade (atributo de Deus pelo qual ele é 
moralmente puro e perfeito, separado e acima do que é mau e 
imperfeito) (KASCHEL, 2005, p. 124). 
(I) - Os sinais-termos de Oates e JMN caracterizam a forma de 
auréola. 
 
SINAGOGA: (CR), (LP), (I) 
 
Figura 109 - Sinal-termo de Sinagoga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os três sinais-termos, de Oates, JMN e TJ são diferentes. 
O sinal-termo de Oates usa os sinais-termo de Casa, de Judeu e de 
Rezar. O sinal-termo da JMN inicia com o sinal-termo de Igreja seguido 
do sinal-termo de Judeu. O sinal-termo das TJ é realizado com os sinais-
termo de Casa e de Judeu. 
O conceito dessa palavra, sinagoga, tem o significado de casa de 
oração dos judeus (KASCHEL, 2005, p. 124). 
(LP) - O sinal-termo de Oates tem na sequência os três sinais-
termos: Casa, Judeu e Rezar. A utilização da letra J é para representar o 
judeu. 
(I) - Há várias formas icônicas presentes, como os sinais-termos 
de Casa, Igreja (Casa + Cruz), Rezar e Judeu (Estrela de Davi). 
 
 
 
 
 
192 
TRINDADE: (LP), (I) 
 
Figura 110 - Sinal-termo de Trindade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(LP) - Os sinais-termos de Oates e JMN são iguais, finalizando 
com o sinal-termo de Deus que utiliza a letra D. 
(I) - Todos os três sinais-termos, de Oates, JMN e das TJ, têm a 
forma numérica de 3, uma das mãos em C, passando sobre a outra mão 
em 3. 
A trindade, quer dizer, a união das três pessoas – Pai, Jesus e 
Espírito Santo – formando um só Deus (Mateus 3.13-17; 28.19; 2 
Coríntios 13.13 (KASCHEL, 2005, p. 124). 
 
UNÇÃO, UNGIDO, UNGIR: (CR), (I) 
 
Figura 111 - Sinal-termo de Unção/Ungido/Ungir 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os sinais-termos da JMN e das TJ são diferentes. JMN 
inicia com uma das mãos em Y sobre cabeça, simulando o sinal-termo 
de Derramar óleo. O sinal-termo das TJ é realizado com o sinal-termo 
de Escolher, sobre cabeça. 
193 
 
O conceito dessa palavra significa pôr azeite na cabeça de uma 
pessoa, a fim de separá-la para serviço especial no qual profetas, 
sacerdotes e reis eram ungidos (KASCHEL, 2005, p. 124). 
(I) - O sinal-termo da JMN caracteriza a forma de ungir, com 
óleo (azeite), a cabeça. 
 
VERDADE: (CR) 
 
Figura 112 - Sinal-termo de Verdade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(CR) - Os sinais-termos de Oates e das TJ são diferentes na 
configuração de mão. O sinal-termo de Oates é realizado com a mão 
esquerda aberta, palma para cima. Mão direita em P, batendo com força, 
duas vezes, a ponta do médio direito na palma da mão esquerda. O sinal-
termo das TJ, diferentemente, utiliza a configuração de Mão, dedos 
polegar e médio com as pontas unidas, mas realizando o mesmo 
movimento de bater na palma da mão duas vezes. 
O conceito dessa palavra compreende: 1. Conformação da 
afirmativa com a realidade dos fatos. 2. Fidelidade. 3. Jesus, que é, em 
pessoa, a expressão do que Deus é. 4. “Na verdade” ou “em verdade” é 
expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa divina 
(Mateus 5.18) (KASCHEL, 2005, p. 124). 
 
5.4 EXPLICAÇÃO CONCEITUAL E AMPLIAÇÃO VOCABULAR 
 
Discutimos nessa seção, de uma maneira geral, a relação entre os 
conceitos dos sinais-termos religiosos em Libras no processo de 
ampliação vocabular, e destacamos os exemplos seguintes. 
Os sinais-termos JESUS e CRUCIFICAR são diferentes, embora 
parecidos, pois mudam de configuração de mão e dedos. Podemos 
considerar como morfema-base, conforme concebido por Faria-
194 
Nascimento (2009), as mãos com as palmas abertas. Em seguida, o 
produto com as derivações, registradas por meio do acréscimo de outros 
morfemas, conforme figuras 113 e 114. O sinal-termo JESUS mostra a 
forma icônica das mãos de Jesus marcadas pela perfuração dos cravos 
ao ser crucificado. O sinal-termo de CRUCIFICAR, por sua vez, 
representa a ação do verbo crucificar, pelo ato de pregar os cravos nas 
mãos e pés de Jesus na cruz. Veja os sinais-termos comparados:
 
 Figura 113 - Sinal-termo de Jesus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Oates (1969, p. 229). 
 
 
 Figura 114 - Sinal-termo de Crucificar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Oates (1969, p. 36). 
 
Os sinais-termos de CRUZ e IGREJA são diferentes. O sinal
termo de CRUZ mostra a forma de crucifixo que remete à cruz da 
crucifixão de Jesus, conforme tradição romana de que os condenados 
deveriam ser nela pendurados até a morte. A junção de dois sinais 
simples forma um sinal-termo composto para referir-se à igreja, de 
Nascimento (2009), as mãos com as palmas abertas. Em seguida, o 
produto com as derivações, registradas por meio do acréscimo de outros 
termo JESUS mostra a 
forma icônica das mãos de Jesus marcadas pela perfuração dos cravos 
termo de CRUCIFICAR, por sua vez, 
representa a ação do verbo crucificar, pelo ato de pregar os cravos nas 
termos comparados: 
termos de CRUZ e IGREJA são diferentes. O sinal-
termo de CRUZ mostra a forma de crucifixo que remete à cruz da 
os condenados 
deveriam ser nela pendurados até a morte. A junção de dois sinais 
se à igreja, de 
forma a constituir-se um processo de construção gramatical a partir de 
duas unidades lexicais (QUADROS; KARNOPP, 2004), conforme 
figuras 115 e 116. Assim, o sinal-termo de IGREJA tem na primeira 
sequência o sinal-termo de CASA e a sequência final do sinal
CRUZ em Libras, formando um sinal-termo composto para IGREJA,
em Libras. Há muitas igrejas católicas que têm um crucifixo colocado 
sobre o prédio da igreja. As igrejas evangélicas também mantêm um 
crucifixo da mesma forma (no Brasil, são poucas) ou um crucifixo, sem 
a estátua de Jesus, dentro da igreja. Os templos mais atuais, muitas 
vezes em formato de uma casa, expandem o significado por meio dessa 
composição. Veja os sinais comparados: 
 
 Figura 115 - Sinal-termo de Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: JMN (1991, p. 115). 
 
 Figura 116 - Sinal-termo de Igreja 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Hoemann, Oates e Hoemann (1983, p. 63) 
 
195 
 
se um processo de construção gramatical a partir de 
OPP, 2004), conforme 
termo de IGREJA tem na primeira 
termo de CASA e a sequência final do sinal-termo de 
termo composto para IGREJA, 
s que têm um crucifixo colocado 
sobre o prédio da igreja. As igrejas evangélicas também mantêm um 
crucifixo da mesma forma (no Brasil, são poucas) ou um crucifixo, sem 
a estátua de Jesus, dentro da igreja. Os templos mais atuais, muitas 
uma casa, expandem o significado por meio dessa 
Hoemann (1983, p. 63) 
196 
As unidades fonológicas mínimas que formam os sinais
de País e Abraão opõem os sinais apenas pela configuração de mão 
(QUADROS; KARNOPP, 2004), conforme as figuras 117 e 118. O 
sinal-termo de País é dado pela mão esquerda fechada e a mão direita 
mostrando a letra P sinalizando o movimento circular.O sinal
Abraão, com a mão esquerda aberta e a mão direita em A, sinalizando o 
movimento circular, funde o significante de país com o de Abraão que 
significa o escolhido de Deus para ser pai das Nações. Como diz Deus, 
no versículo extraído do livro Gênesis 12:2, da Bíblia Sagrada: “De ti 
farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê 
tu uma benção!”. Essa forma de constituição dos sinais-termos amplia a 
organização lexical e terminológica da Libras, conforme as regras 
linguísticas preexistentes na língua de sinais. Veja os sinais
comparados: 
 
 Figura 117 - Sinal-termo de País 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Oates (1969, p. 138). 
 
 Figura 118 - Sinal-termo de Abraão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: JMN (1991, p. 35) 
imas que formam os sinais-termos 
de País e Abraão opõem os sinais apenas pela configuração de mão 
(QUADROS; KARNOPP, 2004), conforme as figuras 117 e 118. O 
termo de País é dado pela mão esquerda fechada e a mão direita 
o o movimento circular. O sinal-termo de 
Abraão, com a mão esquerda aberta e a mão direita em A, sinalizando o 
movimento circular, funde o significante de país com o de Abraão que 
significa o escolhido de Deus para ser pai das Nações. Como diz Deus, 
sículo extraído do livro Gênesis 12:2, da Bíblia Sagrada: “De ti 
farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê 
termos amplia a 
nforme as regras 
linguísticas preexistentes na língua de sinais. Veja os sinais-termos 
A obra de Oates não apresenta sinais-termos
soletração manual. Há, porém, alguns sinais-termos do empréstimo por 
transliteração da letra inicial (A-Z) da Língua Portuguesa (FARIA
NASCIMENTO, 2009), como em Céu; Deus; José; Judeu; Maria; 
Religião. 
A ilustração do sinal-termo de Deus na obra de Oates mostra uma 
mão na configuração da letra inicial D, elevada, acima da cabeça:
 
 Figura 119- Sinal-termo de Deus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Oates (1969, p. 227) 
 
A ilustração do sinal-termo de CÉU em Oates mostra as duas 
mãos na configuração da letra inicial C, acima da cabeça, em 
movimento retilíneo, estendido para as laterais, conforme a figura 
abaixo: 
 
 Figura 120- Sinal-termo de Céu 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Oates (1969, p. 226) 
197 
 
termos baseados em 
do empréstimo por 
Z) da Língua Portuguesa (FARIA-
Céu; Deus; José; Judeu; Maria; 
termo de Deus na obra de Oates mostra uma 
mão na configuração da letra inicial D, elevada, acima da cabeça: 
de CÉU em Oates mostra as duas 
mãos na configuração da letra inicial C, acima da cabeça, em 
movimento retilíneo, estendido para as laterais, conforme a figura 
198 
Tanto no sinal-termo para Céu, quanto no sinal-termo para Deus, 
a localização marca o significado de ambos os termos como elementos 
celestiais, portanto, acima do nível terrestre. Essas são informações 
semânticas captadas na constituição desses sinais-termos, que 
incorporam o significado religioso na sua concepção. 
Outro sinal-termo criado sobre a base conceitual religiosa é o 
sinal-termo de Alma. Oates, novamente, não segue a letra inicial, mas o 
conceito de Alma que traduz sua invisibilidade, como algo que some.
 
 Figura 121 - Sinal-termo de Alma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: Oates (1969, p. 225) 
 
A obra de JMN também não traz sinais-termos soletrados. A
maior parte dos sinais-termos bíblicos é por empréstimo, por 
transliteração da letra inicial (A a Z) da palavra em Língua Portuguesa 
(FARIA-NASCIMENTO, 2009). Exemplo dessa organização são os 
sinais-termos realizados com a CM em B, como Babel; Babilônia; 
Balaão; Barnabé; Barrabás; Bartimeu; Bartolomeu; Batista; Belém; 
Benjamim; Betânia; Boaz (as ilustrações desses sinais estão no 
Apêndice I). Há a incorporação dessas letras iniciais transliteradas na 
concepção de sinais-termos, por meio do resgate da palavra original em 
Língua Portuguesa, após analisado o contexto bíblico de onde foi 
extraído. 
O sinal-termo de Babel, com a letra inicial B incorporada ao 
sinal-termo criado em Libras, significa o lugar onde houve variedade de 
línguas, conforme se vê na ilustração: 
 
 
 
 
 
termo para Deus, 
a localização marca o significado de ambos os termos como elementos 
lestiais, portanto, acima do nível terrestre. Essas são informações 
termos, que 
termo criado sobre a base conceitual religiosa é o 
o de Alma. Oates, novamente, não segue a letra inicial, mas o 
conceito de Alma que traduz sua invisibilidade, como algo que some. 
soletrados. A 
termos bíblicos é por empréstimo, por 
transliteração da letra inicial (A a Z) da palavra em Língua Portuguesa 
Exemplo dessa organização são os 
Babel; Babilônia; 
Balaão; Barnabé; Barrabás; Bartimeu; Bartolomeu; Batista; Belém; 
(as ilustrações desses sinais estão no 
dessas letras iniciais transliteradas na 
termos, por meio do resgate da palavra original em 
Língua Portuguesa, após analisado o contexto bíblico de onde foi 
de Babel, com a letra inicial B incorporada ao 
ermo criado em Libras, significa o lugar onde houve variedade de 
 Figura 122- Sinal-termo de Babel 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: JMN (1991, p. 91). 
 
Outro exemplo de sinal-termo, constituído a partir da 
transliteração da letra inicial e da letra final, é o de Baal, constituído a 
partir da incorporação das letras inicial e final do nome, em Língua 
Portuguesa, ao sinal-termo de Ídolo, conforme se vê a seguir:
 
 Figura 123- Sinal-termo de Baal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: JMN (1991, p. 108) 
 
A obra dos TJ tem alguns sinais-termos que utilizam o
empréstimo por transliteração, ou seja, o alfabeto manual emprestado da 
Língua Portuguesa, por exemplo: A-M-É-M para Amém; F
B-A-A-L para Baal; P-Á-S-C-O-A para Páscoa. 
A maior parte da obra dos TJ não se baseia na transliteração da 
letra inicial da Língua Portuguesa (Idem); porém, encontram
sinais-termos os seguintes: Babilônia; Cristandade; Missionário; 
Publicador; Religião; Revelação. Outro sinal-termo que emprega a 
199 
 
 
termo, constituído a partir da 
transliteração da letra inicial e da letra final, é o de Baal, constituído a 
partir da incorporação das letras inicial e final do nome, em Língua 
nforme se vê a seguir: 
termos que utilizam o 
empréstimo por transliteração, ou seja, o alfabeto manual emprestado da 
M para Amém; F-É para Fé; 
A maior parte da obra dos TJ não se baseia na transliteração da 
ial da Língua Portuguesa (Idem); porém, encontram-se entre os 
termos os seguintes: Babilônia; Cristandade; Missionário; 
termo que emprega a 
200 
mesma forma de construção para ampliação da língua de sinais, no 
âmbito religioso, é o da própria denominação religiosa, Testemunhas de 
Jeová, cuja letra inicial T e final, J, aparecem, na constituição do 
mesmo, como se fossem uma abreviatura. 
Outros sinais-termos, criados no contexto religioso e registrado 
na obra dos TJ, sem seguir a letra inicial, são os sinais-termos de Adão e 
Eva: 
 
 Figura 124- Sinais-termos de Adão e Eva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esses sinais-termos designados a partir da barba (de Adão) e dos 
cabelos (de Eva), na obra dos TJ, apresentam forma diferente da dos 
mesmos sinais-termos na obra JMN, que traz as letras iniciais como A, 
para Adão, e E, para Eva. 
 
5.5 INFLUÊNCIA DAS CONCEPÇÕES RELIGIOSAS NA 
TRADUÇÃO E INTERPRETAÇÃO EM LIBRAS 
 
Entrevistamos o linguista Steve Parkshurt12 a respeito da tradução 
da Bíblia nas duas Línguas de Sinais: LSE e LSC. Ele trabalha de perto 
com os católicose evangélicos na Espanha. Segundo ele, 
 
 
12 Stephen Parkhurst (2015) é professor de linguística na University of North Dakota, 
EUA e membro da Sociedade Internacional de Linguística (SIL). Trabalho de campo: 
Língua de Sinais Espanhola (LSE) e Língua de Sinais Catalã (LSC) na Espanha desde 
1995. Áreas de especialidades: pesquisa sociolinguística (variação linguística), Fonologia 
e Fonética em Língua de Sinais, Sistema de escrita (SignWriting), Animação 3D e 
Tradução da Bíblia. http://www.sil.org/resources/search/contributor/parkhurst-stephen-j 
201 
 
Existem alguns itens de vocabulário que são 
diferentes entre os dois grupos (religiosos), mas a 
tradução real é a mesma. Algumas palavras são 
diferentes, porque elas refletem teologia diferente, 
como as palavras “PEDRO” e “BATIZAR”. Mas 
outras palavras são devidas a um grupo da igreja 
usando um sinal particular por muitos anos e eles 
não se sentem como eles devem mudar. Vários 
exemplos são “GRAÇA” e “PROFETA”. Os 
católicos fazem uma distinção entre Deus Pai e 
pai humano (normalmente toque na testa e depois 
o queixo, mas sentido inverso para Deus Pai), 
enquanto os evangélicos dizem que só olham 
como você está sinalizando errado. Têm vindo a 
fazer grande parte da sua tradução usando 
animação 3D de modo que ambos os grupos 
podem usá-la sem se sentir desconfortáveis. Por 
exemplo, os evangélicos não querem que o seu 
rosto seja projetado numa missa católica. A 
animação permite-nos ter um sinalizador neutro. 
Têm sido filmada uma série de histórias do Antigo 
Testamento como Caim e Abel, a Torre de Babel, 
Noé, Rute, Ester e Jonas, usando apoiadores 
evangélicos (essas histórias não são utilizadas na 
missa católica). Eles obtêm a sua compreensão de 
Deus através das Escrituras mais do que por meio 
de suas tradições da igreja. 
 
Entrevistamos, também, o linguista Albert Bickford13 da SIL, nos 
EUA, questionando-o a respeito do que podemos dizer sobre um termo 
religioso: Ele reflete a doutrina defendida pela religião que o adota? 
Segundo o linguista, 
 
Na verdade, existem duas maneiras de responder a 
essa pergunta. Podemos falar sobre o significado 
do termo religioso (a forma como as pessoas o 
usam agora) ou podemos falar sobre sua história 
(o imaginário ou outra motivação por trás do 
termo, quando foi criado pela primeira vez). Em 
 
13 Albert Bickford (2015) é consultor linguístico sênior da Sociedade Internacional de 
Linguística (SIL), professor adjunto de Linguística na University of North Dakota (UND) 
e diretor do programa SIL–UND, área das Americas. Interesses de pesquisa: Línguas de 
Sinais, ASL, línguas indígenas de México, Morfologia e anotação interlinear de textos 
com Toolbox. http://www.sil.org/biography/j-albert-bickford 
202 
termos de significado, um termo religioso quase 
sempre vai ser utilizado de uma forma que reflete 
a doutrina do grupo religioso que está sendo 
discutida. Mas, os diferentes grupos religiosos 
podem usar o mesmo termo, mas com significados 
diferentes, se sua doutrina é diferente. Um 
exemplo claro: cristãos, judeus, muçulmanos e 
hindus todos usam a palavra inglesa “God” 
(Deus), mas sua concepção de como é Deus é 
diferente. Então, o que eles querem dizer com 
“Deus” varia de acordo com a sua doutrina. 
Assim, o significado sempre reflete a doutrina. 
Isto pode não ser uma coisa de útil a dizer, porque 
simplesmente é uma forma mais específica de 
dizer “as pessoas usam palavras para dizer o que 
elas querem dizer”. Em termos de história de uma 
palavra, os linguistas chamam isso de 
“etimologia”. Quando as pessoas criam um sinal, 
elas geralmente têm uma imagem específica em 
mente - esta é a etimologia do sinal. Assim, a 
forma de uma palavra religiosa (sua etimologia), 
muitas vezes reflete um enfoque doutrinário 
particular. Um problema comum é com sinais que 
significam “batizar”. A forma do sinal (os 
movimentos reais) reflete o tipo de batismo. 
Assim, os católicos costumam usar um sinal 
diferente para “batizar” a partir do que os batistas 
usam. Na verdade, esta questão surge em idiomas 
também. Em algumas línguas indígenas faladas no 
México, os católicos e batistas usam palavras 
diferentes para “batizar”, porque eles inventaram 
uma nova palavra em sua língua. A usada por 
católicos pode significar literalmente “aspergir 
água benta”, enquanto a utilizada pelos batistas 
pode significar “mergulhar pecados”. Em outras 
traduções, eles pedem a palavra espanhola 
“bautizar” (batizar) cuja forma não, obviamente, 
favorece uma doutrina sobre a outra, de modo que 
ambos católicos e batistas pode usam a mesma 
tradução. Então, para ser mais preciso, o que 
podemos dizer é que, em Línguas de Sinais, a 
forma de um sinal, muitas vezes envolve as 
imagens icônicas que refletem a doutrina da 
religião que o utiliza. Ou podemos dizer que a 
203 
 
etimologia de um sinal, muitas vezes, depende de 
uma doutrina particular. 
 
Fato é que a fé religiosa influencia o seu próprio sinal-termo em 
Línguas de Sinais. Podemos mostrar um exemplo do sinal-termo 
BATISMO criado em Libras sob a influência de crenças religiosas como 
católica, evangélica e das Testemunhas de Jeová, conforme abaixo: 
 
 Figura 125 - Sinais-termos diferentes de Batismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sinal-termo católico para Batismo (Oates) leva a mão direita 
em forma de concha perto da testa, virando a palma para trás. Isso 
caracteriza o batismo de crianças, que é uma tradição da Igreja católica, 
quando o padre derrama água na cabeça do bebê. 
O sinal-termo evangélico para Batismo (JMN) mostra as mãos 
em sinal de “positivo”, fazendo um pequeno movimento para o lado. 
Quer dizer, a imersão na água do corpo inteiro, e por meio da qual uma 
pessoa se torna membro de uma igreja cristã. 
O sinal-termo TJ para Batismo é quase igual ao sinal-termo 
evangélico (JMN). O mesmo sentido da imersão; só muda a 
configuração da mão. 
 
 
205 
 
 CAPÍTULO VI 
 
 
6 MODELO DE GLOSSÁRIO SEMIBILÍNGUE DE TERMOS 
BÍBLICOS EM LIBRAS, RESPEITANDO-SE A VARIAÇÃO 
LINGUÍSTICA MARCADA PELA DIFERENÇA 
DOUTRINÁRIA 
 
Destacamos aqui todas as informações gerais sobre os passos 
para clicar nos menus e links no DVD, com o modelo de Glossário 
Semibilíngue de Termos Bíblicos em Libras. E também fizemos a 
adaptação deste modelo de DVD para localizarmos no glossário on-line 
gratuito em versão Web, a fim de que tenham acesso, consulentes surdos 
e ouvintes, acadêmicos, tradutores e intérpretes de Libras ou 
pesquisadores. 
Esta pesquisa contém a seleção dos 93 sinais-termos bíblicos, da 
categoria de personagens bíblicos, conforme já referido. 
Tomamos o glossário on-line do curso de Licenciatura em Letras-
Libras da UFSC como parâmetro, e adotamos padrões semelhantes para 
organizar a gravação dos vídeos, divididos no Glossário Semibilíngue 
de Termos Bíblicos na seguinte estrutura: 1. Sinal-termo; 2. Explicação 
do sinal-termo; 3. Exemplo extraído da Bíblia Sagrada; 4. Variantes 
religiosos (Católico e Testemunhas de Jeová). Essa proposta de modelo 
do glossário semibilíngue de termos bíblicos não inclui os filtros de 
busca dos aspectos da língua de sinais, como a configuração de mãos, a 
localização do sinal-termo, os símbolos da Escrita de Sinais existentes e 
a busca em inglês no glossário Letras-Libras. Esses filtros de busca dos 
aspectos da língua de sinais são para futuras pesquisas do glossário de 
termos bíblicos. 
Apresentamos o Glossário Semibilíngue de Termos Bíblicos com 
uma ilustração da capa do DVD, de frente e verso, e da etiqueta para 
DVD: 
 
 
 
 
 
 
 
 
206 
Figura 126 - Versão do DVD do Glossário de Termos Bíblicos em 
Língua Brasileira de Sinais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 127 - Etiqueta para o DVDVersão do DVD do Glossário de Termos Bíblicos em 
207 
 
Etapas para uso do DVD 
 
a) Pôr o DVD do Glossário de Termos Bíblicos em Libras em um 
computador, notebook ou tevê. Ao abrir, esse DVD mostra o menu 
principal onde estão informações gerais (Apresentação, Glossário, 
Contato e Créditos), e a indicação de que esta ferramenta é parte 
integrante da dissertação de mestrado em Estudos da Tradução da UFSC 
2015, do autor, cujo nome também está indicado. Segue ilustração da 
captura do menu principal: 
 
Figura 128 -Menu principal do Glossário de Termos Bíblicos em Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Ao clicar no link APRESENTAÇÃO, abre-se um vídeo direto 
do sinalizante em Libras, que apresenta as informações gerais a respeito 
do Glossário de Termos Bíblicos em Libras. Exemplificamos com a 
captura do vídeo de apresentação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
208 
Figura 129 - Captura do vídeo de apresentação do Glossário de Termos 
Bíblicos em Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
c) De volta ao menu principal, e clicando no link GLOSSÁRIO
se abre página que anuncia link PERSONAGENS BÍBLICOS
cuja captura exemplificamos. 
 
Figura 130 - Página do link Personagens Bíblicos do Glossário de 
Termos Bíblicos em Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Captura do vídeo de apresentação do Glossário de Termos 
GLOSSÁRIO, 
AGENS BÍBLICOS, com 
Página do link Personagens Bíblicos do Glossário de 
209 
 
d) Em seguida, ao clicar no link PERSONAGENS BÍBLICOS, 
abre-se o menu que mostra o Índice Temático, em ordem alfabética (A a 
Z), em Língua Portuguesa. 
Observação: entre os personagens bíblicos não há nomes 
iniciados com letras K, Q, W, X e Y. Segue imagem capturada: 
 
Figura 131 - Menu de Índice Temático dos Personagens Bíblicos do 
Glossário de Termos Bíblicos em Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
e) A opção é clicar sobre a letra desejada. No exemplo abaixo, ao 
clicar sobre a letra A, é mostrada lista de nomes de personagens bíblicos 
iniciados por esta letra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
210 
Figura 132 - Lista de nomes de personagens bíblicos do Glossário de 
Termos Bíblicos em Libras iniciados pela letra A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
f) Ao clicar sobre o nome do personagem escolhido, ABRAÃO, 
por exemplo, quatro links de acesso serão mostrados: sinal, descrição, 
exemplo e variação linguística. Exemplificamos com uma captura. 
 
 Figura 133 -Menu que mostra os quatro links de acesso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
211 
 
g) Em seguida, se pode optar por um dos quatro links (SINAL, 
DESCRIÇÃO, EXEMPLO ou VARIAÇÃO LINGUÍSTICA). O 
escolhido se abre para um vídeo direto em Libras. 
 
Observações: não temos o áudio nem a legenda em português. 
Exemplificamos, então, quatro vídeos diferentes identificados por 
camisetas de cores específicas, conforme demonstrado abaixo. Os 
sinais-termos foram gravados com a camiseta azul; a descrição dos 
sinais-termos foi gravada com a camiseta preta; os exemplos foram 
registrados com a camiseta marrom; e por fim, a variação linguística 
ficou na cor vermelha. 
 
Figura 134 - Quatro vídeos diferenciados pelo uso de camisetas de cores 
específicas 
 
SINAL-TERMO DESCRIÇÃO 
 
EXEMPLO VARIAÇÃO 
 
 
 
h) Para finalizar, voltando ao menu principal, pode-se clicar no link 
CRÉDITOS.A captura abaixo mostra os nomes de todos que 
contribuíram para este trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
212 
Figura 135 - Página de créditos do Glossário de Termos Bíblicos em 
Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
i) Após isto, no menu principal, é possível acessar o link 
CONTATO, para encontrar os meios de contatar o pesquisador. Mostra 
o endereço de e-mail, telefone e a função deste autor. Exemplificamos 
uma captura aqui: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
213 
 
Figura 136 - Página de contatos do Glossário de Termos Bíblicos em 
Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A versão WEB: 
 
Empregamos o glossário em versão Web, além do DVD. 
Disponível em: 
<https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/132904>. 
 
 
215 
 
 CAPÍTULO VII 
 
 
7 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS 
 
 
Segue descrição da análise dos dados referentes aos sinais-termos 
das três obras escolhidas para esta pesquisa. 
O livro de Eugênio Oates (1969) possui 63 sinais-termos, nas 
seguintes categorias: 17 sinais-termos religiosos, três, de discurso 
religioso, oito, de personagens bíblicos, sete, de lugares bíblicos, duas, 
de denominação religiosa, cinco, de papéis eclesiásticos e 21, de verbos. 
O livro da Junta de Missões Nacionais (1991) possui 260 sinais-
termos, nas seguintes categorias: 32 sinais-termos religiosos, 34, de 
discurso religioso, 61, de livros bíblicos, 93, de personagens bíblicos, 
15, de papéis/funções, 24, de lugares bíblicos e uma, de denominação 
religiosa. 
O livro das Testemunhas de Jeová(1992) possui 128 sinais-
termos, nas seguintes categorias: 27 sinais-termos religiosos, 39, de 
discurso religioso, cinco, de verbos de cunho religioso, dez, de verbos 
de discurso religioso, 19 de personagens bíblicos, 17 de papéis e 11 de 
lugares. 
Influência da doutrina na formação dos sinais religiosos, o sinal-
termo “BATISMO”, por exemplo, foi criado em Libras sob a influência 
das crenças religiosas estudadas aqui: Católica, Evangélica (Batista) e 
das Testemunhas de Jeová. Serve para comprovar que a fé de cada 
religião influencia na criação do sinal-termo próprio na Língua de 
Sinais. 
Após avaliação dos sinais-termos religiosos nas três obras, foram 
encontrados em duas delas, as de denominação evangélica, a Batista 
(JMN, 1991) e a das Testemunhas de Jeová (TJ, 1992), alguns sinais-
termos não incluídos na pesquisa, pois sua tradução e interpretação em 
Libras podem ser empregadas diretamente no contexto religioso. 
A proposta para organização de modelo de glossário 
terminológico semibilíngue apresenta, no menu, por exemplo, uma 
categoria, a de “Personagens Bíblicos e a sua história”, com palavras-
chave em Língua Portuguesa, em ordem alfabética que, ao serem 
clicadas, abrem vídeos que mostram o sinal-termo em Libras, seguido 
do seu respectivo conceito e exemplo também em Libras, somando, 
nessa categoria, 93 verbetes. 
217 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Esta pesquisa teve por objetivo avaliar trabalhos desenvolvidos 
na área de Estudos de Tradução e Lexicografia, a fim de que a discussão 
promovida possa contribuir de maneira significativa para a construção 
de glossários conceituais em Libras. 
Na introdução e na teoria apresentadas, avançamos na discussão 
sobre a temática que envolve a cultura surda, a tradução e a 
interpretação em Libras e os problemas encontrados no âmbito da 
terminologia presente nos espaços religiosos, a tipologia de repertórios 
lexicográficos e questões relacionadas à Lexicografia em Língua de 
Sinais. 
A metodologia apresenta, sequencialmente, os passos da pesquisa 
feita nos manuais que contêm sinais-termos religiosos específicos em 
Libras, publicados por Oates (1969), JMN (1991) e TJ (1992). E 
também a tabulação dos sinais-termos semelhantes. Assim, essa 
pesquisa documental apresenta um estudo comparativo das três obras 
que constituíram o corpus dos sinais-termos estudados. A terceira etapa 
da pesquisa mostra a quantidade de sinais-termos selecionados para 
compor o glossário conceitual de léxicos religiosos em Libras e os 
desdobramentos desta seleção. A etapa seguinte apresenta a metodologia 
de tradução dos conceitos do vocabulário, com análise conceitual dos 
sinais em cada glossário analisado, e a correspondente explicação ou 
justificativa. 
Na discussão dos resultados obtidos são apresentados os dados da 
pesquisa, mostrando o número de léxicos religiosos encontrados nas 
obras Linguagem das mãos (OATES), O clamor do silêncio (JMN) e 
Linguagem dos sinais(TJ), e uma tabela comparativa entre os sinais-
termos nelas encontradas. 
Assim, os resultados da extraçãodos termos dos glossários foram 
apresentados numa lista de léxicos religiosos presentes nas três obras 
analisadas e serviram de base para a geração dos dados desta pesquisa. É 
apresentada tabela com uma síntese da quantidade total de verbetes e da 
ocorrência dos sinais-termos encontrados em cada obra. Estão 
apresentados os sinais-termos similares nas três fontes, ou apenas em 
dois dos manuais e os que são diferentes nas três obras. Também 
aparece a comparação dos sinais-termos religiosos presentes nos 
manuais para conhecimento dos registros de cada uma dessas religiões e 
também para comparar os sinais-termos de uso comum entre elas. É 
apresentada uma análise estatística descritiva do número total de sinais-
218 
termos religiosos encontrados e da porcentagem de sinais-termos 
semelhantes e de sinais-termos diferentes na comparação entre os 
manuais. 
Enfrentamos uma série de dificuldades, enquanto buscávamos 
descrever e destacar cada um dos diferentes sinais-termos, nas três 
obras, devido à influência cultural e doutrinária de cada religião na 
formação dos sinais-termos religiosos empregados. Nesse caso, a 
Língua Portuguesa foi o ponto de partida para compatibilizar os sinais-
termos, em cuja constituição foram encontrados sinais com soletração 
manual e com inicialização do termo em Língua Portuguesa; outros 
marcados pela iconicidade e aqueles emprestados da Língua de Sinais 
Americana (ASL). Ao mesmo tempo, surgiram dificuldades para 
agrupar e dividir as categorias específicas dos sinais-termos religiosos 
das três obras. 
O principal desafio até a conclusão dessa dissertação é propor um 
modelo de glossário semibilíngue, em Libras, de sinais-termos, 
conceitos e exemplos bíblicos, com uma apresentação satisfatória aos 
consulentes dos verbetes em língua de sinais, gravados em vídeo e 
apresentados em um DVD com menus. 
Para alcançar tal objetivo, foi usada uma metodologia proposta 
para a criação de glossários e, para ilustrar, pretende-se anexar, à 
dissertação, o DVD contendo vídeos com conceitos constituídos a partir 
da lista de sinais-termos bíblicos extraídos dos três manuais, além de 
outros pesquisados, de onde se extraíram sinais-termos variantes e 
exemplos. Neste DVD há 93 sinais-termos, listados no menu e 
apresentados com seus respectivos conceito e exemplos. É a mostra 
visual da proposta de organização, em ordem alfabética, para o que foi 
usada a categoria dos personagens bíblicos e sua história. 
Ressalta-se que o glossário é denominado semibilíngue por 
apresentar, no menu, as palavras-chave em Língua Portuguesa, que, 
quando “clicadas”, mostram o sinal-termo seguido do seu respectivo 
conceito e exemplo em Libras. 
Gravados os 93 verbetes com sinais-termos bíblicos em Libras, é 
preciso divulgar o material para o público alvo. O povo surdo parece 
preferir os glossários on-line ou DVDs com sinais-termos, definições e 
exemplos, gravados diretamente em Libras. Não parece viável 
apresentar definições em Libras em formato impresso, mas talvez se 
devesse pensar na possibilidade de gravar em SW. 
Como surdo formado em Letras-Libras, apreciei muito ver a 
pesquisa do glossário Letras-Libras da UFSC, que apresenta os vídeos 
de suas definições em Libras. Ajudou-me muito na pesquisa dos sinais-
219 
 
termos na área de religião. Os surdos, interessados em identificar sinais-
termos religiosos vão gostar dessa novidade. 
Alguns surdos oralizados preferem ler as definições em Língua 
Portuguesa como os ouvintes. Surdos bilíngues podem preferir 
glossários bilíngues (com definições em LP e em Libras), diferente do 
glossário semibilíngue. Surdos monolíngues, falantes nativos de Libras, 
sem dúvida, irão preferir glossários monolíngues. A tipologia dos 
melhores tipos de glossário é um desafio à pesquisa. 
Esta pesquisa problematizou, ainda, o fato de haver um crescente 
número de publicações na área de Libras, sem que os autores tenham 
conhecimento do processo de construção e organização lexicográfica. 
É preciso refletir sobre até que ponto os glossários de 
Libras/Português são realmente eficazes para o consulente surdo, já que 
apresentam o significado do léxico em Língua Portuguesa, uma língua 
que a maioria dos sujeitos surdos não domina fluentemente. Essas e 
outras são questões a se considerar nas futuras pesquisas nesta área. 
O passo seguinte será ampliar os registros das demais categorias 
pesquisadas, por meio da finalização de novos volumes dos sinais-
termos religiosos identificados. 
 
 
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ANEXO A– E-MAIL CHRISTOPHER STONE 
 
 
 
 
 
 
232 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ANEXO B - E-MAIL ALBERT BICKFORD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
233 
 
 
 
234 
 ANEXO C - E-MAIL STEVE AND DIANNE PARKHURST
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MAIL STEVE AND DIANNE PARKHURST 
 
 
235 
 
APÊNDICE A - TABELA INICIAL E COMPARATIVA DOS 
SINAIS-TERMOS RELIGIOSOS 
 
 
Tabela inicial e comparativa dos sinais-termos religiosos 
encontrados em três livros de Língua de Sinais Brasileira - Libras 
falados pelos surdos no século XX no Brasil: Linguagem das mãos 
(Oates, 1969), O clamor do silêncio (Junta de Missões Nacionais, 1991) 
e Linguagem dos sinais (Testemunhas de Jeová, 1992), que foram 
utilizados na análise dos dados nessa pesquisa. 
Também analisamos o livro “Linguagem de Sinais do Brasil” 
(Oates, Hoemann e Hoemann, 1983), que traz mais 11 sinais-termos 
religiosos que, de certa forma, não se encontravam ou apresentam 
variação em relação a Oates (1969). São eles: Anjo e Cristão, que em 
Oates só apresenta a descrição; Dez Mandamentos, Protestante e Igreja, 
que apresentam uma sutil variação nessa obra; Fé, Culto, Luterano, 
Palavra de Deus, Pastor e Piedade, que não constam em Oates (1969) 
na mesma coluna do livro Linguagem das mãos (OATES, 1969) abaixo. 
 
 
 
 
 
ORDEM 
 
 
 
ENTRADA 
 
OBRA 
 
 
LINGUAGEM 
DAS MÃOS 
 
(Oates, 1969) 
 
complementação: 
LINGUAGEM 
DE SINAIS DO 
BRASIL 
(Hoemann, Oates e 
Hoemann, 1983) 
 
O CLAMOR 
DO 
SILÊNCIO 
 
(Junta de 
Missões 
Nacionais, 
1991) 
 
 
 
01 
 
ABEL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
02 
 
ABENÇOAR 
 
 
 
 
03 
 
ABIGAIL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
04 
 
ABIMELEQUE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
05 
 
ABISMO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
237 
 
 
LINGUAGEM 
DOS SINAIS 
 
(Testemunhas de 
Jeová, 1992) 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
238 
 
06 
 
ABRAÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
07 
 
ABSALÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
08 
 
ACÃ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
09 
 
ACREDITAR, 
CRER, CONFIAR, 
FÉ 
 
 
 
 
crer 
 
 
confiar, 
acreditar, fé 
 
10 
 
ADÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
11 
 
ADORAR (A 
DEUS), 
ADORAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
12 
 
AGEU 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
13 
 
ALEGRIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
14 
 
ALELUIA 
 
SINAL-TERMONÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
acreditar 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
15 
 
ALMA 
 
 
 
 
16 
 
ALTAR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
17 
 
AMÉM 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
18 
 
AMÓS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
19 
 
ANA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
20 
 
ANANIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
ANCIÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
239 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
240 
 
22 
 
ANDRÉ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
23 
 
ANJO 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
ANTEPASSADOS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
25 
 
ANTICRISTO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
26 
 
ANUÁRIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
27 
 
APOCALIPSE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
28 
 
APOSTASIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
29 
 
APÓSTOLO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
ARÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
31 
 
ARCA DA 
ALIANÇA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
32 
 
ARCA DE NOÉ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
33 
 
ARCA DO PACTO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
34 
 
ARCANJO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
35 
 
ARMADURA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
36 
 
ARMAGEDOM 
(TERREMOTO) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
241 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
REGISTRADO 
 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
242 
 
37 
 
ARREBATAR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
 
38 
 
ARREPENDER-SE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
39 
 
ASCENSÃO DE 
JESUS 
 
 
 
SINAL
 
40 
 
ASSEMBLÉIA 
(CONGRESSO) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
41 
 
ASSEMBLÉIA DE 
CIRCUITO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
42 
 
ASSEMBLÉIA 
ESPECIAL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
ASSEMBLEIA 
(1 DIA) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
44 
 
ASSINATURA 
(A SENTINELA) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
45 
 
ASSINATURA DA 
DESPERTAI 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
46 
 
ASTROLOGIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
47 
 
ATOS DOS 
APÓSTOLOS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
48 
 
AUTODOMÍNIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
49 
 
ATEU 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
BAAL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
243 
 
REGISTRADO 
REGISTRADO 
 
 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
244 
 
51 
 
BABEL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL
 
52 
 
BABILÔNIA, 
A GRANDE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
BALAÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL
 
54 
 
BARNABÉ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
55 
 
BARRABÁS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
56 
 
BARTIMEU 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
 
57 
 
BARTOLOMEU 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
58 
 
BATISTA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
59 
 
BATISMO, 
BATIZAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
 
BELÉM 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
61 
 
BENIGNIDADE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
62 
 
BENJAMIM 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
63 
 
BESTA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
64 
 
BETÂNIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
245 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
246 
 
65 
 
BETEL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
66 
 
BÍBLIA 
 
 
 
 
 
 
 
67 
 
BISPO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL
 
68 
 
BLASFEMAR 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
69 
 
BOA VONTADE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
70 
 
BOAS NOVAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
71 
 
BOAZ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
72 
 
BONDADE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
73 
 
BRANDURA 
(CALMA) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
74 
 
BROCHURA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
75 
 
BUDA, BUDISMO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
76 
 
CABEÇA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
77 
 
CAIM 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
78 
 
CALEBE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
79 
 
CALVÁRIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
247 
 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
248 
 
80 
 
CANAÃ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL
 
81 
 
CANCIONEIRO 
(CÂNTICO) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
82 
 
CÂNTICO DOS 
CÂNTICOS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
\
SINAL
 
83 
 
CAPELA 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
SINAL
 
84 
 
CAPÍTULO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL
 
85 
 
CARPINTEIRO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL
 
86 
 
CARTÃO DE 
SANGUE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
87 
 
CATÓLICO 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
88 
 
CEIA (1) 
 
 
 
 
 
CEIA (2) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
89 
 
CEIFA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
90 
 
CELIBATO 
(CELIBATÁRIO) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
91 
 
CENTO E 
QUARENTA E 
QUATRO MIL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
92 
 
CÉSAR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
93 
 
CÉU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
249 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
250 
 
94 
 
CHIPRE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL95 
 
CIRCUNCISÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
96 
 
COLOSSENSES 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL
 
97 
 
COMISSÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
98 
 
COMISSÃO DE 
APELAÇÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
99 
 
COMISSÃO DE 
FILIAL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
100 
 
COMISSÃO 
JUDICATIVA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
101 
 
COMEMORAÇÃO 
DA MORTE DE 
CRISTO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
102 
 
COMPAIXÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
103 
 
COMUNGAR 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
104 
 
CONDUTA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
105 
 
CONDUTA 
DESENFREADA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
106 
 
CONFESSAR 
 
 
 
 
 
107 
 
CONGREGAÇÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
251 
 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
REGISTRADO 
 
 
 
REGISTRADO 
 
 
 
 
REGISTRADO 
 
 
252 
 
108 
 
CONGRESSO DE 
DISTRITO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
109 
 
CONGRESSO 
INTERNACIONAL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
110 
 
CONSCIÊNCIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
111 
 
CONTRIBUIÇÃO 
VOLUNTÁRIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
112 
 
CONTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
SINAL
 
113 
 
CONVERSÃO 
(MEIA-VOLTA) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
114 
 
CORÍNTIOS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
115 
 
CORNÉLIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
SI
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
116 
 
CORPO 
GOVERNANTE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
117 
 
CRIAR, CRIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
118 
 
CRIADOR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
119 
 
CRISTANDADE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
120 
 
CRISTÃO, 
CRENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
253 
 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
254 
 
121 
 
CRISTO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
122 
 
CRÔNICAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL
 
123 
 
CRONOLOGIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
124 
 
CRUCIFICAR 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
SINAL
 
125 
 
CRUZ 
 
 
\
 
SINAL
 
126 
 
CULPA DE 
SANGUE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL NÃO 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
127 
 
CULTO 
 
 
 
 
 
128 
 
CURVAR-SE (A 
DEUS) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
129 
 
DALILA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
130 
 
DANIEL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
131 
 
DATAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
132 
 
DAVI 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
133 
 
DÉBORA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
255 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
256 
 
134 
 
DECÁLOGO, 
DEZ 
MANDAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
135 
 
DEDICAÇÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
136 
 
DEMÔNIO, 
DEMÔNIOS 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
137 
 
DESASSOCIAÇÃO 
(DESASSOCIAR) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
138 
 
DESCENDENTE, 
DESCENDER 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
139 
 
DESPERTAI 
(REVISTA) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
140 
 
DESTINO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
S 
INAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
141 
 
DEUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
142 
 
DEUTERONÔMIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
143 
 
DIABO, SATANÁS 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
144 
 
DIÁCONO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
145 
 
DIFAMAR 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
146 
 
DILÚVIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
147 
 
DISCÍPULO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
257 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
258 
 
148 
 
DISCURSO 
(PÚBLICO) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
149 
 
DÍZIMO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
150 
 
DOM DO 
ESPÍRITO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
151 
 
DORCAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
152 
 
DOUTRINA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL
 
153 
 
DRAMA BÍBLICO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
154 
 
ECLESIASTES 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
155 
 
ECUMENISMO 
(ECUMÊNICO) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
156 
 
ÉDEN 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
157 
 
EDOM 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
158 
 
EFÉSIOS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
159 
 
EGITO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
160 
 
EGOTISTA 
(PESSOAL) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
161 
 
ELIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
259 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
260 
 
162 
 
ELISEU 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
163 
 
ENCORAJAMENT
O 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
164 
 
ENOQUE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
165 
 
ENTRONIZADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
166 
 
EPÍSTOLA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
167 
 
ESAÚ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
168 
 
ESCASSEZ DE 
VÍVERES 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
169 
 
ESCOLA DO 
MINISTÉRIO 
TEOCRÁTICO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
170 
 
ESCRAVO FIEL E 
DISCRETO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
171 
 
ESCRIBA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
172 
 
ESDRAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
173 
 
ESPÍRITO 
(ESPITIRUAL) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
174 
 
ESPÍRITO SANTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
261 
 
 
 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
262175 
 
ESTACA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
176 
 
ESTÁTUA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
177 
 
ESTER 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
178 
 
ESTEVÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
179 
 
ESTREBARIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
180 
 
ESTUDO BÍBLICO 
DOMICILIAR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
181 
 
ESTUDO DA 
SENTINELA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
182 
 
ESTUDO DE 
LIVRO DE 
CONGREGAÇÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
183 
 
ESTUDO 
PESSOAL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
184 
 
ETERNO 
(ETERNIDADE, 
ETERNAMENTE) 
 
 
 
 
185 
 
EVA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
186 
 
EVANGELHO 
 
 
 
187 
 
EVANGELISTA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
188 
 
EVOLUÇÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
189 
 
EXAMINE AS 
ESCRITURAS 
(FOLHETO) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
190 
 
ÊXODO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
263 
 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
REGISTRADO 
 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
264 
 
191 
 
EXPIAÇÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
192 
 
EZEQUIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
SINAL
 
193 
 
EZEQUIEL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
194 
 
FALSOS 
PROFETAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
195 
 
FARAÓ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
196 
 
FARISEU 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
197 
 
FÉ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
198 
 
FERMENTO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
199 
 
FIEL, 
FIDELIDADE 
(PERSEVERANÇA
) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
200 
 
FILEMON 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
201 
 
FILHO PRÓDIGO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
202 
 
FILIPE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
265 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
266 
 
203 
 
FILIPENSES 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
204 
 
FIM (DO MUNDO, 
DO SISTEMA, 
ETC.) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
205 
 
FORNICAÇÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
206 
 
FREIRA 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL
 
207 
 
FRUTOS DO 
ESPÍRITO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
208 
 
GABRIEL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
209 
 
GALARDÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
210 
 
GÁLATAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
211 
 
GAMALIEL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
212 
 
GANHO 
DESONESTO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
213 
 
GEENA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
214 
 
GÊNESIS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
215 
 
GENTIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
267 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
REGISTRADO 
 
268 
 
216 
 
GERAÇÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
217 
 
GIDEÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
218 
 
GIGANTE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
219 
 
GLORIFICAR 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
220 
 
GLUTONARIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
221 
 
GOLIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
SINAL
 
222 
 
GRAÇA 
 
 
 
SINAL
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
223 
 
GRANDE 
MULTIDÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
224 
 
GRANDE 
TRIBULAÇÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
225 
 
GREGO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
226 
 
HABACUQUE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
227 
 
HAGAR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
228 
 
HAMÃ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
269 
 
REGISTRADO 
 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
270 
 
229 
 
HEBREUS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
SINAL
 
230 
 
HERODIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
SINAL
 
231 
 
HERODES 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
SI
 
232 
 
HOLOCAUSTO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
233 
 
IDOLATRIA, 
IDOLO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
234 
 
IGREJA 
 
 
 
 
 
SINAL
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
235 
 
IMAGEM 
(ÍDOLO) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
236 
 
IMERSÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
237 
 
IMORTAL 
(IMORTALIDADE
) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
238 
 
IMPARCIAL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
239 
 
IMPERFEIÇÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
240 
 
IMPÉRIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
241 
 
IMPUREZA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
271 
 
 
 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
272 
 
242 
 
INFERNO 
(BÍBLICO) 
 
 
 
 
243 
 
INIQUIDADE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
244 
 
IRMÃO 
ESPIRITUAL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
245 
 
ISABEL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
246 
 
ISAÍAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
247 
 
ISAQUE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
248 
 
ISMAEL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
249 
 
ISRAEL 
 
 
 
250 
 
JEJUM, JEJUAR 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
251 
 
JEOVÁ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
252 
 
JEREMIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
253 
 
JÉRICO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
254 
 
JERUSALÉM 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
255 
 
JESSÉ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
256 
 
JESUS CRISTO 
 
 
273 
 
 
 
 
REGISTRADO 
 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
274 
 
257 
 
JEZABEL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
258 
 
JÓ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
259 
 
JOÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
260 
 
JOEL 
 
SINAL-TERMONÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
261 
 
JONAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL
 
262 
 
JÔNATAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL
 
263 
 
JORDÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
264 
 
JOSÉ 
 
 
 
265 
 
JOSÉ DE 
ARIMATÉIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
266 
 
JOSUÉ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
267 
 
JUDÁ, JUDÉIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
268 
 
JUDAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
269 
 
JUDAS 
ISCARIOTES 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
270 
 
JUDEU 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
275 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
REGISTRADO 
 
276 
 
271 
 
JUÍZES 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
272 
 
JULGAMENTO 
(JULGAR) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
273 
 
JUSTIÇA, JUÍZ, 
JUSTO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
274 
 
JUSTIFICAÇÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
275 
 
LAGO DE FOGO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
276 
 
LAMENTAÇÕES 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
277 
 
LÁZARO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
278 
 
LEALDADE 
(LEAL, ÍNTEGRO, 
INTEGRIDADE) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
279 
 
LEI 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
280 
 
LEVITA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
281 
 
LEVÍTICO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
282 
 
LÓ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
283 
 
LONGANIMIDAD
E (LONGÂNIMO, 
PACIENTE) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
284 
 
LOUVAR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
277 
 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
278 
 
285 
 
LUCAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
286 
 
LUTERANO 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
SINAL
 
287 
 
MACEDÔNIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
288 
 
MADUREZA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
289 
 
MAGO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
SINAL
 
290 
 
MAJESTADE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
291 
 
MALAQUIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
292 
 
MALFEITOR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
293 
 
MANÁ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
294 
 
MANJEDOURA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
295 
 
MARCOS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
296 
 
MARIA 
(MÃE DE JESUS) 
 
 
 
297 
 
MARIA 
(IRMÃ DE 
LÁZARO) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
298 
 
MARTA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
299 
 
MATERIALISMO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
279 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
280 
 
300 
 
MATEUS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
SINAL
 
301 
 
MEDITAÇÃO, 
MEDITAR 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
302 
 
MESOPOTÂMIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
303 
 
MESSIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL
 
304 
 
MIGUEL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL
 
305 
 
MILAGRES 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
306 
 
MILÊNIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
307 
 
MINISTÉRIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
308 
 
MINISTRO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
309 
 
MIQUÉIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
310 
 
MIRIÃ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
311 
 
MIRRA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
312 
 
MISERICÓRDIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
281 
 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
282 
 
313 
 
MISSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
SINAL
 
314 
 
MISSIONÁRIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
315 
 
MISTÉRIO 
 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
SINAL
 
316 
 
MOISÉS 
 
 
 
 
 
 
317 
 
MONTE SINAI 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
318 
 
NABUCODONOS
OR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
319 
 
NÃO FAZER 
PARTE DO 
MUNDO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
320 
 
NATAL 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
321 
 
NAUM 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
322 
 
NAZIREU 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
323 
 
NEEMIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
324 
 
NEUTRALIDADE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
325 
 
NICODEMOS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
326 
 
NÍNIVE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
327 
 
NOÉ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
328 
 
NOEMI 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
283 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
284 
 
329 
 
NOIVA DE 
CRISTO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
330 
 
NOVO MUNDO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
331 
 
NOVO PACTO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
332 
 
NOVO 
TESTAMENTO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
333 
 
NOVOS CÉUS 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
334 
 
NÚMEROS 
(LIVRO) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
335 
 
O QUE É 
CONTRA A LEI 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
336 
 
OBADIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
337 
 
OBRAS DA 
CARNE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
338 
 
OFENDER 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
339 
 
ORAR, REZAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
340 
 
ORGANIZAÇÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
341 
 
OSÉIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
342 
 
OUTRASOVELHAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
343 
 
PACTO 
(MARCAR) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
285 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
286 
 
344 
 
PADRE 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL
 
345 
 
PALAVRA DE 
DEUS 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL
 
346 
 
PAPA 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL
 
347 
 
PARAÍSO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
348 
 
PÁSCOA 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
349 
 
PASTOR, 
PASTOREIO 
(PASTOREAR) 
 
 
350 
 
PAULO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
351 
 
PAZ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
352 
 
PECAR, PECADO 
 
 
 
353 
 
PECADOR 
 
 
 
 
354 
 
PEDRO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
355 
 
PENTATEUCO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
356 
 
PENTECOSTES 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
357 
 
PERDOAR 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
287 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
288 
 
358 
 
PERSEVERANÇA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
359 
 
PESTILÊNCIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
360 
 
PIEDADE 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
SINAL
 
361 
 
PILATOS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
362 
 
PIONEIRO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
363 
 
PIONEIRO 
AUXILIAR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
364 
 
PIONEIRO 
ESPECIAL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
365 
 
PIONEIRO 
REGULAR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
366 
 
POTIFAR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
367 
 
PREDESTINAÇÃ
O 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
368 
 
PREGADOR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
369 
 
PREGAR, 
PREGAÇÃO 
(TESTEMUNHAR) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
370 
 
PRESENÇA DE 
CRISTO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
371 
 
PRESTAR 
CONTAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
372 
 
PRISCILA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
373 
 
PRIVILÉGIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
289 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
290 
 
374 
 
PROFECIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
375 
 
PROFETA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
376 
 
PROTESTANTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
377 
 
PROVÉRBIOS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL
 
378 
 
PUBLICADOR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
379 
 
PUBLICANO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL
 
380 
 
QUERUBIM 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
381 
 
RAABE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
382 
 
RAQUEL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
383 
 
RAZOÁVEL 
(RAZOABILIDAD
E) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
384 
 
READMISSÃO 
(READMITIR) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
385 
 
REBECA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
386 
 
RECONCILIAÇÃ
O 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
387 
 
REFEIÇÃO 
NOTURNA DO 
SENHOR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
388 
 
REINO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
291 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
292 
 
389 
 
REIS (LIVRO) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL
 
390 
 
RELIGIÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
391 
 
RELIGIOSO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL
 
392 
 
RESGATE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
393 
 
RESIDENTE 
FORASTEIRO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
394 
 
RESSURREIÇÃO, 
RESSUSCITAR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
395 
 
RESTANTE 
UNGIDO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
396 
 
RETIRO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
397 
 
REUNIÃO 
CONGREGACION
AL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
398 
 
REUNIÃO DE 
SERVIÇO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
399 
 
REVELAÇÃO, 
REVELAR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
400 
 
REVISITA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
401 
 
ROMANO, 
ROMANOS 
(LIVRO) 
 
 
 
293 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
294 
 
402 
 
ROSÁRIO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL
 
403 
 
RUTE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
404 
 
SABEDORIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
405 
 
SACEDORTE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
406 
 
SACRIFÍCIO DE 
ANIMAIS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
407 
 
SACRIFÍCIO DE 
JESUS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
408 
 
SADUCEU 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
409 
 
SAFIRA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
410 
 
SALÃO DO 
REINO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
411 
 
SALMOS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
412 
 
SALOMÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
413 
 
SALVADOR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
414 
 
SALVAR, 
SALVAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
415 
 
SAMARIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
295 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
296 
 
416 
 
SAMARITANO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
417 
 
SAMUEL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
418 
 
SANSÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
419 
 
SANTIFICAR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL
 
420 
 
SANTO 
(SANTIDADE, 
PUREZA, LIMPO, 
CASTO) 
 
 
 
 
 
 
 
421 
 
SANTUÁRIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
422 
 
SARA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
423 
 
SAUL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
424 
 
SEGUNDA 
MORTE 
 
SINAL-TERMONÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
425 
 
SENHOR (1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SENHOR (2) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
426 
 
SENTINELA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
427 
 
SEPULTURA 
(SEOL, HADES) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
428 
 
SERAFIM 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
429 
 
SERVIR 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
297 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
298 
 
430 
 
SERVO 
MINISTERIAL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
431 
 
SILAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINA
 
432 
 
SINAGOGA 
 
 
 
 
 
433 
 
SINAL (DOS 
ÚLTIMOS DIAS) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
434 
 
SISTEMA DE 
COISAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
435 
 
SLIDES 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
436 
 
SOBERANO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
437 
 
SODOMA E 
GOMORRA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
438 
 
SOFONIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
439 
 
SUPERINTENDEN
TE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
440 
 
TEMER 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
441 
 
TEMPLO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
442 
 
TEMPO DO FIM 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
443 
 
TENTAÇÃO, 
TENTAR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
444 
 
TENTADOR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
445 
 
TEOCRACIA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
299 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
300 
 
446 
 
TERRITÓRIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
447 
 
TERRITÓRIO 
ISOLADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
448 
 
TESSALONICENS
ES 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
449 
 
TESTEMUNHA 
DE JEOVÁ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
450 
 
TESTEMUNHO 
INFORMAL 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
451 
 
TIAGO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINA
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
452 
 
TIMÓTEO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
453 
 
TITO (LIVRO) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
454 
 
TOMAR NOTA 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
455 
 
TOMÉ 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
456 
 
TRANSFUSÃO DE 
SANGUE 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
457 
 
TRANSGRESSÃO(
TRANSGRESSOR) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
458 
 
TRATADOS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
301 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
302 
 
459 
 
TRIBO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
460 
 
TRINDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
461 
 
TRONO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL
 
462 
 
TÚMULO DO 
TEMPO DE JESUS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL
 
463 
 
ÚLTIMOS DIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
464 
 
ULTRAJE 
(ULTRAJANTE) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
465 
 
UNÇÃO, UNGIDO 
UNGIR 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
466 
 
UNIGÊNITO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
 
 
467 
 
URIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
468 
 
UZIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
469 
 
VASTI 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
470 
 
VELHO 
TESTAMENTO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
471 
 
VERDADE, 
VERDADEIRO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
472 
 
VERSÍCULO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
303 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
304 
 
473 
 
VIGOROSO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
474 
 
VINDICAÇÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
475 
 
VISÃO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
476 
 
VITUPÉRIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
477 
 
VOLUNTÁRIO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-
TERMO NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
 
 
478 
 
ZACARIAS 
(LIVRO) 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
 
 
SINAL
 
479 
 
ZACARIAS 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
480 
 
ZAQUEU 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL
 
 
 
 
 
 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
 
SINAL-TERMO 
NÃO 
REGISTRADO 
305 
 
APÊNDICE B - FICHAS TERMINOGRÁFICAS PARA 
ELABORAÇÃO DE GLOSSÁRIO DE SINAIS-TERMOS 
RELIGIOSOS COM LÍNGUA DE SINAIS 
 
 
 
Para determinar os sinais-termos a serem incluídos à nossa proposta 
estabelecemos, como critério de escolha do sinal-termo de entrada, para a 
elaboração da nossa proposta de glossário, a obra religiosa pesquisada que 
trouxesse o maior número de registros de sinais-termos religiosos. Esses 
vieram da obra que apresenta o léxico religioso da denominação Batista. 
Assim, as fichas terminográficas que elaboramos apresentam, como 
entrada, os termos dessa obra, porque é o que tem o maior número de 
sinais-termos religiosos registrados. 
Os sinais-termos encontrados nos glossários das religiões Católica e 
das Testemunhas de Jeová foram incluídos como variantes do sinal-termo 
identificado no material da denominação Batista. Dessa forma, incluímos 
um campo para registrar os sinais-termos religiosos que se encontram em 
variação, no qual foram incluídos símbolos, conforme a seguinte descrição: 
a) Ø(vazio) – para quando não havia o sinal-termo na obra; 
b) =(igual) – para quando o sinal-termo encontrado na obra religiosa 
em questão era idêntico ao sinal-termo incluído na entrada; 
c) ≠ (diferente) – para quando o sinal-termo encontrado na obra 
religiosa era diferente do sinal-termo incluído na entrada. Nesse 
caso, foram incluídos os sinais-termos em variação. 
Para o fim de gravação de um protótipo do Glossário Semibilíngue 
de Sinais-termos Bíblicos, em formato de DVD, escolhemos a categoria 
“Personagens bíblicos”, cujos registros coletados na pesquisa somaram 
noventa e três sinais-termos. 
 
 
 
306 
 
 
FICHAS TERMINOGRÁFICAS PARA ELABORAÇÃO DE 
GLOSSÁRIO DE SINAIS-TERMOS RELIGIOSOS COM LÍNGUA DE SINAIS
 
 
 
CATEGORIA: LIVROS BÍBLICOS 
 
 
 
ORDEM NOME 
DO 
LIVRO 
SINAL-TERMO ESCRITA 
DE 
SINAIS14 
CM1 CM2 LOCAÇÃO MOVIMENTO 
 
1 
 
AGEU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO 
 
Ageu é o livro que contém algumas mensagens anunciadas por Ageu, ordenando aos judeus que voltem do cativeiro 
para construírem de novo o Templo. Fonte: Kaschel (2005, p. 18) 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 Madson Barretoe Raquel Barreto pela colaboração de Escrita de Sinais realizada pela Libras Escrita nas fichas terminográfica
glossário de sinais-termos religiosos com língua de sinais. 
SINAIS 
 
 VARIANTE 
CATÓLICO TJ 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
ciadas por Ageu, ordenando aos judeus que voltem do cativeiro 
Madson Barreto e Raquel Barreto pela colaboração de Escrita de Sinais realizada pela Libras Escrita nas fichas terminográficas para elaboração de 
 
 
 
2 
 
AMÓS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Amós é o livro que contém as mensagens de Amós, pronunciadas pelo 
denuncia a injustiça, a corrupção e a opressão. Fonte: Kaschel (2005, p.22)
 
 
 
3 
 
APOCALIPSE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Apocalipse é o livro escrito por João, enquanto estava preso na ilha de Patmos. “
Por isso esse livro se chama também A Revelação de Deus a João. Fonte: Kaschel (2005, p.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
307 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Amós é o livro que contém as mensagens de Amós, pronunciadas pelo ano 750 a.C. Em nome de Deus, Amós 
denuncia a injustiça, a corrupção e a opressão. Fonte: Kaschel (2005, p.22) 
 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Apocalipse é o livro escrito por João, enquanto estava preso na ilha de Patmos. “Apocalipse” quer dizer “revelação”. 
Por isso esse livro se chama também A Revelação de Deus a João. Fonte: Kaschel (2005, p. 24) 
308 
 
 
 
 
 
4 
 
ATOS DOS 
APÓSTOLOS 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Atos dos Apóstolos é o livro que continua a história de Jesus, narrada no Evangelho de Lucas. 
Fonte: Kaschel (2005, p.30) 
 
 
 
5 
 
BÍBLIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Bíblia é a coleção de escritos considerados pelas Igrejas cristãs como livros inspirados por Deus. O termo “Bíblia” é de 
origem grega e quer dizer “livrinhos”. 
A Bíblia se divide em partes: Antigo Testamento e Novo Testamento. A Bíblia adotada pelos evangélicos tem 66 livros. 
Fonte: Kaschel (2005, p. 34) 
A Bíblia adotada pelos católicos tem 73 livros. Fonte: http://www.bibliacatolica.com.br/ 
A Bíblia adotada pelos testemunhas de Jeová tem 66 livros do Novo Mundo das Escrituras Sagradas.
Fonte: http://www.jw.org/pt/publicacoes/biblia/nwt/livros/ 
 
 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
istória de Jesus, narrada no Evangelho de Lucas. 
 
= 
 
 
 
≠ 
 
Bíblia é a coleção de escritos considerados pelas Igrejas cristãs como livros inspirados por Deus. O termo “Bíblia” é de 
íblia adotada pelos evangélicos tem 66 livros. 
w.bibliacatolica.com.br/ 
A Bíblia adotada pelos testemunhas de Jeová tem 66 livros do Novo Mundo das Escrituras Sagradas. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
CÂNTICO 
DE 
CÂNTICOS 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Cântico dos Cânticos é um livro que apresenta uma coleção de poemas de amor, a maior parte em 
forma de canções, próprias para festas de casamento. Fonte: Kaschel (2005, p.
 
 
 
7 
 
COLOSSENSES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Colossenses é uma das epístolas (cartas) escritas por Paulo, na prisão. Essa carta foi escrita para combater 
falsas doutrinas e insistir que somente por Cristo é que Deus perdoa e salva. Fonte: Kaschel (2005, p.
 
 
 
 
 
 
 
 
309 
 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Cântico dos Cânticos é um livro que apresenta uma coleção de poemas de amor, a maior parte em 
Fonte: Kaschel (2005, p. 38) 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
ma das epístolas (cartas) escritas por Paulo, na prisão. Essa carta foi escrita para combater 
falsas doutrinas e insistir que somente por Cristo é que Deus perdoa e salva. Fonte: Kaschel (2005, p. 44) 
310 
 
 
 
 
 
 
8 
 
I, II 
CORÍNTIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Coríntios I é a primeira epístola – carta que Paulo escreveu aos cristãos de Corinto para tratar de vários e sérios 
problemas que os estavam perturbando. 
Coríntios II é a segunda epístola – carta que Paulo escreveu da Macedônia, 
missionária. É a carta mais pessoal e menos doutrinária que Paulo escreveu, com exceção de Filemon.
Fonte: Kaschel (2005, p. 47) 
 
 
9 
 
I, II 
CRÔNICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Crônicas são livros que repetem o que está contado nos livros de Samuel e Reis. Em Crônicas lemos das 
desgraças que caíram sobre os reinos de Israel e de Judá; e mesmo assim, Deus manteve as promessas de 
abençoar o seu povo. Fonte: Kaschel (2005, p. 49) 
 
 
 
 
 
 
Ø 
 
 
 
Ø 
 
carta que Paulo escreveu aos cristãos de Corinto para tratar de vários e sérios 
carta que Paulo escreveu da Macedônia, durante sua terceira viagem 
missionária. É a carta mais pessoal e menos doutrinária que Paulo escreveu, com exceção de Filemon. 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
m o que está contado nos livros de Samuel e Reis. Em Crônicas lemos das 
desgraças que caíram sobre os reinos de Israel e de Judá; e mesmo assim, Deus manteve as promessas de 
 
 
 
 
 
 
10 
 
DANIEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Daniel é um livro escrito em tempos de perseguição e sofrimento. Por meio de histórias e de visões, o autor 
procurar explicar aos judeus as razões por que eles estão sendo perseguidos e também os anima a 
continuarem fiéis a Deus. Fonte: Kaschel (2005, p. 50) 
 
 
 
11 
 
DEUTERONÔMIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Deuteronômio é o quinto livro da Bíblia. Nele estão registrados os discursos que Moisés fez quando o povo 
de Israel estava na terra de Moabe, antes de atravessar o rio Jordão e de tomar posse de Canaã. 
Fonte: Kaschel (2005, p. 54) 
 
 
311 
 
 
 
Ø 
 
 
 
 
Ø 
 
 
Daniel é um livro escrito em tempos de perseguição e sofrimento. Por meio de histórias e de visões, o autor 
procurar explicar aos judeus as razões por que eles estão sendo perseguidos e também os anima a 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Deuteronômio é o quinto livro da Bíblia. Nele estão registrados os discursos que Moisés fez quando o povo 
antes de atravessar o rio Jordão e de tomar posse de Canaã. 
312 
 
 
 
 
 
12 
 
ECLESIASTES 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Eclesiastes é o livro em que estão registrados os pensamentos do “Sábio”, um homem que 
meditou profundamente sobre a vida humana, com suas injustiças e decepções, e concluiu que 
“tudo é vaidade”. Nesse livro fala muitas vezes do cético, isto é, aquele que duvi
Fonte: Kaschel (2005, p. 58) 
 
 
 
13 
 
EFÉSIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Efésios é uma carta que Paulo escreveu quando estava na prisão. O assunto da carta é o plano que Deus 
tem, de unir, no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que há no céu e na terra.
Fonte: Kaschel (2005, p. 58) 
 
 
 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
iastes é o livro em que estão registrados os pensamentos do “Sábio”, um homem que 
meditou profundamente sobre a vida humana, com suas injustiças e decepções, e concluiu que 
“tudo é vaidade”. Nesse livro fala muitas vezes do cético, isto é, aquele que duvida de tudo. 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Efésios é uma carta que Paulo escreveu quando estava na prisão. O assunto da carta é o plano que Deus 
de Cristo, tudo o que há no céu e na terra. 
 
 
 
14 
 
ESDRAS 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Esdras é o livro que continua a narração de Crônicas II, descrevendo a volta dos judeus que estavam no 
cativeiro a Jerusalém , e o reinício da adoração no Templo. Fonte: Kaschel (2005, p.
 
 
 
15 
 
ESTER 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Ester é o livro que conta a história de Ester, a moça judia que se tornou rainha por haver se casado com Xerxes, 
rei da Pérsia. Fonte: Kaschel (2005, p.67) 
 
 
 
 
 
 
 
313 
 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Crônicas II, descrevendo a volta dos judeus que estavam no 
além , e o reinício da adoração noTemplo. Fonte: Kaschel (2005, p. 65) 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
 
Ester é o livro que conta a história de Ester, a moça judia que se tornou rainha por haver se casado com Xerxes, 
314 
 
 
16 
 
ÊXODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Êxodo é um livro dividido em quatro partes: 1 A libertação; 2 a viagem até o Sinai; 3 a lei e a aliança; 4 o 
Tabernáculo e o culto. A figura central do livro é Moisés, o homem a quem Deus escolheu para tirar o seu povo 
do Egito. E Deus revelou a Moisés o seu nome sagrado. O trecho mais conhecido do livro são os Dez 
Mandamentos. Fonte: Kaschel (2005, p. 69) 
 
 
 
17 
 
EZEQUIEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Ezequiel é o livro que contém mensagens de Deus dirigidas aos judeus que estavam na Babilônia e também aos 
que moravam em Jerusalém. Nele há pregações, visões e atos simbólicos. Fonte: Kaschel (2005, p. 70)
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Êxodo é um livro dividido em quatro partes: 1 A libertação; 2 a viagem até o Sinai; 3 a lei e a aliança; 4 o 
l do livro é Moisés, o homem a quem Deus escolheu para tirar o seu povo 
do Egito. E Deus revelou a Moisés o seu nome sagrado. O trecho mais conhecido do livro são os Dez 
 
Ø 
 
 
 
 
Ø 
 
 
Ezequiel é o livro que contém mensagens de Deus dirigidas aos judeus que estavam na Babilônia e também aos 
que moravam em Jerusalém. Nele há pregações, visões e atos simbólicos. Fonte: Kaschel (2005, p. 70) 
 
 
 
18 
 
FILEMOM 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Filemom é a carta escrita por Paulo na prisão, na qual pede a Filemom que receba Onésimo, escravo fugido e 
agora convertido. Essa carta é um belo exemplo de cortesia e carinho. Fonte: Kaschel (2005, p.
 
 
 
19 
 
FILIPENSES 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Filipenses é a carta que Paulo escreveu de Roma, na prisão, à igreja de Filipos, para a qual estavam entrando 
pessoas que ensinavam heresias. Fonte: Kaschel (2005, p. 73) 
 
 
 
 
 
 
315 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Filemom é a carta escrita por Paulo na prisão, na qual pede a Filemom que receba Onésimo, escravo fugido e 
agora convertido. Essa carta é um belo exemplo de cortesia e carinho. Fonte: Kaschel (2005, p. 73) 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Filipenses é a carta que Paulo escreveu de Roma, na prisão, à igreja de Filipos, para a qual estavam entrando 
316 
 
 
 
 
 
20 
 
GÁLATAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Gálatas é a carta escrita por Paulo às igrejas da Galácia para combater um grupo que ensinava o seguinte: um 
não-judeu só pode se tornar cristão se obedecer às leis dos judeus, especialmente a da circuncisão. 
Fonte: Kaschel (2005, p. 76) 
 
 
 
21 
 
GÊNESIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Gênesis é o primeiro livro do Pentateuco e da Bíblia, no qual se conta como tudo o que existe começou e como 
surgiram os seres humanos, o pecado e o sofrimento. Fonte: Kaschel (2005, p. 78)
 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Gálatas é a carta escrita por Paulo às igrejas da Galácia para combater um grupo que ensinava o seguinte: um 
judeu só pode se tornar cristão se obedecer às leis dos judeus, especialmente a da circuncisão. 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Gênesis é o primeiro livro do Pentateuco e da Bíblia, no qual se conta como tudo o que existe começou e como 
Fonte: Kaschel (2005, p. 78) 
 
 
 
22 
 
HABACUQUE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Habacuque é o oitavo livro da coleção dos profetas menores. O autor vê o perigo que o seu povo está correndo 
e não entende como Deus pode tolerar os babilônios, um povo mau e cruel. Deus responde que virá o tempo 
em que ele castigará os inimigos do povo de Israel. Fonte: Kaschel (2005, p.
 
 
 
23 
 
HEBREUS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Hebreus é a carta escrita a cristãos de origem judaica para mostrar
judaica. Fonte: Kaschel (2005, p. 82) 
 
 
 
 
 
 
317 
 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Habacuque é o oitavo livro da coleção dos profetas menores. O autor vê o perigo que o seu povo está correndo 
ão entende como Deus pode tolerar os babilônios, um povo mau e cruel. Deus responde que virá o tempo 
Fonte: Kaschel (2005, p. 80) 
 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
a carta escrita a cristãos de origem judaica para mostrar-lhes que a fé cristã é superior à fé 
318 
 
 
 
 
24 
 
ISAÍAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Isaías é o livro que contém as mensagens de Isaías ao povo de Judá e aos moradores de Jerusalém entre 740 e 687 
a.C. Ele ensina que Deus é poderoso e exige que o seu povo seja santo. Fonte: Kaschel (2005, p.
 
 
 
25 
 
JEREMIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Jeremias é o livro que contém as mensagens do profeta Jeremias. Ele anunciou o castigo que Deus ia mandar e 
ainda estava vivo quando as suas profecias se cumpriram. Fonte: Kaschel (2005, p.
 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
vo de Judá e aos moradores de Jerusalém entre 740 e 687 
Fonte: Kaschel (2005, p. 90) 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
agens do profeta Jeremias. Ele anunciou o castigo que Deus ia mandar e 
ainda estava vivo quando as suas profecias se cumpriram. Fonte: Kaschel (2005, p. 92) 
 
 
 
26 
 
JÓ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Jó é um dos livros de sabedoria do Antigo Testamento. Trata do sofrimento humano. Nele conta
homem bom, fiel a Deus, rico e feliz, que de repente perde os filhos, todos os bens e ainda é atacado por uma doença 
dolorosa e nojenta. Fonte: Kaschel (2005, p. 93) 
 
 
 
27 
 
JOÃO 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO João é o quarto livro a respeito da vida e dos ensinos de Jesus, provavelmente escrito pelo apóstolo João. Neste 
Evangelho Jesus é apresentado como a Palavra de Deus, que existiu desde a eternidade com Deus e qu
um ser humano, a fim de revelar o amor e a verdade de Deus. Fonte: Kaschel (2005, p.
 
 
 
 
 
 
 
319 
 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Testamento. Trata do sofrimento humano. Nele conta-se a história de Jó, um 
homem bom, fiel a Deus, rico e feliz, que de repente perde os filhos, todos os bens e ainda é atacado por uma doença 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
João é o quarto livro a respeito da vida e dos ensinos de Jesus, provavelmente escrito pelo apóstolo João. Neste 
Evangelho Jesus é apresentado como a Palavra de Deus, que existiu desde a eternidade com Deus e que se tornou 
um ser humano, a fim de revelar o amor e a verdade de Deus. Fonte: Kaschel (2005, p. 94) 
320 
 
 
 
 
 
28 
 
I, II, III JOÃO 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO João I é a primeira epístola – carta escrita para prevenir os seus leitores c
a permanecerem firmes na fé e no amor. 
João II é a segunda epístola – pequena carta escrita por um presbítero e dirigida “à senhora eleita” que 
alguns pensam ser uma mulher piedosa, enquanto outros consideram uma igrej
amem uns aos outros e que tomem cuidado com certas doutrinas falsas que estão sendo espalhadas pelo 
mundo. 
João III é a terceira epístola – carta escrita pelo mesmo presbítero que escreveu a segunda epístola, enviada a 
Gaio, dirigente de uma igreja. O autor elogia Gaio por dar testemunho da verdade e dar abrigo a irmãos 
perseguidos. Fonte: Kaschel (2005, p. 94) 
 
 
29 
 
JOEL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Joel é o segundo livro dos Profetas Menores, que contém mensagens do proveta Joel para o povo de Judá. O 
ponto de partida da mensagem do profeta é a terrível praga de gafanhotos e a seca que arrasaram a terra de 
Judá. Fonte: Kaschel (2005, p. 94) 
 
 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
carta escrita para prevenir os seus leitores contra falsos mestres e aconselhá-los 
pequena carta escrita por um presbítero e dirigida “à senhora eleita” que 
alguns pensam ser uma mulher piedosa, enquanto outros consideram uma igreja. Ele pede aos leitores que 
amem uns aos outros e que tomem cuidado com certas doutrinas falsas que estão sendo espalhadas pelo 
carta escrita pelo mesmo presbítero que escreveu a segunda epístola,enviada a 
rigente de uma igreja. O autor elogia Gaio por dar testemunho da verdade e dar abrigo a irmãos 
 
 
 
 
Ø 
 
 
 
Ø 
 
agens do proveta Joel para o povo de Judá. O 
ponto de partida da mensagem do profeta é a terrível praga de gafanhotos e a seca que arrasaram a terra de 
 
 
 
 
 
30 
 
JONAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Jonas é o quinto livro dos Profetas Menores, escrito para demonstrar que o amor de Deus não se limita a 
Israel, mas se estende a pessoas de outras nações. Fonte: Kaschel (2005, p.
 
 
 
31 
 
JOSUÉ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Josué é o sexto livro da Bíblia, um dos livros históricos do Antigo Testamento. O livro narra a conquista da terra de 
Canaã pelo povo de Israel e a sua divisão entre as tribos sob o comando de Josué, concluindo com a ocupação da terra 
e a morte de Josué. Fonte: Kaschel (2005, p. 95) 
 
 
 
 
 
321 
 
 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
é o quinto livro dos Profetas Menores, escrito para demonstrar que o amor de Deus não se limita a 
Israel, mas se estende a pessoas de outras nações. Fonte: Kaschel (2005, p. 95) 
 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
 
Josué é o sexto livro da Bíblia, um dos livros históricos do Antigo Testamento. O livro narra a conquista da terra de 
Canaã pelo povo de Israel e a sua divisão entre as tribos sob o comando de Josué, concluindo com a ocupação da terra 
322 
 
 
32 
 
JUDAS 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Judas é a breve carta escrita, o “irmão de Tiago”, sendo ambos provavelmente irmãos de Jesus. Foi dirigida a 
uma igreja ou grupo de igrejas, que estavam sendo vítimas dos ensinamentos de falsos mestres. 
Fonte: Kaschel (2005, p. 96) 
 
 
33 
 
I, II JUÍZES 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Juízes é o sétimo livro da Bíblia, um dos livros históricos do Antigo Testamento. Narra a história de Israel desde a 
morte de Josué até o tempo de Samuel, período em que o povo de Israel era governado por juízes. 
Fonte: Kaschel (2005, p. 97) 
 
 
34 
 
LAMENTAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Lamentações é o livro que conta sobre a destruição de Jerusalém e sobre o sofrimento do povo que participou dela, 
em 587 a.C. O autor faz uma confissão de pecados cometidos pelo povo e pelos seus líderes, reco
justo o castigo que a cidade e seu povo receberam.Fonte: Kaschel (2005, p.
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Judas é a breve carta escrita, o “irmão de Tiago”, sendo ambos provavelmente irmãos de Jesus. Foi dirigida a 
mas dos ensinamentos de falsos mestres. 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Juízes é o sétimo livro da Bíblia, um dos livros históricos do Antigo Testamento. Narra a história de Israel desde a 
orte de Josué até o tempo de Samuel, período em que o povo de Israel era governado por juízes. 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
 
Lamentações é o livro que conta sobre a destruição de Jerusalém e sobre o sofrimento do povo que participou dela, 
em 587 a.C. O autor faz uma confissão de pecados cometidos pelo povo e pelos seus líderes, reconhecendo ter sido 
justo o castigo que a cidade e seu povo receberam.Fonte: Kaschel (2005, p. 98) 
 
 
 
35 
 
LEVÍTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Levítico é o terceiro livro do pentateuco e do Antigo Testamento. Contém as leis e os mandamentos
mandou Moisés dar ao povo de Israel, especialmente do culto, dos sacrifícios que o povo devia oferecer a Deus 
e dos deveres dos sacerdotes. A lição principal do livro é que o Deus do povo de Israel é santo. 
Fonte: Kaschel (2005, p. 100) 
 
 
 
 
36 
 
LUCAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Lucas é o terceiro livro do Novo Testamento, que conta a vida de Jesus e os seus ensinos. Foi escrito por Lucas e 
dedicado a Teófilo. Apresenta Jesus não somente como o Messias, mas também como o Salvador de toda a 
humanidade. Fonte: Kaschel (2005, p. 103) 
 
 
 
 
323 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Levítico é o terceiro livro do pentateuco e do Antigo Testamento. Contém as leis e os mandamentos que Deus 
mandou Moisés dar ao povo de Israel, especialmente do culto, dos sacrifícios que o povo devia oferecer a Deus 
e dos deveres dos sacerdotes. A lição principal do livro é que o Deus do povo de Israel é santo. 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
 
sus e os seus ensinos. Foi escrito por Lucas e 
dedicado a Teófilo. Apresenta Jesus não somente como o Messias, mas também como o Salvador de toda a 
324 
 
 
 
37 
 
MALAQUIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Malaquias é o último livro dos Profetas Menores, que traz as mensagens de Deus ao povo de Judá proferidas por 
Malaquias, em torno de 450 a.C., depois de haver sido reconstruído o Templo de Jerusalém.
Fonte: Kaschel (2005, p. 105) 
 
 
38 
 
MARCOS 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Marcos é o segundo livro do Novo Testamento, considerando o mais antigo dos Evangelhos. Marcos destaca 
principalmente a atividade constante e a autoridade de Jesus. Fonte: Kaschel (2005, p.107)
 
 
39 
 
MATEUS 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Mateus é o primeiro livro do Novo Testamento, que relata a vida e as atividades de Jesus, apresentando
Messias. Fonte: Kaschel (2005, p. 108) 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
 
Malaquias é o último livro dos Profetas Menores, que traz as mensagens de Deus ao povo de Judá proferidas por 
Malaquias, em torno de 450 a.C., depois de haver sido reconstruído o Templo de Jerusalém. 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Marcos é o segundo livro do Novo Testamento, considerando o mais antigo dos Evangelhos. Marcos destaca 
principalmente a atividade constante e a autoridade de Jesus. Fonte: Kaschel (2005, p.107) 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Mateus é o primeiro livro do Novo Testamento, que relata a vida e as atividades de Jesus, apresentando-o como o 
 
 
 
40 
 
MIQUÉI
AS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Miquéias é o livro dos Profetas Menores, que traz as mensagens de Deus a Israel e a Judá anunciadas por Miqueias de 740 
a 687 a.C. O profeta previu a queda de Samaria. Fonte: Kaschel (2005, p. 112) 
 
 
 
41 
 
NAUM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Naum é o livro dos Profetas Menores. Em linguagem poética, Naum descreve a queda de Nínive, a capital da 
Assíria, que foi conquistada pelos babilônicos em 612 a.C. Fonte: Kaschel (2005, p.
 
 
 
 
 
 
 
325 
 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Miquéias é o livro dos Profetas Menores, que traz as mensagens de Deus a Israel e a Judá anunciadas por Miqueias de 740 
 
Ø 
 
 
Ø 
 
Naum é o livro dos Profetas Menores. Em linguagem poética, Naum descreve a queda de Nínive, a capital da 
Fonte: Kaschel (2005, p. 116) 
 
326 
 
 
 
 
 
 
42 
 
NEEMIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Neemias é o livro que relata as atividades de Neemias e de outros líderes em Jerusalém, depois do retorno do 
cativeiro. Suas atividades envolveram a reconstrução das muralhas de Jerusalém, a renovação da aliança, e reformas 
políticas e sociais. Fonte: Kaschel (2005, p. 117) 
 
 
 
 
43 
 
NOVO 
TESTAMENTO 
 
 
 
 
 
1 
 
 
3 
 
2 
 
 
4 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Novo Testamento é a segunda parte da Bíblia, que começa com o Evangelho de Mateus e termina com o 
Apocalipse. Trata da nova aliança. Fonte: Kaschel (2005, p. 118) 
 
 
 
 
 
 
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Neemias é o livro que relata as atividades de Neemias e de outros líderes em Jerusalém, depois do retorno do 
cativeiro. Suas atividades envolveram a reconstrução das muralhas de Jerusalém, a renovação da aliança, e reformas 
 
 
 
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Novo Testamento é a segunda parte da Bíblia, que começa com o Evangelho de Mateus e termina com o 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NÚMEROS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO LIVRO Números é o quarto livro do pentateuco,

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